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AFO
Instrumentos de Planejamento
Sumário
Manuel Piñon
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Instrumentos de Planejamento.................................................................................................... 4
1. Introdução...................................................................................................................................... 4
2. PPA – Plano Plurianual............................................................................................................... 6
3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias..................................................................................16
4. LOA – Lei Orçamentária Anual.................................................................................................21
Resumo..............................................................................................................................................31
Mapas Mentais............................................................................................................................... 37
Questões Comentadas em Aula..................................................................................................42
Gabarito............................................................................................................................................44
Questões de concurso – Lista I................................................................................................... 45
Gabarito............................................................................................................................................ 54
Gabarito Comentário..................................................................................................................... 55
Questões de Concurso – Lista II.. ................................................................................................ 83
Gabarito............................................................................................................................................ 96
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 97
Questões de Concurso – Lista III.............................................................................................. 124
Gabarito.......................................................................................................................................... 136
Gabarito Comentado....................................................................................................................137
Referências..................................................................................................................................... 161
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Instrumentos de Planejamento
Manuel Piñon
Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público,
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos Instrumentos de Pla-
nejamento ou Leis Orçamentárias.
Hoje, você perceberá, na prática, como aquele volume significativo de conceitos e infor-
mações aprendidos na aula anterior lhe ajudarão bastante, sendo, na verdade, fundamentais
para tenha um excelente aproveitamento do curso. Além disso, você também verá que vai
acertar muitas questões de prova com base naqueles artigos da CF que já estudamos.
Se puder, avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
1. Introdução
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
O artigo 165 da CF/1988 nos revela os três principais instrumentos orçamentários de pla-
nejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
LEIS
ORÇAMENTÁRIAS
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos
nas três esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Veja na figura a seguir o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em ter-
mos de integração:
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LOA (Operacinal)
LDO (Tático)
PPA (Estratégico)
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2 LDO Prioridades
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados
instrumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é con-
siderado um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários
integrados nos termos da própria CF/1988.
Certo.
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Manuel Piñon
Já para os municípios, que eleições distintas da União, Estados e DF, DF o PPA atualmente
em vigência vale para os anos de:
AUDIÊNCIA
ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO
PÚBLICA
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DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Di-
retrizes, Objetivos e Metas.
Plano Plurianual
Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos quatro anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisas ser modificado,
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tra-
duzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades
de cada caso.
Veja no quadro seguinte outra forma de entender as Diretrizes, Objetivos e Metas relati-
vas ao PPA:
Orientações gerais ou princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a alcançar os
Diretrizes objetivos (ex.: combater a pobreza e promover a cidadania).
Discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de ações governamentais (ex.:
Objetivos elevar o nível educacional da população, especialmente, combatendo o analfabetismo).
Quantificações, físicas ou financeiras, dos objetivos (ex.: construção de 3000 salas de aulas em todo
Metas
país ou investir, no período de quatro anos, R$ 100 milhões, na construção de salas de aula).
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Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
PEGADINHA DA BANCA
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que não contem-
pla as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
Errado.
Importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante a
sua vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e quatro
LOAs que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Veja para a União, Estados e DF o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:
PPA 2020-2023
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O PPA constitui-se de
programas com metas e
2021 2021 PPA indicadores para quatro anos.
PPA
2018/2021 2020 2020
A LDO explicitará as metas
2019 2019 para cada ano.
LDO
LDO LOA
2018 2018 A LOA proverá recursos para a
execução das ações necessá-
LOA rias ao alcance das metas.
Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício fi-
nanceiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo traba-
Executivo gover-
lha com o seu
na com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
PPA aprovado
seu antecessor e ano de execução ano de execução
pelo Poder Legis-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
lativo. É o 1º ano
para os próximos
de prática de seu
quatro anos.
planejamento.
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O PULO DO GATO
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT da nossa CF/1988, conforme a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Certo.
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Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de
agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da ses-
são legislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do Gover-
no seguinte.
Certo.
Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do
governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas
previstas, construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. O
Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o compor-
tamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação,
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como a
construção ou ampliação de um aeroporto.
Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o fato
de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do período
de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as des-
pesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.
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§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
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Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Falando em investimentos, importante destacar que em AFO e Direito Financeiro o seu
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, despesas com inves-
timentos são um tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com o
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente, como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual – PPA – deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse
instrumento central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunida-
des de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando
a um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País. Parte da Doutrina afirma
inclusive que essa determinação faz surgir um novo princípio orçamentário: o princípio da
regionalização.
Na verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Errado.
Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para os
demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/1988,
assim determina (com grifos nossos):
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O PULO DO GATO
Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais
de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles programas
da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública, já que, em
verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior
ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei n.
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.
Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos e
programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exem-
plo do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após
sancionado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
PEGADINHA DA BANCA
O CESPE inverteu as coisas. São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que
devem ser elaborados em consonância com o PPA.
Errado.
Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, fi-
nanceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios
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disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto
maior quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou
quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos plane-
jados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas,
avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção. Indi-
cam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resulta-
dos produzidos pela intervenção governamental.
É variável chave para aferir os efeitos de transformação social.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA, surgiu com a CF/1988 e
tem como primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos
recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das me-
tas e objetivos contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de
acordo com o artigo 165 da CF/1988 já com a redação atualizada até a EC n. 109/2021 de
15/03/2021:
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trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
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O PULO DO GATO
A LDO é o elo de ligação entre o PPA e a LOA.
DICA:
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, su-
primir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por
outras leis. Também não existe regra determinando que tais
leis sejam aprovadas antes da LDO.
Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da CF/1988:
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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
belecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Errado.
Merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019. Trata-se do
anexo de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo
menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de
agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei
orçamentária anual para a continuidade daqueles em andamento.
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para
os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade da-
queles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019) (Produção de efeito)
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Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, nas quais são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar
as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.
A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, foi a LDO federal que dispôs sobre as
diretrizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2020. Confira:
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A Lei n. 14.116/2020, publicada em 31/12/2020, é a LDO federal que dispôs sobre as dire-
trizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2021.
A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei, afinal, frequentemente temos
contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisamos
consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa, ou o
próprio orçamento de uma família.
Entretanto, quando se trata de dinheiro público, algumas regras para o seu uso precisam
ser respeitadas e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos princi-
pais objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias:
previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são admitidas au-
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torizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO – Anteci-
pação de Receita Orçamentária – (Princípio orçamentário constitucional da exclusividade).
É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária
pode ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para
a receita.
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista
com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a
expressão monetária do crédito orçamentário, uma autorização discriminada para se gas-
tar recursos.
Muitas vezes esses termos são usados como sinônimos mesmo, mas vamos esclarecer a
diferença entre dotação e crédito orçamentário.
A dotação orçamentária é o valor monetário autorizado, consignado na lei do orçamento
(LOA), para atender uma determinada programação orçamentária. É o limite financeiro (orça-
mentário) autorizado. A dotação não entra no mérito das classificações da respectiva despe-
sa orçamentária.
Por sua vez, o crédito orçamentário apresenta as respectivas classificações orçamentá-
rias da despesa para qual existe uma dotação. É um detalhamento da dotação orçamentária.
Em outras palavras, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que é o limite de re-
curso financeiro autorizado.
Em suma, o crédito orçamentário é o detalhamento em termos de classificação da despe-
sa de uma respectiva dotação orçamentária.
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Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que não
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com
dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao
Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, aproximadamente até 22 de dezem-
bro do exercício de sua elaboração. Veja as possíveis consequências inerentes ao descum-
primento dos prazos:
Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina
que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a ve-
racidade da assertiva:
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Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):
Orçamento Fiscal
Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social
Orçamento de
Investimento
Destaque-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única LOA,
um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
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Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com gri-
fos nossos):
Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal (in-
tegra a Administração Indireta) dependente:
Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos fi-
nanceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluí-
dos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orça-
mento fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.
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do critério populacional. Guarde, portanto, que o orçamento da seguridade social NÃO tem
essa função.
O PULO DO GATO
Em termo de Constituição, os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das esta-
tais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF... basta saber isso. Entretanto, se consi-
derarmos as LDO’s de cada ano e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que trazem concei-
tos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes
que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Então, fique atento ao comando da questão na prova!
Guarde que para uma empresa ser considerada um estatal, o Estado precisa ter o controle,
ou seja, todas as empresas consideradas estatais são controladas. Uma estatal, controlada,
portanto, pode ser dependente ou não dependente. Na aula de LRF (parte 1), os conceitos de
estatal dependente e não dependente serão bem definidos.
Por enquanto, guarde que a estatal dependente é aquela que recebe recursos do governo
para custeio do seu funcionamento, enquanto a estatal não dependente, como o nome sugere,
não recebe recursos do governo para custeio do seu funcionamento.
Assim, em termos de orçamento, se a estatal for dependente, ela participa do apenas no
OF e no OSS, mas se for uma estatal não dependente deve constar no OI.
No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
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Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os ór-
gãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previ-
dência, assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de
assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da
seguridade social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no
orçamento fiscal.
O PULO DO GATO
Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da na-
tureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades
não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da Seguridade
Social integram o orçamento da seguridade social.
Função:
12. Educação.
Subfunção:
306. Alimentação e Nutrição.
Manutenção
e revitaliza- Atividade
ção do ensino 2. Aquisição de gêneros alimen-
fundamental tícios e preparo de refeições para
alunos do ensino fundamental.
