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Indice

Introdução......................................................................................................................2
A natureza do conhecimento..........................................................................................3
O realismo......................................................................................................................3
O idealismo....................................................................................................................3
O valor do Conhecimento..............................................................................................3
Absolutismo...................................................................................................................3
Relativismo....................................................................................................................4
Relativismo....................................................................................................................5
Conclusão.......................................................................................................................6
Bibliografia....................................................................................................................7

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Introdução

No presente trabalho iremos abordar sobre: A natureza do conhecimento (Realismo e


idealismo) e do valor do conhecimento (absolutismo e relativismo).

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A natureza do conhecimento

O que é que conhecemos? Os próprios objectos ou as representações, em nós, desses


objectos?

Para responder a estas questões, duas grandes doutrinas têm sido defendidas:

O realismo

O realismo afirma que no acto do conhecimento, o sujeito consegue apreender um


objecto que é independente e distinto dele.

O idealismo

O idealismo defende que não é o objecto em si que conhecemos mas o objecto tal como
se nos representa. Em limite, não podemos saber sequer se há coisas reais,
transcendentes ou exteriores ao espírito ou, se pelo contrário, tudo quanto existe está no
espírito.

Descartes recusa a concepção realista do objecto defendendo um idealismo crítico.

O valor do Conhecimento

Absolutismo

Absolutismo relativista significa, pois, os esforços para se impor uma cultura mundial
relativista, que tenta destruir os valores tradicionais. Pretende-se assim convencer aos
povos de que tudo é relativo, pois a verdade não existe (ou tudo é verdade, o que dá no
mesmo) e todos os comportamentos morais são igualmente bons (ou igualmente maus).
Tudo o que é contraditório parece ser hoje válido e tolerável. A única coisa que não se
tolera é que se mostre as contradições e a irracionalidade do mesmo relativismo. O
absolutismo relativista exige que toleremos as mentiras como se fossem verdades, e que
não “toleremos” as verdades, como se fossem mentiras.

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Na Ética o absolutismo relativista se manifesta principalmente em dois modos. No
Positivismo e no chamado “pensamento débil”. Ambos dizem que a Ética só pode ser
descritiva. Embora esses sistemas sejam opostos, as conclusões a que chegam são
semelhantes.

O dito absolutismo, última forma de pensamento universal, desrespeita as culturas


verdadeiramente humanas. Pois se a Ética fosse somente descritiva, os filósofos
poderiam falar sobre as diversas culturas, mas não falar com elas. E isso ofende a
dignidade e a racionalidade humana, que como tal está aberta ao diálogo sincero em
busca de uma verdade condivisível por todos os homens.

Relativismo

Antes de mais, o que é o relativismo? É a concepção segundo a qual a verdade, seja a


realidade material ou as teorias sobre ela, é relativa, emite raios de diferentes
dimensões para diversas áreas do ser ou do conhecimento ou mede estas áreas com
raios de diferentes dimensões e valorações.

O relativismo não é, em si mesmo, cepticismo. Não é, em si mesmo, relativo.


Relativismo é uma noção absoluta e como tal não varia, não se contradiz, obedece ao
princípio da identidade. Representa variabilidade mas, em si mesmo, é invariável. É um
dogma absoluto que toda a verdade moral, política, religiosa, científica, artística, é
relativa à época, à sociedade, à classe social, à etnia - neste sentido o relativismo é
inatacável e invariável na sua forma essencial. O que varia é a forma acidental,
existencial, do relativismo. A forma acidental ou concreta do relativismo é um sair fora
de si do absoluto da definição. E é verdade que as doutrinas ou verdades relativas,
sectoriais - exemplo: o combate entre o ateísmo e a crença religiosa- se combatem entre
si, se contradizem, mas isso não é o relativismo que se contradiz pois este constitui a
sinopse, o quadro global dos diferentes matizes. O relativismo é como uma roda da
bicicleta cujos raios estivessem todos pintados de tonalidades diferentes.

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No relativismo, a forma geral permanece a mesma - a verdade é um mosaico - o que
muda é o conteúdo das partes.

O relativismo, por sua vez, é contraditório porque pretende afirmar que todas as
afirmações, inclusive as contraditórias, são sempre verdadeiras (ou sempre falsas). Mas
quem diz que duas afirmações contraditórias podem ser verdadeiras, deve aceitar que
duas contraditórias não podem ser verdadeiras. Essa evidente contradição levaria a
renúncia a uma vida humana, na qual se julga, dialoga e se vive em sociedade. Em
outras palavras, quem não aceita o princípio de não-contradição, torna-se semelhante a
um vegetal. As consequências disso são que o relativismo e o ateísmo absolutos são
reciprocamente excludentes; e o relativismo só pode ser verdadeiro quando é relativo,
ou seja, parcial, aplicado ao modo de expressar ou de conhecer uma verdade, e não à
verdade mesma.

Isso nos faz reconhecer o justo relativismo da verdade, pois essa é sempre relativa à
inteligência de quem conhece. E a verdade é única na inteligência divina, pois Deus, ao
conhecer a si mesmo, conhece todas as coisas. A verdade humana, porém, é múltipla,
pois cada coisa tem sua verdade intrínseca, mas a conhecemos parcialmente, através de
muitos juízos verdadeiros. De fato, o conhecimento humano é discursivo e progressivo e
até hoje nenhuma ciência pode dizer que conhece totalmente o objecto estudado. A
realidade que está diante de nós é sempre mais rica do que conhecemos. Por isso ela é
como uma janela pela qual nos chega a luz da verdade e da bondade divina e infinitas.

Entretanto, não podemos deixar de constatar que vivemos num ambiente cultural
impregnado de relativismo. Não de um relativismo absoluto, que é essencialmente
contrário à razão humana, mas sim de um absolutismo relativista. De fato, as filosofias
relativistas ainda não conseguiram destruir a racionalidade humana e continuamos
pensando a partir da convicção de que é possível conhecer a verdade e de que
afirmações contraditórias não podem ser ao mesmo tempo verdadeiras. Mesmo assim o
relativismo se expande na cultura actual, não através da Lógica, mas pela força da
repetição superficial de afirmações “dogmáticas”. Desse modo, não há dúvidas de que
vivemos em um ambiente onde reina não um relativismo absoluto, mas sim um
absolutismo relativista.

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Conclusão

Depois de todas informações detalhadas no trabalho, nós pudemos concluir que,


relativismo é uma noção absoluta e como tal não varia, não se contradiz, obedece ao
princípio da identidade. Representa variabilidade mas, em si mesmo, é invariável. É um
dogma absoluto que toda a verdade moral, política, religiosa, científica, artística, é
relativa à época, à sociedade, à classe social, à etnia - neste sentido o relativismo é
inatacável e invariável na sua forma essencial.

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Bibliografia

 Https://filosofar.blogs.sapo.pt/tag/absolutismo;
 Https://pt.zenit.org/articles/relativismo-absoluto-ou-absolutismo-relativista.

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