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URGÊNCIA E

EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Rede de Urgência e Emergência
Prof. Fernanda Barboza

Rede de Urgência e Emergência (RUE), ou Rede de Atenção às Urgências (RAU), e


Classificação de Risco...................................................................................4
1. Introdução..............................................................................................4
2. Introdução às Redes de Atenção (Conceito, Objetivo e Redes Prioritárias)........5
2.1. Redes de Atenção às Urgências (RAU)......................................................7
2.2. Epidemiologia dos Atendimentos das Emergências.....................................8
2.3. Organização do Serviço de Urgência na Rede de Atenção à Saúde...............9
2.4. Finalidade da Rede de Atenção às Urgências (RAU).................................. 12
2.5. Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências (RAU)................................... 14
2.6. Componentes da Rede de Urgência........................................................ 19
3. Classificação de Risco............................................................................. 41
3.1. Processo de Classificação..................................................................... 46
3.2. Protocolo de Manchester...................................................................... 54
Resumo.................................................................................................... 60
Questões Comentadas em Aula................................................................... 69
Gabarito................................................................................................... 82
Referências Bibliográficas........................................................................... 83

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Rede de Urgência e Emergência
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REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (RUE), OU REDE DE


ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS (RAU), E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
1. Introdução
Olá, amigo(a) concurseiro(a)! Nesta aula, abordaremos os aspectos mais im-
portantes da Rede de Urgência e Emergência (RUE) e a Classificação de Risco.
Para análise da RUE, que pode também ser chamada de Rede de Atenção às
Urgências (RAU), analisaremos os principais aspectos da legislação pertinente, que
são as seguintes portarias do Ministério da Saúde:
• Portaria GM/MS n. 4.279/2010 – estabelece diretrizes para a organização da
Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);
• Portaria n. 1.600/2011 – reformula a Política Nacional de Atenção às Urgên-
cias e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS;
• Portaria n. 342, de 4 de março de 2013 – redefine as diretrizes para implanta-
ção do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformi-
dade com a Política Nacional de Atenção às Urgências e dispõe sobre incentivo
financeiro de investimento para novas UPAs 24h (UPA Nova), UPA 24h am-
pliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.

Acolhimento com a classificação de risco faz parte da base da assistência em


rede e será abordada com base nos Manuais do Ministério da Saúde (MS) – acolhi-
mento e classificação de risco nos serviços de urgência e emergência e o protocolo
de acolhimento com classificação de risco. Além disso, vamos traçar as principais

diferenças do Protocolo de Manchester, muito utilizado no Brasil.

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2. Introdução às Redes de Atenção (Conceito, Objetivo e


Redes Prioritárias)
A ideia de organização da atenção em saúde por rede de atenção foi instituída

com a Portaria do Ministério da Saúde n. 4.279/2010. A rede liga as unidades de

saúde (pontos de atenção) para que o indivíduo tenha uma atenção à saúde INTE-

GRAL (em todos os níveis de atenção) e resolutiva.

Os objetivos de criar essas redes são reduzir a fragmentação das ações de saú-

de e aumentar a comunicação em todos os níveis de atenção (primária, secundária

e terciária).

A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e

serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que, integradas por

meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a inte-

gralidade do cuidado (Portaria n. 4.279/2010).

Quero chamar sua atenção para alguns termos desse conceito:

• diferentes densidades tecnológicas – inclui a atenção à saúde desde a aten-

ção básica até os exames e cirurgias mais complexas;

• integralidade do cuidado – atenção ao indivíduo em todas as áreas (biopsicos-

social) e em todos os níveis de atenção.

DICA:
O objetivo das redes de atenção é o atendimento
INTEGRADO.

A rede se organiza com a comunicação e a interação dos pontos de aten-

ção. Mas o que são os pontos de atenção? Vamos aprender com a Portaria n.

4.279/2010.

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Os pontos de atenção à saúde são entendidos como espaços em que se ofer-

tam determinados serviços de saúde, por meio de uma produção singular.

São exemplos de pontos de atenção à saúde: os domicílios, as unidades básicas

de saúde, as unidades ambulatoriais especializadas, os serviços de hemoterapia e

hematologia, os centros de apoio psicossocial, as residências terapêuticas, entre

outros.

Os hospitais podem abrigar distintos pontos de atenção à saúde: o ambulatório de

pronto atendimento, a unidade de cirurgia ambulatorial, o centro cirúrgico, a mater-

nidade, a unidade de terapia intensiva, a unidade de hospital/dia, entre outros.

Segundo o site do MS, as redes prioritárias são:

• rede cegonha – cuida da saúde da mulher e da criança de 0 a 24 meses;

• rede de atenção psicossocial – foca a saúde mental e a assistência a usuário

de drogas e álcool;

• rede de doenças crônicas – atenção aos pacientes com diagnóstico de hiper-

tensão, diabetes, doenças respiratórias e câncer;

• rede de pessoas com deficiência – ampliar o acesso e qualificar atendimento

às pessoas com deficiência no SUS, com foco na organização de rede e na

atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, fí-

sica, visual, intelectual e ostomias;

• rede de urgência e emergência – que será melhor detalhada nessa aula.

Dessa forma, as redes de atenção são estratégias fundamentais para a

consolidação do SUS de modo a promover e a assegurar a universalidade e a

integralidade da atenção, a equidade do acesso, além da transparência na alocação

de recursos.

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2.1. Redes de Atenção às Urgências (RAU)

Segundo o MS, a organização da Rede de Atenção às Urgência (RAU) tem a finali-


dade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo
de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situ-
ação de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e opor-
tuna, buscando sempre o acolhimento com classificação de risco e resolutividade.
São componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências:
• promoção e prevenção;
• atenção primária: unidades básicas de saúde;
• UPA e outros serviços com funcionamento 24h;
• SAMU 192;
• portas hospitalares de atenção às urgências – SOS Emergências;
• enfermarias de retaguarda e unidades de cuidados intensivos;
• inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias: AVC, IAM, traumas;
• atenção domiciliar – melhor em casa.

A implementação da RUE funciona de forma pactuada entre as três esferas de


gestão (união, estado e municípios). Permite uma melhor organização da assistên-
cia, articula os diversos pontos de atenção e define os fluxos e referências adequa-
dos, buscando transformar o atual modelo de atenção hegemônico, fragmentado e
desarticulado, além do dimensionado pautado na oferta de serviços.
Em julho de 2011, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n. 1.600, reformu-
lando a Política Nacional de Atenção às Urgências, de 2003, e instituindo a Rede de
Atenção às Urgências e Emergências no SUS.

 Obs.: Portaria n. 1600/2003 – institui a Rede de Atenção às Urgências e Emergên-

cias no SUS.

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2.2. Epidemiologia dos Atendimentos das Emergências

Para organizar uma rede que atenda aos principais problemas de saúde dos

usuários na área de urgência e emergência de forma resolutiva, é necessário

considerar o perfil epidemiológico e demográfico brasileiro, no qual se eviden-

cia, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

(SVS/MS), uma alta morbimortalidade. Esta relaciona-se às violências e aos

acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos e, acima dessa faixa,

uma alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circu-

latório, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular

cerebral (AVC).

Principais problemas de saúde na área de urgências:

• violências;

• acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos;

• doenças do aparelho circulatório IAM e AVC.

Vamos conhecer as principais causas de morte da população brasileira por faixa

etária por meio da imagem do manual do Ministério da Saúde “Rede de Urgência e

Emergência”.

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• DAC: doenças do aparelho circulatório;

• DAR: doenças do aparelho respiratório;

• DIP: doenças infecciosas e parasitárias.

Como mencionado, entre as principais causas de óbito e internações em nossa

população, estão as doenças do aparelho circulatório (DAC), os acidentes e as di-

versas formas de violência, além das neoplasias.

2.3. Organização do Serviço de Urgência na Rede de Atenção


à Saúde

Em 2000, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe critérios para o dese-

nho das redes de atenção à saúde, sob a denominação de “integração do siste-

ma”, que significa a interação entre os pontos de atenção e destes com os gestores.

Veja a ilustração seguinte dos pontos de atenção da RUE:

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Fonte: MS. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/48928/

Segundo o MS, as três funções das redes de atenção devem ser:

• resolução;

• coordenação;

• responsabilização.

A função de resolução consiste em solucionar a maioria dos problemas de saú-

de. A função de coordenação consiste em organizar os fluxos e contrafluxos das

pessoas e coisas pelos diversos pontos de atenção à saúde na rede. E a função de

responsabilização consiste em se corresponsabilizar pela saúde dos usuários em

quaisquer pontos de atenção em que estejam sendo atendidos.

Na organização de redes de resposta às condições agudas, a atenção primá-

ria tem funções de resolução nos casos que lhe cabem (baixo risco) e de

responsabilização, mas a função de coordenação passa a ser de outra es-

trutura (no caso, o complexo regulador).

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UBS  resolução dos casos de baixo risco, mas um ponto de atenção.

Regulação  coordenação.

Nas outras redes, o ponto de coordenação da rede de atenção à saúde é a Uni-

dade Básica de Saúde (UBS), na qual deve ser realizado o primeiro atendimento

ao cidadão.

Observe como isso está descrito na Portaria 4279/2010: “A Atenção Primária

à Saúde é o centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e tem

um papel-chave na sua estruturação como ordenadora da RAS e coordenadora do

cuidado”.

A diferença entre RAS baseada na APS e rede de urgência e emergência está no

papel da APS. Na rede de atenção às condições crônicas, ela funciona como centro

de comunicação; mas, na rede de atenção às urgências e emergências, ela é

um dos pontos de atenção, sem cumprir o papel de coordenação dos fluxos

e contrafluxos dessa rede.

Observe que o atendimento de referência e contrarreferência que, antes era em

uma pirâmide, hoje é trabalhado em rede (várias ligações) aumentando a integra-

lidade da atenção e a relação com os pontos de atenção, conforme analisamos na

imagem a seguir:

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Fonte: MS. Disponível em: http://redehumanizasus.net/89795-redes-poliarquicas-de-


-atencao-a-saude/

Quando falamos especificamente na rede de urgência e emergência, a central de

regulação participará ativamente, mas a unidade básica também está inserida nes-

se contexto como mais um ponto de atenção.

2.4. Finalidade da Rede de Atenção às Urgências (RAU)

O artigo 3º da Portaria n. 1.600, de 2011, mostra-nos que a finalidade da RAU

é articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de ampliar

e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/

emergência, de forma ágil e oportuna.

