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ORÇAMENTO
PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento – Leis
Orçamentárias
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento – Leis Orçamentárias
Sumário
Manuel Piñon
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Instrumentos de Planejamento Leis Orçamentárias............................................................... 4
1. Introdução...................................................................................................................................... 4
1.1. Plano Plurianual (PPA). . ............................................................................................................ 7
1.2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)................................................................................15
1.3. Lei Orçamentária Anual (LOA).............................................................................................. 20
Resumo............................................................................................................................................. 29
Mapas Mentais............................................................................................................................... 35
Questões de Concurso..................................................................................................................40
Gabarito.......................................................................................................................................... 143
Referências.................................................................................................................................... 145
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento – Leis Orçamentárias
Manuel Piñon
Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a). O nosso objetivo nesta aula é avançar mais acerca do estudo
do Orçamento Público, detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos
Instrumentos de Planejamento ou Leis Orçamentárias.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento – Leis Orçamentárias
Manuel Piñon
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
1. Introdução
Vamos agora conhecer os instrumentos de planejamento e orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
Nesse sentido, o artigo 165, da CF/1988, revela-nos os três principais instrumentos orçamentá-
rios de planejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas: “Art. 165. Leis de inicia-
tiva do Poder Executivo estabelecerão: I – O Plano Plurianual; II – As diretrizes orçamentárias;
III – Os orçamentos anuais”.
Assim, o Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”, também co-
nhecido como Lei Orçamentária Anual (LOA). Nesse contexto, os instrumentos de planejamen-
to e orçamento da Constituição Federal são:
• O Plano Plurianual (PPA);
• A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
• Lei Orçamentária Anual (LOA).
LEIS
ORÇAMENTÁRIAS
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas
três esferas de governo. No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém
integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Veja, na figura a seguir, o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em ter-
mos de integração:
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LOA (OPERACIONAL)
LDO (TÁTICO)
PPA (ESTRATÉGICO)
A EC 109/2021 inseriu o artigo 164-A em nossa CF/1998 para que a elaboração e a exe-
cução de planos e orçamentos reflitam a compatibilidade dos indicadores fiscais com a sus-
tentabilidade da dívida. Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO
e a LOA, são leis instituídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA
estabelecer diretrizes de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de metas
e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o ano se-
guinte. Nesse sentido, a LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os
orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.
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2 LDO Prioridades
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados instru-
mentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é considerado
um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários integrados
nos termos da própria CF/1988.
Certo.
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AUDIÊNCIA
ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO
PÚBLICA
DICA!
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico Diretrizes,
Objetivos e Metas (DOM).
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PLANO PLURIANUAL
Entenda por diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos quatro anos. Já em relação aos objetivos, a ideia é que
o PPA verbalize o que precisas ser modificado, ou seja, o que a implementação do PPA deseja
para o país.
Finalmente, as metas “tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tradu-
zem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades de
cada caso. Veja no quadro seguinte outra forma de entender as diretrizes, objetivos e metas
relativas ao PPA:
Orientações gerais ou princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a alcançar os
Diretrizes objetivos (ex.: combater a pobreza e promover a cidadania).
Discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de ações governamentais (ex.:
Objetivos elevar o nível educacional da população, especialmente, combatendo o analfabetismo).
Quantificações, físicas ou financeiras, dos objetivos (ex.: construção de 3000 salas de aulas em todo
Metas país ou investir, no período de quatro anos, R$ 100 milhões, na construção de salas de aula).
É importante destacar que o PPA federal não contempla diretrizes, objetivos e metas das
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
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PEGADINHA DA BANCA
É Importante destacar que o PPA federal não contempla diretrizes, nacionais, já que não con-
templa as diretrizes das demais esferas de governo, pois cada ente possui o seu respectivo PPA.
Errado.
É fundamental assinalar ainda que enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante a
sua vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e quatro
LOAs, que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA. Veja para a União, Estados e DF o
PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:
PPA 2020-2023
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O PPA constitui-se de
programas com metas e
indicadores para quatro anos.
PPA
2021 2021
PPA
2018/2021 2020 2020
A LDO explicará as metas
2019 2019 para cada ano.
LDO
LDO LOA
2018 2018
Nesse tocante, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas se inicia no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e termina no primeiro exercício finan-
ceiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo traba-
Executivo gover-
lha com o seu
na com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
PPA aprovado
seu antecessor e ano de execução ano de execução
pelo Poder Legis-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
lativo. É o 1º ano
para os próximos
de prática de seu
quatro anos.
planejamento.
O PULO DO GATO
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
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Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias (ADCT), da nossa CF/1988, conforme a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Certo.
Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de
agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da sessão le-
gislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do Governo seguinte.
Certo.
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Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do go-
verno para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previs-
tas, construindo um Brasil melhor. O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabili-
zar os objetivos da República. O Plano apresenta a visão de futuro para o país, macro desafios
e valores que guiam o comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação,
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também que a
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
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§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade. Falando em investimentos, importante destacar que, em AFO e Direito Financeiro,
o seu significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver
com aplicação financeira ou com abrir algum negócio.
Em nossa matéria, despesas com investimentos são um tipo de despesa de capital que
engloba despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive, com
a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisi-
ção de instalações, equipamentos e material permanente, como no caso da construção de um
aeroporto.
O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instrumento central de
planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunidades de investimentos que
sejam definidas com base nas realidades regionais e locais, levando a um desenvolvimento
mais equilibrado entre as regiões do país.
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Em verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Errado.
Obs.: ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referên-
cia para os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo
165 da CF/1988, assim determina (com grifos nossos): “§ 4º Os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em
consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”.
O PULO DO GATO
Importante destacar que os significados de planos e programas nacionais, regionais e seto-
riais de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, são diferente daqueles pro-
gramas da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública.
Em verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais, muitas vezes, têm duração supe-
rior ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei n.
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.
Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos
e programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo
do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancio-
nado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
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PEGADINHA DA BANCA
O CESPE inverteu os aspectos. Assim, são os planos e programas nacionais, regionais e seto-
riais que devem ser elaborados em consonância com o PPA.
