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AFO

Instrumentos de Planejamento

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
AFO
Instrumentos de Planejamento

Sumário
Manuel Piñon

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Instrumentos de Planejamento.................................................................................................... 4
1. Introdução...................................................................................................................................... 4
2. PPA – Plano Plurianual............................................................................................................... 6
3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias..................................................................................16
4. LOA – Lei Orçamentária Anual.................................................................................................21
Resumo..............................................................................................................................................31
Mapas Mentais............................................................................................................................... 37
Questões Comentadas em Aula..................................................................................................42
Gabarito............................................................................................................................................44
Questões de concurso – Lista I................................................................................................... 45
Gabarito............................................................................................................................................ 54
Gabarito Comentário..................................................................................................................... 55
Questões de Concurso – Lista II.. ................................................................................................ 83
Gabarito............................................................................................................................................ 96
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 97
Questões de Concurso – Lista III.............................................................................................. 124
Gabarito.......................................................................................................................................... 136
Gabarito Comentado....................................................................................................................137
Referências..................................................................................................................................... 161

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Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público,
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca dos Instrumentos de Pla-
nejamento ou Leis Orçamentárias.

Hoje, você perceberá, na prática, como aquele volume significativo de conceitos e infor-
mações aprendidos na aula anterior lhe ajudarão bastante, sendo, na verdade, fundamentais
para tenha um excelente aproveitamento do curso. Além disso, você também verá que vai
acertar muitas questões de prova com base naqueles artigos da CF que já estudamos.
Se puder, avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon

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INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
1. Introdução
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
O artigo 165 da CF/1988 nos revela os três principais instrumentos orçamentários de pla-
nejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Assim, o Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”, também


conhecido como LOA – Lei Orçamentária Anual.
Nesse contexto, os instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição Federal são:
1) O Plano Plurianual – PPA;
2) A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO; e
3) Lei Orçamentária Anual – LOA.

LEIS
ORÇAMENTÁRIAS

PPA LDO LOA

Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos
nas três esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.

Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?

Veja na figura a seguir o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em ter-
mos de integração:

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PPA – PLANO PLURIANUAL

LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:

LOA (Operacinal)

LDO (Tático)

PPA (Estratégico)

A EC n. 109/2021 inseriu o artigo 164-A em nossa CF/1998 para que a elaboração e a


execução de planos e orçamentos reflitam a compatibilidade dos indicadores fiscais com a
sustentabilidade da dívida.
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais.
A INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Orientação estratégica, diretrizes,


PPA
prioridades e metas.

Prioridades e metas que orientarão


LDO
a elaboração do orçamento.

LOA Dimensão financeira anual.

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A palavra chave aqui é INTEGRAÇÃO.


INTEGRAÇÃO ENTRE PPA, LDO E LOA

1 PPA Médio Prazo

2 LDO Prioridades

3 LOA Curto Prazo

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei or-
çamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.

Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados
instrumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é con-
siderado um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários
integrados nos termos da própria CF/1988.
Certo.

Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos.

2. PPA – Plano Plurianual


Para a União, Estados e DF, o PPA, atualmente em vigência, vale para os anos de 2020 a 2023.

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Já para os municípios, que eleições distintas da União, Estados e DF, DF o PPA atualmente
em vigência vale para os anos de:

AUDIÊNCIA
ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO
PÚBLICA

PPA - Plano Plurianual 2018-2021 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2018 2019 2020 2021

LOA LOA LOA LOA Executar


2018 2019 2020 2021

O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal


destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os
objetivos da República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Go-
verno Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

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DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Di-
retrizes, Objetivos e Metas.

Plano Plurianual

Diretrizes • Grandes linhas de ação de um governo

• É cada em ou serviço que as entidades públicas se


Objetivos propõem a colocar à disposição da comunidade para
satisfazer as necessidades coletivas

• Parcelas de resultado que se pretende alcançar no


Metas
período de vigência do PPA.

Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos quatro anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisas ser modificado,
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tra-
duzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades
de cada caso.
Veja no quadro seguinte outra forma de entender as Diretrizes, Objetivos e Metas relati-
vas ao PPA:

PLANO PLURIANUAL (PPA)

Orientações gerais ou princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a alcançar os
Diretrizes objetivos (ex.: combater a pobreza e promover a cidadania).

Discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de ações governamentais (ex.:
Objetivos elevar o nível educacional da população, especialmente, combatendo o analfabetismo).

Quantificações, físicas ou financeiras, dos objetivos (ex.: construção de 3000 salas de aulas em todo
Metas
país ou investir, no período de quatro anos, R$ 100 milhões, na construção de salas de aula).

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Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.

002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.

PEGADINHA DA BANCA
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que não contem-
pla as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
Errado.

Importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante a
sua vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e quatro
LOAs que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Veja para a União, Estados e DF o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:

PPA 2020-2023

LDO LDO LDO LDO


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA


2020 2021 2022 2023

Outra maneira de visualizar:

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PPA 2020-2023 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA Executar


2020 2021 2022 2023

Veja para os Municípios o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:

Funcionalidade do Planejamento Orçamentário

O PPA constitui-se de
programas com metas e
2021 2021 PPA indicadores para quatro anos.
PPA
2018/2021 2020 2020
A LDO explicitará as metas
2019 2019 para cada ano.
LDO
LDO LOA
2018 2018 A LOA proverá recursos para a
execução das ações necessá-
LOA rias ao alcance das metas.

Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício fi-
nanceiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


de mandato de mandato de mandato de mandato

O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo traba-
Executivo gover-
lha com o seu
na com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
PPA aprovado
seu antecessor e ano de execução ano de execução
pelo Poder Legis-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
lativo. É o 1º ano
para os próximos
de prática de seu
quatro anos.
planejamento.

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O PULO DO GATO
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

Veja de outra maneira:

003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT da nossa CF/1988, conforme a seguir:

§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Certo.

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004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser en-
viado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.

Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de
agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da ses-
são legislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do Gover-
no seguinte.
Certo.

Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do
governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas
previstas, construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. O
Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o compor-
tamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação,
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.

ELABORAÇÃO E REVISÃO DE ELABORAÇÃO DA LEI DE


ELABORAÇÃO E REVISÃO DO
PLANOS NACIONAIS, DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
PLANO PLURIANUAL (PPA)
REGIONAIS E SETORIAIS (LDO)

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA


E FINANCEIRA/CONTROLE E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ORÇAMENTÁRIA ANUAL
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO (LOA) (PLOA)

Elaboração do Plano Plurianual (PPA) Fonte: http://www.orcamentobrasil.com

Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como a
construção ou ampliação de um aeroporto.
Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o fato
de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do período
de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as que não
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as des-
pesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.
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Usando o exemplo da construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos


gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a
construção do aeroporto.
Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de capital) quanto o custeio
com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente relacionada à de capital)
devem constar nesse PPA.

PLANO PLURIANUAL (PPA)

A lei que instituir o Plano as diretrizes, os objetivos as despesas de capital e ou-

Plurianual estabelecerá e as metas da administra- tras delas decorrentes e para

de forma regionalizada ção pública federal para as relativas aos programas


de duração continuada.

Por sua vez, o conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/1988, em


termos de PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que
tem prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser conside-
rada de duração continuada. Desse modo, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de
modo a considerar somente ações finalísticas, não considerando, assim, às relacionadas ati-
vidades-meio.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

O programa assistencial de incentivo à manutenção de alunos carentes nas escolas públicas


é um programa de duração continuada, logo deve ser incluído no PPA, conforme determina o
§ 1º do artigo 165 da CF/1988:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.

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Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Falando em investimentos, importante destacar que em AFO e Direito Financeiro o seu
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, despesas com inves-
timentos são um tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com o
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente, como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual – PPA – deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse
instrumento central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunida-
des de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando
a um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País. Parte da Doutrina afirma
inclusive que essa determinação faz surgir um novo princípio orçamentário: o princípio da
regionalização.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamen-


to, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

Na verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Errado.

Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para os
demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/1988,
assim determina (com grifos nossos):

§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão


elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

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O PULO DO GATO
Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais
de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles programas
da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública, já que, em
verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior
ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei n.
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.

Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos e
programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exem-
plo do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após
sancionado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

PEGADINHA DA BANCA
O CESPE inverteu as coisas. São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que
devem ser elaborados em consonância com o PPA.
Errado.

A Lei n. 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, é a lei do PPA federal para o período


2020 a 2023. Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico do
PPA 2020-2023.
Destaca-se o seguinte trecho que apresenta a conceituação de alguns indicadores
importantes:

Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, fi-
nanceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios

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disponibilizados. Assim, a partir de um padrão ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto
maior quanto mais produtos/serviços forem entregues com a mesma quantidade de insumos, ou
quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos plane-
jados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas,
avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção. Indi-
cam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resulta-
dos produzidos pela intervenção governamental.
É variável chave para aferir os efeitos de transformação social.

Merece destaque também os chamado pilares metodológicos do novo PPA:


1 – Simplificação metodológica – resumindamente diz que o PPA só deve conter o
essencial.
2 – Realismo Fiscal – dar importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço
fiscal (recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados.
3 – Integração entre Planejamento e avaliação.
4 – Visão estratégica e foco em resultados.

3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA, surgiu com a CF/1988 e
tem como primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos
recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das me-
tas e objetivos contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de
acordo com o artigo 165 da CF/1988 já com a redação atualizada até a EC n. 109/2021 de
15/03/2021:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com

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trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).

Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:

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O PULO DO GATO
A LDO é o elo de ligação entre o PPA e a LOA.

O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades


de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de
médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
De acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração. Até antes da EC n. 109/2021, as
metas e prioridades da administração deveriam incluir as despesas de capital previstas
para o exercício seguinte, mas essa incumbência foi suprimida pela referida EC.
• Estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública (novidade).
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde serão
feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual para aber-
tura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro Orçamento.
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as
medidas que pretende aplicar na política de tributos.

DICA:
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, su-
primir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por
outras leis. Também não existe regra determinando que tais
leis sejam aprovadas antes da LDO.

• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos


e salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante res-
saltar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.

008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da CF/1988:

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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
belecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Errado.

Merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019. Trata-se do
anexo de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo
menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de
agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei
orçamentária anual para a continuidade daqueles em andamento.

Confira o parágrafo 12 do artigo 165 na literalidade da CF:

§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, para
os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos
recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade da-
queles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019) (Produção de efeito)

Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso


Nacional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, pre-
cisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo
ocorrer até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, já que a ses-
são legislativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal- LRF ampliou a importância da LDO, atribuindo à LDO o
papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação de em-
penho, condições para transferência de recursos, determinando a previsão de várias outras
situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluí-
rem de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições pri-
vadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc. Importante
ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo casos de
emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos
que estão em andamento;

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009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elabora-
ção do orçamento anual.

Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de riscos


fiscais, integram a LDO.
Errado.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue


o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passi-
vos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, nas quais são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar
as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.

A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, foi a LDO federal que dispôs sobre as
diretrizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2020. Confira:

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A Lei n. 14.116/2020, publicada em 31/12/2020, é a LDO federal que dispôs sobre as dire-
trizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2021.

4. LOA – Lei Orçamentária Anual

A LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – é o orçamento público propriamente dito.

A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei, afinal, frequentemente temos
contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisamos
consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa, ou o
próprio orçamento de uma família.
Entretanto, quando se trata de dinheiro público, algumas regras para o seu uso precisam
ser respeitadas e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos princi-
pais objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas matérias:
previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são admitidas au-

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torizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO – Anteci-
pação de Receita Orçamentária – (Princípio orçamentário constitucional da exclusividade).

A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação


de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.

É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.

Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária
pode ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para
a receita.
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista
com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a
expressão monetária do crédito orçamentário, uma autorização discriminada para se gas-
tar recursos.
Muitas vezes esses termos são usados como sinônimos mesmo, mas vamos esclarecer a
diferença entre dotação e crédito orçamentário.
A dotação orçamentária é o valor monetário autorizado, consignado na lei do orçamento
(LOA), para atender uma determinada programação orçamentária. É o limite financeiro (orça-
mentário) autorizado. A dotação não entra no mérito das classificações da respectiva despe-
sa orçamentária.
Por sua vez, o crédito orçamentário apresenta as respectivas classificações orçamentá-
rias da despesa para qual existe uma dotação. É um detalhamento da dotação orçamentária.
Em outras palavras, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que é o limite de re-
curso financeiro autorizado.
Em suma, o crédito orçamentário é o detalhamento em termos de classificação da despe-
sa de uma respectiva dotação orçamentária.

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Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que não
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com
dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao
Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, aproximadamente até 22 de dezem-
bro do exercício de sua elaboração. Veja as possíveis consequências inerentes ao descum-
primento dos prazos:

Devolução pelo Poder


Envio pelo Poder Executivo
Legislativo ao Poder
ao Poder Legislativo
Executivo
Até o encerramento da sessão
Até 4 meses antes do
legislativa (22 de dezembro)
Prazo encerramento do exercício
do exercício em que for
financeiro (31 de agosto)
encaminhado
Até 4 meses antes do A cada mês é liberada a fração
Consequência do
encerramento do exercício 1/12 das despesas “inadiáveis”
descumprimento
financeiro (31 de agosto) contidas no PLOA

Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina
que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que resultem
em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.

Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a ve-
racidade da assertiva:

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia.
Certo.

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Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Orçamento Fiscal

Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social

Orçamento de
Investimento

Destaque-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única LOA,
um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL


• Orçamento fiscal: compreende as demais autorizações e
gastos, financiados com recursos públicos, que não este-
jam inseridos nos orçamentos de investimento ou da se-
guridade social.
• Aqui está incluso o gasto com pessoal ativo, custeio (ser-
viços de terceiros, materiais de consumo), investimento,
juros, amortização da dívida etc.

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012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com gri-
fos nossos):

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal (in-
tegra a Administração Indireta) dependente:

Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos fi-
nanceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluí-
dos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orça-
mento fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.

O orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA,


como o nome já revela, não trata de todas as despesas e sim apenas dos investimentos e não
se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas
controladas pela União.

Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o pla-


no plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segun-

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do critério populacional. Guarde, portanto, que o orçamento da seguridade social NÃO tem
essa função.

O PULO DO GATO
Em termo de Constituição, os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das esta-
tais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF... basta saber isso. Entretanto, se consi-
derarmos as LDO’s de cada ano e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que trazem concei-
tos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes
que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Então, fique atento ao comando da questão na prova!

Guarde que para uma empresa ser considerada um estatal, o Estado precisa ter o controle,
ou seja, todas as empresas consideradas estatais são controladas. Uma estatal, controlada,
portanto, pode ser dependente ou não dependente. Na aula de LRF (parte 1), os conceitos de
estatal dependente e não dependente serão bem definidos.
Por enquanto, guarde que a estatal dependente é aquela que recebe recursos do governo
para custeio do seu funcionamento, enquanto a estatal não dependente, como o nome sugere,
não recebe recursos do governo para custeio do seu funcionamento.
Assim, em termos de orçamento, se a estatal for dependente, ela participa do apenas no
OF e no OSS, mas se for uma estatal não dependente deve constar no OI.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de de-
sigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve
conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha
participação societária.

Na verdade, o orçamento de investimentos contempla os recursos destinados somente às


empresas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo
Federal e não uma participação societária qualquer.
Errado.

No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

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Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os ór-
gãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previ-
dência, assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de
assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da
seguridade social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no
orçamento fiscal.

O PULO DO GATO
Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da na-
tureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades
não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da Seguridade
Social integram o orçamento da seguridade social.

No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado com a LOA (orçamen-


to-programa) foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas,
que permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA.
O vínculo da LOA com o PPA se dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano que
estão associadas às Ações constantes da LOA.

A integração do PPA com a LOA

Programa PPA DOTAÇÃO PARA AÇÕES NA LOA

Função:
12. Educação.

Subfunção:
306. Alimentação e Nutrição.
Manutenção
e revitaliza- Atividade
ção do ensino 2. Aquisição de gêneros alimen-
fundamental tícios e preparo de refeições para
alunos do ensino fundamental.

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Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale res-
saltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual
do exercício de referência.

Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não
está condicionada à aprovação do PPA. Na verdade, como os dois projetos são enviados até a
mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.

A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primei-
ro ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção
presidencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização,
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organi-
zadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:

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ESTRUTURA DA LOA ESTRUTURA DO PPA CONTEÚDO

Dimensão Visão de futuro.


Estratégica Eixos, diretrizes Estratégicas.