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Essa rede deve respeitar a densidade populacional e os critérios epidemiológicos.

Base do processo e dos fluxos assistenciais:

• I – o acolhimento com classificação de risco e resolutividade;

• II – prioridade – linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trau-

matológica.

DICA:
PRIORIDADE da RUE – linhas de cuidados cardiovascu-
lar, cerebrovascular e traumatológica.

Veja como caiu na prova!

Questão 1    (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências prioriza as linhas

de cuidados:

a) Da gestante e da puérpera

b) Cardiovascular e pediátrica

c) Pediátrica, Geriátrica e traumatológica

d) Das doenças crônicas

e) Cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica

Letra e.

Art. 3º [...]
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular,
cerebrovascular e traumatológica.

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Questão 2    (BIO RIO/SPDM/2015) No que se refere à Política Nacional de Atenção

às Urgências regulada pela Portaria GM/MS n. 1.600/11, o § 4º do art. 3º trata das

prioridades da Rede de Atenção às Urgências, nas linhas de cuidado:

a) cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica

b) pediátrica, psiquiátrica e geriátrica.

c) cardiovascular, endócrina e traumatológica.

d) cerebrovascular, obstétrica e violência.

e) cardiovascular, cardiopulmonar e traumatológica.

2.5. Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências (RAU)

As diretrizes estão descritas no artigo 2º da Portaria n. 1.600/2011 e são elas:

I – ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos ser-


viços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco
e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos;
II – garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às ur-
gências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as
relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes);

DICA
Estes são os princípios doutrinários do SUS (UEI):
universalidade;
equidade;
integralidade.

III – regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes


de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde;
IV – humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo centrado no
usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;
V – garantia de implantação de modelo de atenção de caráter multiprofissional, com-
partilhado por trabalho em equipe, instituído por meio de práticas clínicas cuidadoras e
baseado na gestão de linhas de cuidado;

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VI – articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de saúde, consti-


tuindo redes de saúde com conectividade entre os diferentes pontos de atenção;
VII – atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de
atenção a partir das necessidades de saúde dessas populações, seus riscos e vulnera-
bilidades específicas;
VIII – atuação profissional e gestora visando ao aprimoramento da qualidade da aten-
ção por meio do desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a
integralidade e a longitudinalidade do cuidado em saúde;
IX – monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços por meio de indicadores
de desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção;
X – articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação
solidária, responsável e compartilhada;
XI – participação e controle social dos usuários sobre os serviços;
XII – fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às
necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas
vítimas, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de pro-
tocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos;
XIII – regulação articulada entre todos os componentes da Rede de Atenção às Ur-
gências com garantia da equidade e integralidade do cuidado;
XIV – qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de
saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade
e humanização.

DICA:
Para decorar!
Palavras-chave das diretrizes da RAU:
1. ampliação do acesso e classificação de risco;
2. universalidade, equidade e integralidade (que são os
princípios doutrinários do SUS);
3. regionalizar o atendimento, o acesso aos serviços de
saúde regulado;
4. centrado o usuário;
5. multiprofissional;
6. conectividade entre os pontos de atenção;
7. atuação territorial com particularidades das vulnera-
bilidades;

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8. integralidade e longitudinalidade do cuidado;


9. avaliação de indicadores de desempenho;
10. ação compartilhada entre os gestores;
11. participação social;
12. projetos estratégicos para necessidades coletivas;
13. regulação articulada entre os pontos de atenção;
14. educação permanente.

Questão 3    (FCC/TRT-20/2016) Para implementação da Rede de Atenção às Ur-

gências e Emergências − RUE – de forma a articular e integrar todos os equipa-

mentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral

aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de

forma ágil e oportuna em todo o território nacional, deve-se considerar algumas

diretrizes, dentre elas:

a) Triagem realizada por qualquer profissional da saúde, desde que devidamente

qualificado.

b) Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado nas

práticas clínicas paliativas e baseado no grau de complexidade das necessidades

da comunidade.

c) Regulação do acesso aos serviços de saúde.

d) Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos crônicos e em todos os pon-

tos de atenção.

e) Formação de relações verticalizadas, articulação e integração entre os pontos

de atenção, tendo a atenção especializada como centro de comunicação principal.

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Letra c.

A nossa banca trocou algumas palavras-chave do artigo 2º da Portaria n. 1.600/2011.

Vamos conferir os erros das demais alternativas.

a) Errado. Ocorre o acolhimento com classificação de risco realizada pelo en-

fermeiro ou médico.

b) Errado. Garantia de um modelo centrado no usuário, e não na prática clínica.

d) Errado. Ampliação do acesso aos casos agudos e não crônicos.

e) Errado. Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os

pontos de atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação.

Questão 4    (HU-UFRN/IADES/2014) Assinale a alternativa que apresenta as prin-

cipais diretrizes que norteiam a implementação das Redes de Urgências e Emer-

gências.

a) Classificação de risco, regionalização da saúde e atuação territorial, regulação

do acesso aos serviços de saúde.

b) Pacto de Gestão e Plano Diretor de Regionalização.

c) Plano Diretor de Regionalização e organização do processo de trabalho por in-

termédio de equipes multidisciplinares.

d) Pacto de Gestão e articulação interfederativa.

Letra a.

São diretrizes da rede de urgência: classificação de risco, regionalização da saúde

e atuação territorial, regulação do acesso aos serviços de saúde.

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As demais alternativas confundem com os instrumentos de gestão do SUS: pacto

de gestão, plano diretor de regionalização.

Questão 5    (IADES/EBSERH/2014) Com base na Portaria n. 1.600/2011, assinale a

alternativa que apresenta uma das diretrizes da Rede de Atenção às Urgências.

a) Restrição do acesso aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em

todos os pontos de atenção, contemplando assim, finalmente, a classificação de

risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos.

b) Garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgên-

cias clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacio-

nadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes).

c) Municipalização do atendimento às urgências, com articulação das diversas re-

des de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde.

d) Humanização da atenção, garantindo efetivação de um modelo descentralizado

com relação ao usuário e fundamentado nas necessidades de saúde dele.

e) Segmentação de determinados serviços, constituindo redes de saúde indepen-

dentes.

Letra b.

a) Errado. Ampliação da rede, e não restrição.

c) Errado. Não é a municipalização, e sim a regionalização.

d) Errado. Descentralização é um princípio do SUS com relação aos serviços de

saúde, e não com relação ao usuário.

LEMBRE-SE: quando falar em usuário, é centralizado.

e) Errado. A rede não é segmentada, e sim articulada e integrada.

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Questão 6    (AOCP/2015) Constitui uma das diretrizes da Rede de Atenção às Ur-

gências, a ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos

serviços de saúde em todos os pontos de atenção, com a intervenção adequada e

necessária aos diferentes agravos, contemplando a

a) vulnerabilidade social.

b) população urbana.

c) classificação de risco

d) consulta médica.

e) atividade multiprofissional.

Letra c.

Art. 2º
I – ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de
saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco e in-
tervenção adequada e necessária aos diferentes agravos.
§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na aten-
ção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda Rede de
Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de atenção.

2.6. Componentes da Rede de Urgência

Esta parte da aula é muito cobrada nas provas. Foco total!

E aí, vamos conhecer os componentes da RAU?

Eles estão descritos na Portaria no artigo 4º da Portaria n. 1.600/2011:

Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes:


I – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II – Atenção Básica em Saúde;
III – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais
de Regulação Médica das Urgências;

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IV – Sala de Estabilização;
V – Força Nacional de Saúde do SUS;
VI – Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de
urgência 24 horas;
VII – Hospitalar; e
VIII – Atenção Domiciliar.

Segue a imagem ilustrativa dos Componentes da RUE e suas interfaces

Fonte: SAS/MS 2011

Vamos detalhar esses componentes.

1 – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde  descrito no artigo 5º da

Portaria n. 1.600/2011, esse componente tem por objetivo estimular e fomen-

tar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente volta-

das para a vigilância e a prevenção das violências e acidentes, das lesões

e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de

ações intersetoriais, de participação e mobilização da sociedade visando à promo-

ção da saúde, prevenção de agravos e vigilância à saúde.

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DICA:
Promoção da saúde: educação permanente voltada para
a vigilância e a prevenção das violências e dos acidentes.

2 – O Componente Atenção Básica em Saúde (ABS)  descrito no artigo 6º da

mesma portaria, tem por objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vín-

culo, responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências, em am-

biente adequado, até a transferência/encaminhamento a outros pontos de atenção,

quando necessário, com a implantação de acolhimento com avaliação de riscos e

vulnerabilidades.

DICA:
ABS: ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo,
responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e
emergências, em ambiente adequado, até a transfe-
rência a outros pontos de atenção.

3 – O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU

192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências têm como objetivo

chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde

(de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiqui-

átricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à

morte. Sendo assim, é necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado

para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.

O Componente SAMU se refere a atendimento primário quando o pedido de

socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento secundário quando a so-

licitação partir de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebi-

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do o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência


apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexi-
dade para a continuidade do tratamento.

DICA:
SAMU 192 e Centrais de Regulação Médica das
Urgências: chegar precocemente à vítima, garantir
atendimento e transporte.

4 – O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para estabiliza-


ção de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24
horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros
níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela
central de regulação das urgências.
O Componente Sala de Estabilização não se caracteriza como novo serviço
de saúde para assistência a toda demanda espontânea, mas, sim, para garantir a
disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à saúde.

DICA:
Sala de Estabilização: estabilização de pacientes crí-
ticos, com condições de garantir a assistência 24 horas,
vinculada e conectada aos outros níveis de atenção,
para posterior encaminhamento à RAS pela regulação
das urgências.

Questão 7    (FCC/TRE-PR/2012) A Portaria n. 1600/11 reformula a Política Nacio-


nal de Atenção às Urgências, institui a Rede de Atenção às Urgências e seus com-

ponentes, no Sistema Único de Saúde. Cabe ao componente Sala de Estabilização

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a) garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, na es-

tabilização de pacientes críticos ou graves, e eventual encaminhamento à rede de

atenção à saúde pela central de regulação das urgências.

b) realizar o atendimento domiciliar para estabilização em situações emergenciais de

risco de populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso.

c) limitar o acesso, o fortalecimento do vínculo e a responsabilização, no primeiro

cuidado, para estabilização das urgências e emergências.

d) realizar o atendimento precoce em via pública da vítima com agravo à saúde,

garantindo o transporte adequado ao serviço de saúde para estabilização.

e) desenvolver atendimento integrado com diferentes nações em situações de es-

tabilização de catástrofes.

