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Entendendo Sólidos - A Ciência dos Materiais

GABARITO CAPÍTULO 1

1.1 A velocidade de uma elétron passando por um detector é determinada com uma
−1
precisão de ± 10 𝑚𝑠 . Qual é a incerteza de sua posição?
Do enunciado:
−1
∆𝑉 = ± 10 𝑚𝑠
∆𝑥 = ?
Sabemos que:

∆𝑥∆𝑝 ≥ 4π
(Princípio da incerteza de Heisenberg)
∆𝑝 = 𝑚∆𝑉 (Relação entre incerteza do momento, massa
e incerteza da velocidade)
−31
𝑚 = 9. 11 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um elétron em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada ao princípio da incerteza e isolando a incerteza
da posição, temos que:
ℎ 1
∆𝑥 ≥ 4π
· 𝑚∆𝑉
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
−6
∆𝑥 = 5. 79142 𝑥 10 𝑚

1.2 Uma partícula em um núcleo atómico é confinada em um volume com diâmetro


−15 1/3
de aproximadamente 1. 2 𝑥 10 𝐴 𝑚, onde A é o número de massa de uma espécie
atômica. Qual é a incerteza da velocidade de um próton preso dentro de um núcleo de
sódio com número de massa de 23?
Do enunciado:
−15 1/3
𝑑 ≈ 1. 2 𝑥 10 · 23 𝑚
∆𝑉 = ?
Sabemos que:

∆𝑥∆𝑝 ≥ 4π
(Princípio da incerteza de Heisenberg)
∆𝑝 = 𝑚∆𝑉 (Relação entre incerteza do momento, massa
e incerteza da velocidade)
−27
𝑚 = 1. 673 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um próton em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada ao princípio da incerteza e isolando a incerteza
da velocidade, temos que:
ℎ 1
∆𝑉 ≥ 4π
· ∆𝑥𝑚
Como temos a certeza de que o próton está contido no volume mencionado, a
incerteza da posição será o próprio raio do volume.
ℎ 1
∆𝑉 ≥ 4π
· 𝑑
2
𝑚

Substituindo os valores na relação acima, temos que:


7 −1
∆𝑉 = 1. 848 𝑥 10 𝑚𝑠

1.3 O comprimento de onda de um elétron em um microscópio eletrônico é de


0. 0122 𝑛𝑚. Qual é a velocidade do elétron?
Do enunciado:
−11
λ = 0. 0122 𝑛𝑚 = 1. 222 𝑥 10 𝑚
𝑉= ?
Sabemos que:

λ= 𝑝
(Equação de Broglie)
𝑝 = 𝑚𝑉 (Relação entre momento, massa e velocidade)
−31
𝑚 = 9. 11 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um elétron em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada à equação de Broglie e isolando a velocidade,
temos que:

𝑉= 𝑚λ
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
7 −1
𝑉 = 5. 9556 𝑥 10 𝑚𝑠

1.4 A velocidade de um próton espalhado por um raio cósmico energético é de


3 −1
2 𝑥 10 𝑚𝑠 . Qual é o comprimento de onda desse próton?
Do enunciado:
3 −1
𝑉 = 2 𝑥 10 𝑚𝑠
λ= ?
Sabemos que:

λ= 𝑝
(Equação de Broglie)
𝑝 = 𝑚𝑉 (Relação entre momento, massa e velocidade)
−27
𝑚 = 1. 673 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um próton em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada à equação de Broglie, temos que:

λ= 𝑚𝑉
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
λ = 0. 198 𝑛𝑚

1.5 Qual a velocidade que um próton precisa obter em um microscópio de próton


para ter o mesmo comprimento de onda que a luz verde em um microscópio óptico
(350 𝑛𝑚)?
Do enunciado:
−7
λ = 350 𝑛𝑚 = 3. 5 𝑥 10 𝑚
𝑉= ?
Sabemos que:

λ= 𝑝
(Equação de Broglie)
𝑝 = 𝑚𝑉 (Relação entre momento, massa e velocidade)
−27
𝑚 = 1. 673 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um próton em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada à equação de Broglie e isolando a velocidade,
temos que:

𝑉= 𝑚λ
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
−1
𝑉 = 1. 132 𝑚𝑠

−1
1.6 A velocidade de um átomo de argônio (Ar) na superfície da Terra é de 397 𝑚𝑠 .
Qual é seu comprimento de onda?
Do enunciado:
−1
𝑉 = 397 𝑚𝑠
λ= ?
Sabemos que:

λ= 𝑝
(Equação de Broglie)
𝑝 = 𝑚𝑉 (Relação entre momento, massa e velocidade)
−26
𝑚 = 6. 63 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um átomo de Ar em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada à equação de Broglie, temos que:

λ= 𝑚𝑉
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
λ = 0. 2519 𝑛𝑚

−1
1.7 A velocidade de um átomo de criptônio (Kr) na superfície da Terra é de 274 𝑚𝑠 .
Qual é seu comprimento de onda?
Do enunciado:
−1
𝑉 = 274 𝑚𝑠
λ= ?
Sabemos que:

λ= 𝑝
(Equação de Broglie)
𝑝 = 𝑚𝑉 (Relação entre momento, massa e velocidade)
−25
𝑚 = 1. 39 𝑥 10 𝑘𝑔 (Massa de um átomo de Kr em kg)
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
Aplicando a relação mencionada à equação de Broglie, temos que:

λ= 𝑚𝑉
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
λ = 0. 0174 𝑛𝑚

1.8 Quanto de energia é necessária para desprender um elétron no orbital 𝑛 = 3 de


um átomo de hidrogênio?
Do enunciado:
𝑛𝑖 = 3
𝑛𝑓 = ∞
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = (
− 13. 6
1
2
𝑛𝑓

1
2
𝑛𝑖 )
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
𝐸3→∞ = 1. 51 𝑒𝑉

1.9 Qual é a mudança de energia quando um elétron se move do orbital 𝑛 = 2 para


o orbital 𝑛 = 6 em um átomo de hidrogênio?
Do enunciado:
𝑛𝑖 = 2
𝑛𝑓 = 6
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = − 13. 6 ( 1
2
𝑛𝑓

1
2
𝑛𝑖 )
Substituindo os valores na relação acima, temos que:
𝐸2→6 = 3. 02 𝑒𝑉

1.10 Calcule qual a energia do orbital mais baixo (estado fundamental) de um único
+ +2
elétron de átomos semelhantes ao hidrogênio com 𝑍 = 2 (𝐻𝑒 ) e 𝑍 = 3 (𝐿𝑖 ).
Do enunciado:
𝑛=1
𝑍 += 2
𝐻𝑒
𝑍 +2 = 3
𝐿𝑖
Sabemos que:
2
−13.6𝑍
𝐸= 2
𝑛
Substituindo os valores na fórmula acima, temos que:
𝐸 + = − 54. 4 𝑒𝑉
𝐻𝑒
𝐸 +2 = − 122. 4 𝑒𝑉
𝐿𝑖

1.11 Quais são as frequências (𝜈) e os comprimentos de onda (𝜆) dos fótons emitidos
de um átomo de hidrogênio quando um elétron faz a transição de 𝑛 = 4 para os níveis
mais baixos 𝑛 = 1, 2 𝑒 3?
Do enunciado:
𝑛𝑖 = 4
𝑛𝑓1 = 1
𝑛𝑓2 = 2
𝑛𝑓3 = 3
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = − 13. 6 ( 1
𝑛𝑓
2 −
1
𝑛𝑖
2
)
𝐸 = ℎν
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
𝑐
ν= λ
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
Substituindo os valores na fórmula da diferença de energias acima, temos que:
𝐸4→1 = − 12. 75 𝑒𝑉
𝐸4→2 = − 2. 55 𝑒𝑉
𝐸4→3 = − 0. 661 𝑒𝑉
Observação: O sinal negativo ao fim dessa conta tem a utilidade de sinalizar a
emissão de fótons devido a mudança de orbital para um orbital de nível inferior e
não será carregado para contas futuras uma vez que não faria sentido falar em
frequência negativa. Se a energia fosse positiva, isso indicaria o ganho de
fótons.
Isolando a frequência na expressão que relaciona a mesma com a energia
emitida pelo fóton devido o decaimento do elétron, temos que:
𝐸
ν= ℎ
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
15
ν4→1 = 3. 077 𝑥 10 𝐻𝑧
14
ν4→2 = 6. 154 𝑥 10 𝐻𝑧
14
ν4→3 = 1. 595 𝑥 10 𝐻𝑧
Isolando o comprimento de onda na expressão que relaciona o mesma com a
frequência, temos que:
𝑐
λ= ν
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
λ4→1 = 97. 50 𝑛𝑚
λ4→2 = 487. 50 𝑛𝑚
λ4→3 = 1880. 88 𝑛𝑚