Errado.
A Lei n. 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, é a lei do PPA federal para o período 2020
a 2023. Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico do PPA
2020-2023. Destaca-se, desse modo, o seguinte trecho que apresenta a conceituação de al-
guns indicadores importantes:
Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, finan-
ceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios dis-
ponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto maior
quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou quando
os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos plane-
jados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas,
avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
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do Plano Plurianual. Veja a sua literalidade, de acordo com o artigo 165, da CF/1988, já com a
redação atualizada até a EC 109/2021 de 15/03/2021:
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O PULO DO GATO
A LDO é o elo de ligação entre o PPA e a LOA.
DICA!
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, su-
primir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por
outras leis. Também não existe regra determinando que tais
leis sejam aprovadas antes da LDO.
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Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da CF/1988:
Obs.:
merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC 102/2019. Trata-se
do anexo de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere
e, pelo menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com
previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão
alocados na Lei Orçamentária Anual para a continuidade daqueles em andamento.
§ 12 Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os
2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recur-
sos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade daqueles
em andamento (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019) (Produção de efeito).
Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso Na-
cional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, precisa
ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer
até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, já que a sessão legis-
lativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ampliou a importância da LDO, atribuindo à LDO
o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação de
empenho, condições para transferência de recursos, determinando a previsão de várias outras
situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluírem
de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições pri-
vadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc. Importan-
te ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo casos de
emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos
que estão em andamento;
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Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as con-
tas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.
A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, foi a LDO federal que dispôs sobre as dire-
trizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2020. Confira a seguir:
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A Lei n. 14.116/2020, publicada em 31/12/2020, é a LDO federal que dispôs sobre as di-
retrizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2021. A LDO de 2021 contém
regras sobre a execução provisória (temporária) do orçamento de 2021, pois a Lei Orçamen-
tária Anual (LOA) só foi votada em 25/03/2021, sendo enviada para sanção do Presidente da
República.
Dessa forma, o governo só pode executar um doze avos da previsão orçamentária a cada
mês sem a lei definitiva (janeiro a março). O relator da LDO restringiu essa execução às despe-
sas correntes consideradas inadiáveis.
A princípio, parece estranho que um orçamento seja uma lei, afinal, frequentemente temos
contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisamos
consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa, ou o
próprio orçamento de uma família.
Quando se trata de dinheiro público, entretanto, algumas regras para o seu uso precisam
ser respeitadas e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos principais
objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias:
previsão de receita e fixação de despesa. A título de exceção, no entanto, são admitidas autori-
zações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive, por Antecipação de Re-
ceita Orçamentária (ARO), ou seja, um princípio orçamentário constitucional da exclusividade.
A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação
de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.
É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
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Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária
pode ser arrecadada acima do valor previsto no Orçamento Público por não existir teto para a
receita. Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser pre-
vista com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a
expressão monetária do crédito orçamentário, uma autorização discriminada para se gastar
recursos. Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que
não estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do tér-
mino do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao Poder
Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, aproximadamente até 22 de dezembro do
exercício de sua elaboração. Veja as possíveis consequências inerentes ao descumprimento
dos prazos:
Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, parágrafo 6º, deter-
mina que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está pre-
vista no artigo, 165, parágrafo 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a
veracidade da assertiva:
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§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Certo.
Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):
Orçamento Fiscal
Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social
Orçamento de
Investimento
Destaque-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única LOA,
um único documento, mas vamos falar um pouco sobre cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, seus órgãos e suas en-
tidades da administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que
estiverem no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
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Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, parágrafo 5º, da nossa CF/1988 (com
grifos nossos):
Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal (inte-
gra a Administração Indireta) dependente:
Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos finan-
ceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no
último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orçamen-
to fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.
O orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA, como o
nome já revela, não trata de todas as despesas, mas apenas dos investimentos e não se refere a
todas as estatais, apenas àquelas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas controladas pela União.
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O PULO DO GATO
Em termo de Constituição os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das esta-
tais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF (...) basta saber isso. Se considerarmos,
no entanto, as LDOs de cada ano e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que trazem con-
ceitos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, isso muda de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes que
devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Então, fique atento ao comando da questão na prova!
No que diz respeito ao orçamento da seguridade social guarde que ela compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
É fundamental frisar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os órgãos
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, as-
sistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de assistência mé-
dica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da seguridade social,
mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no orçamento fiscal.
O PULO DO GATO
Órgãos e entidades vinculados diretamente à seguridade social, independentemente da natu-
reza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os órgãos e entidades não
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Função:
12. Educação.
Subfunção:
306. Alimentação e Nutrição.
Manutenção
e revitaliza- Atividade
ção do ensino 2. Aquisição de gêneros alimen-
fundamental tícios e preparo de refeições para
alunos do ensino fundamental.
Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA, contudo, vale ressal-
tar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.
Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não
está condicionada à aprovação do PPA. Em verdade, como os dois projetos são enviados até a
mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.
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A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primeiro
ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção presi-
dencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização,
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado. Assim, na estrutura atu-
al do Orçamento Público, as programações orçamentárias estão organizadas em programas
de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam físicas ou financeiras.
Toda ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos ob-
jetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. Logo, a integração
das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:
Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se: o en-
tendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. Nesse sentido, o embasamento desse
entendimento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo,
não sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento
seja executa.
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Desse modo, outra ideia, que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é a de que di-
versas vezes deixa de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade. Nesse
contexto, as principais características da LOA, portanto, são:
• É uma lei temporária, pois tem vigência limitada a um ano;
• É uma lei ordinária, visto que não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA,
LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais, também são
aprovados como leis ordinárias;
• É uma lei ordinária especial, visto que a LOA possui um processo legislativo próprio,
com iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme
artigo 165, caput, e artigo 166, CF/1988;
• É o programa econômico-financeiro do Estado, sendo o seu plano operacional detalhado
de trabalho, materializando o PPA anualmente;
• É uma lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados no que
tange às despesas discricionárias, exceto para os casos previstos na própria CF/1988;
• Tem de ser compatível com o PPA e LDO;
• Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: fiscal de investimento e da se-
guridade social (art. 165, parágrafo 5º, CF/1988);
• Atendendo ao princípio da unidade, temos uma só LOA para cada ente político em cada
exercício;
• É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT);
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
• É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos;
• As suas normas não podem apresentar abstração e generalidade, embora seja admitida
pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua constitucionalidade;
• Quanto ao aspecto material é um ato condição.
