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Para isso, se alimenta o enrolado de campo com o C.C., com uma construção adequada pode-se obter um campo
magnético (FMM) aproximadamente sinusoidal no espaço, tal que:
2 ( 2e ) = F2 cos( 2 ) = N f I f cos 2e
p
2
O campo magnético 2 ( 2 e ) , se faz rodar à
A FMM do campo de excitação trazer consigo uma distribuição espacial da indução no entreferro Bf(θe) e com ela
um flujo/polo tal que ao girar o rotor, induz fem nos enrolados do estator, cuja forma de onda no tempo o determina
Bf(θe).
Matemáticamente:
2 Bm 2rL 4 LrBm
f = = B f ( , t ) = Bm cos( e − we t ) C = f cos we t ( sen )
p p 2
Em uma máquina sincrónica em vazio, solo actua a FMM do enrolado de campo, da qual solo se considera seu
primeiro harmônico de espaço e por ende sua distribuição será sinusoidal. Ao girar o rotor respeito ao estator, haverá
fem por movimento relativo pelo qual a onda do Bf(θe) que gira à velocidade sincrónica ws e sua expressão esta em
função de Φc e we , observa-se que a fem se atrasa 90º no tempo ao fluxo. A FEM é máxima quando a bobina está
frente ao centro do pólo.
dC
eC = − Nc
dt
ea = E1 max .senwe t
eb = E1 max sen(we t − 120)
eC = E1 max sen(we t + 120)
EC = 4.44 fNcKp f (Valor efectivo da fem por bobina)
N = pnNc, voltas em serie por fase
n = bob/grupo
P = número de polos.
Ef = 4.44 fN K p K d f (fem por fase da enrolado de armadura)
A expressão da fem contém os coeficientes de factor de passo e distribuição, para considerar as características
construtivas do enrolado de armadura.
Para que a FEM induzida, seja sinusoidal no tempo, a FMM ou distribuição do campo magnético de excitação deve
ter uma distribuição espacial sinusoidal. Observar forma de onda de ambas as variáveis e equações matemática.
forma de onda da fem induzida em vazio e portanto o conteúdo de harmónicos de tempo que esta possua. Por ende
se deseja obter uma fem que variei sinusoidalmente no tempo, ou seja, que esté presente só o 1er harmónico de
tempo, a distribuição especial do FMM do campo de excitação deve ser sinusoidal no espaço.
Analisando os 2 casos possíveis, quando o enrolado 1Φ de excitação foi montado sobre um rotor cilíndrico o um
rotor de pólos salientes.
Ao rotor cilíndrico se coloca um enrolado concêntrico, selecciona-se seu passo de bobina e o número de
voltas/bobinas, para com isso procurar uma distribuição do mais sinusoidal no espaço. Como se observa as ranhuras
do rotor podem ser axiais ou paralelas, nelas se coloca um enrolado monofásico e distribuído.
Sendo F1 a amplitude
da FMM rotatória por
pólo e F1(θ,t) o
campo magnético resultante, do primeiro harmónico de
espaço do enrolado de armadura.
120 f
ns = (r / min) Velocidad sincrónica em rpm
p
a) Em vazio, o único campo actuando sobre o enrolado de armadura é o de excitação, portanto a magnitude da
fem em vazio Ef, é directamente proporcional ao
fluxo de excitação e por conseguinte à corrente de
excitação.
E f = − jmF2 = − jmN f I f fasorialmente
E ar = − jmF1
E = E f + E ar
Logo se se aplica superposição pode analisá-la FEM com carga como a resultante EΦ da FEM induzida (Ef) por F2
mais a FEM induzida (Ear) por F1. A FEM induzida pela reacção de armadura F1, lhe chama FEM de reacção de
armadura ( Ear). Cuja representação circuital de ambas as fontes do FEM no circuito de armadura da máquina
sincrónica, se mostra e lhe corresponde o diagrama fasorial.
E = − jm R
N 2 Kw 2 6p
( 3 4 N
− E ar = j 2N fKwp )
kw 2 I 1 − E ar = j 2f
p
I1
2 p
6 N 2 Kw 2
Lm = p
p
Indutância de reacção de armadura (Lm), também conhecida como reactancia de magnetização, depende de
parâmetros construtivos do circuito magnético, da permeabilidade deste e das características do enrolado.
− E ar = jwL m I 1 = jX m I 1
A FMM do enrolado de armadura estabelece um fluxo no circuito magnético da máquina que possui dois
componentes uma atravessa o entreferro e que se definiu como reacção de armadura e outra o fluxo disperso de
pequena magnitude, que solo concatena com o próprio enrolado de armadura e que apresenta as componentes de
fluxo disperso de: ranhura, frontal e diferencial.
Estes fluxos são variáveis no tempo e induzem FEM transformadora nos enrolados do estator de pequena magnitude
e que se consideram através da reactância de dispersão (X1), ou seja:
l = K l I 1m senwe t
El = jX 1 I 1
Considerando o efeito de ambos os fluxos de reacção de armadura e representando seu efeito através da queda em
elementos reactivos, tem-se define a reactância sincrónica como:
X s = X m + X1
Outro fenómeno que deve ser considerado no circuito de armadura o é a resistência de seu enrolado, já que a
circulação de corrente pelo provoca nela quedas de tensão e perdas de cobre.
A modelación circuital do circuito de armadura da máquina sincrónica deve recolher todos os fenómenos que nela se
dão como o é a fem induzida, o efeito do fluxo disperso e da resistência do enrolado de armadura. A resistência de
armadura é muito menor que a reactancia sincrônica e por isso se despreza com vista a simplificar as análise.
E f = j ( X mu + X 1 )I 1 + V1
X s = X m + X1
Define-se a reactância sincrónica (Xs) como a sumatoria da reactância de
reacção de armadura (Xm) e a de dispersão (X1), representando o efeito do
fluxo de armadura sobre o próprio enrolado de armadura. Em valores por unidade, tomando como impedância base a
relação de tensão a corrente nominal de fase, tem-se que Xs=0,9-1,2 p.u. e X1= 0,1-0,2 p.u. Em estudos analíticos
se despreza o efeito da resistência e maior ainda quando aumenta a potência da máquina.
A representação fasorial se mostra na Figura para uma carga R-L.
O ângulo δ, representa a diferença de fase entre a força electromotriz
produzida pelo fluxo do campo (Ef) e a tensão de salida do armadura V1. O
ângulo de carga define o estado ou ponto de operação da máquina, é
análogo a variável deslizamento no caso da máquina de indução. No caso
do gerador Ef se adianta a V1.
E f = V1 + jX s I 1
Pode-se observar que a tensão na carga depende da fem induzida ou gerada pelo campo e das quedas de tensão
nos parâmetros do enrolado do estator que são função da carga e seu factor de potência.
Analisando uma carga R-L, para o caso de que se deseje uma determinada tensão na carga e para uma corrente.
observa-se a partir do diagrama fasorial a magnitude da FEM a induzir e portanto a corrente de excitação que se
necessita.
E f = V1 + jX s I 1
Para uma carga R-C, igual tensão e corrente na carga. Se
observa no diagrama fasorial a magnitude da FEM a induzir e
isso determina a corrente de excitação que se necessita. Ao
comparar o efeito do factor de potência em ambas as cargas
para igual tensão de saída, a FEM a induzir na carga
capacitiva é menor e com isso a corrente de excitação, pelo
efeito lhe magnetizem que contribui a reacção de armadura.