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Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prática Gerencial
em Saúde Coletiva
Gestão Passo 3
Passo 1 Passo 2 Passo 4
Colocando a
de casos Reconhecimento Estabelecimento Auto
meta em prática
do problema de uma meta recompensa
e autoavaliação
Diabetes
Hipertensão arterial
Caso gerencial: abordando Doenças Crônicas
Não Transmissíveis – DCNT
Reside com a mãe viúva, que tem 80 anos, HA, DMII e artrite reumatoide crônica,
o pai faleceu há 4 anos, tem um irmão casado que mora distante. Desde
a morte do pai ela assumiu o papel de chefe da casa, o irmão tenta ajudar, mas a
mãe o dispensa, preferindo os cuidados da filha para todas as suas necessidades.
Mantém a casa sozinha, faz as compras e a limpeza nos finais de semana, embora
seu excesso de peso a dificulte. Relata estar sempre cansada, por isso não vai
mais ao teatro, nem a restaurantes, fica mais com a família; gostaria de contratar
uma pessoa para a limpeza, mas a mãe não aceita nenhum estranho, e ela não
quer aborrecê-la.
Passa muito tempo preocupada com os problemas de
sua mãe, o que deixa pouco tempo disponível para
atender as suas próprias necessidades.
Caso gerencial: abordando Doenças Crônicas
Não Transmissíveis – Diabetes
Glicemia capilar
> 126mg/dl
< 100mg/dl > 100 e < 126mg/dl
Diabetes
Diabetes improvável Glicemia de jejum
As úlceras nos pés apresentam uma incidência anual de 2%, tendo a pessoa com
diabetes um risco de 25% de desenvolver úlceras nos pés ao longo da vida.
20% das internações de indivíduos com DM ocorrem por lesões nos membros
inferiores.
Fonte: http://www.diabetes.org.br/ebook/
Pé diabético
Pé diabético
Pé neuropático Pé isquêmico
Sensação dolorosa,
Diminuída, abolida
Sensibilidade aliviada quando as
ou paresia
pernas estão pendentes
Pulsos amplos Pulsos diminuídos
Avaliação do pé Pulsos pediais
e simétricos ou ausentes
Presente, especialmente
Calosidade Ausente
na planta dos pés
Edema Presente Ausente
1º e 5º metacarpo e
Localização mais calcâneo, redondas, Latero-digital, sem anel
comum com anel querostático, querostático, dolorosas
não dolorosas
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://www.diabetes.org.br/ebook/
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://www.diabetes.org.br/ebook/
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Avaliação vascular: a palpação dos pulsos pediosos e tibial posterior deve ser
registrada como presente ou ausente.
Fonte: https://pt.slideshare.net/ladufg/p-diab
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://www.diabetes.org.br/ebook/
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pf
Tratamento da lesão
Conduta
Tipo de Quantidade Conduta opção de
Tipo de tecido recurso
exsudato de exsudato cobertura
mínimo
Proteger a Hidrocoloide:
área do sol: camada fina até 7
aplicar dias
Epitelização Nenhum Nenhum
creme Ácidos Graxos
hidratante Essenciais (AGE)
sem álcool de 1 a 2x/ dia
Tecidos viáveis: Hidrocoloide com
granulação e Nenhum (-) a
borda recortável
Pouco (+)
epitelização Seroso por até 7 dias
Aplicar gaze
Serossan- Moderado Alginato de cálcio
umedecida
guinolento (médio) ++ a e sódio, troca até
por 24hs
Granulação Abundante saturação ou em
com
(++++) até 7 dias
SF0.9%
Moderado sendo a Alginato de cálcio
Sangui- (++) a troca diária. e sódio, troca de 2
nolento Abundante
a 3 dias
(++++)
Caso gerencial: abordando DCNT – Diabetes
Com base nos dados coletados durante a consulta de enfermagem, conclui-se que
o paciente:
Com base nos dados coletados durante a consulta de enfermagem, conclui-se que
o paciente:
Normal ≤ 120 ≤ 80
Fatores de risco
Pré-hipertensão 121-139 81- 89
Idade, sexo e etnia
Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99
Excesso de peso e obesidade
Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 - 109 Ingestão de sal
Ingestão de álcool
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Sedentarismo
Fatores socioeconômicos
Genética
Adaptado de Malachias (2016, p. 3-5).
Caso gerencial abordando Doenças Crônicas Não Transmissíveis:
Hipertensão Arterial
- Coleta de informações referente à pessoa, à família e à comunidade, com
Consulta de o propósito de identificar suas necessidades, problemas, preocupações ou
reações.
