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PRINCÍPIOS DE ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR E

EXERCÍCIOS GERAIS DA COLUNA LOMBAR E CERVICAL


PROF. MARCELO P. FURLAN
FISIOTERAPEUTA OSTEOPATA
INTRODUÇÃO

A perda do controle do sistema motor estabilizador cria um estresse


anormal sobre as articulações, o que pode resultar resulta em dor e
disfunção. As pesquisas mais recentes sugerem que o treinamento da
musculatura profunda segmentar é fundamental para alcançarmos a
estabilidade desejada, a restauração da função, a diminuição de dor e
de recidivas.
EPIDEMIOLOGIA - DOR CERVICAL E LOMBAR BAIXA
FUNÇÃO X DISFUNÇÃO MUSCULAR
DOMINANDO CONCEITOS

Disfunção Muscular não é


sentença de morte, mas algo
extremamente comum!

Não confundir Função com Ação Muscular!


3 FUNÇÕES BÁSICAS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO
NO CONTROLE DO MOVIMENTO

1. Contrair concentricamente para criar e promover estabilidade articular;

2. Contrair isométrica ou excentricamente para manter a posição articular ou


desacelerar o movimento, promovendo estabilidade articular;

3. Prover feedback proprioceptivo ao SNC para promover coordenação e regulação do


movimento e postura;

A disfunção muscular pode advir da capacidade limitada, de um músculo ou grupo muscular em


executar uma ou mais de suas 3 funções básicas

(SAHRMANN – 2002)
DOMINANDO CONCEITOS

Músculos e grupos musculares


específicos, podem demonstrar maior
capacidade de produzir movimento do
que estabilizar segmentos articulares e Esta linha de pensamento, permitiu o
vice-versa. desenvolvimento conceitual da
classificação dos músculos por sua função
primária no exercício, como sendo
músculos “estabilizadores” e
“mobilizadores”

(SAHRMANN – 2002) (COMEFORD & MOTTRAM -2001)


DOMINANDO CONCEITOS

Uma gama grande de fatores contribuem para a


capacidade muscular de produzir força e auxiliar a
classificar suas funções

Em todos os exercícios,
Músculos Estabilizadores, predominantemente atuam teremos estabilizadores locais
na sustentação postural, na qual a função principal é e globais atuando
desacelerar ou resistir o movimento articular.

(COMEFORD & MOTTRAM -2001) (BALTZOPOULOS, & GLEESON – 2009)


DOMINANDO CONCEITOS

Os músculos mobilizadores atuam predominantemente na produção de


movimento em uma articulação, através de ações musculares
concêntricas.

Entretanto, essas classificações não definem a capacidade funcional


eterna de um músculo ou grupo muscular, mas somente seu papel
predominante durante um movimento integrado.

Ou seja, um músculo agindo predominantemente na estabilização articular, possui ainda a


capacidade de produzir movimento, da mesma forma que um músculo mobilizador também
tem capacidade de agir como estabilizador.

(SAHRMANN – 2002) COMEFORD & MOTTRAM (2001)


FATORES PARA A CAPACIDADE LIMITADA DE UM MÚSCULO

1. Força Limitada (atrofia)


2. Força Excessiva (hipertrofia)
3. Inibição neural ou excitabilidade excessiva (hiperatividade)
4. ADM reduzida (em função de rigidez muscular excessiva)

Somando-se a isso, temos ainda os movimentos compensatórios


que podem acontece, em resposta a dor durante os movimentos
normais, que caso prolongados, podem desencadear alterações
crônicas na capacidade de movimento.

(SAHRMANN – 2002), (COMEFORD & MOTTRAM -2001)


FATORES PARA A CAPACIDADE LIMITADA DE UM MÚSCULO

As alterações na função muscular, são tipicamente observadas, em conjunto com alterações nos
músculos antagonistas

Ex, a inibição neural de um músculo específico, ou grupo muscular, é geralmente observada em


conjunto com a excitabilidade neural excessiva de seus antagonistas

COMEFORD & MOTTRAM (2001), (SAHRMANN – 2002)


DISFUNÇÃO MUSCULAR
A capacidade de movimento limitada, como desfecho da Neste cenário, a baixa capacidade de
disfunção muscular, pode ser resultado da incapacidade movimento, pode se manifestar em
muscular em estabilizar a articulação, através de contrações segmentos individuais dos membros, como o
musculares isoladas ou concêntricas movimento articular anormal da articulação
distal.

