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CULTURAL

ME DEIXE VIVER
INTEGRANTES: Mariana Sousa Sales; Letícia Maria Santos Façanha; Ana Célia Pereira Mouta; Maria Adriane
da Rocha Ambrósio; Maria Clara Freitas Silva; Mirelle Fernandes Braz; Líbia Pereira Cortez; Vitória Silva
Vasconcelos; Letícia Ribeiro da Silva; Guilherme Barbosa de Paiva; Valesca Bento de Oliveira; Rayssa
Evelyn Ferreira Oliveira.
ORIENTADOR(A): Gabrielle Martins Portela.
PALAVRAS-CHAVE: Conscientização; Feminicídio; Mulher; Comunidade escolar.

Feminicídio é o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres, causado pela


misoginia de sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino,
como no Brasil. Tendo como base no Ceará, uma estatística ao total de semanas do ano, a
média é de quase um caso a cada semana, sendo o quinto estado com maior índice de
assassinato de mulheres do país. O projeto tem como objetivo dissertar e sensibilizar
através da divulgação de relatos, rodas de converdas e da manifestação artiística sobre o
feminicídio, evidenciando os dados coletados e as pesquisas, por meio da dança em uma
demonstração baseada em fatos verídicos. Tendo como foco abordar dentro do ambiente
escolar sobre o homicídio de mulheres visando retratar essa problemática de maneira que
se propague uma conscientização. O grupo irá apresentar uma manifestação cultural de um
caso real de feminicídio, de uma jovem chamada Janaína, que foi assassinada em uma
festa da faculdade onde cursava jornalismo. A apresentação seguirá com uma música onde
tentar retratar a realidade das mulheres. Abrangendo a violência no cotidiano, seguindo a
metodologia da pesquisa usamos cartazes informativos, onde distribuímos na instituição de
ensino EEEP Presidente Roosevelt e nos coletivos do município de Fortaleza e Caucaia, e
publicações nas redes sociais. Conseguinte, utilizamos uma pesquisa quantitativa via
Google forms,a qual conteve 04 perguntas abertas e objetivas no período de 1 mês, voltado
aos estudantes da nossa comunidade escolar, sobre o assunto de feminicídio. Obtivemos
os seguintes resultados: 60% das pessoas não conhecem casos de feminicídios; 13,3%
preferiu não responder; 26,7% conhecem casos de feminicídios. A partir dos dados obtidos
tivemos uma roda de conversa entres os docentes e discentes da escola para explicar mais
sobre o tema abordado, usamos dados estatísticos fornecidos pelo: Atlas da violência IPEA;
Instituto Maria Galvão; Instituto Maria da Penha, assim como músicas; séries
documentários; e vivências. De acordo com as observações e dados, é notável a
importância de que exista uma conscientização e sensibilização no âmbito escolar e
popular. No Brasil o cenário de convivência com ‘mortes anunciadas’ é denunciado,
sobretudo, nos assassinatos decorrentes da violência doméstica e familiar, ou seja, se os
sistemas de segurança e justiça agir de forma efetiva com histórico de violência anterior ao
desfecho fatal ou se as mulheres tivessem um apoio necessários de serviços públicos para
romper o ciclo de violência, conforme preconiza a Lei, muitas mortes seriam de fato
evitadas.

REFERÊNCIAS: CESÁRIO, Luciano. Com 16 casos, o Ceará tem quase um feminicídio por semana em 2023.
2023. Disponível em: <https://www.opovo.com.br/noticias/ceara/2023/04/30/com-16-casos-ceara-tem-quase-um-
feminicidio-por-semana-em-2023.html#:~:text=O%20Cear%C3%A1%20encerrou%20o%20primeiro,janeiro%20e
%2030%20de%20abril>. Acesso em: 21 jun. 2023.
MULAMBA. P.U.T.A . Curitiba: Máquina discos, 2016. Disponível em: https://youtu.be/AldMHYJdVc8. Acesso em:
21 jun. 2023
CULTURAL

GOMES, Beatriz. '1° da família na faculdade': Quem era a aluna do UFPI morta após estupro. 2023.
Disponível em:
<https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/01/30/janaina-da-silva-bezerra-ufpi-morte.htm>. Acesso
em: 21 jun. 2023.

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