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a dor e a emoção
pela fé e o amor
até encontrar
o nosso caminho
APRESENTAÇÃO
É importante lembrar que teremos contato com alguns, dos inúmeros teóricos,
que, dedicaram sua trajetória científica para estudar como se estabelece o
desenvolvimento humano do nascimento até a morte. Muitos deles se atentaram a estudar
todas as fases, entretanto, aqui teremos um teórico para cada fase.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Para iniciarmos, esse entendimento sobre as fases da vida de um ser humano trago
a definição de Psicologia do Desenvolvimento por Rappaport:
- Libido: energia psíquica; Ao contrário do que se diz a libido não tem apenas relação
com o desejo sexual (fazer sexo), mas está relacionada com o desejo de forma geral.
Ex: Fome. A fome é a pulsão que me faz procurar algo para comer.
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Id: principio do prazer / Ego: princípio de realidade / Superego: aspecto moral da
personalidade. Para ilustrar:
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- fase oral: primeira fase de desenvolvimento psicossexual, dura de zero até o segundo
ano de vida. A boca é a principal zona erógena. Fase em que é muito comum que a criança
leve tudo na boca, essa é a forma dela conhecer e experimentar.
- fase anal: fase que se inicia o treinamento dos hábitos de higiene, período de 1 a 3 anos
em que a defecação oferece prazer erótico a criança, porém, ela precisa a aprender a adiar
esse prazer. Fase em que a criança começa a usar o “peniquinho”. Importante: Evitar
peniquinhos com música, luzes!
- fase fálica: interesse considerável em explorar e manipular os genitais – os seus e dos
companheiros de brincadeira. Curiosidade sobre os meninos terem pênis e as meninas
não. Instauração do Complexo de Édipo (desejo inconsciente de amor de uma criança
pelo pai ou pela mãe) e desenvolvimento do superego, período de 4 – 5 anos.
Melaine Klein, Jean Jacques Lacan, Anna Freud e Piaget são alguns dos teóricos que
também se dedicaram aos estudos desta fase de desenvolvimento.
A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a fase adulta. Nesta fase
de transição a criança passa pelo processo de desacomodação, onde ocorre uma
reorganização do que já foi vivido fazendo uma busca pelo novo. A partir deste momento
inicia-se a elaboração do luto. Para Aberastury, são três as fases do luto:
- Luto pelo corpo infantil: é uma despedida da fase biofisiológica, uma experiência de
rompimento em relação ao tempo infantil e o movimento em direção ao crescimento a
um tempo futuro.
- Luto pela identidade e pelo papel infantil: é um período em que o adolescente tem
conflitos em relação sua identidade. Ora sente-se criança dependendo dos pais, ora sente-
se adulto sentindo-se independente.
- Luto pelos pais da infância: processo em que os pais também passam pela questão de
luto em relação aos seus filhos que já não são mais crianças. Existem pais que passam
tranquilamente por esta fase, enquanto outros não devido a dificuldade de aceitação do
crescimento de seus filhos.
- tendência grupal: é algo muito intenso nesta fase, pois os adolescentes tendem a se
influenciar por seus amigos e se fortalecem a partir dessa influência.
- crises religiosas: ocorrem nesta fase com muita intensidade, o adolescente pode ser
muito religioso, independente da religião, ou pode ser totalmente ateu. E por mais que
desde a infância ele tenha sido criado em um meio religioso pode ser que opte por não
mais fazer parte da religião.
Albert Bandura considera que a velhice é uma grande reavaliação da vida dentro
da correria e vivência familiar.
ELABORAÇÃO DO LUTO
Freud: Em Luto e Melancolia (1917) afirma que, o enlutado sabe o que perdeu, não existe
inconsciente a respeito da perda, trata-se de um processo natural, lento e doloroso, tem
caráter patológico, mais não é considerado doença, ocorre uma perda de interesse em
realizar as principais atividades que não estejam ligadas ao objeto perdido, a dificuldade
em substituir o objeto de amor.
Fritz Perls: o luto é definido como “uma parte do processo de resignação, necessário
para superar o apego ao passado”, ou seja, não apresentar resistência é fundamental nesse
momento, pois é impossível negar que a morte chegará para todos, pois tanto a morte
quanto as perdas fazem parte da vida.
2º ESTÁGIO - RAIVA: quando não é mais possível manter a negação ela é substituída
pela raiva. Ex: "Pois é, é comigo, não foi engano." ou "Por que eu?". Estágio considerado
muito difícil para família e para equipe de cuidados médicos, devido ao fato de esta raiva
se propagar em todas as direções e projetar-se no ambiente, muitas vezes sem razão
plausível.
5º ESTÁGIO - ACEITAÇÃO: não significa estar feliz; é como se a dor tivesse dissipado
e dado lugar para outros pensamentos, outras preocupações, encontra-se paz e o que
importava antes, hoje já não tem tanta importância Ex: “É como se a dor tivesse
esvanecido, a luta tivesse cessado e fosse chegado o momento do "repouso derradeiro
antes da longa viagem”
Referências bibliográficas:
FREUD, S. Luto e Melancolia. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas
de Sigmund Freud, vol. XIV, pp. 249-263. Rio de Janeiro: Imago, 1996. (obra original publicada
em 1917).
KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2008.
PERLS, F.S. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro: Zahar,
1981.