Ex, a incapacidade de estabilizar a articulação do


quadril (proximal), pela disfunção do glúteo médio,
pode resultar num movimento articular anormal e
indesejável na articulação do joelho (distal)

(HODGES & RICHARDSON -1999) COMEFORD & MOTTRAM (2001) (HETWETT, TORG & BODEN – 2009, CRONIN et al. 2016)
DISFUNÇÃO MUSCULAR
A disfunção muscular pode ocorrer também em um nível multi-segmental, através de
múltiplas articulações, onde a baixa capacidade de movimento, pode se apresentar com
movimentos excessivos no segmento da articulação proximal, na qual a estabilidade é
necessária para o movimento normal

Essas disfunções musculares ocorrendo ao longo de múltiplos segmentos articulares, podem ser
resultado de anormalidade no comprimento miofascial, e nas estratégias de recrutamento
muscular

Ex, movimento lombopélvico excessivos durante tarefas dos MMII

COMEFORD & MOTTRAM (2001), (SAHRMANN – 2002) (SCHOLTES, GOMBATTO & VAN DILLEN – 2009, DIDERIKSEN et al. 2014)
DISFUNÇÃO MUSCULAR

Movimento de qualidade requer a integração de estratégias eficientes de


recrutamento muscular.

Por outro lado, a disfunção muscular pode gerar:

• Alterações da força e atividade muscular;


• Encurtamentos musculares;
• Estratégias de recrutamento muscular deficientes;

Isso resulta em comprometimento da capacidade de movimento durante


tarefas funcionais
PADRÕES ALTERADOS DE MOVIMENTO E DISFUNÇÃO MUSCULAR

Anormalidades da capacidade de movimento, se


apresentam através de padrões alterados de
movimento, geralmente em associação a disfunção
muscular, e controle deficiente do sistema
neuromuscular.

Padrões alterados de movimento, podem aumentar


significativamente a sobrecarga articular dentro da
cadeia cinética.
Aumentando o risco de desenvolver lesões nas
estruturas passivas de suporte

(COOK et al. 2014) (HETWETT, TORG & BODEN – 2009)


REVISÃO ANATÔMICA
SISTEMA MUSCULAR
MÚSCULOS DO
DORSO
(CAMADA
SUPERFICIAL)
MÚSCULOS DO
TRONCO
(CAMADA MEDIA)
MÚSCULOS DO
TRONCO
(CAMADA
PROFUNDA)
MÚSCULOS
CERVICAIS
SUPERFICIAIS
MÚSCULOS
CERVICAIS
PROFUNDOS
PAREDE ANTERIOR
DO ABDOME
(CAMADA
SUPERFICIAL)
PAREDE ANTERIOR
DO ABDOME
(CAMADA MÉDIA)
PAREDE ANTERIOR
DO ABDOME
(CAMADA
PROFUNDA)
BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDOME
PAREDE
POSTERIOR DO
ABDOME
ASSOALHO PÉLVICO
ESTABILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL
Passivo Ativo Neural

Vértebras, discos Sistema Nervoso


intervertebrais, Músculos e tendões Central e Sistema
articulações e Nervoso Periférico
ligamentos

Coordenam atividade
Suporte e Rigidez muscular em resposta
as forças esperadas

(PANJABI, 1992)
SISTEMA ESTABILIZADOR PASSIVO – LIGAMENTOS
SISTEMA ESTABILIZADOR PASSIVO –
DISCO INTERVERTEBRAL

Núcleo Pulposo Ânulo Fibroso Articulações


(Avascular) Intersomáticas
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO

• Coordenam a ação muscular, fornecendo


estabilidade dinâmica.

• Ativação dos músculos certos no tempo certo.

(NEUMANN, 2011)
QUAL É O TRATAMENTO MAIS INDICADO PARA CADA
PACIENTE?
COMO EU AVALIO?
Primeiramente, é obrigação do terapeuta ter expertise de
excluir patologias sérias, observar questões sobre o
prognóstico do paciente sobre qual intervenção ele terá mais
chance de melhora.

Para tal, podemos utilizar a classificação de subgrupos...

Fases da Avaliação Subgrupos:

FASE 1 - ELEGIBILIDADE
FASE 2 - ANAMNESE
FASE 3 - EXAME CLINICO
FASE 4 - CLASSIFICAÇÃO
ORGANOGRAMA DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
ONDE NÓS ATUAMOS?
ATENÇÃO!
FASE 1 - ELEGIBILIDADE
Determinar se o paciente é elegível ou não para receber tratamento fisioterapêutico

Mas primeiro...

...existe alguma patologia séria que está refletindo na coluna do paciente?

