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Maquinas Eléctricas II. Angola 2009.

Tema 1: Máquina Sincrónica 3Φ

1.1 Importância das máquinas sincrónicas.


É a máquina sincrónica 3Φ, em modo gerador é a fonte principal de energia eléctrica de CA, para sua transmissão, e
distribuição a consumidores industriais, de serviço e residenciais. O principal campo de aplicação desta máquina
sincrónica o é a geração da CA 3Φ e é obtida nas termoeléctricas (turbinas de vapor ou gás), hidroeléctrica (turbinas
hidráulicas) e em geradores movidos por motores Diesel (de combustível interna) e utilizando outras fontes
renováveis como a energia eólica, etc.
Por outra parte é o motor sincrónico o único que gira a velocidade constante e seu factor de potência e tipo de
energia reactiva a consumir ou entregar pode ser controlado. São empregadas no accionamento de compressores,
bombas, hidráulicas, etc., já que baixo determinadas condições consomem corrente capacitiva e giram a velocidade
constante.
A diferença das máquinas asincrónicas, as máquinas sincrónicas opera com dois tipos de energia eléctrica do C.A. e
do C.C.

1.2 Características construtivas:


Denomina-se máquina sincrónica 3Φ aquelas que possuem um enrolado 3Φ que trabalha com o C.A, conhecido
como armadura, normalmente localizado no estator e um enrolado de excitação ou campo no rotor, alimentado com
o CC. Ambos os enrolados têm o mesmo número de pólos.
O mais comum é:
Estator: Estrutura ferromagnética laminada de aço ao silício de 0,5mm e com ranhuras
rectangulares abertas ou semiabiertas segundo a potência, com um enrolado 3Φ, cujas
bobinas estão distribuídas e possuem um determinado número de pólos P. Sua função
é entrada ou saída da energia eléctrica ao C.A.
Os alternadores podem ser monofásicos ou trifásicos, em função do número de fases
de seu enrolado de armadura.
Rotor: Um estrutura ferromagnética que pode ser de rotor cilíndrico ou de pólos
salientes e na qual se coloca o enrolado de campo ou excitação e é alimentado com o
CC. O típico é utilizar um sistema anelo-escobilla para energizar o enrolado. Em
determinados casos nos sistemas de excitação permite eliminar o sistema anelo-
escobilla, outra alternativa é usar ímãs permanentes ou outras variantes construtivas sobre a base do fenómeno da
relutância ou a histereses. Sua função é estabelecer o campo magnético principal ou de excitação para a
operação da máquina.
As máquinas sincrónicas, denominam-se como tal por dependência entre f e velocidade, para um número de pólos
(p).
120 f
ns = (r / min)
p
w 2f 4f
ws = e = = (rad − mec / seg )
p/2 p/2 p
ws velocidade angular do rotor
we velocidade angular em graus eléctricos.
Logo para obter uma frequência constante da tensão gerada terá que girar o rotor a uma velocidade constante em
função do número de pólos quando p → n.
Os geradores accionados por turbinas de vapor têm p = 2, para que f=50
Hz devem ser girados a n = 3000 r/mn, a alta velocidade determinam que
seja utilizada a configuração de rotor cilíndrico capaz suportar maiores
esforços centrífugos. Constroem-se até 1000 MVA
No centrais nucleares, os geradores possuem p = 4→ n = 1500 r/min
para f=50 Hz, até 1000 MVA
Nas hidroeléctricas, os geradores são movidos por turbinas hidráulicas de
menor velocidade, neste caso se utilizam p 4 e se têm desde 200 – 750
MVA. Os geradores accionados por motores de combustão interna, o
motor gira a baixa velocidade, p>4. Quando p>4 se utiliza a configuração de pólos salientes, menos forte
mecanicamente e mais simples.
No caso do rotor cilíndrico, laminado ou maciço lhe confeccionam a partir de um cilindro de aço de alta resistência
mecânica (aços ao cromo-niquel- molibdênio) com várias ranhuras para distribuir o enrolado de campo, utilizam-se
fortes cunhas de bronze fosforesço ou um material amagnético para sujeitar as bobinas e além disso uns anéis ou
funchos de elevada resistência para sujeitar fortemente as conexões frontais das bobinas, contra restando as forças
centrifugas e as até maiores que se produzem com o curto-circuito brusco da carga conectada ao gerador. Sua
estrutura apresenta um dente central mais amplo, neste caso a máquina apresenta dois pólos. O este circuito
magnético a relutância não variada apreciavelmente com a posição do rotor.

