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CÓDIGO:
240118047695
SAMARA LIMA
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DIREITO AMBIENTAL
Conceitos Essenciais sobre Recursos Hídricos e Saneamento Básico
Samara Lima
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conceitos Essenciais sobre Recursos Hídricos e Saneamento Básico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Bens Ambientais: Conceituação Essencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Recursos Hídricos: Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3. Noções de Hidrologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4. Gerenciamento de Recursos Hídricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6. Poluição Hídrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
7. Sistemas de Tratamento de Esgotos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8. Gestão e Regulação dos Serviços de Saneamento Básico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
9. Gestão e Disposição de Resíduos Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
10. Sistemas de Drenagem Urbana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
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APRESENTAÇÃO
Olá, futuro(a) servidor(a) público, tudo bem com você?
Como está a sua preparação para o melhor momento dos concursos públicos da história
do país? Espero que ótimo! Esta é uma aula do seu curso de Direito Ambiental, ou seja,
mais um passinho que te aproxima da sua tão aguardada nomeação! Esta é a nossa meta!
Nesta aula, te apresento um apanhado bem detalhado sobre os elementos da Conceituação
Essencial dos Recursos Hídricos e Saneamento Básico. Ao final da aula, você encontra uma
lista de questões de concursos, seja da banca organizadora do seu certame ou de outra com
o mesmo nível de exigência/padrão de questões, para que a sua preparação seja teórica
e prática!
Espero que você tenha um excelente rendimento na aula e que a sua aprovação esteja
cada vez mais próxima. Muito obrigada por seguir estudando comigo e com o Gran, pois
a sua aprovação é a nossa maior motivação! Para nos aproximarmos um pouco mais, me
contate em @samarataiana.
Um abraço e até a posse.
Samara Lima
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a utilização particular sem regulação. Mais à frente (p. 88), o autor defende ainda que há
recursos naturais que também não estão disponíveis à apropriação privada, a exemplo do ar
e da água, que são por suas próprias naturezas considerados bens de uso comum do povo.
Memorize que os bens ambientais não são públicos ou particulares, mas sim, são bens
de interesse público, caracterizados por um regime jurídico especial, vinculados à essência
da qualidade de vida e, por fim, frutos de um interesse coletivo, qual seja, o equilíbrio
ecológico do meio ambiente. Neste sentido, o meio ambiente e os recursos naturais podem
ser enxergados sob o enfoque de “macro bens”, ou seja, bens que estão acima das esferas
pública e privada.
Nesta perspectiva, é crescente a fatia da doutrina que compreende a necessidade
de enquadrar os bens ambientais em uma categoria elevada de direito fundamental, de
propriedade constitucional e de interesse coletivo. Desta forma, deve-se classificar tais
bens como difusos, ou seja, de titularidade coletiva, todavia, sem contar com um titular
específico, ao mesmo tempo que, dada a natureza do mesmo, é necessário enquadrá-lo
nas categorias material ou imaterial.
Os bens ambientais são imateriais no sentido de que correspondem a uma qualidade
esperada pelo meio ambiente, qual seja, o seu estado de equilíbrio, não se referindo a um
bem propriamente dito. Por outro lado, se caracterizam como material tendo em vista que
há uma disposição de elementos físicos que são levados em consideração, a exemplo das
florestas, águas, solo, subsolo, dentre outros.
Os bens ambientais também são inseridos na categoria dos bens de terceira geração.
Se unem à perspectiva dos Direitos Humanos e a valores universais, como a fraternidade,
a solidariedade, e são relacionados à ideia de progresso social, à autodeterminação das
comunidades, dentre outros direitos que não são considerados individuais nem coletivos,
mas sim superiores a tais ideias. Assim, seu caráter indivisível se torna evidente, tendo em
vista se tratar de um direito que não pode ser repartido.
Desta forma, os bens ambientais são uma esfera de direitos transindividuais, tendo em
vista que ultrapassam os limites do individual acessam uma categoria superior. Assim, se
trata de um objeto jurídico que, ao mesmo tempo, pertence a todos os indivíduos, todavia,
não pertence a nenhum deles em específico. Neste sentido, os bens ambientais podem
possuir titulares indeterminados, porém, todos se encontram interligados por serem
possuidores do mesmo direito.
Sendo assim, compreenda que os bens e recursos naturais estão disponíveis a todos os
indivíduos, muito embora não seja de titularidade de nenhum. A propriedade privada, neste
cenário, opera com base em diversos limites ambientais, tendo em vista a necessidade de
garantir o equilíbrio ecológico do meio ambiente e dos recursos naturais.
