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Benqusto Educacao
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução .............................................................................................................................................. 4
Metodologia ........................................................................................................................................... 4
Definição ................................................................................................................................................ 5
Conceito ................................................................................................................................................. 7
Conclusão .............................................................................................................................................. 9
Referencias .......................................................................................................................................... 10
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Introdução
O presente vai se abordar sobre Problemas Ambientais nas zonas urbanas causados pela falta de
Educação Ambiental. Todavia, convém reter que a educação ambiental., independentemente do
grupo a que se dirige, tem como objectivo fundamental envolver o cidadão na problemática da
sua Qualidade de Vida actual e futura (e mesmo da sua sobrevivência); sua e dos seus
descendentes. A sua principal característica consiste no facto de ser orientada para a solução de
problemas concretos do ambiente em que o Homem vive.
Segundo Fernandes (1983) a Educação Ambiental, no seu sentido mais lato, diz respeito a todos
nós. Mas, em termos de funcionalidade, pode ser dirigida a grupos específicos, como os
caçadores; poderá ter um nível de comunicação mais simples se dirigida a agricultores, ou mais
elaborado se dirigida a estudantes universitários.
Objectivo geral:
Conhecer os problemas Ambientais nas zonas urbanas causados pela falta de educação
ambiental
Objectivos específicos:
Metodologia
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi da consulta bibliográfica, que consistiu
na leitura atenciosa e análise das informações contidas nas obras, que foram citadas na respectiva
página de referências bibliográficas.
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Meio Ambiente
Definição
Meio ambiente é um daqueles termos que apesar de bastante explorados não são definidos com
tanta facilidade e clareza. Não por uma busca de um perfeccionismo excessivo do conceito, mas
sim, pela complexidade, importância, amplitude e grandeza que permeiam as questões
ambientais. É comum a percepção equivocada de que o meio ambiente é algo que nos cerca e está
externo ao homem, quando na verdade é tudo o que nos inclui. Bursztyn e Bursztyn (2012, p. 42)
definem assim meio ambiente:
O homem vive da natureza significa: a natureza é o seu corpo, com o qual ele tem que
ficar num processo contínuo para não morrer. Que a vida física e mental do homem está
interconectada com a natureza não tem outro sentido senão que a natureza está
interconectada consigo mesma, pois o homem é uma parte da natureza. (MARX, 2004, p.
84).
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O espaço social é, primeiramente, ou em sua dimensão material e objectiva, um produto
da transformação da natureza (do espaço natural: solo, rios etc.) pelo trabalho social.
Palco das relações sociais, o espaço é, portanto, um palco verdadeiramente construído,
modelado, embora em graus muito variados de intervenção e alteração pelo homem, das
mínimas modificações introduzidas por uma sociedade de caçadores e colectores
(impactos ambientais fracos) até um "ambiente construído" e altamente artificial como
uma grande metrópole contemporânea (fortíssimo impacto sobre o ambiente natural),
passando pelas pastagens e pelos campos de cultivo, pelos pequenos assentamentos etc.
Não é um espaço abstrato ou puramente metafórico (acepção usual no domínio do senso
comum e em certos discursos sociológicos, a começar por Durkheim), mas um espaço
concreto, um espaço geográfico criado nos marcos de uma determinada sociedade.
(SOUZA, 1997, p. 22).
Segundo Fernandes (1983) a Educação Ambiental, no seu sentido mais lato, diz respeito a todos
nós. Mas, em termos de funcionalidade, pode ser dirigida a grupos específicos, como os
caçadores; poderá ter um nível de comunicação mais simples se dirigida a agricultores, ou mais
elaborado se dirigida a estudantes universitários.
Todavia, convém reter que a E.A., independentemente do grupo a que se dirige, tem como
objectivo fundamental envolver o cidadão na problemática da sua Qualidade de Vida actual e
futura (e mesmo da sua sobrevivência); sua e dos seus descendentes. A sua principal
característica consiste no facto de ser orientada para a solução de problemas concretos do
ambiente em que o Homem vive.
Na actualidade a temática educação ambiental está a ser muito abordada devido aos problemas
ambientais existentes no planeta. Para minimizar estes problemas ambientais temos de trabalhar
na escola, a Educação Ambiental, pois em termos gerais estamos a retroceder na nossa qualidade
de vida. (GUEDES, 2006).
Actualmente, esta vertente da E.A. pode desempenhar um papel importante, dada a inexistência
de elementos deste tipo e nível de conhecimentos, quer nas escolas, quer nas associações de
carácter cultural e cívico. Por outro lado, a EA pode ser definida como um processo permanente
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no qual os indivíduos e as comunidades adquirem consciência do seu meio e aprendem os
conhecimentos, os valores, as competências, a experiência e também a determinação que os
capacitará para actuar, individual ou colectivamente, na resolução dos problemas ambientais
presentes e futuros (NOVA,1994).