Letra a.

Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para estabilização de


pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24 horas, vincu-
lado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de atenção,
para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela central de regulação
das urgências.

b) Errado. Esse componente é a atenção domiciliar.

c) Errado. Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos

os pontos de atenção é uma diretriz.

d) Errado. Refere-se ao SAMU.

e) Errado. Não tem correlação com nenhum componente.

Questão 8    (IBFC/EBSERH/2017) Sobre o componente Sala de Estabilização, re-

ferida na Política Nacional de Atenção às Urgências, assinale a alternativa correta.

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a) Tem por objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsa-

bilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências.

b) Tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo

à sua saúde.

c) Deverá ser ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com

condições de garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saú-

de, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminha-

mento à rede de atenção à saúde pela central de regulação das urgências.

d) Se caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda

espontânea, e não somente para garantir a disponibilidade de atendimento para

estabilização dos agravos críticos à saúde.

e) Objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situ-

ações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas

e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção, conside-

rando-se seus riscos.

Letra c.

a) Errado. É uma diretriz da RUE.

b) Errado. Atendimento precoce é responsabilidade do SAMU.

d) Errado. Não é um novo serviço conforme visto na Portaria n. 1.600/2011:

Portaria n. 1.600/2011
O Componente Sala de Estabilização não se caracteriza como novo serviço de
saúde para assistência a toda demanda espontânea, mas sim para garantir a
disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à saúde.

e) Errado. Trata-se da Força Nacional do SUS.

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5 – O Componente Força Nacional de Saúde do SUS objetiva aglutinar esfor-

ços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou emergen-

ciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil

acesso, pautando-se pela equidade na atenção, considerando-se seus riscos.

DICA:
Força Nacional de Saúde do SUS: situações de risco
ou emergenciais para populações com vulnerabilidades
específicas e/ou em regiões de difícil acesso.

6 – O Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o con-

junto de serviços de urgência 24 horas estão assim constituídos:

I – a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) é o estabelecimento de saúde

de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde

da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organiza-

da de atenção às urgências;

II – as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de Serviços

de Urgência 24 horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo

e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados

de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza

cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação

diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não de encami-

nhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.

DICA:
UPA 24h: complexidade intermediária entre as UBSs e
hospitais. Prestar atendimento resolutivo e qualificado
aos pacientes acometidos por quadros agudos.

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7 – O Componente Hospitalar será constituído pelas portas hospitalares de

urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pe-

los serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados

prioritárias.

DICA:
Hospitalar: portas hospitalares de urgência, pelas en-
fermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados in-
tensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e
de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.

O Componente da Atenção Hospitalar (AH) na Rede de Atenção às Urgências e

Emergências no âmbito do SUS foi instituído pela Portaria MS/GM n. 2.395, de

11 de outubro de 2011.

O Componente da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emer-

gências é constituído por:

• portas hospitalares de urgência e emergência;

• enfermaria de retaguarda clínica;

• unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em cuidados

prolongados;

• leitos de terapia intensiva;

• organização das linhas de cuidado (LC) prioritárias: LC do infarto agudo do

miocárdio (IAM); LC do acidente vascular cerebral (AVC); LC da traumatologia.

São objetivos da Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emer-

gências:

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I – organizar a atenção às urgências nos hospitais de modo que atendam à demanda


espontânea e/ou referenciada e funcionem como retaguarda para os outros pontos de
atenção às urgências de menor complexidade;
II – garantir retaguarda de atendimentos de média e alta complexidade, procedimentos
diagnósticos e leitos clínicos, cirúrgicos, de cuidados prolongados e de terapia intensiva
para a Rede de Atenção às Urgências;
III – garantir a atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em articulação com
os demais pontos de atenção.

A Portaria n. 2.395/2011 que organiza o Componente Hospitalar da Rede de


Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) mostra as por-
tas de entrada.

Portas de Entrada Hospitalares de Urgência

Vamos detalhar o componente hospitalar conhecendo as portas de entrada nes-


ses componentes.

Art. 5º Para efeito desta Portaria, são Portas de Entrada Hospitalares de Urgência os
serviços instalados em uma unidade hospitalar para prestar atendimento ininterrupto ao
conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas,
cirúrgicas e/ou traumatológicas.
§ 1º Atendimento ininterrupto é aquele que funciona nas 24 (vinte e quatro) horas do
dia e em todos os dias da semana.
§ 2º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência, objeto desta Portaria, devem estar
instaladas em unidades hospitalares estratégicas para a rede de atenção às urgências.
§ 3º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de atendimento exclusivo de obste-
trícia e psiquiatria não estão incluídas no conjunto de Portas de Entrada Hospitalares de
Urgência previstas nesta Portaria.
Art. 6º São consideradas unidades hospitalares estratégicas para a Rede de Atenção às
Urgências aquelas que se enquadrarem nos seguintes requisitos:
I – ser referência regional, realizando no mínimo 10% (dez por cento) dos atendimentos
oriundos de outros Municípios, conforme registro no Sistema de Informação Hospitalar
(SIH);
II – ter no mínimo 100 (cem) leitos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de
Estabelecimentos (SCNES);
III – estar habilitada em pelo menos uma das seguintes linhas de cuidado:
a) cardiovascular;
b) neurologia/neurocirurgia;
c) pediatria; e
d) traumato-ortopedia.

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Leitos de Retaguarda

O Componente Hospitalar de Atenção às Urgências deverá garantir e organizar a

retaguarda de leitos para a Rede de Atenção às Urgências, por meio da ampliação e

qualificação de enfermarias clínicas de retaguarda, leitos de cuidados prolongados

e leitos de terapia intensiva.

O número de novos leitos de retaguarda de enfermarias clínicas e terapia intensi-

va (UTI) será calculado de acordo com parâmetros de necessidade, por tipo de leito.

Os novos leitos de retaguarda poderão localizar-se nas unidades hospitalares

estratégicas, definidas pelo art. 6º dessa Portaria, ou em outros hospitais de re-

taguarda localizados nas regiões de saúde em que estejam situadas as unidades

hospitalares estratégicas.

O número de novos leitos de cuidados prolongados será calculado de acordo

com parâmetros de necessidade definidos em ato específico.

Questão 9    (AOCP/UFMT/2014) De acordo com a Portaria n. 1.600/2011, que re-

formula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às

Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS), o componente hospitalar será cons-

tituído por

a) unidades de Pronto Atendimento 24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de

cuidados semi-intensivos, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por

imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.

b) unidades de Pronto Atendimento 24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de

cuidados intermediários, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por

imagem e pelos laboratórios.

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c) enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnósti-


co por imagem e de laboratório e pelos Centros Cirúrgicos.
d) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados
intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e pelos laboratórios.
e) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados
intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de
cuidados prioritárias.

Letra e.
A organização do componente hospitalar dar-se-á por meio da ampliação e qualifi-
cação das portas de entrada hospitalares de urgência, das enfermarias clínicas de
retaguarda, dos leitos de cuidados prolongados e dos leitos de terapia intensiva.
Além disso, pela reorganização das linhas de cuidados prioritárias de traumato-
logia, cardiovascular e cerebrovascular, de acordo com os critérios estabelecidos
nesta Portaria.

8 – O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o conjunto de


ações integradas e articuladas de promoção à saúde, prevenção e tratamento de
doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio, constituindo-se nova moda-
lidade de atenção à saúde que acontece no território, e reorganiza o processo de
trabalho das equipes, que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária, am-
bulatorial e hospitalar.

DICA
Atenção Domiciliar: promoção à saúde, prevenção e
tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no
domicílio, constituindo-se nova modalidade de atenção
à saúde.

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Esse componente hoje é regulado pela Portaria n. 825/2016 e será detalhado

em outra aula no nosso curso do Gran Cursos Online.

Questão 10    (AOCP/2015) É um dos componentes da Rede de Atenção às Ur-

gências e tem como objetivo chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido

um agravo à sua saúde que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à mor-

te, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte adequado para um

serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. O enunciado

refere-se

a) à sala de estabilização.

b) à unidade de pronto atendimento.

c) ao serviço móvel de urgência.

d) à atenção hospitalar.

e) à atenção em traumatologia.

Letra c.

A definição acima refere-se ao SAMU – Serviço Móvel de Urgência.

Questão 11    (IF-RJ/2017) São componentes da Rede de Atenção às Urgências do

Sistema Único de Saúde, descritos na Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011,

EXCETO:

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a) Unidades de Pronto Atendimento e Hospital.

b) Saúde suplementar e Centrais de Regulação Médica.

c) Sala de Estabilização e Força Nacional de Saúde do SUS.

d) Atenção Domiciliar e Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde.

e) Atenção Básica em Saúde e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Letra b.

A saúde suplementar não é componente da rede de urgência.

Questão 12    (IADES/EBSERH/UFRN/2014) Assinale a alternativa que apresenta

os objetivos da Atenção Hospitalar das Redes de Atenção as Urgências e Emergên-

cias (RUE).

a) Garantir atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em articulação

com os demais pontos de atenção.

b) Padronizar o visual da unidade.

c) Manter a atenção básica.

d) Sistematizar, ampliar e consolidar o atendimento pré-hospitalar de forma a re-

duzir a mortalidade dos eventos violentos.

Letra a.

A rede de urgência e emergência prioriza linhas de cuidados e articula os pontos de

atenção, ou seja, entre as unidades que compõe a rede, as unidades básicas, UPAS,

SAMU, hospital e outros.

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b) Errado. O visual da unidade não é a prioridade.


c) Errado. Apesar de a unidade básica ser a organizadora da rede, ela não é ex-
clusiva, deve agir junto com os outros níveis de atenção.
d) Errado. Corresponde à atuação do SAMU, e não da rede de urgência como
um todo.

Questão 13    (AOCP/EBSERH/2014) A UPA 24h é entendida como


a) unidade hospitalar para internamento de quadros agudos ou agudizados e tam-
bém atendimento inicial à vítima de trauma.
b) alto nível de complexidade hospitalar, disponibilizando leitos de terapia intensiva.
c) unidade de baixa complexidade, para atendimento de clientes com quadro
clínico estável.
d) porta de entrada prioritária na rede de atenção em saúde no SUS.
e) o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades
Básicas de Saúde e a Rede Hospitalar.

