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introdução: o sistema urinário é um dos sistemas reguladores da homeostase, atuando intimamente com o
sistema cardiovascular e endócrino.
funções fisiológicas principais:
composto por:
• dois rins
• dois ureteres
• uma bexiga
• uma uretra, que tem diferença morfofisiológica a depender do sexo
rins
morfologia e posição anatômica: órgãos retroperitoniais, localizados
entre os níveis das últimas vértebras torácicas e a terceira vértebra
lombar (L III), sendo parcialmente protegidos pelas costelas
flutuantes (se estas costelas inferiores forem fraturadas, podem
perfurar os rins). Tem formato de feijão marrom-avermelhado.
Se movimentam levemente devido a respiração, há cerca de
800.000 a 1 milhão néfrons por rim
• morfologia:
• hilo: região na margem medial onde adentram os vasos sanguíneos e os ureteres;
• faces: anterior e posterior;
• margens: medial (côncava) e lateral (convexa);
• polos: superior e inferior.
• diferenças morfológicas e posicionais:
• rim direito (mais próximo da veia cava inferior): mais baixo do que o esquerdo devido ao lóbulo
direito do fígado ser volumoso (recesso hepático), artéria renal mais longa e veia renal mais
curta.
• rim esquerdo (mais próximo: aorta abdominal ): mais alto que o direito, artéria renal mais curta
e veia renal mais cumprida
• relacionados as glândulas suprarrenais: localizadas acima dos rins (polo superior), mas há pessoas com
as glândulas nos polos inferiores; são separadas dos rins por tecido conjuntivo frouxo; em transplantes,
retira-se o rim e deixa a glândula; ficam repousadas no polo superior dos rins e atuam de maneira
independente;
• parênquima: córtex -> néfrons
• estroma:
• proteção: cápsula
• preenchimento e condução da urina: medula, pirâmide renal, coluna renal, papila renal, cálice
menor, cálice maior, pelve renal e seio
renal
cápsula
medula
circulação renal: inicia-se da artéria renal (proveniente da aorta abdominal) e termina na veia renal (que
segue para a veia cava inferior;
1. artéria renal entra pelo hilo, chega na pelve renal se ramifica em 04 artérias segmentares;
2. artérias segmentares se ramificam em artérias interlobares (ou interpiramidais), em direção às colunas
renais (entre as pirâmides renais);
3. artérias interlobares circundam a base da pirâmide, sendo chamadas de artérias arqueadas ( mais
finas do que as interlobares),
4. artérias arqueadas se ramificam em inúmeras artérias pequenas na base da pirâmide, na região do
córtex, sendo chamadas de artérias interlobulares
5. arteríolas interlobulares irrigam as arteríolas aferentes, porta de entrada nos néfrons/glomérulos
6. após a filtração nos glomérulos, o sangue sai do néfron pelas arteríolas eferentes
• eferente é mais delgada devido a receber um volume menor de sangue depois da filtração
7. o sangue, após a filtração e reabsorção, torna-se venoso, sendo drenado pela vênula, e em seguida
pelas vênulas interlobulares -> veias arqueadas -> veias interlobares -> veias segmentares -> veias
renais -> veia cava inferior
néfron: unidade funcional do rim, por onde ocorre o processo de filtração (transferência de fluido da porção
vascular para a porção tubular dos néfrons).
transferência do líquido
extracelular (meio interno da
transferência do lúmen do néfron transferência de íons do líquido
porção vascular) para a
(meio externo) para a líquido extracelular para o lúmen do
porção tubular dos néfrons
extracelular (meio interno) néfron
(meio externo)
*apenas corpúsculo renal
filtração: é a transferência de fluido da porção vascular para a porção tubular dos néfrons: isto é, dos
capilares glomerulares para a cápsula de Bowman -> volume é chamado de filtrado.
• composição é igual à do plasma menos a maioria das proteínas plasmáticas, células sanguíneas
permanecem no capilar, de modo que o filtrado é composto apenas de água e de solutos dissolvidos.
