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Departamento de Química – UFSC Química Geral Experimental – QMC 5520

Experimento no 4
Criando e Destruindo Slimes
Sugestão de Leitura
BROWN, T. L.; et al.Química, a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Capítulo 11 – Forças intermoleculares. Capítulo 13 – Propriedades das soluções.

1. Introdução

Suspeita-se que a “febre” dos “Slimes” (significa lodo ou lama em inglês) tenha começado
no EUA e de lá se espalhado para o mundo. A jornada histórica do “Slime” tem início nas primeiras
décadas do século XX. O Silly Putty®, nome que foi dado na época ao Slime, foi originalmente
inventado por James Wright, que trabalhava no laboratório da General Electric em New Haven,
Connecticut, em 1943. A invenção que foi chamada de Bouncy Putty, mais tarde renomeada Silly
Putty, aconteceu acidentalmente A General Electric estava tentando encontrar uma maneira de
fornecer borracha para pneus de caminhões e botas de soldados durante a Segunda Guerra
mundial. Wright esperava criar um novo composto com toda a flexibilidade e elasticidade da
borracha. (THOUGHTCO, 2018.) Ele misturou óleo de silicone com ácido bórico e descobriu que
o composto tinha características muito parecidas com a borracha. Em 1949, um publicitário
desempregado, Peter Hodgson, viu que existia um grande potencial no “brinquedo” e resolveu
comprar os direitos de produção da GE (General Electric) e começou a produzi-lo. Hodgson
renomeou o Silly Putty® e o embalou em ovos de plástico, já que a Páscoa estava a caminho.
Logo, a Silly Putty® tornou-se uma sensacional marca multimilionária (STEVESPANGLERSCIENCE,
2018). Durante as décadas de 1980 e 1990 vários brinquedos com a aparência de slime foram
introduzidos no mercado por diversos fabricantes. O slime passou a ser produzido a partir de
álcool polivinílico (PVA), goma de guar e até leite (STEVESPANGLERSCIENCE, 2018). No século 21,
o slime, devido a formulações variadas, passou a fazer parte do universo de pessoas de diferentes
idades. Atualmente crianças de todas as faixas etárias sabem como produzir o seu próprio slime,
devido as mais variadas formulações disponibilizadas em plataformas e mídias digitais (sites,
blogs, portais), sendo também conhecido por Amoeba®, Geleca®, Geléinha® entre outros nomes.
Até 2018 havia no instagram 9 milhões de postagem com a hashtag “Slime” e atualmente
podemos encontrar na internet mais de 68 milhões de vídeos com o título “Slime”.
O sucesso dos vídeos slimes pode ser explicado pelo fenômeno ASMR (da sigla em inglês
Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano), uma sensação agradável que sentimos ao
visualizarmos certas imagens, ou ouvirmos determinados sons; como por exemplo estourar
plástico bolha, simular um corte de cabelo ou sussurrar. Porém a neurociência ainda não tem
uma explicação definitiva para a relação entre estes estímulos e a sensação de agradabilidade
que sentimos diante deles.
Quimicamente parece que a estimulação do ASMR está associada a produção de
hormônios pelo organismo; principalmente a ocitocina (C43H66N12O12S2), Figura 1, um hormônio
que promove a sensação de pertencimento e conexão entre as pessoas.

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Figura 1: Ocitocina
Além disso, movimentos monótonos e repetitivos podem promover um estado meditativo.
Porém é preciso ter cuidado, suspeita-se que a manipulação do Slime possa causar danos
à saúde provocado fundamentalmente pela intoxicação por bórax, Figura 2, um dos
componentes usados como ativador na preparação da mistura e presente em muitos produtos
de uso doméstico como sabões e detergentes para lavar a roupa, a louça, enxaguantes bucais,
cremes dentais e de barbear, entre outros.

Figura 2: tetraborato de sódio


A ingestão involuntária, durante o preparo ou quando brincando, pode causar problemas
gastrointestinais severos como náusea, vômito, diarréia, dores abdominais fortes e, em casos
mais críticos, hemorragia. Outro mecanismo de intoxicação pode ser o contato com a pele a partir
do qual a permeação para a corrente sanguínea pode desencadear os sintomas descritos acima.
Além do bórax, outro ingrediente usado no preparo do Slime é o álcool polivinílico (PVA)
proveniente da hidrólise do acetato de polivinila (da sigla em inglês PVAc); também empregado
na manufatura da cola branca; material indispensável em muitos de seus trabalhos escolares, em
casa e nas indústrias de embalagens, móveis e tintas; entre outras. Para estas aplicações,
normalmente é vendido como uma emulsão em água.
O PVA é produzido pela polimerização do acetato vinílico para acetato polivinílico (PVAc),
seguido pela hidrólise do PVAc para PVA conforme Figura 3. A reação de hidrólise não é completa
resultando em polímeros com certos graus de hidrólise dependendo da extensão da reação
A síntese é uma reação que envolve um mecanismo via radicais (espécies, normalmente
eletrodeficientes e que possuem número ímpar de elétrons).