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A Amazônia é a região que abriga a maior bacia hidrográfica do mundo, sendo o volume
de águas do Rio Amazonas o maior do planeta e, por esta razão, é considerado um rio de
importância fundamental para todas as formas de vida. Contraditoriamente, a Amazônia
também é uma das regiões com a menor densidade populacional do Brasil.
As maiores populações do território nacional se encontram nos grandes centros urbanos,
ou seja, bem distantes dos grandes rios brasileiros, como o Rio Amazonas, o Rio Paraná e
o Rio São Francisco. Assim, um dos maiores problemas que se apresentam nos limites dos
recursos hídricos no Brasil é o da queda da qualidade da água disponibilizada para captação
e tratamento.
Com base nessa pequena introdução, você já deve ter entendido que os Recursos
Hídricos representam uma conceituação abrangente utilizada para se referir às águas
superficiais ou subterrâneas que se encontram naturalmente na terra e estão disponíveis
para qualquer tipo de uso racional, seja doméstico ou industrial, cuja utilização serve para
propiciar o desenvolvimento de todas as formas de vida.
Em virtude de seu caráter renovável e fluido, é comum que muitas pessoas acreditem
que a água não vai acabar nunca. Todavia, isso não passa de uma inverdade e é urgente
compreender que a água se trata de um bem finito, ou seja, é necessário preserva-lo para
que ele esteja sempre disponível. O uso incorreto dos recursos hídricos coloca a natureza
e a vida, em todas as suas formas, em um risco que pode ser irreversível, do ponto de vista
da degradação do meio ambiente.
As águas subterrâneas também são recursos que ocupam uma importância fundamental
no meio ambiente, tendo em vista que são responsáveis por auxiliar na manutenção da
temperatura e da umidade do solo, garantindo o correto fluxo da água que é utilizada
no consumo. Por esta razão, preservar e proteger as fontes de água subterrânea é tão
importante quanto a mesma ação referida às águas superficiais.
Conforme eu já citei em linhas anteriores, o Brasil é o país mais rico do mundo quando se
trata de recursos hídricos. Aqui, são abrigadas as maiores fontes de água doce do planeta,
bem como os maiores rios e cachoeiras. Assim, o Brasil concentra mais de 12% de toda a
água doce do mundo, embora a distribuição ainda seja muito irregular.
Mais de 80% da água doce disponível no país é proveniente da Amazônia, pois é lá
que se encontra o maior rio do mundo, o Rio Amazonas. O Brasil também abriga o maior
reservatório de água subterrânea do planeta, que é o Sistema Aquífero Guarani, que ocupa
uma área de 1.2 quilômetro quadrado em extensão aquífera subterrânea.
3. NOÇÕES DE HIDROLOGIA
A Hidrogeologia é um ramo das Geociências que analisa as águas subterrâneas e as
suas interferências com o ambiente geológico. Tem por objetivo investigar a movimentação
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das águas que se encontram nas cavidades subterrâneas, analisando sua qualidade, volume
e distribuição. São essas águas que preenchem os sedimentos das rochas e dão origem
aos aquíferos.
O estudo da hidrogeologia é fundamental para garantir a preservação das águas
subterrâneas. Isto porque, muitos aquíferos brasileiros estão com a sua qualidade ameaçada
por consequência das ações humanas em atividades como o garimpo. Um dado importante é
que as águas presentes nos aquíferos representam 97% da água doce e líquida disponível no
planeta. Assim, as águas subterrâneas são os recursos naturais mais extraídos da cavidade
do subsolo.
Os aquíferos são fundamentais para o fluxo do ciclo hidrológico. Eles são classificados
de acordo com os índices de permeabilidade das rochas que se encontram em seus limites,
sendo elementos importantíssimos para garantir a manutenção da umidade do solo e os
fluxos dos rios e lagos.
Assim, um aquífero é uma transformação geológica ocorrida no subsolo, e sua construção
se dá por rochas e solos permeáveis que armazenam a água em seus poros ou fraturas.
Os aquíferos são divididos mediante a seguinte classificação:
A) AQUÍFERO LIVRE OU FREÁTICO: É constituído por uma formação geológica superficial
e permeável, que aflora em toda a sua extensão e limita a base por uma camada permeável.
O nível de água deles varia de acordo com a quantidade da chuva. São os aquíferos mais
explorados pela população em atividades relativas aos serviços de turismo ecológico.
B) AQUÍFERO ARTESIANO OU CONFINADO: É o tipo construído por uma formação geológica
permeável, que fica confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis. O
reabastecimento se dá através das águas das chuvas, e os níveis da água se encontram
sob pressão.