Fig 2. Máquina Sincrónica de rotor de pólos salientes.


Neste caso o corpo do pólo é laminado e montado sobre uma peça maciça. O
enrolado de campo é concêntrico ao redor do pólo.
Outro elemento construtivo do rotor, é-o o enrolado amortecedor, que não é mais
que uma jaula de esquilo total ou parcial colocado sobre a estrutura do rotor.
Às vezes as máquinas sincrónicas de pequena potência (2 – 5 Kw) fabricam-se de
forma investida, o enrolado de armadura no rotor e o de acampo no estator.
1.3 Princípio de operação do gerador sincrónico 3Φ
Para a operação generadora se requerem dois elementos: um campo magnético (enrolado de campo ou excitação
com CC) e um condutor (enrolado de armadura, estator). O movimento relativo entre eles através da energia
mecânica entregue ao rotor, induz no enrolado de armadura uma fem.

Para isso, se alimenta o enrolado de campo com o C.C., com uma construção adequada pode-se obter um campo
magnético (FMM) aproximadamente sinusoidal no espaço, tal que:

 2 ( 2e ) = F2 cos(  2 ) = N f I f cos  2e
p
2
O campo magnético 2 ( 2 e ) , se faz rodar à

velocidade sincrónica que lhe corresponde, dada


a frequência a obter e em número de pólos da
máquina, e se induz uma FEM nas bobinas do
enrolado do estator.

Aplicando a lei da mão direita se obtém o sentido


da fem, mas recorde considerar que nela segundo
os convénios, quem se move é o condutor.

A FMM do campo de excitação trazer consigo uma distribuição espacial da indução no entreferro Bf(θe) e com ela
um flujo/polo tal que ao girar o rotor, induz fem nos enrolados do estator, cuja forma de onda no tempo o determina
Bf(θe).
Matemáticamente:
2 Bm 2rL 4 LrBm 
f = = B f ( , t ) = Bm cos( e − we t ) C =  f cos we t ( sen )
 p p 2
Em uma máquina sincrónica em vazio, solo actua a FMM do enrolado de campo, da qual solo se considera seu
primeiro harmônico de espaço e por ende sua distribuição será sinusoidal. Ao girar o rotor respeito ao estator, haverá
fem por movimento relativo pelo qual a onda do Bf(θe) que gira à velocidade sincrónica ws e sua expressão esta em
função de Φc e we , observa-se que a fem se atrasa 90º no tempo ao fluxo. A FEM é máxima quando a bobina está
frente ao centro do pólo.
dC
eC = − Nc
dt
ea = E1 max .senwe t
eb = E1 max sen(we t − 120)
eC = E1 max sen(we t + 120)
EC = 4.44 fNcKp f (Valor efectivo da fem por bobina)
N = pnNc, voltas em serie por fase
n = bob/grupo
P = número de polos.
Ef = 4.44 fN  K p K d  f (fem por fase da enrolado de armadura)

A expressão da fem contém os coeficientes de factor de passo e distribuição, para considerar as características
construtivas do enrolado de armadura.
Para que a FEM induzida, seja sinusoidal no tempo, a FMM ou distribuição do campo magnético de excitação deve
ter uma distribuição espacial sinusoidal. Observar forma de onda de ambas as variáveis e equações matemática.