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Instrumentos de Planejamento
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Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale res-
saltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.
Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não
está condicionada à aprovação do PPA. Na verdade, como os dois projetos são enviados até a
mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.
A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primei-
ro ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção
presidencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização,
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organi-
zadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:
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AFO
Instrumentos de Planejamento
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O PULO DO GATO
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autori-
zados na LOA, grande parte das receitas do Estado rem destinação própria, ou seja, grande
parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa dife-
rente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista
da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua
finalidade.
Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é caso das contribuições destinadas
ao financiamento da seguridade social, onde todos os valores arrecadados devem necessa-
riamente devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.
Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
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RESUMO
Instrumentos de Planejamento
PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
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INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
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AFO
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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
PPA
LDO
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AFO
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LOA
Discriminação da receita
Não poderá ter matérias es- e despesa de forma a evi-
Autorização dos créditos,
tranhas à previsão de receitas denciar a política econômi-
inclusive ARO.
ou à fixação de despesas. co-financeira e o programa
de governo.
Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.
Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal!
Social
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MAPAS MENTAIS
ASPECTOS GERAIS
•Plano plurianual
Instrumento de planeja- •Estabelece, de forma REGIONALIZADA =
mento p/ um período de 4 •DIRETRIZES
ANOS. •OBJETIVOS da administração pública federal
•METAS
•Pode ser REVISADO durante sua vigência
•INCLUSÃO
•EXCLUSÃO de programas •Para as despesas:
•ALTERAÇÃO - de capital e outras delas decorrentes.
- relativas aos programas de duração continuada.
• (Logo, se sua execução não ultrapassa um exercício financeiro, ele não precisa estar no PPA)
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LINHA DO TEMPO
LEGISLATIVA
(= 4 ANOS)
Observações:
1 Legislatura = 4 sessões legislativas
1 Sessão legislativa = 2 períodos legisla- •Cada ESTADO/DF e MUNICÍPIO tem seus próprios PPA/LDO/
tivos LOA.
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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ASPECTOS GERAIS
•Surgiu c/ a CF/1988 1. Compreende Metas e
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
prioridades
•É o elo entre PPA LOA
2. Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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ASPECTOS GERAIS
•É o ORÇAMENTO propriamente dito.
. A LOA compreenderá:
Prevê arrecadação de RECEITAS . Orçamento FISCAL
Fixa realização de DESPESAS . Orçamento DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS
. Orçamento DA SEGURIDADE SOCIAL
•Isenções
•Anistias
•Benefícios de natureza
•Remissões FINANCEIRA
•Subsídios TRIBUTÁRIA
CREDITÍCIA Observações
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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Orçamento fiscal Orçamento de investimento das estatais
Inclusive as FUNDAÇÕES pelo poder público Estatais não dependentes Orçamento de investimento das estatais
Saúde
Seguridade social Previdência
Assistência Social
Mantidos e instituídos
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. C
12. C
13. E
14. E
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023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na le-
gislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).
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051. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.
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053. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.
054. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, é vedada a criação de fundo público, quando
seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação de receitas orçamentárias
específicas.
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GABARITO
1. C 37. E
2. E 38. E
3. E 39. E
4. C 40. C
5. E 41. C
6. C 42. C
7. E 43. E
8. E 44. E
9. E 45. E
10. C 46. C
11. C 47. C
12. C 48. C
13. C 49. E
14. E 50. a
15. C 51. E
16. E 52. C
17. C 53. E
18. E 54. C
19. C 55. C
20. C 56. C
21. C
22. E
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. C
31. E
32. E
33. E
34. C
35. E
36. b
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AFO
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GABARITO COMENTÁRIO
001. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.
Assim, quem propõe a LDO é o Poder Executivo e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel
de discutir e aprovar tal norma.
Errado.
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AFO
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O item resume o § 5º do artigo 165 da CF/1988 que diz que a Lei Orçamentária Anual
compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Certo.
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Esta afirmativa está em desacordo com o artigo 165, § 5º, incisos I a III, CF/1988, que diz que
a lei orçamentária anual compreenderá:
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A vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro do man-
dato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subse-
quente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
Portanto, guarde que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.
A resposta dessa questão está na literalidade do § 1º do artigo 165 da CF/1988. Confira com
grifos nossos:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Certo.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Importante destacar que o § 5º, I, do artigo 165 da CF/1988 a que se refere o dispositivo an-
teriormente reproduzido é justamente aquele relativo orçamento fiscal mencionado correta-
mente pela assertiva.
Certo.