▪ Perguntas para elegibilidade


Essas perguntas excluem a hipótese
▪ 1- Você perdeu peso recentemente sem motivo?
de Câncer, Fraturas, Infecções na
▪ 2- Você teve câncer nos últimos 5 anos? Coluna ou Alterações Neurológicas
▪ 3- Você sofreu algum trauma, queda ou acidente? graves que precisam ser
▪ 4- Você tem sangue nas fezes ou urina? acompanhadas por exames
adicionais, exames de imagem e
▪ 5- Você está tendo controle da micção e defecação?
avaliação mais criteriosa.
▪ 6- Você possui alterações de sensibilidade ou força nas pernas?
▪ 7- Você está tendo febre?
▪ 8- Você teve alguma infeção ou foi hospitalizado recentemente?
FASE 2 - ANAMNESE Através desses questionários,
é possível categorizar os
pacientes em nível de dor e
▪ Pode ser feita através de questionários respondidos pelo paciente funcionalidade!
▪ Questionários de Dor (EVA)
▪ Questionários de Função
▪ Questionários envolvendo questões Psicossociais (cinésiofobia e atividades laborais) (FABQ –
Fear-Avoidence Belliefs Questionnaire)

Atenção!

É importante conversar com o paciente de forma amigável e informativa. Ouvir atentamente o que
ele tem para nos contar sobre o que ele está sentindo, e fazer perguntas assertivas (para guiar seu
raciocínio clínico):
• Como você acredita que eu posso te ajudar?
• O que você acha que tem na coluna?
• Que pensamentos você tem tido com a dor que você tem na coluna?

Evitar interromper o paciente à toda hora.


SBST*
FASE 2 - ANAMNESE

É importante saber se esse paciente (agudo ou subagudo) possui características clínicas


químicas ou mecânicas.

Existe variação dos sintomas ao longo do dia ou em diferentes posições?

• A ausência de variabilidade e dor indicam inflamação intensa –


componente químico;

• E a presença de variabilidade dos sintomas (melhora ou piora) indicam


um caráter mecânico (boa probabilidade de encontrar uma preferência
direcional);

Observar o exame de imagem por


último, para aí sim fechar o diagnóstico
do paciente e estabelecer a conduta
mais adequada!
FASE 2 - ANAMNESE

▪ Após a Anamnese, podemos classificar o paciente em um grupo de:

▪ Modulação de Sintomas
▪ Controle do Movimento
▪ Ganho de Performance funcional
3- EXAME FÍSICO – INSPEÇÃO VISUAL

▪ Inspeção Visual (posições antálgicas - Lateral Shift)

(Lateral Shift à direita)


3- EXAME FÍSICO - MARCHA

Integridade S1 Integridade L5
Apoio Unipodal

Observar alterações (claudicação) Observar controle motor


(ativação de Glúteos e
equilíbrio)
3- EXAME FÍSICO – ADM ATIVA
Observar padrão de movimento, limitação, medo...
3- EXAME FÍSICO – ADM QUADRIL

Teste de Tensão de Piriforme

Descartar alterações da Art. Coxofemoral


3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO - DERMÁTOMOS)
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – REFLEXO MIOTENDÍNEO)

Patelar Aquileu
N. Femoral (L2-L4) N. Tibial (L5-S2)

↓ Reflexo ou Hipotonia = Lesão Neurogênica Periférica


Biciptal Triciptal
↑Reflexo ou Hipertonia = Lesão Neurônio Motor Superior
N. Musculocutâneo (C5-C6) N. Radial (C6-C8)
3- EXAME FÍSICO
(EXAME NEUROLÓGICO – MIELOPATIAS - MOTONEURÔNIO SUPERIOR )

Reflexo de Babinsk Teste de Hoffman Clônus


(Extensão do Halux + ) (Pinça polegar e indicador +) (Flexão Plantar tetanizante +)
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO - MIÓTOMOS) (Manter por 5s)

Flexão do Pescoço C1-C2 Lateroflexão C3 Elevação do Ombro C4 Abdução do Ombro C5

Extensão de Cotovelo C7 Extensão do Polegar C8 Abdução dos Dedos T1


Flexão de Cotovelo C6
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO - MIÓTOMOS)

Flexão do Quadril – L2 Extensão do Joelho - L3 Dorsiflexão - L4

Extensão do Halux – L5 Flexão do Joelho – S1 Extensão do Quadril – S1-S2


3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – IRRITAÇÃO DE RAIZ NERVOSA)
Teste de Elevação da Perna Estendida

(David J. Magee – 2012)


3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – IRRITAÇÃO DE RAIZ NERVOSA)