Retratam a agenda do governo,


Programas organizada por recortes de
Programas políticas públicas.

Expressa as escolhas de políticas


Objetivos públicas, orientando a atuação do
governo para que deve ser feito.

Entregas de bens e serviços


Iniciativas
(intermediários ou finais)
resultante da atuação do Estado
ou os arranjos de gestão
Ações
necessários ao alcance dos
objetivos.

Produção pública: bens e serviços


ofertados à sociedade ou ao
Estado.

Subtítulos Localização do gasto.

Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se de


que entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse en-
tendimento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo,
não sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento
seja executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes deixa
de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade.
As principais características da LOA, portanto, são:
1 – É uma lei temporária. Têm vigência limitada a um ano.
2 – É uma lei ordinária. Note que não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA,
LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados
como leis ordinárias.
3 – É uma lei ordinária especial. A LOA possui um processo legislativo próprio, com inicia-
tiva única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo 165, caput,
e artigo 166, CF/1988.
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4 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional deta-


lhado de trabalho, materializando o PPA anulamente.
5 – É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados no
que tange às depesas discricionárias, exceto para os casos previstos na próspria CF/1988.
6 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
7 – Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
8 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
9 – É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT).
10 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
11 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
12 – Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade, embora seja admitida
pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua constitucionalidade.
13 – Quanto ao aspecto material é um ato condição.
Importante reforçar que regra geral, para as despesas discricionárias, é que o orçamento
público no Brasil é autorizativo, ou seja, não impositivo, onde temos mera autorização de gas-
tos que serão efetuados de acordo com a disponibilidade de recursos em função da arrecada-
ção, com exceção das emendas parlamentares relativas às EC’s – Emendas Constitucionais
86, 100 e 105.

O PULO DO GATO
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autori-
zados na LOA, grande parte das receitas do Estado rem destinação própria, ou seja, grande
parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa dife-
rente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista
da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua
finalidade.

Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é caso das contribuições destinadas
ao financiamento da seguridade social, onde todos os valores arrecadados devem necessa-
riamente devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.

Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.

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RESUMO
Instrumentos de Planejamento

PLANO DE AÇÃO

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA LDO LOA


Planejar Orientar Executar

Políticas públicas e programas de governo

O PPA constitui-se de progra-


mas com metas e indicadores
para quatro anos.
PPA

A LDO explicitará as metas


para cada ano.
LDO

A LOA proverá recursos para a


execução das ações necessá-
rias ao alcance das metas.
LOA

PPA 2020-2023 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA Executar


2020 2021 2022 2023

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AFO
Instrumentos de Planejamento
Manuel Piñon

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA: diretrizes, objetivos


e metas quadrienais -
Detalhe das ações define as prioridades. Indicadores
de resultado

LOA: orçamento fis-


LDO: metas e prioridades cal, de investimento e
para o exercício da seguridade social.
preservando o equilíbrio. Valoração Estima as receitas e
das ações autoriza as despesas.

No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA: define as políticas públicas consubstanciadas nos pro-


gramas, com metas e indicadores, pelo período de quatro
anos.

LDO: estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do orçamento.

LOA: disciplina todos os programas e ações no exercício, pro-


vendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:

Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

PPA

O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da


administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.

LDO

A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, esta-


belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências fi-
nanceiras oficiais de fomento.
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a
LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito
por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas an-
tes da LDO.
A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.

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LOA

A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
Veja um quadro resumido acerca da LOA:

Discriminação da receita
Não poderá ter matérias es- e despesa de forma a evi-
Autorização dos créditos,
tranhas à previsão de receitas denciar a política econômi-
inclusive ARO.
ou à fixação de despesas. co-financeira e o programa
de governo.

Orçamento Fiscal Abrange os três Poderes.


Órgão, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais controladas que
recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional (dependentes).
Abrange tudo o que não esteja no orçamento da seguridade social e de
investimentos.
Não integram: fundos de incentivos fiscais, conselhos de profissão e estatais
independentes.

Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.

Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal!
Social

Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com


o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, se-
gundo critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.

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É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos


fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num
período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas
e despesas públicas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das
categorias de despesas mais relevantes.
1 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional deta-
lhado de trabalho, materializando o PPA anulamente.
2 – É um Lei autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera
direitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria CF/1988.
3 – É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
4 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
5 – Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal, de Investimento e da
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
6 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
7 – Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somen-
te duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, poderá
conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo com o dispos-
to no artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade, nesse caso.
8 – Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
9 – É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988).
10 – Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT).
11 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
12 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
13 – É Lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não quan-
to à matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua
constitucionalidade, normalmente típica de leis materiais.
14 – Suas normas não podem aprensentar abstração e generalidade.
15 – Quanto ao aspecto material é um ato condição.
16 – Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).

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Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.


Então vamos transpirar agora colocando em prática tudo que aprendemos. Vamos juntos
resolver mais questões de provas de concursos anteriores.

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MAPAS MENTAIS
ASPECTOS GERAIS

•Plano plurianual
Instrumento de planeja- •Estabelece, de forma REGIONALIZADA =
mento p/ um período de 4 •DIRETRIZES
ANOS. •OBJETIVOS da administração pública federal
•METAS
•Pode ser REVISADO durante sua vigência
•INCLUSÃO
•EXCLUSÃO de programas •Para as despesas:
•ALTERAÇÃO - de capital e outras delas decorrentes.
- relativas aos programas de duração continuada.

•Planos e progra- Nacionais


mas previstos na Regionais
CF/1988 Setoriais

Devem ser elaborados em CONSONÂNCIA com o


PPA e apreciados pelo Congresso Nacional
PPA
(NA CF/1988)
INVESTIMENTOS

Inclusive com aquisição de imóveis


•DIRETRIZES ➔ Normas gerais, estratégias. necessários
•Despesas com:
•OBJETIVOS ➔ O que deve ser feito. Softwares + planejamento e execução de obras
INSTALAÇÕES
•METAS ➔ Medidas do alcance do objetivo.
EQUIPAMENTOS
+ Aquisição de MATERIAL PERMANENTE
•PROGRAMAS
DE DURAÇÃO
CONTINUADA ➔ Programas governamentais sem •Nenhum investimento cuja EXECUÇÃO ULTRAPASSE UM EXERCÍCIO
prazos de conclusão relacionados às FINANCEIRO poderá ser iniciado sem:
suas finalidades. •Prévia inclusão no PPA ou lei que autorize a inclusão
•Sob pena de CRIME DE RESPONSABILIDADE
(não apresentam aqueles das atividades – M)

• (Logo, se sua execução não ultrapassa um exercício financeiro, ele não precisa estar no PPA)

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LINHA DO TEMPO

Sessão legislativa (= 1 ano) 1º período: 2 fev a 17 jul 2º período: 1 Ago a 22 dez

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos

LEGISLATIVA
(= 4 ANOS)
Observações:
1 Legislatura = 4 sessões legislativas
1 Sessão legislativa = 2 períodos legisla- •Cada ESTADO/DF e MUNICÍPIO tem seus próprios PPA/LDO/
tivos LOA.

Entre cada período legislativo há um RECESSO LEGISLATIVO. PPA


(NA CF/1988)
A INICIATIVA do PPA é sempre do PODER EXECUTIVO
•A

PRAZOS P/ O PPA "FEDERAL"

O período de VIGÊNCIA DO PPA não se confunde com o MANDATO do chefe


ENCAMINHAMENTO
Poder executivo do Executivo (para manter a continuidade dos programas).
Ele é elaborado no 1º ANO do mandato e entra em vigor no 2º ANO.
Até 4 MESES antes do encerramento
do 1º exercício (31 de agosto)
(1º ano do mandato)

Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO

Até o encerramento do 2º período da sessão legislativa


(22 de dezembro)

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ASPECTOS GERAIS
•Surgiu c/ a CF/1988 1. Compreende Metas e
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
prioridades
•É o elo entre PPA LOA
2. Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória

ESTRATÉGICO OPERACIONAL sustentável da dívida pública.


3. Orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

•É ANUAL 4. Disporá sobre as alterações na legislação tributária.


5. Estabelecerá a POLÍTICA DE APLICAÇÃO das agências financeiras oficias de FOMENTO
FOMENTO.
Obs.: a LRF previu novas funções para a LDO.
Metas Fiscais
•Obrigatoriedade dos anexos de Riscos Fiscais

•Deve dispor sobre o equilíbrio de receitas e despesas.

PRAZOS p/ a LDO *Federal*

Poder Executivo ENCAMINHAMENTO


A sessão legislativa NÃO será interrompida sem a
aprovação da LDO.
ATÉ 8 MESES E MEIO antes do encerra-
mento do Exercício (15 de abril)

Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO

Até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17 de julho)

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ASPECTOS GERAIS
•É o ORÇAMENTO propriamente dito.
. A LOA compreenderá:
Prevê arrecadação de RECEITAS . Orçamento FISCAL
Fixa realização de DESPESAS . Orçamento DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS
. Orçamento DA SEGURIDADE SOCIAL

•Diz respeito ao período de 1 ANO.


•Finalidade = concretização de objetivos e metas do PPA = Triparticipação orçamentária

Em consonância c/ o estabelecido na LDO.


Apenas p/ melhor organização da LOA
•O PROJETO da LOA deve ser acompanhado de DEMONSTRA-
TIVO REGIONALIZADO do efeito sobre receitas e despesas de- Integrados
Organizados e
correntes de: São:
Consolidados

•Isenções
•Anistias
•Benefícios de natureza

•Remissões FINANCEIRA
•Subsídios TRIBUTÁRIA
CREDITÍCIA Observações

•Não podem existir ORÇAMENTOS PARALELOS!

Prazos p/ a LOA *Federal* É VEDADO

•O início de Programas ou projetos


ENCAMINHAMENTO
Poder Executivo
INCLUÍDOS NA LOA
ATÉ 4 MESES antes do encerramento do •Proíbe a consignação de crédito com:
Exercício (31 de agosto)
Finalidade imprecisa ou
dotação ilimitada

Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO

Até o encerramento do 2º período da sessão legislativa (22 de dezembro)

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Orçamento fiscal Orçamento de investimento das estatais

Referente aos Poderes da União INVESTIMENTO DAS EMPRESAS EM QUE A UNIÃO

Fundos Só os investimentos! As despesas de custeio NÃO precisarão estar na LOA


Órgãos
+ Seus Entidades da administra- DIRETA OU INDIRETAMENTE detenha a MAIORIA do capital social COM DIREITO
ção direta ou indireta A VOTO

(Empresas controladas pela União)


Mantidas e instituídas

Inclusive as FUNDAÇÕES pelo poder público Estatais não dependentes Orçamento de investimento das estatais

Estatais dependentes Orçamento fiscal e da seguridade social

Orçamento da seguridade social

Saúde
Seguridade social Previdência
Assistência Social

Educação não faz parte

Abrange TODOS os órgãos e entidades a ela VINCULADOS O da seguridade social, NÃO!


(administração direta e indireta)

Os orçamentos fiscal e de investimento das estatais


Órgãos VINCULADOS aos ministérios correspondentes:
- Todas as despesas, independentemente da natureza da despesa.
O objetivo é de REDUZIR AS DESIGUALDADES inter-regionais, se-
- Órgãos NÃO VINCULADOS aos ministérios correspondentes.
gundo o critério POPULACIONAL
Só as despesas típicas de seguridade.

+ FUNDOS e FUNDAÇÕES pelo poder público

Mantidos e instituídos

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental
de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei or-
çamentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.

002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.

003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser en-
viado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamen-


to, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

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009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elabora-
ção do orçamento anual.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue o


item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passi-
vos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que resultem
em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de de-
sigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve
conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha
participação societária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual
do exercício de referência.

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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. C
5. E
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. C
12. C
13. E
14. E

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I


Cespe

001. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.

002. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


As alterações na legislação tributária somente podem vigorar após serem incluídas na lei de
diretrizes orçamentárias.

003. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015-ADAPTADA) Julgue:


Compete ao Poder Legislativo propor metas e prioridades para a administração pública.

004. (CESPE/FUB/AUDITOR/2015) Julgue:


A lei orçamentária anual é composta dos orçamentos: fiscal, seguridade social e investimento
das estatais.

005. (CESPE/ICMBIO/ANALISTA/2014) Julgue:


O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder
Executivo.

006. (CESPE/MPU/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, julgue o


próximo item.
A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
de receita.

007. (CESPE/ECB/ANALISTA/2011) Julgue


Os gastos de investimentos das empresas nas quais a União detém a maioria do capital social
não integram a Lei Orçamentária Anual.

008. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Três leis compõem o ciclo orçamentário: o PPA, a LDO e


a LOA. O papel dessas leis é integrar as atividades de planejamento e orçamento para assegu-
rar o sucesso da ação governamental. Com respeito a essas leis, julgue o item seguinte.
O PPA, no Brasil, é uma demonstração da aplicação do sistema de planejamento, programa-
ção e orçamento (PPBS) inspirado no modelo norte-americano de orçamento público. Assim,
na elaboração da lei orçamentária, a ênfase é dada às necessidades financeiras das unidades
organizacionais.

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009. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais, previstos na CF, devem ser elaborados
em consonância com a LDO e apreciados pelo MPU.

010. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas ao or-


çamento público, julgue o item.
O PPA da União será elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência estendida até
o primeiro ano do mandato subsequente.

011. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas ao or-


çamento público, julgue o item.
Na lei que instituir o PPA constarão despesas de capital e outras delas decorrentes.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Para que se atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades inter-re-
gionais, o orçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual.

013. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Embora deva ser compatível com o PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contém ma-
térias que, por sua própria natureza, não devem constar do PPA.

014. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Os orçamentos fiscais de investimento das empresas estatais e da seguridade social devem
ser compatibilizados com o PPA.

015. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Apesar de possuir três peças − fiscal, da seguridade social e de investimento −, o orçamento
geral da União é único e válido para os três poderes.

016. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
A LOA federal compreenderá o orçamento fiscal das empresas estatais nas quais a União de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto.

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017. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
A lei de orçamento pode conter autorização ao Poder Executivo para que este realize, em
qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para
atender insuficiências de caixa.

018. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção
presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

019. (CESPE/TCU/ACE/2007) Julgue:


O prazo de vigência do plano plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual da União estão
definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitivamente
disciplinados em lei complementar.

020. (CESPE/TRE-AL/TÉCNICO/2004) Julgue:


O orçamento brasileiro tem alto grau de vinculações, tais como transferências constitucio-
nais para estados e municípios, manutenção do ensino, seguridade social e receitas próprias
de entidades. Essas vinculações tornam o processo orçamentário extremamente rígido.

021. (CESPE/SEAGRI-PA/ADA/2004) Julgue a assertiva:


A LRF (Lei Complementar n.º 101/2000) ampliou o significado e a importância da LDO, ao atri-
buir-lhe a incumbência de disciplinar inúmeros temas específicos. Assim, as LDOs passam
a dispor, também, sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, as metas fiscais e os riscos
fiscais, entre outros assuntos.

022. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções,
a de reduzir desigualdades inter-regionais.

023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na le-
gislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).

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024. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso
sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

025. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimativa


de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
Da perspectiva orçamentária, as metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual (PPA)
comprometem a continuidade de programas dos poderes Executivo e Legislativo.

026. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) no âmbito da União, julgue o item a seguir.
A LDO é responsável pelo estabelecimento de normas, critérios e limitações de empenho para
os entes da Federação.

027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração da


proposta orçamentária.
O PPA é o instrumento que expressa o planejamento do governo federal para um período de
quatro anos. Por sua complexidade, o PPA restringe-se à esfera federal, não contemplando
desdobramentos a níveis estadual nem municipal.

028. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item relativo ao Plano Plurianual (PPA)


e às diretrizes orçamentárias.
As ações finalísticas do governo federal devem ser estruturadas em programas, que não neces-
sitam ter correlação com o PPA, pois visam atender a necessidades imediatas da sociedade.

029. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um
tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Se o tri-
bunal pretende inserir na
LOA uma despesa com benefício médico destinado aos servidores, João deverá classificá-la
como constante no orçamento da seguridade social.

030. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


No Brasil, a LOA é, de fato, composta por três orçamentos: o fiscal, o da seguridade social e o
orçamento de investimento das empresas estatais.

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031. (CESPE/CADE/TÉCNICO/2014) Julgue:


A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito des-
tinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

032. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:


O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

033. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e seto-


riais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

034. (CESPE/TRT-8/TÉCNICO/2016) Julgue o item a seguir.


