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PERCEPÇÃO AMBIENTAL E RISCOS NATURAIS COM ENFOQUE EM

DESLIZAMENTOS

FABIANA CHECCHINATO SILVA - fabiana@ipt.br


Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT

EDUARDO SOARES DE MACEDO - esmacedo@ipt.br


Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT

RESUMO
O crescimento mundial do número de catástrofes naturais vem acarretando diversos
prejuízos. A década de 90 foi instituída pela ONU como a Década Internacional de
Redução de Desastres Naturais e visou direcionar e fortalecer programas de prevenção e
redução de acidentes naturais, incluindo assim, os deslizamentos. As formas inadequadas
de ocupação do meio, pela população, potencializa a deflagração desses processos em
áreas urbanas. O estudo da percepção sobre como a população percebe e vivencia os
processos de riscos naturais é uma ferramenta que pode ser utilizada para direcionar os
trabalhos do poder público no que se relaciona à gestão dos riscos, por meio de
intervenções estruturais e/ou, principalmente, por meio das não-estruturais como a
comunicação adequada sobre os riscos e processos de ensino-aprendizagem. A
comunicação de risco tem como objetivo conscientizar a população quanto à prevenção
de acidentes buscando a redução ou minimização dos problemas, no controle de
formação de novas áreas de risco e na convivência com o perigo. Acerca dessa temática
são apresentados dois estudos de casos.
Palavras-chave: Percepção; Deslizamento; Gerenciamento de Risco.

ABSTRACT
The increasing numbers of natural disasters has been causing several troubles and
damages. ONU has instituted 90´s as decade to International Strategy for Disaster
Reduction (ISDR) in order to improve programs about prevention and reduction on natural
accidents, including landslides. Inadequate land use on urban areas contributes to
deflagration of process. The perception on how population perceives natural hazards can
be a tool when it comes to guide public administration toward risk management by
structural or non-structural interventions as communication and learning process.
Communication on risks has the purpose to give consciousness to population about
prevention as a way to reduce or minimize problems, controlling new occupations and how
to live facing hazards.
Key words: Perception; Landslide; Risk Management

INTRODUÇÃO

Durante os últimos anos, o crescimento mundial do número de catástrofes naturais vêm


acarretando diversos prejuízos, principalmente nos países em desenvolvimento, refletindo
uma característica de problemas sócio-naturais. Em virtude dos impactos negativos
ocasionados pela deflagração de processos de deslizamentos em encostas, torna-se cada
vez mais importante o estudo das relações sistêmicas entre a interação população, meio e
mecanismos de governo.
A percepção ambiental e de risco se sobressai ao levar em conta essas interações e é
fator relevante para o delineamento de políticas públicas e criação de mecanismos para
comunicação de riscos em diversas escalas comunitárias.

MOVIMENTOS DE MASSA NO BRASIL


Os movimentos gravitacionais de massa são processos naturais que atuam como
modeladores da paisagem e ocorrem em velocidades rápida ou lenta de acordo com o seu
processo deflagrador e condicionantes. Estão associados a eventos pluviométricos
intensos e prolongados, repetindo-se a cada período chuvoso mais severo.
Diversos são os condicionantes desse processo geológico que podem ser divididos em
naturais e antrópicos. Os naturais são representados por encostas com inclinações
elevadas, depósitos de tálus e colúvios, concentração do escoamento das águas em
superfície e subsuperfície e a intensa pluviometria (chuvas) tão característica da realidade
climática em que vivemos. Os fatores antrópicos estão relacionados às intervenções
realizadas nos terrenos. No caso das ocupações em encostas de alta declividade,
realizadas pela população de baixa renda, devido à falta de conhecimento técnico e de
recursos financeiros para construções de moradias com adequada qualidade construtiva,
o que se verifica são grandes quantidades de cortes e aterros realizados de maneira
indiscriminada, variando em angulação e altura aumentando, assim, o risco de
deslizamentos. Essas áreas caracteristicamente não apresentam infra-estrutura básica
como luz, redes de água e esgoto e pavimentação e causam impacto predatório sobre o
ecossistema.
Porém, o processo de deslizamento somente passa a fazer parte do rol dos riscos
geológicos uma vez que cause fatalidades ou ônus aos seres humanos. A análise do
conceito de risco (R), pode ser avaliada segundo a seguinte formulação (Nogueira, 2002):

