b) O método de classificação funcional diz respeito ao grau de movimento que a
articulação proporciona. Assim, as articulações podem ser chamadas de: Sinartrose: a articulação é fixa, sem movimento. Anfiartrose: a articulação confere pouco movimento. Diartrose: a articulação é muito móvel.
A classificação estrutural leva em consideração a presença ou ausência de um
espaço entre os ossos da articulação e no tipo de tecido que une os ossos. Podemos classificar estruturalmente as articulações como: articulação fibrosa, articulação cartilagínea e articulação sinovial. As articulações fibrosas e as cartilagíneas permitem movimentos vibratórios e pequenos deslocamentos. O que as diferencia é que os ossos das articulações fibrosas são unidos por tecido conjuntivo fibroso, enquanto as articulações cartilagíneas têm ossos unidos por cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Já as articulações sinoviais têm ossos unidos por tecido conjuntivo denso não modelado em forma de cápsula articular, tem cavidade articular e apresenta alguns elementos articulares característicos e outros especiais.
FISIOLOGIA
Na sinapse química os neurônios estão separados por um espaço chamado
fenda sináptica. Ela transmite informações de maneira indireta, através de neuromediadores que estão localizados nos terminais axonais do neurônio pré- sináptico (antes da fenda), dentro de vesículas sinápticas. Quando o potencial de ação é gerado, canais de cálcio são abertos. O cálcio entra na célula, interage com as vesículas que se deslocam até a membrana e os neurotransmissores são liberados para a fenda sináptica. O neurônio pós- sináptico (após a fenda) possui proteínas que funcionam como receptores, os neurotransmissores interagem com essas proteínas, alterando o potencial da membrana e a polarização deste neurônio. A informação foi recebida. Esse processo de liberação de neurotransmissores e a ativação dos receptores pós- sinápticos são fundamentais porque são eles que fazem o papel principal de transmissão da informação, sem eles a informação não chegaria ao próximo neurônio e afetaria a comunicação neuronal. Um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de um neurônio liberar neurotransmissores na sinapse pode ter um impacto significativo na função do sistema nervoso e no organismo como um todo, resultando em uma ampla gama de sintomas e disfunções neurológicas. A interrupção da transmissão sináptica pode afetar a regulação de funções corporais, como a regulação da pressão arterial, frequência cardíaca, controle da temperatura corporal, entre outros processos fisiológicos que dependem da comunicação adequada entre os neurônios.
Avaliação do Controle Autonômico Baseada na Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca: Proposta de Método Otimizado para Ativação Vagal e Aplicação da Ferramenta para Estimativa da Dor em Intervenções Clínicas