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Duração Aproximadamente
2o Semestre Ano Subsequente
LDO 18 meses
Orienta a LOA
Instrumento de Planejamento CP
Alterações na
LDO Política de aplicação das Agências
legislação tributária
Oficiais de Fomento
Conteúdo Principal: Metas e Prioridades, incluindo Despesas de Capital para o exercício
subsequente.
Assim, não podemos esquecer que a LDO é o elo de ligação entre PPA E A LOA, ajustando as
ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional,
fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de médio prazo (PPA) e o planeja-
mento operacional (LOA).
Para exercer esse papel, é claro que comporte matérias que, por sua própria natureza, não de-
vem constar do PPA, já que, de acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar
os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital
previstas para o exercício seguinte;
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde se-
rão feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual
para abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro
Orçamento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as
medidas que pretende aplicar na política de tributos.
Certo.
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Na verdade, o examinador misturou os conceitos, já que não existe esse tal orçamento fiscal
de investimento das empresas estatais, já uma coisa é o orçamento fiscal e outra o orçamen-
to de investimento das empresas.
Tenha em mente o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988, para não cair em pegadinha como essa:
Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social
Orçamento de
Investimento
Certo.
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Verdade. Está em conformidade com o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
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Na verdade, é o Poder Executivo que deve enviar o projeto de LOA ao Congresso Nacional até
o dia 31 de agosto, a fim de que o PLOA seja apreciado, conforme parte do artigo 35 da ADCT
reproduzido a seguir:
§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
...
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
Vamos aproveitar essa questão para ver os prazos de cada Instrumento e alargar nosso co-
nhecimento sobre o tema.
O ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias), artigo 35, § 2º, determina que até
a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas
as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
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Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Certo.
Chamo logo a atenção ao fato de que para fins de concurso, o processo orçamentário brasilei-
ro é extremamente rígido, haja vista que a maior parte das receitas públicas estão vinculadas
a determinados tipos de gastos ou investimentos. A Lei orçamentária possui as seguintes
características:
• É uma lei formal – formalmente, o orçamento é uma lei, mas, em diversas situações,
não obriga o Poder Público a realizar a despesa, que pode, por exemplo, deixar de rea-
lizar um gasto autorizado pelo legislativo. Entretanto, muitos tipos de gastos são obri-
gatórios, a exemplo das despesas mínimas com educação, saúde, dentre outras.
• É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).
• É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias.
Os créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias.
• É uma lei especial – denominada “lei de meios” possui processo legislativo um pouco di-
ferenciado das leis comuns, posto que trata de matéria específica (receitas e despesas).
Certo.
Sim, guarde que a LRF inclui tais atribuições à LDO que ganhou ainda mais importância nas
Finanças Públicas do Brasil.
Certo.
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§ 7º – Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Vamos a eles:
023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na
legislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).
PEGADINHA DA BANCA
Na verdade, a LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual e não do PPA.
É só ter em mente a figura seguinte que demonstra a relação entre os três instrumentos or-
çamentários:
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Errado.
Tenha em mente que o PPA é o plano de médio prazo para todos os poderes de cada ente da
Federação e, como tal, as Leis Orçamentárias Anuais – LOAs, de acordo com o artigo 5º da Lei
de Responsabilidade Fiscal, devem ser elaboradas de forma compatível com ele e com a LDO.
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Nessa questão, basicamente, o CESPE quis dizer que se os programas (relacionados a inves-
timentos) dos Poderes Executivo e Legislativo precisam estar de acordo com o PPA.
Dessa forma, podemos sim dizer que ao elaborar um programa governamental na Lei Orça-
mentária Anual este deve estar comprometido com as diretrizes, objetivos e metas inseridos
no PPA e também com as prioridades e metas da LDO.
Certo.
Na verdade, não é a LDO, mas sim a LRF, em seus artigos 9 e 31, que estabelece normas, cri-
térios e limitações de empenho.
Errado.
Na verdade, embora cada ente tenha seu próprio PPA, o PPA federal se desdobra nos níveis
estaduais e municipais, em atendimento ao § 1º do artigo 165 da CF/1988 que nos diz que:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
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Na verdade, a espinha dorsal do PPA é o Programa, que nada mais é do que um conjunto ar-
ticulado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e operações especiais, e
ações não orçamentárias, visando alcançar um objetivo específico.
É por meio de um programa que o planejamento da ação governamental é estruturado para
possa promover mudanças em uma realidade concreta.
Além disso, os programas fazem o “meio campo” entre o planejamento e o orçamento, ou
seja, ligando o PPA, à definição de prioridades e metas da LDO, à elaboração dos Orçamentos
Anuais e à programação orçamentária e financeira
Não se esqueça ainda que os programas previstos no PPA não visam atender a necessidades
imediatas, já que seu foco é o médio prazo.
Errado.