Segundo o Instituto Nacional do Ambiente citado por Filho (1989) “educar” é um processo
permanente e não um produto, pois, mais do que ensinar, a alguém, o que pensar ou o que fazer, é
despertar neste, o como pensar e agir. Neste contexto, é preciso delinear a visão de Ambiente.
Segundo Alves (1998, p.17) o Ambiente esta relacionado com o Homem, podendo definir-se
como “o conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, económicos e sócio – culturais com efeito
directo ou indirecto sobre os organismos e a qualidade de vida do Homem”.
Conceito
Os problemas ambientais urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao
crescimento desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à
qualidade de vida no ambiente urbano.Com isso, os problemas urbanos são, também, ambientais,
pois eles afectam o meio ambiente em torno das cidades.
No dicionário, a palavra lixo é definida como sujeira, imundice, coisas inúteis, velhas, sem valor.
Na linguagem técnica, lixo é sinónimo de resíduos sólidos, representado por materiais
descartados pelas actividades humanas (RODRIGUES e CAVINATTO, 2003).
Conforme Yoshitake (2010) lixo é todo e qualquer material descartado pela actividade humana,
doméstica, social e industrial, que é jogado fora, pois para o seu proprietário não tem mais valor.
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Já para Amorim (2010) lixo é tudo o que é descartado e que não é percebido e que não possui
utilidade imediata.
As famílias urbanas, por não ter uma educação ambiental, têm diversas práticas sociais de
produção e descarte inadequado lixo. Porém, a prática de “jogar fora” é comum, o que contribui
para o acúmulo de resíduos domésticos nos rios, ruas e espaços entre as casas, sendo utilizado
muitas vezes para evitar a erosão, criando problemas sócio ambientais ainda maiores nas cidades.
Silva et al. (2014) destaca que o resíduo sólido a céu aberto acarreta diversos tipos de poluição e
um dos mais poluentes e agressivos é o chorume, produzido pela matéria orgânica em
decomposição. Quando se produz maior quantidade de chorume aumenta os riscos de
contaminação da água, rios, ar, solo e lençol freático.
Por um lado, Namagalima e Fortes (2020), identificaram que a incineração do lixo é uma prática
comum nas áreas urbanas, produzindo, deste modo, riscos ao ambiente e a saúde pública, visto
que, durante esta prática, há emissão de vapores e gases tóxicos, que alteram os padrões
ambientais, descritos no artigo 10 da lei de ambiente nº 20/1997, de 1 de Outubro
(MOÇAMBIQUE, 1997c), para além de ocasionar problemas respiratórios.
A ocupação irregular das áreas urbanas trouxe consequências graves ao ambiente urbano em
Moçambique, não apenas as áreas dos assentamentos informais, assim como das ocupações
irregulares estão sob a égide do Regulamento do Uso do Solo Urbano, considerado, portanto,
como áreas não urbanizáveis de protecção ambiental ou reserva do Estado de acordo com o
Decreto lei no 60/2006 de 26 de Dezembro.
Entretanto, toda a protecção jurídica dispensada pelo Decreto 60/2006, pela Lei Ambiental (Lei
n.º 20/97) e pelo Código de Postura Municipal não se tem mostrado suficiente para evitar a
ocupação clandestina e irregular do espaço urbano.
E essa é a realidade que se verifica não só na cidade de Nampula, mas, em outras cidades
moçambicanas, e como afirma Villaça (2000) citado por Muacuveia & Ferreira (2017), o
planeamento urbano tem sido usado mais para esconder do que para resolver nossos chamados
“problemas ambientais urbanos.
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Conclusão
Os problemas ambientais urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao
crescimento desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à
qualidade de vida no ambiente urbano.Com isso, os problemas urbanos são, também, ambientais,
pois eles afectam o meio ambiente em torno das cidades.
As famílias urbanas, por não ter uma educação ambiental, têm diversas práticas sociais de
produção e descarte inadequado lixo. Porém, a prática de “jogar fora” é comum, o que contribui
para o acúmulo de resíduos domésticos nos rios, ruas e espaços entre as casas, sendo utilizado
muitas vezes para evitar a erosão, criando problemas sócio ambientais ainda maiores nas cidades.
Silva et al. (2014) destaca que o resíduo sólido a céu aberto acarreta diversos tipos de poluição e
um dos mais poluentes e agressivos é o chorume, produzido pela matéria orgânica em
decomposição. Quando se produz maior quantidade de chorume aumenta os riscos de
contaminação da água, rios, ar, solo e lençol freático.
Por um lado, Namagalima e Fortes (2020), identificaram que a incineração do lixo é uma prática
comum nas áreas urbanas, produzindo, deste modo, riscos ao ambiente e a saúde pública, visto
que, durante esta prática, há emissão de vapores e gases tóxicos, que alteram os padrões
ambientais, descritos no artigo 10 da lei de ambiente nº 20/1997, de 1 de Outubro
(MOÇAMBIQUE, 1997c), para além de ocasionar problemas respiratórios.
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Referencias
Diaz, A. P (2002). Educação Ambiental: como projecto. Porto Alegre RS: Artmed;
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