• O restante que não é reabsorvido – em torno de 1,5 litro – vai formar a urina, e será excretado,
logo, a urina excretada ao final do processo é formada pelas substâncias que são filtradas e
secretadas menos as substâncias que são reabsorvidas;
• excreção = filtração + secreção - reabsorção
• rins filtram todo o volume plasmático 60 vezes por dia, ou 2,5 vezes a cada hora;
• todas as substâncias presentes no sangue são filtradas, com exceção dos elementos celulares e
das proteínas, que não conseguem atravessar essas duas barreiras (além da barreira formada pala
lâmina basal que existe entre o glomérulo e a cápsula)
• solutos são filtrados com base em tamanho e carga elétrica, como por exemplo a proteína albumina
(a presença de albumina na urina, albuminúria, indica alteração em uma dessas barreiras de
filtração).
• corpúsculo renal = glomérulo + cápsula de Bowman, é onde o sistema cardiovascular e o urinário se
encontram.
cápsula de bowman:
glomérulo: endotélio
• lâmina basal das células parietais da cápsula de Bowman/ camada parietal
fenestrado (tecido
/ células epiteliais parietais: mais externa, recobre a cápsula, tecido epitelial
epitelial simples
simples pavimentoso
pavimentoso)
• camada visceral: mais interna, em contato com o capilar glomerular,
impedem a
formado por podócitos (ou células epiteliais viscerais) que emitem
passagem de
prolongamentos ao redor dos capilares glomerulares chamados de
hemácias e
pedicelos.
proteínas grandes,
como a albumina
achados histológicos
• lâmina basal dos glomérulos: fica entre o endotélio e os podócitos. Feita de material acelular,
consiste em fibras colágenas minúsculas e proteoglicanos em uma matriz glicoproteica; as cargas
negativas na matriz impedem a filtração de proteínas plasmáticas maiores carregadas
negativamente.
• fendas de filtração: espaços entre os pedicelos por onde ocorre a filtração.
• diafragma da fenda de filtração: formado por uma camada ultrafina de nefrina situada na camada
visceral, entre os pedicelos;
• células mesengiais: localizadas entre os capilares glomerulares e na fenda entre as arteríolas
glomerulares aferentes e eferentes. Regulam a quantidade de área de superfície disponível.
Quando as células mesangiais estão relaxadas, a área de superfície é máxima, e a filtração
glomerular é muito alta. A contração das células mesangiais reduz a área de superfície disponível, e
a filtração glomerular diminui.
• aparelho justaglomerular -> células justaglomerulares | mácula densa: fazem parte do SRAA
(hipotensão), onde secretam renina (enzima), e atuam na resposta tubular (autorregulação da
hipertensão), onde sinaliza para potencializar a vasoconstrição da resposta miogênica;
• espaço urinário/de Bowman: espaço entre o glomérulo e a camada parietal da cápsula de
bowman por onde escoa o filtrado durante a filtração, exerce pressão de fluido capsular;
1. Endotélio dos capilares glomerulares, com numerosas fenestrações permite a passagem de tudo,
menos hemácias;
2. Membrana basal glomerular (MBG ou lâmina basal) é uma lâmina basal espessa, que resulta da fusão
das membranas basais do endotélio e dos podócitos. É constituída por glicoproteínas carregadas
negativamente (favorece a passagem de moléculas pequenas e positivas), colágeno e outras
proteínas. Atua como uma peneira grossa, impede a filtração das proteínas maiores.
• pressão de filtrado resultante: o sangue chega até o glomérulo com uma pressão hidrostática de
aproximadamente 55 mmHg. A pressão hidrostática do filtrado dentro da cápsula é de cerca de 15
mmHg. Já a pressão coloidosmótica criada pelas proteínas plasmáticas é de 30 mm Hg. A pressão
resultante dessas três pressões é de 10 mmHg, na direção da formação de filtrado.
• coeficiente de filtração: (semelhante a troca de gases) possui dois componentes: a área de superfície
dos capilares glomerulares, disponível para a filtração e a permeabilidade da interface entre capilar e
cápsula de Bowman.
fisiologia:é controlada primariamente pela autorregulação do fluxo sanguíneo através das arteríolas renais.
• TFG é notavelmente constante em uma ampla faixa de pressões arteriais. Contanto que a pressão
arterial média do sangue fique entre 80 e 180 mmHg, a TFG é, em média, de 180 L/dia.
• Uma função importante da autorregulação da TFG é proteger as barreiras de filtração da pressão
arterial alta que pode danificá-las.
