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Início / Carreira / O futuro do trabalho chegou: 16 tendências para 2024

O futuro do trabalho chegou: 16 tendências para 2024

De áreas mais promissoras a habilidades em alta demanda, veja o que esperar do mercado e
esteja à frente das movimentações

Fernanda de Almeida e Gabriela Guido

23 de dezembro de 2023 Atualizado há 19 horas

Getty Images

A tecnologia continua em alta no mercado em 2024, exigindo que profissionais desenvolvam


novas habilidades para ganhar espaço e também melhores salários
L L A- A+ ◐

Mais de 90% dos CEOs globalmente relatam escassez de talentos e falta de habilidades
relevantes para o futuro do trabalho como um dos maiores desafios que afetam seus negócios,
segundo um estudo da Accenture.

O futuro do trabalho chegou, e, com ele, a necessidade de buscar novas competências para se
manter atualizado dentro da sua indústria ou surfar na alta demanda por profissionais ainda
pouco presentes no mercado – que entendem de dados, realidade virtual e inteligência
artificial, por exemplo.

Veja as 16 tendências do mercado de trabalho em 2024

A IA é a habilidade mais buscada hoje, foi considerada pelo dicionário Collins a palavra mais
importante do ano e deve continuar relevante em 2024, automatizando tarefas rotineiras e
impactando a criação de novos empregos com alguns dos maiores salários.

Habilidades digitais como essa, as chamadas “tech skills”, são altamente valorizadas no
mercado. Mas, para se destacar, especialmente como líder, o ideal é equilibrá-las com as soft
skills – competências socioemocionais, como comunicação eficaz, empatia e inteligência
emocional.

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Além delas, outras habilidades exigidas dos profissionais, como as green skills – relacionadas à
sustentabilidade –, estão em alta. Um relatório do LinkedIn indica um aumento em
contratações relacionadas ao tema, ultrapassando significativamente as médias de
recrutamento nos principais mercados. Ao mesmo tempo, existe uma notável escassez de
profissionais com “habilidades verdes”.

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Se você quer se destacar na sua área, mudar de carreira ou pegar carona nos setores e
profissões mais promissores, veja, a seguir, as 16 tendências que prometem impactar o
mercado de trabalho em 2024.

Leia também:

28 profissões do futuro que devem dominar o mercado já em 2024

5 atualizações para fazer no seu perfil do LinkedIn neste fim de ano

16 tendências do mercado de trabalho em 2024

Getty Images

1. Esteja pronto para ver mais vagas relacionadas à IA

De acordo com dados divulgados em agosto pelo LinkedIn, o número de vagas de emprego
divulgadas na plataforma que mencionam GPT ou ChatGPT aumentou 21 vezes desde
novembro de 2022, quando a OpenAI lançou seu chatbot.

Ao mesmo tempo, a inteligência artificial já é o conhecimento tecnológico mais buscado pelas


empresas hoje. Machine learning e internet das coisas completam o top 3, segundo estudo da
Cortex, plataforma de inteligência de vendas B2B, que analisou mais de três milhões de vagas
de emprego divulgadas entre março e junho nos principais portais do Brasil, das quais 34.324
estão relacionadas à IA.

E pode esperar um crescimento dessa taxa em 2024. Em cinco anos, 44% das habilidades dos
profissionais serão alteradas, segundo o estudo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo
Fórum Econômico Mundial com o apoio da Fundação Dom Cabral.
Getty Images

2. Tecnologia ainda está em alta

O setor de tecnologia, em geral, continua em alta, puxado pela mais nova tendência da
inteligência artificial, que exige habilidades como programação, análise de dados e
gerenciamento de sistemas inteligentes. Um arquiteto de machine learning, por exemplo,
pode chegar a ganhar R$ 38 mil em uma grande empresa em São Paulo, segundo o guia salarial
voltado para profissões de tecnologia da Adecco, consultoria global em recursos humanos.

Em relação aos salários mais elevados, destacam-se as seguintes áreas: cibersegurança, Data
Science, BI (Business Intelligence).

E há uma alta demanda por profissionais em cargos como: desenvolvedor Java, desenvolvedor
Android, desenvolvedor iOS, engenheiro de software, analista de suporte, arquiteto de nuvem
(Cloud Computing), operador de Service Desk, gerente de projetos de TI, gerente de
desenvolvimento de sistemas e arquiteto de software.

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3. Trabalho flexível é o que há

A flexibilidade não é uma novidade, mas o ano de 2023 marcou a volta de muitas empresas a
práticas pré-pandêmicas, como o trabalho 100% presencial. Porém, a Randstad alerta as
empresas de que essa é uma das prioridades dos profissionais hoje.

Nas entrevistas de emprego, o modelo de trabalho é um dos primeiros e principais


questionamentos feitos pelos candidatos, por questões de equilíbrio com a vida pessoal,
produtividade e satisfação no trabalho. E não haverá dedução salarial para a maioria daqueles
que trabalham de forma remota, parcial ou totalmente, segundo a Korn Ferry. Só 2% dos
empregadores pretendem dar remuneração diferenciada àqueles totalmente remotos e
apenas 6% àqueles em regime híbrido.

