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Vol. xx Nº x Mês 2012

Análise histomorfométrica e biomecânica da

osseointegração de microparafusos ortodônticos carregados
inseridos em diferentes espessuras ósseas corticais
Zhenrui Xu, PhD, Lixing Zhao, PhD, Yeke Wu, PhD, Xing Wei, PhD, Jue Wang, PhD, Na Tang, PhD,
Tian Tang, PhD, e Zhihe Zhao, DDS, PhD

Objetivos. O objetivo deste estudo foi avaliar a osseointegração de microparafusos ortodônticos carregados em diferentes locais de espessura
óssea cortical (TCC).
Design de estudo. Quarenta e oito microparafusos foram inseridos bilateralmente nas tíbias de 12 beagles e divididos em grupo TCC grosso
e fino. Após 1, 3, 5 e 7 semanas, os cães foram mortos e amostras de parafusos ósseos foram preparadas para marcação sequencial de
polifluorocromo, análise microscópica de tomografia computadorizada (TC) e teste biomecânico de extração.
Resultados. Todos os parâmetros da TC aumentaram no grupo de TCC fina e diminuíram no grupo de TCC espessa com o passar do tempo.
A Fmax dos microparafusos em locais de TCC espessa atingiu um pico na semana 1, mas caiu para níveis mais baixos na semana 3. A
remodelação, aposição e áreas de deposição medidas de 3 rótulos foram significativamente maiores no grupo de TCC fina do que no grupo de
TCC espessa (P 0,05).
Conclusões. Uma TCC relativamente maior é benéfica para a estabilidade primária em momentos iniciais, enquanto uma TCC mais fina
é mais apropriada para alcançar estabilidade a longo prazo com tempo prolongado. (Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol 2012;xx:xxx)

Para um tratamento ortodôntico bem-sucedido, a ancoragem
deve ser bem controlada.1 Os implantes osseointegrados de
titânio têm sido amplamente utilizados como ancoragem
esquelética para auxiliar a movimentação dentária ortodôntica,
pois proporcionam ancoragem máxima sem a cooperação
do paciente, enquanto os métodos tradicionais de ancoragem,
parafusos consiste em estabilidade primária e secundária.
A estabilidade primária refere-se à estabilidade inicial
imediatamente após a inserção e é determinada principalmente
pela qualidade e quantidade de osso cortical ao redor dos
microparafusos.11,12 Estabilidade secundária, que representa a
a condição óssea da interface entre o osso e os

como como a barra palatina e o arnês extraoral, não
podem.2-4 Nos últimos anos, os microparafusos têm sido
comumente usados para aumento de ancoragem.5,6 Em
comparação com os implantes endoósseos tradicionais, eles
oferecem vantagens distintas como âncoras: tamanho menor,
flexibilidade na colocação do local, facilidade de inserção,
menos trauma cirúrgico e menor custo médico.7-9 Apesar do
fato de os microparafusos serem projetados para serem
removidos após a conclusão do tratamento ortodôntico e
serem funcionais por um tempo relativamente curto, a
incidência de microparafusos a perda causada por fratura ou
afrouxamento dos parafusos é geralmente relatada como
sendo de 0% a 30%, o que não pode ser considerado
satisfatório.6 Numerosos estudos clínicos e experimentais
tentaram identificar os fatores associados à estabilidade dos microparafusos.10, 11 A estabilidade
microparafusos pode ser obtida devido ao processo de
osseointegração (OI).13 A alta estabilidade primária é a base
para alcançar melhor estabilidade secundária e taxa de
sobrevivência.14 Mais recentemente, um interesse em A
espessura do osso cortical (TCC) de vários locais inter-
radiculares se desenvolveu, fornecendo diretrizes clínicas de
locais ideais para a colocação de microparafusos.15-17 As
influências da qualidade e quantidade óssea na estabilidade
primária, bem como no sucesso a longo prazo dos implantes
dentários são indiscutíveis , o que também se aplica aos mini-
implantes ortodônticos.18-20 Pesquisadores provaram que
maiores valores de TCC estavam associados a maiores
taxas de sucesso de microparafusos e sugeriram um limiar
clínico de TCC de 1 mm para melhorar a taxa de sucesso de microparafusos.2
também demonstraram geral dosem
que microparafusos micro-
carga inseridos em

locais de TCC espessa tiveram melhor estabilidade do que aqueles inseridos.

