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Otávio Prado
SEC-BA - Conhecimentos Pedagógicos -
2022 (Pré-Edital)
Autor:
Carla Abreu, Otávio Augusto
Moser Prado
04 de Abril de 2022
Sumário
Resumo............................................................................................................................................................. 21
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Batista Gomes do Amaral
Carla Abreu, Otávio Augusto Moser Prado
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1 – EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL
Vamos começar uma parte do nosso estudo que costuma cair muito nas provas de concurso. Isso porque é
um assunto extremamente importante para o nosso país. Estamos falando da educação étnico-racial.
Em primeiro lugar a educação étnico-racial foi deixada de lado por muitas décadas na história da educação
brasileira. Quando dizemos educação étnico-racial estamos apontando para a influência da etnia indígena
e negra na formação do povo brasileiro.
Darcy Ribeiro foi um autor que se preocupou muito com esse tema nos seu livro "O Povo Brasileiro" ao
apontar a enorme influência cultural e material dos povos indígenas e negros na formação do Brasil.
Mesmo com esta constatação, esse tema em 1996 foi deixado de lado pelo Congresso Brasileiro na escrita
da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
O movimento negro1 ao longo do início dos anos 80 e por toda a década de 90 fez muita pressão para que a
educação brasileira tivesse uma preocupação em ensinar cultura e história africana e afro-brasileira. Isso
por que considerava que o racismo estava muito presente nas instituições escolares.
Podemos ver essa situação em brincadeiras maldosas de crianças e adolescentes com outros
estudantes negros. Ademais, muito professores pelo Brasil ainda não consideram legítimo
trabalhar o tema do racismo dentro das escolas.
Voltando ao nosso tema, o movimento foi intenso para que os currículos escolares contemplassem a cultura
e história africana e afro-brasileira.
Dessa forma, a lei 10.639/2003, que altera artigos da LDB, preconiza que a História da África e dos africanos,
História e Cultura Afro-Brasileira e Literatura de Histórias Brasileiras devem contar como parte do currículo
oficias de escolas públicas e particulares.
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Entendemos como movimento negro diferentes movimentos sociais que levam em consideração as especificidades, lutas
e singularidades da etnia negra brasileira. Há também movimento que são recortes de gênero e etnia, isto é, grupos que
representam mulheres negras, por exemplo.
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Vamos dar alguns exemplos. Quando a lei diz que História da África e dos africanos é algo
inteiramente novo no ensino da disciplina de história. Isso porque sempre a História oficial
ensinada na escola foi eurocêntrica (focada na Europa) e sob o mito do "descobrimento do novo
mundo".
O ensino de História da África e dos africanos coloca a narrativa e os documentos históricos que
mostram o protagonismo do povo negro na sua organização cultural, política e econômica. O
mundo não começou com as grandes navegações. Na África já existiam sociedades
extremamente sofisticadas e ricas culturalmente.
Da mesma forma, o ensino de história e cultura afro-brasileira reitera que os povos negros
possuem sua própria história no Brasil. Sendo que ela não precisa ser contada pelos portugueses.
Ela pode ser contada pelos próprios brasileiros e em especial o povo negro do Brasil.
Evita-se que a história seja contada por estereótipos estanques de influência cultural apenas com a feijoada
e o samba. A influência da cultura afro-brasileira vai muito além disso. É uma nova forma de olhar o mundo
e as pessoas de uma perspectiva não eurocêntrica e branca. O pensamento negro possui uma
epistemologia própria e tão válida como outras forma de conhecimento até então respaldadas pelo
eurocentrismo.
•MOVIMENTO articulação
•HISTÓRIA DO
NEGRO POVO NEGRO
• Pressão política BRASILEIRO
para tentar •LEI 10639/2003
• História da África • Combate ao
mudar a educação racismo
no Brasil e africana
• Cultura Afro-
Brasileira melhora a
articulação
democracia
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IBADE - Orientador Educacional (Pref Jaru)/2019 - O Brasil é um país multiétnico e pluricultural, portanto
todos devem ser incluídos, e ter garantido o direito de aprender e de desenvolver conhecimentos, sem
precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico/racial. O Brasil é o segundo país de maior
população negra do mundo.