1.5 Característica do campo de excitação.


As características da distribuição espacial da FMM que estabeleça o enrolado de excitação 2 ( 2 e ) , determinam a

forma de onda da fem induzida em vazio e portanto o conteúdo de harmónicos de tempo que esta possua. Por ende
se deseja obter uma fem que variei sinusoidalmente no tempo, ou seja, que esté presente só o 1er harmónico de
tempo, a distribuição especial do FMM do campo de excitação deve ser sinusoidal no espaço.
Analisando os 2 casos possíveis, quando o enrolado 1Φ de excitação foi montado sobre um rotor cilíndrico o um
rotor de pólos salientes.
Ao rotor cilíndrico se coloca um enrolado concêntrico, selecciona-se seu passo de bobina e o número de
voltas/bobinas, para com isso procurar uma distribuição do mais sinusoidal no espaço. Como se observa as ranhuras
do rotor podem ser axiais ou paralelas, nelas se coloca um enrolado monofásico e distribuído.

Máquina de rotor cilíndrico Máquina de pólos salientes


Através do desenho do pólo se obter uma distribuição espacial da indução magnética do campo de excitação, que
seja o mais aproximado de uma sinusóide e por isso se constrói um entrehierro variável, mínimo sua longitude no
centro e máximo fazia os extremos do pólo.
1.6 FMM de armadura o reacção de armadura.
Ao conectar uma carga 3φ simétrica e sendo a tensão induzida sinusoidal e balançada, circularão correntes por a
armadura iguais (I) e desfasados 120 graus no tempo pelos enrolados do estator e cada fase estabelece uma FMM
variando no tempo sinusoidal e distribuição espacial sinusoidal e fixa no espaço, a partir das quais se obtém uma
FMM resultante F1(θ,t). Conhecido campo magnético rotatório.

F1 ( , t ) = F1a ( , t ) + F1b ( , t ) + F1c ( , t )


 p 
F1 ( , t ) = F1 cos wet −   FMM resultante em um enrolado 3Φ com
correntes 3Φ balanceadas
 2 

3 4 2nNc  I 1  Kpv  Kdv


F1 = Amplitud da FMM resultante
2 v

Sendo F1 a amplitude
da FMM rotatória por
pólo e F1(θ,t) o
campo magnético resultante, do primeiro harmónico de
espaço do enrolado de armadura.

Observar como ao transcorrer o tempo, em intervalos de


60º, a magnitude e sentido da FMM de cada fase podem
variar e com isso a posição da resultante. Mostram-se 3
instantes de tempo que lhe permite concluir que a FMM
resultante gira e sua amplitude se mantém constante.
A FMM resultante, conhecida como campo magnético
giratório, tem como característica: amplitude constante e gira à velocidade sincrónica. A amplitude depende da
magnitude da corrente e a velocidade da frequência e número de pólos do enrolado.

120 f
ns = (r / min) Velocidad sincrónica em rpm
p

1.7 Efeito da reacção de armadura no gerador.


Quando a máquina sincrónica tem carga, existem dois FMM interactuando na máquina, a do enrolado de campo e a
reacção de armadura, ambas giram à velocidade sincrónica e se se considerarem sozinho o primeiro harmónico
delas, desta interacção deve existir uma FMM resultante ( R) com iguais características de distribuição espacial
sinusoidal e girando à velocidade sincrónica com respeito ao enrolado de armadura. Analisa-se o efeito da reacção
de armadura no gerador em função do tipo de carga, em particular do factor de potência. Para isso se analisa a
reacção de armadura através de sua força magnetomotriz. A magnitude da mesma depende da corrente e sua
posição espacial do factor de potência. Analisa-se 3 casos, corrente em fase, em quadratura indutivo e capacitivo
puro em relação com a FMM de excitação e daí a resultante delas.