De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), cabe ao Poder Executivo estabelecer o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, bem como publicar um
relatório resumido da execução orçamentária após o encerramento de cada bimestre no pra-
zo de até trinta dias.

035. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucionais e as


normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, julgue o
item a seguir:
Integram o orçamento fiscal, previsto na lei orçamentária anual, os fundos de incentivos fis-
cais e o orçamento das empresas públicas independentes.

036. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que diz respeito ao PPA e à LDO, julgue os


itens a seguir.
I – O PPA compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
II – A LDO deve dispor sobre as alterações na legislação tributária.
III – A LDO não trata de normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.

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d) Apenas os itens II e III estão certos.


e) Todos os itens estão certos.

037. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentário


e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
No orçamento público federal, tanto a receita quanto a despesa são programadas, autoriza-
das e controladas.

038. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
O orçamento público é um instrumento de planejamento governamental em que constam as
despesas da administração pública em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas
para um período de dois anos.

039. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
O sistema de planejamento orçamentário federal segue o PPA, a LDO, a LRF e a LOA, instru-
mentos legais que se materializam periodicamente após serem propostos pelo Poder Execu-
tivo federal e, posteriormente, aprovados pelo Poder Legislativo.

040. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-


ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.
No âmbito do plano plurianual, os produtos compreendem as consequências das atividades
realizadas em cada programa, enquanto os resultados são as mudanças na realidade social
observadas no curto prazo.

041. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,


doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.
Caso o Poder Executivo estadual discorde de proposta orçamentária encaminhada pelo Tri-
bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que obedece aos limites estipulados na lei de
diretrizes orçamentárias, o governador não poderá alterar essa proposta ao encaminhar o
projeto de lei orçamentária anual à Assembleia Legislativa.

042. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação aos recursos de acompanhamento


e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
É vedado ao presidente da República propor modificação integral da proposta de lei orça-
mentária anual, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada na comissão mista de
orçamentos.

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043. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Acerca de orçamento público, julgue o


item a seguir.
A vigência da lei orçamentária anual deve coincidir com a vigência da respectiva lei de diretri-
zes orçamentárias.

044. (CESPE/TCDF/AUDITOR/2021) O modelo orçamentário brasileiro, definido na Constitui-


ção Federal de 1988, compõe-se de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a lei de diretri-
zes orçamentárias (LDO) e a LOA. Quanto a esse assunto, julgue o item a seguir.
Todos os projetos de lei relacionados a orçamento devem ser apresentados conjuntamente, ou
seja, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, o de orçamento anual e, quando for o caso, o
de plano plurianual devem ser apresentados na mesma data ao Poder Legislativo, para discus-
são e votação.

045. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil, jul-


gue o item subsequente.
Vigente por um período de quatro anos, o plano plurianual deve estabelecer, em âmbito na-
cional, as diretrizes, os objetivos e as metas para as despesas de capital e os programas de
duração continuada.

046. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado pelo


Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos. Esse pla-
nejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gas-
tos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o
próximo item.
O plano plurianual é o documento que traz as diretrizes, os objetivos e as metas de médio pra-
zo da administração pública, no qual são previstas, por exemplo, as grandes obras públicas a
serem realizadas nos quatro anos seguintes à elaboração do plano.

047. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Com relação ao orçamento público, julgue


o item a seguir.
A alteração da alíquota de determinado tributo pode entrar em vigor ainda que não tenha sido
autorizada pela lei de diretrizes orçamentárias.

048. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) A despesa pública possui classificações quanto


aos aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classi-
ficações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue
o item que se segue.
De acordo com a atual estrutura programática, baseada no modelo de gerenciamento de pro-
gramas adotado no último PPA, é possível definir os programas finalísticos como sendo aque-
les que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade.

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049. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é


definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual
(PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse res-
peito, julgue o item que se segue.
Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contin-
gentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA.

050. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) Considerada uma inovação no sistema orçamentário


brasileiro, a LDO orienta a elaboração da LOA e prevê a definição de
a) metas e prioridades, mudanças na legislação de tributos, políticas de fomento das agên-
cias financeiras oficiais e formas de utilização da reserva de contingência.
b) metas e prioridades, riscos fiscais, programação de desembolsos e formas de pagamento
de precatórios.
c) metas e prioridades, metas fiscais, parâmetros para renúncias tributárias e programas de
duração continuada.
d) condições para transferências de recursos a entidades privadas e limites para aplicação de
recursos em despesas discricionárias.
e) formas de limitação de empenho, normas para regimes de previdência e destinação de re-
cursos para o orçamento fiscal e a seguridade social.

051. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.

052. (INÉDITA/2020) A Emenda Constitucional – EC n. 106/2020, conhecida como “Orçamento


de Guerra”, publicada em 07/05/2020 implantou em nosso país o chamado regime extraordi-
nário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional
decorrente de pandemia (COVID-19). Acerca da EC n. 106/2020, marque a alternativa correta.
a) modificou permanentemente o texto da CF/1988.
b) têm vigência ilimitada no tempo.
c) é válida para a União, os Estados, os Distrito Federal e os Municípios.
d) dispensou, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a calamidade pú-
blica nacional da pandemia (2020), a obrigatoriedade de atender a chamada regra de ouro das
finanças públicas.
e) os gastos relativos ao combate à pandemia devem integrar a prestação de contas ordinária
anual do Presidente da República.

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053. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.

054. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, é vedada a criação de fundo público, quando
seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação de receitas orçamentárias
específicas.

055. (INÉDITA/2021) Julgue:


A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e suas metas
de modo a materializar a trajetória sustentável de dívida pública.

056. (INÉDITA/2021) Julgue:


Deve integrar a Lei de Diretrizes Orçamentárias o anexo de agregados fiscais que deve ser ela-
borado para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os dois exercícios subsequentes.

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GABARITO
1. C 37. E
2. E 38. E
3. E 39. E
4. C 40. C
5. E 41. C
6. C 42. C
7. E 43. E
8. E 44. E
9. E 45. E
10. C 46. C
11. C 47. C
12. C 48. C
13. C 49. E
14. E 50. a
15. C 51. E
16. E 52. C
17. C 53. E
18. E 54. C
19. C 55. C
20. C 56. C
21. C
22. E
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. C
31. E
32. E
33. E
34. C
35. E
36. b

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GABARITO COMENTÁRIO
001. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:
As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.

Veja o CESPE cobrando o caput do artigo 165 da CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.

002. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


As alterações na legislação tributária somente podem vigorar após serem incluídas na lei de
diretrizes orçamentárias.

Na verdade, a LDO apenas “disporá sobre as alterações na legislação tributária”, cabendo a


uma lei específica esse papel, já que a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou
autorizar tributos. Além disso, não se faz necessário que tais leis sejam aprovadas antes ou
depois da LDO, não existindo, portanto, essa vinculação.
Errado.

003. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015-ADAPTADA) Julgue:


Compete ao Poder Legislativo propor metas e prioridades para a administração pública.

Para responder essa questão é só lembrar do artigo 165, II, da CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


II – as diretrizes orçamentárias;

Assim, quem propõe a LDO é o Poder Executivo e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel
de discutir e aprovar tal norma.
Errado.

004. (CESPE/FUB/AUDITOR/2015) Julgue:


A lei orçamentária anual é composta dos orçamentos: fiscal, seguridade social e investimento
das estatais.

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O item resume o § 5º do artigo 165 da CF/1988 que diz que a Lei Orçamentária Anual
compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.

005. (CESPE/ICMBIO/ANALISTA/2014) Julgue:


O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder
Executivo.

Esse tema não cai, ele despenca em prova.


Não podemos errar se cair na nossa.
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.

006. (CESPE/MPU/PROCURADOR/2013) A respeito de finanças públicas na CF, julgue o


próximo item.
A lei orçamentária anual deve contemplar apenas dispositivos relacionados à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvada, nos termos da lei, a autorização para a abertura de
créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
de receita.

O item está de acordo com § 8º do artigo 165 da CF/1988. Confira:

§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Certo.

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007. (CESPE/ECB/ANALISTA/2011) Julgue


Os gastos de investimentos das empresas nas quais a União detém a maioria do capital so-
cial não integram a Lei Orçamentária Anual.

Esta afirmativa está em desacordo com o artigo 165, § 5º, incisos I a III, CF/1988, que diz que
a lei orçamentária anual compreenderá:

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha


a maioria do capital social com direito a voto;
Errado.

008. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Três leis compõem o ciclo orçamentário: o PPA, a LDO e


a LOA. O papel dessas leis é integrar as atividades de planejamento e orçamento para asse-
gurar o sucesso da ação governamental. Com respeito a essas leis, julgue o item seguinte.
O PPA, no Brasil, é uma demonstração da aplicação do sistema de planejamento, programa-
ção e orçamento (PPBS) inspirado no modelo norte-americano de orçamento público. Assim,
na elaboração da lei orçamentária, a ênfase é dada às necessidades financeiras das unidades
organizacionais.

Importante registrar que o chamado sistema de planejamento, programação e orçamento


(PPBS) vem do termo em inglês “Planning, Programming and Budgeting System”, que é um
modelo de Planejamento e Orçamento com muitos elementos conceituais parecidos com os
do Orçamento-Programa.
Dessa forma, vemos que a assertiva está errada, já que quem enfatiza as necessidades finan-
ceiras das unidades organizacionais é o modelo tradicional de orçamento, já que o orçamen-
to-programa PRIORIZA atender aos objetivos, metas e prioridades definidos no Planejamento
das ações do Governo.
Errado.

009. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais, previstos na CF, devem ser elaborados
em consonância com a LDO e apreciados pelo MPU.

Na verdade, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais, previstos na CF, devem


ser elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional, conforme
ordena o § 4º do artigo 165 da CF/1988.
Errado.

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010. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas ao or-


çamento público, julgue o item.
O PPA da União será elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência estendida até
o primeiro ano do mandato subsequente.

A vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro do man-
dato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subse-
quente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
Portanto, guarde que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.

011. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas ao or-


çamento público, julgue o item.
Na lei que instituir o PPA constarão despesas de capital e outras delas decorrentes.

A resposta dessa questão está na literalidade do § 1º do artigo 165 da CF/1988. Confira com
grifos nossos:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Certo.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Para que se atinja o equilíbrio distributivo e se reduzam as possíveis desigualdades inter-re-
gionais, o orçamento fiscal deve ser compatível com o plano plurianual.

A resposta dessa questão está literalidade do § 7º do artigo 165 da CF/1988:

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Importante destacar que o § 5º, I, do artigo 165 da CF/1988 a que se refere o dispositivo an-
teriormente reproduzido é justamente aquele relativo orçamento fiscal mencionado correta-
mente pela assertiva.
Certo.
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013. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Embora deva ser compatível com o PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contém ma-
térias que, por sua própria natureza, não devem constar do PPA.

Vamos aproveitar para relembrar o papel da LDO de modo esquematizado:


Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

Duração Aproximadamente
2o Semestre Ano Subsequente
LDO 18 meses

Orienta a LOA
Instrumento de Planejamento CP
Alterações na
LDO Política de aplicação das Agências
legislação tributária
Oficiais de Fomento
Conteúdo Principal: Metas e Prioridades, incluindo Despesas de Capital para o exercício
subsequente.

Assim, não podemos esquecer que a LDO é o elo de ligação entre PPA E A LOA, ajustando as
ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional,
fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico de médio prazo (PPA) e o planeja-
mento operacional (LOA).
Para exercer esse papel, é claro que comporte matérias que, por sua própria natureza, não de-
vem constar do PPA, já que, de acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar
os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital
previstas para o exercício seguinte;
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde se-
rão feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual
para abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro
Orçamento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as
medidas que pretende aplicar na política de tributos.
Certo.

014. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Os orçamentos fiscais de investimento das empresas estatais e da seguridade social devem
ser compatibilizados com o PPA.

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Na verdade, o examinador misturou os conceitos, já que não existe esse tal orçamento fiscal
de investimento das empresas estatais, já uma coisa é o orçamento fiscal e outra o orçamen-
to de investimento das empresas.
Tenha em mente o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988, para não cair em pegadinha como essa:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Errado.

015. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Apesar de possuir três peças − fiscal, da seguridade social e de investimento −, o orçamento
geral da União é único e válido para os três poderes.

A LOA na verdade é apenas subdividida em orçamentos fiscal, de investimentos e da seguri-


dade social para melhor compreensão.
Podemos ainda dizer que o Princípio da Unidade dispensa unidade documental, já que a to-
talidade dos três documentos/orçamentos vão formar a peça única para cada ente da fede-
ração que é a LOA.
Veja:
Lei Orçamentária Anual (LOA)
Orçamento Fiscal

Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social

Orçamento de
Investimento

Certo.

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016. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
A LOA federal compreenderá o orçamento fiscal das empresas estatais nas quais a União de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto.

Na verdade, o orçamento que contempla as empresas estatais é o de investimento. Perceba


que o CESPE o(a) quis pegar tentando misturar os incisos I e II do § 5º do artigo 165 da nossa
Carta Magna. Confira:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
Errado.

017. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
A lei de orçamento pode conter autorização ao Poder Executivo para que este realize, em
qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para
atender insuficiências de caixa.

Verdade. Está em conformidade com o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:

Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do
artigo 43
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
Certo.

018. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção
presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

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Na verdade, é o Poder Executivo que deve enviar o projeto de LOA ao Congresso Nacional até
o dia 31 de agosto, a fim de que o PLOA seja apreciado, conforme parte do artigo 35 da ADCT
reproduzido a seguir:

§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
...
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.

019. (CESPE/TCU/ACE/2007) Julgue:


O prazo de vigência do plano plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual da União estão
definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitivamente
disciplinados em lei complementar.

Vamos aproveitar essa questão para ver os prazos de cada Instrumento e alargar nosso co-
nhecimento sobre o tema.
O ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias), artigo 35, § 2º, determina que até
a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas
as seguintes normas:

I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

O artigo 165, § 9º, I e II da CF/1988 dispõe que:

Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

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Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Certo.

020. (CESPE/TRE-AL/TÉCNICO/2004) Julgue:


O orçamento brasileiro tem alto grau de vinculações, tais como transferências constitucio-
nais para estados e municípios, manutenção do ensino, seguridade social e receitas próprias
de entidades. Essas vinculações tornam o processo orçamentário extremamente rígido.

Chamo logo a atenção ao fato de que para fins de concurso, o processo orçamentário brasilei-
ro é extremamente rígido, haja vista que a maior parte das receitas públicas estão vinculadas
a determinados tipos de gastos ou investimentos. A Lei orçamentária possui as seguintes
características:
• É uma lei formal – formalmente, o orçamento é uma lei, mas, em diversas situações,
não obriga o Poder Público a realizar a despesa, que pode, por exemplo, deixar de rea-
lizar um gasto autorizado pelo legislativo. Entretanto, muitos tipos de gastos são obri-
gatórios, a exemplo das despesas mínimas com educação, saúde, dentre outras.
• É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).
• É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias.
Os créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias.
• É uma lei especial – denominada “lei de meios” possui processo legislativo um pouco di-
ferenciado das leis comuns, posto que trata de matéria específica (receitas e despesas).
Certo.

021. (CESPE/SEAGRI-PA/ADA/2004) Julgue a assertiva:


A LRF (Lei Complementar n. 101/2000) ampliou o significado e a importância da LDO, ao atri-
buir-lhe a incumbência de disciplinar inúmeros temas específicos. Assim, as LDOs passam
a dispor, também, sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, as metas fiscais e os riscos
fiscais, entre outros assuntos.

Sim, guarde que a LRF inclui tais atribuições à LDO que ganhou ainda mais importância nas
Finanças Públicas do Brasil.
Certo.

022. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções,
a de reduzir desigualdades inter-regionais.

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Na verdade, cabe aos orçamentos fiscal e de investimentos, integrantes da LOA, a função de


reduzir desigualdades inter-regionais e não ao orçamento da seguridade social.
No § 7º do artigo 165 da nossa Carta Magna, temos essa definição. Confira com grifos nossos

§ 7º – Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

E quem são os orçamentos previstos no § 5º, I e II?

Vamos a eles:

§ 5º – A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Errado.

023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item seguinte com base no que dispõe a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as alterações na
legislação tributária e orientará a elaboração do Plano Plurianual (PPA).

PEGADINHA DA BANCA
Na verdade, a LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual e não do PPA.
É só ter em mente a figura seguinte que demonstra a relação entre os três instrumentos or-
çamentários:

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A INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Orientação estratégica, diretrizes,


PPA
prioridades e metas.