• Se a resistência global das arteríolas renais aumenta (vasoconstrição), o fluxo sanguíneo renal diminui,
e o sangue é desviado para outros órgãos -> diminui a pressão e o volume sanguíneo nesses capilares
glomerulares.
arteríola aferente
a pressão hidrostática diminui no lado glomerular da
*resposta miogênica e diminui
constrição
retroalimentação tubular
redução do fluxo sanguíneo diminui a pressão de filtração no glomérulo, mantendo o valor constante de
10mmHg
quando a pressão arterial média diminui para menos de 80 mmHg, a TFG diminui -> caso de hipotensão,
vasoconstrição da eferente para tentar manter a pressão de filtrado constante, não é tão eficiente pois
reduz a volemia, contribuindo para a hipotensão -> sistema eficiente SRAA
pressão
pressão de fluido capsular pressão coloidosmótica
hosmótica
fração de filtrado: porcentagem do volume total do plasma que é filtrada para dentro do túbulo, 16 a 20% é o
usual.
mecanismos de homeostase: pressão sanguínea: autorregulação e SRAA
hipertensão hipotensão
autorregulação:
• resposta miogênica -> abertura de canais iônicos -> influxo de Ca2+ -> vasoconstrição: está
relacionada à habilidade intrínseca do músculo liso vascular de responder a mudanças na pressão.
• a dilatação mecânica do músculo liso devido a aumento da pressão arterial ativa canais
iônicos que despolarizam as fibras musculares, levando à abertura de canais de Ca2+
dependentes de voltagem e consequentemente a vasoconstrição, aumentando a resistência
periférica;
• resultado: não diminui o fluxo sanguíneo, mas sim retorna ao valor constante de 10mmHg
• a vasodilatação não é tão eficaz em manter a TFG como a vasoconstrição, devido ao fato de
que normalmente a arteríola aferente está bastante relaxada.
• responde antes da resposta tubular, mas atuam quase que ao mesmo tempo;
• reposta tubular( ou retroalimentação | ou feedback tubuloglomerular) -> inibição de NO (óxido
nítrico) -> inibição da vasodilatação: é um mecanismo de sinalização parácrina pelo qual mudanças
no fluxo de líquido na alça de Henle alteram a TFG. ("ajuda a resposta miogênica ao estado de
hipertensão")
• A retroalimentação tubuloglomerular é uma via de controle local, na qual o fluxo de líquido
através dos túbulos renais altera a TFG.
• mácula densa detectem o aumento do aporte de Na+, Cl– e água e inibem a liberação de
óxido nítrico (NO) das células do aparelho justaglomerular (AJG). Como o NO provoca
vasodilatação, as arteríolas glomerulares aferentes se contraem quando o nível de NO diminui.
SRAA: sistema renina-angiotensina-aldosterona -> hipotensão: vasoconstrição da arteríola eferente não é um
mecanismo eficiente para a autorregulação da pressão de filtrado, sendo então acionado a SRAA
1. células da mácula densa (aparelho justaglomerular, localizado na porção do túbulo distal entre as
arteríolas aferente e eferente) possuem receptores mecânicos e químcos que detecção a queda da
PA e a baixa de Na+; também há o aumento da atividade simpática;
2. mácula densa sinaliza para as células justaglomerulares (células granulares da arteríola aferente)
secretarem renina (enzima)
3. renina, na presença de angiotensinogênio secretado pelo fígado, o converte em angiotensina I (ang I)
4. ang I, no plasma, é convertido em angiotensina II pelo ECA (enzima conversora de angiotensina)
efeitos da ang II: aumenta a pressão arterial tanto direta quanto indiretamente através de cinco mecanismos
adicionais
2. sinaliza para as suprarrenais secretarem aldosterona, que atua na retenção de Na+ no túbulo distal e
consequentemente de água; o aumento da volemia também aumenta a PA;
3. estimula a sede. A ingestão de líquido é uma resposta comportamental que aumenta o volume
sanguíneo e eleva a pressão arterial.
4. vasoconstrição faz a pressão arterial aumentar sem que ocorra mudança no volume sanguíneo.
5. aumenta a estimulação simpática do coração e dos vasos sanguíneos. A estimulação simpática
aumenta o débito cardíaco e a vasoconstrição, os quais aumentam a pressão arterial.
reabsorção e secreção | equilíbrio hidroeletrolítico: o processo do equilíbrio hidroeletrolítico é realmente
integrado, uma vez que envolve os sistemas respiratório e circulatório, além das respostas renais e
comportamentais.