Sim, pois, como sabemos, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relati-
vos à previdência, à assistência social e à saúde.
Nessa linha de pensamento, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos e
a todas as entidades da administração indireta, menos para as chamadas empresas estatais
independentes, desde que possuam receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade
social (previdência, assistência e saúde), e não apenas os diretamente relacionados à segu-
ridade social.
Como no caso em tela, o Tribunal Federal banca as despesas de assistência médica relativas
aos seus servidores, esses gastos deverão compor o orçamento da seguridade social.
Certo.
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De fato, segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal,
o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investi-
mentos das estatais).
Certo.
Na verdade, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou
seja, aquele destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmen-
te aprovado.
O Cespe o(a) quis confundir, pois isso é possível no caso do Crédito suplementar, aquela es-
pécie de crédito adicional que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual
determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Errado.
Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subse-
quente, mas sim no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no
segundo ano de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.
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Sim, cabe ao Poder Executivo elaborar o PPA, a LDO e a LOA. No que diz respeito à transpa-
rência, a ideia é que o Poder Executivo dê publicidade da execução orçamentária até trinta
dias após o encerramento de cada bimestre, de modo a viabilizar à sua avaliação por parte da
sociedade.
Certo.
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II – Certo. Repare no dispositivo anterior que a LDO deve SIM dispor sobre as alterações na
legislação tributária.
III – Errado. A LDO deve sim dispor sobre tais normas. Conforme na LRF, com grifos nossos:
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Na verdade, as receitas são previstas e as despesas são fixadas. Assim, as receitas são ape-
nas estimadas, inexistindo autorização para arrecadá-las. Já as despesas realmente são au-
torizadas (na LOA), programadas e controladas. Confira no artigo 165, § 8º, da CF/1988 com
grifos nossos:
Na verdade, o Orçamento Público (LOA) é o instrumento que fixa as despesas e estima as re-
ceitas para o período de um ano (um exercício financeiro) e não para um período de dois anos,
como diz a assertiva.
Errado.
Na verdade, a LRF é uma lei que estabelece normas de finanças voltadas para a responsabili-
dade na gestão fiscal e apresenta itens que devem ser apresentados pela LDO e LOA.
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As leis orçamentárias ou instrumentos orçamentários existentes são PPA, LDO e LOA. Confira
na CF/1988:
Vamos confirmar esses conceitos diretamente no Manual Técnico do PPA atualmente em vi-
gência (2020-2023):
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No caso prático apresentado na assertiva, o simples fato do Poder Executivo discordar da pro-
posta do TJ–RJ (dentro dos limites da LDO) não dá direito ao governador de alterar a proposta
orçamentária do TJ–RJ.
Certo.
Art. 166 § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Note, portanto, que o PR – Presidente da República – somente pode enviar mensagem ao Con-
gresso Nacional para propor modificação no PLOA enquanto não tenha sido iniciada a votação
da parte cuja alteração é proposta, na comissão mista de orçamentos. Note que o PR quer
propor modificação integral do PLOA, mas uma parte dela já foi aprovada na Comissão Mista,
não sendo, portanto, mais admitida tal mensagem.
Certo.
Na verdade, a LDO tem uma vigência de 18 meses, a contar da sua aprovação, que ocorre no
mês de julho de um ano, até o mês de dezembro do próximo ano, tendo, portanto, vigência
diferente da LOA que é de 12 meses – janeiro a dezembro do exercício seguinte. Confira no
ADCT, com grifos nossos:
Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
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II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
Totalmente errada. O PPA só é apresentado a cada quatro anos. A LDO deve ser anualmente
antes da LOA, já que serve para orientá-la. Confira os prazos para envio do PPA, da LDO e da
LOA, conforme disposto no ADCT, com grifos nossos:
Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.
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Art. 165.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
Art. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Certo.
Embora seja verdade que a LDO deve dispor sobre alterações na Legislação Tributária, não é
necessário que uma alteração de alíquota de determinado tributo tenha sido autorizada por
tal instrumento orçamentário. Confira na CF/1988:
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Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-
ção pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonân-
cia com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agên-
cias financeiras oficiais de fomento.
Certo.
Trata-se do conceito de programas finalísticos, conforme o atual PPA 2020 – 2023, Lei n.
13.971/2019, art. 2º, inciso XII. Confira:
Art. 4º § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avalia-
dos os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Errado.
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Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
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051. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.