Letra e.
A alternativa “e” mostra a UPA como unidade intermediária entre a UBS e o hospital.
Vamos lembrar as regras da UPA:
• funciona 24h;
• paciente não fica internado;
• equipe multiprofissional de acordo com seu porte.

a) Errado. Na UPA não há internação.

b) Errado. Não é baixa, nem alta complexidade. É complexidade intermediária.

c) Errado. Vide comentário da letra “c”.

d) Errado. A porta de entrada prioritária é a UBS.

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A UPA foi instituída e detalhada na Portaria n. 342 de 2013 que classifica em

portes. Vamos revisar os principais aspectos dessa Portaria.

Art. 4º A UPA 24h será implantada em locais ou unidades estratégicas para a configu-
ração da rede de atenção às urgências, em conformidade com a lógica de acolhimento
e de classificação de risco, observadas as seguintes diretrizes:
I – funcionar de modo ininterrupto nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em
todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos; e
II – possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu porte.

Acompanhe comigo as competências da UPA:

Art. 7º A UPA 24h terá as seguintes competências na Rede de urgência

e emergência (RUE):

I – acolher os usuários e seus familiares sempre que buscarem atendimento

na UPA 24h;

II – articular-se com a Atenção Básica à Saúde, SAMU 192, unidades

hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros

serviços de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência

e contrarreferência, ordenados pelas Centrais de Regulação Médica de Urgências e

complexos reguladores instalados na região;

III – prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos

por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro aten-

dimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pa-

cientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a definir, em

todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços hospitalares

de maior complexidade;

IV – fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção

Básica à Saúde;

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V – funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo

SAMU 192;

VI – realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos ca-

sos de menor gravidade;

VII – realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem ade-

quados aos casos demandados à unidade;

VIII – prestar apoio diagnóstico e terapêutico ininterrupto nas 24 (vinte

e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos

facultativos;

IX – manter pacientes em observação, por período de até 24 horas, para

elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;

X – encaminhar para internação em serviços hospitalares, por meio das

centrais reguladoras, os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24

horas de observação;

XI – prover atendimento e/ou referenciamento adequado a um serviço de saúde

hierarquizado, regulado e integrado à RUE a partir da complexidade clínica, cirúrgi-

ca e traumática do usuário;

XII – contra referenciar para os demais serviços de atenção integrantes da RUE,

proporcionando continuidade ao tratamento com impacto positivo no quadro de

saúde individual e coletivo; e


XIII – solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192 sempre que a gravidade ou
complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada da unidade.
Esta portaria possui um anexo que mostra uma tabela com os portes das UPAs.

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Portes das UPAs


NÚMERO DE NÚMERO NÚMERO NÚMERO
POPULAÇÃO
ATENDIMEN- MÍNIMO DE MÍNIMO DE MÍNIMO DE
DA ÁREA DE ÁREA FÍSICA
PORTE TOS MÉDI- MÉDICOS MÉDICOS LEITOS DE
ABRANGÊN- MINÍMA
COS EM DAS 7H DAS 19H ÀS OBSERVA-
CIA DA UPA
24 HORAS ÀS 19H 7H ÇÃO
50.000 a
Média de 150
PORTE I 100.000 700 m² 2 médicos 2 médicos 7 leitos
pacientes
habitantes
100.001 a
Média de 250
PORTE II 200.000 1.000 m² 4 médicos 2 médicos 11 leitos
pacientes
habitantes
200.001 a
Média de 350
PORTE III 300.000 1.300 m² 6 médicos 3 médicos 15 leitos
pacientes
habitantes

Fonte: PORTARIA N. 342, DE 4 DE MARÇO DE 2013, disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sau-


delegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html

Questão 14    (IBFC/2015) Nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas


portes I, II e III, o número mínimo de médicos das 7hs às 19h, será, respectiva-
mente de:
a) 3, 4 e 5.
b) 2, 4 e 6.
c) 3, 5 e 8.
d) 3, 6 e 9.

e)

Letra b.

Conforme verificado na tabela, 2, 4 e 6 médicos são necessários conforme o porte

da UPA.

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Questão 15    (VUNESP/2012) As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) surgi-

ram como:

a) serviços que atendem prioritariamente grandes acidentados.

b) unidades intermediárias entre as unidades básicas de saúde e os hospitais.

c) alternativas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

d) referências exclusivas das unidades básicas de saúde.

e) referências para atendimento de acidentados do trabalho prioritariamente.

Letra b.

As UPAs 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades

básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, que em conjunto com estas

compõem uma rede organizada de Atenção às Urgências.

Alguns alunos apresentam dúvidas com relação às diferenças entre uma UPA

e a Sala de Estabilização. Saiba que a Sala de Estabilização é uma estrutura mais

simples e tem as seguintes características:

• população da região de cobertura – 50.000 habitantes;

• número de atendimentos médicos – por demanda;

• número de médico por plantão – 1 médico generalista habilitado em emergências.

Questão 16    (FCC/TRT 3/2015) A Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único

de Saúde prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trauma-

tológica e dentre os componentes que a constitui estão:

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a) Unidades de Terapia Intensiva e Unidades Básicas de Saúde.

b) Estatística em Saúde e Atenção Hospitalar.

c) Prevenção e Unidades Ambulatoriais.

d) Atenção Domiciliar e Sala de Estabilização.

e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 48 horas) e Salas de Triagem.

Letra d.

Verifique comigo na Portaria n. 1.600/2011 todos os componentes:

§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascular,


cerebrovascular e traumatológica.
Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes componentes:
I – Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;
II – Atenção Básica em Saúde;
III – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regu-
lação Médica das Urgências;
IV – Sala de Estabilização;
V – Força Nacional de Saúde do SUS;
VI – Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência
24 horas;
VII – Hospitalar; e
VIII – Atenção Domiciliar.

Questão 17    (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências, descrita na

Portaria n. 1.600 de 7 de julho de 2011, é constituída por alguns componentes.

O componente __________ objetiva aglutinar esforços para garantir a integrali-

dade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com

vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela

equidade na atenção, considerando-se seus riscos. Assinale a alternativa que com-

pleta corretamente a lacuna.

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a) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Re-

gulação Médica das Urgências

b) Atenção Básica em Saúde

c) Sala de Estabilização

d) Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)

e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência

24 horas

Letra d.

Trata-se do conceito da Força Nacional. É muito importante que você saiba diferen-

ciar os conceitos dos componentes.

Questão 18    (IBFC/EBSERH/2017) Sobre a Política Nacional de Atenção às Ur-

gências, analise as afirmativas seguintes e assinale a alternativa que apresenta a

sequência correta de cima para baixo.

 (  ) A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular

e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o

acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emer-

gência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

 (  ) A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, imediatamente, em

todo território nacional, independente dos critérios epidemiológicos e de den-

sidade populacional.

 (  ) O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na

atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda

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Rede de Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de

atenção.

 (  ) A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascu-

lar, cerebrovascular e traumatológica.

A sequência correta é:

a) V, V, V, V

b) V, F, V, F

c) F, V, F, V

d) V, F, F, F

e) V, F, V, V

Letra b.

II – Errado. Depende da avaliação dos critérios epidemiológicos e de densidade

populacional.

Art. 3.
§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, gradativamente, em todo
território nacional, respeitando-se critérios epidemiológicos e de densidade populacional.

Questão 19    (AOCP/UFCG/EBSERH/2017) Sobre o conteúdo incluso na Portaria n.

1.600/2011, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a

Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa

correta.

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a) Prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, respiratória e traumatológica.

b) As Unidades de Pronto Atendimento devem prestar o primeiro atendimento em

casos agudos e agudizados de natureza clínica e primeiro atendimento nos trau-

mas, excluindo-se casos de natureza cirúrgica.

c) O componente hospitalar é constituído exclusivamente por Pronto-Socorro e UTI.

d) Força Nacional do SUS, Unidades de Pronto atendimento e Atenção domiciliar

integram a Rede de Atenção às Urgências.

e) Acolhimento com classificação de risco constituem uma das bases dos fluxos

assistenciais apenas das UPAs, Pronto-Socorro e SAMU.

Letra d.

a) Errado. A rede de urgência prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, cere-

brovascular e traumatológica.

b) Errado. O primeiro atendimento das UPAs inclui os casos de natureza cirúrgica,

conforme vimos na Portaria n. 1.600/2011:

II – as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de Urgência


24 Horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacien-
tes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro
atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e
realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade
ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.

c) Errado. Observe a composição do componente hospitalar:

Art. 11. O Componente Hospitalar será constituído pelas Portas Hospitalares de


Urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cuidados intensivos, pe-
los serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados
prioritárias.

e) Errado. O acolhimento é uma diretriz de todos os componentes da RAS.

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Finalizamos o conteúdo da rede de atenção às urgências e seguiremos agora

com o detalhamento da classificação de risco que constitui uma das bases da nos-

sa RAU.

3. Classificação de Risco

Já aprendemos que o atendimento à urgência e emergência deve adotar o acol-

himento com classificação de risco. Mas o que é a classificação de risco e como

ela funciona? Vamos agora entender um pouco desse processo para qualificar a

assistência a ser prestada.

Segundo o Ministério da Saúde, a classificação de risco é um processo dinâmi-

co de identificação dos usuários que necessitam de tratamento imediato,

de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde e grau de sofrimento. O obje-

tivo do acolhimento com classificação de risco é a melhoria do atendimento.

É muito importante você associar o acolhimento à Política Nacional de Huma-

nização do Ministério da Saúde. É uma forma de melhorar a assistência com mais

resolubilidade, garantindo que as necessidades serão atendidas.

Palavras-chave:

Os objetivos operacionais esperados são:

• determinar a prioridade;

• hierarquizar o atendimento conforme a gravidade, e não somente ordem de

chegada.

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Lembre-se: a classificação de risco não é um instrumento de diagnóstico de doen-

ça. Seu objetivo é estabelecer uma prioridade clínica para o atendimento de urgên-

cia e emergência.

A forma como se classificam as queixas de urgência e emergência deve ser a

mesma em todos os pontos da rede, pois somente dessa forma teremos uma lin-

guagem única na rede, inclusive a da equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde

– UBS.