Caso1: corrente em fase com a FEM gerada, se


estável a direcção de ambas as FMM e a resultante,
pode observar-se que a FMM de reacção de armadura
(Φra) está em cuadratura com à excitação (Φf) , diz-se
que é transversal.

Caso2: corrente atrasada 90 a FEM gerada, se


estável a direcção de ambas as FMM e a
resultante, pode observar-se que a FMM de
reacção de armadura (Φra), está em antifase e
seu efeito sobre a excitação é longitudinal e lhe
desmagnetizem.

Caso3:corrente adiantada 90 a FEM gerada, se


estável a direcção de ambas as FMM e a
resultante, pode observar-se que a FMM de
reacção de armadura (Φra), está em fase e seu
efeito sobre a excitação é longitudinal e lhe
magnetizem. Neste caso, com a carga aumenta a
FEM e com isso a tensão de saída.
Representando os 3 casos de forma fasorial, observa-se a mudança da FMM resultante para igual corrente e
diferente factor de potência. Os casos extremos a factores de potência indutivo e capacitivo puro, observe-se no
primeiro o efeito lhe desmagnetizem da reacção de armadura e o outro seu efeito lhe magnetizem, com respeito ao
campo de excitação.

1.8 FEM induzida em função do estado de carga.

a) Em vazio, o único campo actuando sobre o enrolado de armadura é o de excitação, portanto a magnitude da
fem em vazio Ef, é directamente proporcional ao
fluxo de excitação e por conseguinte à corrente de
excitação.
E f = − jmF2 = − jmN f I f fasorialmente

Como se observa a característica de vazio, a uma velocidade


constante, não é sempre linear e normalmente o circuito
magnético da máquina se trabalha no joelho da curva. O valor da corrente de excitação determina a fem gerada Ef.
b) Com Carga
A presença de dois campos magnéticos actuando na máquina com carga, pode analisar-se de duas formas:
• O efeito de cada fluxo o FMM, sobre em enrolado de armadura induzindo ambos uma FEM rotacional
• O efeito do campo resultante e a FEM rotacional que este determina.
Em ambos os casos se aplica
superposição.
• O efeito de cada FMM e seu FEM,
tal que:
E f = − jmF2 = − jmN f I f

E ar = − jmF1
  
E = E f + E ar

Logo se se aplica superposição pode analisá-la FEM com carga como a resultante EΦ da FEM induzida (Ef) por F2
mais a FEM induzida (Ear) por F1. A FEM induzida pela reacção de armadura F1, lhe chama FEM de reacção de
armadura ( Ear). Cuja representação circuital de ambas as fontes do FEM no circuito de armadura da máquina
sincrónica, se mostra e lhe corresponde o diagrama fasorial.

O efeito do campo resultante e seu FEM rotacional, tal que:


R = F2 + F1

E = − jm R

O diagrama fasorial das FMM permite de forma muito simples


considerar o grau de saturação do circuito magnético sempre que se conheça a característica de vazio da máquina. É
conhecido como o diagrama fasorial do Potier.
A fem será máxima em (t), em uma fase, quando o campo magnético resultante R curta a bobina dessa fase, já que
é uma fem rotacional, pelo qual existe uma relação espaço-tiempo entre a FMM (ou fluxo) que actua sobre as
bobinas e a FEM induzida se atrasa 90 graus eléctricos.
Em resumo existe uma diferença entre ao fem induzida em vazio (Ef) e com carga (EΦ) e esta se deve ao
campo de reacção de armadura.
Nas expressões se observa que existe uma magnitude FEM e FMM, onde a constante de proporcionalidade m é
função da permeancia () e esta variada de acordo com o ponto onde se esteja operando o circuito magnético, ou
seja, com o grau de saturação e pode variar com a magnitude da carga e seu factor de potência.