• ocorre na porção tubular dos néfrons, inicia no túbulo contorcido proximal e termina no ducto coletor.
• regulação: os rins controlam a concentração da urina variando a quantidade de água e de Na+
reabsorvidos no néfron distal (túbulo distal e ducto coletor). Para produzir urina diluída, o rim precisa
reabsorver solutos sem permitir que a água os siga por osmose. Isso significa que a membrana apical
das células tubulares e as junções celulares não podem ser permeáveis à água. Por outro lado, para
concentrar a urina, o néfron precisa ser capaz de reabsorver a água, mas deixar os solutos no lúmen
tubular.
• Para manter um volume constante de água no corpo, devemos ingerir a mesma quantidade de água
que excretamos: a ingestão precisa ser igual à excreção.
• Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é reabsorvido para o sangue à medida que o filtrado
percorre os néfrons.
• A perda patológica de água rompe a homeostasia de duas maneiras. A depleção do volume do
compartimento extracelular diminui a pressão arterial. Se a pressão arterial não pode ser mantida
pelas compensações homeostáticas, os tecidos não recebem oxigênio adequadamente.
túbulo proximal alças de Henle túbulo distal | ducto coletor
segmentos tubulares:
(adem não passou) transportes membranais: as substâncias reabsorvidas podem seguir basicamente dois
caminhos dependendo da permeabilidade das junções epiteliais e do seu gradiente eletroquímico.
• via paracelular: substâncias atravessam as junções entre as células do epitélio dos túbulos renais,
• via transepitelial ou transcelular: substâncias atravessam as membranas – apical e basolateral – das
células epiteliais;
• podem ocorrer através de:
• ocorre através de: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e osmose. A maior parte
da reabsorção de substâncias ao longo do néfron é mediada pelo sódio, que é inicialmente
transportado de maneira ativa para fora dos túbulos pela Na+/K+ ATPase.
reabsorção: transferência do filtrado tubular (meio externo) para o líquido extracelular dos capilares
peritubulares (meio interno). Na parte final dos túbulos contorcidos distais e nos ductos coletores, a
reabsorção de água e solutos e a secreção de soluto variam de acordo com as necessidades do organismo.
• reabsorção pode ser ativa ou passiva: reabsorção de água e solutos do lúmen tubular para o líquido
extracelular depende de transporte ativo. Portanto, para transportar soluto para fora do lúmen, as
células tubulares precisam usar transporte ativo para criar gradientes de concentração ou
eletroquímicos. A água segue osmoticamente os solutos, à medida que eles são reabsorvidos.
• O transporte ativo de Na+ do lúmen tubular para o líquido extracelular cria um gradiente elétrico
transepitelial, no qual o lúmen é mais negativo do que o líquido extracelular.
• A redução do volume do lúmen tubular aumenta a concentração de solutos (incluindo K, Ca2
e ureia) que permaneceram no filtrado: a mesma quantidade de soluto em um volume menor
equivale a uma concentração mais alta de soluto.
reabsorção | túbulo proximal (70% da água, Na+, Cl- e K+) -> ISO-OSMÓTICA
4. outros solutos
A saída de água aumenta a concentração de substâncias
permeáveis (K+, Ca+,
no interior dos túbulos, criando um gradiente que favorece
ureia)
a passagem de soluto de dentro para fora.
• pressão hidrostática nos capilares tubulares favorece a reabsorção: fica 10mmHg, enquanto a pressão
coloidosmótica continua em 30mmHg, atraindo o retorno da água para os capilares peritubulares
com uma pressão resultante de 20mmHg a favor dos capilares
cenário 02: perda de líquido e íons através do suor (deveria tomar isotônico), bebe água pura ->
osmolaridade baixa pela falta de íons, urina não atinge equilíbrio osmótico.
condução da urina: Ao deixar os ductos coletores na área cribriforme, a urina entra em várias estruturas que
não modificam a sua composição, mas que são especializadas em armazená-la e transportá-la para o
exterior do corpo.
histologia:ao deixar os ductos coletores na área cribriforme, a urina entra em várias estruturas que não
modificam a sua composição, mas que são especializadas em armazená-la e transportá-la para o exterior do
corpo.
• epitélio inicia-se nos cálices menores como duas camadas celulares e aumenta para quatro a cinco
camadas no ureter, e ainda para seis ou mais camadas na bexiga vazia.
