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CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Comissão de Gestão Condominial
1

Comissão de Gestão de Condomínios


A comissão de gestão
“Propor e executar ações para fomentar o desenvolvimento da gestão
condominial no estado da Paraíba.”

Emmanuelle Dênis Marcos Luciana


Apolinário Andrade Junior Menezes

Comissão de Gestão de Condomínios 2


A comissão de gestão
“Propor e executar ações para fomentar o desenvolvimento da gestão
condominial no estado da Paraíba.”

Zuleneide Luciano Williams


Formiga Amorim Martinho

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A comissão de gestão
Perspectiva Objetivo

Aumentar o número de registros de profissionais e empresas de administração atuando no


Resultados
setor de condomínios.

Atuar nos graduados e graduandos em Atuar nos Síndicos, Gerentes Condominiais e Fiscalizar a entidades que
administração de empresas, com foco de Administradoras, com foco de apresentar a devem ser registradas junto os
Focos de atuação apresentar o setor condominial. Administração como recurso. conselho

Visitar faculdades para Criar campanha para os Criar um curso de formação de Realizar evento de divulgação da
Ações apresentar as turmas o setor membros do conselho sobre o síndicos, gerentes condominiais e comissão e ações para o mercado
condominial e o CRA mercado condominial. administradora. condominial

Atualizar o cadastro das empresas e Fazer um levantamento das


Criar banco de dados de Conseguir parcerias em
pessoas que trabalham com empresas que atuam em
Ações “indicações” de faculdades a indicados pela
condomínio condomínio que precisam de
profissões comissão
4 registro

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Ementa e Horários

21/08 - Seg 22/08 - Ter 23/08 - Quar 24/09 - Qui


19:00 às 20:20 O Condomínio Aspc Jurídicos Manutenções Segurança
20:20 às 20:40 Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo
20:40 às 22:00 O Condomínio Aspc Jurídicos Manutenções Segurança

28/08 - Seg 29/08 - Ter 30/08 - Quar 31/08 - Qui


19:00 às 20:20 Sustentabilidade Construtoras Contabilidade Adm Financeira
20:20 às 20:40 Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo
20:40 às 22:00 Acessibilidade Construtoras Contabilidade Adm Financeira

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Regras

Para receber o certificado:

a) Ter cumprido com os requisitos de inscrição

b) Ter um mínimo de 75% de participação nas disciplinas do curso

c) Preencher o formulário de avaliação

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Material e anexos

Todo material será online e pode ser acessado no


link: https://linktr.ee/condominiocrapb ou no
Qrcode ao lado.

Estará disponível até o fim do curso:

1. Formulário de avaliação do curso


2. Material das disciplinas
3. Arquivos e anexo extras
4. Link para grupo do Whatsapp

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Adm Dênis Andrade Fernandes
(83) 99305-0778

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Dênis Andrade
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. O Condomínio – Dênis Andrade


a.Estrutura administrativa
i.Assembleias e Atas
ii.Cargos Diretivos
iii.Cargos Operacionais
iv.Administradora
b.Obras, Reformas e Consertos
c.Relação Sociais
d.Prazo de Expurgo de Documentos
e.Controles e indicadores

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O Condomínio
Condomínio é a coparticipação no domínio de algo.

É dividido em áreas privadas e áreas comuns.

Pode ser Residencial, Comercial, Empresarial, Shopping (Lojas), Galpões, ou


seja, quando há mais de um proprietário para mesma edificação,
caracteriza-se Condomínio.

Condomínio é regido por Leis e pela assembleia geral, que vai aprovar uma
convenção (as vezes já registrada pelas construtoras), definir os
administradores representantes e outras as regras para boa convivência de
todos.

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Estrutura Administrativa
Legislação: Código Civil, Lei do inquilinato, estatuto do
idoso, estatuto da criança e adolescente e etc.

Assembleia de
moradores Administradora de
condomínios
Conselho
Conselho Fiscal
Consultivo
Prestadores de serviço: Advogados,
4
Síndico Engenheiros, Terceirizados,
manutenção, etc.

Subsíndico Gerente Predial/Zelador

Porteiro Faxineiro Vigilante ASG


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Assembleias
1. A assembleia Geral é o órgão supremo do
condominio.

2. Pode ser convocada pelo Síndico e Condôminos ou


na forma que vier na convenção.

3. Nessa reunião se discute a Ordem do Dia, constante


no edital de convocação.

4. Na convocação deve constar, data e local da


realização, assuntos que serão tratados,
documentos e anexo pertinentes aos assuntos e
assinada por quem convocou a assembleia

5. Assembleias são divididas em Ordinária e


Extraordinária

6. Podem também ser Presenciais, Virtuais e Hibridas.

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Dicas para uma boa assembleia
1. Aja de forma positiva – Sempre a solução para um problema;

2. Alivie a tensão, deixe a reunião leve;

3. Seja claro e objetivo nos assuntos da ordem do dia, evite contar casos;

4. Não fique lembrando de situações passadas ou sempre prometendo coisas para o futuro;

5. Seja elegante, mantenha o nível da conversa;

6. Lembre que tudo que se fala em uma assembleia pode ser objeto de registro;

7. Falhas podem ser apontas desde que usadas para reforçar uma sugestão, lembre de
sempre fazer elogios e agradecer;

8. Procure sempre se pontual;

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Assembleias ordinárias
1. São realizada no mínimo uma vez por ano.

2. Previstas em Lei

3. Tem como obrigação as pautas de Prestação de contas do ano que acabou e aprovação de
orçamento do ano que inicia.

4. Podem ter as pautas de eleição do corpo diretivo ou qualquer outras que se veja necessário.

“Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos condôminos, na forma
prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos
condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o
regimento interno. “

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Assembleias extraordinária
1. Devem ser convocadas sempre que necessário conforme a convenção

2. Devem tratar apenas os assuntos da ordem do dia

3. Em caso específicos devem obedecer quóruns estabelecidos em lei;

4. O que foi decidido deve ser dado conhecimento a todos;

5. Observar a convenção para o tipo de votação, se por Unidade ou por Fração ideal;

6. Todos os condôminos devem ser convocados. (art. 1.354 – Lei 10.406/02)

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Quórum Especiais
1. Alteração/Aprovação da Convenção - 2/3 dos condôminos - art.1.351

2. Destituição do síndico - maioria absoluta art. 1.349;

3. Construção de novo pavimento ou mesmo de outro edifício destinado a novas unidades


condominiais - 100%- art. 1.343;

4. Reconstrução ou venda, quando de destruição parcial ou total ou ainda diante de ameaça de


ruína: 50% mais uma das frações ideais, art. 1.357, CC.

5. Realização de obras:
a) VOLUPTUÁRIAS-2/3 dos condôminos - artigo 1.341, I;

b) ÚTEIS - maioria dos condôminos artigo 1.341, II;

c) NECESSÁRIAS - não necessitam de autorização, devem ser realizadas pelo síndico ou, na
omissão, por qualquer condômino, artigo 1.341, III.

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Quórum Especiais
6. Convocação de Assembleia - art. 1.350:
a) O síndico;
b) 1/4 dos condôminos, se o síndico não o fizer;
c) Não cumpridos os requisitos anteriores, o juiz, a pedido do interessado;

7. As deliberações em primeira convocação, não havendo quórum especial, serão tomadas por
maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos metade das frações
ideais - art. 1.352.

8. Em segunda convocação, as deliberações ocorrerão pelo voto da maioria dos presentes,


respeitados os quoruns especiais;

9. Multa a condômino descumpridor de deveres - 3/4 dos condôminos, art. 1.337, CC;

10. Mudança da destinação do edifício ou de uma ou mais unidades, 100% dos presentes - art. 1.351,
CC. Alterada pela lei 14.405/22 passa a depender de aprovação de 2/3 dos votos dos condôminos.

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Atas
1. As assembleias devem ser registradas em ata que
reflitam as decisões ali tomadas.

2. Podem ser lidas ao final da assembleia ou na seguinte.

3. Geralmente assinada pelo Presidente da assembleia e o


secretário, conforme definido na convenção;

4. Na ata deve constar:


1. Abertura
2. Local e hora
3. Condôminos presente
4. Ordem do Dia
5. Decisões
6. Encerramento
7. Lista de presença e anexo

5. Registro da ata no cartório Toscano de Brito (João


Pessoa) e no Aparecida Dornelas (Cabedelo)

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Estrutura Administrativa
Legislação: Código Civil, Lei do inquilinato, estatuto do
idoso, estatuto da criança e adolescente e etc.

Assembleia de
moradores Administradora de
condomínios
Conselho
Conselho Fiscal
Consultivo
Prestadores de serviço: Advogados,
12
Síndico Engenheiros, Terceirizados,
manutenção, etc.

Subsíndico Gerente Predial/Zelador

Porteiro Faxineiro Vigilante ASG


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Cargos Diretivos – Síndico e Subsíndico
1. É o representante escolhido pelos condôminos para representar o condominio.

2. Síndico pode ser proprietário ou não

3. Preservar a Saúde, Sossego e Segurança do condomínio.

4. Seus deveres estão descritos no Código Civil no artigo 1.348, além da convenção e regulamento
interno do condominio.

5. Durante a eleição deve ser definida a remuneração do síndico, seja por isenção total ou parcial
das taxas do condomínio ou atribuição de honorários.

6. O Prazo de mandato não pode ser superior a 2 anos.

7. Para ter validade pública a ata de eleição do síndico deve ser registrada em cartório.

8. Compete ao subsíndico, substituir o síndico em suas ausências.

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Estrutura Administrativa
Legislação: Código Civil, Lei do inquilinato, estatuto do
idoso, estatuto da criança e adolescente e etc.

Assembleia de
moradores Administradora de
condomínios
Conselho
Conselho Fiscal
Consultivo
Prestadores de serviço: Advogados,
14
Síndico Engenheiros, Terceirizados,
manutenção, etc.