O parecer CNE/CP nº 003/2004, de 10/3/2004, homologado em 19 de maio de 2004, estabelece as
diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico raciais e traz orientações de como a
Lei 10.639/2003 deve ser implementada. Este Parecer visa regulamentar a alteração ocasionada à Lei
9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Lei 10639/2003 que estabelece a
obrigatoriedade:
a) da criação de projetos abrangentes que envolvam as diferentes culturas brasileiras.
b) dos municípios instituírem feriado escolar no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
c) da ampliação do estudo e pesquisa sobre o folclore de origem afro brasileira e africana.
d) da transmissão de princípios das diferentes matrizes religiosas que formam o povo brasileiro.
e) do ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana, na Educação Básica.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A abordagem é mais específica e tem a ver com nossa herança africana
A alternativa B está incorreta. A autonomia dos municípios para o dia da consciência negra é mantida.
A alternativa C está incorreta. Não tem relação direta com folclore, mas com cultura.
A alternativa D está incorreta. Não é uma direção religiosa, mas cultural.
A alternativa E está correta. O ensino de história e cultura afro brasileira e africana é uma nova dimensão
trazida pela legislação.
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ABREU, Martha; MATTOS, Hebe. “Em torno das ‘Diretrizes curriculares nacionais para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana’: uma conversa com
historiadores”. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 21, n. 41, janeiro / junho 2008, p. 5-20. Disponível
em <https://bit.ly/2qB6SHI>. Acesso em: 6 ago. 2018.
Esses dois documentos foram produzidos sob governos de orientação política distinta. Enquanto o
primeiro foi construído sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, o segundo foi sob o governo de Luiz
Inácio Lula da Silva.
Diante desse fato, entende-se que ambos resultaram:
a) da aprovação pelo poder legislativo da lei nº 10.693 / 2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de todo país.
b) da superação das diferenças político-partidárias quando o interesse destacado é dar a voz uma grande
parcela da sociedade que, enfraquecida politicamente, manteve-se inaudível.
c) do crescimento da força política dos movimentos negros dentro da sociedade brasileira pós-
redemocratização e dos questionamentos postos ao “mito da democracia racial” no país.
d) do consenso entre diferentes forças políticas sobre a necessidade de estimular dentro das escolas a
discussão a respeito de diversidade cultural e relações étnico-raciais, sem espaço na sociedade civil.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O enunciado da alternativa pede a consequência das duas descrições de
forma consensual. As duas descrições mostram que a legislação não é feita sem força política que é feita
pelos movimentos sociais.
A alternativa B está incorreta. Essa descrição não revela a realidade da política no Brasil. Há muitas
diferenças político-partidárias sobre o tema do racismo no Brasil.
A alternativa C está correta. O movimento negro colocou como agenda do país a discussão que o Brasil não
é uma país racista.
A alternativa D está incorreta. Pelo contrário, a sociedade civil participa muito dessas discussões sobre as
relações étnico-raciais.
Você deve estar se perguntando: como concretizar essas ideias na legislação no cotidiano da escola?
Muito bem. As orientações didáticas de diversos documento discutem que o trabalho com história e cultura
afro-brasileira e africana não devem estar limitadas a datas comemorativas. Isso porque esses assuntos
devem estar inseridos no currículo ao longo de todo ano letivo.
Dessa forma, temos a importância dos projetos que devem ser desenvolvidos de forma que seja possível
considerar que a história afro-brasileira pode ser desenvolvida em diferentes aspectos: na literatura, em
biografias, histórias épicas e mitologia.
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Toda essa possibilidade do trabalho com projetos é referente a história não contada pela vertente oficial do
eurocentrismo. É a história da luta dos povos em manter suas cultura e raízes, apesar da chegada dos
europeus ao continente africano e americano.
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d) O ensino de história e cultura africana se fará por diferentes meios, incluindo projetos; para tanto, os
estabelecimentos de educação básica, em todos os níveis, precisam providenciar o registro da história não
contada dos negros brasileiros.
e) No ensino médio, sugere-se apresentar mais cartuns, quadrinhos, vídeos e revistas e apresentar com
cuidado os autores clássicos, uma vez que, em muitos, há conotação discriminatória da questão racial.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. As orientações não são tão específicas de dizer obras literárias a serem usadas.
A alternativa B está incorreta. Pelo contrário, as orientações querem desvincular de datas comemorativas
da relações étnico-raciais.
A alternativa C está incorreta. Não é bem esta proposta. A descrição é mais uma consequência do que uma
proposta de relações étnico-raciais.