Slump Test

(David J. Magee – 2012)


(Chad E. Cook – 2013)
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – IRRITAÇÃO DE RAIZ NERVOSA)
Teste de Compressão Foraminal (Teste de Spurling)

(David J. Magee – 2012)


(Chad E. Cook – 2013)
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – IRRITAÇÃO DE RAIZ NERVOSA)
Teste de Descompressão (Distração)

(David J. Magee – 2012)


(Chad E. Cook – 2013)
3- EXAME FÍSICO (EXAME NEUROLÓGICO – IRRITAÇÃO DE RAIZ NERVOSA)
Teste de Tensão do Membro Superior (TTMS)

(Chad E. Cook – 2013)


3- EXAME FÍSICO

Descartar Art. Sacroilíacas como


fonte de dor lombar baixa
TESTES ORTOPÉDICOS
Thrust Sacral Thrust da Coxa

Teste de Distração Teste de Compressão Teste de Gaenslen


TESTES ORTOPÉDICOS - LOMBARES Centralização está geralmente
associada a sintomas discais!
Centralização
TESTES ORTOPÉDICOS - LOMBARES O teste provavelmente não é
diagnóstico, mas uma ferramenta
útil para identificar o segmento
Pressão Vertebral Central Posteroanterior (PA) prejudicado
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Flexão Craniocervical

Utilizado para av. de disf. postural


Força e Resistência dos mm
Flexores Profundo do Pescoço
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Resistência dos Extensores Cervicais
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Resistência dos Músculos Escapulares
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Sorenson

Manter por 28 seg


3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Elevação Isométrica do Tórax em Decúbito Ventral
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste de Elevação Isométrica do Tórax em Decúbito Dorsal
3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)

Teste de Instabilidade em Decúbito Ventral


3- EXAME FÍSICO (TESTES FUNCIONAIS)
Teste Elevação Ativa da Perna Reta (Dor sacroilíaca relacionada a dor pélvica posterior
associada a gestação)
Para avaliar resistência
muscular, pede-se ao paciente
que realize o movimento várias
vezes. Caso ele relate algum
grau de fadiga com menos 3 ou
menos repetições, o teste será
positivo.
4-CLASSIFICAÇÃO

1- Controle da Dor 2- Exercícios de Estabilização 3- Centralização dos Sintomas 4- Tração


(Preferência Direcional)
4-CLASSIFICAÇÃO
4-CLASSIFICAÇÃO

1- Controle da Dor
4-CLASSIFICAÇÃO

2- Exercícios de
Estabilização
4-CLASSIFICAÇÃO

3- Centralização dos Sintomas


(Preferência Direcional)
4-CLASSIFICAÇÃO

4- Tração
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO
Um músculo pode ter diferentes funções na estabilidade dinâmica

Global Local

Grandes músculos Músculos ligados


produtores de torque, diretamente à vertebra,
atuando no tronco e na responsável pela
coluna, sem serem estabilidade e controle
diretamente ligados à ela segmentar

Reto abdominal
Obliquo Externo Transverso do Abdome
Iliocostal Lombar Multífidos

(BERGMARK, 1989)
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO – MÚSCULOS LOCAIS

▪ Braço de movimento Multífidos


limitado
▪ Apropriados para o controle ▪ Possui múltiplas fibras
do deslocamento
intervertebral ▪ Origem Prox.: Processo Tranverso
▪ Cruzam 1 ou poucos
segmentos ▪ Origem Dist.: Processo Espinhoso
de uma vértebra localizada à dois
ou 4 níveis acima;
▪ Mais espessos na região
lombosacra;
▪ Torque de Extensão e Estabilidade
▪ Ativação: Lordose

(NEUMAN, 2011)
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO – MULTÍFIDOS

▪ esponsáveis por 2/3 da estabilidade lombar na zona


neutra.
▪ Dividido em feixes superficiais e profundos:
▪ Superficiais: 3 a 5 segmentos vertebrais lombares e são de
contração fásica.
▪ Profundos: 2 segmentos e são de contração tônica.

▪ Possui relação com Dor lombar crônica:


▪ É comum a atrofia deste músculo com infiltrado de
gordura no ventre muscular independente do índice de
massa corpórea.
▪ Irritação de estruturas como facetas e disco, podem
ocasionar sua inibição (unilateralmente)
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO – TRANSVERSO DO ABDOME

. • Mais profundo dos abdominais.