1.12 Quais são as frequências (𝜈) e os comprimentos de onda (𝜆) dos fótons emitidos
de um átomo de hidrogênio quando um elétron faz a transição de 𝑛 = 5 para os níveis
mais baixos 𝑛 = 1, 2 𝑒 3?
Do enunciado:
𝑛𝑖 = 5
𝑛𝑓1 = 1
𝑛𝑓2 = 2
𝑛𝑓3 = 3
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = (
− 13. 6
1
2
𝑛𝑓

1
2
𝑛𝑖 )
𝐸 = ℎν
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
𝑐
ν= λ
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
Substituindo os valores na fórmula da diferença de energias acima, temos que:
𝐸5→1 = − 13. 056 𝑒𝑉
𝐸5→2 = − 2. 856 𝑒𝑉
𝐸5→3 = − 0. 967 𝑒𝑉
Observação: O sinal negativo ao fim dessa conta tem a utilidade de sinalizar a
emissão de fótons devido a mudança de orbital para um orbital de nível inferior e
não será carregado para contas futuras uma vez que não faria sentido falar em
frequência negativa. Se a energia fosse positiva, isso indicaria o ganho de
fótons.
Isolando a frequência na expressão que relaciona a mesma com a energia
emitida pelo fóton devido o decaimento do elétron, temos que:
𝐸
ν= ℎ
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
15
ν5→1 = 3. 151 𝑥 10 𝐻𝑧
14
ν5→2 = 6. 892 𝑥 10 𝐻𝑧
14
ν5→3 = 2. 334 𝑥 10 𝐻𝑧
Isolando o comprimento de onda na expressão que relaciona o mesma com a
frequência, temos que:
𝑐
λ= ν
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
λ5→1 = 95. 21 𝑛𝑚
λ5→2 = 435. 30 𝑛𝑚
λ5→3 = 1285. 35 𝑛𝑚
1.13 Quais são as frequências (𝜈) e os comprimentos de onda (𝜆) dos fótons emitidos
2+
quando um elétron de um íon de 𝐿𝑖 faz a transição de 𝑛 = 3 para os níveis mais
baixos 𝑛 = 1 𝑒 2?
Do enunciado:
𝑍=3
𝑛𝑖 = 3
𝑛𝑓1 = 1
𝑛𝑓2 = 2
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = − 13. 6 𝑥 𝑍
2
( 1
2
𝑛𝑓

1
2
𝑛𝑖 )
𝐸 = ℎν
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
𝑐
ν= λ
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
Substituindo os valores na fórmula da diferença de energias acima, temos que:
𝐸3→1 = − 108. 8 𝑒𝑉
𝐸3→2 = − 17 𝑒𝑉
Observação: O sinal negativo ao fim dessa conta tem a utilidade de sinalizar a
emissão de fótons devido a mudança de orbital para um orbital de nível inferior e
não será carregado para contas futuras uma vez que não faria sentido falar em
frequência negativa. Se a energia fosse positiva, isso indicaria o ganho de
fótons.
Isolando a frequência na expressão que relaciona a mesma com a energia
emitida pelo fóton devido o decaimento do elétron, temos que:
𝐸
ν= ℎ
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
16
ν3→1 = 2. 626 𝑥 10 𝐻𝑧
15
ν3→2 = 4. 103 𝑥 10 𝐻𝑧
Isolando o comprimento de onda na expressão que relaciona o mesma com a
frequência, temos que:
𝑐
λ= ν
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
λ3→1 = 11. 42 𝑛𝑚
λ3→2 = 73. 18 𝑛𝑚

1.14 Quais são as frequências (𝜈) e os comprimentos de onda (𝜆) dos fótons emitidos
+
quando um elétron de um íon de 𝐻𝑒 faz a transição de 𝑛 = 4 para os níveis mais
baixos 𝑛 = 1, 2 𝑒 3?
Do enunciado:
𝑍=2
𝑛𝑖 = 4
𝑛𝑓1 = 1
𝑛𝑓2 = 2
𝑛𝑓3 = 3
Sabemos que:

𝐸𝑖→𝑓 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 = − 13. 6 𝑥 𝑍
2
( 1
2
𝑛𝑓

