Você está na página 1de 2

Aula 1- DUDH

Art. 14 1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar


de asilo em outros países. 2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de
processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias
aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

DUDH Art. 12 Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua
família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação.
Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou a ataques.

HISTÓRIA E CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL

Com o tempo, muitos agentes do SPI foram cooptados a agir em prol de interesses
econômicos e políticos, facilitando práticas de exploração ilegal de recursos naturais e
abusos contra indígenas. Esse processo se acentuou a partir de 1964, com a instalação
do Regime Militar.

Ainda no ano de 1967, extinguiram o órgão, que seria substituído pela FUNAI –
Fundação Nacional do Índio. Esse novo órgão surge como uma proposta mais respeitosa
em relação às demandas indígenas, mas ainda imbuído do ímpeto de assimilar os índios
à nação. Paralelamente, movimentos indígenas começavam a se organizar na defesa de
suas terras e costumes.

A atuação da FUNAI durante o regime militar era pautada nos mesmos moldes do
antigo SPI, apenas com mais ênfase na intensidade do trabalho. Propunha-se a
demarcação das terras indígenas, o contato dos povos (ainda) autônomos/isolados; a
educação formal desses grupos e (por fim) a viabilização econômica dessas terras, para
integrar os índios ao mercado. As rendas auferidas ajudariam a sustentar não apenas os
índios, mas a própria

FUNAI. Nenhuma dessas metas foi plenamente atingida, embora vários tenham sido os
estragos causados.

A Constituição Federal de 1967 tornou as terras indígenas terras da União e criou


dispositivos para facilitar a demarcação destas. Em 1973 criou-se o Estatuto do Índio,
que estabelecia os indígenas como pessoas “relativamente capazes” (no sentido jurídico)
e sob a tutela da FUNAI.
As propostas assimilacionistas se mantiveram em maior ou menor grau ao longo de todo
o Regime e apesar das diversas demarcações feitas, não foram poucas as tentativas de
viabilizar a exploração econômica das terras indígenas, especialmente aquelas com
recursos minerais.

Apenas com a Constituição Federal de 1988 e o fim do Regime Militar, inicia-se um


gradual e confuso processo de mudança do paradigma assimilacionista

A SPI foi um órgão que seguiu políticas assimilacionistas e o mesmo pode ser dito da
FUNAI até a década de 1980. Logo, nenhum desses órgãos atua na promoção do
movimento indígena.

O Estatuto do Índio de 1973 seguia a linha assimilacionista do Regime Militar, logo não
houve qualquer incentivo ao surgimento de movimentos indígenas.

Coube a entidades da sociedade civil, como o CIMI, o papel de fomentarem o


surgimento do Movimento Indígena, ajudando na organização e formação de
assembleias indígenas. atuação do Conselho Indigenista Missionário na década de 1970
de promover as assembleias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da
luta pela garantia do direito à diversidade cultural.

Os termos autóctones e tutelados deixam de existir a partir do Estatuto do Índio

Você também pode gostar