1.9 Reactancia de reacção de armadura e sincrónica


A FEM de reação de armadura está em cuadratura com a corrente de armadura, por isso pode ser considerada
equivalentemente como a queda de tensão em um parâmetro indutivo, a reactância Xm que é definida como
reactancia de reacção de armadura. Se:
E ar = − jmF1 Substituindo m y F1

 N 2 Kw 2 6p 
(  3 4 N
− E ar = j 2N  fKwp  ) 
kw 2 I 1  − E ar = j 2f 
 p
 I1

2 p   
6 N 2 Kw 2
Lm = p
p
Indutância de reacção de armadura (Lm), também conhecida como reactancia de magnetização, depende de
parâmetros construtivos do circuito magnético, da permeabilidade deste e das características do enrolado.
− E ar = jwL m I 1 = jX m I 1
A FMM do enrolado de armadura estabelece um fluxo no circuito magnético da máquina que possui dois
componentes uma atravessa o entreferro e que se definiu como reacção de armadura e outra o fluxo disperso de
pequena magnitude, que solo concatena com o próprio enrolado de armadura e que apresenta as componentes de
fluxo disperso de: ranhura, frontal e diferencial.
Estes fluxos são variáveis no tempo e induzem FEM transformadora nos enrolados do estator de pequena magnitude
e que se consideram através da reactância de dispersão (X1), ou seja:

l = K l I 1m senwe t
El = jX 1 I 1
Considerando o efeito de ambos os fluxos de reacção de armadura e representando seu efeito através da queda em
elementos reactivos, tem-se define a reactância sincrónica como:
X s = X m + X1
Outro fenómeno que deve ser considerado no circuito de armadura o é a resistência de seu enrolado, já que a
circulação de corrente pelo provoca nela quedas de tensão e perdas de cobre.
A modelación circuital do circuito de armadura da máquina sincrónica deve recolher todos os fenómenos que nela se
dão como o é a fem induzida, o efeito do fluxo disperso e da resistência do enrolado de armadura. A resistência de
armadura é muito menor que a reactancia sincrônica e por isso se despreza com vista a simplificar as análise.

E f = j ( X mu + X 1 )I 1 + V1

X s = X m + X1
Define-se a reactância sincrónica (Xs) como a sumatoria da reactância de
reacção de armadura (Xm) e a de dispersão (X1), representando o efeito do
fluxo de armadura sobre o próprio enrolado de armadura. Em valores por unidade, tomando como impedância base a
relação de tensão a corrente nominal de fase, tem-se que Xs=0,9-1,2 p.u. e X1= 0,1-0,2 p.u. Em estudos analíticos
se despreza o efeito da resistência e maior ainda quando aumenta a potência da máquina.
A representação fasorial se mostra na Figura para uma carga R-L.
O ângulo δ, representa a diferença de fase entre a força electromotriz
produzida pelo fluxo do campo (Ef) e a tensão de salida do armadura V1. O
ângulo de carga define o estado ou ponto de operação da máquina, é
análogo a variável deslizamento no caso da máquina de indução. No caso
do gerador Ef se adianta a V1.

E f = V1 + jX s I 1
Pode-se observar que a tensão na carga depende da fem induzida ou gerada pelo campo e das quedas de tensão
nos parâmetros do enrolado do estator que são função da carga e seu factor de potência.

Analisando uma carga R-L, para o caso de que se deseje uma determinada tensão na carga e para uma corrente.
observa-se a partir do diagrama fasorial a magnitude da FEM a induzir e portanto a corrente de excitação que se
necessita.

E f = V1 + jX s I 1
Para uma carga R-C, igual tensão e corrente na carga. Se
observa no diagrama fasorial a magnitude da FEM a induzir e
isso determina a corrente de excitação que se necessita. Ao
comparar o efeito do factor de potência em ambas as cargas
para igual tensão de saída, a FEM a induzir na carga
capacitiva é menor e com isso a corrente de excitação, pelo
efeito lhe magnetizem que contribui a reacção de armadura.

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