Enfermagem
- Realizar a identificação da pessoa (dados socioeconômicos, ocupação,
moradia, trabalho, escolaridade, lazer, religião, rede familiar,
vulnerabilidades e potencial para o autocuidado);
- Anotar os antecedentes familiares e pessoais;
Histórico
- Registrar as queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de
órgão-alvo, tais como: tontura, cefaleia, alterações visuais, dor precordial,
dispneia, paresia, parestesias e edema e lesões de membros inferiores;
- Identificar a percepção da pessoa diante da patologia, do tratamento
e do autocuidado;
- Anotar as medicações em uso e presença de efeitos colaterais;
- Investigar os hábitos de vida: alimentação; sono e repouso; atividade
física, higiene; funções fisiológicas;
- Identificar os fatores de risco (diabetes, tabagismo, alcoolismo, obesidade,
dislipidemia, sedentarismo e estresse);
- Pesquisar a presença de lesões em órgãos-alvo ou doenças
cardiovasculares:
Caso gerencial abordando Doenças Crônicas Não Transmissíveis:
Hipertensão Arterial
Lesões em órgão-alvo
Coração
Doenças cardiovasculares:
Cérebro
Rim hipertrofia de ventrículo esquerdo,
Ocular angina ou infarto prévio do miocárdio,
revascularização miocárdica prévia,
insuficiência cardíaca,
episódio isquêmico ou acidente
vascular encefálico,
nefropatia,
doença vascular arterial periférica,
retinopatia hipertensiva.
Caso gerencial: abordando Doenças Crônicas Não Transmissíveis –
Hipertensão arterial
Realizar medidas antropométricas: altura, peso,
Consulta de circunferência abdominal e IMC.
enfermagem Aferir a pressão arterial com a pessoa sentada e deitada.
Mensurar as frequências cardíacas e respiratória.
Aferir os pulsos radial e carotídeo.
Exame Investigar alterações na visão.
físico Inspecionar a pele (integridade, turgor, coloração
e manchas).
Inspecionar a cavidade oral (dentes, prótese, queixas, dores,
desconfortos, data do último exame odontológico).
Avaliar o tórax/abdômen e realizar a ausculta cardiopulmonar
e abdominal.
Avaliar os membros superiores e inferiores: unhas, dor,
edema, pulsos pediosos e lesões; articulações (capacidade
de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés
(bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das
unhas).
Caso gerencial: abordando Doenças Crônicas Não Transmissíveis –
Hipertensão Arterial
Grau de severidade da condição crônica Exemplos
Grau 1: presença de fatores de risco ligados aos • Tabagismo
comportamentos e estilos de vida na ausência de • Excesso de peso
doença cardiovascular.
Graus de • Sedentarismo
• Uso de álcool
severidade
Grau 2: condição crônica simples, com fatores • DM e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) dentro da
da condição biopsicológicos de baixo ou de médio risco. meta estabelecia, sem complicações, com baixo ou
crônica médio risco cardiovascular em avaliação por escores
de risco, como o escore de Framingham
Grau 3: condição crônica complexa ou presença de Alto risco para doença cardiovascular em avaliação de
fatores de alto risco para compilações cardiovasculares. escores de risco
Microalbuminúria/proteinúria
Hipertrofia ventricular esquerda
Fonte: Brasil (2014, p. 43). Uso de insulina
DM2 acima da meta glicêmica
HAS acima da meta pressórica
Cardiopatia isquêmica
Grau 4: condições crônica muito complexa ou de muito AVC prévio
alto risco (complicação estabelecida com grande Vasculopatia periférica
interferência na qualidade de vida). Retinopatia por DM
ICC classes ll, lll e lV
Insuficiência renal crônica
Pé diabético/neuropatia periférica
Caso gerencial: abordando Doenças Crônicas Não Transmissíveis –
Hipertensão Arterial
Avaliação inicial do
usuário com HA
Exame físico
Laboratorial
BRASIL, 2013
Interatividade
Reconhecer o problema
Caso
Estabelecer metas
gerencial
Autoeficácia
Colocar as metas em prática
Esforços
Autoavaliação
Recursos
Diante dos relatos, a enfermeira levou o caso para discussão com a equipe
multiprofissional para o médico refazer o esquema terapêutico e também decidiu
fazer uma visita domiciliar.