Obs.: é importante reforçar que regra geral, para as despesas discricionárias, é que o Orça-
mento Público no Brasil é autorizativo, ou seja, não impositivo, no qual temos mera
autorização de gastos, que serão efetuados de acordo com a disponibilidade de recur-
sos em função da arrecadação, com exceção das emendas parlamentares relativas às
Emendas Constitucionais (ECs), n. 86, n. 100 e n. 105.
O PULO DO GATO
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autoriza-
dos na LOA, grande parte das receitas do Estado tem destinação própria, ou seja, grande parte
das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas.
Então, sob essa diferente perspectiva, pode-se dizer que o Orçamento Público é impositivo sob
o ponto de vista da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação
específica à sua finalidade.
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Em suma, guarde, portanto, que, embora o Orçamento Público no Brasil seja, em regra,
autorizativo, apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
A Lei n. 13.978/2020, publicada em 20/01/2020, é a LOA federal para ano de 2020. Regis-
tre-se que a LOA para o ano de 2021, até 25/03/2021, ainda não foi aprovada. Em função desse
atraso, a LDO, de 2021, trouxe regras sobre a execução provisória do orçamento para o ano de
2021. Dessa forma, o governo só pode executar 1/12 da previsão orçamentária a cada mês
sem a lei definitiva.
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RESUMO
Apresentaremos, a seguir, os instrumentos de planejamento:
PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
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INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
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Nesse contexto, o embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da
LRF, pode ser assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
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Discriminação da receita e
Não poderá ter matérias estra-
despesa de forma a evidenciar Autorização dos créditos,
nhas à previsão de receitas ou
a política econômico-financei- inclusive ARO.
à fixação de despesas.
ra e o programa de governo.
Orçamento Fiscal
Abrange os três Poderes.
Órgão, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais controladas que
recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional (dependentes).
Abrange tudo o que não esteja no orçamento da seguridade social e de
investimentos.
Não integram: fundos de incentivos fiscais, conselhos de profissão e estatais
independentes.
Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.
Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal.
Social
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Como diria Thomas Edison: “gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”. Então, vamos
transpirar agora, colocando em prática tudo que aprendemos. Vamos, juntos, resolver mais
questões de provas de concursos anteriores.
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MAPAS MENTAIS
ASPECTOS GERAIS
• (Logo, se sua execução não ultrapassa um exercício financeiro, ele não precisa estar no PPA)
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LINHA DO TEMPO
LEGISLATIVA
(= 4 ANOS)
Observações:
1 Legislatura = 4 sessões legislativas
1 Sessão legislativa = 2 períodos legisla- •Cada ESTADO/DF e MUNICÍPIO tem seus próprios PPA/LDO/
tivos LOA.
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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ASPECTOS GERAIS
•Surgiu c/ a CF/1988 1. Compreende Metas e
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
prioridades
•É o elo entre PPA LOA 2.. Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória a sustentável da
dívida pública.
ESTRATÉGICO OPERACIONAL
3. Orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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ASPECTOS GERAIS
•É o ORÇAMENTO propriamente dito.
. A LOA compreenderá:
Prevê arrecadação de RECEITAS . Orçamento FISCAL
realização de DESPESAS . Orçamento DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS
Fixa
. Orçamento DA SEGURIDADE SOCIAL
•Remissões FINANCEIRA
•Subsídios TRIBUTÁRIA
CREDITÍCIA Observações
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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Orçamento fiscal Orçamento de investimento das estatais
Inclusive as FUNDAÇÕES pelo poder público Estatais não dependentes Orçamento de investimento das estatais
Saúde
Seguridade social Previdência
Assistência Social
Mantidos e instituídos
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.
Veja o Cespe cobrando o caput do artigo 165 da CF/1988 (grifos nossos): “Art. 165. Leis de ini-
ciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - O plano plurianual; II - As diretrizes orçamentárias;
III - Os orçamentos anuais.”
Certo.
Para responder a essa questão é só lembrar do artigo 165, II, da CF/1988: “Art. 165. Leis de
iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: II – as diretrizes orçamentárias”.
Assim, quem propõe a LDO é o Poder Executivo e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel
de discutir e aprovar tal norma.
Errado.
A assertiva resume o parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988 que diz que a Lei Orçamentária
Anual compreenderá:
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I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.
Esse tema não cai, ele despenca em prova. Não podemos errar se cair na nossa.
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Certo.
Essa afirmativa está em desacordo com o artigo 165, parágrafo 5º, incisos I a III, CF/1988,
que diz que a Lei Orçamentária Anual compreenderá: “II – O orçamento de investimento das
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empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto”.
Errado.
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A vigência do PPA é de quatro anos, mas se inicia no segundo exercício financeiro do mandato
do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente,
devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
Portanto, guarde que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do
Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo
ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.
A resposta dessa questão está na literalidade do parágrafo 1º do artigo 165 da CF/1988. Con-
fira com grifos nossos:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
Certo.
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Aproximadamente
Duração da LDO 2º semestre Ano subsequente
18 meses
Orienta a LOA
Instrumento de planejamento CP
Alterações na legislação LDO Política de aplicação das Agências Oficiais
tributária de Fomento
Assim, não podemos esquecer que a LDO é o elo de ligação entre PPA E A LOA, ajustando
as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional,
fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de médio prazo (PPA) e o planeja-
mento operacional (LOA).
Para exercer esse papel, é claro que comporte matérias que, por sua própria natureza, não de-
vem constar do PPA, já que, de acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar
os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital
previstas para o exercício seguinte;
• Estabelecer critérios para elaboração da Lei Orçamentária Anual, explicando onde serão
feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual para
abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro orça-
mento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as
medidas que pretende aplicar na política de tributos.