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Figura 3

Você já percebeu que o Slime não é líquido e que também não é um sólido? Sob o ponto
de vista da Física, o Slime é definido como um fluído não newtoniano; aquele que, ao contrário
dos fluídos newtonianos, não têm viscosidade constante durante o escoamento, ou seja, a
viscosidade varia conforme a força aplicada sobre a superfície do fluido. Assim, O slime não tem
forma própria. Ele muda sua forma para preencher o recipiente em que está colocado; porém
sua elasticidade faz com que possa ser quicado como uma bola. Puxe o slime lentamente e ele
fluirá mais livremente. Se você puxá-lo rapidamente, ele irá partir-se facilmente
Já sob o ponto de vista da Química, o slime é definido como um polímero; uma
macromolécula formada por unidades estruturais menores, chamadas monômeros, que se
repetem ao longo da cadeia do polímero. E, como dito anteriormente, a cola usada na sua
preparação é na verdade constituída de longas cadeias de álcool polivinílico (PVA) em solução
aquosa. Estas cadeias estão unidas por forças intermoleculares que as mantêm livres o suficiente
para que possam deslizar umas sobre as outras e faz com a cola possa fluir ao ser despejada sobre
uma superfície. Porém quando você adiciona bórax (o ativador) à cola, ligações químicas cruzadas
são formadas entre este e as moléculas do polímero reorganizando estruturalmente o novo
polímero formado. A ligação cruzada altera a viscosidade ou fluidez da nova substância.
O fluído se forma como resultado da ligação cruzada entre as moléculas poliméricas da
cola e os íons tetrahidroxiborato (B(OH)4–) da solução de bórax (eq. 1). A ligação cruzada envolve
a formação de ligações que tendem a unir grandes moléculas de tal forma que elas não são mais
livres para deslizar umas sobre as outras. O resultado é o adorável slime.

Na2B4O7(s) + 7 H2O 2B(OH)3(aq) + 2 Na+(aq) + 2 B(OH)4-(aq) (eq. 1)


(O tetraborato de sódio (borax) quando diluído na água forma o íon tetrahidroxiborato)

Reagentes que promovem ligações cruzadas são usados para converter um polímero
linear em um polímero com uma “rede” tridimensional. As ligações cruzadas no polímero
geralmente dão origem a um polímero rígido e insolúvel. A maioria dos polímeros que têm uma
rede tridimensional formada por ligações cruzadas fortes (ligações iônicas e ligações covalentes)
não são fluídos. Por exemplo, as seguintes reações cruzadas produzem gels rígidos: (1) ligações

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cruzadas do cátion bivalente alginato de sódio por ligações iônicas para formar um hidrogel
rígido; (2) ligações cruzadas do formaldeído com PVA por ligações covalentes para produzir um
hidrogel rígido. Por outro lado, polímeros com ligações cruzadas fracas, por exemplo, ligações de
hidrogênio, forças de van der Walls e efeitos hidrofóbicos frequentemente produzem uma rede
tridimensional lábil que é fluída ou um hidrogel sol-gel reversível. Embora a maioria dos
polímeros de rede tridimensional não sejam fluídos, a adição de tetraborato de sódio a uma
solução de PVA produz um fluído viscoelástico devido à formação de ligações fracas entre o
grupos OH do íon borato e o oxigênio da hidroxila do PVA.
A Figura 4 ilustra esquematicamente como ligações de hidrogênio podem ser formadas e
dar origem a uma estrutura tridimensional lábil em um polímero.
H H

O H O O H O
B
O H O O H O

H H
PVA Borato PVA

Figura 4

Outra possibilidade é que ocorra uma reação de esterificação, formando os ésteres de


borato como apresentado na figura 5. Repare a dupla fleche, o que indica um equilíbrio entre
as duas espécies.

Figura 5

As ligações cruzadas, feitas por meio das reações de esterificação intercadeia entre pares de dióis
vicinais, são dinâmicas porque a formação de ésteres é reversível e uma concentração em estado
estacionário deles é estabelecida em condições isotérmicas. As conformações das cadeias de
polímero nesses geis dependem de um equilíbrio entre repulsões eletrostáticas, volume excluído
da cadeia de polímero, reações de reticulação intra e inter-molecular entre cadeias de PVA e íons
de borato e efeitos de proteção de carga.