• Funções:
• Compressão abdominal.
• Estabilização lombar através das ancoragens na
fáscia toracolombar.
• Inserções:
• Laterais: crista ilíaca, fáscia toracolombar,
superfície interna das cartilagens das costelas 6-12
e ligamento inguinal.
• Média: Linha alba e bainhas contralaterais do
reto

(Neumann, 2011)
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO – TRANSVERSO DO ABDOME

Sua contração cria um cilindro, resultando em estabilização espinhal.


Tensão lateral por meio do processo transverso da vértebra resulta em limitação da
translação e da rotação vertebral.
Decúbito dorsal

“Inspire e expire. Sem inspirar, lentamente


puxe seu umbigo para cima e para dentro, em
direção à sua espinha dorsal. Em seguida Palpação: Dedos mediais e ligeiramente
comece a respirar normalmente enquanto inferiores à EIAS com pressão suave.
mantém esta contração”
Observação: movimentos compensatórios
Manter a contração por 10 segundos

Palpação e observação visual


A escala demonstrou ser uma ferramenta confiável
para detectar mudanças na capacidade de contrair os
músculos abdominais profundos após um programa de
exercícios de estabilização lombar.
SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO – FÁSCIA TORACOLOMBAR

• Funções:

• Transferir forças dos músculos para a


coluna vertebral.

• Transferir forças entre os segmentos


da coluna vertebral.

• Transferir forças da coluna


toracolombar para o retináculo do
eretor da espinha.

(Vleeming et. al., 1995; Bergmark, 1989; Evans; Oldrelve, 2000 )


SISTEMA ESTABILIZADOR ATIVO –
FÁSCIA TORACOLOMBAR X TRANSVERSO DO ABDOME

Multifídeos e TA estão em
constante ativação pelo SNC
enquanto os mm. globais
produzem o controle da
aceleração e desaceleração

(Fredericson, 2005)
DIAFRAGMA
• Inserções: Face interna das 6
últimas costelas, face interna do
processo xifóide e corpos vertebrais
das vértebras lombares superiores.
Aponeurose (tendão central)

• Ação: Inspiratório, estabilização da


coluna vertebral e expulsões
(defecação, vômito, micção e parto)

• Core : Serve de alicerce para todos


os movimentos

...Conclui se que esse músculo tão importante porém


negligenciado por muitos fisioterapeutas, seja alvo de uma
maior exploração na prevenção e reabilitação de pacientes com
lombalgias, acometimentos respiratórios e uroginecológicos.

(FEIJÓ, L.A. 2005)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR –
ESTABILIDADE

Estabilidade
• Processo dinâmico que inclui posições estáticas e movimento
controlado

• Alinhamento em posições sustentadas.

• Padrões de movimentos que reduzam a tensão tecidual.

• Ação muscular eficiente.

(Barr et. al., 2020)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR –
INSTABILIDADE

Instabilidade
• Alterações na estrutura e função de
músculos profundos do tronco – m. multífidos

• Contração m. multífidos e m. transverso do


abdome - tardiamente

• Lipossubstituição e atrofia do m. multífido

(Hebert et al, 2010; Macedo et al, 2009)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR –
ESTABILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL

• Isometria

Estabilização • Baixa intensidade


Segmentar Controle Motor
• Sincronia dos músculos
profundos do
tronco

(Richardson; Jull, 2020)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – CONTROLE MOTOR E RESISTÊNCIA
Força de Evidência A – Forte Evidência

Estabilização dos músculos


profundos

Exercícios de fortalecimento
específicos do pescoço,
escapulotorácico e ombro
para dor no pescoço crônica e
cefaleia cervicogênica crônica
são benéficos.

(Halvorsen - 2014, Domenech – 2011, Edmondston – 2008, O’Leary – 2007)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – CONTROLE MOTOR E RESISTÊNCIA
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – CONTROLE MOTOR E RESISTÊNCIA

Exercícios de Controle
motor para dor lombar
crônica

• LBP Aguda devem ser


encorajados a retornar à
atividade;

• LBP Crônica deve incluir exercício;

• LBP Inespecífica recomendam


permanecer ativo / exercício.
PORQUE ESTUDAR O CONTROLE MOTOR?

• Reduz tempo de reabilitação (pacientes que apresentam disfunções do


movimento funcional) ;

• A Intervenção é direcionada às alterações do movimento ou à


capacidade de se mover;

• Estratégias são projetadas para melhorar a qualidade e a quantidade de


movimentos essenciais para a função motora .

(Shumway-Cook; Woollacott, 2002)


APRENDIZADO MOTOR

• São mudanças internas na capacidade de


executar habilidades motoras.

1. Execuções mais eficientes;

2. Relativamente permanentes;

3. Fruto de pratica e experiência.

• A aprendizagem motora é um processo


contínuo.
• Processo finito que culmina com a
automatização do movimento.