Certo.
Na verdade, o examinador misturou os conceitos, já que não existe esse tal orçamento fiscal
de investimento das empresas estatais, já uma coisa é o orçamento fiscal e outra o orçamento
de investimento das empresas.
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Tenha em mente o artigo 165, parágrafo 5º, da nossa CF/1988, para não cair em uma pegadi-
nha como essa:
Certo.
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§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto”
Errado.
Verdade. Está em conformidade com o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
Na verdade, é o Poder Executivo que deve enviar o projeto de LOA ao Congresso Nacional até
o dia 31 de agosto, a fim de que o PLOA seja apreciado, conforme parte do artigo 35, da ADCT,
reproduzido a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas [...].
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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estão definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitiva-
mente disciplinados em lei complementar.
Vamos aproveitar essa questão para ver os prazos de cada Instrumento e alargar nosso conhe-
cimento sobre o tema.
O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), artigo 35, parágrafo 2º, determina
que até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, parágrafo 9º, I e II,
serão obedecidas as seguintes normas (grifos nossos):
I – O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
O artigo 165, parágrafo 9º, I e II, da CF/1988 (grifos nossos), dispõe que:
Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Certo.
Chamamos a atenção para o fato de que, para fins de concurso, o processo orçamentário bra-
sileiro é extremamente rígido, haja vista a maior parte das receitas públicas estar vinculadas a
determinados tipos de gastos ou investimentos. Logo, a Lei orçamentária possui as seguintes
características:
• É uma lei formal: formalmente o orçamento é uma lei, mas, em diversas situações, não
obriga o Poder Público a realizar a despesa, que pode, por exemplo, deixar de realizar um
gasto autorizado pelo legislativo, entretanto, muitos tipos de gastos são obrigatórios, a
exemplo das despesas mínimas com educação, saúde, dentre outras;
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• É uma lei temporária: a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano);
• É uma lei ordinária: todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os
créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias;
• É uma lei especial: é denominada “lei de meios” e possui processo legislativo um pou-
co diferenciado das leis comuns, posto que trata de matéria específica (receitas e
despesas).
Certo.
Sim, guarde que a LRF inclui tais atribuições à LDO que ganhou ainda mais importância nas
Finanças Públicas do Brasil.
Certo.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades interregionais, segundo critério populacional.
Vamos a eles:
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II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Errado.
023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na le-
gislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).
PEGADINHA DA BANCA
Na verdade, a LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual e não do PPA. É só ter em
mente a figura seguinte que demonstra a relação entre os três instrumentos orçamentários:
Errado.
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de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer até o fim do primeiro
período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, pois a sessão legislativa não pode ser inter-
rompida sem a sua aprovação.
Resumindo, o Congresso Nacional não pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado o
projeto de lei de diretrizes orçamentárias, pois a sessão legislativa não pode ser interrompida
sem a sua aprovação.
Errado.
Tenha em mente que o PPA é o plano de médio prazo para todos poderes de cada ente da Fe-
deração e, como tal, as Leis Orçamentárias Anuais (LOAs), de acordo com o artigo 5º, da Lei
de Responsabilidade Fiscal, devem ser elaboradas de forma compatível com ele e com a LDO.
Nessa questão, basicamente o Cespe quis dizer que se os programas (relacionados a investi-
mentos) dos Poderes Executivo e Legislativo precisam estar de acordo com o PPA.
Pense em um programa do Ministério da Educação (MEC) de construir piscinas em todas es-
colas públicas do Brasil. Se essa ação contrariar o PPA, a continuidade desse programa fica
comprometida/prejudicada.
Dessa forma, podemos dizer que, ao elaborar um programa governamental na Lei Orçamentá-
ria Anual, este deve estar comprometido com as diretrizes, os objetivos e as metas inseridos
no PPA e, também, com as prioridades e metas da LDO.
Certo.
Na verdade, não é a LDO, mas a LRF, em seus artigos 9 e 31, que estabelecem normas, critérios
e limitações de empenho.
Errado.
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Na verdade, embora cada ente tenha seu próprio PPA, o PPA federal desdobra-se nos níveis
estaduais e municipais, em atendimento ao parágrafo 1º, do artigo 165, da CF/1988 (grifos
nossos), que nos diz que:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
Na verdade, a espinha dorsal do PPA é o programa, que nada mais é do que um conjunto arti-
culado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e operações especiais, e as
ações não orçamentárias, visando alcançar um objetivo específico.
É por meio de um programa que o planejamento da ação governamental é estruturado para pro-
mover mudanças em uma realidade concreta. Além disso, os programas fazem o “meio campo”
entre o planejamento e o orçamento, ou seja, ligando o PPA à definição de prioridades e metas da
LDO, à elaboração dos Orçamentos Anuais e à programação orçamentária e financeira
Obs.: não se esqueça: os programas previstos no PPA não visem atender às necessidades
imediatas, já que o seu foco consiste no médio e longo prazo.
Errado.
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Sim, pois, como sabemos, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinado a assegurar os direitos relativos
à previdência, à assistência social e à saúde.
Nessa linha de pensamento, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos e
a todas as entidades da administração indireta, exceto para as chamadas empresas estatais
independentes, desde que possuam receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade
social (previdência, assistência e saúde), e não apenas os diretamente relacionados à seguri-
dade social.
Como no caso em tela, o Tribunal Federal banca as despesas de assistência médica relati-
vas aos seus servidores, nesse tocante, tais gastos deverão compor o orçamento da seguri-
dade social.
Certo.
De fato, segundo o parágrafo 5º, I, II e III, do art. 165, da CF/1988, a LOA conterá o orçamento
fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou
investimentos das estatais).
Certo.
Na verdade, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou
seja, aquele destinado a atender à dotação não prevista no programa de trabalho inicialmen-
te aprovado.
O Cespe quis te confundir, pois isso é possível, no caso do crédito suplementar, aquela espécie
de crédito adicional (exceto o princípio orçamentário da exclusividade), o qual determina que
a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa.
Errado.