Os dois primeiros autores contribuíram igualmente para este trabalho.

Apoiado por doações da Fundação Nacional de Ciências da Natureza da China (nos.
30470436 e 10572160).
Declaração de Relevância Clínica
Departamento de Ortodontia, Laboratório Estatal de Doenças Bucais, Escola de
Estomatologia da China Ocidental, Universidade de Sichuan, Chengdu, China. Acreditamos que nossa avaliação do efeito da espessura
do osso cortical na osseointegração e estabilidade de
Recebido para publicação em 9 de abril de 2012; devolvido para revisão em 28 microparafusos carregados será útil na pesquisa básica
de maio de 2012; aceito para publicação em 4 de
e na aplicação clínica de microparafusos para aumento
junho de 2012. © 2012 Elsevier Inc. Todos os
direitos reservados. 2212-4403/$ - de ancoragem.
ver matéria inicial http://dx.doi.org/10.1016/j.oooo.2012.06.007

e1
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CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL e2 Xu et al.
Figura 1. A, Dois microparafusos foram implantados em uma extremidade da metáfise de uma tíbia; B, posicionamento realizado e carregado com
uma força de 2 N com uma mola fechada entre os pares de microparafusos.
inseridos em locais de TCC fina em momentos iniciais de cicatrização.22
A maxila tem osso cortical relativamente mais fino que o
mandíbula na estrutura.23 Portanto, a estabilidade primária
e a taxa de sucesso dos microparafusos na mandíbula foram
proposto ser maior do que na maxila, o que foi
apoiado por várias investigações anteriores.24-26 No entanto, foi
relatado em alguns seres humanos e animais
estudos que as taxas de sucesso dos microparafusos no
mandíbula foram significativamente menores do que aqueles no
maxila.5,10,27,28 Além disso, também descobrimos que
maxila alcançou maior OI e estabilidade do que a mandíbula 7
semanas após a inserção.29 Até o momento, não há informações claras
respostas para o efeito exato da TCC na estabilidade de
microparafusos ortodônticos carregados. Com base na clínica
experiência e nosso estudo anterior, levantamos a hipótese
que existem diferenças significativas na estabilidade dos microparafusos
e na IO entre os diferentes grupos de TCC.
Portanto, o presente estudo foi desenhado para investigar o
impacto da TCC com vários tempos de cicatrização na
a estabilidade e OI de microparafusos ortodônticos carregados
por análise microscópica de tomografia computadorizada (TC), teste
pull-out e marcação sequencial com polifluorocromo.
MATERIAIS E MÉTODOS
Procedimentos operatórios
Quarenta e oito microparafusos (6 mm de altura, 1,6 mm de diâmetro;
Medicon Co., Tuttlingen, Alemanha) foram colocados
em ambas as tíbias de 12 beagles esqueleticamente maduros (23 anos
mês, peso médio 11,7 kg), sendo 2 em cada osso. O
os animais foram fornecidos pelo Experimental Animal Center
da Universidade de Sichuan. Os registros veterinários indicavam
que os cães eram saudáveis. Todos os beagles neste estudo
foram tratados de acordo com um protocolo experimental
aprovado pelo Comitê de Bioética da Universidade de Sichuan, China.
Todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados de acordo com uma
modificação de um protocolo relatado anteriormente.22
Resumidamente, todos os animais foram submetidos à anestesia
sistêmica e local. A superfície da tíbia foi extirpada cirurgicamente
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Mês 2012
colocado por dissecação romba, com as incisões feitas muito
das regiões experimentais. Então inserimos 2
microparafusos nas metáfises proximais da tíbia, 2
cm e 4 cm de distância das metáfises. A TCC
aumenta gradualmente do final para o centro do
tíbia, o que significou que os 2 microparafusos foram implantados em
um local ósseo cortical fino (grupo TCC fino) e
local de osso cortical espesso (grupo TCC espesso) em cada tíbia
(Figura 1, A). Durante a operação de implantação,
utilizou uma broca guia para localizar os locais de inserção e um
chave de fenda para colocar os microparafusos perpendicularmente
na superfície óssea cortical das tíbias, sem distância entre osso e
colar. Os 2 microparafusos em
uma extremidade da metáfise foi imediatamente carregada
com uma força de 2 N por uma mola fechada entre o
pares implantados30 (Figura 1, B). Cães foram mortos 1, 3,
5 e 7 semanas após a colocação dos microparafusos.
Para avaliação da remodelação óssea após o
colocação dos microparafusos, foi adotado procedimento de coloração
sequencial. Uma semana após os microparafusos
foram colocados, tetraciclina (20 mg/kg) foi administrada por via
intravenosa. Calceína (8 mg/kg) foi administrada por via intravenosa em
na terceira semana, e laranja xilenal (120 mg/kg) na
quinta semana.
Preparação de amostras
Os animais foram mortos com dose letal de pentobarbital. As tíbias
com microparafusos foram cirurgicamente
separados, dissecados e seccionados em pequenos blocos.
Cada microparafuso foi circundado por 5 mm de osso
sem tecidos moles. A espessura do osso cortical de
as extremidades distal e mesial na parte superior de cada
o bloco ósseo foi medido com paquímetro.
Os espécimes com marcação sequencial de polifluorocromo foram
fixados com glutaraldeído 5% por 1 semana,
desidratado com álcool gradiente e clorofórmio em
por sua vez, e então incorporado em metilmetacrilato.31 O
espécimes ósseos incrustados foram seccionados no sentido
longitudinal paralelo ao longo eixo dos microparafusos por um
micrótomo (SP 1600; Leica Instruments,
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Volume xx, Número x
Figura 2. A, Sistema microscópico de tomografia computadorizada; B, máquina de testes mecânicos.
Nussloch, Alemanha) em baixa velocidade (0,4 mm/min). O
outros blocos ósseos/microparafusos foram mantidos em 10%
formalina tamponada a 4°C para fixação.
Análise micro-CT
Após duas semanas, os espécimes foram preparados para tomografia computadorizada
investigação de acordo com o protocolo descrito
anteriormente.29 Os seguintes parâmetros morfométricos
foram calculados: densidade de volume ósseo trabecular (osso
volume/volume total [BV/TV]) e superfície de interseção
(IS; a área da superfície óssea em contato com os microparafusos).
OI foi calculado como a razão entre IS e superfície
áreas de microparafusos intraósseos.
Teste biomecânico
Após a análise da TC, foi realizado o teste pull-out
de acordo com nosso protocolo previamente documentado (Figura
2).29 A carga aplicada foi monitorada e o pico
carga na extração (Fmax) foi obtida a partir dos dados
arquivo.
Observação por microscopia fluorescente e
histomorfometria
Secções de tecido duro, com 200 m de espessura, foram seccionadas
ao longo do longo eixo dos microparafusos e obtidos a partir
cada amostra com marcação sequencial em polifluorocromo. As 3
seções (144 no total) localizadas mais adjacentes
ao ponto médio do longo eixo de cada amostra
foram escolhidos para estudo. Observamos esses ossos
seções sob um microscópio fluorescente (IX71; Olympus, Tóquio,
Japão). A quantidade de tetraciclina, calceína e laranja xilenal que
foram depositadas em ambos
lados dos microparafusos durante o período de cicatrização foi
medido para a fotomicrografia sob luz fluorescente
microcópia com o uso de um sistema de análise de imagem
(Image-Pro Plus; Cibernética de Mídia, Bethesda, MD,
EUA).