Prioridades e metas que orientarão


LDO
a elaboração do orçamento.

LOA Dimensão financeira anual.

Errado.

024. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso
sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Na verdade, o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso Nacional é de oito meses e


meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, precisa ser enviada até o dia 15
de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer até o fim do primeiro
período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, pois a sessão legislativa não pode ser in-
terrompida sem a sua aprovação.
Resumindo, o Congresso Nacional NÃO pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado
o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, pois a sessão legislativa não pode ser interrom-
pida sem a sua aprovação.
Errado.

025. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimativa


de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
Da perspectiva orçamentária, as metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual (PPA)
comprometem a continuidade de programas dos poderes Executivo e Legislativo.

Tenha em mente que o PPA é o plano de médio prazo para todos os poderes de cada ente da
Federação e, como tal, as Leis Orçamentárias Anuais – LOAs, de acordo com o artigo 5º da Lei
de Responsabilidade Fiscal, devem ser elaboradas de forma compatível com ele e com a LDO.

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Nessa questão, basicamente, o CESPE quis dizer que se os programas (relacionados a inves-
timentos) dos Poderes Executivo e Legislativo precisam estar de acordo com o PPA.

Pense em um programa do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO de construir piscinas em todas as


escolas públicas do Brasil. Se essa ação contrariar o PPA, a continuidade desse programa fica
comprometida/prejudicada.

Dessa forma, podemos sim dizer que ao elaborar um programa governamental na Lei Orça-
mentária Anual este deve estar comprometido com as diretrizes, objetivos e metas inseridos
no PPA e também com as prioridades e metas da LDO.
Certo.

026. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) no âmbito da União, julgue o item a seguir.
A LDO é responsável pelo estabelecimento de normas, critérios e limitações de empenho para
os entes da Federação.

Na verdade, não é a LDO, mas sim a LRF, em seus artigos 9 e 31, que estabelece normas, cri-
térios e limitações de empenho.
Errado.

027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração da


proposta orçamentária.
O PPA é o instrumento que expressa o planejamento do governo federal para um período de
quatro anos. Por sua complexidade, o PPA restringe-se à esfera federal, não contemplando
desdobramentos a níveis estadual nem municipal.

Na verdade, embora cada ente tenha seu próprio PPA, o PPA federal se desdobra nos níveis
estaduais e municipais, em atendimento ao § 1º do artigo 165 da CF/1988 que nos diz que:

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.

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028. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item relativo ao Plano Plurianual (PPA)


e às diretrizes orçamentárias.
As ações finalísticas do governo federal devem ser estruturadas em programas, que não neces-
sitam ter correlação com o PPA, pois visam atender a necessidades imediatas da sociedade.

Na verdade, a espinha dorsal do PPA é o Programa, que nada mais é do que um conjunto ar-
ticulado de ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e operações especiais, e
ações não orçamentárias, visando alcançar um objetivo específico.
É por meio de um programa que o planejamento da ação governamental é estruturado para
possa promover mudanças em uma realidade concreta.
Além disso, os programas fazem o “meio campo” entre o planejamento e o orçamento, ou
seja, ligando o PPA, à definição de prioridades e metas da LDO, à elaboração dos Orçamentos
Anuais e à programação orçamentária e financeira
Não se esqueça ainda que os programas previstos no PPA não visam atender a necessidades
imediatas, já que seu foco é o médio prazo.
Errado.

029. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


Considerando que João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um
tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para 2014. Se o tri-
bunal pretende inserir na
LOA uma despesa com benefício médico destinado aos servidores, João deverá classificá-la
como constante no orçamento da seguridade social.

Sim, pois, como sabemos, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relati-
vos à previdência, à assistência social e à saúde.
Nessa linha de pensamento, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos e
a todas as entidades da administração indireta, menos para as chamadas empresas estatais
independentes, desde que possuam receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade
social (previdência, assistência e saúde), e não apenas os diretamente relacionados à segu-
ridade social.
Como no caso em tela, o Tribunal Federal banca as despesas de assistência médica relativas
aos seus servidores, esses gastos deverão compor o orçamento da seguridade social.
Certo.

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030. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


No Brasil, a LOA é, de fato, composta por três orçamentos: o fiscal, o da seguridade social e o
orçamento de investimento das empresas estatais.

De fato, segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal,
o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investi-
mentos das estatais).
Certo.

031. (CESPE/CADE/TÉCNICO/2014) Julgue:


A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito
destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

Na verdade, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou
seja, aquele destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmen-
te aprovado.
O Cespe o(a) quis confundir, pois isso é possível no caso do Crédito suplementar, aquela es-
pécie de crédito adicional que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual
determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Errado.

032. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:


O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subse-
quente, mas sim no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no
segundo ano de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.

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033. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e seto-


riais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

Realmente, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devem estar compatíveis


com o PPA, de modo que exista coerência entre ambos, entretanto, não existe limitação de
tempo para os programas nacionais, regionais e setoriais, já que própria CF/1988 não traz tal
limitação de prazo de duração.
Errado.

034. (CESPE/TRT-8/TÉCNICO/2016) Julgue o item a seguir.


De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), cabe ao Poder Executivo estabelecer o
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, bem como publicar um
relatório resumido da execução orçamentária após o encerramento de cada bimestre no pra-
zo de até trinta dias.

Sim, cabe ao Poder Executivo elaborar o PPA, a LDO e a LOA. No que diz respeito à transpa-
rência, a ideia é que o Poder Executivo dê publicidade da execução orçamentária até trinta
dias após o encerramento de cada bimestre, de modo a viabilizar à sua avaliação por parte da
sociedade.
Certo.

035. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucionais e as


normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, julgue o
item a seguir:
Integram o orçamento fiscal, previsto na lei orçamentária anual, os fundos de incentivos fis-
cais e o orçamento das empresas públicas independentes.

Na verdade, os investimentos das estatais não dependentes integram o orçamento de inves-


timentos das estatais, já que não recebem recursos públicos para custeio.
Errado.

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036. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que diz respeito ao PPA e à LDO, julgue os


itens a seguir.
I – O PPA compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
II – A LDO deve dispor sobre as alterações na legislação tributária.
III – A LDO não trata de normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

Vamos avaliar os itens e marcar a alternativa correspondente:


I – Errado. Não é o PPA, mas a LDO que compreenderá tais itens. Confira na CF/1988, com
grifos nossos:

Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributá-
ria e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

II – Certo. Repare no dispositivo anterior que a LDO deve SIM dispor sobre as alterações na
legislação tributária.
III – Errado. A LDO deve sim dispor sobre tais normas. Conforme na LRF, com grifos nossos:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição


...
....
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
Letra b.

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037. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentá-


rio e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
No orçamento público federal, tanto a receita quanto a despesa são programadas, autorizadas
e controladas.

Na verdade, as receitas são previstas e as despesas são fixadas. Assim, as receitas são ape-
nas estimadas, inexistindo autorização para arrecadá-las. Já as despesas realmente são au-
torizadas (na LOA), programadas e controladas. Confira no artigo 165, § 8º, da CF/1988 com
grifos nossos:

Art. 165. ...


...
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Errado.

038. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
O orçamento público é um instrumento de planejamento governamental em que constam as
despesas da administração pública em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas
para um período de dois anos.

Na verdade, o Orçamento Público (LOA) é o instrumento que fixa as despesas e estima as re-
ceitas para o período de um ano (um exercício financeiro) e não para um período de dois anos,
como diz a assertiva.
Errado.

039. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
O sistema de planejamento orçamentário federal segue o PPA, a LDO, a LRF e a LOA, instrumen-
tos legais que se materializam periodicamente após serem propostos pelo Poder Executivo
federal e, posteriormente, aprovados pelo Poder Legislativo.

Na verdade, a LRF é uma lei que estabelece normas de finanças voltadas para a responsabili-
dade na gestão fiscal e apresenta itens que devem ser apresentados pela LDO e LOA.

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As leis orçamentárias ou instrumentos orçamentários existentes são PPA, LDO e LOA. Confira
na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Errado.

040. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-


ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.
No âmbito do plano plurianual, os produtos compreendem as consequências das atividades
realizadas em cada programa, enquanto os resultados são as mudanças na realidade social
observadas no curto prazo.

Vamos confirmar esses conceitos diretamente no Manual Técnico do PPA atualmente em vi-
gência (2020-2023):

Produtos: compreendem as consequências diretas e quantificáveis das atividades e projetos reali-


zados no âmbito do programa, que podem ser entregues à sociedade. Nesta categoria, inserem-se
bens, serviços, medidas normativas ou qualquer outra intervenção cuja entrega contribua para a
consecução dos objetivos da política;
Resultados: são mudanças na realidade social observadas no curto prazo, como efeito dos pro-
dutos entregues. Estas alterações devem ser observáveis e mensuráveis, tendo por referência os
problemas diagnosticados e os beneficiários da política pública;
Certo.

041. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,


doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.
Caso o Poder Executivo estadual discorde de proposta orçamentária encaminhada pelo Tri-
bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que obedece aos limites estipulados na lei de
diretrizes orçamentárias, o governador não poderá alterar essa proposta ao encaminhar o
projeto de lei orçamentária anual à Assembleia Legislativa.

A CF/1988 garante autonomia administrativa e financeira ao dispor que os Tribunais devem


elaborar suas propostas orçamentárias, dentro dos limites estabelecidos na LDO, cabendo ao
Poder Executivo efetuar os ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orça-
mentária anual, caso esteja em desacordo com os limites da LDO.

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No caso prático apresentado na assertiva, o simples fato do Poder Executivo discordar da pro-
posta do TJ–RJ (dentro dos limites da LDO) não dá direito ao governador de alterar a proposta
orçamentária do TJ–RJ.
Certo.

042. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação aos recursos de acompanhamento


e modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
É vedado ao presidente da República propor modificação integral da proposta de lei orça-
mentária anual, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada na comissão mista de
orçamentos.

Vamos ver como a CF/1988 trata desse tema:

Art. 166 § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Note, portanto, que o PR – Presidente da República – somente pode enviar mensagem ao Con-
gresso Nacional para propor modificação no PLOA enquanto não tenha sido iniciada a votação
da parte cuja alteração é proposta, na comissão mista de orçamentos. Note que o PR quer
propor modificação integral do PLOA, mas uma parte dela já foi aprovada na Comissão Mista,
não sendo, portanto, mais admitida tal mensagem.
Certo.

043. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Acerca de orçamento público, julgue o


item a seguir.
A vigência da lei orçamentária anual deve coincidir com a vigência da respectiva lei de diretri-
zes orçamentárias.

Na verdade, a LDO tem uma vigência de 18 meses, a contar da sua aprovação, que ocorre no
mês de julho de um ano, até o mês de dezembro do próximo ano, tendo, portanto, vigência
diferente da LOA que é de 12 meses – janeiro a dezembro do exercício seguinte. Confira no
ADCT, com grifos nossos:

Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

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II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.

044. (CESPE/TCDF/AUDITOR/2021) O modelo orçamentário brasileiro, definido na Constitui-


ção Federal de 1988, compõe-se de três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a lei de dire-
trizes orçamentárias (LDO) e a LOA. Quanto a esse assunto, julgue o item a seguir.
Todos os projetos de lei relacionados a orçamento devem ser apresentados conjuntamente,
ou seja, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, o de orçamento anual e, quando for o
caso, o de plano plurianual devem ser apresentados na mesma data ao Poder Legislativo,
para discussão e votação.

Totalmente errada. O PPA só é apresentado a cada quatro anos. A LDO deve ser anualmente
antes da LOA, já que serve para orientá-la. Confira os prazos para envio do PPA, da LDO e da
LOA, conforme disposto no ADCT, com grifos nossos:

Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Errado.

045. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil, jul-


gue o item subsequente.
Vigente por um período de quatro anos, o plano plurianual deve estabelecer, em âmbito na-
cional, as diretrizes, os objetivos e as metas para as despesas de capital e os programas de
duração continuada.

Confira diretamente no texto da Constituição Federal de 1988, com grifos nossos:

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Art. 165.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.

046. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado pelo


Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos. Esse pla-
nejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gas-
tos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o
próximo item.
O plano plurianual é o documento que traz as diretrizes, os objetivos e as metas de médio pra-
zo da administração pública, no qual são previstas, por exemplo, as grandes obras públicas a
serem realizadas nos quatro anos seguintes à elaboração do plano.

Basicamente, o PPA estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública


federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos progra-
mas de duração continuada para um período de quatro anos. Confira diretamente na CF/1988:

Art. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Art. 35 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Certo.

047. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Com relação ao orçamento público, julgue o


item a seguir.
A alteração da alíquota de determinado tributo pode entrar em vigor ainda que não tenha sido
autorizada pela lei de diretrizes orçamentárias.

Embora seja verdade que a LDO deve dispor sobre alterações na Legislação Tributária, não é
necessário que uma alteração de alíquota de determinado tributo tenha sido autorizada por
tal instrumento orçamentário. Confira na CF/1988:

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Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-
ção pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonân-
cia com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agên-
cias financeiras oficiais de fomento.
Certo.

048. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) A despesa pública possui classificações quanto aos


aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classifi-
cações por esfera, institucional, funcional e programática. Com relação a esse assunto, julgue
o item que se segue.
De acordo com a atual estrutura programática, baseada no modelo de gerenciamento de
programas adotado no último PPA, é possível definir os programas finalísticos como sendo
aqueles que estão relacionados a bens e serviços ofertados à sociedade.

Trata-se do conceito de programas finalísticos, conforme o atual PPA 2020 – 2023, Lei n.
13.971/2019, art. 2º, inciso XII. Confira:

Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:


XII – programa finalístico – conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes
para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;
Certo.

049. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) O modelo de planejamento e orçamento brasileiro é


definido na Constituição Federal de 1988 e composto de três instrumentos: o plano plurianual
(PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A esse res-
peito, julgue o item que se segue.
Os valores que possam vir a desequilibrar as contas públicas, a exemplo dos passivos contin-
gentes, assim como as ações e programas necessários para saná-los, devem constar no PPA.

Na verdade, deve constar na LDO e não no PPA. Confira na LRF:

Art. 4º § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avalia-
dos os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
Errado.

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050. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) Considerada uma inovação no sistema orçamentário


brasileiro, a LDO orienta a elaboração da LOA e prevê a definição de
a) metas e prioridades, mudanças na legislação de tributos, políticas de fomento das agên-
cias financeiras oficiais e formas de utilização da reserva de contingência.
b) metas e prioridades, riscos fiscais, programação de desembolsos e formas de pagamento
de precatórios.
c) metas e prioridades, metas fiscais, parâmetros para renúncias tributárias e programas de
duração continuada.
d) condições para transferências de recursos a entidades privadas e limites para aplicação de
recursos em despesas discricionárias.
e) formas de limitação de empenho, normas para regimes de previdência e destinação de re-
cursos para o orçamento fiscal e a seguridade social.

Em relação às metas e prioridades, mudanças na legislação de tributos e políticas de fomento


das agências financeiras oficiais, confira na CF/1988:

Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em con-
sonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.

No que diz respeito à forma de utilização da reserva de contingência, confira na LRF:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

Vamos apontar os erros das demais alternativas.


b) programação de desembolsos e formas de pagamento de precatórios não constam na LDO.
c) parâmetros para renúncias tributárias e programas de duração continuada não cons-
tam na LDO.
d) limites para aplicação de recursos em despesas discricionárias não constam na LDO.
e) normas para regimes de previdência e destinação de recursos para o orçamento fiscal e a
seguridade social não constam na LDO.
Letra a.

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051. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.

Na verdade, isso valeu até antes da EC n. 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou
as atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de po-
lítica fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
Além dessa inclusão, a EC n. 109/2021, de 15/03/2021, retirou do texto constitucional o trecho
“incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalha-
mento das metas e prioridades da administração pública federal. Confira a nova redação das
atribuições constitucionais da LDO, grifos nossos:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-


ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.