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De tal maneira, os seus objetivos estão elencados no art. 32 da PNRH, que você vê
logo abaixo:
Art. 32. Fica criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com os seguintes
objetivos:
I – coordenar a gestão integrada das águas;
II – arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos;
III – implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
IV – planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
V – promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
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Mais adiante, a PNRH delineia seus objetivos fundamentais, por meio do art. 2º No trecho
a seguir, perceba o quanto a referida Política baseia seus objetivos na busca por assegurar
a disponibilidade das águas para as futuras gerações, a utilização dos recursos hídricos
de forma racional e a prevenção em casos de eventos hidrológicos críticos. Todavia, sem
dúvidas, o objetivo mais interessante e inovador é o incentivo ao tratamento e reutilização
das águas da chuva. Acompanhe:
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III – a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes
do uso inadequado dos recursos naturais.
IV – incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.
Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos:
I – a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade
e qualidade;
II – a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas,
econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;
III – a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;
IV – a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os
planejamentos regional, estadual e nacional;
V – a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;
VI – a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras.
Art. 4º A União articular-se-á com os Estados tendo em vista o gerenciamento dos recursos
hídricos de interesse comum.
A partir do que você viu até aqui, é possível perceber o compromisso da PNRH com a
promoção da descentralização e da democratização de suas atividades.
Sem dúvidas, se trata de um instrumento que muito se esforçou para corresponder
às premissas constitucionais acerca da gestão dos recursos naturais, especialmente em
se tratando do principal desses recursos. Assim, os componentes da descentralização
e democratização são algumas das principais marcas da gestão contemporânea dos
recursos hídricos.
6. POLUIÇÃO HÍDRICA
A Poluição Hídrica configura o processo de contaminação ou deposição de rejeitos nos
corpos d’água e afeta os lagos, rios, córregos, nascentes, mares e oceanos.
É um dos problemas ambientais mais graves dos tempos contemporâneos, tendo em
vista que a água é o recurso natural mais indispensável para a manutenção da vida no
planeta. Ademais, há que se considerar também que se trata de um recurso cada vez mais
escasso, sobretudo no que diz respeito à água própria para o consumo humano.
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A Agência Nacional de Águas (ANA) é responsável por criar as normas sobre os padrões
adequados para a prestação dos serviços de saneamento básico. Trata-se, inclusive, de um
papel indispensável para definir as tarifas aplicáveis e assegurar o equilíbrio econômico-
financeiro da prestação dos referidos serviços. Nesse sentido, o papel da referida agência
reguladora é importante para definir, dentre outros parâmetros:
Para ilustrar melhor, vamos analisar, no quadro abaixo, um resumo sobre alguns dos
principais setores correlatos do saneamento básico e os seus respectivos órgãos de regulação.
RIOS Agência Nacional de Águas (ANA)
Órgão outorgante do direito de uso dos recursos hídricos (para
acumulação de águas), do potencial hídrico (para hidroeletricidade),
BARRAGENS
dos direitos minerários (para mineração), da licença ambiental (para
disposição final ou temporária de rejeitos).
RESERVATÓRIOS Agência Nacional de Águas (ANA)
ÁGUAS E POÇOS
Estados
SUBTERRÂNEOS
ÁGUA MINERAL Agência Nacional de Mineração (ANM)
SANEAMENTO BÁSICO Agência Nacional de Águas ou Agências Reguladoras Locais.
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O serviço público de limpeza urbana é regido pela Lei Federal n. 11.445/2007, que
estabelece diretrizes aplicáveis para a gestão dos resíduos sólidos. Ela tem o objetivo de
promover a sustentabilidade ambiental, a qualidade da saúde pública e a responsabilidade
compartilhada para garantir a gestão ambientalmente adequada dos resíduos, dando lugar
a um espaço urbano mais limpo e mais saudável. Com base nisso, a referida responsabilidade
inclui, dentre outros parâmetros, as seguintes prestações:
I – PLANEJAMENTO E REGULAÇÃO: Às autoridades municipais, cabem garantir o
planejamento das ações de infraestruturas necessárias para a efetivação da limpeza urbana
e do manejo dos resíduos sólidos. Aqui, cabe a elaboração de planos, programas e políticas
para atender às necessidades da população, regulando e fiscalizando as atividades;
II – INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: As autoridades competentes devem destinar
os recursos financeiros e técnicos necessários para melhorar e modernizar a limpeza urbana;
III – COLETA E TRANSPORTE ADEQUADOS: As autoridades competentes devem também
garantir a implementação de um sistema de coleta de resíduos que contemple toda a área
urbana. Nesse sentido, o transporte dos resíduos coletados deve ser ambientalmente
planejado para evitar problemas como a poluição;
IV – TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL: As autoridades municipais devem se
responsabilizar para assegurar que os resíduos sólidos sejam tratados e destinados de
forma ambientalmente correta. Isso inclui o desenvolvimento de programas de reciclagem,
compostagem e demais formas de tratamento de resíduos;
V – DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: As autoridades
competentes devem também promover políticas e programas de educação ambiental para
a população, conscientizando sobre a importância da reciclagem, separação de resíduos,
redução de consumo de produtos descartáveis e descarte correto de materiais perigosos,
como os restos de equipamentos eletrônicos e produtos químicos;
VI – ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO SOCIAL: As autoridades competentes devem estimular
a participação efetiva da população na gestão dos resíduos sólidos, por meio também dos
programas de educação ambiental;
VII – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS IMPLEMENTADAS: As autoridades
precisam ainda monitorar e avaliar de forma periódica a eficiência dos serviços prestados em
torno dos resíduos sólidos. Tal ação permite a identificação de problemas e implementação
de melhorias, garantindo o aprimoramento do serviço.