ARTIGO ORIGINAL
Xu et al. e3
Análise estatística
O software Sigmastat (SPSS, Chicago, IL, EUA) foi
utilizado durante todo o estudo. As diferenças nos parâmetros
histomorfométricos e biomecânicos foram analisadas por
análise de variância (ANOVA). Então, grupo significa
foram comparados com o uso do método Student-Newman-Keuls
para comparações múltiplas. Diferenças em
os meios de TCC fina e TCC espessa em momentos diferentes
os pontos foram analisados pelo teste t de Student . P.05 foi
considerado o nível de significância estatística.
RESULTADOS
Micro-CT e análise biomecânica
As taxas de sobrevivência dos microparafusos foram de 100% em todos
grupos, e todos os microparafusos permaneceram estáveis durante
todo o estudo. Em cada momento, a diferença de CBT
entre 2 locais de inserção mostrou significância estatística
(P 0,05; Tabela I). Obtivemos imagens tomográficas de alta resolução
com auxílio do sistema de tomografia computadorizada
que poderia melhorar a transmissão de raios X através do
implantes de titânio. Estas imagens retratavam claramente o
interface osso-implante, osso identificado em contato
com o implante e quantificou o IO. Além disso, em
nas imagens tomográficas, vários graus de reabsorção foram
observada em osso cortical e diferentes quantidades de trabéculas
em osso esponjoso ao redor dos microparafusos (Figuras 3 e 4).
Uma semana após a inserção todas as 4 medições nomeadamente OI
BV/TV, IS e Fmax foram menores na TCC fina
grupo do que no grupo TCC espessa (P < 0,05). O
o valor médio de OI foi de 22,64% no grupo de TCC fina
e 38,73% no grupo TCC espessa (Figura 5, A). Em
resultados do teste pull-out, Fmax foi 261,27 N no
grupo CBT fino e 373,35 N no grupo CBT grosso
grupo (P 0,05; Figura 5, D).
Da semana 1 à semana 3, um aumento proeminente de 3
parâmetros morfométricos (P 0,05) e um ligeiro aumento da Fmax (P
0,05) foram observados no
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CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL e4 Xu et
al.
Tabela I. Espessura óssea cortical (mm, DP médio) em
o local de inserção do microparafuso
Tempo de cura
1 semana 3 semanas 5 semanas
Fino-CBT 1,55 0,42b 1,57 0,49b 1,49 0,36b 1,52 0,38b
grupo
Grosso-CBT 2,37 0,58a 2,44 0,51a 2,30 0,47a 2,36 0,42a
grupo
a b
P 0,05 versus grupo magro; P 0,05 versus grupo grosso; as cartas
significam diferenças significativas entre o grupo que a célula representa e o
grupo que a letra representa.
grupo de TCC fina, enquanto no grupo de TCC espessa, os 4
parâmetros diminuíram significativamente (P 0,05; Figura 5,
D). Três semanas após a inserção, todos os parâmetros em
o grupo de TCC espessa ainda era significativamente maior do que
aqueles no grupo de TCC fina (P < 0,05; Figura 5).
Na semana 5, os parâmetros morfométricos subiram
continuamente no grupo de TCC fina com a cura
tempo prolongado, significativamente superiores aos do
locais de TCC espessa (P 0,05). Fmax no grupo TCC espessa
começou a aumentar ligeiramente 5 semanas após a inserção,
sem diferença significativa em relação às 3 semanas (P <0,05).
E os valores biomecânicos no grupo de TCC fina
ainda eram mais baixos do que no grupo de TCC espessa (P <
0,05; Figura 5).