O acolhimento na atenção básica é fundamental para fazer o atendimento inicial

das queixas de urgência e emergência, mas também acompanhamento longitudinal

(ao longo do tempo) a fim de solucionar as causas das demandas evitando agudi-

zação de quadros clínicos.

Os resultados esperados com a implantação da classificação de risco com aco-

lhimento são:

• diminuir mortes evitáveis;

• extinguir a triagem por funcionário não qualificado;

• priorizar de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada;

• criar a obrigatoriedade de encaminhamento responsável, com garantia de

acesso à rede;

• aumentar a eficácia do atendimento;

• reduzir o tempo de espera;

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• detectar casos que provavelmente se agravarão se o atendimento for pos-

tergado;

• diminuir a ansiedade do usuário, acompanhantes e funcionários;

• aumentar a satisfação dos profissionais e usuários, com melhoria das relações

interpessoais;

• padronizar dados para estudo e planejamento de ações.

O acolhimento é realizado pelo enfermeiro ou pelo médico e funciona utilizando

a classificação de risco com critérios de prioridade. Os usuários categorizados em

situação de emergência ou em casos de muita urgência devem receber avaliação e

tratamento simultâneos e imediatos.

A classificação de risco não pode ser feita pelo técnico de enfermagem.

Eles devem receber o primeiro atendimento no ponto de atenção no qual de-

rem entrada, sendo importante que a equipe de saúde da família esteja prepara-

da tecnicamente e com equipamentos adequados para prestar esse atendimento.

Os usuários categorizados em situação pouco urgente ou não urgente devem rece-

ber avaliação e tratamento na própria UBS, pois a equipe de saúde da família é a

competente para o tratamento desses casos.

Vamos agora detalhar a classificação de risco pelo Manual do Ministério da

Saúde.

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Fonte: http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/classificacao-de-risco-nos-servicos-de-
-urgencia-e-emergencia/

A Portaria n. 2.048/2002 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas uni-

dades de atendimento de urgências, o acolhimento e a “triagem classificatória

de risco”. De acordo com essa Portaria, esse processo deve ser realizado por pro-

fissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização

de protocolos preestabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das

queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.

O Acolhimento com Classificação de Risco se mostra como um instrumento que

organiza os processos de trabalho na tentativa de melhorar o SUS. Trata-se de um

instrumento de humanização.

Questão 20    (CESGRANRIO/BB/2014) Como dispositivo técnico-assistencial e guia

orientador para atenção e gestão nas urgências, o acolhimento inclui a(o)

a) Notificação Compulsória

b) Vigilância Epidemiológica

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c) Classificação de Risco

d) Chefia e Liderança

e) Apoio Institucional

Letra c.

Trata-se da classificação de risco.

A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emer-

gência, que visa a avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento

prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde

ou grau de sofrimento. Ou seja, trata-se da priorização do atendimento, após uma

complexa avaliação do paciente, realizada por um profissional devidamente capa-

citado, do ponto de vista técnico e científico.

Missões do acolhimento com classificação de risco:

• ser instrumento capaz de acolher o cidadão e garantir um melhor acesso aos

serviços de urgência/emergência;

• humanizar o atendimento;

• garantir um atendimento rápido e efetivo.

Não é um instrumento de diagnóstico de doença.

Hierarquiza conforme a gravidade do paciente.

Determina prioridade de atendimento.

Não pressupõe exclusão, e sim estratificação.

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3.1. Processo de Classificação

O processo de classificação é a identificação dos pacientes que necessitam de

intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de

risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando um processo de escuta qua-

lificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julga-

mento crítico e experiência do enfermeiro.

• Usuário procura o serviço de urgência.

• É acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou estagiários e encami-

nhado para confecção da ficha de atendimento.

• Logo após, é encaminhado ao setor de Classificação de Risco, no qual é aco-

lhido pelo enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da

tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário.

Questão 21    (FAFIPA/2014) O Sistema de Classificação de Risco se enquadra no

modelo de atenção

a) às Condições crônicas de saúde.

b) aos Eventos sentinela.

c) ao programa de imunização.

d) às Condições e aos eventos agudos.

Letra d.

A classificação de risco é a base do atendimento de urgências e emergências.

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Critérios de Classificação

Segundo o MS, são considerados dados importantes na classificação de risco:

• apresentação usual da doença;

• sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da

consciência, desorientação, tipo de dor etc.);

• situação – queixa principal;

• pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala

de dor – escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de

comunicação (droga, álcool, retardo mental etc.);

• reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.

Avaliação do Paciente

A avaliação do paciente consiste na análise de dados coletados durante o aten-

dimento. Esses dados são:

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Segundo o Ministério da Saúde, teremos 4 grupos de classificação – vermelho

(0), amarelo (1), verde (2) e azul (3). Conforme veremos na tabela a seguir com

exemplos:

Prioridade Exemplos Ações


Risco de morte imediato Encaminhar para a
PCR sala de ressuscitação
Hemorragias volumosas Atendimento ime-
IAM diato
Não responsivo Usar sinal sonoro
Dados vitais instáveis ou ausentes
Desidratação intensa
Insuficiência respiratória
Respiração agônica
Parada respiratória
Politrauma
Glasgow < 12
Grande queimado (>25% da superfície corporal quei-
mada) ou queimadura de vias aéreas
Comprometimento da coluna vertebral
Vermelho
Amputação
(0)
Sangramento ativo
Fratura de quadril
Perda da consciência
Intoxicação exógena ou tentativa de suicídio
Convulsão em atividade
Hipoglicemia ou hiperglicemia
PAS < 80 mmHg
PAD >130 mmHg
Saturação < 90%
Cianose
Dor torácica contínua e em aperto, associada à dispneia
FR > 34 ou < 10
Anafilaxia
Pulso > 140 ou < 45bpm
Infecções graves

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Trauma leve ou moderado Consulta médica o


TCE leve (Glasgow entre 13 e15), sem alterações de mais rápido possível
sinais vitais Elevado risco
Queimaduras menores de morte
Dispneia leve a moderada Atendimento, no
Dor abdominal máximo, em 30
Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progres- minutos
siva, acompanhada de sinais ou sintomas neurológicos,
parestesias, alterações do campo visual, dislalia, afasia.
Idosos e gestantes sintomáticos
Mordedura extensa
Trauma torácico com dor leve ou sem dispneia
Dor moderada
Amarelo (1) Crises convulsivas nas últimas 24h
Desmaios
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
a.FC < 50 ou > 140
b.PA sistólica < 90 ou > 240
c.PA diastólica > 130
melena ou hematêmese
sangramento vaginal
febre alta > 39ºC
fraturas anguladas ou dor intensa
intoxicações exógenas sem alterações de sinais vitais e
Glasgow de 15
Vítimas de abuso sexual
Imunodeprimidos com febre

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Idade superior a 60 anos Sem risco de morte


Gestantes com complicações da gravidez Prioridade não
Pacientes escoltados urgente
Pacientes doadores de sangue Tempo de espera de
Deficientes físicos até 30 minutos
Retornos com período inferior a 24 horas devido à não Encaminhar para
melhora do quadro consulta médica
Impossibilidade de deambulação
Asma fora de crise
Enxaqueca
Verde (2)
Dor de ouvido moderada à grave.
Dor abdominal sem alteração de sinais vitais
Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor
abdominal leve
Vômitos e diarreia sem sinais de desidratação
História de convulsão sem alteração de consciência
Lombalgia intensa
Abcessos
Distúrbios neurovegetativos
Intercorrências ortopédicas
Queixas crônicas sem alterações agudas Sem risco de morte
Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições Consultas de baixa
de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, complexidade.
solicitações de atestados médicos Atendimento por hora
Azul (3)
Dor leve de chegada
Contusões, distensões e mialgias
Escoriações
Ferimentos que não requerem fechamento

Não esqueça os conceitos de urgência e emergência!

Urgência: ocorrência imprevista do agravo à saúde com ou sem risco potencial

de morte, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem

risco de morte ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico

imediato.

Fonte: Resolução CFM n. 1.451 de 10 de março de 1995.

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Questão 22    (AOCP/EBSERH/2015) Um paciente que chega a uma unidade de

Pronto Atendimento é avaliado de acordo com os critérios do acolhimento com clas-

sificação de risco da política nacional de humanização e o Enfermeiro define o caso

como prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. Nessa situação,

a cor correspondente é

a) vermelho.

b) preto.

c) verde.

d) amarelo.

e) azul.

Letra d.

Está de acordo com o visto há pouco na imagem.

Questão 23    (AOCP/EBSERH/2015) Paciente sexo masculino, 45 anos, chega ao

pronto atendimento com dor torácica intensa, tipo queimação de início súbito há 20

minutos. No momento, com pressão arterial 160/100 mmHg; frequência cardíaca

93 bpm; temperatura 36,6ºC, sudoreico com cianose de extremidades. Na classifi-

cação de risco, esse paciente deve ser classificado como

a) verde, pois está taquicárdico e ansioso, embora afebril e normotenso.

b) azul, pois está afebril e normotenso. Tratando-se de um quadro crônico de dor

que poderia ser atendida eletivamente.

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c) amarelo, pois não há alteração de sinais vitais e a dor torácica é o único sinal

de alarme.

d) verde, pois seus níveis pressóricos estão pouco alterados, apesar da dor toráci-

ca, cianose e febre.

e) vermelho, pois apresenta dor torácica de início súbito acompanhada por sudo-

rese, cianose e alteração de níveis pressóricos.

Letra e.

A dor torácica deve ter atendimento imediato.

Questão 24    (IBFC/ISBL/2013) O acolhimento é um modo de operar os processos

de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de

saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de aco-

lher, escutar e pactuar respostas mais adequadas aos usuários. O acolhimento com

classificação de risco ocorre em diferentes níveis, sendo que:

a) O Verde é para prioridade 3, indicando consultas de baixa complexidade, com

atendimento de acordo com o horário de chegada.

b) O Amarelo é para prioridade 2, indicando prioridade não urgente.

c) O Vermelho é para prioridade zero, indicando emergência, necessidade de aten-

dimento imediato.

d) O Azul é para prioridade 1, indicando urgência, atendimento o mais rápido possível.

Letra c.

Relembrando:

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• (0) vermelho;

• (1) amarelo;

• (2) verde;

• (3) azul.