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Por essa razão, é fundamental que o sistema de drenagem de águas pluviais seja
desenvolvido com muita atenção e cautela, com obras chefiadas por equipes multidisciplinares
competentes. Neste tópico, vamos aprender um pouco sobre os principais detalhes do
referido sistema.
Também conhecido como drenagem urbana, o sistema de drenagem das águas pluviais
se concentra em um processo de controle e de gerenciamento das águas ocasionadas pela
chuva. Dessa maneira, o principal objetivo é minimizar os problemas oriundos do excesso
de águas pluviais, a exemplo dos deslizamentos de terras nas encostas e enchentes.
Com a estrutura correta implementada nas vias urbanas, esses sistemas são responsáveis
por canalizar e direcionar o escoamento das águas para bueiros, galerias e outros responsáveis
pela drenagem da água. Dessa maneira, é possível direcionar as águas para que elas recebam
o correto tratamento que resultará em seu reaproveitamento.
Com base nisso, é válido mencionar que existem quatro pontos centrais que devem ser
observados no processo de planejamento de um sistema de drenagem das águas pluviais.
Abaixo, vejamos um resumo sobre cada um deles: aspecto social, legal e institucional,
aspecto tecnológico e, por fim, o aspecto ambiental.
I – ASPECTO AMBIENTAL: Diz respeito à forma como as águas pluviais são direcionadas
para mares, rios e bacias hidrográficas, sem que causem danos à natureza;
II – ASPECTO SOCIAL: É relativo ao controle das áreas que com altos índices de aglomeração
populacional, com o objetivo de evitar qualquer tipo de acidente;
III – ASPECTO TECNOLÓGICO: Concentra as ferramentas adequadas e necessárias para
a operacionalização das instalações que sejam eficazes no escoamento das águas;
IV – ASPECTO LEGAL E INSTITUCIONAL: Indica que cada poder público, especialmente
as prefeituras municipais, possui os seus próprios sistemas de drenagens das águas, ou
ainda podem terceirizam o serviço.
Relativamente aos tipos de sistemas, há ainda duas classificações distintas para a
drenagem de águas pluviais, que são divididas em Microdrenagem, utilizada para garantir a
coleta de águas superficiais ou subterrâneas, por meio de pequenas e médias galerias, ou
a Macrodrenagem, que inclui ainda as galerias de grande porte e outros corpos receptores,
como rios e canais.
Há também alguns itens que compõem o sistema de drenagem, para garantir que ele
seja eficaz e eficiente. Nesse sentido, ao elaborar o projeto, o responsável técnico deve
levar em consideração os índices de precipitação na região, as estrutura de drenagem já
instaladas, as características ambientais, a permeabilidade do solo, a pavimentação do
local, entre outros pontos. Dessa forma, os principais elementos do sistema devem incluir:
• Guias;
• Meio-fio;
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• Sarjeta;
• Galerias de drenagem;
• Bueiros;
• Bocas-de-lobo;
• Trincheiras;
• Valas;
• Poços de visita;
• Dutos de canalização;
• Outros.
Além desses elementos, um equipamento que pode ajudar a drenar a água e dificultar
a ocorrência de enchentes é a bomba d’água. As mais adequadas para atender à demanda
citada são as bombas submersíveis, que também podem ser utilizadas para a captação
flutuante de água bruta, as estações de tratamento de água, além de aplicações diversas
na construção civil e indústria. Através do motor elétrico, a bomba d’água suga o líquido
de um local e faz o descarte em outro.
Com relação à disposição jurídica nacional acerca do tema, vale mencionar que a
Lei Federal n. 11.445/2007, que estabelece os parâmetros para a Política Nacional do
Saneamento Básico, conceitua a Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas como o
“conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana
de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de
cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas” (art. 3º).