Caso gerencial: construção do Plano Conjunto de Cuidado
BRASIL, 2013
Caso gerencial: construção do Plano Conjunto de Cuidado
Manejo clínico
Aspectos psicossociais e
dificuldades emocionais
diante da condição crônica
Caso gerencial: construção do Plano Conjunto de Cuidado
Prioridade
Grupo de Profissional Metodologia Possíveis atividades na
escolhida pelo Plano comum de cuidado
problemas envolvido preferencial unidade ou comunidade
usuário
Manusear caixa de
Desorganização Médico, Consulta individual;
Manejo CC remédios; utilizar caixa de
no uso de enfermeiro, e consulta de enfermagem;
clínico remédios; instaurar rotina de
medicação farmacêutico consulta coletiva
ingestão de medicamentos
Encontro prático com o
Como aprender usuário e o profissional de Consulta individual;
Manejo Enfermeiro e CC
a monitorar a saúde para aprender a usar consulta de enfermagem;
clínico médico
glicemia o glicosímetro consulta coletiva
Prioridade
Profissional Metodologia Possíveis atividades na
escolhida pelo Plano comum de cuidado
envolvido preferencial unidade ou comunidade
usuário
Médico, Encontro prático com o usuário e o Consulta individual, consulta
Manejo Como aprender a enfermeiro, CC* profissional de saúde para coletiva e consulta sequencial,
clínico cuidar dos pés técnico de aprender a cuidar dos pés; conforme estratificação (risco)
Enfermagem estabelecer metas
Toda a equipe
CC: cozinhar sem sal, só usar
Mudanças Mudança de de Saúde:
saleiro à mesa
necessárias hábitos enfermeiro, CC
C: conversa com a pessoa que Consulta individual; consulta
alimentares. nutricionista, C**
no estilo de cozinha em casa coletiva; grupo de apoio
Exemplo: reduzir técnico de AF***
vida AF: quanto ao uso do sal na
o uso de sal enfermagem,
alimentação
ACS
Prioridade
Grupo de Profissional Metodologia Possíveis atividades na
escolhida pelo Plano comum de cuidado
problemas envolvido preferencial unidade ou comunidade
usuário
CC: avaliar rotina diária e
acordar pequenas e progressivas
mudanças; reforço positivo
Mudanças Médico, diante dos insucessos Grupo de caminhada;
CC
necessárias Aumento da enfermeiro, C: avaliar dificuldades e recursos comunitários de
C
no estilo de atividade física profissional de possibilidades; refazer plano atividade física; consulta
A***
vida educação física quando necessário coletiva
A: problematizar dificuldades;
estabelecer desafios; avaliar o
bem-estar físico e emocional
Prioridade
Grupo de Profissional Metodologia Possíveis atividades na
escolhida pelo Plano comum de cuidado
problemas envolvido preferencial unidade ou comunidade
usuário
Aspectos Dificuldade no Médico,
C: Avaliar luto diante da nova
psicossociais controle das enfermeiro e
condição. Consulta individual; visita
e dificuldades metas glicêmicas. psicólogo
Identificar rede de apoio. domiciliar; psicoterapia em
Raiva por ter
emocionais C Identificar dificuldades. Grupo grupo; grupo de apoio;
diabetes e não Toda a
diante da de autocuidado apoiado. consulta coletiva e consulta
poder participar equipe pode
condição Grupo terapêutico? Visita sequencial.
dos almoços de apoiar o
crônica domiciliar?
aniversário usuário
Prioridade Metodologi
Grupo de Profissional Possíveis atividades na
escolhida a Plano comum de cuidado
problemas envolvido unidade ou comunidade
pelo usuário preferencial
Médico, CC: Avaliar rotina diária e
enfermeiro, acordar pequenas e
Aspectos psicólogo, progressivas mudanças; reforço
psicossociais Consulta individual;
Depressão, ACS, positivo diante dos insucessos
e dificuldades psicoterapia em grupo;
aposentadoria farmacêutico CC C: avaliar dificuldades e
emocionais grupo de apoio; consulta
sem nenhuma CA possibilidades; refazer plano
diante da coletiva e consulta
condição outra atividade Gestão de quando necessário
sequencial
crônica caso – A: problematizar dificuldades;
coordenador estabelecer desafios; avaliar o
do caso bem-estar físico e emocional
Legenda: CC* = cognitivo-comportamental, C** =
compreensivo, AF*** = abordagem familiar, A**** =
Autonomia
Interatividade
Antônio, 60 anos, foi à UBS para coletar exames laboratoriais de rotina, sua glicemia
em jejum apresentou o valor de 114 mg/dl, sendo classificada em:
a) Glicemia alterada.
b) Glicemia normal.
c) Tolerância diminuída à glicose.
d) Diabetes mellitus.
e) Hipoglicemia.
Resposta
Antônio, 60 anos, foi à UBS para coletar exames laboratoriais de rotina, sua glicemia
em jejum apresentou o valor de 114 mg/dl, sendo classificada em:
a) Glicemia alterada.
b) Glicemia normal.
c) Tolerância diminuída à glicose.
d) Diabetes mellitus.
e) Hipoglicemia.
ATÉ A PRÓXIMA!