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João Filgueiras
Lima:
uma ponte entre a
arquitetura e o design
Adalberto Vilela
Na acepção estrita do termo design, entendido aqui como “a organização das partes 103
de um todo, de modo que os componentes produzam o que foi planejado”151,
encontramos um io condutor que caracteriza, por assim dizer, a ilosoia de uma obra
produzida por um arquiteto que, ao longo de quase 60 anos de proissão, destinou
boa parte de seu tempo a equacionar intrincados sistemas de produção, montagem,
encaixes e transporte de peças pré-moldadas (em concreto, madeira, aço ou
argamassa armada), onde os arranjos desses componentes se integram com
racionalidade, economia e sensibilidade estética em um todo operante e funcional.
No entanto, o design na obra de Lelé não se limita aos componentes construtivos, ele
vai além ao contribuir “para a construção de uma nova espacialidade adequada ao
homem e ao ambiente, integrada corretamente à paisagem e seu contexto
sociocultural.”152 Do veículo para transporte de pacientes a pinos ortopédicos,
passando por bancas de revista e escadarias, “Lelé transita com naturalidade desde
a complexa concepção construtiva de grandes espaços ao simples detalhe de um
componente. Produz mobiliário e equipamentos em uma experiência que mais
aproxima a arquitetura do design, concebida como produto industrial.”153
Entretanto, com o mesmo empenho com que Lelé se dedica a seus projetos, e por
104 quê não dizer, inventos, sua personalidade discreta e modesta tende a mantê-lo
distante dos holofotes da mídia. Somado a isso, veriica-se até hoje um número de
publicações, textos e artigos cientíicos incompatíveis com a importância do trabalho
desenvolvido pelo arquiteto e sua equipe há mais de meio século. Segundo Ana
Luiza Nobre,
chega a ser quase escandalosa a limitada fortuna crítica que tem cabido à obra de
Lelé, malgrado seu reconhecimento por parte de Lucio Costa, Oscar Niemeyer,
Sergio Ferro, Pietro e Lina Bo Bardi, dentre outros. Talvez tenha contribuído para
isso sua própria postura proissional, mais aparentada com o peril de um “técnico”
que de um “artista”, na acepção restrita que ainda reservamos a este, como um
saber-fazer indistinto da arte.155
Essa mesma limitação foi observada no texto “O Lelé na UnB (ou o Lelé da UnB)”, de
Andrey Rosenthal Schlee, no qual o autor destaca “a maneira inconstante como a
historiograia da arquitetura brasileira fez referência a Lelé”156, indicando por meio da
seleção de um apanhado de obras de importantes autores a maneira difusa em que
a produção de João Filgueiras Lima foi abordada através do tempo.
Nos últimos anos, Lelé tem recebido muitas homenagens. No âmbito internacional,
seu reconhecimento se consolida com o prêmio da Bienal Ibero-Americana de
Arquitetura e Urbanismo, em Madri, 1998; a Sala Especial na Bienal de Veneza de
2000; o Grande Prêmio Latino-Americano de Arquitetura da 9ª Bienal de Arquitetura
de Buenos Aires, em 2001 e a Medalha de Ouro da Federação Pan-Americana de
Associações de Arquitetos (FPAA), em 2012, mais importante premiação da arquitetura
das Américas.
Em 2010, foi a vez do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, organizar uma
abrangente exposição sobre sua obra, intitulada: “A arquitetura de Lelé: fábrica e
invenção”. A abertura da exposição coincidiu com o lançamento do livro
homônimo157, organizado por Max Risselada e Giancarlo Latorraca, importante
registro panorâmico da carreira do arquiteto, dessa vez mais focado na era pós
CTRS158 (1992-2010).