(Magill, 2000; Rose, 1997; Sage, 1977; Schmidt, 1988; Schmidt; Lee, 1999; Schumway-Cook; Wollacott, 2001; Staliings, 1982)
INIBIÇÃO MUSCULAR ARTROGÊNICA

Informação aferente anormal que parte da articulação afetada resultando em ativação


diminuída dos músculos que agem nesta articulação.

Sensibilizam Emitem sinais para


Dor e fluido
mecanorreceptores interneurônios
intra-articular
capsulares inibitórios medulares

Inibição Muscular Inibição dos sinais


transmitidos ao
Artrogênica músculo

(McNair; Marshall; Maquire, 1996; Rutherford; Jones; Newham, 1986 )


INIBIÇÃO MUSCULAR ARTROGÊNICA

(Jean-Romain Delaloye, 2020)


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – CONTROLE MOTOR E RESISTÊNCIA

Funções: A Estabilização Segmentar visa


desenvolver:
1. Reabilitação
2. Prevenção 1. A percepção das contrações
3. Melhora da Performace musculares e posição da coluna;

2. O controle em padrões de
exercícios e atividades funcionais
(simples e complexas)

3. O controle em atividades
funcionais complexas não
planejadas.
7 9 1 5 6 10 3 4 2 8

2
4

1
7
1 5
3 8 8 10

7
6
9
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – CONTROLE MOTOR E RESISTÊNCIA

•Estabilizar a parede abdominal através de uma


• Plano contínuo de progressão força adequada;

• Simples para complexo • Progredir para outros exercícios.

• Lento para rápido

• Estável para instável

Extremidade fortes + Core Fraco = Ineficiência!


ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR – FASES DO TREINAMENTO
Os exercícios podem ser ordenados didaticamente em 3 estágios:

• Estágio 1: Cognitivo, • Estágio 3 – Fase da


• Estágio 2: Nesta fase é
exercícios para consciência de automatização, este estágio
priorizado o aprendizado
co-contração isoladamente requer um baixo grau de
motor, aqui são aplicados
dos músculos locais, atenção com uma correta
exercícios de correção dos
separadamente dos músculos performance, o objetivo é
desequilíbrios das forças e
globais e manutenção do realizar os exercícios de
de treino de resistência
controle da pelve em posição maneira subjetiva dentro das
muscular.
neutra . atividades de vida diária.
COMO ORGANIZAR O TREINAMENTO?

• Proposta de treinamento:

Base: Específico: Durante competição:

• 1 a 2 séries de 15 repetições; • 2 a 3 séries de 15 repetições; • 1 a 2 séries de 8 – 12


repetições;
• 3 vezes por semana; • 3 vezes por semana;
• Similar o gesto esportivo
• Exercícios inicias • Exercícios mais específicos (incluindo treinos pliométricos)
(complexidade menor) (maior complexidade)
ATIVANDO O TRANSVERSO DO ABDOME

Decúbito dorsal com os joelhos fletidos BIOFEEDBACK VISUAL


Decúbito dorsal com os joelhos fletidos:
• Dedos médio e indicador sobre o
músculo ( Dois dedos medialmente a • Posicione o esfignomanômetro na região
• EIAS ) lombar

• Inspire pelo nariz e expire pela boca • Manter uma contração atingindo de 20 mmHg
Comece com repetições de 1 seg, e então
• No momento da expiração realize a evolua para 3, 5, 7 e 10 seg.
contração dessa musculatura
ATIVANDO O TRANSVERSO DO ABDOME

Supino: 70mmHg – diminuir 6 -10mmHg


Manter por 10 seg
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

1. • Decúbito dorsal

2. • Sedestação

3. • Ortostatismo
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
1 - DESLIZAMENTO DOS MMII

-Decúbito dorsal
-Quadris e joelhos fletidos
-Inspire, no momento da expiração realize o movimento de deslizamento
dos
membros inferiores alternadamente.
- No início se preciso, coloque os dedos (médio e indicador) sobre o
músculo
transverso do abdômen para detectar a contração dessa musculatura.
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
2 - DESLIZAMENTO DOS MMII + ELEVAÇÃO DOS MMSS

- Posicionamento igual ao exercício anterior


- Realize o mesmo exercício, dessa vez alterne com o deslizamento do
membro inferior com a elevação do braço oposto.

