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Revisão do Terço
(Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)................................................................ 4
1. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).. ..................................................................................... 4
2. Lei n. 4.320/1964....................................................................................................................... 30
Questões de Concurso.................................................................................................................. 36
Gabarito............................................................................................................................................64
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Apresentação
Olá, Gran Concurseiro(a)!
Hoje vamos utilizar um resumo das aulas 13, 14, 15 e 16 seguido de questões comenta-
das, que tratam do conteúdo dessas aulas, servindo como instrumento de revisão e fixação.
Espero que você goste deste material e que ele contribua efetivamente para a sua aprovação.
Boa revisão!
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REVISÃO DO TERÇO
(REVISÃO DAS AULAS 13, 14, 15 E 16)
1. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
De acordo com a Doutrina, a LRF tem por objetivo instrumentalizar os princípios norteado-
res da administração pública: legalidade, publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência,
a partir de um eixo de quatro premissas básicas: planejamento, transparência, controle e
responsabilização.
Ainda de acordo com a Doutrina, a LRF traz uma mudança de cultura no trato da coisa pú-
blica, mais especificamente do dinheiro público. Estabelece normas orientadoras das finanças
públicas no País e rígidas punições aos administradores que não mantiverem o equilíbrio de
suas contas.
A LRF regulamenta parte do artigo 163 e todo o contexto do artigo 169 da Constituição Fe-
deral de 1988 no capítulo relativo às finanças públicas e ainda estabelece normas específicas
de Contabilidade Pública, conforme previsão em seus artigos 50 e 51.
A LRF sofreu algumas alterações em 2020, especialmente pela LC n. 173/2020. Começa-
mos o ano de 2021 com alterações significativas na LRF. As Leis Complementares n. 177 e
n. 178, publicadas respectivamente nos dias 12 e 13 de janeiro de 2021, alteraram muitos
dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Vale ficar atento(a)!
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Em relação à sua abrangência, guarde que a LRF obriga todos os órgãos, autarquias, funda-
ções, entidades de todos os entes federativos e empresas estatais dependentes (que recebem
recursos do ente para pagamento dos gastos com pessoal ou custeio), com exceção apenas
das empresas estatais independentes. Visualize:
Poder Legislativo,
incluindo
Tribunal de Contas
Poder
Judiciário
Alcance Administração
da LRF direta
Ministério
Público
Fundações
Poder
Executivo
Autarquias
Empresas estatais
dependentes
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Os principais princípios inerentes à LRF são o Equilíbrio entre despesas e receitas, a Res-
ponsabilidade fiscal, a Limitação de empenho (sendo necessário avaliar bimestralmente a ar-
recadação e impedir a realização de despesas caso a arrecadação seja menor que o previsto),
Antecipação, Transparência e a Exatidão (as previsões de receitas devem ser calculadas com
base em métodos científicos e próximas da realidade).
Princípios Descrição
Visa gerar um processo capaz de garantir, no tempo necessário, os recursos ade-
Planejamento quados para a execução das ações administrativas, exigindo que haja preventiva-
mente, em vez de corretivamente.
É o mecanismo que tenta fazer com que a sociedade tome conhecimento das
Transparência ações governamentais, passando pelo fornecimento de informações compreensi-
vas ao cidadão.
Que tem nas audiências públicas (art. 48, LRF) um meio de se tornarem centros de
Participação popular
decisão, em vez de meras participações em exaustivas reuniões.
Equilíbrio Pela prevenção de déficits imoderados e reiterados.
Preservação do patrimônio Impedindo a utilização de bens para financiamento de despesas correntes e inclu-
público são de novos projetos sem o atendimento aos em andamento.
Limitação de despesas Pelo cumprimento dos limites de gastos (LRF, art. 54);
Controle do endividamento
Na obediência a limite e condições definidas na LRF.
público
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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios
e formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos. Os seus dois
Anexos são o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais.
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RECEITAS DEDUZIDAS
Receita na LRF
• RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
Receitas verdadeiramente disponíveis, desordenadas de qualquer
vinculação. Somatório das receitas correntes deduzidas das transfe-
rências constitucionais obrigatórias e contribuições previdenciárias
(art. 2º da LRF).
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1 – Acompanha de estimativa de
impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva iniciar sua
vigência e nos dois seguintes; e
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A LRF definiu e deu grande importância à gestão da chamada Despesa de caráter conti-
nuado, que é aquela que fixa despesas por um período superior a 2 exercícios, obrigando que
estejam acompanhadas da estimativa do impacto financeiro e do demonstrativo da origem
dos recursos para o seu custeio. Deve ser acompanhada de comprovação de que não afetará
o cumprimento das metas fiscais, devendo seus efeitos financeiros ser compensados pelo
aumento da receita nos períodos seguintes.