alguns antecedentes
A Superquadra 108, na qual eu trabalhei, foi designada para o IAPB. Elas foram
designadas já em Brasília, sendo que cada Instituto de Aposentadoria tinha o
compromisso de construir pelo menos duas, a exemplo do IAPB que icou com a 105
108 e a 109. Só o IPASE (Instituto de Pensões e Aposentadoria dos Servidores do
Estado) que tinha quatro superquadras, mas os outros tinham só duas.161
Embora Lelé não soubesse exatamente em que termos se daria essa incumbência,
aceitou a indicação do IAPB162, onde trabalhava com Aldary Toledo163, Luigi Pratesi e
outros arquitetos, e se mudou para Brasília. O contato prévio de Lelé com Toledo,
então diretor da seção de arquitetura do IAPB, foi determinante para promover a
ambientação do jovem arquiteto no contexto formal e ideológico da arquitetura
moderna praticada no Rio de Janeiro à época, linguagem que mais tarde viria a ser
conhecida como Escola Carioca.164
106 a universidade
Tradicionalmente apontada como o local em que realiza suas primeiras obras autorais,
a Universidade de Brasília teve um papel fundamental no aperfeiçoamento das
técnicas de racionalização ensaiadas por Lelé no canteiro da 108 Sul. De 1962, data
de criação da UnB, até 1965, ano em que se demite junto com outros 223 professores168,
Lelé avança consideravelmente no campo da pré-fabricação, realizando, nestes
termos, os Galpões de Serviços Gerais (SG-09, SG-11 e SG-12), em 1962, e, no ano
seguinte, os Edifícios de Apartamentos para Professores da UnB, a Colina.
Em seguida veio o convite para realizar sua residência. Trata-se de uma casa de dois
andares com presença marcante de materiais rústicos como a pedra bruta e a
madeira. Alguns elementos nesse projeto apontam para um repertório típico da Escola
Carioca, como os vastos panos de muxarabis170 na fachada oeste dos quartos, a
aplicação de materiais distintos em grandes superfícies (como a pedra aparente ou o
tijolinho) e a excelência da marcenaria em portas e janelas.
107
Eu fui pra lá como professor. Eu já fui indicado por Oscar com as seguintes funções:
coordenador do curso de pós-graduação, secretário executivo do Centro de
Planejamento e responsável pelo curso de técnica da construção. Eu tinha essas
três incumbências.171
O pavilhão SG-10 abriga o Centro de Planejamento (CEPLAN), que até hoje mantém
suas funções originais: planejar e gerenciar a organização física da universidade. Dali
saiu a grande maioria dos projetos que compõem o conjunto arquitetônico da UnB.
O entusiasmo nos primeiros anos da universidade e a crença inabalável no potencial
da pré-fabricação criaram uma espécie de efervescência construtiva dentro do
Campus, cujo epicentro era justamente o CEPLAN, comandado por Oscar Niemeyer
e sua equipe formada por Alcides da Rocha Miranda, João Filgueiras Lima, Glauco
Campelo, Ítalo Campoiorito, Carlos Machado Bittencout, Virgilio Sosa, Abel Carnaúba,
Oscar Kneipp, Evandro Pinto, entre outros.
No entanto, é sobre o pequeno auditório (SG-08) que vamos nos ater nesse momento.
Ali encontra-se um conjunto de cadeiras remanescentes da fundação da universidade,
e que talvez pela simplicidade, e até mesmo pelo tempo decorrido, acabaram
esquecidas ou, na melhor das hipóteses, desapercebidas. Mas antes de adentrarmos
o auditório, vejamos o que nos revela o exterior do edifício.
A associação das placas em peril “u” constitui o muro externo que encerra o edifício
propriamente dito. As paredes internas, por sua vez em alvenaria, recebem as
instalações elétricas e hidráulicas, que no caso do auditório servem à cabine de
projeção e banheiros (no CEPLAN, banheiros e copas). As vigas de cobertura, com
seção de 12 por 40 centímetros, foram moldadas in loco em formas de madeira
compensada. Essas peças, protendidas pelo método Freyssinet, vencem vãos de 12
metros de comprimento com balanços simétricos.