Sete semanas após a inserção, ambos os locais de TCC
espessa e fina mostraram melhora de todos os 4 parâmetros
durante o grupo de 5 semanas. O aumento da TCC fina
grupo foi estatisticamente significativo (P < 0,05), enquanto em
no grupo TCC espessa não houve significância estatística (P
<0,05). Comparado entre os 2 grupos, o
os valores no grupo de TCC espessa foram maiores do que aqueles
no grupo de TCC fina sem diferenças significativas
(Pág.05 ). O padrão geral de resposta desses parâmetros foi
dependente do tempo (Figura 5).
Observação por microscopia fluorescente e
histomorfometria
A análise sob microscopia fluorescente mostrou
intensa remodelação óssea e osseointegração em todos os
as seções de osso/parafuso. O osso recém-formado foi
marcado por marcação sequencial de polifluorocromo conforme
descrito anteriormente. A calceína foi representada por fino
linhas verdes, laranja xilenal por faixas vermelhas e tetraciclina
mostrando um padrão difusivo amarelo. A marcação sequencial
com polifluorocromo foi observada mais obviamente no osso
esponjoso do que no osso cortical. O
fenômenos de rotulagem dificilmente poderiam ser observados em
a camada cortical de cada seção. E em algumas áreas
No osso esponjoso, os ósteons secundários foram demonstrados
pela deposição de rótulos em disposição concêntrica ao redor do
osso trabecular (Figura 6). Remodelação e aposição foram mais
vistas em ambos os lados
OOOO
Mês 2012
7 semanas
Figura 3. Imagens tridimensionais construídas pela TC
analisador: A, amostra do grupo TCC fina; B, amostra do grupo
TCC espessa.
dos microparafusos no grupo TCC fina do que no grupo
grupo de TCC espessa.
A Tabela II apresenta os resultados das áreas de deposição
medidas dos 3 rótulos em diferentes locais dentro do
3 melhores roscas de implante. O valor foi máximo no
lado de pressão do grupo de TCC fina e mínimo em
o lado da tensão do grupo TCC espessa. Teste ANOVA
mostraram que a área de deposição de polifluorocromo
a marcação sequencial no grupo de TCC fina foi estatisticamente
maior do que no grupo de TCC espessa (P <0,05). O
O método SNK verificou que a calceína foi depositada em um
quantidade estatisticamente maior em comparação com laranja
xilenal e tetraciclina em ambas as superfícies na TCC fina
grupo (P.05 ). A área de deposição de tetraciclina
foi estatisticamente menor do que os outros 2 rótulos no
grupo de TCC espessa (P 0,05), mas não houve estatística
diferença entre a deposição de calceína e tetraciclina (P 0,05).
DISCUSSÃO
Ancoragem é a resistência a dentes imprevistos
movimento, e um bom controle de ancoragem é crucial
em ortodontia.32 Recentemente, microparafusos têm sido
amplamente utilizado como ancoragem absoluta na terapia
ortodôntica. Porque a limitação anatômica para microparafusos
é pequeno, eles podem ser inseridos em vários sites em
maxila ou mandíbula de acordo com a finalidade do tratamento
ortodôntico, como crista zigomática,
linha oblíqua da mandíbula, área interdental/interradicular,
e alvéolos anteriores/posteriores.33 A TCC varia com
a estrutura anatômica desses locais de inserção. O
presente estudo excluiu outros fatores e focou
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OOOO ARTIGO ORIGINAL Xu

Volume xx, Número x et al. e5

4. Osso trabecular peri-implantar: espécimes representativos com valores medianos de densidade de volume ósseo trabecular.

Figura 5. Quatro medidas em diferentes tempos de cicatrização: A, osseointegração (IO); B, densidade de volume ósseo trabecular (BV/TV); C,
superfície de interseção (IS); D, força máxima (Fmax) do ensaio de arrancamento. Os dados são médias SD obtidas em diferentes tempos de
cicatrização. A coluna cinza claro representa o grupo TCC fina e a coluna cinza escuro o grupo TCC espessa. Os asteriscos indicam diferenças
estatísticas (P < 0,05) em cada momento.