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Efeitos do ajuste do pH no grau de reticulação do slime


Teoricamente, o bórax é dissociado em muitos tipos de íons após se dissolver na água, e
várias reações químicas reversíveis podem ocorrer na solução de bórax (Eq. 1). A reação mais
importante é a transição entre o ácido bórico e os íons tetrahidroxiborato (Eq. (2) ). De acordo
com vários estudos apenas os íons tetrahidroxiborato podem reagir com diol nas cadeias de
polímero para formar reticulações, e a reação de reticulação parcialmente PVAc hidrolisado é
ilustrado na Fig. 4 e 5. Da Eq. (2), podemos ver que o aumento do pH desloca a reação para o
lado direito e gera mais íons tetrahidroxiborato que participam da reação de reticulação. Além
disso, um pH mais alto promove a hidrólise do PVAc. Sob a combinação desses dois efeitos,
previmos que o grau de reticulação dos slimes pode ser ajustado pela variação do pH.

B(OH)3(aq) + H2O(l) B(OH)4-(aq) + H+ (aq) (eq. 2)

Algumas das aplicações destes polímeros:


Os hidrogeis de PVA – borato têm sido extensivamente estudados nas últimas décadas
por espalhamento de luz dinâmico e estático, medições viscoelásticas dinâmicas, análises de
raios-X e calorimetria exploratória diferencial, bem como por SANS e NMR. A partir desses
estudos, descobriu-se que a estrutura e as propriedades dos hidrogeis de PVA-borato dependem
das concentrações de PVA e borato, da temperatura, do comprimento (peso molecular médio)
das cadeias de PVA e do pH da região aquosa; dependendo desses fatores, os slimes podem ser
muito pegajosos ou bastante fluidos.
A possível modulação de seu comportamento mecânico induziu a exploração de seu uso
na remoção de materiais estranhos de superfícies de
obras de arte. Nos últimos anos, alguns estudos
abordaram a utilização de sistemas aquosos peláveis
de alta viscosidade como ferramentas inovadoras
para limpeza de superfícies pintadas e
decorativas. Para fins de limpeza o hidrogel deve ser
suficientemente macio para ter um bom contato
com a superfície a ser tratada e sua elasticidade e
viscosidade devem ser suficientemente altas para
manter sua capacidade de ser facilmente removido
da superfície após a limpeza (fig. 6)
Fig. 6 (A) “ Giudizio Universale ” uma pintura mural do
século XX de Carlo Carrà (1881–1966), Palazzo di Giustizia,
Milano, Itália. A caixa preta indica a região onde o teste de
limpeza foi realizado por meio do HVPD à base de bórax
75PVA. Ampliação da área de interesse pelo teste de
limpeza antes (B) e após (C) a aplicação do HVPD.

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2. Pré-laboratório

1. O que são polímeros?


2. O que são ligações cruzadas em um polímero?
3. Quais forças de interação intermolecular podem ser identificadas em um polímero como
o PVAc e no PVA?
4. Qual você julga ser a predominante?

3. Procedimento Experimental

Parte A: Para ser desenvolvido em casa.

1. Em uma vasilha plástica ou de vidro coloque


aproximadamente 45 g de cola branca ou incolor;
2. Adicione à cola no recipiente aproximadamente 3
colheres de sopa de detergente, de preferência incolor. O
componente ativo do detergente é, normalmente, um
alquil sulfato de sódio e pode ser substituído por bórax;
facilmente encontrado em farmácias.
3. Acrescente à mistura aproximadamente uma colher de
chá de um corante da cor de sua preferência. Se gostar de
cores mais fortes aumente a quantidade de corante na
mistura.
4. Misture todos os ingredientes e adicione 3 colheres de
sopa de água e volte a misturar intensamente todos
ingredientes até atingir a textura desejada. Neste ponto,
se necessário, você pode usar as mãos para misturar.]
5. Caso necessário, acrescente água, em pequenas
quantidades, agitando constantemente, para corrigir a consistência do Slime.
6. Uma vez que tenha conseguido formar o slime, divida ele em duas partes.
7. Faça uma solução concentrada de bicarbonato de sódio e vá pingando algumas gotas
numa das partes do slime e descreva o que for observando.
8. Na outra parte vá adicionado gotas de vinagre e anote suas observações.
9. Agora veja o que ocorre se adicionar vinagre na porção de slime tratada com a solução
de bicarbonato de sódio e vice-versa.

Aqui temos um modo alternativo de preparo:


1. Em uma vasilha plástica ou de vidro coloque aproximadamente 100 g de cola branca ou
incolor;

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2. Adicione 100 mL de água morna, algumas gotas de corante alimentício e duas colher de
sopa de borax.
3. Misture todos os ingredientes a acrescente 100 mL de água à temperatura ambiente.
4. Continue a misturar até obter a consistência desejada.
5. Realize com este slime as etapas 6 a 9 do procedimento anterior.

Caso deseje, acesse os links a seguir e veja outras “receitas”, mas... o youtube está repleto
delas. Escolha a sua favorita.