Podemos facilitar a nossa classificação com a organização de situações clínicas

que conduza a nossa avaliação e definição de conduta. O Ministério da Saúde orga-

nizou uma tabela comparando a avaliação primária ABCD e a classificação. Vamos

conferir:

Classificação Avaliação ABCD


A- Conversa
B- Taquipneia leve (FR 20-30irpm)
Verde
C- Taquicardia leve (100 a 120 bpm)
D- Normal, confuso, responde ao comando verbal
A- Ansioso, conversa pouco
B- Taquipneia leve FR 30 a 35, esforço respiratório e cianose
Amarelo C- Taquicardia leve 120 a 140 bpm, pulso radial fino e carotí-
deo normal
D- Normal, confuso, agitado, responde a dor
A- Respiração com ruídos
B- Taquipneia ou bradpneia FR > 35 ou <10, grande
esforço respiratório e cianose
C- Taquicardia FC > 140 ou bradicardia FC < 60 bpm,
Vermelho
pulso radial não palpável pulso carotídeo fino
D- Letárgico, coma, não responde ao estímulo.
Se detectado PCR, iniciar protocolo de reanimação
específico

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Além do protocolo de cores estabelecido pelo Ministério da Saúde, existe outro

protocolo muito utilizado no Brasil que é o Modelo de Manchester – Manchester

Triage System (MTS).

É importante que a avaliação não seja estática, pois o paciente pode evoluir com

piora do quadro, principalmente pacientes vítimas de traumas.

Vamos detalhar esse Protocolo de Manchester.

3.2. Protocolo de Manchester

Segundo o Grupo Brasileiro de Classificação de Risco – GBCR –, a implantação

do Protocolo de Manchester foi realizada pela primeira vez na cidade de Manchester

em 1997, permitindo que os atendimentos fossem realizados com mais eficiência, já

que, em se tratando de saúde, tempo pode representar a diferença entre salvar uma

vida e perder um paciente. Esse método trabalha com algoritmos e discriminadores-

-chave, associados a tempos de espera simbolizados por cores. Está sistematizado

em vários países da Europa. O mecanismo de entrada é uma queixa ou situação de

apresentação do paciente, prevê que o tempo de chegada do paciente ao serviço até

a classificação de risco seja menor que dez minutos e que os tempos para a primeira

avaliação médica sejam cumpridos de acordo com a gravidade clínica do doente.

O Protocolo de Manchester é baseado em categorias de sinais e sintomas e

contém 52 fluxogramas (sendo 50 utilizados para situações rotineiras e dois para

situação de múltiplas vítimas) que serão selecionados a partir da situação/queixa

apresentada pelo paciente.

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Assim como o método do MS, essa classificação não propõe estabelecer diagnóstico

médico e por si só não garante o bom funcionamento do serviço de urgência.

Esse sistema pretende assegurar que a atenção médica ocorra de acordo com

o tempo resposta determinado pela gravidade clínica do doente, além de ser uma

ferramenta importante para o manejo dos pacientes quando a demanda excede a

capacidade de resposta.

Como é aplicado o Protocolo de Manchester pelo enfermeiro (ou médico)?

O paciente faz uma queixa, descreve o sintoma apresentado, por exemplo, “dor

torácica” e o enfermeiro segue o fluxograma DOR TORÁCICA, disponível no proto-

colo de Manchester. Cada fluxograma contém informações que orienta o profissio-

nal na coleta e análise de dados para a definição de prioridade clínica do paciente.

Esse protocolo difere do protocolo do MS por possuir um grupo a mais na clas-

sificação que é identificado na cor laranja. Observe a tabela seguinte com os des-

critivos das cores e tempo correlacionado de atendimento:

Prioridade Cor Tempo


Emergência Vermelho 0 minuto
Muito urgente Laranja 10 minutos
Urgente Amarelo 60 minutos
Pouco urgente Verde 120 minutos
Não urgente Azul 240 minutos

Vamos praticar?

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Questão 25    (VUNESP/2013) No Brasil, está sendo utilizado o Protocolo de Man-

chester em muitos serviços de urgência e emergência. De acordo com esse pro-

tocolo, após uma triagem baseada em sintomas, a prioridade de atendimento ao

paciente é definida considerando-se a situação de saúde e a classificação do risco.

Assim, é correto afirmar:

a) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como muito

urgente – cor laranja.

b) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como emer-

gência – cor vermelha.

c) paciente com crise hipertensiva – prioridade classificada como pouco urgente –

cor branca.

d) paciente com dispneia moderada – prioridade classificada como não urgente –

cor azul.

e) paciente com corpo estranho no olho – prioridade classificada como não urgente

– cor azul.

Letra b.

a) Errado. Seria vermelho.

c) Errado. A cor branca não existe. A crise hipertensiva é cor vermelha.

d) Errado. Dispneia é urgência.

e) Errado. Corpo estranho no olho também é urgente.

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Questão 26    (IDECAN/PREFEITURA DE MIRAÍ-MG/2016) O acolhimento com

Classificação de Risco faz parte do Programa Nacional de Humanização. O Proto-

colo de Manchester é um dos diversos protocolos que estão sendo adotados pelos

serviços de saúde e trabalha com fluxogramas associados a tempos de espera sim-

bolizados por cores. Tal protocolo preconiza que o tempo-alvo previsto para aten-

dimento do paciente de acordo com a classificação recebida nas cores vermelha,

laranja, amarela, verde e azul deve ser, respectivamente, imediato, em até

a) 5, 30, 60 e 120 minutos.

b) 15, 45, 60 e 90 minutos.

c) 30, 60, 90 e 120 minutos.

d) 10, 60, 120 e 240 minutos.

Letra d.

Está em conformidade com a imagem a seguir:

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Fonte: http://www.bomdespacho.mg.gov.br/noticias/protocolo-de-manchester-melho-
ra-atendimento-no-pa/attachment/protocolo-de-manchester2/

Questão 27    (IBADE/2017) De acordo com o protocolo de classificação de risco

adotado pelo Ministério da Saúde, pacientes que necessitam de atendimento médi-

co e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de

vida, devem ser classificados com a cor:

a) marrom.

b) verde.

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c) azul.

d) amarela.

e) vermelha.

Letra d.

Se o paciente não corre risco de vida, mas precisa ser o mais rápido possível, é a

cor amarela.

Finalizamos nossa aula sobre Rede de Urgência e Emergência e Classificação de

Risco. Sucesso na caminhada rumo à sonhada aprovação!

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RESUMO

Rede de Atenção às Urgências e Emergências

O objetivo das redes de atenção é o atendimento INTEGRADO.

A Portaria n. 1600/2003 institui a Rede de Atenção às Urgências e Emergências

no SUS.

Principais problemas de saúde na área de urgências:

• violências;

• acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos;

• doenças do aparelho circulatório IAM e AVC.

Pontos de Atenção são os locais de atendimento, como o SAMU, unidade bá-

sica de saúde, hospital, UPA, entre outros.

Finalidade da Rede de Atenção às Urgências

O acolhimento com classificação de risco e resolutividade.

PRIORIDADE – linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trauma-

tológica.

Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE):

• ampliar acesso e acolhimento dos casos agudos;

• universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clíni-

cas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relaciona-

das a causas externas (traumatismos, violências e acidentes);

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• regionalização do atendimento com regulação;

• humanização da atenção com modelo centrado no usuário;

• caráter multiprofissional;

• articulação e integração dos diversos serviços;

• atuação territorial;

• ações coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e a longitudi-

nalidade do cuidado;

• indicadores de desempenho que investiguem resolutividade da atenção;

• articulação interfederativa;

• controle social dos usuários;

• projetos estratégicos de atendimento às necessidades coletivas em saúde, de

caráter urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de

calamidades públicas;

• regulação articulada entre todos os componentes da RUE;

• educação permanente das equipes de saúde do SUS.

Componentes da RUE:

I – promoção, prevenção e vigilância à saúde;


II – atenção básica em saúde;
III – serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regula-
ção Médica das Urgências;
IV – sala de estabilização;
V – força nacional de saúde do SUS;
VI – unidades de pronto atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência
24 horas;
VII – hospitalar;
VIII – atenção domiciliar.

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Promoção da saúde: educação permanente voltada para a vigilância e a pre-

venção das violências e acidentes.

ABS: ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo, responsabilização e o

primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a trans-

ferência a outros pontos de atenção.

SAMU 192 e Centrais de Regulação Médica das Urgências: chegar preco-

cemente à vítima, garantir atendimento e transporte.

Sala de Estabilização: estabilização de pacientes críticos, com condições de

garantir a assistência 24 horas, vinculada e conectada aos outros níveis de atenção,

para posterior encaminhamento às RAS pela regulação das urgências.

Força Nacional de Saúde do SUS: situações de risco ou emergenciais para

populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso.

UPA 24h: complexidade intermediária entre as UBSs e hospitais. Prestar aten-

dimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos.

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Hospitalar: portas hospitalares de urgência, pelas enfermarias de retaguarda,

pelos leitos de cuidados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de

laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.

Atenção Domiciliar: promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças

e reabilitação, que ocorrem no domicílio, constituindo-se nova modalidade de

atenção à saúde.

Classificação de Risco

Lembre-se: a classificação de risco não é um instrumento de diagnóstico de doença.

O objetivo é estabelecer uma prioridade clínica para o atendimento de urgência

e emergência.

Os resultados esperados com a implantação da classificação de risco

com acolhimento são:

• diminuir mortes evitáveis;

• extinguir a triagem por funcionário não qualificado;

• priorizar de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada;

• criar a obrigatoriedade de encaminhamento responsável, com garantia de

acesso à rede;

• aumentar a eficácia do atendimento;

• reduzir o tempo de espera;

• detectar casos que provavelmente se agravarão se o atendimento for postergado;

• diminuir a ansiedade do usuário, acompanhantes e funcionários;

• aumentar a satisfação dos profissionais e usuários, com melhoria das rela-

ções interpessoais;

• padronizar dados para estudo e planejamento de ações.

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Não é um instrumento de diagnóstico de doença.

Hierarquiza conforme a gravidade do paciente.

Determina prioridade de atendimento.

Não pressupõe exclusão, e sim estratificação.

Critérios de classificação:

• apresentação usual da doença;

• sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da

consciência, desorientação, tipo de dor etc.);

• situação – queixa principal;

• pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala

de dor – escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de

comunicação (droga, álcool, retardo mental etc.);

• reavaliar constantemente poderá mudar a classificação.

Não esqueça os conceitos de urgência e emergência!

Urgência: ocorrência imprevista do agravo à saúde com ou sem risco potencial

de morte, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impli-

quem risco de morte ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico

imediato. Fonte: Resolução CFM n. 1.451 de 10 de março de 1995.