1. Urotélio: epitélio de transição reveste as vias excretoras que saem do rim e forma a interface entre o
espaço urinário e os vasos sanguíneos, nervos, tecido conjuntivo e células musculares lisas subjacentes.
é Essencialmente impermeável aos sais e à água pela presença de placas uroteliais rígidas contendo
proteínas cristalinas, as uroplaquinas, que desempenham importante papel na barreira de
permeabilidade. Composto de pelo menos 3 camadas celulares;
1. camada superficial do epitélio: células em formato de cúpula ou de guarda-chuva, em virtude
da curvatura de sua superfície apical. Função: manter a osmolaridade da urina. Formato
dessas células epiteliais depende do estado de enchimento da via excretora
• bexiga vazia: células em formato de cúpula apresentam-se com formato
aproximadamente cuboide/globoso;
• bexiga cheia: células em formato de cúpula apresentam-se com formato pavimentoso;
2. camada celular intermediária: quando
ocorre perda da célula em formato de
cúpula sobrejacente, a população de
células intermediárias diferencia-se
rapidamente e substitui as células de
superfície perdidas
3. camada celular basal: consiste em
pequenas células contendo um único
núcleo, que repousa sobre a membrana basal. Essa camada contém células-tronco para o
urotélio.
papilas renais: ápice da pirâmide renal, possui poros (área cribiforme) por onde escola a urina dos ductos
coletores para o cálice menor;
• cálice menor: ramo do cálice renal maior, carreia urina para o mesm;.
• cálice maior: formado por três cálices menores, leva a urina até a pelve renal;
• pelve renal: grande cavidade única que recebe toda a urina para ser levada para o ureter;
• seio renal: hilo se expande em uma cavidade no interior do rim;
ureteres: estruturas tubulares em forma de S que transportam urina dos rins para a bexiga; cada um possui 25
cm de comprimento, sendo mais largos na pelve renal, e se estreitam progressivamente conforme entram na
bexiga urinária e na concavidade da pelve verdadeira.
• ureter direito é menor, pois o rim direito é mais baixo do que o esquerdo.
• ureteres deixam os rins posteriormente aos vasos renais.
• ambos os ureteres passam inferiormente sobre a superfície abdominal do psoas maior, com o nervo
genitofemoral posteriormente e os vasos gonadais anteriormente.
relações do ureter
constrições uretais: os ureteres normalmente possuem constrições (fisiológicas) de graus variáveis em três
pontos ao longo de seu trajeto dos rins até a bexiga :
posição anatômica:
morfologia: varia em tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu conteúdo e com o estado
das vísceras adjacentes; menor na mulher por estar abaixo do útero;
masculino x feminino:
• homens: próstata está inferior à bexiga e anterior ao reto, hiperplasia prostática (HPP) pode causa
obstrução do canal uretral e também ITU's
• mulher: abaixo do útero (durante a gravidez a bexiga fica comprimida devido ao tamanho
aumentado do útero), ligeiramente menor do que a do homem, mais propensa a ITU's
• útero anterovertido: acima da bexiga;
• utero retrovertido: colado no reto, causa dificuldade de engravidar;
histologia:
mecanismo de micção: A micção ocorre por meio de uma combinação de contrações musculares
involuntárias e voluntárias.
esfíncters/óstios:
masculina feminina
masculina
histologia:
feminina
histologia: epitélio de transição na porção inicial, com áreas de epitélio pseudoestratificado colunar e
estratificado pavimentoso na porção terminal;
• Próximo à sua abertura no exterior, a uretra feminina contém um esfíncter de músculo estriado
• Porção inicial: epitélio de transição
• Porção terminal: epitélio estratificado pavimentoso
patologias: nefropatias manifestam-se clinicamente por meio de síndromes ou categorias com características
próprias (bem definidas, mistas, complexas, simples, por vezes monossintomáticas), as quais podem se
transformar ou sobrepor-se durante a progressão da doença
síndrome nefrítica As lesões que causam a síndrome nefrítica têm em comum a proliferação
aguda das células dentro dos glomérulos, frequentemente acompanhada de
infiltrado leucocitário inflamatório. Essa reação inflamatória causa lesão
grave das paredes dos capilares, possibilitando a passagem de sangue para
a urina e induzindo alterações hemodinâmicas que levam à redução da
TFG.