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A “regra de ouro”, prevista na CF/1988, que visa coibir o financiamento, via operação de
crédito, de despesas correntes, era matéria orçamentária, ou seja, o limite das operações de
crédito é o montante das despesas de capital previsto na Lei Orçamentária Anual, mas, após a
LRF, passou a ser também matéria financeira.
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Receitas Despesas
Receitas
concorrentes
Despesas
Outras receitas concorrentes
de capital
Vedação da
regra de ouro*
Limite
Operação Despesas
de crédito de capital
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Propostas dos
Poderes
Proposta
Poder PPA 1º ano do mandato, até 31/08
Poder
Executivo
anexo Legislativo
elabora, Anualmente, até 15/04 recebe,
consolida,
Proposta modifica,
sanciona, Anualmente, até 31/08
LDO aprova e
publica e
fiscaliza
controla anexo
Proposta PPA
até 17/07
LOA Aprovado
anexo LDO
Aprovada
LOA
Aprovada
Tribunal de
Contas
Programação Programação Entes da
Financeira Orçamentária Federação audita e
fiscaliza
RREO RGF
(Bimestral) (Quadrimestral) Poder
Legislativo
recebe e
Divulgação delibera
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Equilíbrio Renúncia
Deve atender requisitos da LRF.
da Receita
Responsabilidade Fiscal
Transparência Princípios
principais
Planejamento Toda despesa deve ser
Controle acompanhada de estima-
tiva do impacto orçamen-
Geração tário-financeiro nos três
Confirma o PPA como documento primeiros exercícios de sua
da Despesa
de mais alta hierarquia no sistema PPA vigência, da sua adequação
de Planejamento. orçamentária e financeira
A LRF atribuiu à LDO o papel de com a LOA, o PPA e a LDO.
dispor sobre equilíbrio entre re- A LRF estabelece os limites
ceita e despesa, critérios e for- máximos para a despesa
mas de limitação de empenho, com pessoal de cada Poder
condições para transferência de LDO
Despesa e órgão, sendo que a verifi-
recursos. Os seus dois anexos com pessoal cação do cumprimento dos
são o Anexo de Metas Fiscais e limites estabelecidos para
Despesa
o Anexo de Riscos Fiscais. as despesas com pessoal
será realizado ao final de
Deve conter o demonstrativo cada quadrimestre.
da compatibilidade da progra- LRF – PARTE I
mação dos orçamentos com os Deve ser acompanhada de
objetivos e metas do Anexo de medidas compensatórias:
Metas Fiscais, o demonstrativo aumento permanente de
regionalizado do efeito das re- Planejamento receita ou redução
núncias de receitas, bem como Despesa
permanente de despesa.
medidas de compensação e a Obrigatória
LOA de caráter Despesa corrente derivada
Reserva de contingência, obtida
continuado de lei, medida provisória ou
com base na receita corrente
ato administrativo normativo
líquida, para o atendimento a
e geradora de obrigação le-
passivos contingentes e outros
gal de sua execução por um
riscos fiscais imprevistos.
período a dos exercícios.
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No que concerne a aumento de despesa com pessoal, guarde que é nulo de pleno direito o
ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final
do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.
A CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos,
inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições fi-
nanceiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios. A ideia aqui também é evitar o aumento do endividamento
para gastar com despesas correntes, o que agride frontalmente a regra de ouro.
A LRF estabelece os limites máximos para a despesa total com com pessoal de cada Po-
der e órgão, sendo que a verificação do cumprimento dos limites estabelecidos para as despe-
sas com pessoal será realizada ao final de cada quadrimestre.
Despesa na LRF
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A Lei Complementar pedida pela Constituição Federal – LRF estabeleceu em seu artigo 18
o que se entende por despesa total com pessoal, compreendendo: o somatório dos gastos do
ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos,
cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da
aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vanta-
gens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência.
É importante destacar que outras despesas consideradas como indenizatórias não
são consideradas espécies remuneratórias, não entrando, dessa forma, no cálculo do
percentual de despesas com pessoal, tais como auxílio-alimentação, assistência pré-
-escolar e auxílio-transporte.
É importante destacar ainda que os Tribunais de Contas devem alertar os Poderes quan-
do constatarem que a despesa com pessoal chegou a 90% do limite, os montantes de dívida
consolidada e mobiliária forem superiores a 90% do limite e quando os gastos com inativos e
pensionistas estejam acima do limite definido em lei.