A alternativa D está correta. O ensino de história e cultura africana faz parte de uma nova visão sobre a
influência da cultura brasileira na educação.
A alternativa E está incorreta. As orientações didática pedem a contextualização dos autores em seu tempo
e espaço.
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Toda essa discussão que fizemos é para levar a um objetivo básico da educação étnico-racial: melhorar a
qualidade da democracia brasileira.
A democracia brasileira não está consolidada apenas pela proclamação da República. Isso por que é
necessário que as diferentes etnias que compõem o Brasil tenham a mesma força social, política e
econômica.
Explicamos. Não é possível construir um país democrático somente com pessoas brancas
ocupando os postos de trabalho mais rentáveis. Ou então, não é possível um país democrático
com a maioria da população carcerária do Brasil ser negra.
Dessa forma, a lei 10.639/2003 possibilita uma reflexão maior sobre a composição do povo brasileiro do
ponto de vista cultural e histórico. Assim, podemos observar que as desigualdades entre a etnia branca e
negra são muito grandes. Entendendo a influência histórica, política e cultural desse processo poderemos
agir sobre essa realidade.
movimento negro Pressão sobre as instituições do Estado para verem legitimada uma
brasileiro democracia melhor no Brasil
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NUCEPE UESPI - Professor (Pref Parnaíba)/Anos Iniciais Educação Básica/2015 - As Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e
avaliação da Educação, e têm por meta
a) promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica
do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática.
b) Promover a supremacia étnico-racial dos afrodescendentes nas instituições de ensino brasileiras, como
forma de resgatar uma dívida histórica com os descendentes da raça negra no Brasil.
c) Determinar o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica,
delimitando-o ao âmbito dos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
d) Determinar que os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos
afrodescendentes de frequentarem estabelecimentos exclusivos comprometidos com a educação de negros.
e) Promover a igualdade racial e criar situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da
diversidade, bem como proibir casos que caracterizem racismo na escola.
Comentários:
A alternativa A está correta. As relações étnico-raciais têm a ver com mais democracia dentro da sociedade
brasileira.
A alternativa B está incorreta. Não é supremacia racial de nenhum afrodescendente. É apenas construir uma
sociedade mais democrática.
A alternativa C está incorreta. O termo "ensino sistemático" está colocado de maneira inadequada. É utilizar
os temas da história sobre uma outra ótica.
A alternativa D está incorreta. Não há uma separação dos estabelecimentos comprometidos com a
educação de negros.
A alternativa E está incorreta. Não é a proibição de casos que possam ser classificados como racismo, mas o
trabalho pedagógico para que esta situações sejam melhoradas e problematizadas.
VUNESP - Diretor de Escola (Pref Poá)/2015 - Leia atentamente as considerações que seguem para
responder à questão.
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A educação escolar se insere no processo de constituição das sociedades capitalistas modernas, marcadas
pela industrialização e pela urbanização crescentes. Com o avanço do conhecimento sistematizado e o
advento da revolução da informação, intensificou-se o debate sobre a função social da escola, seu trabalho
formativo e as relações dele com as mudanças demandadas pelo contexto sócio-histórico.
O Brasil é um país cuja composição étnica e cultural apresenta rica diversidade, marcada, entretanto, por
herança histórica de relações coloniais que induz à discriminação e ao preconceito, fomentando a
desigualdade e a exclusão. A Resolução CNE/CP no 1/2004 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação de Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro--Brasileira e Africana
com o objetivo de divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e negociar
objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca
de
a) saldar a dívida histórica do Brasil com os afrodescendentes.
b) eliminar o preconceito racial contra os não brancos.
c) conscientizar a todos de que a espécie humana se originou na África.
d) combater a violência contra indígenas e afrodescendentes.
e) consolidar a democracia brasileira.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Essa é uma ação de política externa que foi realizado em alguns períodos no
Brasil. Não é uma política educacional.
A alternativa B está incorreta. A eliminação do preconceito racial não pode ser eliminada apenas pela via
legislativa, pois o racismo no Brasil tem raízes históricas e subjetivas na população.
A alternativa C está incorreta. Embora a descrição da alternativa seja verdade em relação aos primeiros
hominídeos, essa é uma consequência do ensino de história africana e não o objetivo principal.