*Como evolução desse exercício pode ser colocado pesos em velcro nos
tornozelos e segurar halteres com os MMSS.
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
3 - PONTE DUPLA

- Quadris e joelhos fletidos


- Inspire e no momento da expiração realize a elevação do quadril (Ponte)
- Combine com a contração dos músculos multífidos e transverso abdominal
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

4 - PONTE DUPLA + ELEVAÇÃO DOS MMSS

- Posicionamento igual ao exercício anterior


- Realizar a elevação do quadril juntamente com a elevação dos MMSS
alternados
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

5 - PONTE + APOIO INSTÁVEL

- Posicionamento igual ao exercício anterior

- Realize a elevação do quadril com um disco instável sob os pés.

- Como evolução associe a elevação dos MMSS alternadamente.


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
6 - PONTE + BOLA

-Calcanhar sobre a bola

- Realize a elevação do quadril mantendo o membro em extensão

-Como evolução, combine o exercício de ponte com elevação dos MMSS.


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

7 - PONTE + BOLA (ASSOCIADO COM FLEXÃO DOS MMII)

-Posicionamento inicial igual ao exercício anterior

-Realize a flexão dos quadris e joelhos trazendo a bola para próximo de si

- No mesmo momento eleve o quadril realizando a ponte


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
8 - PONTE + ELEVAÇÃO DOS MMII EM EXTENSÃO

Posicionamento inicial igual ao exercício anterior

- Realize a elevação do quadril, mantenha a elevação

- Então realize a extensão dos MMII alternadamente

- Como evolução, combine esse exercício com elevação alternada dos


MMSS.
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

9 - PONTE UNIPODAL

- Realize a ponte, e mantenha o quadril elevado

- Realize a extensão do joelho alternadamente, mantendo o quadril na


mesma posição.
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

10 - PONTE UNILATERAL + ELEVAÇÃO DOS MMSS

- Realize a ponte, e mantenha o quadril elevado

- Realize a extensão do joelho e elevação MS contralateral


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

11 - PONTE LATERAL
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

12 - SENTADO NA BOLA 13 - SENTADO NA BOLA


+ ELEVAÇÃO DOS MMSS

Antero - Posterior Latero - Lateral


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

14 - SENTADO NA BOLA + FLEXÃO DE QUADRIL


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

15 - SENTADO NA BOLA + EXTENSÃO DE JOELHO

Elevação MS Rot. de tronco


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

16 - QUATRO APOIOS
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

17 - AGACHAMENTO + ELEVAÇÃO DOS MMSS


ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
EXEMPLO DE REABILITAÇÃO
• 1ª semana (1ª e 2ª sessões): Ensinar a contração de transverso do abdômen (TA) e multífidos (MT).

• 2ª semana (3ª e 4ª sessões):

• Contração de TA e MT em decúbito dorsal (DD), associada ao deslizamento dos membros inferiores (MMII) para frente,
levando joelho e quadril para a extensão, alternadamente (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em sedestação, associada à flexão de quadril, com os joelhos fletidos a 90°. Realizar o movimento
do quadril alternadamente (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em bipedestação, associada à retroversão e anteversão da pelve, com a coluna e o quadril


encostados na parede (3x10 repetições);

• Contração de TA e MT em DD, associada à ponte (3x5 repetições)

• Contração de TA e MT em 4 apoios. Na inspiração deixar a coluna reta, e na expiração realizar um “c” com a mesma,
levando ao mesmo tempo a cabeça para a posição de extensão (3x5 repetições).
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE
EXEMPLO DE REABILITAÇÃO
4ª semana (7ª e 8ª sessões)

• Contração de TA e MT em 4 apoios, associada à extensão de um MI (esticar a perna para


trás),realizar alternadamente (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em DD no colchonete, com apoio dos MMII no espaldar (quadril


em flexão e joelhos em extensão), levantar o quadril do colchonete (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em DV, associada à extensão dos MMII e elevação dos MMSS ao


mesmo tempo (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT com apoio nos cotovelos e joelhos, elevar o quadril de forma que
o apoio fique na ponta dos pés (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em DL com apoio no cotovelo e joelho, elevar o quadril da maca


(3x5repetições);
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

EXEMPLO DE REABILITAÇÃO

• 5ª semana (9ª e 10ª sessões)

• Contração de TA e MT em 4 apoios, associada à extensão de um MI (esticar a


perna para trás) e ao mesmo tempo elevação do MS contralateral, realizar
alternadamente (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT em DD no colchonete, com apoio dos MMII no espaldar


(quadril em flexão e joelhos em extensão), levantar o quadril do colchonete.
Após levantar o quadril, elevar um MI, realizar alternadamente (3x5
repetições);