Vale ressaltar que, se a despesa com pessoal exceder 95% dos limites estabelecidos, o Po-
der ou órgão NÃO PODE: dar aumento aos servidores – ressalvada a revisão anual (inflação)
–, criar cargo, emprego ou função, conceder hora extra, fazer alteração na estrutura que gere
aumento de despesa, dar provimento de cargo público (a não ser que haja aposentadoria ou fa-
lecimento do servidor nas áreas de saúde, educação e segurança.
Em relação aos estouros das despesas com pessoal, a LRF determina que deve ser recon-
duzida ao limite nos próximos 2 quadrimestres, sendo de, pelo menos, 1/3 nos primeiros 4
meses. No tocante à dívida pública, a LRF obriga o ente a reconduzi-la ao limite nos próximos
3 quadrimestres, sendo, pelo menos, 25% no primeiro.
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Despesa com
União = 50% da RCL
Pessoal Limites globais por enter
Demais entes = 60% da RCL
Limites individualizadas por Poder Art. 20 da LRF
LIMITES
Limite prudencial = 95% do limite máximo
Limite de alerta = 90% do limite máximo
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LIMITE
ESFERA DE
PODER/ÓRGÃO
GOVERNO Máximo Prudencial Alerta
Poder Legislativo,
incluindo o Tribunal de 2,50% 2,38% 2,25%
Contas da União
Ministério Público da
0,60% 0,57% 0,54%
União
Poder Legislativo,
incluindo o Tribunal de 3,00% 2,85% 2,71%
Contas do Estado
Poder Legislativo,
incluindo o Tribunal de
MUNICIPAL 6,00% 5,70% 5,42%
Contas do Município,
quando houver
No que diz respeito às despesas com a seguridade social, guarde a regra geral: nenhum
benefício ou serviço relativo à Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido
sem a indicação da fonte de custeio total, atendidas ainda as exigências do artigo 17 da LRF,
que trata das despesas obrigatórias de caráter continuado.
Consideram-se instrumentos de transparência, aos quais será dada ampla divulgação, in-
clusive em meios eletrônicos de acesso público, de acordo com o seu artigo 48:
• os planos, os orçamentos e a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias;
• as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
• RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária e a sua versão simplificada;
• RGF – Relatório de Gestão Fiscal e a sua versão simplificada.
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Basicamente guarde que o artigo 26 da LRF estabelece a regra básica para toda e qualquer
destinação de recursos públicos ao setor privado: a sua autorização por lei específica. E, como
requisitos adicionais, é exigida a observância das disposições da LDO, além da sua previsão na
lei orçamentária ou em crédito adicional.
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Dívida
No tocante à dívida pública, a LRF obriga o ente a reconduzi-la ao limite nos próximos 3
quadrimestres, sendo, pelo menos, 25% no primeiro.
A LRF também determinou que os recursos destinados a cobrir deficit de pessoas físicas
e jurídicas (inclusive instituições do Sistema Financeiro) só podem ser autorizados mediante
lei específica.
Reforçou o papel do Senado Federal no que diz respeito à dívida consolidada e do Congres-
so Nacional no tocante à dívida mobiliária federal.
A LRF vedou expressamente a realização de operações de crédito entre um ente e outro,
com exceção do caso de operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Fede-
ração, desde que não se trate de financiamento de despesa corrente ou refinanciamento de
dívidas, sendo, portanto, proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal
e o ente da Federação que a controle.
A LRF também proibiu os entes de realizar operação de crédito por antecipação de receita
no último ano de mandato do Executivo.
A LRF permitiu aos entes conceder garantia em operações de crédito interna ou externa,
observados os limites definidos pelo Senado. A garantia é condicionada ao oferecimento de
contragarantia, ressaltando que essa deve ser igual ou superior ao valor da garantia.
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A LRF determinou ainda que, no caso do DF, Estados ou Municípios, a União pode exigir
como garantia a vinculação de receitas provenientes de transferências constitucionais.
A LRF proibiu ainda que o titular de Poder ou órgão possa contrair, nos últimos 2 quadri-
mestres de seu mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente
dentro do mandato.
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Dívida Pública
Restos a pagar, excluídos os
serviços da dívida.
Serviços da dívida a pagar.
Flutuante
Depósitos.
Pela Lei n. 4.320/1964
Débitos de tesouraria.
Fundada ou
Compromissos de exigibilidade
consolidada
superior a 12 meses.
Classificação
Decorrente de um empréstimo
Dívida público que precisa, necessa-
financeira riamente, ser autorizada em
lei especial, ou seja, é dívida
Endividamento pública em sentido estrito.
Público
Dívida pública consolidada.