A alternativa D está incorreta. A violência é combatida em outras esferas sem ser a educação somente.
A alternativa E está correta. O ensino de história e cultura africana e afro-brasileira propicia uma pluralidade
de saberes que favorece a democracia brasileira.
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a) compreender que são tarefas exclusivas da escola combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade
social e racial e empreender reeducação das relações étnico-raciais.
b) entender que o racismo, o mito da democracia racial e a ideologia do branqueamento atingem unicamente
os negros, e até os negros se discriminam entre si e são racistas.
c) admitir que os descendentes dos mercadores de escravos, dos senhores de ontem, têm hoje de assumir a
culpa pelas desumanidades provocadas por seus antepassados.
d) buscar meios de reparação aos afro-brasileiros, incluindo a aplicação de multas para os descendentes de
senhores de engenho e a criação de cotas nas universidades.
e) valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos africanos
escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Não é uma tarefa exclusiva da escola combater o racismo. É de toda a
sociedade.
A alternativa B está incorreta. A descrição dessa alternativa revela o senso comum de muitas pessoas que
não compreendem o racismo no Brasil.
A alternativa C está incorreta. Não é uma culpa, mas uma consciência da nossa história escravagista.
A alternativa D está incorreta. Não existe essa proposta dentro da sociedade brasileira.
A alternativa E está correta. Exatamente. Mostrar o outro lado da história oficial que durante muito anos
no ensino de história não foram contados.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. CEV UECE - Analista (SECULT CE)/Cultura Pedagogia/2018 - Com a publicação da Lei Nº 10.639/2003,
o Conselho Nacional de Educação aprovou o Parecer CNE/CP/3/2004, que institui as Diretrizes Curriculares
para a Educação das Relações Étnico Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas a
serem executadas pelos estabelecimentos de ensino de diferentes níveis e modalidades. No sentido da
execução dessas medidas, também foi estabelecido que cabe aos sistemas de ensino, no âmbito de sua
jurisdição,
a) orientar e promover a formação de professores, e supervisionar o cumprimento das diretrizes.
b) valorizar as dinâmicas das relações raciais que favorecem a transmissão da pretensa superioridade branca.
c) desenvolver a temática étnico racial apenas no ensino fundamental e no ensino médio.
d) fortalecer as desigualdades observadas, ainda hoje, como elementos do escravismo que a geração atual
herdou.
Comentários:
A alternativa A está correta. Para a aplicação das relações étnico-raciais na escola é preciso formação de
professores.
A alternativa B está incorreta. Pelo contrário, não é para ter transmissão da pretensa superioridade branca.
A alternativa C está incorreta. A temática deve estar na educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio.
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d) toda prática social tem uma dimensão cultural, enquanto a esfera econômica funciona fora da cultura e
dos significados.
e) a cultura escolar tende a não reconhecer os preconceitos e as discriminações por estar impregnada por
uma representação padronizada da igualdade.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Pelo contrário, a educação escolar não tem tradição de ser multicultural.
A alternativa C está incorreta. Não é busca pela hegemonia, mas igualdade de direitos.
A alternativa E está correta. A cultura escolar é uma parte importante do racismo que existe na sociedade
como um todo.
3. VUNESP - Professor (Pref SP)/Educação Infantil/2015 - Nas brincadeiras na Educação Infantil, esse
racismo aparece quando as crianças negras são as empregadas domésticas, quando as crianças brancas
temem ou não gostam de dar as mãos para as negras etc. O racismo aparece na Educação Infantil, na faixa
etária entre 0 a 2 anos, quando os bebês negros são menos “paparicados” pelas professoras do que os
bebês brancos. Ou seja, o racismo, na pequena infância, incide diretamente sobre o corpo, na maneira
pela qual ele é construído, acariciado ou repugnado. (Oliveira e Abramowicz, 1985, in: Educação Infantil e
Práticas Promotoras de Igualdade Racial. MEC/SEB, 2012). Diante do que foi exposto nessa pesquisa e
conforme o documento Educação Infantil e Práticas Promotoras de Igualdade Racial, cabe ao professor de
Educação Infantil
a) mudar a situação encontrada, desenvolvendo atitudes que favoreçam o processo de desenvolvimento
infantil, estimulando a interação entre pares e crianças de diferentes faixas etárias.
b) buscar a igualdade, pressupondo tornar todos iguais dentro de uma mesma cultura, pois a igualdade
elimina a diferença.
c) superar essas mazelas, sem abrir discussões sobre o tema, tendo em vista que as crianças, nessa faixa
etária, não construíram ainda conceitos racistas.
d) apostar numa posição de transformação, sem considerar a diversidade racial, pois, se ignorarmos as
diferenças, elas vão deixar de existir.
e) mudar de postura frente à estratificação referente às relações étnico-raciais, incorporando o discurso da
diferença como desvio.
