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Definição e Importância
- A psicometria envolve métodos, técnicas e teorias para medir variáveis
psicológicas, impulsionada pelos avanços na análise de dados.
- Ela é a ciência da medição psicológica, focando em representações e processos
mentais para garantir a legitimidade e qualidade das medidas.
História e Evolução
- Desde Binet-Simon até os avanços modernos, como análise fatorial, a psicometria
evoluiu para avaliar com precisão, minimizando erros e reconhecendo a influência
cultural.
Instrumentos e Avaliação
- Instrumentos como testes, questionários e entrevistas são usados para avaliar
comportamentos observáveis e latentes, como atitudes e crenças.
- Avaliar permite descrição, diagnóstico, avaliação de intervenções e suporte a
decisões sociais.
Porque avaliar?
Objetivos
- Descrição de sujeitos, grupos e situações
- Diagnóstico de situações, comportamentos, riscos
- Avaliação do impacto de uma intervenção
- Justificar a necessidade de intervenções específicas
- Suporte técnico a decisões sociais relevantes
- Recolha de dados para uma investigação
Com o quê?
Instrumentos permitem:
- Aumentar a sistematização e a equidade na avaliação
- Avaliar amostras mais amplas de sujeitos ou situações
- Garantir precisão e validade dos resultados da avaliação
- Credibilizar diferenças em resultados ou mudanças com a intervenção
- Replicar o estudo dos fenómenos com diferentes avaliadores e em diferentes
contextos
- Partilhar resultados comparáveis (linguagem comum) entre investigadores e
profissionais, a nível nacional e internacional
Quem avalia?
Potenciais avaliadores
- Depende da natureza dos constructos avaliados e da perceção social da idoneidade
das competências científicas dos profissionais que usam o instrumento.
- Podem ser psicólogos, sociólogos, professores, ente outros técnicos/profissionais.
- Regulação por organismos profissionais com força de lei: OPP, COP, CFP, EFPA,
APA, ITC.
Como avaliar?
Procedimentos
Importância da complementaridade da informação
- constructos e dimensões (mediação e moderação de variáveis)
- diversidade de instrumentos (constructos vs. contextos)
- diversidade de agentes informadores (pais, professores, técnicos)
depressão
autoconceito
auto-estima
inteligência
personalidade
Variáveis observadas
peso kg
alturam cm
temperatura graus
Pré-Condição:
PC-1: Obter permissão para direitos de propriedade intelectual antes da adaptação do teste.
PC-2: Avaliar sobreposições entre construto medido e conteúdo do item nas populações
alvo.
PC-3: Minimizar diferenças culturais e linguísticas irrelevantes nas populações de interesse.
Desenvolvimento de Testes:
TD-1: Considerar diferenças linguísticas, psicológicas e culturais nas traduções e
adaptações.
TD-2: Usar procedimentos de tradução apropriados para adaptação do teste.
TD-3: Garantir que instruções e conteúdo tenham significado semelhante para todas as
populações.
TD-4: Assegurar adequação do formato, escalas e procedimentos para todas as
populações.
TD-5: Realizar coleta de dados piloto para análise de itens e validade do teste adaptado.
Confirmação:
C-1: Selecionar amostra relevante para análises empíricas.
C-2: Fornecer evidência estatística sobre equivalência do constructo e método.
C-3: Apresentar evidências de normas, confiabilidade e validade da versão adaptada.
C-4: Utilizar delineamento apropriado ao vincular escalas de pontuação de diferentes
versões.
Administração:
A-1: Preparar materiais e instruções para minimizar problemas culturais e de idioma.
A-2: Especificar condições de teste a serem seguidas em todas as populações de interesse.
Interpretação da Pontuação:
SSI-1: Interpretar diferenças de pontuação considerando informações relevantes.
SSI-2: Comparar pontuações entre populações somente com invariância estabelecida.
Documentação:
Doc-1: Fornecer documentação técnica de alterações e evidências de equivalência.
Doc-2: Oferecer documentação para suportar boas práticas no uso do teste adaptado.
O processo inicia-se com a definição teórica do constructo a ser medido, seguido pela
elaboração dos itens que comporão o instrumento. Cuidados são necessários para garantir
a clareza, relevância e qualidade dos itens.
*Análise do Conteúdo e Formato dos Itens*
Após a criação dos itens, é essencial realizar análises detalhadas do conteúdo e formato,
envolvendo tanto sujeitos quanto juízes. Essa etapa visa identificar ambiguidades, eficácia
das respostas e adequação das instruções.
É importante estar ciente das potenciais fontes de erro nas escalas de avaliação, como o
efeito de halo e a tendência central, que podem afetar a validade dos resultados.