052. (INÉDITA/2020) A Emenda Constitucional – EC n. 106/2020, conhecida como “Orçamen-


to de Guerra”, publicada em 07/05/2020 implantou em nosso país o chamado regime extraor-
dinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional
decorrente de pandemia (COVID-19). Acerca da EC n. 106/2020, marque a alternativa correta.
a) modificou permanentemente o texto da CF/1988.
b) têm vigência ilimitada no tempo.
c) é válida para a União, os Estados, os Distrito Federal e os Municípios.
d) dispensou, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a calamidade pú-
blica nacional da pandemia (2020), a obrigatoriedade de atender a chamada regra de ouro das
finanças públicas.
e) os gastos relativos ao combate à pandemia devem integrar a prestação de contas ordinária
anual do Presidente da República.

a) Errada. A EC n. 106/2020 é uma Emenda Constitucional avulsa, ou seja, uma emenda cons-
titucional que não modifica o texto da CF/1988. Em outras palavras, a EC n. 106/2020 é uma
norma constitucional não prevista no texto da CF/1988, mas integra o chamado bloco de cons-
titucionalidade, ou seja, mesmo sem estar escrita no texto da CF/1988, o que a EC n. 106/2020
dispõe vale como se estive escrito no próprio texto da CF/1988.

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b) Errada. Ela tem vigência temporária limitada ao encerramento do estado de calamidade


decorrente da pandemia (COVID-19). A situação de calamidade pública em razão da pan-
demia (COVID-19) foi reconhecida pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo
06/2020, com previsão até 31/12/2020. Assim, com o reconhecimento por parte do Congres-
so Nacional do encerramento do estado de calamidade pública, a EC n. 106/2020 será auto-
maticamente revogada.
c) Errada. O mencionado regime extraordinário é válido apenas para a União e deve estar
voltado exclusivamente para atender as necessidades inerentes ao combate à pandemia e
naquilo que for incompatível com o regime ordinário.
d) Certa. A EC n. 106/2020 dispensou, durante a integralidade do exercício financeiro em que
vigore a calamidade pública nacional da pandemia (2020), a obrigatoriedade de atender a
chamada regra de ouro das finanças públicas. Em outros termos, o “orçamento de guerra” au-
toriza que o governo realize operações de crédito para gastar mais com despesas correntes
como os salários dos profissionais de saúde e materiais de consumo como remédios e EPIs.
Nessa toada, visando dotar de transparência as operações de crédito e os gastos públicos
relacionados ao enfrentamento da pandemia, o Ministério da Economia deve publicar, a cada
30 (trinta) dias, relatório com os valores e o custo das operações de crédito realizadas no pe-
ríodo de vigência do estado de calamidade pública nacional relativa à pandemia (COVID-19)
e) Errada. De acordo com o artigo 5º da EC n. 106/2020, as autorizações de despesas relacio-
nadas ao enfrentamento da calamidade pública nacional decorrente da pandemia (COVID-19)
e de seus efeitos sociais e econômicos deverão ser separadamente avaliadas na prestação de
contas do Presidente da República e evidenciadas, até 30 (trinta) dias após o encerramento
de cada bimestre, no Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO.
Letra d.

053. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à LDO – Lei de Diretrizes trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à LRF – Lei
de Responsabilidade Fiscal.

Na verdade, isso valeu até antes da EC n. 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou
as atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de
política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pú-
blica. Além dessa inclusão, a EC n. 109/2021 retirou do texto constitucional o trecho “incluin-
do as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalhamento das
metas e prioridades da administração pública federal. Confira a nova redação das atribuições
constitucionais da LDO, grifos nossos:

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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.

054. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de direito financeiro, julgue o item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, é vedada a criação de fundo público, quando
seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação de receitas orçamentárias
específicas.

A EC n. 109/2021 inseriu no artigo 167 uma nova vedação absoluta. A ideia foi proibir a cria-
ção de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados por meio da vinculação
de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orça-
mentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. Confira a literalidade do
inciso XIV do artigo 167 da CF/1988 trazida pela EC n. 109/2021 que nos diz que fica vedada:

XIV – a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vin-
culação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação
orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 109, de 2021)
Certo.

055. (INÉDITA/2021) Julgue:


A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e suas metas
de modo a materializar a trajetória sustentável de dívida pública.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – tem como primordial função o estabelecimento


dos parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual e teve suas atri-
buiçõe constitucionais alteradas recenetemente. Confira no artigo 165 da CF/1988 já com a
redação atualizada até a EC n. 109/2021 de 15/03/2021:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)”.

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Note, portanto, que a LDO deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública. Veja agora o papel da LDO de
modo esquematizado:

Certo.
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056. (INÉDITA/2021) Julgue:


Deve integrar a Lei de Diretrizes Orçamentárias o anexo de agregados fiscais que deve ser ela-
borado para o exercício a que se refere e, pelo menos, para os dois exercícios subsequentes.

Trata-se de uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019 e refere-se ao anexo
de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de agregados
fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na Lei Orçamentá-
ria Anual para a continuidade daqueles em andamento. Confira o parágrafo 12 do artigo 165
na literalidade da CF:

§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos,
para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019)
Certo.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II


FCC

001. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Plano


Plurianual de um ente estadual referente ao período de 2020 a 2023 deve:
a) estabelecer orientações para a elaboração das Leis Orçamentárias Anuais referentes aos
exercícios financeiros de 2020 a 2023.
b) ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
c) conter as metas de resultados primário e nominal, em valores correntes e constantes, para
os exercícios financeiros de 2020 a 2023.
d) estabelecer as metas, para o referido período, para as despesas relativas a programas de
duração continuada.
e) estabelecer normas relativas à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos referentes aos exercícios financeiros de 2020 a 2023.

002. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) De acordo com as disposições da Lei Complementar n.


101/2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2020 de um ente
público estadual:
a) devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indi-
reta para o período de 2020 a 2023.
b) devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes,
para os exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021.
c) deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício
financeiro de 2020 pelas funções segundo as categorias econômicas.
d) deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
e) deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

003. (FCC/ALAP/TÉCNICO/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias:


a) é discutida e votada pelo Legislativo e seu ciclo orçamentário é avaliado pelo Poder Judiciário.
b) deve ser estabelecida por região administrativa, por estado, por municípios, por biomas ou
por critérios.
c) estabelece, por meio de lei complementar, de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e
metas da Administração pública federal para as despesas de capital e outras dela decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.

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d) é um dos três instrumentos de planejamento da Constituição Federal que contém, entre ou-
tras coisas, as metas e prioridades da Administração pública federal.
e) foi desenvolvida para análise, revisão e avaliação das despesas propostas e para justificar
solicitações que ultrapassem o gasto do orçamento anterior.

004. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) No que se refere aos instrumentos de planeja-


mento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de 1988:
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamen-
to de Investimento das Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei
não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão das receitas e das despesas públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar
as contas públicas, informando sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem,
deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei Orçamentária Anual do re-
ferido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que
tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início
das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não
poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, ou em
lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.

005. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um determi-


nado ente público municipal, de acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, deve:
a) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes no Demonstrativo da Projeção de Resultados do referido ente.
b) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
c) dispor sobre os procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos decorrentes da execução orçamentária e financeira, sobre o exercício financeiro bem
como sobre a organização da Lei Orçamentária Anual do referido ente.
d) compreender o Orçamento de Investimento das Empresas em que o referido ente, direta ou
indiretamente, detenha a maior parte do patrimônio.

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e) compreender o demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida bem como à


previsão de seu desempenho até o final do exercício a que se refere tal Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.

006. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação:
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

007. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) De acordo com o disposto na Constituição Federal, a Lei de


Diretrizes Orçamentárias deve contemplar:
I – as metas e prioridades da Administração para o exercício subsequente.
II – a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.

Está correto o que se afirma APENAS em:


a) I e II.
b) I.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

008. (FCC/TRT-15/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Considere:


I – Diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas de capital.
II – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.
É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de:

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a) I.
b) II.
c) Nenhuma.
d) I e II.

009. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que o projeto de Lei Orçamentária Anual, em-


bora apresentado e apreciado, tenha sido rejeitado na votação em Plenário. Nesse caso, o
tratamento que o nosso ordenamento jurídico oferece para o impasse é:
a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias pode estabelecer regras para a execução provisória de
orçamento não sancionado.
b) o orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à
razão de um doze avos ao mês.
c) não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.
d) o projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da
sessão legislativa.
e) a Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.

010. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se incluem:
a) passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) projetos cuja execução se projete por mais de 2 exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

011. (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, a ava-


liação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos
servidores públicos deve ser apresentada no Anexo de:
a) Metas Fiscais, integrante do Plano Plurianual.
b) Metas Fiscais, integrante da Lei Orçamentária Anual.
c) Riscos Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual.
d) Metas Fiscais, integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) Riscos Fiscais, contido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

012. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento
de investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com direito a voto.

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Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-


nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde:
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

013. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) as metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) o Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) o Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) as metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

014. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e


subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como
condição prévia:
a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve
acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual.
b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e
subsídios.
c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e) o limite de 1.000 salários-mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.

015. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que:
a) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados.
c) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja
alteração é proposta.

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d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

016. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal, que determina que:
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.

017. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é:
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

018. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – na esfera federal, a iniciativa é:
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.

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c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

019. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei


Orçamentária Anual:
I – Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III – Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Critérios e formas para limitação de empenho.

Está correto o que consta APENAS em:


a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

020. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é


correto afirmar:
a) compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo considerada
instrumento de planejamento operacional.
b) consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro anos
subsequentes.
c) estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano subsequente.
d) é o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os orçamentos fis-
cal, da seguridade social e de investimentos.
e) sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos demais planos e
programas de governo.

021. (FCC/TRT-20/ANALISTA/2016) De acordo com a Constituição Federal, o diploma legal


que, entre outras coisas, compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento é:
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) a Lei que institui o Plano Plurianual.

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c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.


d) o Código Tributário Nacional.
e) a Lei Orçamentária Anual.

022. (FCC/TRT-23/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Cons-


tituição Federal, é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual, quando
dispõe, no âmbito da União, para cada exercício financeiro sobre:
I – As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.
II – fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato presidencial.
III – As alterações na legislação tributária.
IV – A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
V – As despesas com pessoal e encargos sociais.

Está correto o que consta APENAS em:


a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.

023. (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Considerando os termos da Constituição Federal e dos


demais atos do atual ordenamento jurídico no Brasil, a iniciativa para a proposta do Conjunto
de Leis que estruturam e definem os planos, as diretrizes e o orçamento público é do:
a) Poder Judiciário.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Executivo.
d) Ministério Público de Contas.
e) Tribunal de Contas.

024. (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) De acordo com as disposições da Constituição Fe-


deral, a Lei Orçamentária Anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita
e à fixação de despesa. Estabelece, contudo, algumas exceções a tal vedação, entre as quais:
a) hipóteses de utilização da reserva de contingência.
b) limites e critérios para concessão de benefícios fiscais.
c) autorização para cancelamento de restos a pagar.
d) fixação de limites para ampliação de gastos com pessoal.
e) autorização para abertura de créditos suplementares.

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025. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) No que tange aos instrumentos de planejamento e orça-


mento, segundo a Constituição Federal, o Plano Plurianual:
a) será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
b) estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
c) estabelecerá as metas e prioridades da Administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
d) compreenderá o orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e en-
tidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
e) será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.

026. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) Os instrumentos de planejamento público estão previstos


na Constituição Federal, entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As emendas ao projeto
de lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal, não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com:
a) a Lei Orçamentária Anual.
b) o Plano Plurianual.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) o anexo de metas fiscais.
e) a política de equilíbrio das contas públicas.

027. (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser


previstos os objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as despesas relativas
aos programas de duração continuada é:
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Diretor.
e) Anexo de Riscos Fiscais.

028. (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) Acerca dos Instrumentos de Planejamento previstos na


Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capi-
tal para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas:
a) na lei do Plano Plurianual.
b) no anexo de riscos fiscais.
c) na Lei Orçamentária Anual.

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d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.


e) no plano de investimentos.

029. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para


I – estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relati-
vas aos programas de duração continuada, bem como
II – fixar as metas e prioridades da administração pública federal, orientar a elaboração da
lei orçamentária anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

São, respectivamente, da:


a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.

030. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considerando o Plano Plurianual − PPA, a Lei de Diretri-


zes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária Anual − LOA, é correto afirmar que:
a) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO;
O orçamento anual − LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita.
b) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos;
A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3º setor;
A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o orçamento de investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o orçamento da seguridade social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.

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031. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo:
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida Lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

032. (FCC/TCM-RJ/PROCURADOR/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina como


uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo prazo de
vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque autoriza a
Administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas.
Sobre as espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) a doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Misto,
em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentá-
rias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) a Constituição Federal consagrou três espécies de leis orçamentárias, ou seja, Plano Pluria-
nual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, todas com a mesma duração
no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de
cada uma delas.
c) o Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão e
votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realização.
d) a Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: lei de orçamen-
to fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de orçamento da seguridade social.
e) a lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da Administração
federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.

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033. (FCC/TRF1/ANALISTA/2011) O Plano Plurianual é um instrumento que expressa o pla-


nejamento para quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será en-
caminhado até:
a) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presiden-
cial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
b) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial
e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
c) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presiden-
cial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
d) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
e) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

034. (FCC/TRF1/ANALISTA/2011) O orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio


da Lei n. 4.320/64 e do Decreto-Lei n. 200/67. A Constituição Federal de 1988 consolidou de-
finitivamente o orçamento-programa no Brasil, ao vincular o processo orçamentário ao PPA, à
LDO e à LOA. Orçamento-programa é um:
a) documento que prevê apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, constituindo a
principal peça contábil-financeira para a orientação da ação governamental.
b) programa que compreende as metas e prioridades da Administração Pública Federal, orien-
ta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária
e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
c) documento que se preocupa com a efetividade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
d) plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da iden-
tificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.
e) plano de trabalho que tem por finalidade estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da ad-
ministração pública federal, de forma regionalizada, orientando a ação governamental apenas
dos governos subnacionais.

035. (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os anexos de metas e riscos fiscais integram:


a) a Lei Orçamentária Anual.
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) o Plano Plurianual.
d) o Balanço Orçamentário.
e) a Demonstração de Variações Patrimoniais.

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036. (FCC/TRE-PE/ANALISTA/2004) O instrumento que contém a previsão de receita e a fixa-


ção da despesa para um determinado exercício, elaborado em consonância com a LDO – Lei
de Diretrizes Orçamentárias, é denominado:
a) leverage financeiro.
b) cash-flow.
c) orçamento público.
d) contabilidade pública.
e) programa de governo.

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GABARITO
1. d 13. d 25. a
2. d 14. a 26. b
3. d 15. c 27. a
4. d 16. c 28. d
5. b 17. e 29. c
6. d 18. a 30. a
7. a 19. a 31. a
8. c 20. c 32. a
9. a 21. c 33. c
10. a 22. c 34. d
11. d 23. c 35. b
12. d 24. e 36. c

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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Plano
Plurianual de um ente estadual referente ao período de 2020 a 2023 deve:
a) estabelecer orientações para a elaboração das Leis Orçamentárias Anuais referentes aos
exercícios financeiros de 2020 a 2023.
b) ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
c) conter as metas de resultados primário e nominal, em valores correntes e constantes, para
os exercícios financeiros de 2020 a 2023.
d) estabelecer as metas, para o referido período, para as despesas relativas a programas de
duração continuada.
e) estabelecer normas relativas à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos referentes aos exercícios financeiros de 2020 a 2023.

Vamos analisar as alternativas.


a) Errada. É a LDO o instrumento que orienta a elaboração da LOA.
b) Errada. O PLOA deve será acompanhado de tal demonstrativo. Confira:

Art. 165, § 6º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do


efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e bene-
fícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

c) Errada. Esse conteúdo será apresentado no Anexo de Metas Fiscais, que faz parte da LDO.
Confira na LRF:

Art. 4º, § 1º – Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despe-
sas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem
e para os dois seguintes.

d) Certa. Confirme na CF/1988:

Art. 165, § 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

e) Errada. Trata-se de atribuição da LDO. Confira na LRF:

Art. 4º – A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

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I – disporá também sobre:
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
(...)
Letra d.

002. (FCC/ALAP/ANALISTA/2020) De acordo com as disposições da Lei Complementar n.


101/2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2020 de um ente
público estadual:
a) devem constar as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública direta e indi-
reta para o período de 2020 a 2023.
b) devem constar as metas do montante da dívida pública, em valores correntes e constantes,
para os exercícios financeiros de 2019, 2020 e 2021.
c) deve constar o Anexo que discrimina as despesas orçamentárias referentes ao exercício
financeiro de 2020 pelas funções segundo as categorias econômicas.
d) deve constar o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
e) deve constar o orçamento de investimento das empresas em que o ente estadual, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Vamos analisar as alternativas.


a) Errada. Refere-se ao PPA, que possui vigência de 4 anos.
b) Errada. O anexo de metas fiscais, que integra a LDO, deve apresentar as metas do montante
da dívida pública, em valores correntes e constantes, para os exercícios financeiros de 2020,
2021 e 2022.
c) Errada. Integra a LOA.
d) Certa. Confira na LRF:

Art. 4º.
§ 3º – A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as provi-
dências a serem tomadas, caso se concretizem.

e) Errada. Na verdade, o orçamento de investimento integra a LOA.