o efeito da TCC na estabilidade de microparafusos carregados. vezes, projetamos uma carga imediata de 2 N nos pares de
Verificar o efeito de diferentes TCC na estabilidade de microparafusos em diferentes locais de TCC após a colocação
microparafusos ortodônticos carregados em diferentes períodos de cicatrização.
cirúrgica. Em seguida, examinamos a estabilidade do mi-
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CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL e6 Xu
et al.
Figura 6. Fotomicrografia em microcópia fluorescente. Amarelo: tetraciclina; verde: calceína; vermelho: laranja xilenal.
Tabela II. Área de deposição (1.000 pixels, média SD) da rotulagem sequencial polifluorocromática
Lado de pressão
Tetraciclina Calceína
Grupo Thin-CBT 29,71 0,92 188,23 12,79
Grupo Thick-CBT 10,55 1,16 113,15 9,52
croscrews por análise de tomografia computadorizada e teste de pull-
out, e analisou o processo de remodelação óssea após a colocação em
tíbias de beagle com uso de marcação sequencial em
polifluorocromo.
Neste estudo, escolhemos a tíbia como local de inserção
para microparafusos, pois possui a anatomia típica
características dos ossos longos, como formato regular,
limite claro entre osso cortical e esponjoso,
e aumentou gradualmente a espessura do osso cortical de
a metáfise para a parte central dela, para que pudéssemos
medir e calcular a espessura do osso cortical muito
de forma precisa e conveniente. Por isso, escolhemos o
locais adjacentes às metáfises das tíbias como inserção
site para o grupo thin-CBT e os sites vizinhos
a parte média das tíbias para o grupo TCC espessa.
Este local de inserção excluiu a influência do ambiente oral
complicado na estabilidade da carga.
microparafusos, para que pudéssemos investigar especificamente
o impacto de diferentes TCC. Os resultados mostraram que
a diferença da TCC foi significativa nos diferentes tempos de
cicatrização.
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Mês 2012
Lado de tensão
Xilenal Xilenal
laranja Tetraciclina Calceína laranja
104,96 7,72 2,47 0,22 82,56 4,12 90,31 6,04
76,21 4,54 1,68 0,14 55,70 4,63 64,47 5,91
Usamos morfometria baseada em TC de alta resolução
e teste pull-out para avaliar a estabilidade dos microparafusos
inseridos em 2 locais diferentes de TCC. O CT
A digitalização revelou a interface entre o osso e o implante em
3 dimensões de forma abrangente, fornecendo
dados muito mais precisos do que a histomorfometria tradicional.
E os testes biomecânicos são não destrutivos
abordagem que mede parâmetros mecânicos no
mesma amostra, reduzindo o número de animais utilizados
para ensaios pré-clínicos.34 Os resultados do nosso estudo
indicaram que OI, BV/TV e IS em torno de 1 mm do
microparafusos, foram todos significativamente maiores no grupo
de TCC espessa do que aqueles no grupo de TCC fina no início.
Com o prolongamento do tempo de cicatrização, esses
parâmetros tomográficos aumentaram no grupo TCC fina e
diminuíram no grupo TCC espessa, caindo para o nível mais baixo.
nível 5 semanas após a inserção. A tendência de mudança de 3
parâmetros invertidos nos 2 grupos, de modo que a diferença
entre os grupos de TCC espessa e fina foi
menor na fase posterior do que no período inicial.
No entanto, a TC pode ter subestimado a morfologia
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OOOO
Volume xx, Número x
parâmetros métricos quando houve formação de novo osso e cartilagem
na interface. Considerando que a TC
as imagens não puderam exibir osteóide, o OI calculado
os valores podem ser inferiores aos reais. Portanto, nós
projetou o teste biomecânico para verificar o cálculo
parâmetros de TC.