Na verdade, isso valeu até antes da EC n. 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou
as atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de po-
lítica fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
Além dessa inclusão, a EC n. 109/2021, de 15/03/2021, retirou do texto constitucional o trecho
“incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalha-
mento das metas e prioridades da administração pública federal. Confira a nova redação das
atribuições constitucionais da LDO, grifos nossos:
a) Errada. A EC n. 106/2020 é uma Emenda Constitucional avulsa, ou seja, uma emenda cons-
titucional que não modifica o texto da CF/1988. Em outras palavras, a EC n. 106/2020 é uma
norma constitucional não prevista no texto da CF/1988, mas integra o chamado bloco de cons-
titucionalidade, ou seja, mesmo sem estar escrita no texto da CF/1988, o que a EC n. 106/2020
dispõe vale como se estive escrito no próprio texto da CF/1988.
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053. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.
Na verdade, isso valeu até antes da EC n. 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou
as atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de
política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pú-
blica. Além dessa inclusão, a EC n. 109/2021 retirou do texto constitucional o trecho “incluin-
do as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalhamento das
metas e prioridades da administração pública federal. Confira a nova redação das atribuições
constitucionais da LDO, grifos nossos:
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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.
054. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, é vedada a criação de fundo público, quando
seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação de receitas orçamentárias
específicas.
A EC n. 109/2021 inseriu no artigo 167 uma nova vedação absoluta. A ideia foi proibir a cria-
ção de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação
de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orça-
mentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. Confira a literalidade do
inciso XIV do artigo 167 da CF/1988 trazida pela EC n. 109/2021 que nos diz que fica vedada:
XIV – a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vin-
culação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação
orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 109, de 2021)
Certo.
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Note, portanto, que a LDO deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública. Veja agora o papel da LDO de
modo esquematizado:
Certo.
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Trata-se de uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019 e refere-se ao anexo
de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de agregados
fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na Lei Orçamentá-
ria Anual para a continuidade daqueles em andamento. Confira o parágrafo 12 do artigo 165
na literalidade da CF:
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019)
Certo.
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d) é um dos três instrumentos de planejamento da Constituição Federal que contém, entre ou-
tras coisas, as metas e prioridades da Administração pública federal.
e) foi desenvolvida para análise, revisão e avaliação das despesas propostas e para justificar
solicitações que ultrapassem o gasto do orçamento anterior.
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a) I.
b) II.
c) Nenhuma.
d) I e II.
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d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.
016. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal, que determina que:
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é:
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
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c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.
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GABARITO
1. d 13. d 25. a
2. d 14. a 26. b
3. d 15. c 27. a
4. d 16. c 28. d
5. b 17. e 29. c
6. d 18. a 30. a
7. a 19. a 31. a
8. c 20. c 32. a
9. a 21. c 33. c
10. a 22. c 34. d
11. d 23. c 35. b
12. d 24. e 36. c
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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Plano
Plurianual de um ente estadual referente ao período de 2020 a 2023 deve:
a) estabelecer orientações para a elaboração das Leis Orçamentárias Anuais referentes aos
exercícios financeiros de 2020 a 2023.
b) ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
c) conter as metas de resultados primário e nominal, em valores correntes e constantes, para
os exercícios financeiros de 2020 a 2023.
d) estabelecer as metas, para o referido período, para as despesas relativas a programas de
duração continuada.
e) estabelecer normas relativas à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos referentes aos exercícios financeiros de 2020 a 2023.
c) Errada. Esse conteúdo será apresentado no Anexo de Metas Fiscais, que faz parte da LDO.
Confira na LRF:
Art. 4º, § 1º – Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despe-
sas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem
e para os dois seguintes.
Art. 165, § 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
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I – disporá também sobre:
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
(...)
Letra d.
Art. 4º.
§ 3º – A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as provi-
dências a serem tomadas, caso se concretizem.
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e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.
Art. 167.
§ 1º – Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Letra d.
A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:
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Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna, que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Verdadeira, já que está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de:
a) I.
b) II.
c) Nenhuma.
d) I e II.
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I – Falsa, já que essa é uma característica do PPA, e não da LDO, conforme dispõe a CF/1988:
II – Falsa, já que essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, segun-
do o esposado na CF/1988:
Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado são
determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo-se, assim, as demais al-
ternativas.
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Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017, determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:
Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo
III;
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 – IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
Letra a.
A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a
serem tomadas, caso se concretizem.
O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a
lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
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d) Errada. Na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que foi ins-
tituído pela EC n. 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. É a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de antecipação
de receita.
Letra a.
O artigo 4º da LRF dispõe acerca da avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes
geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e determina que esta deve ser
apresentada no Anexo de Metas Fiscais, que faz parte da LDO.
Letra d.
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Para resolver esta questão, vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira:
Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.
Art. 165, § 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
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d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA, que trabalha os quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamen-
tária Anual.
Letra c.
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O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
016. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal, que determina que:
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimento e da seguridade social. Confira com grifos nossos:
Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA, em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimento, é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.
c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.
Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, pois já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo Po-
der Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legislativo,
ou seja, até o dia 15 de abril, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17 de julho.