Subsíndico Gerente Predial/Zelador

Porteiro Faxineiro Vigilante ASG


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Cargos Diretivos – Conselhos
1. Conselho consultivo foi criado no art 23 da Lei 4.591/64 deve ser composto de 3 membros e tem
mandato de 2 anos.

2. As atribuições do conselho devem está descritas na convenção do condomínio.

3. É conveniente que também seja eleito um quadro de suplentes para em uma necessidade de
substituição não seja necessário uma nova assembleia. Desde que previsto em convenção.

4. As atribuições de fiscalização também podem ser atribuídas à um conselho fiscal composto por
diferentes membros, desde que haja necessidade e previsto em convenção.

5. As decisões do conselho serão tomadas por votação sempre da maioria dos titulares

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Estrutura Administrativa
Legislação: Código Civil, Lei do inquilinato, estatuto do
idoso, estatuto da criança e adolescente e etc.

Assembleia de
moradores Administradora de
condomínios
Conselho
Conselho Fiscal
Consultivo
Prestadores de serviço: Advogados,
16
Síndico Engenheiros, Terceirizados,
manutenção, etc.

Subsíndico Gerente Predial/Zelador

Porteiro Faxineiro Vigilante ASG


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Cargos Operacionais
1. Gerente Condominial (Zelador) – Responsável por zelar pelo condomínio é “os olhos de dono” do
condominio, está no dia a dia acompanhando as equipes, orientando as pessoas e funcionários,
cuidado pela segurança.

2. Porteiros – É o cartão de vista do condomínio, geralmente a primeira pessoa que os visitantes e


moradores tem contato, responsável por manter a segurança e acesso ao condomínio. Controla
as correspondências e as solicitações de mudança organizando o fluxo de pessoas no
condomínio. Muitas vezes também responsável por guardar o livro de ocorrência.

3. Zelador (Faxineiro/ASG) – Responsável pela limpeza do condômino, poder ser apenas um ou uma
equipe, tem nas suas atribuições varredura das áreas comuns, limpeza das salas, recolhimento do
lixo, limpeza das escadas de incêndio e elevadores, entre outras.

4. Outras funções – Garagista, Vigilante, Auxiliar de serviços gerais, enfermeiras, treinadores e etc.

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Estrutura Administrativa
Legislação: Código Civil, Lei do inquilinato, estatuto do
idoso, estatuto da criança e adolescente e etc.

Assembleia de
moradores Administradora de
condomínios
Conselho
Conselho Fiscal
Consultivo
Prestadores de serviço: Advogados,
18
Síndico Engenheiros, Terceirizados,
manutenção, etc.

Subsíndico Gerente Predial/Zelador

Porteiro Faxineiro Vigilante ASG


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Administradora
1. Está devidamente registrada no Conselho Regional de Administração
2. Observar e orientar o cumprimento das leis
3. Providenciar convocação da assembleia
4. Secretariar nas assembleias
5. Executar determinações das assembleias no que lhe compete
6. Comunicar as decisões
7. Registrar as reclamações das partes e alinhar com o sindico as ações
8. Realizar relatórios financeiros
9. Apresentar prestação de contas mensal e seus comprovantes
10. Projetar orçamento
11. Gerir a inadimplência
12. Recolher verbas condominiais
13. Providenciar junto ao sindico o seguro condominial

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Administradora
14. Pagar as contas do condominio com os fundos disponibilizados
15. Gerenciar as compra, contratos e aquisições
16. Recolher impostos e encargos
17. Manter legalizada a documentação do condominio
18. Assessorar o sindico em dúvidas de gestão
19. Manter o calendário periódico de manutenções
20. Acompanhar a convenção coletiva dos empregados
21. Zelar pelas obrigações trabalhistas
22. Admitir, Demitir, Licenciar e suspender funcionários, com a solicitação do síndico

Quando o Síndico assume para si ou para o condomínio todos os itens acima, o mercado costuma
falar que esse condominio faz “Autogestão”.

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Obras, Reformas e Consertos
As obras, incluindo construção, reformas ou manutenções , são classificadas conforme a Lei
10.406/2002 do código civil:

• Voluptuárias – Destinadas a diversão ou despesas desnecessárias - Quórum de 2/3 dos


condôminos
• Úteis – São obras que trazem benefícios para o condomínio – Quórum de 1/2 dos condôminos
• Necessárias – São obras ou reparações para conservação do condominio ou de algum
equipamento e não dependem, necessária, de autorização previa em assembleia.

Mesmo não se tratando de obras, as melhorias tecnológicas e ações que vão gerar custo para o
condomínio é aconselhável que sigam esses mesmos Quórum, para que tenha um bom respaldo.

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Relação Sociais
Os conflitos por muitas vezes está ligado a interesses pessoais dos condôminos, que muita vezes
diverge dos demais ou conflita com o interesse comum. De acordo com o Livro Administração de
Conflitos em Condomínio, existem alguns estilos de resolução de conflito:

• Colaborativo – convida a todos a buscarem uma alternativa para trabalharem juntos no problema
• Competitivo – arbitrando entre as parte onde um está correto e outro errado, fazendo com que a
parte errada entenda os motivos.
• Evitação – não atuar diretamente no conflito, pode ser encarado como omissão.
• Acomodação – buscar ceder a uma das partes, não pelo mérito e sim para evitar o conflito.
• Compromisso – onde uma das partes cede de alguns pontos, como forma de não estender a
discussão.

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Relação Sociais
Os conflitos por muitas vezes está ligado a interesses pessoais dos condôminos, que muita vezes
diverge dos demais ou conflita com o interesse comum. De acordo com o Livro Administração de
Conflitos em Condomínio, existem alguns estilos de resolução de conflito:

• Colaborativo – convida a todos a buscarem uma alternativa para trabalharem juntos no problema
• Competitivo – arbitrando entre as parte onde um está correto e outro errado, fazendo com que a
parte errada entenda os motivos.
• Evitação – não atuar diretamente no conflito, pode ser encarado como omissão.
• Acomodação – buscar ceder a uma das partes, não pelo mérito e sim para evitar o conflito.
• Compromisso – onde uma das partes cede de alguns pontos, como forma de não estender a
discussão.

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Prazo de Expurgo de Documentos
Os condomínios são obrigados a guardar sobre sua responsabilidade alguns documentos. Trouxemos
uma relação de prazos estabelecidos por analogia com o disposto na legislação para empresas.

Item Documento Prazo


1 Conveção - Registrada em Cartório Indeterminado
2 Regimento Interno Indeterminado
3 Cartão de CNPJ Indeterminado
4 Cadastro dos Condôminos Indeterminado
5 Planta e Escritura do Terreno Indeterminado
Plantas de Engenharia, Arquitetura, Estrutura, Eletrica, Hidraulica,
6 Indeterminado
Sanitária, Telefonia, Internet, etc.
7 Habite-se do Edificio Indeterminado
8 Licenças, Laudos e Vistorias Indeterminado
9 Registro de correspondencias 1 (um) ano
10 Convocação de assembleias 1 (um) ano

11 Protocolos das convocações 1 (um) ano

12 Livro de Atas Indeterminado


13 Listas ou livros de presença Indeterminado

14 Previções orçamentárias 1 (um) ano

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Prazo de Expurgo de Documentos
Item Documento Prazo
15 Notas fiscais de compras e duplicatas 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
16 Prestações de Contas 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
17 Movimento de caixa 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
18 Contratos de prestação de serviços 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
19 Extratos de contas (CC e Aplicações) 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
20 Conciliação bancária 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
21 Contas de consumo. (Agua, Luz, Telefone) 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
IPTU, IPVA, Imposto de Renda Pessoa Fisica, Imposto sobre
22 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
Serviços, ITBI
23 Recibo de pagamento autônomo (RPA) 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
24 Apolice de Seguro 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
25 Ordens de Serviço 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
26 Recibo de deposito bancário 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173
27 Reembolso de despesas / Despesas de viagem 5 (cinco) anos Lei 5.172 - art 173

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Prazo de Expurgo de Documentos
Item Documento Prazo
28 Livro de registro de empregados Permanente
29 Livro de inspeção do trabalho Permanente
30 Convenções anuais de dissídio coletivo Permanente
31 Fichas financeiras - prontuários Permanente
32 Contratos de experiência 30 anos
33 Livro, cartões ou folhas de ponto 6 anos
34 Matricula do INSS 30 anos
35 Quadro de horários de trabalho 30 anos
36 Folha de pagamento 35 anos
37 Termos de rescisão de contratos de trabalho 30 anos
38 Documentos relativos a vale transporte, salário-familia, etc. 10 anos
39 DIRF e Guias (IR, FGTS, INSS, DCTF-Web e etc) 7 anos
40 Programa de integração Social (PIS) 10 anos
41 Documentos da comissão interna de prevenção de acidentes 30 anos
42 Documentos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 30 anos
43 Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 30 anos
44 Processos trabalhistas Indeterminado
45 PPRA - Laudo Permanente
46 Apolice de Seguro de vida 20 anos
47 Exames médicos 5 anos
48 CAGED 20 anos
49 DCTF-Web 10 anos
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Controles e Indicadores
Os controles e indicadores são a base da melhoria do condomínio e de qualquer organização:

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se
entende, e não há sucesso no que não se gerencia” – Deming (1950)

• Prestação de contas – Contem as Receitas e as Despesas do condominio e deve ser emitido


mensalmente. Uma vez por ano apresentado para aprovação da assembleia.
• Relatórios de compras – Mostrando a evolução dos valores dos itens comprados para balizar
futuras aquisições
• Inadimplências – Quantidade de apartamentos que estão com mais de 30 dias em atraso em
relação ao total de apartamentos.
• Vencimentos de contratos – Cuidar das negociações antecipadas ao vencimento e renovações.

