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“Durante estas práticas pedagógicas o instrumento de trabalho que utilizei para

observar e registar os comportamentos de cada criança foi a Check Lists (CHILD), onde através
desta, me foi possível verificar a importância de promover a autorregulação da
aprendizagem.”(alterar é copiado de uma tese)

“os investigadores consideram que a aprendizagem auto-regulada apela para um conjunto de


dimensões metacognitivas, motivacionais, volitivas e comportamentais em interacção
constante com o contexto educativo que actuam directamente no acto de aprender,
determinando o grau em que é exercida a aplicação dos processos de aprendizagem antes,
durante e após a aquisição e consolidação dos conhecimentos e das competências escolares”
(p.7)

“o papel activo que o estudante pode desempenhar na aprendizagem” (p.7)

“Actos como utilizar estratégias adequadamente, saber avaliar o que sabe e o que necessita de
aprender, conseguir gerir o seu tempo de estudo e o esforço até conseguir atingir os seus
objetivos escolares, resistir às distrações, saber lidar com a ansiedade ou com outras emoções
negativas são exemplos de competências que o estudante pode pôr ao serviço de uma
aprendizagem mais eficaz” (p.7)

“(…) mas pode ser estimulada e desenvolvida se o contexto educativo criar oportunidades para
o desenvolvimento das competências que favorecem aquele exercício” (p.8)

“(…) necessitamos de professores/formadores que saibam ajudar os seus alunos a serem cada
vez mais autónomos, estratégicos e motivados na sua aprendizagem em contexto educativo”
(p.10)

“os resultados das investigações realizadas até ao momento, indicam que o conhecimento
experienciado das componentes cognitiva/metacognitiva, motivacional/volitiva, em interação
com o contexto, constitui uma ferramenta única para os estudantes desenvolverem
experiências de aprendizagem conducentes à autonomia” (p.10)

“A conceção da aprendizagem define-se como o significado que o fenómeno da aprendizagem


tem para os indivíduos, considerando que a principal tarefa da perspetiva fenomenográfica
consiste em descrever as várias representações de aprendizagem de forma a reflectir sobre o
fenómeno e consequentemente poder inferir a qualidade do que é aprendido” (Entwistle,
1984).

“As mudanças na sociedade atual implicam um conhecimento múltiplo, uma aprendizagem ao


longo da vida e uma autonomia na forma como se aprende.” (p.93)

“A escola deixa de ser vista, apenas, como transmissora de saber e começa a reelaborar os
seus currículos e as suas funções. Estas devem incluir uma construção do saber conjunta, entre
professores e alunos, um dotar os alunos de ferramentas que lhes possibilitem aprender ao
longo da vida, uma capacidade de tomar decisões e motivos para aprender” (p.94)

“devemos percecionar a metacognição como elemento do conhecimento e entendê-la como


reguladora da aprendizagem, que proporciona conhecimento” (p.94)

“A autonomia na aprendizagem, conceptualizada como uma capacidade que implica que o


aluno assuma responsabilidades e esteja consciente da sua aprendizagem, decidindo que
estratégias utilizar e quando as utilizar, deve ser subjacente uma capacidade reflexiva que
pode ser desenvolvida com um ensino de estratégias de aprendizagem” (p.95)

“A educação, neste início de milénio, encerra múltiplas funções, nem sempre entendidas pelos
seus atores (alunos, professores, restantes agentes educativos e família). A escola é vista como
promotora da educação, a qual deverá proporcionar aos alunos uma aprendizagem que não
deve ficar pelo presente, mas deve contemplar o aprender ao longo da vida” (p. 124)

Instrumentos e interpretação dos resultados, exemplos:

- A partir da página 49

- A partir da página 78

-A partir da página 96

Metodologia utilizada

A modalidade de investigação utilizada foi a qualitativa, já que se dirige “à compreensão e


descrição dos fenómenos globalmente considerados” (Almeida e Freire, 2000, p.28)”, ou seja,
é adotado “um enfoque de análise de cariz indutivo, holístico e ideográfico” (idem, p.98)

A metodologia qualitativa, permitiu desta forma “apreender a riqueza e a especificidade do


tema em estudo e compreender as conceções dos participantes da investigação com a sua
própria visão dos factos e o contexto em que se movem, privilegiando a interpretação das suas
próprias experiências”. (p.47)

“tratando-se de um estudo de caso, esta investigação não permitiu a generalização das


conclusões, nem foi esse o nosso propósito (…) pensamos poder “estabelecer analogias,
encontrar semelhanças e diferenças, suscitar problemas para reflexão e investigação a partir
do caso” (Ferreira, 1998, p.12). (p.47)

“A entrevista de investigação é um dos métodos mais usados para aceder às realidades


particulares de cada sujeito. Conduz o investigador à compreensão do pensamento e dos
quadros de referências dos participantes na investigação” (p.50)

“As entrevistas parecem-nos ser a estratégias adequada para a obtenção de informações sobre
conceções, na medida em que, ao conduzir o entrevistado para os temas sobre os quais se
quer recolher informação, permite “Penetrar no mundo conceptual dos seus sujeitos, com o
objetivo de compreender como e qual o significado que constroem para os acontecimentos
das suas vidas quotidianas” (Geertz, 1973, citado por Bogdan e Biklen, 1994, p.54). (p.50)

“Na apresentação e análise dos resultados, relativos à análise de conteúdo das entrevistas,
para além dos quadros relativos a cada uma das categorias e respetiva análise, utilizámos
excertos das respostas dos entrevistados, de forma a iulustrar melhor o sentido do nosso
discurso e possibilitar um melhor entendimento entre as nossas considerações interpretativas
e as representações dos inquiridos.” (p.53)

Conclusões/ Resultados

“parece existir, neste ponto, algum consenso entre os investigadores (Veiga Simão, 2000) de
que é necessário começar a intervir mais cedo.” (p.114)

“este novo papel da escola exige uma reconceptualização do que é ensinar e do que é
aprender. Foi neste âmbito que esta investigação foi desenvolvida, como tentativa de
promover um auto-questionamento e uma reflexão sobre o que é ensinar, como ensinar,
quando ensinar e a quem ensinar” (p.125)
Referências
T.Freire, L. A. (2000). Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga:
Psiquilíbrios.

Ferreira, F.I. (1998). Dinâmicas locais de formação. Um estudo de atividade de um centro de


formação da associação de escolas. Coleção Infans. Minho: Centro de Estudos da Criança-
Universidade do Minho.

Bogdan, R. e Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria


e aos métodos. Porto: Porto Editora

Entwistle, N.J. (1984). Contrasting perspectives on learning. In F. Marton; D. Hounsell e N.


Entwistle (eds.). The experience of learning. Edinburgh: The Scottish Academic Press.

Veiga Simão, A. M. (2000). A Aprendizagem estratégica. Construção e avaliação de uma


intervenção em estratégias de aprendizagem integrada no currículo escolar. Lisboa: Faculdade
de Psicologia e de Ciências da Educação (Dissertação de Doutoramento em Ciências da
Educação).

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