Letra a.
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A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Falsa, já que é a LDO que dispõe sobre critérios e formas para limitação de empenho, e
não a LOA.
Letra a.
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Basta saber a literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988 para responder a esta ques-
tão. Confira:
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Em verdade, o CTN:
dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à
União, Estados e Municípios.
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
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Podemos usar a literalidade do Manual Técnico de Orçamento (MTO) para resolver esta ques-
tão. Veja em negrito a resposta da questão, onde destacamos os trechos correspondentes às
assertivas III, IV e V:
Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe,
para cada exercício financeiro sobre:
– as prioridades e metas da Administração Pública Federal;
– a estrutura e organização dos orçamentos;
– as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;
– a dívida pública federal;
– as despesas da União com pessoal e encargos sociais;
– a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;
– as alterações na legislação tributária da União; e
– a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades
graves.
Letra c.
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A resposta da questão está no § 8º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Note que as demais situações previstas nas demais alternativas não estão presentes no dispo-
sitivo, que nos apresenta o princípio da exclusividade e suas duas exceções.
Letra e.
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O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incom-
patíveis com o plano plurianual.
Letra b.
Falou em metas e prioridades, falou em LDO. Veja no quadro abaixo o comparativo resumido
dos três instrumentos orçamentários:
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Base Legal
Constituição Federal/Estadual
Letra d.
A resposta está nos parágrafos 1º e 2º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:
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Guarde também que os membros do Poder Legislativo (deputados e senadores) não podem
iniciar o recesso de julho sem antes aprovar a LDO. Tenha em mente que, no § 2º, II, do artigo
35 dos ADCTs, a LDO deve ser devolvida para sanção presidencial até o fim do primeiro período
da sessão legislativa. Nos termos do artigo 57 da CF/1988, especialmente em seu § 2º, isso
fica claro:
No que diz respeito à LOA, realmente, ela pode trazer autorização para operações de crédito
por antecipação de receita, sendo uma das exceções ao princípio da exclusividade trazido pelo
§ 8º do art. 165 da Constituição.
Letra a.
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Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Certa. Realmente a Doutrina entende que o Orçamento brasileiro é misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do §2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA, e não a LDO, conforme o § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO, e não a LOA, conforme o § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.
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É importante destacar que, em âmbito federal, os prazos relativos ao ciclo orçamentário estão
dispostos no § 2º, incisos I a III, do artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias (ADCT). Confira com grifos nossos:
§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Assim, não resta dúvida de que o Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planeja-
mento para quatro anos e, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado
até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Letra c.
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A LRF fortaleceu a LDO, especialmente com a inclusão do Anexo de Metas Fiscais e do Anexo
de Riscos Fiscais.
Letra b.
Sem dúvida, é o orçamento público o instrumento que contém a previsão da receita e a fixação
da despesa. Ele deve ser elaborado em consonância com o PPA e com a LDO, já que as autori-
zações de gastos se vinculam às diretrizes, aos objetivos e às metas estipuladas no PPA e às
metas e prioridades da LDO.
Letra c.
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c) III.
d) I e III.
e) II e III.
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033. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
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GABARITO
1. d 13. e 25. a
2. b 14. b 26. e
3. e 15. c 27. a
4. e 16. c 28. a
5. c 17. e 29. d
6. d 18. b 30. c
7. c 19. c 31. a
8. a 20. d 32. c
9. C 21. b 33. c
10. E 22. d 34. e
11. E 23. b 35. a
12. b 24. d 36. a
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Uma das inovações da Constituição da Re-
pública de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação comple-
mentar (LRF). Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do plano plurianual.
A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO e, dentre elas, incluiu a função de estabelecer crité-
rios e forma de limitação de empenho.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Cabe à LOA apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos,
e não à LDO.
b) Errada. Cabe à LDO estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento. Confira na CF/88, com grifos nossos:
c) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo ano
do mandato seguinte;
d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro ano
do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo variar
entre dois e quatro anos desde o início do mandato.
O projeto de PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano de mandato do go-
vernante eleito para valer nos 4 anos seguintes. Assim, a vigência do PPA vai do segundo ano
do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte (já em outro manda-
to) conforme previsto no ADCT. Confira:
Art. 35º...
§ 2º, I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Letra b.
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Com exceção do disposto na alternativa E, todas as outras estão corretas. Note, no caso da
letra E, que a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de
duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/88. Confira com grifos nossos:
Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra e.
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c) projeto;
d) operação especial;
e) unidade orçamentária.
Atualmente no Brasil usamos o Orçamento Programa no que diz respeito ao planejamento or-
çamentário. O Manual Técnico Orçamentário – MTO informa que “toda ação do Governo está
estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos
para o período do PPA, ou seja, quatro anos”.