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Controles e Indicadores
Alguns controles também podem ser aplicados no operacional:

• Cadastro dos Proprietários/Moradores – Tanto para controle de acesso como para futuras
notificações, ter o controle de todos os proprietários, inquilinos e moradores das unidades.
• Registro de correspondências – Evitando que elas se percam ou extraviem.
• Livro de Ocorrências – Pode ser manual ou online, ajuda a controlar as demandas do condominio,
endereçando corretamente para solução.
• Controle das implementações das ações deliberadas – Plano de ação com prazo e ampla
divulgação do que foi deliberado em assembleias e reuniões.
• Controle de documentos – para ter acesso rápido e quando necessário providenciar descarte

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Dênis Andrade Fernandes
(83) 99305-0778
@admzenite – www.admzenite.com.br
Bibliografia: Gestão de Condominio – Direto ao Assuntos – Senac.

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CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

ELAINE OLIVEIRA
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice
1. Aspectos Jurídicos

A.Principais demandas
I. Animais nos apartamentos
II. Barulho de excesso
III. Vaga de garagem
IV. Obras irregulares
V. Uso da área comum
1. Obrigação de fazer e não fazer
2.Honorários advocatícios
B. Legislação aplicada a condomínio
C. Normas internas
I.Convenção
II.Regimento interno
III.Atas
Comissão de Gestão de Condomínios 2
A.Principais Demandas

"Há vários condomínios que seriam melhor chamados de condemônios e que o diabo manda representantes em todos os lugares

mas no condomínio edilício ele comparece pessoalmente". SYLVIO CAPANEMA

C.C Art. 1.336. IV


SOSSEGO,
SALUBRIDADE
SEGURANÇA

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I. Animais nos Apartamentos

PERMITIDO

✓ Restringir o acesso à áreas PENSAR


como da piscina, parquinho ✓ Incluir adestramento dos
e academia; animais;
✓ Acesso às vias até a saída ✓ Conhecer a legislação
do prédio; municipal e estadual;
✓ Utilização de elevador de ✓ Cartão de vacinação.
serviço e áreas com menor
contato com os demais
condôminos.
Comissão de Gestão de Condomínios 4
II. Barulho de Excesso

Art. 42. Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego ✓ Lei do silêncio


alheios: ✓ Observar as regras
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em estabelecidas na
desacordo com as prescrições legais; convenção ou regimento
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais
acústicos;
interno;
IV – provocando ou NÃO procurando impedir ✓ NBR 10152
barulho produzido por animal de que tem a guarda:

Prisão simples de 15 dias


a três (03) meses
multa

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III. Vagas de Garagem - Art 1.331, § 1º CC

Principais Conflitos:
✓ Furtos, roubos e colisões
✓ Utilização inadequada do
espaço:
✓ Estacionar em locais
errados
✓ guarda de objetos
Tipos de Vagas:
✓ Rotativa;
✓ Privada;
✓ Comum de uso exclusivo
Comissão de Gestão de Condomínios 6
IV. Obras Irregulares

NBR 16280/2014

Avaliação de
Responsabilidade Técnica
( ART)

Registro de
Responsabilidade Técnica
(RRT)

Comissão de Gestão de Condomínios 7


V. Uso da Área Comum

✓ Destinação;

✓ Pagamento para utilização;

✓ Alteração - ⅔ - Lei 14.405, de 2022.

Comissão de Gestão de Condomínios 8


2. Responsabilidade do Síndico

✓ Civil Art. 1338 CC


✓ Criminal Leis Municipais ou
✓ Administrativa Estaduais, como da
violência doméstica.

Comissão de Gestão de Condomínios 9


2. Responsabilidade do Síndico

Art. 186. Aquele que, por


✓ Responsabilidade AÇÃO ou OMISSÃO
pessoal do síndico voluntária, negligência ou
Art. 927 do CC imprudência, violar direito
e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente
Art. 187. Também comete ato ilícito moral, comete ato ilícito.
o titular de um direito que, ao
exercê-lo, EXCEDE
MANIFESTAMENTE OS LIMITES
IMPOSTOS pelo seu fim econômico
ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.
Comissão de Gestão de Condomínios 10
3.Honorário Advocatícios

✓ Contratuais - Tabela de Honorários Mínimos da OAB:


Dispõe sobre a fixação de PARÂMETROS MÍNIMOS para
cobrança de honorários advocatícios no Estado da
Paraíba.

✓ De êxito - Risco

✓ Sucumbenciais - desincentivar a litigância de má-fé

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B.Legislação Aplicada a Condomínio

✓ Constituição Federal
✓ Código Civil e Lei 4.591/64
✓ Leis Estaduais e Municipais específicas
✓ Convenção
✓ Regimento Interno
✓ Regras da ABNT

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C. Normas Internas

✓ Convenção - Arts. 1332 e 1334

✓ Regimento Interno

✓ Atas

Comissão de Gestão de Condomínios 13


"O SUCESSO das Organizações Depende das
Pessoas e da UTILIZAÇÃO INTELIGENTE DA
INFORMAÇÃO Disponível."
Peter Drucker

Obrigada! Elaine Oliveira


(83) 999474520
@elaineoliveiraadv_

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Saulo Félix
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. GESTÃO DA MANUTENÇÃO – Saulo Félix

a.Conceito de gestão da manutenção;


b.Normas técnicas aplicadas;
c.Fases da vida da construção;
d. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva;
e.Manutenção Condominial – Visão Holística;
f. Principais itens de manutenção predial;
g.Manutencista predial ou artífice.

Comissão de Gestão de Condomínios 2


GESTÃO DA MANUTENÇÃO
O QUE É GESTÃO DA MANUTENÇÃO?

Gestão da manutenção é um processo de melhoria


contínua que supervisiona e controla o funcionamento de
máquinas e equipamentos no condomínio, evitando
possíveis quebras e paradas, além de evitar o desperdício
de dinheiro em processos de manutenção ineficientes.
Saulo Félix

Comissão de Gestão de Condomínios 3


NORMAS TÉCNICAS APLICADAS

❖ABNT NBR 14037 – Diretrizes para a elaboração de manual de uso,


operação e manutenção das edificações – Requisitos para a elaboração e
apresentação de conteúdos
❖ABNT NBR 16280 – Reformas em edificações – Sistema de gestão e de
reformas - Requisitos
❖ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais
❖ABNT NBR 16747 – Inspeção predial
❖ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações
❖ABNT NBR 5626 - Sistemas prediais de água fria e água quente

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FASES DA VIDA = FASES DA CONSTRUÇÃO

•fecundação = anteprojeto
•gestação = projeto
•crescimento = execução da obra
•tempo de vida = vida útil da edificação

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SAÚDE = DESEMPENHO

•Gestação = projeto
•Crescimento = fase da construção
•Resto da vida = fase de manutenção
•Doenças = anomalias
•Envelhecimento = degradação

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VIDA ÚTIL = MANUTENÇÃO

•A vida útil de uma edificação depende


exclusivamente da manutenção do edifício;

•A manutenção tem as seguintes finalidades: corretiva;


preventiva; preditiva; detectiva; proativa.

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MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva é de longe a mais conhecida


delas. Ela acontece apenas quando há a parada do
equipamento por falha ou quando existe um problema
muito aparente devido a alguma falha no equipamento.
Assim, a manutenção corretiva acontece para que o
equipamento volte a funcionar da maneira desejada.

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção preventiva é aquela que ocorre em períodos determinados


anteriormente por meio de planejamento, com a finalidade de evitar
futuras falhas inesperadas, evitando ao máximo a manutenção corretiva.

A manutenção preventiva caracteriza-se também pelo monitoramento de


desgaste do equipamento, fazendo assim uma previsão para a troca de
peças. Geralmente ela é feita de acordo com dados fornecidos pelo
fabricante.

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MANUTENÇÃO PREDITIVA

Manutenção preventiva é aquela que ocorre em períodos


determinados anteriormente por meio de planejamento, com a
finalidade de evitar futuras falhas inesperadas, evitando ao
máximo a manutenção corretiva.

A manutenção preventiva caracteriza-se também pelo


monitoramento de desgaste do equipamento, fazendo assim uma
previsão para a troca de peças. Geralmente ela é feita de acordo
com dados fornecidos pelo fabricante.
Comissão de Gestão de Condomínios 10
MANUTENÇÃO CONDOMINIAL – VISÃO HOLÍSTICA

Comissão de Gestão de Condomínios 11


MANUTENÇÃO CONDOMINIAL – VISÃO HOLÍSTICA

Comissão de Gestão de Condomínios 12


PRINCIPAIS ITENS DE MANUTENÇÃO PREDIAL

SHAFTS ELÉTRICOS QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO CENTRAL DE ALARMES DE INCÊNDIO

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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ANTENAS COLETIVAS QUADRO DISJUNTORES

CENTRAL DE INTERFONES SUBESTAÇÃO

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SPDA LAVAGEM DA CAIXA D´ÁGUA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

PORTA CORTA FOGO DECK E CADEIRAS


OMBRELONES

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PISCINAS PARQUES DE MADEIRA

MOBÍLIA ILUMINAÇÃO

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AR CONDICIONADO JARDIM FILTRO E BOMBA

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO BOIA ELÉTRICA

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LAVAGEM FACHADA JUNTA DE DILAÇÃO

TARUCEL SELANTE

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EXTINTORES TESTE HUDROSTÁTICO

ANALISE DA ÁGUA ESTANQUEIDADE

Comissão de Gestão de Condomínios 19


POÇO ELEVADOR CFTV

Comissão de Gestão de Condomínios 20


ESTAÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO

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DOCUMENTOS IMPORTANTES

AVCB STANQUEIDADE
SPDA
CURSO BRIGADISTA
SEGURO
O.S.
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MANUTENCISTA PREDIAL

Diariamente faz manutenção predial preventiva e corretiva de


natureza simples nas dependências do condomínio, zelando pela sua
conservação e bom uso: ajusta azulejos e pisos, retoca a pintura,
substitui lâmpadas, instala dispositivos, repara vazamentos, etc. Pode
auxiliar nos serviços de manutenção mais complexos acompanhando
terceiros realizando tarefas de apoio.