109
Ao adentrarmos, nos deparamos com um espaço extremamente simples, cujos
materiais seguem o mesmo padrão dos blocos vizinhos, ou seja, forro de isopor, piso
em granitina, janelas em venezianas de ferro, e paredes em placas pré-moldadas de
concreto pintadas de branco. Internamente, uma cabine de som e luz se situa próxima
à entrada, um palco ao fundo e oito ileiras de cadeiras, totalizando 112 lugares.
É visível que o uso do couro na época, mais que estabelecer uma transição entre
diferentes graus de industrialização, contrabalanceando a assepsia dos novíssimos
cromados e restaurando o “calor” necessário ao móvel, era também o único
material maleável, resistente e reinado fora os tecidos de algodão tingidos e
costurados. Os polímeros e tecidos sintéticos apareceriam anos depois para
destituir qualquer tentativa de estabelecimento de uma escola internacional.
110
No histórico da cultura material brasileira é preciso reconhecer que o movimento
induzido pelas tiras173 sugere analogias ao mesmo movimento alcançado pela rede
indígena. Talvez pelo balanço ou pela acomodação do couro que acaba por
deformá-lo, típico da rede, quase que como registrando o contorno de seu
proprietário.174
Apoiada em três pontos, um posterior junto ao encosto e dois laterais junto aos braços
da cadeira, a membrana em courvin propicia um assento confortável aos usuários, na
medida em que se molda ao corpo da pessoa sentada, que por sua vez permanece
suspensa, como num balanço. Essa mesma membrana trespassa os braços do
conjunto, de um assento ao outro, ixando-se por meio de parafusos às peças duplas
em madeira que constituem os braços.
Apesar das partes em ferro fundido da cadeira sugerirem uma aproximação maior
daquele objeto com o design contemporâneo internacional, no qual o emprego de
tubos em aço inox e peças galvanizadas ganhavam cada vez mais espaço no mercado
e nos meios de comunicação, é a madeira que transmite toda a “modernidade” do
conjunto, obviamente dentro dos parâmetros nacionais. Sobre este assunto, Alexandre
de Melo explica:
111
O móvel moderno no Brasil tem a madeira como elemento fundamental para a
constituição de sua linguagem, seja no plano funcional, técnico e construtivo
(sintaxe), seja no plano formal, expressivo e simbólico (semântica). Essa condição
procede, aparentemente, da abundância de espécies veriicadas no seu vasto
território e da forte presença da madeira no cotidiano do país, remontando à sua
herança colonial. Situação que conigurou o que podemos entender como uma
“tradição”, baseada no binômio mão-de-obra e produção artesanal, abrangendo
os utensílios para o uso cotidiano, o mobiliário e a própria casa.177
A simplicidade extrema dos móveis dos apartamentos da Colina pode ser entendida
como um relexo da própria proposta arquitetônica do edifício, construído com poucos
componentes e com uma boa dose de otimismo e coniança num método até então
pouco difundido no Brasil do início dos anos 1960, a pré-fabricação.
Esse mobiliário possui um alinhamento estético que, em certos aspectos, o aproxima
dos ideais propagados pela Bauhaus, nos quais a racionalidade e objetividade dos
projetos se uniam para dar forma a peças essencialmente funcionais. Contudo, não
se pode dizer que houve uma adesão ideológica e/ou estética por parte de Lelé aos
princípios da escola de Weimar e Dassau. Mesmo porque, segundo Alexandre Melo184:
tudo era projetado e executado pela fábrica em Brasília. Dos equipamentos mais
simples, como mesas, cadeiras, bengalas, triângulo de apoio, suporte para soro
isiológico, tatames, escadas para a prática de exercícios, até os mais soisticados
e atuais como a barra paralela eletrônica ajustável a cada paciente e o Ortomóvel,
uma espécie de cadeira de rodas em que o paciente, caso necessário, conseguia
se locomover ou permanecer em pé.188
Imagem 4 – Cama-maca, 1a e 2a
O desenvolvimento especíico de detalhes para componentes mais complexos, modelos, projeto de João Filgueiras
Lima com Alex Chacon, 1976. Fonte:
como pistões, dobras, conexões, e todas as peças menores que compunham os João Filgueiras LIMA. Arquitetura:
objetos, icou a cargo do arquiteto Cláudio Blois e sua equipe. Participaram do uma experiência na área da saúde.