1
2
𝑛𝑖 )
𝐸 = ℎν
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
𝑐
ν= λ
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
Substituindo os valores na fórmula da diferença de energias acima, temos que:
𝐸4→1 = − 51 𝑒𝑉
𝐸4→2 = − 10. 2 𝑒𝑉
𝐸4→3 = − 2. 64 𝑒𝑉
Observação: O sinal negativo ao fim dessa conta tem a utilidade de sinalizar a
emissão de fótons devido a mudança de orbital para um orbital de nível inferior e
não será carregado para contas futuras uma vez que não faria sentido falar em
frequência negativa. Se a energia fosse positiva, isso indicaria o ganho de
fótons.
Isolando a frequência na expressão que relaciona a mesma com a energia
emitida pelo fóton devido o decaimento do elétron, temos que:
𝐸
ν= ℎ
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
16
ν4→1 = 1. 231 𝑥 10 𝐻𝑧
15
ν4→2 = 2. 462 𝑥 10 𝐻𝑧
14
ν4→3 = 6. 371 𝑥 10 𝐻𝑧
Isolando o comprimento de onda na expressão que relaciona o mesma com a
frequência, temos que:
𝑐
λ= ν
Resolvendo a relação acima para cada caso, temos que:
λ4→1 = 24. 37 𝑛𝑚
λ4→2 = 121. 85 𝑛𝑚
λ4→3 = 470. 88 𝑛𝑚

1.15 Lâmpadas de sódio emitem luz com uma cor amarela, com fótons de
comprimento de onda de 589 𝑛𝑚. Qual é a energia desses fótons?
Do enunciado:
λ = 589 𝑛𝑚
Sabemos que:
ℎ𝑐
𝐸= λ
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
Substituindo os valores na fórmula acima, temos que:
𝐸 = 2. 11 𝑒𝑉

1.16 Lâmpadas de mercúrio emitem fótons de comprimento de onda de 435. 8 𝑛𝑚.


Qual é a energia dos fótons?
Do enunciado:
λ = 435. 8 𝑛𝑚
Sabemos que:
ℎ𝑐
𝐸= λ
−34 −1
ℎ = 6. 63 𝑥 10 𝐽𝑠 (Constante de Planck em Js-1)
8 −1
𝑐 = 3 𝑥 10 𝑚𝑠 (Velocidade da luz no vácuo)
19
1 𝑒𝑉 = 1. 6 𝑥 10 𝐽
Substituindo os valores na fórmula acima, temos que:
𝐸 = 2. 85 𝑒𝑉
Curiosidade: Nas lâmpadas de vapor de mercúrio, o espectro de luz produzido possui
emissões na região do UV longo e na região do visível nos comprimentos de onda
correspondentes ao amarelo, verde, azul e violeta. Na maioria destas lâmpadas um pó
fluorescente reveste a parte interna do bulbo exterior. Este pó é usado para converter a
maior parte da componente UV para o visível, predominantemente na região do vermelho,
dessa forma equilibrando melhor o espectro e fornecendo uma luz com coloração branca
fria.

1.17 Quais são os números quânticos possíveis para um elétron no orbital 2𝑝?
Do enunciado:
𝑛=2
𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑝 ⇒ 𝑙 = 1
Sabemos que:
𝑚𝑙 = − 𝑙, ..., 0, ..., 𝑙
1
𝑚𝑠 = ± 2
Resolvendo cada caso, temos que:
(
1º caso: 2, 1, − 1, +
1
2 )
2º caso: (2, 1, − 1, )
1
− 2

3º caso: (2, 1, 0, + )
1
2

4º caso: (2, 1, 0, − )
1
2

5º caso: (2, 1, 1, + )
1
2

6º caso: (2, 1, 1, − )
1
2

1.18 Começando pela configuração do gás nobre mais próximo, quais são as
configurações eletrônicas de C, P, Fe, Sr e W?
Sabemos que:
2 2 2
𝐶: 1𝑠 2𝑠 2𝑝
2 2 6 2 3
𝑃: 1𝑠 2𝑠 2𝑝 3𝑠 3𝑝
2 2 6 2 6 2 6
𝐹𝑒: 1𝑠 2𝑠 2𝑝 3𝑠 3𝑝 4𝑠 3𝑑
2 2 6 2 6 2 10 6 2
𝑆𝑟: 1𝑠 2𝑠 2𝑝 3𝑠 3𝑝 4𝑠 3𝑑 4𝑝 5𝑠
2 2 6 2 6 2 10 6 2 10 6 2 14 4
𝑊: 1𝑠 2𝑠 2𝑝 3𝑠 3𝑝 4𝑠 3𝑑 4𝑝 5𝑠 4𝑑 5𝑝 6𝑠 4𝑓 5𝑑
Analisando a tabela periódica podemos aplicar a convenção Cerne do gás
nobre, temos que:
2 2
𝐶: [𝐻𝑒]2𝑠 2𝑝
2 3
𝑃: [𝑁𝑒]3𝑠 3𝑝
2 6
𝐹𝑒: [𝐴𝑟]4𝑠 3𝑑
2
𝑆𝑟: [𝐾𝑟]5𝑠
2 14 4
𝑊: [𝑋𝑒]6𝑠 4𝑓 5𝑑

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