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CONCLUSÃO

PROATIVIDADE É MINHA GRANDE DICA PARA UMA


GESTÃO DA MANUTENÇÃO COM MENOS PROBLEMAS.

SAULO FÉLIX

Comissão de Gestão de Condomínios 24


Saulo Félix
(83) 98198-3638
@saulofelixbr

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CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
ESP. MOUHAMAD ALMAHMOUD
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. Conceito de Segurança Privada


2. Conceito de Segurança Pública
3.Conceito de Segurança Eletrônica e Monitoramento
4.Gestão de Controle de Acesso
5.Alarmes de incêndio
6.Segurança em elevadores

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PIRÂMIDE DE MASLOW

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SEGURANÇA É UM SENTIMENTO

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Comissão de Gestão de Condomínios
A portaria define, também, os tipos de atividades que podem ser
realizadas por uma empresa privada, dividindo-as em 5 categorias
principais:
➢segurança pessoal;
➢vigilância patrimonial;
➢escolta armada;
➢transporte de valores;
➢curso de formação.
Tem caráter de complementaridade às ações de segurança pública e é
executada sempre de forma onerosa para o contratante.
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PORTEIRO DE EDIFÍCIOS: CBO 517410
Zelam pela guarda do patrimônio e exercem a vigilância de fábricas,
armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos, privados e
outros estabelecimentos, percorrendo-os sistematicamente e
inspecionando suas dependências, para evitar incêndios, roubos, entrada de
pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas,
identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados;
recebem hóspedes em hotéis; escoltam pessoas e mercadorias; fazem
manutenções simples nos locais de trabalho.
Comissão de Gestão de Condomínios
A função de porteiro e vigia de condomínio são bem similares. Os próprios
empregadores já restringem o trabalho de porteiro ao ambiente da portaria e o vigia,
fica sendo responsável pela ronda. ... A diferença entre porteiro, vigia e vigilante, se
baseiam no ponto de vista técnico.

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Comissão de Gestão de Condomínios
"Art. 144. CF A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sob a égide dos
valores da cidadania e dos direitos humanos, através dos órgãos
instituídos pela União e pelos Estados.”

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LEGISLAÇÃO CERCA ELÉTRICA PB

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GATILHOS PARA ROUBOS E FURTOS

➢ATRATIVIDADE
➢VULNERABILIDADE
➢OPORTUNIDADE

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NÍVEIS DE SEGURANÇA

1.MEIOS PASSIVOS – DIFICULTAR A INVASÃO


2.OBSTÁCULO – RETARDAR A INVASÃO
3.MEIOS ATIVOS – DETECTAR A AÇÃO
4.RECURSOS HUMANOS – IMPEDIR, REAGIR E GERENCIAR A INVASÃO

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ALARMES DE INCÊNDIO

Responsável por detectar e sinalizar situações de alerta de fogo


em edificações, o alarme de incêndio é um dispositivo que pode
conter dimensões diversificadas e ser fabricado em materiais
diferentes, a escolha sendo feita de acordo com cada necessidade
apresentada.
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ALARME DE INTRUSÃO

Comissão de Gestão de Condomínios


ALARME DE INTRUSÃO

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BOTÃO DE PÂNICO

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CFTV

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RECURSO DO CFTV

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RECURSO DO CFTV

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ANALÍTICOS

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SISTEMA DE ECLUSA

A eclusa possui vantagens e desvantagens.


Vantagem: Sistema de intertravamento que evita acesso imediato por desconhecidos.
Observação: Separar eclusa de visitantes da dos moradores.

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SISTEMA DE ECLUSAS DE PEDESTRES

A eclusa possui vantagens e desvantagens.


Vantagem: Sistema de intertravamento que evita acesso imediato por desconhecidos. O visitante pode aguardar
em um espaço seguro.
Desvantagens: Visitante mal intencionado pode abordar o morador que está saindo do condomínio através
desta eclusa.
Solução: Separar eclusa de visitantes da dos moradores.

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LEITURA DE PLACA

➢Vantagens: acesso imediato.


➢Desvantagem: se o carro for roubado no trajeto terá acesso ao condomínio.
Necessário instalar botão de pânico a parte. Placa clonada terá acesso.
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LEITOR DE TAG RFID

➢Vantagens: acesso imediato (ideal quando se tem eclusa);


➢Desvantagem: se o carro for roubado no trajeto terá acesso ao condomínio. Necessário
instalar botão de pânico a parte.

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CONTROLE DE ACESSO

➢Vantagens: acesso e pânico no mesmo controle. Precisão no acionamento.


➢Desvantagem: botão funciona por pilha; pode ser perdido ou furtado.

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SENSOR ANTIESMAGAMENTO

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CONTROLE DE ACESSO

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FECHADURA ELETRÔNICA

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ACIONADOR DE EMERGÊNCIA

Obedecendo a NR 23, esta botoeira deverá ser instalada nos acessos, pelo lado interno, onde há controle de acesso,
para em caso de emergência, este botão ser acionado liberando as portas para evacuação.

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Obrigado!
MOUHAMAD ALMAHMOUD
83 991221793
INSTAGRAM: @haresconsultoria
YouTube: O Consultor de Segurança VIP
Linkedin: Mouhamad Almahmoud
Site: www.haresconsultoria.com.br

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CRA-PB
CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

E S P. S Y R L E I F E I T O S A

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. SEGURANÇA EM ELEVADORES - Syrlei Feitosa


1. 1. Introdução à segurança de elevadores
1. 2. Componentes e funcionamento de elevadores
1. 3. Riscos e prevenção de acidentes em elevadores
1. 4. Manutenção e inspeção de elevadores
1. 5. Normas e legislação relacionada à segurança em elevadores
1. 6. Orientações para operação de elevadores
1. 7. Atualizações e tendências em segurança de elevadores

Comissão de Gestão de Condomínios


1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 1. Introdução à segurança de elevadores

1. 1. 1. Importância da segurança em elevadores

1. 1. 2. Responsabilidades do operador e dos usuários

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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 2. Componentes e funcionamento de elev adores

1. 2. 1. Tipos de elevadores (elétricos, hidráulicos, etc.)

1. 2. 2. Partes e sistemas fundamentais de um elevador


1. 2. 3. Funcionamento básico de um elevador

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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 3. Riscos e prev enção de acidentes em elevadores

1. 3. 1. Identificação dos principais riscos em elevadores

1. 3. 2. Medidas de prevenção de acidentes


1. 3. 3. Procedimentos de segurança em casos de emergência (fogo, parada
súbita, etc.)

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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 4. Manutenção e inspeção de elevadores

1. 4. 1. Importância da manutenção regular de elevadores

1. 4. 2. Rotinas de inspeção e manutenção preventiva

1. 4. 3. Identificação de problemas comuns e ações corretivas

Digite para inserir uma legenda.

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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 5. Normas e legislação relacionadas à segurança em elevadores

1. 5. 1. Normas técnicas aplicáveis à instalação e operação de elevadores

1. 5. 2. Legislação de segurança no trabalho relacionada a elevadores

1. 5. 3. Responsabilidades legais das partes envolvidas (fabricantes, proprietários, operadores)

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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 6. Orientações para operação de elevadores

1. 6. 1. Operação correta dos controles e botões do elevador

1. 6. 2. Procedimentos de entrada e saída de passageiros

1. 6. 3. Manobras de emergência e uso de equipamentos de segurança

Digite para inserir uma legenda.


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1. SEGURANÇA EM ELEVADORES

1. 7. Atualizações e tendências em segurança de elevadores

1. 7. 1. Novas tecnologias e inovações em elevadores

1. 7. 2. Melhores práticas e tendências na área de segurança

1. 7. 3. Desafios e soluções específicas para diferentes tipos de elevadores (residenciais,


comerciais, industriais, etc.)

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Obrigada!

Syrlei Feitosa

Especialista em Elevadores

Administradora - CRA/PB 5046

Tel.: 83 98856.3039
@syrleifeitosa
@engeltech.elevadores
www.engeltech.eng.br

. .

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS
CONDOMÍNIO SUSTENTÁVEL
1

Ana Lívia Lima

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. Condomínio Sustentável

a. Cultura Ambiental
b. Responsabilidade Compartilhada
c. Gestão de Resíduos

Comissão de Gestão de Condomínios 2


Cultura Ambiental
● Por quê se preocupar com meio ambiente?

● A cultura ambiental está relacionada ao processo educacional que visa


despertar no ser humano uma consciência sobre o meio ambiente;

● É a capacidade das pessoas de usar conhecimentos e habilidades


ambientais em suas atividades práticas;

● Cultura Ambiental nas organizações;

● O meio ambiente está diretamente ligado ao cotidiano da zona urbana, e


os condomínios, como parte da cidade, possuem seu papel nele.
Comissão de Gestão de Condomínios 3
Responsabilidade Compartilhada
● Presente na Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS);

● Definição >> Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos


fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, bem como dos
consumidores e dos encarregados dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos;

● Objetivo >> minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem


como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.

Comissão de Gestão de Condomínios 4


Gestão de Resíduos Sólidos
● A gestão de resíduos como um dos pilares do saneamento básico;

● Classificação dos resíduos;

● Resíduo x rejeito;

● Destinação dos resíduos e dados do Brasil.

Comissão de Gestão de Condomínios 5


Gestão de Resíduos Sólidos
Alguns dados:

● Somente 4% dos recicláveis no Brasil são realmente reciclados (ABRELPE,


2021)

● 76 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos são coletados por ano


no Brasil (ABRELPE, 2021)

● 40 milhões de toneladas de RSU são apenas na região Sudeste (ABRELPE, 2021)

● 359,3 kg é a quantidade média que cada habitante brasileiro produz de RSU


por ano (ABRELPE, 2021)

Comissão de Gestão de Condomínios 6


Gestão de Resíduos Sólidos
● Aplicações da gestão de resíduos:

○ Prioridades na gestão
○ Os 5Rs da sustentabilidade
○ Logística Reversa
○ Coleta seletiva e compostagem

● Condomínio sustentável e oportunidades

Comissão de Gestão de Condomínios 7


Case de sucesso
Condomínio Altos do Butantã, SP

● 400 apartamentos;

● Dificuldade inicial: mostrar que o material orgânico


das composteiras não traz insetos e pragas;

● Com as composteiras alimentam a horta do


condomínio, com 11 no total; 3 toneladas de adubo
por mês.