R = P(A) x C(V)/G

Essa equação demonstra que o risco (R) é a probabilidade (P) de ocorrência de um


evento associado a um determinado perigo ou ameaça (A), que possa resultar em
conseqüências (C), danosas às pessoas ou bens, em função da vulnerabilidade (V) do
meio exposto ao perigo e que pode ter seus efeitos reduzidos pelo grau de gerenciamento
(G) administrado por agentes públicos ou pela comunidade. Dessa forma, pode-se
destacar a importância da atuação dos formadores de opinião, das respostas de governo e
da população diante da possibilidade ou ocorrência dos processos de risco uma vez que
estes não podem ser eliminados, mas somente minimizados por meio de recursos
diferenciados.
Segundo IPT (2007), cerca de 150 municípios brasileiros registraram óbitos relacionados
aos acidentes de deslizamentos no Brasil. O Banco de Acidentes de Deslizamentos
apresenta o número de vitimas fatais no período compreendido entre janeiro de 1988 e
março de 2007 (FIGURA 1), 1673 óbitos foram registrados em decorrência desse
processo principalmente em municípios mais vulneráveis dos estados de São Paulo, Rio
de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Espírito Santo.
No período chuvoso de 2007 (até março) as chuvas que atingiram diversos estados
brasileiros principalmente Minas Gerais e Rio de Janeiro provocaram a morte de 46
pessoas.
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ANO

Figura 1: Número de mortos por acidentes de deslizamentos no Brasil. Fonte: IPT (2007).

O número de mortes associadas à recorrência anual dos eventos pluviométricos


desencadeadores dos movimentos de massa justifica a concepção e implantação de
políticas públicas municipais para a gestão do risco de deslizamentos de encostas, fato
confirmado pelo Ministério das Cidades (2006), para quem: “a prevenção de acidentes
associados a deslizamentos de encostas deve fazer parte da gestão do território e da
política de desenvolvimento urbano, constituindo-se, portanto, em uma atribuição
municipal”.

PERCEPÇÃO
A relação entre a população e a forma adotada para ocupar o meio potencializa a
deflagração dos processos de deslizamentos em áreas urbanas. Dessa forma, entende-se
que a população, além de ser a maior vítima dos processos é, também, a sua maior
protagonista. Sendo assim, o estudo da percepção acerca dos riscos naturais apresenta
grande importância quando dirige seu olhar a trabalhos com o propósito de preservação
da vida humana. A seguir são apresentadas considerações acerca da percepção
ambiental e de risco, sobre a atuação desta como formadora de políticas públicas e na
prevenção de acidentes e alguns estudos de caso.
Percepção Ambiental e de Risco
Percepção é um substantivo originário da palavra latina percípere (per = bem + cárpere =
apanhar, pegar, captar) que significa apreender bem um fato a partir do perceber. A
percepção de forma alguma está desvinculada de suas relações com o meio circundante e
deve ser tratada de forma aprofundada e séria utilizando-se da capacidade de
experimentações, conceitualizações e pensamentos, uma vez que esta representa o
primeiro passo em direção a formação do conhecimento.
A percepção ambiental tomou impulso a partir dos trabalhos da Geografia do
Comportamento e da Percepção ainda na década de 1960. De início, a Percepção
Ambiental preocupava-se com a ocupação humana nos ambientes sujeitos às flutuações
naturais extremas (Pompílio, 1990). Neste enfoque, a União Geográfica Internacional
(UGI) criou em 1968, a Comissão Homem Ambiente encarregada de promover estudos
sobre os riscos naturais e suas conseqüências para o homem.
Oliveira (1977) afirma que a percepção é uma interpretação que visa restituir a realidade
objetiva, por meio da atribuição de significado aos objetos percebidos. Posteriormente, o
mesmo autor (Oliveira, 1978) define percepção como o conhecimento que adquirimos por
meio do contato atual, direto e imediato com o objeto e seus movimentos, dentro do
campo sensorial. Pompílio (1990) afirma que percepção é uma função psicológica que
habilita o indivíduo a transformar o estímulo em experiências coerentes e organizadas.
Rio (1996) acredita que a percepção é um processo mental de interação do indivíduo com
o meio ambiente que se dá por meio de mecanismos perceptivos de estímulos externos,
pelos sentidos, e cognitivos que compreendem a contribuição da mente e inteligência
como ativos na construção da realidade percebida e na conseqüente definição da conduta.
Apoiado em White (1974), Macedo (2001) declara que as pessoas reagem ao meio de
acordo suas percepções, que são entendidas conforme suas experiências anteriores, não
sendo relevante o conceito do que é percebido. Sendo assim, no escopo das ciências
naturais, os pesquisadores tendem a não sobreestimarem os mecanismos psicológicos da
percepção e sim, restringirem-se ao estudo ”do que” é percebido.
Lave & Lave (1991) apresentam as principais possibilidades de reação das pessoas que
vivem em áreas de risco frente a determinados perigos como sendo a tentativa de ignorar
ou reprimir o perigo, transferir-se para uma área de menor risco, reduzir os danos com
medidas de emergência e/ou, adaptar-se ao perigo por meio de medidas estruturais.
Park (1993) apud Xavier (1996) considera os fatores que influenciam as respostas
humanas diante de uma área de risco apontando a incerteza perante a temporalidade da
ocorrência de um evento e sua área de influência, a falta de perspectiva no caso de
necessidade de relocação de moradias e a conseqüente necessidade de busca de novas
acomodações, empregos, escolas, etc.
O fato de a dinâmica da ocupação ser extremamente rápida também acaba por mascarar
a percepção, pois a passagem entre um grau considerado de alta probabilidade de
ocorrência de processos pode passar para baixo apenas com a implantação de algumas
obras, e o contrário também pode ser esperado quando uma intervenção inadequada é
imposta em uma determinada área anteriormente livre de problemas.
Os fatores que influenciam em um maior ou menor grau a percepção das pessoas frente
aos riscos são citados por Nölke (1999) como: a capacidade de avaliação do risco levando
em conta os fatores intelectuais individuais, as próprias experiências pessoais frente ao
perigo, a disponibilidade de informações, a possibilidade de se reprimir o perigo, a
culpabilidade remetida a fatores externos, as vantagens e desvantagens de estratégias, a
noção dos danos possíveis e o grau de adaptação das pessoas frente às situações de
perigo.