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Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas se inicia no segundo exercício financeiro
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subsequen-
te, mas no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no segundo ano
de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo
ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.
Sim, cabe ao Poder Executivo elaborar o PPA, a LDO e a LOA. No que diz respeito à transparên-
cia, a ideia é que o Poder Executivo dê publicidade da execução orçamentária até 30 dias após
o encerramento de cada bimestre, de modo a viabilizar à sua avaliação por parte da sociedade.
Certo.
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II – Verdadeiro. Repare no dispositivo anterior que a LDO deve dispor sobre as alterações na
legislação tributária.
III – Falsa, já que a LDO deve dispor sobre tais normas. Conforme na LRF, com grifos nossos:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição [...].
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos.
Letra b.
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Na verdade, as receitas são previstas e as despesas são fixadas. Assim, as receitas são ape-
nas estimadas, inexistindo autorização para arrecadá-las. Já as despesas realmente são auto-
rizadas (na LOA), programadas e controladas. Confira no artigo 165, parágrafo 8º, da CF/1988
com grifos nossos:
Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplemen-
tares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Errado.
Na verdade, a LRF é uma lei que estabelece normas de finanças voltadas para a responsabili-
dade na gestão fiscal e apresenta itens que devem ser apresentados pela LDO e LOA.
As leis orçamentárias ou instrumentos orçamentários existentes são PPA, LDO e LOA. Confira
na CF/1988: “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - O plano plurianu-
al; II - As diretrizes orçamentárias; III - Os orçamentos anuais”.
Errado.
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Vamos confirmar esses conceitos diretamente no Manual Técnico do PPA atualmente em vi-
gência (2020-2023):
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Art. 166, § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Note, portanto, que o Presidente da República (PR) somente pode enviar mensagem ao Con-
gresso Nacional para propor modificação no PLOA enquanto não tenha sido iniciada a votação
da parte, cuja alteração é proposta na comissão mista de orçamentos. Note que o PR quer
propor modificação integral do PLOA, mas uma parte dela já foi aprovada na Comissão Mista,
não sendo, portanto, mais admitida tal mensagem.
Certo.
Na verdade, a LDO tem uma vigência de 18 meses a contar da sua aprovação, que ocorre no
mês de julho de um ano, até o mês de dezembro do próximo ano, tendo, portanto, vigência dife-
rente da LOA que é de 12 meses, ou seja, de janeiro a dezembro do exercício seguinte. Confira
no ADCT, com grifos nossos:
Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
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Totalmente errada. O PPA só é apresentado a cada quatro anos. A LDO deve ser anualmente
antes da LOA, já que serve para orientá-la. Confira os prazos para envio do PPA, da LDO e da
LOA, conforme disposto no ADCT, com grifos nossos:
Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
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O Plano Plurianual é o documento que traz as diretrizes, os objetivos e as metas de médio pra-
zo da administração pública, no qual são previstas, por exemplo, as grandes obras públicas a
serem realizadas nos quatro anos seguintes à elaboração do plano.
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Certo.
A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO e, dentre elas, incluiu a função de estabelecer crité-
rios e forma de limitação de empenho.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Já que cabe à LOA apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investi-
mentos, e não à LDO.
b) Errada. Já que cabe à LDO estabelecer a política de aplicação das agências financeiras ofi-
ciais de fomento. Confira na CF/88, com grifos nossos:
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tará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
O projeto de PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano de mandato do go-
vernante eleito para valer nos 4 anos seguintes. Assim, a vigência do PPA vai do segundo ano
do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte (já em outro manda-
to) conforme previsto no ADCT. Confira:
Art. 35, § 2º, I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Letra b.
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a) Errada. Já que conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos con-
tingentes e outros riscos fiscais imprevistos é uma das atribuições da LOA e não da LDO.
b) Errada. Já que a LDO, nessa seara, apenas traz orientações para a elaboração da LOA.
c) Errada. Já que a LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. Já que LDO compreende despesas de capital para o exercício financeiro subse-
quente.
Letra e.
Com exceção do disposto na alternativa E, todas as outras estão corretas. Note, no caso da
letra E, que a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de
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duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/88. Confira com grifos nossos:
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra e.
Atualmente, no Brasil usamos o Orçamento Programa no que diz respeito ao planejamento or-
çamentário. O Manual Técnico Orçamentário – MTO informa que “toda ação do Governo está
estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos
para o período do PPA, ou seja, quatro anos”.
Assim, informa o MTO que “os Programas são compostos por ações que resultam em produ-
tos (bens ou serviços). Por sua vez, as ações se subdividem em Projetos, Atividades ou Ope-
rações Especiais”.
Note que o enunciado da questão se refere a Projeto, aquele utilizado para alcançar o objetivo
de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta
um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
Letra c.
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A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO, incluindo nela o Anexo de Riscos Fiscais, que além
dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados além dos riscos capazes
de afetar as contas públicas, no anexo de riscos fiscais serão avaliados os passivos contin-
gentes, conforme § 3º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Letra c.
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I – Certa. Está de acordo com artigo 165, § 2º, da CF/1988 que diz que a LDO compreenderá as
metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá so-
bre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
II – Errada. Já que é a LOA que deve conter reserva de contingência, enquanto a forma de uti-
lização e o montante estão na LDO.
III – Errada. Já que o PPA não faz tal regulação. Confira no Art. 165, § 1º, que nos revela que a
lei que instituir o PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital.
Letra a.
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Na verdade, como cada ente tem o seu PPA próprio, não existe obrigatoriedade de que as dire-
trizes, os objetivos e as metas do PPA federal sejam refletidos nos planos dos demais entes,
lembrando ainda que no caso dos Municípios, o PPA municipal nem é elaborado no mesmo
ano do PPA federal e dos PPA’s dos Estados, já que o período dos mandatos dos Prefeitos é
diferente do período do mandato do Presidente da República e dos Governadores.
Errado.
Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do Governo Fe-
deral que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Admi-
nistração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
Letra b.