● Economia de R$ 80.000 com sacos de lixo em 6 anos,


além de contribuir para a preservação ambiental;

● Aumento do bem estar familiar dos condôminos.

Comissão de Gestão de Condomínios 8


Obrigada!
Ana Lívia de Lima França
(83) 98632-9955
@analivia.fr – analiviafrc@gmail.com

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Mateus Costa
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

1. O que é acessibilidade?;
2.Principais legislações;
3. Acessibilidade em áreas comuns
1. Acessos;
2. Circulação – pisos;
3. Vagas de garagem;
4. Rotas de fuga;
5. Rampas
6. Escadas;
7. Sanitários;

Comissão de Gestão de Condomínios 2


O que é acessibilidade?

• Segundo a NBR 9050:2020 (assecibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos


urbanos) : possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.

• O conceito mais comum de acessibilidade é aquele que a trata como sendo um conjunto de
características do qual deve dispor um ambiente, produto ou serviço, de modo que possa ser
utilizado com conforto, segurança e autonomia por todos, crianças, adultos e idosos,
independentemente de suas habilidades ou limitações (FURLANETTO, 2013).

• Os critérios básicos para a promoção de acessibilidade, destinados às pessoas com deficiência e


mobilidade reduzida existem desde o ano 2000.

Comissão de Gestão de Condomínios 3


Principais legislações
• A acessibilidade no condomínio é prevista pela lei Nº 5.296,
que garante o direito de ir e vir dessas pessoas em
qualquer ambiente.
• Desde o início de 2020, o Decreto Presidencial nº 9.451/2018,
que regulamenta o artigo 58 da Lei Brasileira de Inclusão
(Lei nº 13.146/2015), ou Estatuto da Pessoa com Deficiência,
tornou obrigatória a acessibilidade em novas unidades
residenciais.
• Novos condomínios residenciais são obrigados a seguir os
critérios de acessibilidade desde4sua construção. Os
antigos, precisam se adaptar à NBR 9050 da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que
trata da acessibilidade.

Comissão de Gestão de Condomínios 4


Acessibilidade em áreas comuns
• Acessos:
• Todas as entradas e suas rotas devem ser acessíveis;
• Em casos de adaptações de edificações existentes onde não seja
possível (desde que comprovado tecnicamente) deve ser adaptado o
maior número de acessos. A distância entre cada entrada acessível e as
demais não deve ser superior a 50 m.
• A entrada principal da edificação tem obrigação de atender todas as
condições de acessibilidade;
• Quando existirem dispositivos de segurança (catracas, cancelas etc),
pelo menos um em cada conjunto deve ser acessível;

Comissão de Gestão de Condomínios 5


Acessibilidade em áreas comuns
• Portas de acesso com dispositivos de
segurança:
• Quando as portas forem providas de
dispositivos de acionamento pelo usuário,
eles devem estar instalados a uma altura
entre 0,90 m e 1,10 m do piso acabado.
Quando instalados no sentido de varredura
da porta, os dispositivos devem distar entre
0,80 m e 1,00 m da área de abertura.

• Se as portas de acesso ao condomínio são


acionadas por sensores, deverá ser
necessário contar com uma tecnologia que
permita personalizar o tempo de abertura e
fechamento da porta de acordo com a
necessidade do morador. O dispositivo de
segurança deve impedir o fechamento da
porta sobre a pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida.
Comissão de Gestão de Condomínios 6
Acessibilidade em áreas comuns
• Sinalização visual e tátil de degraus
• Todo degrau ou escada deve ter sinalização
visual na borda do piso, em cor
contrastante com a do acabamento,
medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura.
Essa sinalização pode estar restrita à
projeção dos corrimãos laterais, com no
mínimo 0,20 m de extensão.

• Já a sinalização tátil no piso pode ser do


tipo de alerta ou direcional. Ambas devem
ter cor contrastante com a do piso
adjacente e podem ser sobrepostas ou
integradas ao piso existente. Com essa
medida, pessoas com deficiência visual ou
que sofrem de limitações na visão,
conseguem se locomover com mais Comissão de Gestão de Condomínios 7
segurança nas áreas comuns do prédio.
Acessibilidade em áreas comuns
• disposições gerais:
• Deve-se respeitar a largura mínima
dos corredores, evitar desníveis no
piso, manter o vão livre nas portas, que
devem possui maçaneta do tipo
alavanca, e contar com equipamentos
de comunicação sonora e luminosa

Comissão de Gestão de Condomínios 8


Acessibilidade em áreas comuns
• Área para manobra de cadeira de rodas
sem deslocamento;
• Para rotação 90º = 1,20m x 1,20m;
• Para rotação de 180º = 1,50m x 1,20m;
• Para rotação de 360º = Círculo com
diâmetro de 1,50m;

Comissão de Gestão de Condomínios 9


Acessibilidade em áreas comuns
• Área para manobra de cadeira de rodas
com deslocamento;

Comissão de Gestão de Condomínios 10


Acessibilidade em áreas comuns
• Circulação - Pisos
• Os pisos devem ter superfície regular, firme,
estável e antiderrapante sob qualquer
condição, que não provoque trepidação em
dispositivos com rodas (cadeira de rodas
ou carrinhos de bebê);
• Recomenda-se evitar a utilização de
padronagem na superfície do piso que posa
causar sensação de insegurança (ilusão de
ótica).
• Desníveis de qualquer natureza também
devem ser evitados em rotas acessíveis;
Desníveis superiores a 5mm até 20mm
devem possui inclinação máxima de 50%.
Acima de 20 mm, considerar degraus.

Comissão de Gestão de Condomínios 11


Acessibilidade em áreas comuns
• Vagas de garagem (para veículos que
conduzam ou sejam conduzidos por pessoas
com deficiência):
• Idosos e/ou Pessoas com deficiência;
• Vagas destinadas a idosos devem ser
posicionadas próximas das entradas;
• A vaga especial é um direito assegurado por
Lei Federal com uso regulamentado por
Resolução do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), que determina que 5% do total
de vagas do estacionamento regulamentado
sejam destinadas a idosos e 2% a portadores
de deficiência.

Comissão de Gestão de Condomínios 12


Acessibilidade em áreas comuns
• As vagas devem :
• Contar com espaço adicional com no mínimo
1,20m de largura, quando afastadas da faixa
de travessia de pedestres. Este espaço pode
ser compartilhado entre duas vagas;
• Estar vinculada à rota acessível;
• Estar localizada de forma a evitar a
circulação de veículos;
• Ter piso regular e estável;
• Ter o percurso até a edificação de no máximo
50m;

Comissão de Gestão de Condomínios 13


Acessibilidade em áreas comuns
• Sinalização de indicação ao acesso de pessoas com deficiência
• A sinalização indicando a acessibilidade das edificações, do
mobiliário, dos espaços e dos equipamentos urbanos deve
ser feita por meio do símbolo internacional de acesso, sendo
que nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser
feita a este símbolo.
• A figura deve estar sempre voltada para o lado direito e
afixada em local visível ao público, sendo utilizada
principalmente nos seguintes locais, quando acessíveis:
• Entradas, áreas e vagas de estacionamento de veículos;
• Áreas acessíveis de embarque/desembarque;
• Sanitários;
• Áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio,
saídas de emergência;
• Áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;
• Equipamentos exclusivos para o uso de pessoas
portadoras de deficiência.
Comissão de Gestão de Condomínios 14
Acessibilidade em áreas comuns
Rota de fuga: A rota de fuga é um trajeto contínuo,
adequadamente protegido, constituído por portas,
corredores, antecâmaras, passagens externas,
balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros
dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário em caso de sinistro de
qualquer ponto da edificação, até atingir uma área
segura.

• Todas as portas devem conter barra antipânico;


• Deve fornecer escrita em braile;
• Devem ser previstas área com espaço demarcado
para pessoas em cadeira de rodas;
• Cada pavimento e cada escada e elevador de
emergência precisam ter no mínimo uma área de
resgate;
• A área de resgate deve estar fora do fluxo principal da
circulação, em local ventilado, e garantir área mínima de
circulação e manobra para 180º; Comissão de Gestão de Condomínios 15
Acessibilidade em áreas comuns
• Área de resgate:
• Estar localizado fora do fluxo principal
de circulação;
• Estar provido de dispositivo de
emergência ou intercomunicador;
• Em edificações existentes, que seja
impraticável a previsão de área de
resgate, deve ser definido um plano de
fuga que constem os procedimentos
de resgate para as pessoas com
algum tipo de deficiência;

Comissão de Gestão de Condomínios 16


Acessibilidade em áreas comuns
• Rampas:
• As rampas devem ter inclinação máxima de
8,33%. Em reformas, quando não existe a
possibilidade de atender a essa inclinação
máxima, é permitida a utilização de inclinações
de até 12,5%;
• Os patamares no início e no término das rampas
devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20
m. Entre os segmentos de rampa devem ser
previstos patamares intermediários com
dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Os
patamares situados em mudanças de direção
devem ter dimensões iguais à largura da rampa.
• Para rampas com inclinação entre 6,25 % e 8,33
%, é recomendado criar áreas de descanso nos
patamares, a cada 50 m de percurso;
• Para rampas em curva, a inclinação máxima
admissível é de 8,33%, com raio mínimo de 3,00 Comissão de Gestão de Condomínios 17
m, medido no perímetro interno à curva;
Acessibilidade em áreas comuns
• Rampas:
• A largura das rampas (L) deve ser estabelecida
de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre
mínima recomendável para as rampas em rotas
acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível de 1,20 m;
• Em edificações existentes, quando a construção
de rampas nas larguras indicadas ou a
adaptação da largura das rampas for
impraticável, as rampas podem ser executadas
com largura mínima de 0,90m e com segmentos
de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos
na sua projeção horizontal;
• Toda rampa deve possuir corrimão de duas
alturas em cada lado.