No campo da drenagem, os problemas tendem a se agravar em função da urbanização
desenfreada, somada à falta de planejamento urbano adequado, o que se reflete em
problemas de infraestrutura que podem ser sentidos por toda a população.
Com isso, é fundamental ressaltar que a área urbana deve ser planejada de forma
integrada, levando em conta os elementos do plano urbanístico de expansão, que devem
contar com ações planejadas para a drenagem e o manejo das águas pluviais urbanas, com
o objetivo de delimitar as áreas potencialmente inundáveis e diagnosticar a viabilidade ou
não da ocupação dessas áreas por parte da população.
Nesse sentido, vale ressaltar que um sistema de drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas bem planejado é capaz de proporcionar uma série de benefícios sociais, a exemplo
do desenvolvimento do sistema viário, da melhoria das condições de vida da população, da
redução de gastos com manutenção das vias públicas, da valorização das áreas beneficiadas,
do escoamento rápido das águas superficiais, dentre outros.
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RESUMO
A Hidrogeologia é um ramo das Geociências que analisa as águas subterrâneas e as
suas interferências com o ambiente geológico. Tem por objetivo investigar a movimentação
das águas que se encontram nas cavidades subterrâneas, analisando sua qualidade, volume
e distribuição. São essas águas que preenchem os sedimentos das rochas e dão origem
aos aquíferos.
O estudo da hidrogeologia é fundamental para garantir a preservação das águas
subterrâneas. Isto porque, muitos aquíferos estão com a sua qualidade ameaçada por
consequência das ações humanas em atividades como o garimpo. Um dado importante é
que as águas presentes nos aquíferos representam 97% da água doce e líquida disponível no
planeta. Assim, as águas subterrâneas são os recursos naturais mais extraídos da cavidade
do subsolo.
Um Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos é um conjunto de organismos,
instituições e instalações públicas e privadas, cujo objetivo é executar a Política Nacional
de Recursos Hídricos, por meio de um modelo de gerenciamento de instrumentos que se
concentram no planejamento da gestão das águas.
Assim, pode-se dizer que é o organograma que promove a dinâmica necessária para
viabilizar formas sustentáveis de utilização dos recursos hídricos. Nesta perspectiva, o
Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SINGREH) foi estabelecido
pela PNRH e tem por objetivo promover a coordenação da gestão integrada das águas
nacionais, além de arbitrar administrativamente no que se relaciona aos conflitos relativos
aos recursos hídricos.
A Gestão dos Recursos Hídricos configura o conjunto de ações e normativas desenvolvidas
para regular o uso e proteger a qualidade dos referidos recursos. No Brasil, há uma ampla
gama de legislações regem a gestão das águas, responsáveis pela formulação dos princípios
e diretrizes necessários para garantir a correta utilização da água.
Assim, muito mais do que se concentrar na qualidade e na quantidade da água, a gestão
dos recursos hídricos é uma atividade fundamental para garantir a confiabilidade no que
tange o abastecimento dos referidos recursos.
Tal ponto é fundamental para a execução do planejamento de todas as etapas que
envolvem a cadeia de utilização hídrica. A água, conforme já citei em linhas acima, é um
componente indispensável para o desenvolvimento econômico, e a sua gestão é o que dá
suporte para garantir esse desenvolvimento.
Um dos grandes marcos da gestão dos recursos hídricos é a Lei Federal n. 9.433/1997,
conhecida como a Lei das Águas. Ela é a responsável por instituir a Política Nacional de
Recursos Hídricos (PNRH), sendo considerada um dos principais instrumentos de gestão
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das águas de domínio federal, que são aquelas que atravessam mais de um Estado ou que
estabelecem fronteiras entre eles.
De acordo com a disposição contida na Lei Federal n. 14.026/2020, o Saneamento
Básico compõe os “serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza
urbana e manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, que
sejam realizados de forma adequada à saúde pública, à conservação dos recursos naturais
e à proteção do meio ambiente”
Diferente do que ocorre com os setores de petróleo, a telefonia e a energia elétrica, que
são controlados pela União, devidamente regulados e fiscalizados por agências nacionais, os
serviços de Saneamento Básico são de titularidade e regulação dos Estados e/ou Municípios,
assim produzindo diversos agentes reguladores espalhados ao redor do país, fazendo surgir
uma média de sessenta agências reguladoras vinculadas à Agência Nacional de Águas (ANA),
principal órgão do setor.
A Agência Nacional de Águas (ANA) é responsável por criar as normas sobre os padrões
adequados para a prestação dos serviços de saneamento básico. Trata-se, inclusive, de um
papel indispensável para definir as tarifas aplicáveis e assegurar o equilíbrio econômico-
financeiro da prestação dos referidos serviços.