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Classificação de risco do Manual do Ministério da Saúde com exemplos

e ações:

Prioridade Exemplos
Risco de morte imediato
PCR
Hemorragias volumosas
IAM
Não responsivo
Dados vitais instáveis ou ausentes
Desidratação intensa
Insuficiência respiratória
Respiração agônica
Parada respiratória
Politrauma
Glasgow < 12
Grande queimado (>25% da superfície corporal queimada) ou queimadura
de vias aéreas
Comprometimento da coluna vertebral
Vermelho (0)
Amputação
Sangramento ativo
Fratura de quadril
Perda da consciência
Intoxicação exógena ou tentativa de suicídio
Convulsão em atividade
Hipoglicemia ou hiperglicemia
PAS < 80 mmHg
PAD >130 mmHg
Saturação < 90%
Cianose
Dor torácica contínua e em aperto, associada à dispneia FR > 34 ou < 10
Anafilaxia
Pulso > 140 ou < 45bpm
Infecções graves

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Trauma leve ou moderado


TCE leve (Glasgow entre 13 e15), sem alterações de sinais vitais
Queimaduras menores
Dispneia leve a moderada
Dor abdominal
Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada
de sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual,
dislalia, afasia.
Idosos e gestantes sintomáticos
Mordedura extensa
Trauma torácico com dor leve ou sem dispneia
Dor moderada
Amarelo (1) Crises convulsivas nas últimas 24h
Desmaios
Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
a.FC < 50 ou > 140
b.PA sistólica < 90 ou > 240
c.PA diastólica > 130
melena ou hematêmese
sangramento vaginal
febre alta > 39ºC
fraturas anguladas ou dor intensa
intoxicações exógenas sem alterações de sinais vitais e Glasgow de 15
Vítimas de abuso sexual
Imunodeprimidos com febre
Idade superior a 60 anos
Gestantes com complicações da gravidez
Pacientes escoltados
Pacientes doadores de sangue
Deficientes físicos
Retornos com período inferior a 24 horas devido à não melhora do quadro
Impossibilidade de deambulação
Asma fora de crise
Enxaqueca
Verde (2)
Dor de ouvido moderada à grave
Dor abdominal sem alteração de sinais vitais
Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor abdominal leve
Vômitos e diarreia sem sinais de desidratação
História de convulsão sem alteração de consciência
Lombalgia intensa
Abcessos
Distúrbios neurovegetativos
Intercorrências ortopédicas

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Queixas crônicas sem alterações agudas


Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas,
avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos
Azul (3) Dor leve
Contusões, distensões e mialgias
Escoriações
Ferimentos que não requerem fechamento

Diferente do protocolo do MS, este acrescenta a cor laranja entre a vermelha e

a amarela.

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Atendimento Inicial às Urgências

O reconhecimento dos sinais e sintomas de gravidade em um paciente de forma

precoce é um fator decisivo para a sobrevida e o bom prognóstico do paciente.

Esse reconhecimento depende da faixa etária do paciente, pois teremos parti-

cularidades na avaliação da criança, adulto e idoso. Ao longo da nossa aula, abor-

damos os sinais e sintomas das emergências e urgências com os adultos, mas

acho interessante que você saiba os sinais de gravidade nas crianças e neonatos

por meio desta tabela do Ministério da Saúde junto com a universidade de Minas

Gerais.

Sinais de Alerta em Neonatos, Crianças e Adolescentes

Acima de 60 irpm em qualquer faixa etária.


Frequência respiratória
Bradipneia.
Batimentos de aletas nasais, gemência, retração esternal, tiragens
Esforço respiratório intercostais ou subdiafragmáticas, ou subcostais, balanço toracoab-
dominal, estridor, gasping.
Palpação de pulsos Finos, muito rápidos, ausentes, muito cheios.
RN: menos de 80 a 100 ou mais de 200 bpm. Até 1 ano: menos de
Frequência cardíaca 80 a 100 ou mais de 180 bpm. Crianças: menos de 6 a 80 ou mais
de 180 bpm. Adolescentes: menos de 60 ou mais de 160 bpm.
Pressão sistólica inferior ao percentil 5: RN, menos de 60 mmHg;
até 1 ano, menos de 70; 1 a 10 anos, menos de 70 + (idade em
Pressão arterial
anos x 2); acima de 10 anos, menos de 90 mmHg. Pressão sistólica
ou diastólica superior ao percentil 90.
Cor Presença de cianose ou palidez acentuada.
Pode ser notada a partir de oximetria, palidez cutânea, alteração do
Hipóxia
sensório, sinais de má circulação.
Não reconhecer os pais, confusão mental, sonolência, irritabilidade,
Alteração de consciência
prostração.

Fonte:https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4642.pdf

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 1    (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências prioriza as

linhas de cuidados:

a) Da gestante e da puérpera

b) Cardiovascular e pediátrica

c) Pediátrica, Geriátrica e traumatológica

d) Das doenças crônicas

e) Cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica

Questão 2    (BIO RIO/SPDM/2015) No que se refere à Política Nacional de Atenção

às Urgências regulada pela Portaria GM/MS n. 1.600/11, o § 4º do art. 3º trata das

prioridades da Rede de Atenção às Urgências, nas linhas de cuidado:

a) cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica

b) pediátrica, psiquiátrica e geriátrica.

c) cardiovascular, endócrina e traumatológica.

d) cerebrovascular, obstétrica e violência.

e) cardiovascular, cardiopulmonar e traumatológica.

Questão 3    (FCC/TRT-20/2016) Para implementação da Rede de Atenção às Ur-

gências e Emergências − RUE – de forma a articular e integrar todos os equipa-

mentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral

aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de

forma ágil e oportuna em todo o território nacional, deve-se considerar algumas

diretrizes, dentre elas:

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a) Triagem realizada por qualquer profissional da saúde, desde que devidamente

qualificado.

b) Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado nas

práticas clínicas paliativas e baseado no grau de complexidade das necessidades

da comunidade.

c) Regulação do acesso aos serviços de saúde.

d) Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos crônicos e em todos os pontos

de atenção.

e) Formação de relações verticalizadas, articulação e integração entre os pontos

de atenção, tendo a atenção especializada como centro de comunicação principal.

Questão 4    (HU-UFRN/IADES/2014) Assinale a alternativa que apresenta as princi-

pais diretrizes que norteiam a implementação das Redes de Urgências e Emergências.

a) Classificação de risco, regionalização da saúde e atuação territorial, regulação

do acesso aos serviços de saúde.

b) Pacto de Gestão e Plano Diretor de Regionalização.

c) Plano Diretor de Regionalização e organização do processo de trabalho por in-

termédio de equipes multidisciplinares.

d) Pacto de Gestão e articulação interfederativa.

Questão 5    (IADES/EBSERH/2014) Com base na Portaria n. 1.600/2011, assi-

nale a alternativa que apresenta uma das diretrizes da Rede de Atenção às

Urgências.

a) Restrição do acesso aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em

todos os pontos de atenção, contemplando assim, finalmente, a classificação de

risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos.

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b) Garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgên-

cias clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacio-

nadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes).

c) Municipalização do atendimento às urgências, com articulação das diversas re-

des de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde.

d) Humanização da atenção, garantindo efetivação de um modelo descentralizado

com relação ao usuário e fundamentado nas necessidades de saúde dele.

e) Segmentação de determinados serviços, constituindo redes de saúde independentes.

Questão 6    (AOCP/2015) Constitui uma das diretrizes da Rede de Atenção às Ur-

gências, a ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos

serviços de saúde em todos os pontos de atenção, com a intervenção adequada e

necessária aos diferentes agravos, contemplando a

a) vulnerabilidade social.

b) população urbana.

c) classificação de risco

d) consulta médica.

e) atividade multiprofissional.

Questão 7    (FCC/TRE-PR/2012) A Portaria n. 1600/11 reformula a Política Nacio-

nal de Atenção às Urgências, institui a Rede de Atenção às Urgências e seus com-

ponentes, no Sistema Único de Saúde. Cabe ao componente Sala de Estabilização

a) garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, na es-

tabilização de pacientes críticos ou graves, e eventual encaminhamento à rede de

atenção à saúde pela central de regulação das urgências.

b) realizar o atendimento domiciliar para estabilização em situações emergenciais de

risco de populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso.

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c) limitar o acesso, o fortalecimento do vínculo e a responsabilização, no primeiro

cuidado, para estabilização das urgências e emergências.

d) realizar o atendimento precoce em via pública da vítima com agravo à saúde,

garantindo o transporte adequado ao serviço de saúde para estabilização.

e) desenvolver atendimento integrado com diferentes nações em situações de es-

tabilização de catástrofes.

Questão 8    (IBFC/EBSERH/2017) Sobre o componente Sala de Estabilização, re-

ferida na Política Nacional de Atenção às Urgências, assinale a alternativa correta.

a) Tem por objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsa-

bilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências.

b) Tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo

à sua saúde.

c) Deverá ser ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com

condições de garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saú-

de, articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior encaminha-

mento à rede de atenção à saúde pela central de regulação das urgências.

d) Se caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda

espontânea, e não somente para garantir a disponibilidade de atendimento para

estabilização dos agravos críticos à saúde.

e) Objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situ-

ações de risco ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas

e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção, conside-

rando-se seus riscos.

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Questão 9    (AOCP/UFMT/2014) De acordo com a Portaria n. 1.600/2011, que re-

formula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às

Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS), o componente hospitalar será cons-

tituído por

a) unidades de Pronto Atendimento 24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de

cuidados semi-intensivos, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por

imagem e de laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.

b) unidades de Pronto Atendimento 24 horas, enfermarias de retaguarda, leitos de

cuidados intermediários, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnóstico por

imagem e pelos laboratórios.

c) enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados intensivos, serviços de diagnósti-

co por imagem e de laboratório e pelos Centros Cirúrgicos.

d) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados

intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e pelos laboratórios.

e) portas hospitalares de urgência, enfermarias de retaguarda, leitos de cuidados

intensivos, serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório e pelas linhas de

cuidados prioritárias.

Questão 10    (AOCP/2015) É um dos componentes da Rede de Atenção às Urgên-

cias e tem como objetivo chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um

agravo à sua saúde que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte,

sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço

de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. O enunciado refere-se

a) à sala de estabilização.

b) à unidade de pronto atendimento.

c) ao serviço móvel de urgência.