Letra d.

003. (FCC/ALAP/TÉCNICO/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias:


a) é discutida e votada pelo Legislativo e seu ciclo orçamentário é avaliado pelo Poder Judiciário.
b) deve ser estabelecida por região administrativa, por estado, por municípios, por biomas ou
por critérios.

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c) estabelece, por meio de lei complementar, de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e


metas da Administração pública federal para as despesas de capital e outras dela decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) é um dos três instrumentos de planejamento da Constituição Federal que contém, entre ou-
tras coisas, as metas e prioridades da Administração pública federal.
e) foi desenvolvida para análise, revisão e avaliação das despesas propostas e para justificar
solicitações que ultrapassem o gasto do orçamento anterior.

Vamos analisar as alternativas.


a) Errada. Cabe ao Poder Legislativo o papel de efetuar o controle e a avaliação do orçamento.
b) Errada. Não tem relação com a LDO.
c) Errada. Relaciona-se ao PPA.
d) Certa. Confira na CF/1988:

§ 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, dispo-
rá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)

e) Errada. Não tem relação com a LDO.


Letra d.

004. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) No que se refere aos instrumentos de planeja-


mento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de 1988:
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamen-
to de Investimento das Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei
não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão das receitas e das despesas públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar
as contas públicas, informando sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem,
deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei Orçamentária Anual do re-
ferido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que
tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início
das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não
poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, ou em
lei que autorize a sua inclusão.
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e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.

A situação apresentada na alternativa D refere-se a um investimento (execução de obras) com


prazo superior a um exercício financeiro (2019 a 2023). Seguindo o que determina a CF/1988,
essa obra não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no PPA vigente do referido ente, ou
ainda em lei que autorize a sua inclusão. Confira o comendo constitucional:

Art. 167.
§ 1º – Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Letra d.

005. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um determi-


nado ente público municipal, de acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, deve:
a) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes no Demonstrativo da Projeção de Resultados do referido ente.
b) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
c) dispor sobre os procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos decorrentes da execução orçamentária e financeira, sobre o exercício financeiro bem
como sobre a organização da Lei Orçamentária Anual do referido ente.
d) compreender o Orçamento de Investimento das Empresas em que o referido ente, direta ou
indiretamente, detenha a maior parte do patrimônio.
e) compreender o demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida bem como à
previsão de seu desempenho até o final do exercício a que se refere tal Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.

A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:

Art. 4º – A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

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I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
(...)
Letra b.

006. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação:
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Errada. A autorização para arrecadação de impostos é feita pela lei que cria o imposto, ca-
bendo à LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) Errada. Em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não aprovação
da LOA no prazo.
c) Errada. Em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede o reces-
so do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Certa. A LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do orça-
mento enquanto a LOA não é aprovada.
e) Errada. Não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.

007. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) De acordo com o disposto na Constituição Federal, a Lei de


Diretrizes Orçamentárias deve contemplar:
I – as metas e prioridades da Administração para o exercício subsequente.
II – a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.

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Está correto o que se afirma APENAS em:


a) I e II.
b) I.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna, que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Verdadeira, já que está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:

§ 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal (...) e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
II – Verdadeira, já que também está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988.
III – Falsa, já que a CF/1988 determina que o projeto de lei orçamentária seja acompanhado
pelo demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal. Confira:

§ 6º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Letra a.

008. (FCC/TRT-15/ANALISTA/2018/ADAPTADA) Considere:


I – Diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas de ca-
pital.
II – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.

É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de:
a) I.
b) II.
c) Nenhuma.
d) I e II.

Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.

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I – Falsa, já que essa é uma característica do PPA, e não da LDO, conforme dispõe a CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje-
tivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.

II – Falsa, já que essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, segun-
do o esposado na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
(...)
§ 6º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Letra c.

009. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que o projeto de Lei Orçamentária Anual, em-


bora apresentado e apreciado, tenha sido rejeitado na votação em Plenário. Nesse caso, o
tratamento que o nosso ordenamento jurídico oferece para o impasse é:
a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias pode estabelecer regras para a execução provisória de
orçamento não sancionado.
b) o orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à
razão de um doze avos ao mês.
c) não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.
d) o projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da
sessão legislativa.
e) a Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.

Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado são
determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo-se, assim, as demais al-
ternativas.

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Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017, determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:

Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo
III;
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 – IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
Letra a.

010. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se incluem:
a) passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) projetos cuja execução se projete por mais de 2 exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

Vamos analisar as alternativas:


a) Certa. A inclusão de passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pú-
blicas devem compor a LDO, conforme determina o art. 4º, § 3º, da LRF. Confira:

A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a
serem tomadas, caso se concretizem.

b) Errada. Não existe essa previsão na LRF.


c) Errada. O certo, de acordo com o artigo 5º da LRF, é:

O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a
lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

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(...)
II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
caráter continuado.

d) Errada. Na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que foi ins-
tituído pela EC n. 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. É a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de antecipação
de receita.
Letra a.

011. (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei Complementar n. 101/2000, a ava-


liação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos
servidores públicos deve ser apresentada no Anexo de:
a) Metas Fiscais, integrante do Plano Plurianual.
b) Metas Fiscais, integrante da Lei Orçamentária Anual.
c) Riscos Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual.
d) Metas Fiscais, integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) Riscos Fiscais, contido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O artigo 4º da LRF dispõe acerca da avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes
geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e determina que esta deve ser
apresentada no Anexo de Metas Fiscais, que faz parte da LDO.
Letra d.

012. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento
de investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com direito a voto.
Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-
nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde:
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Para resolver esta questão, vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira:

§ 5º – A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
(...)
§ 7º – Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.

013. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) as metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) o Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) o Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) as metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

Vamos julgar as alternativas:


a) Errada. Ela inverteu os conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a execução
que é cumprida pela LOA.
b) Errada. O PPA fixa o planejamento para o médio e longo prazos, sendo o planejamento de
curto prazo (1 ANO) fixado pela LDO e LOA.
c) Certa. Está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/1988:

Art. 165, § 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA, que trabalha os quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamen-
tária Anual.
Letra c.

014. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e


subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como
condição prévia:
a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve
acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual.
b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e
subsídios.
c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e) o limite de 1.000 salários-mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.

A resposta da questão está no § 6º do artigo 165 da CF/1988:

O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as


receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
Letra a.

015. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que:
a) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados.
c) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

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De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna:

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.

Vamos apontar os erros das outras alternativas:


a) Na verdade, a emissão de parecer cabe à Comissão Mista Permanente de Senadores e De-
putados – CMO.
b) Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão Mista.
d) Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.
e) Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.
Letra c.

016. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal, que determina que:
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:

Art. 165, § 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da admi-


nistração pública federal (...) disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

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017. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é:
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimento e da seguridade social. Confira com grifos nossos:

A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Além disso, o § 7º do mesmo artigo nos diz que:

Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão
entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA, em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimento, é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.

018. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – na esfera federal, a iniciativa é:
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
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c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, pois já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo Po-
der Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legislativo,
ou seja, até o dia 15 de abril, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17 de julho.
Letra a.

019. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei


Orçamentária Anual:
I – Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III – Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Critérios e formas para limitação de empenho.

Está correto o que consta APENAS em:


a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:


I – Verdadeira. De acordo com o inciso I do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o orçamen-
to fiscal referente aos fundos da União faz parte da Lei Orçamentária Anual.
II – Verdadeira. De acordo com o inciso II do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o orça-
mento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maio-
ria do capital social com direito a voto.
III – Verdadeira. Veja o que diz parágrafo 8º do artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:

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A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

IV – Verdadeira. A autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de


receita é uma exceção ao princípio da exclusividade, como diz o parágrafo o 8º do artigo 165
da CF/1988, com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

V – Falsa, já que é a LDO que dispõe sobre critérios e formas para limitação de empenho, e
não a LOA.
Letra a.

020. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é


correto afirmar:
a) compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo considerada
instrumento de planejamento operacional.
b) consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro anos
subsequentes.
c) estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano subsequente.
d) é o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os orçamentos fis-
cal, da seguridade social e de investimentos.
e) sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos demais planos e
programas de governo.

A questão exigiu do candidato a noção da literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988, que


nos diz que:

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, (...).

Vamos agora comentar as demais alternativas:


a) Errada. Essa é uma atribuição da LOA, e não da LDO.
b) Errada. Quem dura 4 anos é o PPA, e não a LDO.
d) Errada. Esse documento é a LOA, e não a LDO.
e) Errada. Quem dura 4 anos é o PPA, e não a LDO.
Letra c.

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021. (FCC/TRT-20/ANALISTA/2016) De acordo com a Constituição Federal, o diploma legal


que, entre outras coisas, compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento é:
a) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) a Lei que institui o Plano Plurianual.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) o Código Tributário Nacional.
e) a Lei Orçamentária Anual.

Basta saber a literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988 para responder a esta ques-
tão. Confira:

A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com traje-
tória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n., 109, de 2021)

Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Em verdade, a LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilida-
de na gestão fiscal e dá outras providências.
b) A definição do PPA é a que consta no o § 1º do artigo 165 da CF/1988:

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Em verdade, o CTN:

dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à
União, Estados e Municípios.

e) A LOA, conforme o § 5º do artigo 165 da CF/1988, compreende:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;

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III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Letra c.

022. (FCC/TRT-23/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Cons-


tituição Federal, é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual, quando
dispõe, no âmbito da União, para cada exercício financeiro sobre:
I – As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.
II – A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato presidencial.
III – As alterações na legislação tributária.
IV – A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
V – As despesas com pessoal e encargos sociais.

Está correto o que consta APENAS em:


a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.

Podemos usar a literalidade do Manual Técnico de Orçamento (MTO) para resolver esta ques-
tão. Veja em negrito a resposta da questão, onde destacamos os trechos correspondentes às
assertivas III, IV e V:

Instituída pela CF, a LDO é o instrumento norteador da elaboração da LOA na medida em que dispõe,
para cada exercício financeiro sobre:
– as prioridades e metas da Administração Pública Federal;
– a estrutura e organização dos orçamentos;
– as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;
– a dívida pública federal;
– as despesas da União com pessoal e encargos sociais;
– a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;
– as alterações na legislação tributária da União; e
– a fiscalização pelo Poder Legislativo sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades
graves.
Letra c.

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023. (FCC/PGE-MT/ANALISTA/2016) Considerando os termos da Constituição Federal e dos


demais atos do atual ordenamento jurídico no Brasil, a iniciativa para a proposta do Conjunto
de Leis que estruturam e definem os planos, as diretrizes e o orçamento público é do:
a) Poder Judiciário.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Executivo.
d) Ministério Público de Contas.
e) Tribunal de Contas.

Os chamados instrumentos orçamentários, previstos no artigo 165, incisos I a III da Constitui-


ção Federal de 1988, deixam claro que a sua iniciativa legislativa é do Poder Executivo. Confira:

Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra c.

024. (FCC/CREMESP/ANALISTA/2016) De acordo com as disposições da Constituição Fe-


deral, a Lei Orçamentária Anual não poderá conter dispositivo estranho à previsão de receita
e à fixação de despesa. Estabelece, contudo, algumas exceções a tal vedação, entre as quais:
a) hipóteses de utilização da reserva de contingência.
b) limites e critérios para concessão de benefícios fiscais.
c) autorização para cancelamento de restos a pagar.
d) fixação de limites para ampliação de gastos com pessoal.
e) autorização para abertura de créditos suplementares.

A resposta da questão está no § 8º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Note que as demais situações previstas nas demais alternativas não estão presentes no dispo-
sitivo, que nos apresenta o princípio da exclusividade e suas duas exceções.
Letra e.

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025. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) No que tange aos instrumentos de planejamento e orça-


mento, segundo a Constituição Federal, o Plano Plurianual:
a) será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
b) estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
c) estabelecerá as metas e prioridades da Administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
d) compreenderá o orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e en-
tidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
e) será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.

Como prevê o artigo 35, § 2º, I, do ADCT da nossa CF/1988:

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Vamos apontar as incorreções das demais alternativas:


b) Inexiste essa definição no PPA.
c) Essas são matérias tratadas na LDO, e não no PPA.
d) Essas são matérias tratadas na LOA, e não no PPA.
e) Em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para vigorar no segun-
do ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra a.

026. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) Os instrumentos de planejamento público estão previstos


na Constituição Federal, entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As emendas ao projeto
de lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal, não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com:
a) a Lei Orçamentária Anual.
b) o Plano Plurianual.
c) a Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) o anexo de metas fiscais.
e) a política de equilíbrio das contas públicas.

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Repare que a FCC cobrou a literalidade do artigo 166, § 4º da Constituição Federal de


1988. Confira:

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incom-
patíveis com o plano plurianual.
Letra b.

027. (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser


previstos os objetivos, diretrizes e metas da Administração pública para as despesas relativas
aos programas de duração continuada é:
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Diretor.
e) Anexo de Riscos Fiscais.

Trata-se do PPA, que é o instrumento orçamentário responsável por estabelecer as diretrizes,


objetivos e metas para administração pública para as despesas relativas aos programas de
duração continuada.
Letra a.

028. (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) Acerca dos Instrumentos de Planejamento previstos na


Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capi-
tal para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas:
a) na lei do Plano Plurianual.
b) no anexo de riscos fiscais.
c) na Lei Orçamentária Anual.
d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) no plano de investimentos.

Falou em metas e prioridades, falou em LDO. Veja no quadro abaixo o comparativo resumido
dos três instrumentos orçamentários:

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Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA: define as políticas públicas consubstanciadas nos progra-


mas, com metas e indicadores, pelo período de quatro anos.

LDO: estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do orçamento.

LOA: disciplina todos os programas e ações no exercício, pro-


vendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

Letra d.

029. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para


I – estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relati-
vas aos programas de duração continuada, bem como
II – fixar as metas e prioridades da administração pública federal, orientar a elaboração da
lei orçamentária anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

São, respectivamente, da:


a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da


II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.

A resposta está nos parágrafos 1º e 2º do artigo 165 da CF/1988. Confira com grifos nossos:

Art. 165. (...)


§ 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje-
tivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, dispo-
rá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Letra c.

030. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considerando o Plano Plurianual − PPA, a Lei de Diretri-


zes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária Anual − LOA, é correto afirmar que:
a) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO;
O orçamento anual − LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita.
b) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos;
A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3º setor;
A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o orçamento de investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o orçamento da seguridade social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.

De acordo com o § 1º do artigo 165 da CF/1988, o PPA apresenta os programas de duração


continuada, de quatro em quatro anos, como dispõe o § 2º, I, do artigo 35, dos ADCTs.

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Guarde também que os membros do Poder Legislativo (deputados e senadores) não podem
iniciar o recesso de julho sem antes aprovar a LDO. Tenha em mente que, no § 2º, II, do artigo
35 dos ADCTs, a LDO deve ser devolvida para sanção presidencial até o fim do primeiro período
da sessão legislativa. Nos termos do artigo 57 da CF/1988, especialmente em seu § 2º, isso
fica claro:

O Congresso nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho


e de 1º de agosto a 22 de dezembro (...) § 2º – A sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

No que diz respeito à LOA, realmente, ela pode trazer autorização para operações de crédito
por antecipação de receita, sendo uma das exceções ao princípio da exclusividade trazido pelo
§ 8º do art. 165 da Constituição.
Letra a.

031. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo:
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida Lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

Independentemente de conhecermos a mencionada Lei do Estado de Goiás, sabendo que a


iniciativa em matéria orçamentária é do Poder Executivo, podemos dizer que a ele cabe, por
meio de projeto de lei de revisão global ou leis específicas, excluir ou alterar programas cons-
tantes no PPA.
Letra a.

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032. (FCC/TCM-RJ/PROCURADOR/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina como


uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo prazo de
vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque autoriza a
Administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas.
Sobre as espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) a doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Misto,
em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentá-
rias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) a Constituição Federal consagrou três espécies de leis orçamentárias, ou seja, Plano Pluria-
nual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, todas com a mesma duração
no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de
cada uma delas.
c) o Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão e
votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realização.
d) a Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: lei de orçamen-
to fiscal, lei de orçamento das empresas estatais e lei de orçamento da seguridade social.
e) a lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da Administração
federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.

Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Certa. Realmente a Doutrina entende que o Orçamento brasileiro é misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do §2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA, e não a LDO, conforme o § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO, e não a LOA, conforme o § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.
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033. (FCC/TRF1/ANALISTA/2011) O Plano Plurianual é um instrumento que expressa o pla-


nejamento para quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será en-
caminhado até:
a) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presiden-
cial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
b) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial
e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
c) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presiden-
cial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
d) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
e) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

É importante destacar que, em âmbito federal, os prazos relativos ao ciclo orçamentário estão
dispostos no § 2º, incisos I a III, do artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias (ADCT). Confira com grifos nossos:

§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Assim, não resta dúvida de que o Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planeja-
mento para quatro anos e, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado
até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presi-
dencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Letra c.

034. (FCC/TRF1/ANALISTA/2011) O orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio


da Lei n. 4.320/64 e do Decreto-Lei n. 200/67. A Constituição Federal de 1988 consolidou de-
finitivamente o orçamento-programa no Brasil, ao vincular o processo orçamentário ao PPA, à
LDO e à LOA. Orçamento-programa é um:

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a) documento que prevê apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, constituindo a


principal peça contábil-financeira para a orientação da ação governamental.
b) programa que compreende as metas e prioridades da Administração Pública Federal, orien-
ta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária
e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
c) documento que se preocupa com a efetividade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
d) plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da iden-
tificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.
e) plano de trabalho que tem por finalidade estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da ad-
ministração pública federal, de forma regionalizada, orientando a ação governamental apenas
dos governos subnacionais.

O orçamento-programa é um método de orçamentação por meio do qual as despesas públicas


são fixadas a partir da identificação das necessidades públicas sob a responsabilidade de
certo nível de governo e da sua organização, segundo níveis de prioridades e estruturas apro-
priadas de classificação da programação.
Nessa pegada, podemos dizer sim que o orçamento-programa é o plano operacional de tra-
balho por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além
do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos
custos relacionados, como afirmou a alternativa D.
Vamos ver agora os erros das demais.
a) Em verdade, o orçamento programa vai muito além de apenas prever receitas e fixar despe-
sas. A presença da palavra “apenas” torna a alternativa errada.
b) Esse papel é da LDO, em conformidade com o parágrafo 2º do artigo 165 da CF/1988.
c) Como já vimos, o orçamento-programa vai muito além de se preocupar com a efetividade e
a eficiência dos gastos públicos das estatais.
e) Em conformidade com o parágrafo 1º do artigo 165 da CF/1988, esse papel é do PPA.
Letra d.

035. (FCC/TCE-PR/ACE/2011) Os anexos de metas e riscos fiscais integram:


a) a Lei Orçamentária Anual.
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) o Plano Plurianual.
d) o Balanço Orçamentário.
e) a Demonstração de Variações Patrimoniais.

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A LRF fortaleceu a LDO, especialmente com a inclusão do Anexo de Metas Fiscais e do Anexo
de Riscos Fiscais.
Letra b.

036. (FCC/TRE-PE/ANALISTA/2004) O instrumento que contém a previsão de receita e a fixa-


ção da despesa para um determinado exercício, elaborado em consonância com a LDO – Lei
de Diretrizes Orçamentárias, é denominado:
a) leverage financeiro.
b) cash-flow.
c) orçamento público.
d) contabilidade pública.
e) programa de governo.

Sem dúvida, é o orçamento público o instrumento que contém a previsão da receita e a fixação
da despesa. Ele deve ser elaborado em consonância com o PPA e com a LDO, já que as autori-
zações de gastos se vinculam às diretrizes, aos objetivos e às metas estipuladas no PPA e às
metas e prioridades da LDO.
Letra c.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA III


FGV

001. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Uma das inovações da Constituição da Re-


pública de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação comple-
mentar (LRF). Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do plano plurianual.

002. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Conforme previsto na Constituição da Repú-


blica de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos do planejamento público, que
estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos progra-
mas de duração continuada”.
Em relação ao processo orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato do
chefe do Poder Executivo, é correto afirmar que:
a) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo;
b) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro ano
do mandato seguinte;
c) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo ano
do mandato seguinte;
d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro ano
do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo variar
entre dois e quatro anos desde o início do mandato.

003. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é


uma importante inovação trazida pela Constituição da República de 1988 ao ordenamento
político brasileiro, estipulando metas e prioridades da Administração Pública.
Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos;
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de lei
ordinária específica para a matéria;

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c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária;


d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente;
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

004. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Em um tribunal de contas há uma equipe téc-


nica responsável por avaliar a qualidade e a adequabilidade do conteúdo das peças orçamen-
tárias dos entes jurisdicionados. Ao analisar a LDO de um ente, um técnico ponderou que um
dos conteúdos não era compatível com a legislação pertinente.
Um item que pode ter chamado a atenção do técnico refere-se a:
a) condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
b) definição de limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário;
c) parâmetros para fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo;
d) parâmetros para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
e) proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de duração
continuada.

005. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) As ações governamentais em todos os níveis


estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos defi-
nidos no PPA para o período de quatro anos. Assim, a classificação da despesa em programas
requer a apresentação de elementos para sua caracterização.
Um desses elementos refere-se a instrumentos de programação utilizados para alcançar o ob-
jetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto para expansão ou aperfeiçoamento da ação pública, o qual é denominado:
a) ação;
b) atividade;
c) projeto;
d) operação especial;
e) unidade orçamentária.

006. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orça-


mentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal
II – Orçamento de Investimento das Estatais
III – Orçamento de Seguridade Social
( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente
( ) Pagamento de Bolsa Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal

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Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.


a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

007. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) O Anexo de Riscos Fiscais é parte da Lei de Diretri-


zes Orçamentárias. Além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados
a) o risco de inadimplência dos valores a receber.
b) as provisões constituídas.
c) os passivos contingentes.
d) a recuperabilidade dos ativos.
e) o grau de solvência dos entes envolvidos.

008. (FGV/ALERO/CONSULTOR/2018) Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a


verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento.


( ) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de
contingência.
( ) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas pú-
blicas de capital;

As afirmativas são, respectivamente,


a) V – F – F.
b) F – V – F.
c) V – V – F.
d) F – F – V.
e) F – V – V.

009. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) No Brasil, a elaboração do orçamento público


se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão
eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal, orçamen-
to da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é a LOA.

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010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências ins-
titucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que os
instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.

011. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências ins-
titucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que as
prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes estaduais e municipais.

012. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA/2017) O documento que estabelece os projetos e os pro-


gramas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um
período de quatro anos, é chamado de
a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.

013. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os instrumentos de planejamento orçamentário vigentes


no Brasil devem apresentar conteúdos específicos legalmente definidos. Dados os instrumen-
tos (PPA, LDO e LOA) e os seguintes conteúdos:

(1) PPA ( ) Autorização para abertura de créditos adicionais


(2) LDO ( ) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência
(3) LOA ( ) Despesas relativas aos programas de duração continuada
( ) Dotação relativa à reserva de contingência
( ) Evolução do patrimônio líquido
( ) Normas relativas ao controle de custos
A sequência que apresenta a associação correta é:
a) 1-3-2-1-3-1;
b) 2-1-3-2-1-2;
c) 2-2-1-2-1-3;
d) 3-1-3-3-2-1;
e) 3-2-1-3-2-2.

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014. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da Fe-


deração para um dado exercício continha o seguinte trecho:
“As metas e prioridades da Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que
se refere esta lei serão estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual - PPA para os próxi-
mos quatros anos, a ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano”.
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e sa-
bendo que o município obedece aos prazos legais, esta LDO refere-se:
a) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo;
b) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo;
c) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo;
d) ao último ano de mandato do Poder Executivo;
e) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.

015. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA,


LDO e LOA, são integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que
possam contribuir efetivamente no processo de planejamento.
Se na esfera estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário
foram obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;
c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;
d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão;
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

016. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Anexos que contenham o detalhamento de programas te-


máticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis
por programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados no(a):
a) Lei Orçamentária Anual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Plano Plurianual;
d) Relatório de Gestão Fiscal;
e) Prestação de Contas Anual.

017. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas


que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que o
governo pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;

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c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;


d) saúde, educação e previdência social;
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

018. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Para responder a questão seguinte, considere o


texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos rumos da po-
lítica fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no
Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das
contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) -
proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Orçamentário Anual.

019. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) O documento que contém as metas do orçamento


anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Legislação Tributária;
e) Plano Orçamentário Anual

020. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Conforme disposto no Artigo 165 da Constituição Fe-


deral, o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são
estabelecidas as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de
4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é denominado:
a) Plano de Metas;
b) Plano Estratégico;
c) Plano de Governo Integrado;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Quadrienal de Governança.

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AFO
Instrumentos de Planejamento
Manuel Piñon

021. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2014) A Constituição previu que a realização da despesa pú-


blica será precedida pela apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual
(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento
estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da administração pública federal de aprovação pelo Congres-
so Nacional;
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a formu-
lação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais;
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da administração públi-
ca federal;
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas por
parte dos órgãos da administração pública federal;
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

022. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) No que se refere aos instrumentos de planeja-


mento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de 1988,
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamen-
to de Investimento das Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei
não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão das receitas e das despesas públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar
as contas públicas, informando sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem,
deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei Orçamentária Anual do re-
ferido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que
tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início
das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não
poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, ou em
lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.

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Instrumentos de Planejamento
Manuel Piñon

023. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um determi-


nado ente público municipal, de acordo com a Lei Complementar no 101/2000, deve
a) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes no Demonstrativo da Projeção de Resultados do referido ente.
b) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
c) dispor sobre os procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos decorrentes da execução orçamentária e financeira, sobre o exercício financeiro bem
como sobre a organização da Lei Orçamentária Anual do referido ente.
d) compreender o Orçamento de Investimento das Empresas em que o referido ente, direta ou
indiretamente, detenha a maior parte do patrimônio.
e) compreender o demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida bem como à
previsão de seu desempenho até o final do exercício a que se refere tal Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.

024. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Legisla-


tiva do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o Projeto
de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, votado e o pro-
jeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nessa situação
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) constitui crime de responsabilidade dos parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

025. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) De acordo com o disposto na Constituição Federal, a Lei de


Diretrizes Orçamentárias deve contemplar:
I – as metas e prioridades da Administração para o exercício subsequente.
II – a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.
Está correto o que se afirma APENAS
a) I e II.
b) I.

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c) III.
d) I e III.
e) II e III.

026. (FCC/TRT-15/ANALISTA/2018) Considere:


I – Diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital.
II – Despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
III – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.
É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de
a) I e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.

027. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que o projeto de Lei Orçamentária Anual, em-


bora apresentado e apreciado, tenha sido rejeitado na votação em Plenário. Nesse caso, o
tratamento que o nosso ordenamento jurídico oferece para o impasse é:
a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias pode estabelecer regras para a execução provisória de
orçamento não sancionado.
b) O orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à
razão de um doze avos ao mês.
c) Não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.
d) O projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da
sessão legislativa.
e) A Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.

028. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se inclui
a) passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) projetos cuja execução se projete por mais de 2 exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

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029. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento
de investimento das empresas em que detinham a maioria do capital social com direito a voto.
Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-
nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

030. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) as metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) o Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) o Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) as metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

031. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e


subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como
condição prévia
a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve
acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual.
b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e
subsídios.
c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e) o limite de 1000 salários mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.

032. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que
a) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados.

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c) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor


modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

033. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.

034. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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035. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

036. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei


Orçamentária Anual:
I – Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
III – Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Critérios e formas para limitação de empenho.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

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GABARITO
1. d 13. e 25. a
2. b 14. b 26. e
3. e 15. c 27. a
4. e 16. c 28. a
5. c 17. e 29. d
6. d 18. b 30. c
7. c 19. c 31. a
8. a 20. d 32. c
9. C 21. b 33. c
10. E 22. d 34. e
11. E 23. b 35. a
12. b 24. d 36. a

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Uma das inovações da Constituição da Re-
pública de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação comple-
mentar (LRF). Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do plano plurianual.

A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO e, dentre elas, incluiu a função de estabelecer crité-
rios e forma de limitação de empenho.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Cabe à LOA apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos,
e não à LDO.
b) Errada. Cabe à LDO estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento. Confira na CF/88, com grifos nossos:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-


ção pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orien-
tará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

c) Errada. A LDO dispõe sobre as alterações na legislação tributária.


e) Errada. A LDO orienta a elaboração da LOA.
Letra d.

002. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Conforme previsto na Constituição da Repú-


blica de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos do planejamento público, que
estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos progra-
mas de duração continuada”.
Em relação ao processo orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato do
chefe do Poder Executivo, é correto afirmar que:
a) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo;
b) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro ano
do mandato seguinte;
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AFO
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c) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo ano
do mandato seguinte;
d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro ano
do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo variar
entre dois e quatro anos desde o início do mandato.

O projeto de PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano de mandato do go-
vernante eleito para valer nos 4 anos seguintes. Assim, a vigência do PPA vai do segundo ano
do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte (já em outro manda-
to) conforme previsto no ADCT. Confira:

Art. 35º...
§ 2º, I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Letra b.

003. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é


uma importante inovação trazida pela Constituição da República de 1988 ao ordenamento
político brasileiro, estipulando metas e prioridades da Administração Pública.
Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos;
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de lei
ordinária específica para a matéria;
c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária;
d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente;
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Confira essa atribuição constitucional da LDO, com grifos nossos:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Agora vamos apontar os erros das demais alternativas:

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AFO
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a) Errada. Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingen-


tes e outros riscos fiscais imprevistos é uma das atribuições da LOA e não da LDO.
b) Errada. A LDO, nessa seara, apenas traz orientações para a elaboração da LOA.
c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. A LDO compreende despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
Letra e.

004. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Em um tribunal de contas há uma equipe téc-


nica responsável por avaliar a qualidade e a adequabilidade do conteúdo das peças orçamen-
tárias dos entes jurisdicionados. Ao analisar a LDO de um ente, um técnico ponderou que um
dos conteúdos não era compatível com a legislação pertinente.
Um item que pode ter chamado a atenção do técnico refere-se a:
a) condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
b) definição de limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário;
c) parâmetros para fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo;
d) parâmetros para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
e) proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de duração
continuada.

Com exceção do disposto na alternativa E, todas as outras estão corretas. Note, no caso da
letra E, que a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de
duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/88. Confira com grifos nossos:

Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra e.

005. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) As ações governamentais em todos os níveis


estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos defi-
nidos no PPA para o período de quatro anos. Assim, a classificação da despesa em programas
requer a apresentação de elementos para sua caracterização.
Um desses elementos refere-se a instrumentos de programação utilizados para alcançar o ob-
jetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto para expansão ou aperfeiçoamento da ação pública, o qual é denominado:
a) ação;
b) atividade;

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AFO
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c) projeto;
d) operação especial;
e) unidade orçamentária.

Atualmente no Brasil usamos o Orçamento Programa no que diz respeito ao planejamento or-
çamentário. O Manual Técnico Orçamentário – MTO informa que “toda ação do Governo está
estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos
para o período do PPA, ou seja, quatro anos”.
Assim, informa o MTO que “os Programas são compostos por ações que resultam em produ-
tos (bens ou serviços). Por sua vez, as ações se subdividem em Projetos, Atividades ou Ope-
rações Especiais”.
Note que o enunciado da questão se refere a Projeto, aquele utilizado para alcançar o objetivo
de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta
um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
Letra c.

006. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orça-


mentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal
II – Orçamento de Investimento das Estatais
III – Orçamento de Seguridade Social
( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente
( ) Pagamento de Bolsa Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

(II) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente.


As empresas dependentes constam apenas no orçamento fiscal e as independentes não. Já
os investimentos das empresas estatais independentes figuram apenas no orçamento de in-
vestimento.
(III) Pagamento de Bolsa Família
O Bolsa Família é um benefício assistencial e, assim, integra o orçamento da seguridade social.

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(I) Amortização da Dívida Pública Federal


Fora os investimentos das empresas independentes e as despesas da seguridade social, todas
as outras despesas constam no orçamento fiscal. O orçamento fiscal contém o maior montan-
te de receitas e despesas do ente, incluindo a amortização da dívida.
Letra d.

007. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) O Anexo de Riscos Fiscais é parte da Lei de Diretri-


zes Orçamentárias. Além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados
a) o risco de inadimplência dos valores a receber.
b) as provisões constituídas.
c) os passivos contingentes.
d) a recuperabilidade dos ativos.
e) o grau de solvência dos entes envolvidos.

A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO, incluindo nela o Anexo de Riscos Fiscais, que além
dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados além dos riscos capazes
de afetar as contas públicas, no anexo de riscos fiscais serão avaliados os passivos contin-
gentes, conforme § 3º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Letra c.

008. (FGV/ALERO/CONSULTOR/2018) Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a


verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A lei de diretrizes orçamentárias regula a política de aplicações das agência de Fomento.


( ) A lei orçamentária anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas de
contingência.
( ) O plano plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas pú-
blicas de capital;

As afirmativas são, respectivamente,


a) V – F – F.
b) F – V – F.
c) V – V – F.
d) F – F – V.
e) F – V – V.

Vamos avaliar as assertivas:

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I – Certo. Está de acordo com artigo 165, § 2º, da CF/1988 que diz que a LDO compreenderá
as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
II – Errado. É a LOA que deve conter reserva de contingência, enquanto a forma de utilização
e o montante estão na LDO.
III – Errado. O PPA não faz tal regulação. Confira no Art. 165 - § 1º, que nos revela que a lei que
instituir o PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital.
Letra a.

009. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) No Brasil, a elaboração do orçamento público


se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a gestão
eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal, orçamen-
to da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é a LOA.

É só lembrar do § 5º do artigo 165 da nossa CF/1988, que nos diz:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.

010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências ins-
titucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que os
instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.

Na verdade, os instrumentos de planejamento NÃO são elaborados de forma independente, já


que precisam estar INTEGRADAS, embora sejam etapas distintas.
Errado.
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011. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências ins-
titucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que as
prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes estaduais e municipais.

Na verdade, como cada ente tem o seu PPA próprio, não existe obrigatoriedade de que as dire-
trizes, os objetivos e as metas do PPA federal sejam refletidos nos planos dos demais entes,
lembrando ainda que no caso dos municípios, o PPA municipal nem é elaborado no mesmo
ano do PPA federal e dos PPAs dos estados, já que o período dos mandatos dos prefeitos é
diferente do período do mandato do presidente da República e dos governadores.
Errado.

012. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA/2017) O documento que estabelece os projetos e os pro-


gramas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um
período de quatro anos, é chamado de
a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.

Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do governo fede-
ral que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administra-
ção pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
Letra b.

013. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os instrumentos de planejamento orçamentário vigentes


no Brasil devem apresentar conteúdos específicos legalmente definidos. Dados os instrumen-
tos (PPA, LDO e LOA) e os seguintes conteúdos:

(1) PPA ( ) Autorização para abertura de créditos adicionais


(2) LDO ( ) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência
(3) LOA ( ) Despesas relativas aos programas de duração continuada
( ) Dotação relativa à reserva de contingência
( ) Evolução do patrimônio líquido
( ) Normas relativas ao controle de custos

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A sequência que apresenta a associação correta é:


a) 1-3-2-1-3-1;
b) 2-1-3-2-1-2;
c) 2-2-1-2-1-3;
d) 3-1-3-3-2-1;
e) 3-2-1-3-2-2.

(3) Autorização para abertura de créditos adicionais.


Conforme § 8º do artigo 165 da CF/1988, temos que a lei orçamentária anual não conterá dis-
positivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(2) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência.
Conforme § 2º do artigo 165 da CF/1988, a LRF atribuiu esse papel à LDO.
(1) Despesas relativas aos programas de duração continuada.
Conforme § 1º do artigo 165 da CF/1988, temos que a lei que instituir o plano plurianual es-
tabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos progra-
mas de duração continuada.
(3) Dotação relativa à reserva de contingência
A LRF atribuiu esse papel à LOA.
(2) Evolução do patrimônio líquido
Conforme § 2º do artigo 165 da CF/88, a LRF atribuiu esse papel à LDO.
(2) Normas relativas ao controle de custos
Conforme § 2º do artigo 165 da CF/88, a LRF atribuiu esse papel à LDO.
Letra e.

014. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da Fe-


deração para um dado exercício continha o seguinte trecho:
“As metas e prioridades da Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que
se refere esta lei serão estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual - PPA para os próxi-
mos quatros anos, a ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano”.
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e sa-
bendo que o município obedece aos prazos legais, esta LDO refere-se:
a) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo;
b) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo;

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c) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo;


d) ao último ano de mandato do Poder Executivo;
e) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.

Como a LDO é elaborada e enviada do Poder Executivo ao Legislativo no ano anterior a que se
refere e no trecho do enunciado da questão consta que na LDO em tela faz menção ao PPA que
será enviado naquele ano, podemos concluir sem medo de errar que a LDO em tela foi elabora-
da e apresentada no primeiro ano de mandato respectivo governante para subsidiar a LOA DO
segundo ano de mandato do mesmo.
Letra b.

015. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA,


LDO e LOA, são integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que
possam contribuir efetivamente no processo de planejamento.
Se na esfera estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário
foram obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;
c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;
d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão;
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

Vamos analisar cada uma das alternativas e marcar a correta.


a) Errada. Como a eleição foi em 2010, o mandato começou em 2011, quando ainda estava em
vigência o PPA para os anos de 2008 a 2011, só entrando em vigor um novo PPA em 2012, ou
seja, no 2º ano do mandato em tela.
b) Errada. Na verdade, a LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada em 2011
já pelo novo governo.
c) Errada. O projeto do PPA para o mandato presidencial seguinte deve ser encaminhado até
quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro, devendo ser devolvido
para sanção do presidente até o encerramento da sessão legislativa. Já o projeto da LDO pre-
cisa ser encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro
(15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Note que, no 1º ano do mandato do Executivo, a LDO para o ano seguinte é aprovada antes
mesmo do envio do PPA, o que é, do ponto de vista lógico, UM ABSURDO!
d) Errada. O PPA tem prazo diferente do prazo do mandato do chefe do Executivo.

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e) Errada. A LOA do primeiro ano de mandato de um governante foi elaborada pelo manda-
to anterior.
Letra c.

016. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Anexos que contenham o detalhamento de programas te-


máticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis
por programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados no(a):
a) Lei Orçamentária Anual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Plano Plurianual;
d) Relatório de Gestão Fiscal;
e) Prestação de Contas Anual.

A questão em tela abordou a dimensão tática do PPA, ou seja, aquela que é expressa nos Pro-
gramas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, com foco
na entrega de bens e serviços pelo Estado à sociedade, presentes nos seus anexos I e II.
Letra c.

017. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas


que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que o
governo pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;
c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;
d) saúde, educação e previdência social;
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Guarde:
Lei Orçamentária Anual (LOA)

Orçamento Fiscal

Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social

Orçamento de
Investimento

Letra e.

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018. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Para responder a questão seguinte, considere o


texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos rumos da po-
lítica fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no
Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das
contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) -
proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Orçamentário Anual.

Observe que a LOA é o instrumento pelo qual o Poder Público estima a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano, não devendo ter dispositivo estra-
nho à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções admitidas.
Letra b.

019. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) O documento que contém as metas do orçamento


anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Legislação Tributária;
e) Plano Orçamentário Anual

A LDO serve também para garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos con-
templados nos programas do plano plurianual. Confira com grifos nossos a literalidade do §
2º do artigo 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

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020. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Conforme disposto no Artigo 165 da Constituição Fe-


deral, o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são
estabelecidas as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de
4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é denominado:
a) Plano de Metas;
b) Plano Estratégico;
c) Plano de Governo Integrado;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Quadrienal de Governança.

Lembre-se de que o instrumento previsto no artigo 165 da CF/1988 destinado a organizar e via-
bilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República, ser-
vindo como instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada é o PPA e que ele tem vigência de 4 anos, iniciada no 2º ano do mandato
do governante.
Letra d.

021. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2014) A Constituição previu que a realização da despesa pú-


blica será precedida pela apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual
(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento
estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da administração pública federal de aprovação pelo Congres-
so Nacional;
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a formu-
lação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais;
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da administração públi-
ca federal;
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas por
parte dos órgãos da administração pública federal;
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

Vamos analisar cada uma das alternativas e marcar a correta.


a) Errada. O PPA, aprovado pelo Poder Legislativo, dispõe (e não dispensa) sobre as metas e
objetivos da administração pública federal.

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b) Certa. Cabe ao PPA o papel de orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos
setoriais e regionais. Como a ideia é manter a continuidade dos programas, ele fica vigendo
até o fim do primeiro ano do mandato do governante seguinte, exercendo, assim, um papel de
acordo em termos de continuidade programática para além do fim mandato antecedente.
c) Errada. O PPA não dificulta a execução de políticas públicas, mas sim as ajuda a planejá-las
e a organizá-las.
d) Errada. Estabelecer prazo para a execução de despesas não faz parte do seu escopo.
e) Errada. Nada a ver!
Letra b.

022. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) No que se refere aos instrumentos de planeja-


mento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de 1988,
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamen-
to de Investimento das Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei
não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão das receitas e das despesas públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar
as contas públicas, informando sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem,
deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei Orçamentária Anual do re-
ferido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que
tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início
das obras em outubro de 2019 e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não
poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual vigente do referido ente, ou em
lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação
da situação atuarial e o resultado patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibili-
dade da programação financeira com os objetivos e metas constantes no Demonstrativo de
Projeção de Resultados.

A situação apresentada na alternativa D refere-se a um investimento (execução de obras) com


prazo superior a um exercício financeiro (2019 a 2023). Seguindo o que determina a CF/88,
essa obra não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no PPA vigente do referido ente, ou
ainda em lei que autorize a sua inclusão. Confira o comendo constitucional:

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Art. 167 § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Letra d.

023. (FCC/PREF-MANAUS/TÉCNICO/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um determi-


nado ente público municipal, de acordo com a Lei Complementar no 101/2000, deve
a) conter, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes no Demonstrativo da Projeção de Resultados do referido ente.
b) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
c) dispor sobre os procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos decorrentes da execução orçamentária e financeira, sobre o exercício financeiro bem
como sobre a organização da Lei Orçamentária Anual do referido ente.
d) compreender o Orçamento de Investimento das Empresas em que o referido ente, direta ou
indiretamente, detenha a maior parte do patrimônio.
e) compreender o demonstrativo relativo à apuração da receita corrente líquida bem como à
previsão de seu desempenho até o final do exercício a que se refere tal Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.

A LRF ampliou as atribuições da LDO e, nessa toada, a LDO de um determinado ente público
municipal deve dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas bem como sobre normas
relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos. Confira diretamente na LRF, com grifos nossos:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:


I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
Letra b.

024. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Legisla-


tiva do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o Projeto
de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, votado e o pro-
jeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nessa situação
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) constitui crime de responsabilidade dos parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.

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c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Errada. A autorização para arrecadação de impostos é feita pela Lei que cria o imposto, ca-
bendo à LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) Errada. Em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não aprovação
da LOA no prazo.
c) Errada. Em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede o reces-
so do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Certa. A LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do orça-
mento enquanto a LOA não é aprovada.
e) Errada. Não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.

025. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) De acordo com o disposto na Constituição Federal, a Lei de


Diretrizes Orçamentárias deve contemplar:
I – as metas e prioridades da Administração para o exercício subsequente.
II – a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.
Está correto o que se afirma APENAS
a) I e II.
b) I.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se de que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Certo. Está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:

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§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

II – Certo. Também está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988:


III – Errado. A CF/1988 determina que o projeto de lei orçamentária seja acompanhado pelo
demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal. Confira:

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Letra a.

026. (FCC/TRT-15/ANALISTA/2018) Considere:


I – Diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital.
II – Despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
III – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.
É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de
a) I e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.

Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.


I – Errado. Essa é uma característica do PPA e não da LDO, conforme dispõe a CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.

II – Errado. Considerando o disposto na CF/1988:

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Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
(...)
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

III – Errado. Essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Senão, vejamos, segundo o
esposado na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
(...)
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Letra e.

027. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que o projeto de Lei Orçamentária Anual, em-


bora apresentado e apreciado, tenha sido rejeitado na votação em Plenário. Nesse caso, o
tratamento que o nosso ordenamento jurídico oferece para o impasse é:
a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias pode estabelecer regras para a execução provisória de
orçamento não sancionado.
b) O orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à
razão de um doze avos ao mês.
c) Não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.
d) O projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da
sessão legislativa.
e) A Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e
gastos públicos.

Tenha em mente que as regras para a execução provisória do orçamento não sancionado
são determinadas SOMENTE pela LDO do ano em referência, excluindo, assim, as demais
alternativas.

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Dessa forma, a LDO Federal de 2018, ou seja, a Lei n. 13.473/2017 determina as regras de
execução provisória do orçamento não sancionado no artigo 57. Confira com grifos nossos:

Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República
até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendi-
mento de:
I – despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III
II – ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil;
III – concessão de financiamento ao estudante;
IV – dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas
com o Identificador de Uso 6 - IU 6;
V – outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto
para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decor-
ridos até a data de publicação da respectiva Lei; e
VI – realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identifica-
ção biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral’.
Letra a.

028. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se inclui
a) passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) projetos cuja execução se projete por mais de 2 exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

Vamos analisar as alternativas:


a) Certa. A inclusão de passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pú-
blicas devem compor a LDO conforme determina o Art. 4º, § 3º, da LRF. Confira:

Art. 4º, § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as pro-
vidências a serem tomadas, caso se concretizem.

b) Errada. Não existe essa previsão na LRF.


c) Errada. De acordo com o artigo 5º da LRF é:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
...

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II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
caráter continuado;

d) Errada. Na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que foi insti-
tuído pela EC 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. É a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de antecipação
de receita.
Letra a.

029. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento
de investimento das empresas em que detinham a maioria do capital social com direito a voto.
Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-
nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Para resolver essa questão, vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
(...)
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.

030. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) as metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) o Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) o Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) as metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) a Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

Vamos julgar as alternativas:


a) Errada. Houve inversão dos conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a execu-
ção que é cumprida pela LOA.
b) Errada. O PPA fixa o planejamento para o médio e o longo prazos, sendo o planejamento de
curto prazo (1 ANO) fixado pela LDO e LOA.
c) Certa. Está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/1988:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamentá-
ria Anual. Confira:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

031. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e


subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como
condição prévia
a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve
acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual.

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b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e
subsídios.
c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida.
d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas.
e) o limite de 1000 salários mínimos nacionais para a concessão dos benefícios.

A resposta da questão está no § 6º do artigo 165 da CF/1988:

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Letra a.

032. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que
a) cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) as emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados.
c) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) as emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) a anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna,

o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifica-
ção nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.

Vamos apontar os erros das outras alternativas:


a) Na verdade, a emissão de parecer cabe à comissão mista permanente de Senadores e De-
putados – CMO.
b) Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista.
d) Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.

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e) Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.


Letra c.

033. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-


ção pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orien-
tará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

034. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é
a) estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) promover o orçamento sustentável dos órgãos da Administração direta e indireta da União.
c) priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
d) indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos orçamentos fiscal, de
investimentos e da seguridade social. Confira com grifos nossos:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

Além disso, o § 7º do mesmo artigo nos diz que:

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com o
orçamento fiscal e de investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.

035. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, já que já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo
Poder Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legisla-
tivo, ou seja, até o dia 15/04, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17/07.
Letra a.

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036. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei


Orçamentária Anual:
I – Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
III – Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Critérios e formas para limitação de empenho.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:


I – Certo. De acordo com o inciso I do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o orçamento
fiscal referente aos fundos da União faz parte da Lei Orçamentária Anual.
II – Certo. De acordo com o inciso II do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o orçamento
de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto.
III – Certo. Veja o que diz parágrafo 8º do artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

IV – Certo. A autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de recei-


ta é uma exceção ao princípio da exclusividade, como diz o parágrafo o 8º do artigo 165 da
CF/1988, com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

V – Errado. É a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho, e
não a LOA.
Letra a.

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REFERÊNCIAS
GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. D. de. Orçamento Público. São Paulo: Atlas.

GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. D. de. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Campus.

HARADA, Kyoshi. Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Atlas.

LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 9. ed. Salvador: Juspodium,2020.

PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2. ed. Salvador: Juspodium, 2019.

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF).10. ed. Salvador:Juspodium, 2020.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10. ed. São Paulo: Método, 2019.

PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro. 6. ed. São Paulo: Método, 2018.

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Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com

Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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