Finalmente, os Serviços Públicos de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
são atividades que desempenham um papel fundamental para garantir a manutenção
da qualidade estrutural das cidades, fortalecendo a preservação do meio ambiente e dos
recursos naturais. Dessa forma, esse serviço abrangem uma série de atividades, desde a
coleta até o tratamento adequado dos resíduos gerados pelas comunidades.
Em sua essência, os referidos serviços têm a função de garantir a manutenção da
higiene das áreas urbanas, bem como a prevenção de doenças infecciosas e a proliferação
de pragas urbanas, como ratos, baratas e afins. A coleta de resíduos é realizada de forma
sistemática, seguindo calendários específicos para cada tipo de material, como orgânicos,
recicláveis e rejeitos.
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038. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Para garantir o correto tratamento dos esgotos, é indispensável o estabelecimento de uma
Estação de Tratamento para realizar as etapas necessárias.
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039. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A primeira etapa do tratamento das águas dos esgotos é o gradeamento.
040. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
O tratamento biológico da água visa excluir a presença de seres microscópicos que poluem
os recursos.
041. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
É correto afirmar que os subprodutos originários da etapa da decantação podem ser
utilizados na fertilização dos solos para a agricultura.
042. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Com base na disposição contida na Lei Federal n. 11.445/2007, o Saneamento Básico é o
conjunto de serviços, infraestruturas e instalações responsáveis por garantir os parâmetros
de saúde coletiva e equilíbrio ambiental.
043. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A associação dos entes federativos por meio de consórcio público para a gestão do saneamento
básico se chama responsabilidade compartilhada.
044. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Uma das premissas da gestão do saneamento básico é a participação social.
045. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A atividade da prestação regionalizada na gestão do saneamento básico prevê, por exemplo,
a participação da região metropolitana das cidades principais.
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046. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
As unidades regionais de saneamento básico são constituídas por ato privativo da União.
047. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os serviços públicos de saneamento básico de interesse comum abrangem as regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões instituídas por lei complementar.
048. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os sistemas condominiais de coleta e tratamento de esgotos preveem uma interligação à
rede pública, por meio de diversos pontos hierarquizados à unidade principal de tratamento.
049. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos em torno das noções de coleta e
tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo e E para
valor Errado.
Uma das diretrizes do saneamento básico é a presença de índices de indicadores
epidemiológicos.
050. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os tipos principais de esgotos são dois: o doméstico e o industrial.
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GABARITO
1. c 35. E
2. a 36. E
3. e 37. C
4. C 38. C
5. E 39. C
6. C 40. C
7. e 41. C
8. c 42. C
9. C 43. E
10. a 44. C
11. E 45. C
12. E 46. E
13. e 47. C
14. d 48. E
15. b 49. C
16. b 50. E
17. c
18. b
19. a
20. E
21. C
22. E
23. E
24. e
25. b
26. d
27. b
28. e
29. a
30. d
31. e
32. e
33. a
34. C
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GABARITO COMENTADO
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Conforme previsão expressa do art. 2º das Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico (Lei
n. 11.445/2007), é princípio fundamental da prestação de serviços públicos de saneamento
básico a universalização do acesso. Veja a disposição legal abaixo referenciada:
Letra a.
O art. 3º da Lei n. 11.445/2007 abarca uma série de normativas acerca do saneamento básico,
que corresponde a um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais,
dentre as quais se destaca a:
Art. 3º, c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas
e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo
doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
Letra e.
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Erradíssima! Leia a palavra “exploração” e perceba que claramente ela não é condizente
com “sustentável”, não é? Para o direito ambiental, exploração é exploração, não existe
sustentabilidade envolvida! O que seria diferente se caso a expressão utilizada fosse
“utilização”, ou ainda, “manejo” sustentável, aí ok!
Pois bem, veja só: o parágrafo 2º do art. 3º da Lei n. 12.651/2012, que dispõe sobre a
proteção da vegetação nativa e dá outras providências, entende que a Área de Preservação
Permanente (APP) é definida como:
Questão muito escorregadia, porém, certa. Você deve pensar que aqui o crime não se limitará
ao mero porte de arma de fogo por parte de João (mesmo porque o enunciado não diz se
é um porte autorizado ou não). Se João abateu ou não algum animal nas dependências da
unidade de conservação, ameaçado de extinção ou não, também é secundário. Você deve
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VI – a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades.
Letra e.
Letra c.
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Certo.