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Como a LDO é elaborada e enviada do Poder executivo ao Legislativo no ano anterior a que se
refere e no trecho do enunciado da questão consta que na LDO em tela faz menção o PPA que
será enviado naquele ano, podemos concluir sem medo de errar que a LDO em tela foi elabora-
da e apresentada no primeiro ano de mandato respectivo governante para subsidiar a LOA do
segundo ano de mandato dele.
Letra b.
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b) Errada. Na verdade, a LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada em 2011
já pelo novo governo.
c) Certa. É verdade, já que o Projeto do PPA para o mandato presidencial seguinte deve ser en-
caminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro, devendo
ser devolvido para sanção do Presidente até o encerramento da sessão legislativa. Já o projeto
da LDO precisa ser encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro (15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa. Note que no 1º ano do mandato do Executivo a LDO para o ano seguinte é aprovada
antes mesmo do envio do PPA, o que é, do ponto de vista lógico, UM ABSURDO!
d) Errada. O PPA tem prazo diferente do prazo do mandato do chefe do Executivo.
e) Errada. Já que a LOA do primeiro ano de mandato de um governante foi elaborada pelo man-
dato anterior.
Letra c.
A questão em tela abordou a dimensão tática do PPA, ou seja, aquela que é expressa nos Pro-
gramas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, com foco
na entrega de bens e serviços pelo Estado à sociedade, presentes nos seus anexos I e II
Letra c.
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Orçamento Fiscal
Orçamento de investimento
Letra e.
Observe que a LOA é o instrumento pelo qual o Poder Público estima a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano, não devendo ter dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções admitidas.
Letra b.
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A LDO serve também para garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos con-
templados nos programas do plano plurianual. Confira com grifos nossos a literalidade do § 2
do artigo 165 da CF/1988:
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b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a formu-
lação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais;
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da Administração Públi-
ca Federal;
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas por
parte dos órgãos da Administração Pública Federal;
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.
a) Errada. Já que o PPA, aprovado pelo Poder Legislativo, dispõe (e não dispensa) sobre as
metas e objetivos da Administração Pública Federal.
b) Certa. Cabe ao PPA o papel de orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos
setoriais e regionais. Como a ideia é manter a continuidade dos programas, ele fica vigendo
até o fim do primeiro ano do mandato do governante seguinte, exercendo, assim, um papel de
acordo em termos de continuidade programática para além do fim mandato antecedente.
c) Errada. Já que o PPA não dificulta a execução de políticas públicas, mas sim as ajuda a pla-
nejá-las e a organizá-las.
d) Errada. Já que estabelecer prazo para a execução de despesas não faz parte do seu escopo.
e) Errada. Nada a ver!
Letra b.
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e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.
Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Letra d.
A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:
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I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
Letra b.
a) Errada. Já que a autorização para arrecadação de impostos é feita pela Lei que cria o im-
posto, cabendo a LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) Errada. Já que, em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não apro-
vação da LOA no prazo.
c) Errada. Já que, em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede
o recesso do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Certa. Já que a LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do
orçamento enquanto a LOA não é aprovada.
e) Errada. Já que não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.
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a) I e II.
b) I.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente
I – Verdadeira. Já que está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
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III – Errada. já que essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, se-
gundo o esposado na CF/1988:
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b) O orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à
razão de um doze avos ao mês.
c) Não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.
d) O projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da
sessão legislativa.
e) A Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.
Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado
são determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo, assim, as demais al-
ternativas.
Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017, determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:
Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo
III
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 - IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
Letra a.
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a) Certa. A inclusão de passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pú-
blicas devem compor a LDO conforme determina o Art. 4º, § 3º, da LRF. Confira:
Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as pro-
vidências a serem tomadas, caso se concretizem.
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
caráter continuado;
d) Errada. Já que, na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que
foi instituído pela EC 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. Já que é a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de anteci-
pação de receita.
Letra a.
Para resolver esta questão vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:
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5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.
a) Errada. Já que inverteu os conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a execu-
ção que é cumprida pela LOA.
b) Errada. Já que o PPA fixa o planejamento para o médio e o longo prazos, sendo o planeja-
mento de curto prazo (1 ANO) fixado pela LDO e LOA.
c) Certa. Já que está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/1988:
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. Já que a LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
e) Errada. Já que uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orça-
mentária Anual. Confira:
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De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna, “o Presidente da República
poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos en-
quanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta”.
a) Na verdade, a emissão de parecer cabe a comissão mista permanente de Senadores e De-
putados – CMO.
b) Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista
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079. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Confira com grifos nossos:
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.
Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, já que já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo
Poder Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legisla-
tivo, ou seja, até o dia 15/04, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17/07.
Letra a.
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A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Errada. Já que é a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho,
e não a LOA.
Letra a.
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Essa é resolvida de acordo com o disposto no artigo 165, § 2º, da CF/1988. Confira com gri-
fos nossos:
Note que, de acordo com o dispositivo da CF/1988 abaixo reproduzido, deve ser utilizado o
critério populacional:
Art. 165, § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério po-
pulacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
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I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
Letra b.
O Poder Executivo é quem tem a competência constitucional para fazer a elaboração do PPA,
da LDO e da LOA, conforme artigo 165 da CF/1988:
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e) Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária
Anual (LOA).
Essa questão deveria ter sido anulada. Na verdade, o PPA, LDO e LOA são três instrumentos
orçamentários e não três etapas como disse no cabeçalho a VUNESP.
Deixando isso de lado, a resposta da questão levou em conta a função da LDO de garantir a
realização das metas e objetivos previstos no PPA e de orientar a elaboração da LOA, servindo
como elo de ligação entre ambos.
Tenha em mente que o PPA é realizado a cada quatro anos, enquanto a LOA e a LDO são elabo-
radas anualmente, não nos permitindo afirmar categoricamente que PPA, LDO e LOA ocorrem
nesta sequência.
Letra e.
Guarde que cabe à LDO exercer o papel de elo entre o Planejamento estabelecido nas diretri-
zes do PPA e a Execução desse planejamento por meio da LOA.
Letra a.
