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Hibridismo na Arte I
1o bimestre - Aula 13
Ensino Médio
● Hibridismo na arte. ● Compreender o conceito de
hibridismo na arte;
● Articular as diferentes
linguagens em produções
artísticas.
3 MINUTOS
Você já ouviu falar sobre o termo "arte híbrida"? Se sim, poderia dar uma
breve explicação do que entende por esse termo?
Quais formas de expressão artística você acredita que podem ser
combinadas para criar arte híbrida?
Técnica Lemov
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Hibridismo
O termo "hibridismo" refere-se à mistura ou combinação de elementos
distintos, muitas vezes de origens diferentes, para criar algo novo e único.
Esse conceito é aplicado em diversos contextos, incluindo biologia,
linguística, cultura e arte.
Na cultura e na arte, o hibridismo frequentemente envolve a fusão de
diferentes linguagens, estilos, influências ou formas de expressão. Pode
ser visto como uma abordagem que extrapola categorias predefinidas,
permitindo a criação de algo inovador e diversificado a partir da
combinação de elementos variados.
Hibridismo na arte
Na arte, o hibridismo convida o espectador a explorar novas dimensões
estéticas. Pode envolver a combinação de suportes e ferramentas
analógicas e digitais, e desafiar as fronteiras entre as linguagens artísticas.
Muitas vezes, pode questionar a própria definição de arte.
Ao adotar uma abordagem híbrida, os artistas exploram a riqueza da
diversidade e a interconexão entre diferentes manifestações culturais.
Movimentos artísticos do passado podem se entrelaçar com influências
contemporâneas, resultando em obras que transcendem o tempo e
refletem a complexidade da experiência humana.
A arte híbrida é um terreno fértil para a experimentação, e seu
ingrediente principal é a interdisciplinaridade. O hibridismo na arte não
se limita apenas aos elementos visuais; ele se estende à incorporação de
elementos conceituais e narrativos diversos.
Essa abordagem também desafia a noção de autoria, à medida que
colaborações entre artistas de diferentes áreas se tornam mais comuns
e as referências estéticas se alastram cada vez mais.
Nam June Paik
Um exemplo de artista que explorou a arte
híbrida é Nam June Paik. O coreano
integrou o movimento Fluxus, que
trabalhava com arte neo-dadaísta e
experimentava a mescla de diferentes artes
entre as décadas de 1960 e 1970. As
características principais deste movimento
eram seu posicionamento contrário à arte
tradicional, denominando-a mercadoria, e a
autodeclararão como antiarte.
Nam June Paik
A estreia de Paik ficou muito famosa: o artista espalhou televisores em um
dos salões da exposição da qual participava e utilizou ímãs para alterar ou
distorcer as imagens, dando origem à obra “TV Magnet”.
Você pode conhecer mais sobre o artista em:
https://artasiapacific.com/people/the-essential-works-of-nam-june-paik
Outro trabalho de destaque deste importante artista foi o TV Cello, em
parceria com a violoncelista Charlotte Moorman. A dupla construiu um
violoncelo em que o corpo do instrumento era formado por televisores
empilhados. Quando a artista tocava as cordas do instrumento, imagens
dela e de outros músicos apareciam nas telas.
TV Cello –
https://www.youtube.com/watch?v=-9lnbIGHzUM9
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