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vigor antes da vigência da Lei Federal n. 14.026/2020 estão dispensados de tais metas
de universalização.
c) A Lei Federal n. 11.445/2007 não trata dos serviços públicos, infraestruturas e instalações
operacionais de esgotamento sanitário.
d) Unicamente os Municípios podem exercer a titularidade dos serviços públicos de
saneamento básico.
e) A prestação dos serviços de saneamento básico atenderá a requisitos mínimos de qualidade,
incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao
atendimento dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de
acordo com as normas regulamentares e contratuais, sendo que o Município definirá os
parâmetros mínimos de potabilidade da água.
O art. 12 da PNRH determina quais atividades estão sujeitas à outorga do Poder Público
para viabilizar os usos dos recursos hídricos. Dentre os quais, elenca-se sim a geração de
energia elétrica. Todavia, ele não é isento de cobrança. Já no âmbito do art. 20, a PNRH
determina que os usos de recursos hídricos devem ser cobrados. Veja abaixo a disposição
legal a qual me refiro:
Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos
hídricos: […]
IV – aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
Art. 20. Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga, nos termos do art. 12
desta lei.
Errado.
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Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos
hídricos: […]
§ 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:
I – o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais,
distribuídos no meio rural;
Errado.
A PNRH estabelece uma série de objetivos que são perseguidos a partir da determinação da
cobrança pelo uso dos recursos hídricos. No art. 19, é possível conhecer cada um deles. Veja:
Letra e.
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De acordo com o Princípio do Usuário Pagador, é considerado usuário aquele que se vale,
de forma autorizada, de um determinado recurso natural, em consonância com as normas
vigentes. Trata-se, portanto, de pagar pelo uso privativo de um recurso ambiental de
natureza pública. Assim, sendo a água considerada um bem inalienável, o pagamento pela
sua utilização reflete a aplicação do referido princípio.
Letra d.
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A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia sua atuação, dentre outros elementos,
no fato de que a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo
das águas, conforme dispõe o art. 1º inciso IV da Lei n. n. 9.433/1997, conforme você
pode ver abaixo:
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: […]
IV – a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; […]
Letra b.
A PNRH determina, em seu art. 18, que a outorga dos usos dos recursos hídricos não implica
na alienação parcial das águas, tendo em vista que elas são inalienáveis. Leia abaixo:
Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples
direito de seu uso.
Letra b.
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A PNRH, logo em seu art. 1º, estabelece os fundamentos da PNRH. A seguir, memorize cada
um deles:
Letra c.
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Letra b.
A PNRH define a água como um bem de domínio público, dotado de valor econômico e a
considera um recurso limitado. Esta interpretação pode ser extraída dos incisos I e II do
art. 1º da referida lei. Veja abaixo:
Letra a.
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Segundo o art. 8º da PNRH, os planos de recursos hídricos devem ser elaborados por bacia
hidrográfica, por Estado e para o País. Leia abaixo:
Art. 8º Os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e
para o País.
Errado.
Questão certa! É o que diz, literalmente, o inciso VI do art. 1º da PNRH. Veja abaixo:
Art. 12 […] VI – a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação
do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
Certo.
Errado.
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A questão está errada ao afirmar que a ANTT faz parte do SINGREH. Veja:
Errado.
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Art. 38 – Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:
III – aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;
Letra e.
De acordo com o art. 39 da PNRH, os comitês de bacias hidrográficas de rios que ocupam
terras indígenas devem incluir representantes das comunidades indígenas diretamente
afetadas. Confira abaixo:
Art. 39. Os Comitês de Bacia Hidrográfica são compostos por representantes: […]
§ 3º Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias cujos territórios abranjam terras indígenas
devem ser incluídos representantes:
I – da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, como parte da representação da União;
II – das comunidades indígenas ali residentes ou com interesses na bacia.
Letra b.
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Hídricos, apenas a suspensão parcial, por prazo determinado, da outorga de direito de uso
do recurso hídrico.
d) O estabelecimento de mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos é competência
do comitê de bacia da bacia hidrográfica ao qual o curso de água esteja vinculado.
e) É competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA), nos termos da Política Nacional do Meio Ambiente, o estabelecimento de padrões
de controle de qualidade dos recursos hídricos.
Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:
VI – estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores
a serem cobrados;
Letra d.
A Lei n. 9.433/1997, que estabelece a Política Nacional dos Recursos Hídricos (PNRH)
determina uma série de instrumentos para que a referida Política seja corretamente
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viabilizada. Nesse contexto, de acordo com o art. 5º da referida lei, a Compensação aos
Municípios e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos se apresentam como dois desses
instrumentos. Veja:
Letra b.
Letra e.
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Letra a.
Art. 32. Fica criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com os
seguintes objetivos:
III – implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
Letra d.
Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:
II – arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos
hídricos; […]
Letra e.