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d) disporá sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adota-
dos quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação
das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto em lei específica.
e) compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as des-
pesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orça-
mentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Essa é resolvida de acordo com o disposto no artigo 165, § 2º, da CF/1988. Confira com gri-
fos nossos:
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elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Dessa leitura, podemos destacar que a LDO apresenta quatro funções principais:
1) estabelecer metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente;
2) orientar a elaboração da lei orçamentária anual;
3) dispor sobre as alterações da legislação tributária;
4) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Assim, a única alternativa correta é a letra b!
Letra b.
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Dentre outras incumbências, a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
belecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra d.
A resposta dessa questão está no artigo 2º da Lei n. 4.320/1964. Reveja com grifos nossos.
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Para responder essa questão com segurança, é necessário conhecer o § 5º do artigo 165 da
CF/1988. Confira com grifos nossos:
Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente
I – Certo. Já que está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
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É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de
a) I e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.
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(...)
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – Errado. Já que essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, se-
gundo o esposado na CF/1988:
Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado são
determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo, assim, as demais al-
ternativas.
Dessa forma, a LDO Federal de 2018 (Lei n. 13.473/2017) determina as regras de execução
provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:
Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
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I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III;
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 - IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses de-
corridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
Letra a.
Para resolver essa questão, vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:
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Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. Já que a LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA para os quatro anos
seguintes.
e) Errada. Já que uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orça-
mentária Anual. Confira:
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102. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) deficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo
tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
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De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna, “o Presidente da República
poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos en-
quanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta”.
Vamos apontar os erros das outras alternativas:
a) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe à Comissão Mista Permanente de Senadores
e Deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão Mista.
d) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.
e) Errada. Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.
Letra c.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Confira com grifos nossos:
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§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
poder público.
Além disso, o § 7º do mesmo artigo nos diz que:
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA, em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimentos, é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Instrumentos de Planejamento – Leis Orçamentárias
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III – Certo. Veja o que diz parágrafo 8º do artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
IV – Certo. A autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de recei-
ta é uma exceção ao princípio da exclusividade, como diz o parágrafo o 8º do artigo 165 da
CF/1988, com grifos nossos:
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Errado. Já que é a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho,
e não a LOA.
Letra a.
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Basta saber a literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988 para responder essa questão. Con-
fira com grifos nossos:
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. Já que, em verdade, o CTN “dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui
normas gerais de Direito Tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios”.
e) Errada. Já que a LOA, conforme o § 5º do artigo 165 da CF/1988, compreende:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
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III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
poder público.
Letra c.
Podemos usar a literalidade do MTO (Manual Técnico de Orçamento) para resolver essa ques-
tão. Veja em negrito a resposta da questão, onde destacamos os trechos correspondentes às
assertivas III, IV e V:
Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe,
para cada exercício financeiro sobre:
- as prioridades e metas da Administração Pública Federal;
- a estrutura e organização dos orçamentos;
- as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;
- a dívida pública federal;
- as despesas da União com pessoal e encargos sociais;
- a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;
- as alterações na legislação tributária da União; e
- a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades
graves.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A resposta da questão está no § 8º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:
a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Note que as demais situações previstas nas demais alternativas não estão presentes no dispo-
sitivo que nos apresenta o princípio da exclusividade e suas duas exceções.
Letra e.
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Vamos responder com base na literalidade do § 2º do artigo 165 da nossa CF/1988. Confira
novamente tal dispositivo, com grifos nossos:
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e) será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de
mandato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.
o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Vamos apontar as incorreções das demais alternativas:
b) Errada. Já que inexiste essa definição no PPA.
c) Errada. Já que essas são matérias tratadas na LDO e não no PPA.
d) Errada. Já que essas são matérias tratadas na LOA e não no PPA.
e) Errada. Já que, em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para
vigorar no segundo ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra a.
Repare que a FCC cobrou a literalidade do artigo 166, § 4º, da Constituição Federal de 1988. Confira:
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Letra b.
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d) Plano Diretor.
e) Anexo de Riscos Fiscais.
Falou em metas e prioridades, falou em LDO! Veja no quadro a seguir o comparativo resumido
dos três instrumentos orçamentários:
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
Letra d.
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São, respectivamente, da
a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
A resposta está nos §s 1º e 2º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:
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no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de
cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão e
votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realização.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: lei de orça-
mento fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de orçamento da seguridade social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da Administra-
ção Federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financei-
ro subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.
Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Certa. Realmente a Doutrina entende que o orçamento brasileiro é misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos Poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do § 2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA e não a LDO, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO e não a LOA, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.
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c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que
tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com
início das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023,
não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente,
ou em lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.
Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Letra d.
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A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:
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Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição ...
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
Letra b.
O limite para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto de LOA. Confira na letra da CF/1988, com
grifos nossos:
Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encami-
nhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e servi-
ços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 86, de 2015).
Letra a.
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A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO e, dentre elas, incluiu a função de estabelecer crité-
rios e forma de limitação de empenho.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Já que cabe à LOA apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investi-
mentos, e não à LDO.
b) Errada. Já que cabe à LDO estabelecer a política de aplicação das agências financeiras ofi-
ciais de fomento. Confira na CF/1988, com grifos nossos:
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d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro ano
do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo va-
riar entre dois e quatro anos desde o início do mandato.
O projeto de PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano de mandato do go-
vernante eleito para valer nos 4 anos seguintes. Assim, a vigência do PPA vai do segundo ano
do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte (já em outro manda-
to), conforme previsto no ADCT. Confira:
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Com exceção do disposto na alternativa e, todas as outras estão corretas. Note, no caso da
letra E, que a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de
duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/1988. Confira com grifos nossos:
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra e.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções
da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alterna-
tiva correspondente
I – Certa. Já que está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
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e) A Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.
Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado são
determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo, assim, as demais alternativas.
Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017, determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira:
Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da Repú-
blica até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o
atendimento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 – IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
Letra a.
Para resolver essa questão vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira:
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Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função!
Letra d.
Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamentá-
ria Anual. Confira:
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135. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) deficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
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A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna, “o Presidente da República
poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos en-
quanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta”.