Assim, informa o MTO que “os Programas são compostos por ações que resultam em produ-
tos (bens ou serviços). Por sua vez, as ações se subdividem em Projetos, Atividades ou Ope-
rações Especiais”.
Note que o enunciado da questão se refere a Projeto, aquele utilizado para alcançar o objetivo
de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta
um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
Letra c.
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A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO, incluindo nela o Anexo de Riscos Fiscais, que além
dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados além dos riscos capazes
de afetar as contas públicas, no anexo de riscos fiscais serão avaliados os passivos contin-
gentes, conforme § 3º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Letra c.
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I – Certo. Está de acordo com artigo 165, § 2º, da CF/1988 que diz que a LDO compreenderá
as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
II – Errado. É a LOA que deve conter reserva de contingência, enquanto a forma de utilização
e o montante estão na LDO.
III – Errado. O PPA não faz tal regulação. Confira no Art. 165 - § 1º, que nos revela que a lei que
instituir o PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital.
Letra a.
Na verdade, como cada ente tem o seu PPA próprio, não existe obrigatoriedade de que as dire-
trizes, os objetivos e as metas do PPA federal sejam refletidos nos planos dos demais entes,
lembrando ainda que no caso dos municípios, o PPA municipal nem é elaborado no mesmo
ano do PPA federal e dos PPAs dos estados, já que o período dos mandatos dos prefeitos é
diferente do período do mandato do presidente da República e dos governadores.
Errado.
Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do governo fede-
ral que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administra-
ção pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
Letra b.
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Como a LDO é elaborada e enviada do Poder Executivo ao Legislativo no ano anterior a que se
refere e no trecho do enunciado da questão consta que na LDO em tela faz menção ao PPA que
será enviado naquele ano, podemos concluir sem medo de errar que a LDO em tela foi elabora-
da e apresentada no primeiro ano de mandato respectivo governante para subsidiar a LOA DO
segundo ano de mandato do mesmo.
Letra b.
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e) Errada. A LOA do primeiro ano de mandato de um governante foi elaborada pelo manda-
to anterior.
Letra c.
A questão em tela abordou a dimensão tática do PPA, ou seja, aquela que é expressa nos Pro-
gramas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, com foco
na entrega de bens e serviços pelo Estado à sociedade, presentes nos seus anexos I e II.
Letra c.
Guarde:
Lei Orçamentária Anual (LOA)
Orçamento Fiscal
Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social
Orçamento de
Investimento
Letra e.
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Observe que a LOA é o instrumento pelo qual o Poder Público estima a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano, não devendo ter dispositivo estra-
nho à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções admitidas.
Letra b.
A LDO serve também para garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos con-
templados nos programas do plano plurianual. Confira com grifos nossos a literalidade do §
2º do artigo 165 da CF/1988:
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Lembre-se de que o instrumento previsto no artigo 165 da CF/1988 destinado a organizar e via-
bilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República, ser-
vindo como instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada é o PPA e que ele tem vigência de 4 anos, iniciada no 2º ano do mandato
do governante.
Letra d.
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b) Certa. Cabe ao PPA o papel de orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos
setoriais e regionais. Como a ideia é manter a continuidade dos programas, ele fica vigendo
até o fim do primeiro ano do mandato do governante seguinte, exercendo, assim, um papel de
acordo em termos de continuidade programática para além do fim mandato antecedente.
c) Errada. O PPA não dificulta a execução de políticas públicas, mas sim as ajuda a planejá-las
e a organizá-las.
d) Errada. Estabelecer prazo para a execução de despesas não faz parte do seu escopo.
e) Errada. Nada a ver!
Letra b.
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A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:
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c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.
Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Certo. Está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
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III – Errado. Essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, segundo o
esposado na CF/1988:
Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado
são determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo, assim, as demais
alternativas.
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Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017 determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:
Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 - IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral’.
Letra a.
Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as pro-
vidências a serem tomadas, caso se concretizem.
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
...
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d) Errada. Na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que foi insti-
tuído pela EC 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. É a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de antecipação
de receita.
Letra a.
Para resolver essa questão, vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:
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Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.
Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamentá-
ria Anual. Confira:
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b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e
subsídios.
c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e) o limite de 1000 salários mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.
o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifica-
ção nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
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033. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Confira com grifos nossos:
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.
Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, já que já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo
Poder Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legisla-
tivo, ou seja, até o dia 15/04, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17/07.
Letra a.
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A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Errado. É a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho, e
não a LOA.
Letra a.
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REFERÊNCIAS
GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. D. de. Orçamento Público. São Paulo: Atlas.
PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10. ed. São Paulo: Método, 2019.
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Até a próxima ou ao fórum de dúvidas.
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com
Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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