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THAINÁ ASSIS
152.526
Dourados
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
THAINÁ ASSIS
Dourados
2023
ESPECTOFOTOMETRIA – COBAS
O ácido úrico é um produto final do metabolismo das purinas, que são compostos
encontrados em certos alimentos e também são produzidos naturalmente pelo organismo.
O ácido úrico é transportado pelo sangue e excretado na urina.
Níveis elevados de ácido úrico no sangue podem levar à formação de cristais de
urato nas articulações, tecidos e órgãos, causando condições como gota, artrite gotosa ou
raciocínio renais de ácido úrico.
Existem diferentes fatores que podem contribuir para níveis elevados de ácido
úrico.
Dieta: Uma dieta rica em purinas, como carnes vermelhas, frutos do mar, vísceras,
alimentos processados e bebidas alcoólicas, pode aumentar os níveis de ácido úrico.
Obesidade: O excesso de peso pode levar ao aumento da produção de ácido úrico e
dificultar a excreção pelos enxágues.
Genética: Algumas pessoas possuem predisposição genética para ter níveis
elevados de ácido úrico.
Insuficiência renal: A diminuição da função renal pode levar à redução da excreção
de ácido úrico, subindo em níveis elevados no sangue.
Os sintomas da hiperuricemia podem incluir ataques de dor e inflamação nas
articulações, geralmente no dedão do pé (característico da gota), bem como pedras nos rins
e, em casos mais graves, danos nos órgãos.
O diagnóstico da hiperuricemia é feito através de exames de sangue que medem os
níveis de ácido úrico. O tratamento geralmente envolve mudanças na dieta, redução do
consumo de alimentos ricos em purinas, perda de peso, aumento da ingestão de líquidos e,
em alguns casos, medicamentos para reduzir os níveis de ácido úrico.
A glicose, a insulina e o glucagon são três elementos cruciais no controle dos níveis
de açúcar no sangue (glicemia) no corpo humano. Vamos entender melhor cada um deles:
A glicose é o principal açúcar encontrado no sangue e é a principal fonte de energia
para as células do corpo. É controlado a partir dos alimentos que consumimos e é liberado
na corrente sanguínea durante a digestão e o metabolismo dos carboidratos. A glicose é
transportada para as células com a ajuda da insulina.
A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas. Sua função
primordial é regular os níveis de glicose no sangue. Quando os níveis de glicose estão
elevados após uma refeição, a insulina é liberada no sangue para permitir que as células
absorvam a glicose e a utilizem como fonte de energia. A insulina ajuda a diminuir os
níveis de glicose no sangue, estimulando a sua entrada nas células (principalmente nas
células musculares e adiposas) e inibindo a produção de glicose pelo fígado.
O glucagon é um hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas, localizadas
nas ilhas de Langerhans. Sua função é aumentar os níveis de glicose no sangue quando
estão baixos, em um processo chamado glicogenólise. O glucagon estimula o fígado a
converter o glicogênio armazenado em glicose, que é liberado na corrente sanguínea. Isso
ajuda a elevar a glicemia quando necessário, como em situações de jejum prolongado ou
durante a prática de exercícios físicos intensos.
DIABETES MELLITUS
O diabetes mellitus é uma condição crônica caracterizada pela elevação dos níveis
de glicose (açúcar) no sangue. Existem diferentes tipos de diabetes mellitus, sendo os mais
comuns o tipo 1, o tipo 2 e o gestacional.
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca e
apresenta as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Como
resultado, o corpo não produz insulina suficiente ou nenhuma insulina. O diabetes tipo 1
geralmente se desenvolve na infância ou adolescência, embora possa ocorrer em qualquer
idade. As pessoas com diabetes tipo 1 precisam receber injeções espontâneas de insulina
para controlar seus níveis de glicose no sangue.
O diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e está relacionado
principalmente a fatores de estilo de vida, como obesidade, falta de atividade física e má
alimentação, por isso ela é considerada adquirida. Nesse tipo de diabetes, o organismo
ainda produz insulina, mas as células são resistentes à sua ação ou há uma produção
insuficiente de insulina. Inicialmente, o tratamento pode envolver mudanças no estilo de
vida, como dieta saudável, atividade física e perda de peso. Em alguns casos,
medicamentos orais ou injeções de insulina podem ser necessários.
O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e afeta mulheres que não tinham
diabetes anteriormente. Durante a gravidez, certos hormônios podem bloquear a ação da
insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A maioria das mulheres com
diabetes gestacional pode controlar seus níveis de glicose com uma dieta adequada e
exercícios físicos. No entanto, em alguns casos, medicamentos também podem ser
necessários. Após o parto, o diabetes geralmente desaparece, mas as mulheres que tiveram
diabetes gestacional têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 posteriormente na vida.
LDL X HDL
URINÁLISE
Existem vários marcadores cardíacos que podem ser utilizados para avaliar a
função cardíaca, doenças cardíacas e monitorar a resposta ao tratamento Como por
exemplo, a troponina e a CKMB.
A troponina e a CKMB são dois marcadores cardíacos usados para avaliar danos ao
músculo cardíaco (miocárdio) em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio
(IAM) ou outras condições cardíacas.
A troponina é uma proteína encontrada nas células musculares cardíacas. Quando o
músculo cardíaco é danificado, seja devido a um bloqueio repentino do fluxo sanguíneo
(causado por um coágulo de sangue em uma artéria coronária), seja por outros motivos, a
troponina é liberada na corrente sanguínea. A dos níveis de troponina no sangue é uma
ferramenta importante no diagnóstico de um infarto agudo do miocárdio. Níveis elevados
de troponina indicam lesões ao músculo cardíaco.
A CKMB é uma enzima encontrada principalmente nas células musculares
cardíacas. Quando ocorre lesão no músculo cardíaco, a CKMB é liberada na corrente
sanguínea. A dos níveis de CKMB no sangue também é usado para diagnóstico de danos
ao músculo cardíaco, especialmente em pacientes com suspeita de IAM. No entanto, a
CKMB tem uma sensibilidade menor e uma janela de tempo mais curta em comparação
com a troponina.
Esses marcadores cardíacos são medidos por meio de exames de sangue,
geralmente realizados em intervalos de tempo específicos para avaliar a presença e
evolução de danos ao músculo cardíaco. valores elevados de troponina e CKMB podem
indicar um infarto agudo do miocárdio recente ou lesão cardíaca.
Existem vários marcadores cardíacos que podem ser utilizados para avaliar a
função cardíaca, doenças cardíacas e monitorar a resposta ao tratamento. Além da
troponina e da CK-MB, mencionados anteriormente, outros marcadores cardíacos
comumente usados incluem:
CK (Creatina Quinase): Além da CKMB, a CK total também pode ser medida
como um marcador cardíaco. A CK é uma enzima encontrada em diferentes tecidos,
incluindo o músculo cardíaco. A aceleração dos níveis de CK pode indicar lesões ao
músculo cardíaco.
Mioglobina: A mioglobina é uma proteína encontrada nos músculos, incluindo o
músculo cardíaco. Aumentos nos níveis de mioglobina podem ocorrer em casos de lesão
muscular cardíaca, como um infarto agudo do miocárdio. Porém, só é identificada alterada,
em até 4 horas.
Troponina T e I: Além da troponina total, existem variantes específicas como
troponina T e troponina I. Elas são liberadas no sangue quando há lesão do músculo
cardíaco. A troponina é considerada o marcador cardíaco mais sensível e específico para o
diagnóstico de um infarto agudo do miocárdio.