A TFG reduzida manifesta-se clinicamente por oligúria, retenção hídrica e
azotemia. A hipertensão provavelmente é um resultado da retenção de
líquido e da liberação de renina pelos rins isquêmicos.
Doenças sistêmicas
• Síndrome de Goodpasture
• Doença de Berger
complicações:
• os ureteres se tornam distendidos e o paciente irá apresentar dor ao redor da ponta da nona
cartilagem costal até o final da artéria ilíaca comum (na superfície abdominal anterior). Dilatação
pode ocorrer após um curto período de tempo e, se deixado sem tratamento, pode resultar em
disfunção e possível falência renal aguda. A obstrução também pode resultar em atrofia renal.
• a obstrução renal pode ser causada pela formação de cálculos renais, ou ainda por uma convolução
extensa resultante de rins ectópicos. Cistos surgindo na junção ureteropélvica também podem resultar
em obstrução renal.
diuréticos:diuréticos são fármacos que aumentam a taxa de fluxo da urina; entretanto, os diuréticos usados
na clínica também aumentam a taxa de excreção de Na+ (natriurese) e de um ânion que o acompanha, em
geral Cl–.
indicação:
fármacos:
1. Hidrocloritiazida (SUS)
2. Indapamida
3. Clortalidona
efeitos adversos: O efeito anti-hipertensivo não está diretamente com a dose, MAS os efeitos colaterais tem
relação com a dose -> relacionado ao tempo de meia-vida -> quanto maior o tempo de meia-vida, maior os
efeitos adversos
mecanismo de ação
1. bloquear (inibir, antagonizar) a proteína transportadora de Na+ e Cl- (ENaC) no TCD, impedindo a
reabsorção e aumentando a eliminação de íons de Na+ e Cl-, causando aumentod a micção e
redução da volemia;
2.
redução da anidrase carbônica -> quebra o bicarbonato em H2o e CO2, equilíbrio do pH -> as perdas
dos íons de ácido fosfórico e bicarbonato está associada a anidrase carbônica (mais predominante
no TCP) -> tiazídico bloqueia a anidrase, causando uma LEVE eliminação de bicarbonato e ácido
fosfórico;
3.
aumento da eliminação do K+ ->
consequência da retenção do
Na+ no TCD, causando um
aumento de Na+ no lúmen. No
ducto coletor: o Na+ saí do lúmen
para a célula principal
(passivamente) e sai da célula pra
corrente sanguínea por uma
bomba sódiopotássio. Dentro da
célula, K+ é transportado para o
lúmen através de uma proteína
transportadora;
◦ quanto mais Na+ no lúmen,
mais há a troca com K+, causando o aumento da eliminação de K+;
◦ essa troca não é muito grande, cerca de 5-10% (conferir), então ainda há mais eliminação de Na+
do que reabsorção;
◦ por si só não consegue diminuir a PA, tem que ser usado em associação a outros medicamentos;
interação medicamentosa
antagonistas de aldosterona
• uso clínico
• Auxilia no tratamento de hipertensão;
• Hipopotassemia/hipomagnesemia induzido por DIU;
• Tratamento de ICC; Cirrose hepática/edema;
• Síndrome nefrótica;
• Hiperaldosteronismo;
fármaco: espirolactona
mecanismo de ação: inibição dos receptores
mineralocorticoides, regulando a expressão de
proteínas e íons induzidas por aldosterona (Na+ e
K+)
farmacocinética
• Antagonista da aldosterona
• Completa absorção
• Dose ADM pela manhã
• Ligação as proteínas de 90%
• Metabolismo hepático
efeitos adversos:
• Hiperpotassemia
• Hiponatremia
• Ginecomastia
• Irregularidade do ciclo menstrual
atuam no Ramo Ascendente Espesso da alça de Henle inibindo o NKCC2, resultando em aumento
significativo da excreção renal de sódio. A ruptura do potencial transepitelial positivo por diuréticos de alça
também aumenta a excreção de Ca2+ e Mg2+.
fisiologia:
fármaco: : furosemida
• Uso clínico
• Pacientes com doença renal crônica em estagio 4 e 5
• Insuficiência cardíaca com retenção de volume (ICC, congestão)
• Edema cerebral
• Tratamento de edema associados a doenças pulmonar
• Crise hipertensiva associado a outros anti-hipertensivos
mecanismos:
recomendação