Comissão de Gestão de Condomínios 18


Acessibilidade em áreas comuns
• Escadas:
• Os degraus deve ter degraus com
profundidade não inferior a 28 cm e
altura não superior a 18 cm;
• As escadas devem possuir corrimão de
ambos os lados, estes devem ser mais
extensos em 30 cm em relação ao fim
das escadas;
• Entre os lances da escada, devem ser
previstos patamares com dimensão
longitudinal mínima de 1,20m.

Comissão de Gestão de Condomínios 19


Acessibilidade em áreas comuns
• Sanitários
• Banheiros, sanitários e vestiários acessíveis
devem localizar-se em rotas acessíveis,
próximas à circulação principal;
• Recomenda-se que a distância máxima a ser
percorrida de qualquer ponto da edificação
até o sanitário acessível seja de até 50m;
• Em edificações de uso coletivo a serem
ampliadas ou reformadas, com até dois
pavimentos e área construída de no máximo
150 m² por pavimento, as instalações
sanitárias acessíveis podem estar localizadas
em um único pavimento;
• Recomenda-se que seja instalada uma bacia
infantil para uso por pessoas com baixa
estatura e crianças
Comissão de Gestão de Condomínios 20
Acessibilidade em áreas comuns
• Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário
acessível:
• Circulação com giro 360º;
• Área necessária para transferência lateral,
perpendicular e diagonal para a bacia sanitária;
• A área de manobra pode utilizar no máximo 0,10m
sob a bacia sanitária e 0,30m sob o lavatório;
• Os lavatórios devem garantir altura frontal livre na
superfície inferior;
• Recomenda-se a instalação da ducha higiênica
dotada de registro de pressão para regulagem da
vazão, ao alcance de uma pessoa sentada;
• As barras de apoio devem resistir a um esforço
mínimo de 150 kg no sentido da utilização e estar
firmemente fixada a uma distância mínima de 40
mm entre sua base de suporte até a face da barra.

Comissão de Gestão de Condomínios 21


Acessibilidade em áreas comuns
• Dimensões do sanitário acessível e do boxe
sanitário acessível:
• Circulação com giro 360º;
• Área necessária para transferência lateral,
perpendicular e diagonal para a bacia
sanitária;
• A área de manobra pode utilizar no máximo
0,10m sob a bacia sanitária e 0,30m sob o
lavatório;
• Os lavatórios devem garantir altura frontal
livre na superfície inferior;
• Recomenda-se a instalação da ducha
higiênica dotada de registro de pressão
para regulagem da vazão, ao alcance de
uma pessoa sentada;

Comissão de Gestão de Condomínios 22


Acessibilidade em áreas comuns
• Bacia sanitária
• As bacias sanitárias e assentos acessíveis
não podem ter abertura frontal;
• Devem estar a uma altura entre 0,43m e
0,45 m do piso acabado, medida a partir da
borda superior sem o assento.
• A norma trata de diferentes casos de
instalações das bacias sanitárias;

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Acessibilidade em áreas comuns
Sanitários – dimensões gerais

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Eng Civil. Mateus Costa Caetano
(83) 9 9613-2930
@mateuscostac.eng

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
ENG. STEFAN
1

OBERMARK

Comissão de Gestão de Condomínios


Quem sou eu?

Stefan Nicholas Lima Obermark (CREA: 160647230-5)

Fundador da Obermark Perícias (CREA: 348493-9).


MBA em Novas Tecnologias e Execução de Obras, Experiência com empresas internacionais, nacionais e
IPOG. regionais, desde obras residenciais a industriais em
Graduado em Engenharia Civil, UFPB. 07 estados.
Técnico em Edificações, ETFPB. Trabalhei em empresas como Cimpor, Polimix,
Perito Judicial Estadual e Federal. Unimed, MRV, Banco do Nordeste, entre outras.
Especialista em Impermeabilização Mais de 3400 preenchimentos para Laudos,
Esp. em Avaliação de Imóveis, por Inferência Consultorias, Pareceres e Auditorias.
Estatística (Bancos, Poder Judiciário, Empresas de (E CONTANDO...)
Contabilidade).

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O que a Obermark
Perícias faz?

Laudos Específicos Ou De Áreas Comuns (NBR 15575). Análise E Gestão De Obras E Reformas (NBR 16280).
Laudos De Inspeção Predial (NBR 16747). Orçamentação e Gestão De Contratos.
Auditorias De Entrega De Áreas Comuns (NBR 15575). Assistência Técnica Judicial.
Recebimento De Imóveis (NBR 15575). Avaliação de Imóveis (NBR 12721 e NBR 14653)
Mediação de Conflitos (NBR 15575). Manual De Uso, Operação E Manutenção De Áreas
Consultoria Condominial Em Engenharia. Comuns (Do Síndico)
Planos de Manutenção (NBR 5674) Manual Do Proprietário (Defesa Do Consumidor).
Consultoria Gestão De Manutenção Predial (NBR 5674). Laudos Cautelares De Vizinhança (NBR 12722).
Capacitações Em Manutenção Predial (NBR 5674).

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Índice

Hoje trabalho muito mais como Assistente Técnico!

O lado que está geralmente ...

... CERTO E QUE TEM OS DIREITOS REALMENTE


PREJUDICADOS!

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Índice

7. Relacionamento com a Construtora

o A Relação de Consumo
o Documentos Importantes
o As Garantias e os Prazos
o Os Vícios de Construção
o Tratamento Abusivo

Mas é preciso saber primeiro o que regula essa


relação!
Comissão de Gestão de Condomínios 6
Mas quais são as principais Legislações
acerca dos Direitos de Garantias para
Imóveis? Código Civil
(2002)
(complementar)

Código de Direito
do Consumidor
(1991)
(ordinária)

NBR 14037 (1998, 2011, 2014) ,


NBR 5674 (1999, 2012), NBR
15575 (2013).
(infralegais)

Comissão de Gestão de Condomínios 7


Pergunta “da Moda”:
E a Inspeção Predial?

Fora desse Contexto:

NBR 16747/2020 (Inspeção Predial) e Leis Municipais (Ex: no.


1955/2021).

Comissão de Gestão de Condomínios 8


Relacionamento com a Construtora

A Relação de Consumo entre a Construtora e os Proprietários, na Compra de um Imóvel começa...

...ANTES da Assinatura do Contrato de Promessa de Compra e Venda.

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Relacionamento com a Construtora

Comissão de Gestão de Condomínios 10


Relacionamento com a Construtora

A Construtora deve fornecer antes da Entrega


(além do Contrato, Memorial Descritivo e Prospectos Publicitários):

• Lista dos Docs.


Docs Obrigatórios Final.pdf

• NBR 14037/2014 x NBR 16747/2020 (Inspeção Predial)


NBR 16747 Docs Obrigatórios.pdf
• Comparativo:
Comparativo ABNT.pdf

Comissão de Gestão de Condomínios 11


Mas e... DEPOIS DA ENTREGA?

• A Entrega é formalizada pelo Habite-se e o Processo de Entrega (Não faça sozinho!);

• Os Documentos Obrigatórios devem ser entregues nesse momento, sob protocolo e ideal que seja
feita uma reunião para explicar o Manual das Áreas Comuns;
• É importante que isso seja acompanhado por Advogado, Engenheiro e Administrador, além do
pessoal do Conselho;

• Observe se os Projetos estão completos, peça que sejam explicadas as partes mais importantes!

• Providencie o Arquivamento de modo adequado, seja em papel (local seco e abrigado, ou digital
(Google Drive, Dropbox, Mega, One Drive, etc.).

Comissão de Gestão de Condomínios 12


Depois da Entrega: O Tempo está contra o Condomínio.

Os prazos de Garantia e a Vida Útil começam a contar;

Mas o que é GARANTIA?

O que é MANUTENÇÃO PREDIAL?

O que é VÍCIO CONSTRUTIVO?

Comissão de Gestão de Condomínios 13


GARANTIAS, VÍCIOS, VIDA ÚTIL

Legal x Contratual :

A GARANTIA LEGAL independe da forma, é prevista em lei, é


obrigatória, total, incondicional e inegociável. Começa no mesmo dia
da aquisição do produto ou do serviço pelo consumidor.

Já a GARANTIA CONTRATUAL tem que ser por meio de Termo de


Garantia do fornecedor, e deve ser entregue no momento da compra.
É complementar.

Comissão de Gestão de Condomínios 14


GARANTIAS, VÍCIOS, VIDA ÚTIL

Aparentes

Vícios Construtivos
Para bens duráveis (90 dd), não-duráveis (30dd);
• Importância do processo de entrega.

Ocultos
Ocultos: A partir da Exposição, começa a contar o
prazo de 180 dd.

Comissão de Gestão de Condomínios 15


AÇÕES • REGISTRE
IMEDIATAMENTE no
SAC da
Construtora! Apareceram
Vícios?

Sem resposta
ou mal feito • Faça um
Laudo!

Consulte o
Advogado e Recebeu o
Notifique Laudo?
Extrajudicialment
e.

Comissão de Gestão de Condomínios 16


Laudo de Vistorias (diversos níveis):
Ainda em fase de Garantias.
Responsabilidade é da Construtora.
Melhor época para fazer: já na
entrega;
Laudo Pericial – não faça
(Não imediatamente).
Melhor ter orientação
jurídica para saber usar
quando há certeza de uso
em processo judicial.
Laudo de Inspeção Predial =
Responsabilidade do Condomínio.
Não pode cobrar a Construtora;
Se tiver algum vício oculto, deve
fazer um Laudo de Vistoria à parte; Tipos
de
Laudos

Comissão de Gestão de Condomínios 17


GARANTIAS, VÍCIOS, VIDA ÚTIL

• Se a Construtora, mesmo com um Laudo, não quiser


cumprir prazos e atender às demandas, não haverá outra
saída, a não ser Judicializar.
• Mas lembre-se: Fazer as Manutenções Preventivas de
acordo com as Normas pertinentes e o Manual das Áreas
Comuns, é obrigação e condição sine qua non para não
sofrer questionamentos da Construtora também!
Comissão de Gestão de Condomínios 18
MANUTENÇÃO

Manutenção: são as atividades necessárias para conservar ou


recuperar a funcionalidade do prédio, sem deixar de lado a
segurança.