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A alternativa A está correta. O convívio com a diversidade trabalha de certa forma o racismo presente na
sociedade.
A alternativa C está incorreta. O termo a ser usado não é superação, mas trabalho pedagógico.
A alternativa D está incorreta. A transformação somente pode acontecer com a consideração da diversidade
racial.
A alternativa E está incorreta. O discurso de diferença como desvio não deve ser legitimado, pois é favorecer
que as etnias não sejam iguais em direito.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A escola deve participar da discussão sobre discussão racial.
A alternativa B está incorreta. As crianças podem ser tão preconceituosas como os adultos por estarem na
mesma sociedade que eles.
A alternativa C está incorreta. Essa é uma ação superficial para tratar de racismo dentro da escola.
A alternativa D está correta. Valorização da cultura afro-brasileira passar por essas definições de
manifestações artísticas.
A alternativa E está incorreta. A prática focada em datas comemorativas está em desuso de acordo com
diversos documentos oficiais.
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Comentários:
A alternativa A está incorreta. Conformar os corpos é favorecer a disciplinarização dos conflitos inerentes à
sociedade.
A alternativa C está incorreta. Só a singularidade não garante o respeito. Pode ser uma visão estereotipada.
A alternativa D está incorreta. A desculpa do afeto também pode favorecer visões preconceituosas e
distorcidas.
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LISTA DE QUESTÕES
2. No que diz respeito à ERER, é importante destacar que se trata de mudar inteiramente um foco
etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um africano, e não de ampliar o foco dos currículos
escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
3. A ERER deve ser reconhecida como política curricular, visto que pretende também o ensino de
conteúdos de matriz Africana e Afro-Brasileira.
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Dois em cada três jovens acreditam que internet aumenta bullying e amplia isolamento.
(https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,dois-em-cadatres-jovens-acreditam-que-internet-aumenta-
bullyinge- amplia-isolamento,70003012751)
Com base nessa informação, é correto afirmar que o número de jovens que acreditam que internet
aumenta o bullying e amplia isolamento corresponde, do numero número de jovens que não acreditam
nisso,
a) à metade.
b) a dois terços.
c) a três meios.
d) ao dobro.
e) a cinco meios.
6. VUNESP - Inspetor de Alunos (Pref São Roque)/2020 - Sabendo que, no Brasil, o termo bullying é
usado para designar situações de agressões ou implicâncias intencionais constantemente feitas nas
escolas, por um aluno (ou por um grupo de alunos) contra um ou mais colegas, prevenir e mediar
ocorrências do bullying faz parte da atuação do inspetor enquanto mediador escolar. Ao assim fazer, o
inspetor estará atendendo o disposto no Título I, art. 5º, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei
Federal nº 8.069/1990): “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por
ação ou omissão, aos seus
a) sentimentos mais caros”.
b) direitos fundamentais”.
c) desejos de aceitação”.
d) valores familiares”.
e) sonhos futuros”.
7. CONSULPAM - Professor de Educação Básica (Pref Viana ES)/III/Arte/2019 - Bullying é uma prática
de atos de violência sejam físicos ou psicológicos, que são cometidos por um ou mais agressores contra
uma determinada vítima. Sobre as consequências deste ato, é CORRETO afirmar:
a) Os autores ainda crianças que praticam o Bullying tem pouca probabilidade de se tornarem adultos com
comportamentos violentos.
b) Nem todos que sofrem o Bullying, são capazes de ficar com sequelas. Somente aqueles que possuem baixa
autoestima sofrem com tal ato.
c) Troca de colégio e abandono de estudos pode acontecer como forma de solucionar o medo e a falta de
amigos que o alvo possa vir a sentir.
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1. D 9. D
2. C
3. B
4. A
5. D
6. B
7. D
8. D
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RESUMO
Vamos fazer um resumo apenas dos aspectos que mais caem nas provas.
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