De modo geral, 2 métodos, o teste pull-out e
teste de torque de remoção, são frequentemente utilizados em testes
biomecânicos.35 No presente estudo, os microparafusos utilizados
são um tipo de implante espiral que pode efetivamente transformar a
força de extração em força de cisalhamento e transferir
ao osso em contato, enquanto o teste de torque de remoção
não poderia refletir a qualidade do contato com o osso ao redor
microparafusos. Portanto, o teste de arrancamento foi considerado
uma indicação melhor do que o torque de remoção
teste para refletir a condição óssea na interface.36
Informações do desempenho biomecânico destes
microparafusos é importante para os médicos, porque pode
ajudam a melhorar o design dos microparafusos, reduzir
falha e fornecer diretrizes para uso clínico.
No presente estudo, tentamos medir a participação
potência dos microparafusos em locais de TCC espessa e fina
em diferentes momentos por meio de testes pull-out. Nós
descobriram que a estabilidade dos microparafusos inseridos em espessura
Os locais de TCC, em termos de Fmax, aumentaram desde o momento da
inserção e atingiu o nível mais alto na semana 1, mas
caiu para o nível mais baixo 3 semanas após a inserção.
Com o prolongamento do tempo de cicatrização, a estabilidade do
os microparafusos tiveram uma tendência de aumento maior no grupo
de TCC fina do que no grupo de TCC espessa. Na semana 7, o
diferença de Fmax entre os 2 grupos diferentes de TCC
não foi significativo.
Para entender melhor a remodelação óssea ao redor do
microparafusos em diferentes tempos de cicatrização após a inserção,
realizamos um experimento de marcação fluorescente sequencial
polifluorocromo, referente ao protocolo descrito por Haider et al.37 O
experimento de marcação óssea
nos ajudou a observar a formação de novo osso em
períodos diferentes através de um microscópio fluorescente. Nós
usaram tetraciclina como primeiro rótulo, injetada por via intravenosa 1
semana após a inserção do microparafuso. Mas é
deposição, mostrando uma cor amarela, raramente poderia ser
observado sob microscópio de fluorescência, indicando
que houve pouca formação óssea nova nesta fase.
Após isso aplicamos calceína na 3ª semana e xilenal
laranja na semana 5 como segundo e terceiro rótulos. O
seções mostraram círculos concêntricos verdes e vermelhos claros
no osso esponjoso, indicando os períodos correspondentes de
neoformação óssea. As descobertas sugeriram que
o período após 3 semanas foi o estágio crítico para o osso
remodelação. Um estudo anterior também relatou que o osso
a remodelação foi muito activa nesta fase.38 Tomando a
levando em consideração os resultados da observação por microscopia
fluorescente e histomorfometria, concluímos que
ARTIGO ORIGINAL
Xu et al. e7
seguindo. Primeiro, a formação de osso cortical foi significativamente
menor do que a formação de osso esponjoso em vários estágios,
indicando que havia uma formação óssea relativamente baixa.
atividade de remodelação no osso cortical. Em segundo lugar, formação
a quantidade de osso esponjoso no grupo de TCC fina foi marcadamente
maior do que no grupo de TCC espessa; mecanismos envolvidos pode
ser que a força mecânica foi
mais fácil de transmitir para o osso esponjoso subjacente em
o grupo com cortical óssea fina; por outro lado, o
osso esponjoso densamente distribuído com estrutura tecida no grupo
de TCC fina também pode contribuir para
mais formação óssea nova. Terceiro, a formação óssea em
o lado de pressão dos microparafusos foi significativamente maior
do que no lado da tensão, o que se soma à sugestão de que o
carregamento mecânico regula positivamente
remodelação óssea.