• NBR 5674: Implantação do Sistema de Gestão da Manutenção


Predial.

• Garantir a VIDA ÚTIL dos Sistemas!

Comissão de Gestão de Condomínios 19


MANUTENÇÃO

Mas por que eu me preocuparia em fazer


Manutenções?
a) É mais barato que fazer Correções;

b) O Síndico pode ser responsabilizado Cível e Criminalmente, se


não fizer;
c) O resultado é redução de gastos;

d) Com a melhoria da aparência, seu Condomínio e seu próprio


imóvel mantém a valorização;
e) Seus condôminos ficam mais satisfeitos, melhorando o convívio.

Comissão de Gestão de Condomínios 20


MANUTENÇÃO

Manutenção
Preditiva
(Vida Útil do
Manual)
x
Preventiva
(PMP)
x
Corretiva
(Quebra)

Preditiva x Preventiva x Corretiva

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MANUTENÇÃO

Parte de um PMP.

Comissão de Gestão de Condomínios 22


GARANTIAS, VÍCIOS, VIDA ÚTIL

Vida Útil: é o tempo em que o edifício (e seus sistemas) atende o


desempenho previstos na Norma, respeitando as manutenções
obrigatórias.

Não confunda com prazo de garantia legal ou contratual)”

Nosso maior objetivo é garantir o atingimento da Vida Útil Projetada,


pelo menos!

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GARANTIAS, VÍCIOS, VIDA ÚTIL

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RELACIONAMENTO
Dicas:
• Deve haver a oferta de Assistência Técnica Pós-obra;
• Os canais de comunicação devem vir expressos no Manual. Sempre pegar
protocolo ou comprovação da entrega da Solicitação de Assistência
Técnica;
• Recomendo sempre ter Assessoria Técnica habilitada;
• Filtrar, Registrar adequadamente, Formalizar, Notificar pelos meios
predeterminados (Advogado);
• Acompanhar e Registrar, quando houver a vinda da empresa;
• Exigir Certificado de Garantia do reparo;
• Arquivar adequadamente os registros e Anotar nos Livros da NBR 5674, no
que couber. Comissão de Gestão de Condomínios 25
Eng. Stefan Obermark (Perito)
(83) 988903537
@obermarkpericias

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CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Janaína Lages
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Contabilidade

Elenco de contas Manual de Contas

1. Entradas 1. Função da Conta


i. Receitas ; 2. Funcionamento da conta
ii. Aplicações; 3. Natureza da Conta
iii. Outras entradas; i. Natureza Credora;
ii. Natureza Devedora;
2. Saídas
i. Despesas com Pessoal
ii.Encargos Sociais
iii. Despesas Administrativas
iv. Manutenção
v. Segurança

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Contabilidade
Lançamentos

A maneira de efetuar os registro dos fatos contábeis, por meio de lançamentos de


débitos e créditos é chamada de escrituração e o principal deles é o método das
PARTIDAS DOBRADAS.
“Para cada crédito haverá sempre um débito de igual valor”

Obrigações Contábeis para condomínios

- Cadastro do CNPJ e Inscrição junto a Receita Federal


- Certificado Digital
- eSocial
- DIRF – Declaração do Imposto sobre a Renda Retida na Fonte
- DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais
- RAIS – Relações Anuais de Informações Sociais Comissão de Gestão de Condomínios 3
Contabilidade

Obrigações Contábeis para condomínios

- Contribuições PIS/COFINS/CSLL
- DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
- FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
- IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
- ISS – Imposto sobre Serviços
- INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
- Reinf – Escrituração Fiscal Digital de Retenções e outras Informações Fiscais

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Contabilidade

Elenco de contas
Consiste na relação das rubricas que serão utilizadas para o registro dos
Fatos Contábeis, decorrentes da gestão financeira do condomínio.

Como o condomínio não está obrigado a apresentar balanço condominial


em face das suas características próprias, o elenco de contas apresentado
não inclui contas patrimoniais, reduzindo-se a contas de resultado.

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Entradas
1. RECEITAS 4. RESSARCIMENTOS
1.1. TAXAS DE CONDOMÍNIO 4.1. GÁS
1.2 ACORDOS JUDICIAIS 4.2 INTERNET
1.3 ACORDOS EXTRAJUDICIAIS 4.3 TV POR ASSINATURA
1.4 JUROS 5. ENCARGOS A RECOLHER
1.5 MULTAS 5.1 ENCARGOS A RECOLHER
1.6 TAXA DE USO DO SALÃO DE FESTA 6. OUTRAS ENTRADAS
1.7 CRÉDITOS A IDENTIFICAR 6.1 ESTORNOS DIVERSOS
1.8 OUTRAS RECEITAS 6.2 CRÉDITOS A IDENTIFICAR
2. RECEITA DE TAXA EXTRA
2.1 TAXAS EXTRAS
3. RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES
3.1 POUPANÇA
3.2 FUNDO DE INVESTIMENTOS
3.3 OUTRAS APLICAÇÕES

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Saídas
1. DESPESAS COM PESSOAL 1.17 SEGURO DE VIDA
1.1. SALÁRIOS 1.18 PLANO ODONTOLÓGICO
1.2 HORA EXTRA
1.3 GRATIFICAÇÕES 2. ENCARGOS SOCIAIS
1.4 CESTA BÁSICA 2.1 FGTS
1.5 VALE TRANSPORTE 2.2 DARF PREVIDENCIÁRIO
1.6 FÉRIAS 2.3 PIS S/ FOLHA
1.7 FÉRIAS (SUBSTITUIÇÃO)
1.8 13° SALÁRIOS 3. IMPOSTO E CONTRIBUIÇÕES
1.9 PENSÃO ALIMENTÍCIA 3.1 COFINS
1.10 RESCISÕES 3.2 CSLL
1.11 RESCISÕES 3.3 IOF
1.12 FOLGUISTA 3.4 ISS
1.13 ALIMENTAÇÃO 3.5 IRRF
1.14 MANTIMENTOS
1.15 CESTA NATALINA
1.16 FARDAMENTO

Comissão de Gestão de Condomínios 7


Saídas
4. SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 6. DESPESAS ADMINSITRATIVAS
4.1 PORTARIA E ZELADORIA 6.1 ADMINISTRADORA
4.2 VIGILÂNCIA 6.2 DESPESAS CARTORIAIS
4.3 COFINS S/SERV TERCEIRIZADOS 6.3 DESPESAS JUDICIAIS
4.4 CSLL S/ SERV TERCEIRIZADOS 6.4 HONORÁRIOS – SÍNDICO
4.5 PIS S/ SERV TERCEIRIZADOS 6.5 HONORÁRIOS – ADVOGADO
4.6 ISS S/SERV TERCEIRIZADOS 6.6 HONORARIOS – CONTADOR
4.7 IRRF S/ SERV TERCEIRIZADOS 6.7 MATERIAL DE EXPEDIENTE
4.8 INSS S/ SERV TERCEIRIZADOS 6.8 TARIFAS BANCÁRIAS
6.9 XEROX E CORREIOS
5. DESPESAS DE CONSUMO
5.1 ENERGIA ELÉTRICA 7. SEGURO OBRIGATÓRIO
5.2 ÁGUA E ESGOTO 7.1 SEGURO OBRIGATÓRIO
5.3 GÁS
5.4 INTERNET
5.5 TELEFONE

Comissão de Gestão de Condomínios 8


Saídas
8. SEGURANÇA 9.10 MANUTENÇÃO DO JARDIM
8.1 VIGILÂNCIA ELETRÔNICA 9.11 LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS
8.2 CERCA ELÉTRICA 9.12 SISTEMA DE INTERFONES
8.3 CIRCUITO FECHADO DE TV – CFTV 9.13 ELÉTRICA
9.14 HIDRÁULICA
9. MANUTENÇÃO 9.15 PINTURA
9.1 ANTENA COLETIVA 9.16 SINALIZAÇÃO
9.2 BOMBAS D’ÁGUA 9.17 MANUTENÇÃO PREDIAL
9.3 CHAVEIRO 9.18 VISTORIAS TÉCNICAS
9.4 DESINSETIZAÇÃO
9.5 ELEVADORES 10. INVESTIMENTOS
9.6 RECARGA DE EXTINTORES 10.1 DECORAÇÃO
9.7 GERADOR 10.2 EQUIP DE SEGURANÇA
9.8 MANUTENÇÃO PISCINA 10.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
9.9 PORTÕES ELETRÔNICOS 10.4 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
10.5 PROJETOS – ENG E ARQUITETURA

Comissão de Gestão de Condomínios 9


Manual de Contas
1. Conceito – O manual de contas tem por objetivo explicar o uso
adequado de cada uma das contas constantes no elenco de contas,
apresentando os seguintes desdobramentos:

I. FUNÇÃO DA CONTA – Explica a razão da existência da conta, isto é, para


que serve, que tipos de fato serão nela registrados;
II. FUNCIONAMENTO DE CADA CONTA – Explica em que situação a conta
será debitada e creditada;
III. NATUREZA DO SALDO DA CONTA – Se devedora ou credora

NATUREZA CREDORA
RECEITAS
FUNÇÃO - Registram-se aqui fatos genéricos e corriqueiros que redundam
em crédito para o condomínio.