São Paulo: Romano Guerra Editora,
EquipHos os designers François Ruprecht, Suzana Padovano, Antônio Jucá, 2012, p. 148. 115
Luciano Deviá, Antônio Carlos Corrêa, Murilo Santos Lobato (designer gráico),
dentre outros.
Segundo Savastano,
Sobre a relação entre a Rede Sarah e o EquipHos, Roberto Pinho assim se manifesta:
Com essa nova dinâmica, começam a surgir procedimentos e alterações nas áreas
de convívio, como por exemplo corredores mais largos, grandes salões (ao invés de
saletas), ampliações de ambientes normalmente reduzidos (como banheiros),
acessibilidade plena, confecção de portas maiores e mais largas, adaptação dos
auditórios, etc.
Trata-se de uma estrutura bastante simples apresentada em duas versões: uma com
encosto e outra sem. Foram projetados quatro elementos básicos: o corpo principal,
com o com comprimento máximo de 2,50m; apoios intermediários nivelados,
aprumados e ixados ao solo através de parafusos; apoios externos e braços eventuais.
Ao comentar esse projeto, Lelé assim se manifesta:
considerações finais
CA (orgs.). A arquitetura de Lelé: fábrica Filgueiras Lima: O último dos modernis- pelo então presidente do Brasil, Jusceli-
152 161
e invenção. São Paulo: Imprensa Oicial tas. Dissertação de Mestrado, Escola de no Kubitschek de Oliveira, através de lei
do Estado de São Paulo: Museu da Ca- Engenharia de São Carlos, Universidade especíica, em 19 de setembro de 1956.
sa Brasileira, 2010, p. 9. de São Paulo, EESC-USP, 2003, p. 13. O objetivo era criar um órgão que se
Ibidem, p. 9. O Instituto de Aposentadoria e Pensões
nação das obras da nova Capital. Em 21
ocupasse do gerenciamento e coorde-
dos Bancários (IAPB) foi um instituto
153 162
Ana Luiza NOBRE. “João Filgueiras Li- de abril de 1960 Brasília foi inaugurada.
ma: Arquitetura como processo”. AC / previdenciário, criado no Brasil, em
154
1934, e extinto em 1966. O IAPB foi o Entretanto, para que a cidade efetiva-
Arquitetura Crítica, n. 016, São Paulo,
Portal VITRUVIUS, fev. 2006. Disponível embrião de instituições muitíssimo
muita coisa ainda deveria ser feita. A
mente funcionasse como uma capital,
em: http://www.vitruvius.com.br/ac/ maiores, e mais soisticadas, de previ-
dência, criadas posteriormente no país, Novacap continua existindo como uma
ac016/ac016_1.asp
Ibidem.
tais como o INPS, o IAPAS, e o atual empresa pública, tendo como sócios a 119
155
INSS. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/ União e o Governo do Distrito Federal,
Andrey Rosenthal SCHLEE. “O Lelé na Instituto_de_Aposentadoria_e_Pensões respectivamente com 48% e 52% das
UnB (ou o Lelé da UnB)”. In: Cláudia Es- ações. Atualmente, a empresa é o prin-
156
Op. cit., 2010. desenho e pintura. Ao seu círculo de Apud Ana Gabriella GUIMARÃES. Op.