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d) à atenção hospitalar.

e) à atenção em traumatologia.

Questão 11    (IF-RJ/2017) São componentes da Rede de Atenção às Urgências do Sis-

tema Único de Saúde, descritos na Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011, EXCETO:

a) Unidades de Pronto Atendimento e Hospital.

b) Saúde suplementar e Centrais de Regulação Médica.

c) Sala de Estabilização e Força Nacional de Saúde do SUS.

d) Atenção Domiciliar e Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde.

e) Atenção Básica em Saúde e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Questão 12    (IADES/EBSERH/UFRN/2014) Assinale a alternativa que apresenta os

objetivos da Atenção Hospitalar das Redes de Atenção as Urgências e Emergências

(RUE).

a) Garantir atenção hospitalar nas linhas de cuidado prioritárias em articulação

com os demais pontos de atenção.

b) Padronizar o visual da unidade.

c) Manter a atenção básica.

d) Sistematizar, ampliar e consolidar o atendimento pré-hospitalar de forma a re-

duzir a mortalidade dos eventos violentos.

Questão 13    (AOCP/EBSERH/2014) A UPA 24h é entendida como

a) unidade hospitalar para internamento de quadros agudos ou agudizados e tam-

bém atendimento inicial à vítima de trauma.

b) alto nível de complexidade hospitalar, disponibilizando leitos de terapia intensiva.

c) unidade de baixa complexidade, para atendimento de clientes com quadro clí-

nico estável.

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d) porta de entrada prioritária na rede de atenção em saúde no SUS.


e) o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades

Básicas de Saúde e a Rede Hospitalar.

Questão 14    (IBFC/2015) Nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas


portes I, II e III, o número mínimo de médicos das 7hs às 19h, será, respectiva-
mente de:
a) 3, 4 e 5.
b) 2, 4 e 6.
c) 3, 5 e 8.
d) 3, 6 e 9.

Questão 15    (VUNESP/2012) As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) surgi-


ram como:
a) serviços que atendem prioritariamente grandes acidentados.
b) unidades intermediárias entre as unidades básicas de saúde e os hospitais.
c) alternativas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
d) referências exclusivas das unidades básicas de saúde.
e) referências para atendimento de acidentados do trabalho prioritariamente.

Questão 16    (FCC/TRT-3/2015) A Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único


de Saúde prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, cerebrovascular e trauma-
tológica e dentre os componentes que a constitui estão:
a) Unidades de Terapia Intensiva e Unidades Básicas de Saúde.
b) Estatística em Saúde e Atenção Hospitalar.
c) Prevenção e Unidades Ambulatoriais.
d) Atenção Domiciliar e Sala de Estabilização.

e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 48 horas) e Salas de Triagem.

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Questão 17    (IBFC/EBSERH/2016) A Rede de Atenção às Urgências, descrita na

Portaria n. 1.600 de 7 de julho de 2011, é constituída por alguns componentes.

O componente __________ objetiva aglutinar esforços para garantir a integrali-

dade na assistência em situações de risco ou emergenciais para populações com

vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela

equidade na atenção, considerando-se seus riscos. Assinale a alternativa que com-

pleta corretamente a lacuna.

a) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Re-

gulação Médica das Urgências

b) Atenção Básica em Saúde

c) Sala de Estabilização

d) Força Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)

e) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-

cia 24 horas

Questão 18    (IBFC/EBSERH/2017) Sobre a Política Nacional de Atenção às Ur-

gências, analise as afirmativas seguintes e assinale a alternativa que apresenta a

sequência correta de cima para baixo.

 (  ) A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de articular

e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o

acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emer-

gência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

 (  ) A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada, imediatamente, em

todo território nacional, independente dos critérios epidemiológicos e de den-

sidade populacional.

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 (  ) O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na


atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda
Rede de Atenção às Urgências e devem ser requisitos de todos os pontos de
atenção.
 (  ) A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados cardiovascu-
lar, cerebrovascular e traumatológica.

A sequência correta é:
a) V, V, V, V
b) V, F, V, F
c) F, V, F, V
d) V, F, F, F
e) V, F, V, V

Questão 19    (AOCP/UFCG/EBSERH/2017) Sobre o conteúdo incluso na Portaria n.


1.600/2011, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa
correta.
a) Prioriza as linhas de cuidados cardiovascular, respiratória e traumatológica.
b) As Unidades de Pronto Atendimento devem prestar o primeiro atendimento em
casos agudos e agudizados de natureza clínica e primeiro atendimento nos trau-
mas, excluindo-se casos de natureza cirúrgica.
c) O componente hospitalar é constituído exclusivamente por Pronto-Socorro e UTI.
d) Força Nacional do SUS, Unidades de Pronto atendimento e Atenção domiciliar
integram a Rede de Atenção às Urgências.
e) Acolhimento com classificação de risco constituem uma das bases dos fluxos

assistenciais apenas das UPAs, Pronto-Socorro e SAMU.

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Questão 20    (CESGRANRIO/BB/2014) Como dispositivo técnico-assistencial e guia

orientador para atenção e gestão nas urgências, o acolhimento inclui a(o)

a) Notificação Compulsória

b) Vigilância Epidemiológica

c) Classificação de Risco

d) Chefia e Liderança

e) Apoio Institucional

Questão 21    (FAFIPA/2014) O Sistema de Classificação de Risco se enquadra no

modelo de atenção

a) às Condições crônicas de saúde.

b) aos Eventos sentinela.

c) ao programa de imunização.

d) às Condições e aos eventos agudos.

Questão 22    (AOCP/EBSERH/2015) Um paciente que chega a uma unidade de

Pronto Atendimento é avaliado de acordo com os critérios do acolhimento com clas-

sificação de risco da política nacional de humanização e o Enfermeiro define o caso

como prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. Nessa situação,

a cor correspondente é

a) vermelho.

b) preto.

c) verde.

d) amarelo.

e) azul.

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Questão 23    (AOCP/EBSERH/2015) Paciente sexo masculino, 45 anos, chega ao

pronto atendimento com dor torácica intensa, tipo queimação de início súbito há 20

minutos. No momento, com pressão arterial 160/100 mmHg; frequência cardíaca

93 bpm; temperatura 36,6ºC, sudoreico com cianose de extremidades. Na classifi-

cação de risco, esse paciente deve ser classificado como

a) verde, pois está taquicárdico e ansioso, embora afebril e normotenso.

b) azul, pois está afebril e normotenso. Tratando-se de um quadro crônico de dor

que poderia ser atendida eletivamente.

c) amarelo, pois não há alteração de sinais vitais e a dor torácica é o único sinal

de alarme.

d) verde, pois seus níveis pressóricos estão pouco alterados, apesar da dor toráci-

ca, cianose e febre.

e) vermelho, pois apresenta dor torácica de início súbito acompanhada por sudo-

rese, cianose e alteração de níveis pressóricos.

Questão 24    (IBFC/ISBL/2013) O acolhimento é um modo de operar os processos

de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de

saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de aco-

lher, escutar e pactuar respostas mais adequadas aos usuários. O acolhimento com

classificação de risco ocorre em diferentes níveis, sendo que:

a) O Verde é para prioridade 3, indicando consultas de baixa complexidade, com

atendimento de acordo com o horário de chegada.

b) O Amarelo é para prioridade 2, indicando prioridade não urgente.

c) O Vermelho é para prioridade zero, indicando emergência, necessidade de aten-

dimento imediato.

d) O Azul é para prioridade 1, indicando urgência, atendimento o mais rápido possível.

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Questão 25    (VUNESP/2013) No Brasil, está sendo utilizado o Protocolo de Man-


chester em muitos serviços de urgência e emergência. De acordo com esse pro-
tocolo, após uma triagem baseada em sintomas, a prioridade de atendimento ao
paciente é definida considerando-se a situação de saúde e a classificação do risco.
Assim, é correto afirmar:
a) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como muito
urgente – cor laranja.
b) paciente com parada cardiorrespiratória – prioridade classificada como emer-
gência – cor vermelha.
c) paciente com crise hipertensiva – prioridade classificada como pouco urgente –
cor branca.
d) paciente com dispneia moderada – prioridade classificada como não urgente –
cor azul.
e) paciente com corpo estranho no olho – prioridade classificada como não urgente
– cor azul.

Questão 26    (IDECAN/PREFEITURA DE MIRAÍ-MG/2016) O acolhimento com


Classificação de Risco faz parte do Programa Nacional de Humanização. O Proto-
colo de Manchester é um dos diversos protocolos que estão sendo adotados pelos
serviços de saúde e trabalha com fluxogramas associados a tempos de espera sim-
bolizados por cores. Tal protocolo preconiza que o tempo-alvo previsto para aten-
dimento do paciente de acordo com a classificação recebida nas cores vermelha,
laranja, amarela, verde e azul deve ser, respectivamente, imediato, em até
a) 5, 30, 60 e 120 minutos.
b) 15, 45, 60 e 90 minutos.
c) 30, 60, 90 e 120 minutos.

d) 10, 60, 120 e 240 minutos.

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Questão 27    (IBADE/2017) De acordo com o protocolo de classificação de risco

adotado pelo Ministério da Saúde, pacientes que necessitam de atendimento médi-

co e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de

vida, devem ser classificados com a cor:

a) marrom.

b) verde.

c) azul.

d) amarela.

e) vermelha.

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GABARITO
1. e 25. b

2. a 26. d

3. c 27. d

4. a

5. b

6. c

7. a

8. c

9. e

10. c

11. b

12. a

13. e

14. b

15. b

16. d

17. d

18. b

19. d

20. c

21. d

22. d

23. e

24. c

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Saúde, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhi-

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PORTARIA GM/MS N. 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. Disponível em: http://

conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/img/07_jan_portaria4279_301210.pdf.

PORTARIA GM/MS N. 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011. Reformula a Política Nacio-

nal de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema

Único de Saúde (SUS).

PORTARIA N. 342, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Redefine as diretrizes para implanta-

ção do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade

com a Política Nacional de Atenção às Urgências e dispõe sobre incentivo financeiro

de investimento para novas UPAs 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Am-

pliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.

PORTARIA N. 1.010, DE 21 DE MAIO DE 2012. Redefine as diretrizes para a implanta-

ção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Re-

gulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1010_21_05_2012.html.

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MELO, Maria do Carmo (Org.) Atenção às Urgências e Emergências em Pediatria.

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