Usando morfometria baseada em CT de alta resolução e
testes biomecânicos, demonstramos que microparafusos inseridos em
osso cortical espesso poderiam alcançar
maior estabilidade primária do que aqueles em osso cortical fino,
o que está de acordo com os achados de vários estudos.12,14,39 Com
o prolongamento do tempo, o IO e a Fmax
do grupo TCC espessa diminuiu, atingindo o menor
pontos em 3 e 5 semanas, respectivamente; enquanto isso, aqueles
do grupo de TCC fina aumentou gradualmente. Além disso,
os resultados dos testes sequenciais de marcação fluorescente
forneceram evidências do fenômeno. As razões foram
especulado da seguinte forma: 1) Quanto mais densamente distribuído
osso trabecular existe na região da TCC fina, o
é demonstrada melhor mineralização óssea, como foi evidenciado
por testes de marcação fluorescente, e isso foi crítico para
alcançar alta estabilidade secundária; 2) o relativamente
suprimento sanguíneo deficiente e baixa capacidade regenerativa para
a lesão induzida pela inserção de microparafusos corticais
osso na região espessa da TCC levou à diminuição do OI% e
Fmáx no grupo TCC espessa após inserção; e 3) o
a deformabilidade da região CBT espessa é mais fraca do que
da região de TCC fina, tornando a mecânica
estresse que é necessário para a remodelação óssea mais
difícil de transmitir ao osso esponjoso subjacente.
É importante ressaltar que nossos achados indicaram que a
exigência de estabilidade primária dos microparafusos ortodônticos
não é elevado, o que vai contra a opinião de que o primário
estabilidade predomina na estabilidade geral dos dentes
implantes. As razões podem ser que estudos anteriores
focado principalmente em implantes dentários, que suportam
forças com várias direções, enquanto microparafusos para
ancoragem ortodôntica suporta força mais leve e uniforme
direção, portanto a estabilidade primária excessiva é desnecessária.
No entanto, a presente pesquisa é apenas um estudo piloto para
fornecer reflexões benéficas para outros pesquisadores sobre questões
como magnitude de carga ideal para vários locais de inserção no
maxilar e seleção apropriada
de carga imediata/precoce ou retardada para alcançar um
Machine Translated by Google
CIRURGIA ORAL E MAXILOFACIAL e8 Xu
et al.
a alta estabilidade dos microparafusos e a redução da taxa de
falhas em locais de TCC espessa e fina ainda precisam de mais
investigações.
Além disso, como a força necessária para a movimentação
dentária em ortodontia varia de 0,3 a 4 N, que é muito menor que
a força de arrancamento encontrada neste estudo em vários
tempos de cicatrização, sugerimos que os microparafusos possam
ser carregados em qualquer magnitude (0,3- 4 N) e a qualquer
momento durante o tratamento.40 Portanto, a partir dos presentes
achados, as principais preocupações com o uso de dispositivos
de ancoragem temporária para terapia ortodôntica na clínica são
que a implantação deve ser selecionada em locais com quantidade
suficiente de osso trabecular e sangue enriquecido. fornecimento
em zonas anatomicamente seguras, referindo-se ao nosso estudo
anterior.41 O presente estudo pode servir como base para futuras
pesquisas clínicas em humanos para ajudar os ortodontistas a
fazer planos ideais e alcançar resultados de tratamento bem-
sucedidos.
CONCLUSÃO
Os microparafusos em locais de osso cortical espesso apresentam
maior estabilidade inicial, mas os microparafusos em locais de
osso cortical fino possuem estabilidade significativamente
melhorada com o prolongamento do tempo, de modo que a
diferença diminui e se torna insignificante. Portanto, determinar a
condição óssea local para a colocação dos microparafusos e
utilizar a carga adequada são fundamentais para o sucesso do
tratamento.
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Laboratório Estadual de Doenças Bucais
Faculdade de Estomatologia da China
Ocidental Universidade
de Sichuan 14#, seção 3,
Renminnan Rd
Chengdu 610041 China zhzhao@scu.edu.cn