Percepção como formador de políticas públicas e prevenção de


acidentes
A análise da maneira como a população percebe e vivencia os processos de riscos
naturais é uma ferramenta que pode ser utilizada como forma de direcionar os trabalhos
do poder público no que se relaciona à gestão dos riscos, por meio de intervenções
estruturais e/ou, principalmente, por meio das não-estruturais como a comunicação
adequada sobre os riscos e processos de ensino-aprendizagem com o objetivo de
conscientizar quanto à prevenção de acidentes buscando a redução ou minimização dos
problemas, no controle de formação de novas áreas de risco e na convivência com o
perigo.
De acordo com CYTED (2006), o papel da população nos processos de gestão de risco é
de fundamental importância para o êxito das intervenções no sentido de obtenção de
apoio à governabilidade, para a construção da cultura de autoproteção e na geração de
atitudes que permitam o desenvolvimento sustentável das comunidades.
No entanto, Renn (1998) levanta três importantes questionamentos acerca do papel da
percepção como mecanismo para tomada de decisões, quais sejam:
• A percepção pública deve ser o principal fator para o gerenciamento de
riscos?
• O investimento na redução dos riscos deve obedecer às prioridades ditadas
pelos técnicos ou pela percepção pública?
• Quem tem o direito de estabelecer a fronteira entre níveis aceitáveis e
intoleráveis de risco?
O próprio autor declara que as respostas variam de acordo com a especialidade
profissional e as afinidades políticas do avaliador e que, para muitos técnicos, as
percepções públicas podem ser fortemente afetadas pela mídia e que têm bases intuitivas.
Para esses técnicos, a ignorância ou percepções equivocadas não podem ser a base para
a tomada de decisões, pois a destinação de recursos financeiros para pequenos
problemas com forte apelo de público acabam por negligenciar situações mais graves, não
aparentes, que podem elevar o número de vítimas.
Ainda segundo Renn (1998), existe uma clara divergência entre as prioridades
estabelecidas por técnicos e pelo público, principalmente quando os riscos afetam
diretamente a população, sendo, aquelas estabelecidas pelo corpo técnico as primeiras
privilegiadas. Isso decorre da diminuição de recursos para os trabalhos de redução de
riscos; a dificuldade dos estudos psicológicos em obter resultados rápidos e confiáveis
com pequenos grupos, e à transformação de antigos defensores da visão social em
técnicos de gerenciamento de riscos, que adotaram procedimentos técnicos em seu
trabalho.
Macedo (2001) ressalta que “se os gerenciadores de risco não conseguirem estabelecer
uma forma prática e segura de combinar tecnologia e percepção pública, o conflito entre
essas correntes de pensamento poderá voltar, prejudicando a busca por um
gerenciamento de acordo com critérios racionais”. Dessa forma deve-se buscar a
integração entre tecnologias de análise de riscos (conhecimentos técnicos) e as
percepções públicas (população e profissionais não especialistas).
A COMUNICAÇÃO DE RISCO E ASPECTOS EDUCACIONAIS