• Slime Científico - YouTube;


• Como fazer AMOEBA CASEIRA SLIME & OOZE ! LODO - Elenice Carneiro - YouTube;
• Férias no Museu da Vida | A química e a física do slime (geleca)! - YouTube;
• Como a cola vira slime??? A ciência por trás do slime!!! - YouTube;
• Aqui Há Ciência - Massa Maluca - YouTube;

Parte B: Para ser desenvolvido no Laboratório

Objetivo:

Sintetizar gel partindo de acetato de polivinila (PVAc) e bórax e observar como as


propriedades físicas de polímeros lineares podem ser alteradas pela formação de ligações
intermoleculares. O Slime tem comportamento de um fluído não-newtoniano. (não segue o
comportamento dos fluídos descritos por Newton)

1. Síntese do gel:

Etapa 1:

• Coloque 20mL de cola branca em um béquer de 100mL;


• Adicione 10 gotas de indicador alaranjado de metila;
• Agite com uma espátula;
• Adicione 1mL de solução 6% de bórax (tetraborato de sódio);
• Agite até formação de um gel homogêneo;
Anote as suas observações (cor do gel, viscosidade, diferença entre agitação rápida e lenta,
dentre outras):

Etapa 2:

• Adicione mais 1mL de solução 6% de bórax;


• Agite até a formação de um gel homogêneo;

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Anote as suas observações (compare as propriedades do gel formado nesta etapa com o da
etapa anterior):

Etapa 3:

• Adicione mais 1mL de solução 6% de bórax;


• Agite até a formação de um gel homogêneo;
Anote as suas observações (compare as propriedades do gel formado nesta etapa com o da
etapa anterior):

Etapa 4:

• Finalmente, adicione mais 1mL de solução 6% de bórax;


• Agite até a formação de um gel homogêneo;
Anote as suas observações (compare as propriedades do gel formado nesta etapa com o da
etapa anterior):

2. Desmanchando o gel e fazendo-o ressurgir

Etapa 5:

• Adicione 0,2mL de H2SO4 3,0M.


• Descreva as propriedades do gel depois da adição de ácido. Qual é a cor do indicador?

Etapa 6:

• A formação do gel é reversível? Descreva o que acontece depois da adição de 2mL de NaOH
1,0M. Qual é a cor do indicador? As propriedades do gel são as mesmas das indicadas na
parte A?

Bibliografia:
http://www.abq.org.br/cbq/2019/trabalhos/6/539-27670.html

Physicochemical characterization of partially hydrolyzed poly(vinyl acetate)–borate aqueous


dispersions. Soft Matter , 2014, 10 , 4443
Crosslinked poly(vinyl acetate) (PVAc) reinforced with cellulose nanocrystals (CNC): Structure and
mechanical properties; Composites Science and Technology, 2016, v. 126, , pages 35-42

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4. Questionário

1) Após a formação do Gel:


a) O que acontece quando se mistura o gel lentamente?
b) O que acontece quando se mistura o gel rapidamente?
c) O que acontece quando se tenta transferir o gel de um recipiente pra outro?
d) Você pode rolar o gel em suas mãos e formar uma bola com ele?
e) O que acontece qdo se coloca uma bola do gel num vidro plano ou num filme plástico?
f) O que ocorre quando se puxa rapidamente o gel?

2) Considerando a equação da reação abaixo, calcule o volume de H2SO4 3,0 mol.L-1


necessário para neutralizar o total dos 4 mL da solução 6% de Borax adicionado.

2 Na+(aq) + 2 B(OH)4-(aq) + H2SO4 = 2B(OH)3(aq) + 2 Na+ + SO42-(aq)

3) Descreva as propriedades do gel após a adição do volume calculado de H2SO4 e a da


agitação eficiente deste com o gel. De que cor o indicador ficou?

4) A formação do gel é reversível? Descreva o que ocorreu após a adição de 2,0 mL de


NaOH 1,0 mol.L-1 (mais que suficiente para neutralizar o ácido sulfúrico adicionado
anteriormente) O gel foi refeito? Qual é a cordo indicador? As propriedades do gel são as
mesmas daquelas descritas na questão 1?

5) Demonstre que a média de monómeros que compõe uma cadeia de PVA cujo peso
molecular é aproximadamente 78.000 g/mol é aproximadamente igual a 1800 unidades.

6) Calcule o comprimento em milímetros aproximado de uma cadeia de PVA, assumindo


que o comprimento de cada unidade de monômero corresponde a duas vezes o diâmetro
do átomo do carbono (diâmetro do átomo carbono = 154 picometro)

7) Calcule a concentração molar de grupamentos hidroxila (-OH) presentes na solução 4%


em massa de PVA em água (concentração aproximada da cola) considerando a massa
molar do monômero como sendo 44 g/mol.

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