Vamos apontar os erros das outras alternativas:
a) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe a comissão mista permanente de Senadores
e Deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista.
d) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.
e) Errada. Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.
Letra c.
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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Confira com grifos nossos:
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com
o orçamento fiscal e de investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.
Letra e.
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sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Errada. Já que é a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho,
e não a LOA.
Letra a.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Basta saber a literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988 para responder essa ques-
tão. Confira:
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. Em verdade, o CTN “dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas
gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios”.
e) Errada. A LOA, conforme o § 5º do artigo 165 da CF/1988, compreende:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Podemos usar a literalidade do MTO – Manual Técnico de Orçamento para resolver essa ques-
tão. Veja em negrito a resposta da questão, onde destacamos os trechos correspondentes às
assertivas III, IV e V:
Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe,
para cada exercício financeiro sobre:
– as prioridades e metas da Administração Pública Federal;
– a estrutura e organização dos orçamentos;
– as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;
– a dívida pública federal;
– as despesas da União com pessoal e encargos sociais;
– a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;
– as alterações na legislação tributária da União; e
– a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da des-
pesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contra-
tação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Note que as demais situações previstas nas demais alternativas não estão presentes no dispo-
sitivo que nos apresenta o princípio da exclusividade e suas 2 exceções.
Letra e.
Vamos responder com base na literalidade do § 2º do artigo 165 da nossa CF/1988. Confira
novamente tal dispositivo:
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Letra b.
Falou em metas e prioridades, falou em LDO! Veja no quadro abaixo o comparativo resumido
dos 3 instrumentos orçamentários:
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Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A resposta está nos § s 1º e 2º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:
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No que diz respeito à LOA, realmente, ela pode trazer autorização para operações de crédito
por antecipação de receita, sendo uma das exceções ao princípio da exclusividade trazido pelo
§ 8º do art. 165 da Constituição.
Letra a.
Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) Certa. Realmente a Doutrina entende que o Orçamento brasileiro é Misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos Poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do § 2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA e não a LDO, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO e não a LOA, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.
Sem dúvida é o orçamento público é o instrumento que contém a previsão da receita e a fixa-
ção da despesa. Ele deve ser elaborado em consonância com o PPA e com a LDO, já que as
autorizações de gastos se vinculam às diretrizes, aos objetivos e às metas estipuladas no PPA
e às metas e prioridades da LDO.
Letra c.
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d) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
e) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Importante destacar que em âmbito federal os prazos relativos ao ciclo orçamentário estão
dispostos no § 2º, incisos I a III, do artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias (ADCT). Confira com grifos nossos:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Assim, não resta dúvida que o Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planejamen-
to para quatro anos e, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado até
quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Letra c.
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poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, ou em
lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.
Art. 167. § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Letra d.
A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:
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b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.
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II – Certo. Veja acima que a LDO deve SIM dispor sobre as alterações na legislação tributária.
III – Errado. Já que a LDO deve sim dispor sobre tais normas. Conforme na LRF, com grifos nossos:
Em verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Errado.
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que não contem-
pla as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
Errado.
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Opa! Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165
da CF/1988:
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Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subsequen-
te, mas sim no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no segundo
ano de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.
Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com gri-
fos nossos):
Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal
(integra a Administração Indireta) dependente:
Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos fi-
nanceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
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Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orçamen-
to fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.
Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a ve-
racidade da assertiva:
Na verdade, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial,
ou seja, aquele destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicial-
mente aprovado.
O examinador quis te confundir, pois isso é possível no caso do Crédito suplementar, aquela
espécie de crédito adicional que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual
determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Errado.
Isso é o mínimo, condição básica e essencial para que possa ser analisada no que diz respeito
ao atendimento às demais restrições.
Certo.
Opa, pode sim o Presidente da República propor modificações no projeto de lei relativo ao PPA,
desde que não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.
Errado.
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Assim, quem propõe a LDO é o Poder Executivo e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel
de discutir e aprovar a mesma.
Errado.
A assertiva resume o § 5º do artigo 165 da CF/1988 que diz que A lei orçamentária anual
compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.
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Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda melhor.
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GABARITO
1. C 36. b 71. a
2. E 37. E 72. e
3. E 38. E 73. a
4. C 39. E 74. a
5. E 40. C 75. d
6. C 41. C 76. c
7. E 42. C 77. a
8. E 43. E 78. c
9. E 44. E 79. c
10. C 45. E 80. e
11. C 46. C 81. a
12. C 47. d 82. a
13. C 48. b 83. d
14. E 49. e 84. b
15. C 50. e 85. d
16. E 51. c 86. e
17. C 52. d 87. a
18. E 53. c 88. e
19. C 54. a 89. b
20. C 55. C 90. e
21. C 56. E 91. d
22. E 57. E 92. c
23. E 58. b 93. a
24. E 59. e 94. a
25. C 60. b 95. a
26. E 61. c 96. a
27. E 62. c 97. e
28. E 63. e 98. a
29. C 64. b 99. d
30. C 65. c 100. c
31. E 66. d 101. a
32. E 67. b 102. c
33. E 68. d 103. c
34. C 69. b 104. e
35. E 70. d 105. a
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106. c 144. c
107. c 145. a
108. c 146. b
109. c 147. a
110. e 148. d
111. c 149. c
112. a 150. a
113. b 151. a
114. a 152. c
115. d 153. c
116. c 154. d
117. a 155. b
118. a 156. d
119. d 157. a
120. b 158. b
121. d 159. E
122. a 160. E
123. b 161. E
124. a 162. C
125. d 163. E
126. b 164. E
127. e 165. E
128. e 166. C
129. a 167. C
130. e 168. C
131. a 169. E
132. d 170. E
133. c 171. C
134. a 172. E
135. c 173. E
136. c 174. C
137. e
138. a
139. c
140. c
141. c
142. c
143. e
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REFERÊNCIAS
PALUDO, A. Orçamento Público (AFO e LRF). 10 ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2020.
GIAMBIAGI, f.; DE ALÉM, A. C. D. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999.
PASCOAL, V. Direito Financeiro e Controle Externo. 10 ed. São Paulo: Editora Método, 2019.
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