O papel da comunicação na gestão dos riscos é de fundamental importância quando


motivada a aumentar o nível de entendimento acerca das questões e ações relativas aos
riscos ambientais e da participação das pessoas envolvidas quanto à prevenção e
minimização dos impactos decorridos de acidentes envolvendo os deslizamentos em
encostas de áreas urbanas.
Segundo o Committee on Risk Perception and Communication, (1989) in Ribeiro (2001), o
crescente interesse do poder público e entidades privadas quanto à comunicação de
riscos pode estar vinculada ao desejo de passar informações com o intuito de abrandar
oposições às suas decisões, o desejo de compartilhar o poder entre o governo e a
comunidade e a tentativa de desenvolver alternativas mais efetivas do que a imposição e o
controle.
Ribeiro (2001) declara que a comunicação aplicada a políticas do meio ambiente e
desenvolvimento deve ser um instrumento que permita aos tomadores de decisão e às
populações analisar e compreender as situações insatisfatórias com que se defrontam, de
discuti-las, de buscar melhorias e soluções para essas situações por meio de negociações
e ações diretas e que, a comunicação, além de informar, deve promover a formação das
pessoas necessárias a tal empreitada.
Amaral e Silva (2004) retoma a importância do conhecimento técnico no desenvolvimento
do processo de comunicação e ressalta que a aceitabilidade das informações pelo público
leigo é um problema associado aos seus próprios juízos de valores e não, às informações
propriamente recebidas e que, nesse caso, um exercício de comparação de riscos dentro
do processo comunicacional pode ser proveitoso.
Assim, o papel primordial dos estudiosos da percepção de risco é educar capacitando
tecnicamente os moradores das áreas de risco e profissionais de outras áreas, por meio
da transmissão de conhecimentos, com o intuito de transmutar a simples intuição
psicológica que possuem sobre os eventos que possam ocorrer, em um olhar mais técnico
e, portanto mais real dos problemas aos quais estão sujeitos, bem como alertá-los sobre
como agir em situações de necessidade. Essa transferência de tecnologia e análise de
resultados deve levar em conta as percepções que variam de acordo com as condições
sociais, culturais e políticas dos não especialistas.
A educação preventiva, segundo CYTED (2006) se converteu em um instrumento
estratégico de singular importância que proporciona à população em geral as informações
necessárias para que haja a compreensão das condições de risco de um determinado
local que, no caso, da impossibilidade de mitigação ou eliminação do risco, lhes confere
meios e ferramentas de autogestão que podem auxiliar nos casos de emergências e,
etapas de reparos e reconstruções nas áreas afetadas.
Os investimentos na educação preventiva podem promover a geração, o desenvolvimento
e a consolidação da cultura de preservação e autodefesa nos grupos mais expostos às
áreas vulneráveis, sensibilizar as mais diversas esferas de governo e órgãos gestores de
risco e capacitar e educar toda a sociedade sobre os assuntos relacionados aos desastres
naturais.
Como instrumentos educativos, compete aos sistemas públicos, a produção de materiais
veiculados por meio das mídias escrita, visual e radiofônica com o objetivo de divulgação
de conhecimentos e também, podem ser realizadas simulações de evacuação para casos
de emergência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muitos são os trabalhos com enfoque técnico que estão sendo desenvolvidos e praticados
no Brasil no intuito de recuperação e mitigação de áreas de risco, no entanto ainda
existem lacunas a serem preenchidas sobre questões relacionadas à comunicação de
risco, educação ambiental e o estudo da percepção populacional sobre os problemas de
deslizamentos e possíveis soluções. A melhoria na qualidade da percepção dos
moradores das áreas de risco em relação aos problemas evidenciados representa um
salto na capacidade de autogestão dos riscos, implicando na prevenção de futuros
acidentes e no gerenciamento integrado dos acidentes entre a população e técnicos.
Existe grande número de bibliografias sobre a percepção dos processos de inundações,
secas, terremotos e ciclones, porém, ainda não são muito comuns às abordagens sobre o
ponto de vista da percepção dos deslizamentos. Muito há de ser pesquisado com relação
à aplicação dos estudos da percepção de risco nos cenários de gestão pública,
gerenciamento de riscos, educação ambiental e capacitação técnica.

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