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CONTENÇÃO

O cambão é uma haste rígida de metal com um laço na ponta. É muito usado para a captura de animais que não permitem a
aproximação.

EM BOVINOS

Amarração da cabeça por meio de laços, focinheiras e cabrestos ou prendendo-a em guilhotinas de bretes de contenção.
Sugere-se aplicar um guia nasal (formiga) associando a elevação da cauda.
Tronco de retenção também é utilizado.

DERRUBAMENTO DE BOVINOS

Antímero esquerdo - vacas prenhes ou recém paridas (deslocamento do abomaso)


Antímero direito - animais machos e em fêmeas sem as condições reprodutivas anteriormente mencionadas e/ou que não
tenham tido um jejum alimentar prévio (asfixia por timpanismo gasoso).
A utilização de cordas compridas (± 15 metros) é recomendada para a derrubada de bovinos.

Bezerros - deve-se posicionar no costado direito ou esquerdo do animal e debruçar sobre o seu corpo, e com uma das mãos
segurar a região axial e com a outra a prega inguinal.

A colocação de peias nos animais deve ser feita, independentemente do método escolhido de derrubamento, uma vez que
ajudará a tirar o equilíbrio dos membros posteriores, facilitando a queda e a manutenção do animal em decúbito.

Faça uma laçada dos 2 membros posteriores na altura do jarrete com uma corda comprida. Junte os membros, tracionando-os
as extremidades da peia.

Método de Rueff: Recomendado para fêmeas e deve ser evitado nos machos devido à possibilidade de lesões de pênis e
escroto. Em vacas leiteiras pode ocasionar traumatismos no úbere. Consiste em usar uma corda de 12 metros e aplicar uma
laçada no pescoço. Em seguida mais duas iguais passando uma pelo tórax e outra pelo flanco.

As laçadas precisam ficar posicionadas no antímero esquerdo ou direito. Duas ou três pessoas devem tracionar a
extremidade da corda para trás, provocando a queda do animal.

MÉTODO ITALIANO:

CACHIMBO, PITO OU BIQUEIRA:


Contenção do membro anterior (mão de amigo)

PÉ DE AMIGO

PELE
Sarcoide- neoplsia bastante comum em equinos;
Complexo granuloma eosinofílico- particular aos felinos;
Piodermites- muito mais incidentes entre os caninos

IDENTIFICAÇÃO ETÁRIA

Dermatofitose, papilomatose dos bezerros e impetigo canino - animais jovens


Quadros hormonais, neoplasias, doenças autoimunes - animais idosos

IDENTIFICAÇÃO ETÁRIA

Fístulas perianais - machos caninos (influência hormonal)


Abcessos - machos felinos

PALPAÇÃO DAS LESÕES

Sensibilidade das lesões


Volume
Espessura
Elasticidade
Temperatura
Umidade e untuosidade da pele

ERITEMA

Coloração avermelhada da pele decorrente de vasodilatação.


Volta à coloração normal quando submetido à digitopressão.
Em geral, ocorre em dermatopatias inflamatórias.

Púrpura

Coloração avermelhada da pele decorrente de extravasamento de hemácias na derme.


A púrpura não volta à coloração normal quando submetida a digitopressão.
Ocorre ou por ruptura traumática de pequenos vasos ou por coagulopatias.

Petéquia: púrpura de até 1 cm de diâmetro

Equimose: púrpura maior que 1 cm de diâmetro

Víbice: púrpura linear

Telangiectasia: Evidenciação dos vasos cutâneos através da pele, indicando atrofia cutânea.

FORMAÇÕES SÓLIDAS:

Pápula - Lesão sólida circunscrita, elevada, que pode medir até 1cm de diâmetro

Placa - Área elevada da pele com mais de 2 cm de diâmetro, formada pelo coalescimento de
pápulas

Nódulo - Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3 cm de diâmetro

Tumor ou nodosidade - Lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de mais de 3 cm de


diâmetro. O termo tumor deve ser utilizado preferencialmente para neoplasia.

Verrucosidade - Lesão sólida, exofítica, acinzentada, áspera, dura e inelástica, que ocorre pelo
aumento da camada córnea.

Flegmão : Aumento de volume de consistência flutuante, não encapsulado, de tamanho


variável, proeminente ou não, contendo líquido purulento na pele ou tecidos subjacentes. Há
calor e dor.

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