NATUREZA DEVEDORA
DESPESAS COM PESSOAL
FUNÇÃO – Grupo de contas destinado a registrar todas as despesas havidas
com pessoal.
Comissão de Gestão de Condomínios 10
Lançamentos
O condomínio, pela sua natureza de ente despersonificado, não se configura como
pessoa jurídica para efeitos fiscais, por essa razão estão dispensados de apresentação
de livros fiscais e, por conseguinte, da escrituração pelo regime de COMPETÊNCIA.

O ideal é fazer as escriturações das despesas e receitas pelo regime de CAIXA, já que
os valores realizados sempre estarão de acordo com os extratos bancários e de contas
caixas apresentadas, facilitando a leitura da prestação de contas.

PARTIDAS DOBRADAS são classificadas em:

1ª FÓRMULA – apenas UM lançamento no débito e UM no crédito


2ª FÓRMULA – UM lançamento no débito e DOIS ou mais no crédito
3ª FÓRMULA – DOIS lançamentos ou mais no débito e UM no crédito
4ª FÓRMULA – DOIS lançamentos ou mais no débito e DOIS ou mais no crédito

Comissão de Gestão de Condomínios 11


Lançamentos
É necessário fazer algumas considerações a respeito de lançamentos contábeis, de modo que o
entendimento venha a ficar mais claro para o usuário.

Assim, começaremos por citar um princípio básico da contabilidade:


“O QUE ENTRA DEVE E O QUE SAI TEM HAVER”

Se estivéssemos utilizando um programa de contabilidade, do regime fiscal, internamente o


cheque usado para pagamento, entraria a crédito da conta Bancos Conta Movimento, mas como
trabalhamos pelo regime de caixa e a conta bancária é praticamente, considerada a conta
“CAIXA” do condomínio, fazemos esse processo direto:

CRÉDITO Bancos Conta Movimento R$300,00


DÉBITO Fornecedores R$ 300,00

No caso acima, vemos um exemplo claro de uma partida dobrada de 1ª FÓRMULA.

Comissão de Gestão de Condomínios 12


Lançamentos

No caso de um cheque para pagamento de várias despesas, como poderíamos fazer


esse lançamento?

DÉBITO
Bancos Conta Movimento R$ 237,20
CRÉDITO
Xerox R$ 7,20
Material de Limpeza R$ 150,00
Manutenção do Interfone R$ 80,00

Nesse exemplo, temos uma partida dobrada de 2ª FÓRMULA.

Comissão de Gestão de Condomínios 13


Janaína Lages do Nascimento
(83) 98868-2836

Comissão de Gestão de Condomínios


CRA-PB

CURSO
ADMINISTRAÇÃO DE
CONDOMÍNIOS
Emmanuelle Apolinário
1

Comissão de Gestão de Condomínios


Índice

9. Administração Financeira – Emmanuelle Apolinário


a. Orçamento
b. Tipos de despesa
c. Cobrança

Comissão de Gestão de Condomínios 2


Orçamento

Dentre as atividades mais importantes a serem realizadas pela gestão


condominial está a previsão orçamentária. Por meio dela, é possível
desenvolver o planejamento das finanças do condomínio e, com isso, fazer
com que todas as necessidades dos próximos 12 meses sejam supridas.

A previsão orçamentária nada mais é do que a análise e o debate sobre como


os recursos do condomínio serão investidos. É baseada nas despesas
ocorridas nos meses anteriores e com esses dados é possível ser assertivo
no rateio do próximo período.
Comissão de Gestão de Condomínios 3
Trata-se de uma atividade obrigatória por parte dos síndicos, conforme
está previsto no Artigo 1348 do Código Civil. A maioria das convenções
estabelece que as previsões devem ser apresentadas durante as
assembleias ordinárias, que são realizadas no início de cada ano.

A previsão orçamentária deve ficar o mais próximo possível da realidade,


com isso é preciso listar todos os itens que geram despesas para o
condomínio. Os principais são:

•folha de pagamento, considerado o maior investimento mensal desses


locais, que representa aproximadamente 50% a 70% de todos os custos;
•energia elétrica das áreas comuns, gás e água;
•custos com manutenção e conservação das estruturas;
•materiais de consumo e custos administrativos, como pagamento de
síndicos e administradoras de condomínio.

Comissão de Gestão de Condomínios 4


Baseado no plano de manutenção

Comissão de Gestão de Condomínios 5


Analisar o histórico de contas do condomínio
A primeira etapa da previsão orçamentária é um levantamento detalhado de
todas as despesas anteriores do empreendimento. Para isso, é preciso que o
síndico ou administradora tenha em mãos todos os custos ordinários dos
últimos 12 ou 24 meses, os quais demonstram a realidade do condomínio.

Dividir as despesas em grupos e calcular uma média


Os itens que geram despesas e que foram citados acima podem ser divididos
em pequenos grupos para que o processo fique organizado e mais simples de
se calcular. Por exemplo, na folha de pagamento devem entrar salários,
horas extras e encargos, enquanto manutenção engloba inspeções de
elevadores, dedetização e demais atividades.

Comissão de Gestão de Condomínios 6


Considerar reajustes anuais
É comum que os contratos assinados pelo condomínio sofram correção anual.
Por isso, é importante que a previsão orçamentária as contemple, utilizando
índices como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).

Considerar as taxas de inadimplência


Uma previsão orçamentária bem estruturada deve contar com as taxas de
inadimplência. Essas variam de condomínio para condomínio e, dificilmente,
são inexistentes. Para evitar que essas onerem o orçamento dos moradores, é
essencial que o síndico acompanhe a questão de perto, bem como crie
estratégias para evitar atrasos de pagamento.

Comissão de Gestão de Condomínios 7


Incluir gastos emergenciais
Um cano que estoura, um elevador que apresenta defeitos, um portão
eletrônico que não funciona e por aí vai. As despesas emergenciais
também devem ser contempladas na previsão orçamentária, já que é
comum que existam ao longo do ano.

Ao antecipar esse tipo de custo, o condomínio fica preparado para arcar


com as despesas e os condôminos não são pegos de surpresa com uma
taxa de condomínio mais elevada do que o previsto ou uma taxa extra
repentina.

Comissão de Gestão de Condomínios 8


Como o síndico deve aprovar a previsão orçamentária
Para que seja válida, a previsão orçamentária deve ser aprovada em
assembleia geral. Porém, caso o condomínio esteja com déficit financeiro, o
assunto pode ser tratado em assembleias extraordinárias. Sua aprovação
depende da maioria simples dos votos.

Na prática, o gestor condominial deve analisar todo o material levantado


anteriormente e estar pronto para responder as questões possivelmente
levantadas pelos moradores. Desse modo, a apresentação fica clara e os
condôminos seguros sobre o destino do dinheiro aplicado mensalmente.

Após aprovada, o síndico deve apresentar um balancete mensal onde se


comprove que as necessidades do condomínio estão sendo contempladas,
ao mesmo tempo em que as finanças não são prejudicadas.

Comissão de Gestão de Condomínios 9


Tipos de despesa
Despesas Ordinárias

As despesas ordinárias são os gastos necessários para o funcionamento


básico do condomínio, aqueles comuns e diários por essa razão caracterizados
como “despesas ordinárias”.

Sendo assim, podemos citar água, energia elétrica das áreas comuns (ou
quando não individualizadas, inclusive das unidades privativas); as despesas
com manutenção e conservação de equipamentos de uso comum, como o
elevador, bombas, portões, jardinagem e piscina; pequenos reparos dos
equipamentos e áreas comuns;

Por este motivo, nos casos em que o imóvel é alugado, essas despesas são
de responsabilidade do inquilino.

Comissão de Gestão de Condomínios 10


Despesas Extraordinárias

As despesas extraordinárias são aquelas referentes aos custos imprevistos,


acidentais ou necessárias para obras planejadas e aprovadas em assembleia
de condomínio.

Elas precisam ser muito bem administradas, pois podem afetar a saúde
financeira do condomínio e, até mesmo, implicar em questões jurídicas.
Como exemplos de despesas extraordinárias podemos citar reformas de
grande porte ou vulto, substituição de equipamentos, vazamentos,
benfeitorias e ações judiciais, entre outros.

Via de regra, as despesas extraordinárias, em caso de imóveis alugados, são


de responsabilidade do proprietário do imóvel e não dos inquilinos.

Comissão de Gestão de Condomínios 11


Muitas vezes, as despesas extraordinárias são decorrentes de obras, nestes
casos elas podem ser classificadas, segundo o Código Civil, como:

•Necessárias: são obras que mantém o bom funcionamento do condomínio


ou das condições de uso dos espaços pelos moradores. Entre elas, estão
conserto de instalações ou portão de entrada; reparos elétricos e
hidráulicos; ou de segurança.

•Úteis: geradas por necessidade de melhorias de utilidade para o


condomínio, porém que não são essenciais, como cobertura de garagem,
medição individual de água, construção de uma churrasqueira,
modernização do salão de festas etc. Nestes casos, é necessário a
convocação de assembleia e para realização deste tipo de obra é preciso
aprovação das despesas pela maioria dos condôminos.

•Voluptuárias: normalmente são obras relacionadas a melhorias estéticas


ou de lazer do condomínio. Alguns exemplos são troca de piso, decoração de
áreas comuns, projetos paisagísticos, entre outros. Nesse caso, as despesas
devem ser aprovadas em assembleia geral por dois terços dos condôminos.
Comissão de Gestão de Condomínios 12
Cobrança
•Passo a passo de como cobrar condomínio atrasado

• 1) Envie uma notificação de atraso


• 2) Converse com o condômino e tente negociar o pagamento
• 3) Ingresse com uma ação judicial para cobrar a dívida
• 4) Avalie contratar uma garantidora de condomínio

•Multas e juros para condomínio em atraso não podem ser retidos


•O imóvel pode ser penhorado por dívida de condomínio? Sim
•Cuidados ao tomar medidas contra condôminos inadimplentes: Não pode
restringir o uso das áreas comuns ou barrar acesso .

Comissão de Gestão de Condomínios 13


Emmanuelle Apolinário
(83) 98730-7656
@emmanuelleapolinario

Comissão de Gestão de Condomínios

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