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4. Modelo 100% home office está em extinção

Os brasileiros nunca procuraram tanto por “vaga home office” no Google quanto em 2023.
Mas há cada vez menos oportunidades de trabalho remoto, segundo relatório do LinkedIn de
agosto deste ano. Ao mesmo tempo, as vagas de regime híbrido têm aumentado.
O regime que combina dias no escritório com a flexibilidade de trabalhar de casa deve
prevalecer como principal opção, para atender tanto às necessidades dos talentos como as das
empresas.

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5. IA já é parte dos processos seletivos

A IA já é uma realidade e vem revolucionando diversos setores da economia e impactando


empresas e profissionais em todo o mundo. A tecnologia deve ser tratada como aliada e
facilitadora. Ela permite que profissionais de recursos humanos ganhem tempo nos processos
de recrutamento e seleção e também sejam mais estratégicos e criativos, já que delegam
tarefas repetitivas e operacionais à tecnologia. A IA já é usada para automatizar vagas, fazer
triagem de candidatos e selecionar os currículos mais adequados para cada posição. De acordo
com o estudo Talent Trends, da Randstad, 50% das empresas afirmaram já investir em análise
preditiva e inteligência de mercado voltada para candidatos neste último ano.

Da mesma forma, muitos candidatos têm usado programas de IA generativa, como o ChatGPT,
para fazer currículos e cartas de apresentação que correspondam às habilidades e
competências que cada vaga requer – o que também impacta o trabalho dos recrutadores.

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6. O TQQ (terça, quarta e quinta-feiras no escritório) vai continuar

Um relatório da Korn Ferry sobre tendências de RH mostra que a maioria dos empregadores
espera que seus funcionários trabalhem de 2 (61%) a 3 dias (27%) por semana
presencialmente. As segundas e sextas-feiras são os dias geralmente escolhidos para trabalhar
de casa, o que pode ser observado no trânsito das grandes cidades. Em São Paulo, por
exemplo, esses são os dias com menos trânsito, enquanto terças, quartas e quintas registram a
maior alta na média da lentidão do engarrafamento, segundo acompanhamento da
Companhia de Engenharia de Tráfego na capital paulista.

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7. Cada um é cada um
O tempo em que somente um bom salário importava ficou para trás. O valor de se ter
benefícios únicos e diferenciados tem sido cada vez mais relevante. Por isso, benefícios
flexíveis e remuneração criativa, dedicados às necessidades e preferências dos talentos e
relacionadas ao desenvolvimento e especialização, programas de apoio emocional, incentivos
à atividade física, e até auxílios para pets, por exemplo – têm chamado a atenção dos talentos.

Para 90% dos profissionais brasileiros, benefícios não financeiros são considerados tão
importantes quanto a remuneração em si, mostra um estudo da Randstad. E a flexibilidade já é
mais relevante para os trabalhadores do que o plano de saúde, de acordo com um
levantamento da WeWork.

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8. Mercado pede talentos qualificados

O tempo em que somente um bom salário importava ficou para trás. O valor de se ter
benefícios únicos e diferenciados tem sido cada vez mais relevante. Por isso, benefícios
flexíveis e remuneração criativa, dedicados às necessidades e preferências dos talentos e
relacionadas ao desenvolvimento e especialização, programas de apoio emocional, incentivos
à atividade física, e até auxílios para pets, por exemplo – têm chamado a atenção dos talentos.

Para 90% dos profissionais brasileiros, benefícios não financeiros são considerados tão
importantes quanto a remuneração em si, mostra um estudo da Randstad. E a flexibilidade já é
mais relevante para os trabalhadores do que o plano de saúde, de acordo com um
levantamento da WeWork.

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9. Lifelong learning é necessário

Enquanto as empresas buscam profissionais qualificados, as habilidades exigidas vêm


mudando rapidamente. Ao todo, 23% das ocupações devem se modificar até 2027, segundo o
estudo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial com o apoio da
Fundação Dom Cabral. A intensa movimentação do mercado, impulsionada pelo avanço da
tecnologia e a chegada da inteligência artificial, exige que profissionais estejam atentos às
tendências e transformações da sua indústria – seja qual for –, 0 chamado lifelong learning, ou
educação continuada.

Investir na capacitação dos colaboradores dentro de casa também é um ganha-ganha, já que


as oportunidades de progressão de carreira estão entre as prioridades dos profissionais para
2024.
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10. O negócio é equilibrar soft e tech skills

A inteligência emocional é considerada a principal habilidade para uma boa liderança, eleita
por 49% dos profissionais em uma pesquisa da Robert Half no LinkedIn. Mas profissionais com
habilidades de tecnologia têm um diferencial competitivo relevante. O ideal, segundo a
empresa de recrutamento, é equilibrar as soft skills – inteligência emocional, comunicação
eficaz e capacidade de inspirar são as principais para os profissionais – com tech skills (não
apenas programação, mas domínio de ferramentas e entendimento de processos. Isso porque
líderes com habilidades tecnológicas tendem a tomar decisões mais estratégicas, apoiadas em
dados e tendências, e identificar e aproveitar oportunidades tecnológicas emergentes, que
podem transformar seus negócios e indústrias.