• Contração de TA e MT em DL com apoio no cotovelo e pé, elevar o quadril da


maca (3x5 repetições).
ESTABILIZAÇÃO DA PELVE

EXEMPLO DE REABILITAÇÃO

• 6ª semana (11ª e 12ª sessões)

• Contração de TA e MT em DL com apoio no cotovelo e pé, elevar o quadril da maca e


realizar abdução do MI que está em cima (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT com apoio das mãos no chão e com os MMII apoiados no


espaldar, realizar flexão dos MMSS (3x5 repetições);

• Contração de TA e MT com apoio nos cotovelos e pontas dos pés, realizar a extensão
(elevação) de um quadril (com o joelho também em extensão) alternadamente
(3x5repetições).
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

▪ A função primária da coluna cervical é orientar a cabeça


contra as forças opostas da gravidade, embora permita
movimentos multidirecionais.
▪ A cervical precisa ser estável, tanto estaticamente como
dinamicamente.
▪ Exercícios são considerados essenciais para a gestão
eficaz dos pacientes com cervicalgia.
▪ Há evidências que sugerem que os músculos flexores
cervicais profundos e a função somatossensorial cervical
se tornam ineficazes na presença de cervicalgia,
apresentando fadiga muscular em pacientes com
osteoartrose.

(DUSUNCELI Y, 2009 - FALLA DL, 2014 -JULL GA, 2014)


COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR
ESTABILIDADE POSTURAL DA COLUNA – MÚSCULOS ATIVOS

Princípios de Prevenção e Tratamento da Coluna Cervical : Ativar Reto anterior e lateral


da cabeça e o Longo do pescoço
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

Protocolo cervical
• Sempre realizar a respiração diafragmática associada com o exercício;

• Se o paciente relatar dor no pescoço depois de fazer o exercício significa que está
realizando o exercício incorretamente, utilizando mais a musculatura superficial
(esternocleidomastóideo, escalenos);

• Caso necessário, desativar pontos gatilhos dos músculos superficiais


(esternocleidomastóideo, escalenos, trapézio superior) no começo da sessão;

• Orientar paciente realizar os exercícios em casa sempre que possível;


COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

• 2º - 4º dia:
1º dia - Avaliação:
• 5º - 7º dia:
• paciente em supino; feedback
• paciente em supino; posição de pressão colocado entre
neutra da cabeça • CCF em 5 incrementos de
pescoço e
• fisioterapeuta orientando o pressão (22mmHg, 24mmHg,
superfície de apoio; inflando
movimento de flexão crânio- 26mmHg,
manguito em 20 mmHg.
cervical 28mmHg, 30mmHg)
• paciente realiza CCF, mantendo
(CCF), dando as coordenadas do contração na pressão que foi
movimento; “afirmação com a • mantendo contração por 10
alcançada.
cabeça”. segundos cada pressão
• pressão alcançada utilizada
• não é permitido tirar a cabeça da como meta, mantendo por 10
superfície de apoio e realizar • Feito isso, evoluir o ciclo...
segundos,
retração do pescoço. em 10 repetições.
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR
• 2ª semana:
• paciente em supino • 3ª semana:
realizando CCF associado com • paciente em sedestação realizando CCF • 4ª semana:
movimentação ativa de MMSS associado com movimentação ativa de
(plano sagital) e MMII (plano MMSS (plano sagital, frontal e axial) e MMII • estabilização escapular em
sagital), mantendo contração (plano sagital); alternância de MMSS superfície instável, mantendo
isométrica (manter e MMII estabilização cervical
por 10 s em cada incremento • paciente em pé realizando CCF associado
de pressão) com movimentação ativa de MMSS • perturbação com elástico
• movimento concêntrico de (plano sagital, frontal e axial) e MMII (plano mantendo estabilização
MMSS e MMII associado a sagital, plano frontal) cervical; após adaptação,
estabilização cervical • movimento isométrico (10s) e concêntrico associar com movimentação
• incluir carga depois da • espelho na frente para consciência de ativa de MMSS
adaptação do exercício movimento
• alternância de MMSS e MMII • incluir carga depois da adaptação do • Ir evoluindo de acordo com
• estabilização escapular exercício o paciente (reabilitação
associado a CCF • estabilização escapular associado a CCF funcional)
(isométrico/concêntrico) (isométrico/concêntrico)
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR
Push Up’s
Wall Wash
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

Punch
COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

Scapular Clock Pull Down (Trapezio Inferior)


COLUNA CERVICAL E CINTURA ESCAPULAR

•Romboides Rotadores Laterais


@marcelofurlanfisio

MUITO OBRIGADO!

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