tinari, tendo sido este seu professor de
158
O Centro de Tecnologia da Rede Sarah convivência pertenceram Oswald de
iniciou suas atividades no canteiro de Andrade, Jorge de Lima, João Cabral de Yopanan REBELLO; Maria Amélia LEITE,
Melo Neto, Lucio Costa, Attílio Corrêa Li- Maria Amélia. “O mestre-construtor”. In:
167
Lelé ingressou na Faculdade Nacional Escola Carioca é o nome pelo qual par-
arabiê, é uma sacada fechada por
159 164
er (1907-2012), cria um estilo nacional vestuário: permite ver sem ser visto. In:
Arquitetos como Jorge Moreira, Luiz Sylvia FICHER et al. “Blocos Residenci-
Nunes, Oscar Niemeyer, Milton Roberto, de arquitetura moderna: uma espécie
de brazilianstyle, que se dissemina pelo ais das Superquadras do Plano Piloto
Affonso Eduardo Reidy e Alcides da Ro- de Brasília”. Jornal do CREA-DF, Brasí-
cha Miranda ainda se formaram na país entre os anos 1940 e 1950, con-
lia, n. 45, out. 2004, p. 16.
tradição das Belas Artes.
nico até os anos 1930. In: http://www. Apud Ana Gabriella GUIMARÃES. Op.
trapondo ao internationalstyle, hegemô-
Entrevista realizada pelo autor com o ar- cit., 2003, p. 23.
171
itaucultural.org.br/aplicexternas/encliclo-
quiteto João Filgueiras Lima, Lelé, em
160
Conforme depoimento do próprio Lelé ao 196
Segundo Yopanan Rebello e Maria Amé-
professor Marcelo Mari, durante entrevis- as dimensões de um tijolo comum – em- lia Leite, “a convicção de Lelé quanto à
172
cimento ou argamassa, em geral com
ta telefônica realizada em 09/10/2013. pregados para a ventilação e iluminação importância da experimentação con-
Durante a conversa, Lelé conirma a auto- natural de cômodos. Sua denominação strutiva como processo consciente de
deriva do nome de uma empresa fabri- evolução proissional pode ser notada
Departamento de Música e de um grupo cante do Recife (PE), a Cobogó (Gomes, no abandono de certas soluções em
ria do projeto das cadeiras do auditório do
foram substituídas por peris metálicos e to é deinido pela equipe após análise
plástico, respectivamente. Ver: Giancarlo conjunta de cada situação.
LATORRACA,João Filgueiras Lima, Lelé. 187
José Filgueiras LIMA. O que é ser ar-
São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi / quiteto: memórias proissionais de Lelé
Lisboa: Editorial Blau, 1999, p. 150-163. (João Filgueiras Lima); em depoimento
A estática é a parte da física que estuda a Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Re-
sistemas sob a ação de forças que se cord, 2004. p. 76.
176
178
Adalberto VILELA. “Uma visão sobre 190
Roberto PINHO. “Lelé: um arquiteto uni-
Alojamentos Universitários no Brasil”. 5º versal”. In: Max RISSELADA; Giancarlo
Seminário Docomomo Brasil, São Car- LATORRACA (orgs.). Op. cit., 2010, p.
los, 2003. Disponível em: http://www. 52.
docomomo.org.br/seminario%205%20 191
João Filgueiras LIMA. Arquitetura: uma
pdfs/003R.pdf, p. 8 experiência na área da saúde. São Pau-
179
O sistema de divisórias removíveis no lo: Romano Guerra Editora, 2012. p.150.
interior dos apartamentos não foi exe- 192
Giancarlo LATORRACA. Op. cit., 1999,
cutado, restando apenas as placas p. 155.
193
Max RISSELADA; Giancarlo LATORRA-
itador dos espaços internos.
pré-moldadas de concreto como delim-
CA (orgs.).Op. cit., 2010, p. 110.
180
Giancarlo LATORRACA. Op. cit., 1999, 194
Yopanan REBELLO; Maria Amélia LEITE.
p. 36.
Op. cit.., 2010, p. 68.
181
De uso corrente na arquitetura brasilei- 195
José Filgueiras LIMA. Op. cit., 2004, p.
ra, tanto vernácula como erudita, os
73.
cobogós são elementos vazados – de