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11. Green skills vão te tornar um profissional mais competitivo

Um relatório do LinkedIn indica um aumento nas contratações que têm como prioridade a
sustentabilidade, ultrapassando significativamente as médias de recrutamento nos principais
mercados. Ao mesmo tempo, existe uma notável escassez de green skills, ou “habilidades
verdes” – competências que se relacionam com o desenvolvimento sustentável.

Apenas 1 em cada 8 trabalhadores no mundo todo tem uma ou mais green skills (na União
Europeia a proporção é de 1 em cada 9). Isso indica que, embora as empresas criem cada vez
mais empregos verdes (nem sempre diretamente relacionados à sustentabilidade, mas que
exigem essas habilidades), enfrentam dificuldades em encontrar pessoas qualificadas para
essas funções. Ou seja, há espaço para se destacar nesse mercado.

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12. Semana de trabalho de 4 dias vai estar em alta

Empresas brasileiras vão começar a trabalhar 4 dias por semana já em janeiro e divulgar os
resultados do projeto-piloto da 4 Day Work Week, que já trouxe benefícios no Reino Unido,
EUA e em outros países.

Uma pesquisa de 2023 da empresa norte-americana Resume Builder descobriu que 20% dos
empregadores dos Estados Unidos já implementaram uma semana útil de 4 dias e outros 41%
têm planos de aderir ao regime.
A Vockan Consulting, empresa de tecnologia voltada para a indústria, foi uma das primeiras a
testar o modelo no Brasil. A redução da jornada de trabalho para quatro dias resultou em uma
produtividade 41% acima da média e em uma satisfação maior dos funcionários.

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13. Sua próxima entrevista de emprego pode (e provavelmente vai) ser com um robô

4 em cada 10 empresas já adotam ou planejam adotar entrevistas com IA até o próximo ano,
segundo uma pesquisa do software de currículos Resume Builder, que entrevistou mais de mil
profissionais envolvidos em processos de contratação em junho.

Segundo Lucas Oggiam, diretor-executivo da consultoria de recrutamento PageGroup, o


processo de usar qualquer nível de inteligência artificial ou automação em entrevistas evoluiu
de formulários preenchidos pelos candidatos há dez anos, e hoje a IA é usada para filtrar
informações no currículo ou em testes online e até mesmo conduzir conversas.

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14. “Rage applying” vem forte por causa da IA

Parceiros dos “quiet quitters”, os “rage appliers” são os profissionais que se candidatam a
vagas de emprego por estarem frustrados com o próprio trabalho. Seja por estarem irritados
com o salário, pela carga de trabalho excessiva ou por não compactuarem com os valores da
empresa. A tendência que viralizou no TikTok – especialmente entre millenials e a geração Z –
é uma reação de pessoas que se sentem desvalorizadas no ambiente de trabalho.

Ao mesmo tempo, a IA agora permite que profissionais se candidatem a dezenas de vagas por
dia com a automação do processo de candidatura. Trabalhadores nos Estados Unidos e no
Reino Unido estão se candidatando a cerca de 15% mais cargos em comparação com o ano
anterior, de acordo com dados recentes do LinkedIn. Especialistas dizem que o uso dessas
novas tecnologias é uma das razões que explica por que os empregadores estão sendo
inundados com cada vez mais candidatos, além, claro, de um mercado de trabalho mais
competitivo.

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15. Transparência salarial está forte lá fora, especialmente entre a GenZ


Leis de transparência salarial estão em alta no exterior, especialmente nos Estados Unidos. No
Brasil, apesar de não existir uma legislação nesse sentido, a lei que reforça a igualdade salarial
tem como um dos seus pilares a transparência e a fiscalização.

E não é apenas a política que reforça essa tendência: pesquisas mostram que a geração Z
valoriza vagas de emprego que divulgam faixas salariais e falam sobre remuneração mais
abertamente. Um estudo da empresa norte-americana de serviços financeiros Empower, feita
com mais de 2 mil adultos dos EUA, mostra que millennials e a geração Z têm menos receio de
falar de seus salários do que outros profissionais. Esses dois grupos também são mais abertos
em compartilhar suas remunerações no LinkedIn para ajudar outros em suas buscas por
emprego.

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16. De olho na GenZ

A geração Z, a última a entrar no mercado de trabalho, deve representar 23% de todos os


profissionais globalmente já no próximo ano. Nascidos entre 1995 e 2010, são conhecidos por
trazer uma nova gama de prioridades e objetivos para dentro das empresas: buscam
flexibilidade e valorizam o bem-estar e a diversidade.

Temas

Carreira futuro do trabalho inteligência artificial mercado de trabalho Tecnologia tendências


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