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Art. 33. Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos: (Redação dada
pela Lei n. 9.984, de 2000)
I – o Conselho Nacional de Recursos Hídricos; (Redação dada pela Lei n. 9.984, de 2000)
I – A. – a Agência Nacional de Águas; (Incluído pela Lei n. 9.984, de 2000)
II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei
n. 9.984, de 2000)
III – os Comitês de Bacia Hidrográfica; (Redação dada pela Lei n. 9.984, de 2000)
IV – os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas
competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos; (Redação dada pela Lei n. 9.984,
de 2000)
V – as Agências de Água. (Redação dada pela Lei n. 9.984, de 2000)
Letra e.
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Letra a.
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Os tipos de sistemas de drenagem das águas pluviais são separados em duas categorias:
A Microdrenagem, utilizada para garantir a coleta de águas superficiais ou subterrâneas,
por meio de pequenas e médias galerias, e a Macrodrenagem, que inclui ainda as galerias
de grande porte e outros corpos receptores, como rios e canais.
Errado.
038. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Para garantir o correto tratamento dos esgotos, é indispensável o estabelecimento de uma
Estação de Tratamento para realizar as etapas necessárias.
Para garantir que o tratamento dos esgotos seja realizado de forma correta, há a existência
das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Trata-se de espaços projetados com o
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objetivo de realizar as diversas etapas do tratamento dos efluentes advindos dos esgotos
urbanos, podendo variar de acordo com as características e necessidades de cada localidade.
Certo.
039. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A primeira etapa do tratamento das águas dos esgotos é o gradeamento.
No processo do gradeamento, a água que escoa das residências deve conter algo em torno
de 1% de materiais sólidos e 99% de material líquido. Por essa razão, a primeira etapa do
tratamento é a retenção de materiais mais grossos e sólidos, como o lixo, e tal processo é
realizado por meio de um filtro formado por grades. Essa etapa inicial ajuda a deixar a água
livre dos resíduos sólidos descartados incorretamente na rede de esgoto.
Certo.
040. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
O tratamento biológico da água visa excluir a presença de seres microscópicos que poluem
os recursos.
041. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
É correto afirmar que os subprodutos originários da etapa da decantação podem ser
utilizados na fertilização dos solos para a agricultura.
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042. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Com base na disposição contida na Lei Federal n. 11.445/2007, o Saneamento Básico é o
conjunto de serviços, infraestruturas e instalações responsáveis por garantir os parâmetros
de saúde coletiva e equilíbrio ambiental.
043. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A associação dos entes federativos por meio de consórcio público para a gestão do saneamento
básico se chama responsabilidade compartilhada.
044. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Uma das premissas da gestão do saneamento básico é a participação social.
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045. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
A atividade da prestação regionalizada na gestão do saneamento básico prevê, por exemplo,
a participação da região metropolitana das cidades principais.
046. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
As unidades regionais de saneamento básico são constituídas por ato privativo da União.
A Unidade Regional de Saneamento Básico é uma unidade instituída pelos Estados mediante
lei ordinária, constituída pelo agrupamento de Municípios não necessariamente limítrofes,
para atender adequadamente às exigências de higiene e saúde pública, ou para dar viabilidade
econômica e técnica aos Municípios menos favorecidos.
Errado.
047. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os serviços públicos de saneamento básico de interesse comum abrangem as regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões instituídas por lei complementar.
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048. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os sistemas condominiais de coleta e tratamento de esgotos preveem uma interligação à
rede pública, por meio de diversos pontos hierarquizados à unidade principal de tratamento.
O sistema condominial é uma rede coletora de esgoto sanitário, assentada em posição viável
no interior dos lotes ou conjunto de habitações, interligada à rede pública convencional em
um único ponto ou à unidade de tratamento, utilizada onde há dificuldades de execução
de redes ou ligações prediais no sistema convencional de esgotamento.
Errado.
049. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos em torno das noções de coleta e
tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo e E para
valor Errado.
Uma das diretrizes do saneamento básico é a presença de índices de indicadores
epidemiológicos.
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050. (INÉDITA/2024) Com base nos conhecimentos desenvolvidos em torno das noções de
coleta e tratamento de esgotos, analise a afirmativa a seguir e assinale C para valor Certo
e E para valor Errado.
Os tipos principais de esgotos são dois: o doméstico e o industrial.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.433/1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21
da CF/1988, altera o art. 1º da Lei n. 8.001/1990 e dá outras providências. Brasília, DF:
Congresso Nacional, 1997.
MACHADO, P. A. Direito Ambiental brasileiro. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros,
1998.
SILVA, José Afonso. Direito Ambiental Constitucional. 19. ed. São Paulo: Malheiros Editores,
2019.
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