Pelo Senado Federal
Dívida (Resolução n. 43/2001) Dívida pública mobiliária.
Pública Dívida pública líquida.
Amplo.
Sentidos
Estrito.
Soberana.
Deriva do empréstimo público
e pode ser de natureza: De contrato de direito privado.
Por amortização.
Por conversão.
Extinção
Por compensação.
Por repúdio.
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Crédito Público
Operação em que o
Estado toma empres- Processo financeiro consistente em
tado, isto é, ocorre uma vários métodos de obtenção de dinheiro
transferência de liquidez. pelo Estado, sob a condição de devolvê-lo,
em geral, acrescido de juros e dentro de
determinado prazo preestabelecido.
Quanto à Interna.
nacionalidade
Externa.
Quanto Bruta.
à composição
Líquida.
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A garantia é condicionada ao
oferecimento de contragarantia,
ressaltando que essa deve ser igual ao
superior ao valor da garantia.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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2. Lei n. 4.320/1964
CONSTITUIÇÃO
SUPRALEGAL
LEIS NACIONAIS
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FORMALMENTE
NACIONAL complementar
Exemplos: LRF - Lei n. LEI COMPLEMENTAR MATERIALMENTE
4.320/1964 complementar
Exemplo: LRF
FORMALMENTE ordinária
FEDERAL
MATERIALMENTE ordinária
Exemplo: LOA da União
Exemplo: LOA do DF
LEI ORDINÁRIA
FORMALMENTE ordinária
Exemplos:
MATERIALMENTE ordinária
LOA da União
ESTADUAL Exemplo: Lei n. 4.320/1964
LOA dos estados
Exemplo: LDO de Alagoas (recepção)
LOA dos municípios
Obs.: não é válida no
processo legislativo
Art. 47 da CF: maioria
DISTRITAL simples, presente a FORMALMENTE
Exemplo: PPA do DF maioria absoluta complementar
MUNICIPAL MATERIALMENTE ordinária
Exemplo: PPA de Belo Exemplo: LC n. 70/1991
Horizonte (erro)
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
RÇAMENTO PÚBLICO
O
ORÇAMENTO-PROGRAMA
Expressa financeira e fisicamente: programas de trabalho e de governo.
Possibilita:
- integração entre planejamento e orçamento;
- quantificar objetivos x fixação de metas;
- as relações insumo-produto;
- as alternativas programáticas;
- acompanhamento físico-financeiro;
- avaliação de resultados;
- a gerência por objetivos.
Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964 (guarde a “estrutura” prevista
nessa lei):
• Receitas correntes:
− Receita tributária:
◦ Impostos;
◦ Taxas;
◦ Contribuições de melhoria;
− Receita de contribuições;
− Receita patrimonial;
− Receita agropecuária;
− Receita industrial;
− Receita de serviços;
− Transferências correntes;
− Outras receitas correntes;
• Receitas de capital:
− Operações de crédito;
− Alienação de bens;
− Amortização de empréstimos;
− Transferências de capital;
− Outras receitas de capital.
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da Lei
n. 4.320/1964:
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial,
de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
Guarde que, na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, além
dos estágios da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecadação e o
recolhimento.
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
No que diz respeito às fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme previsto na Lei n.
4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária inclui
a Fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o Planejamento.
O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n.
4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O empenho
não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações orçamentárias destinadas à
satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e
serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a li-
quidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do artigo
64 da Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 15, estabelece o princípio da discriminação que exige que
as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define elementos
como “o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins.”
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
Quanto à
Lei n. 46320/1964
Dívida Flutuante
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.
Previsão Planejamento
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) A respeito de endivida-
mento e de receita e despesa públicas, julgue o item seguinte.
A previsão de compensação dos efeitos produzidos por atos que impliquem redução de re-
ceitas e aumento de despesas de duração continuada e que perdurem por mais de três anos
constitui uma inovação substancial do controle orçamentário na LRF.
Vamos ver o que nos diz o artigo 17 da LRF, que trata das despesas obrigatórias de caráter
continuado.
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução
por um período superior a dois exercícios.
§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com
a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.
§ 2º Para efeito do atendimento do § 1º, o ato será acompanhado de comprovação de que a des-
pesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido
no § 1º do art. 4º, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo
aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.
§ 3º Para efeito do § 2º, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
§ 4º A comprovação referida no § 2º, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodo-
logia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais
normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.
§ 5º A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas
referidas no § 2º, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.
§ 6º O disposto no § 1º não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajusta-
mento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição.
§ 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado”.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
Tentando pegar os mais afoitos, o CESPE trocou as bolas, escrevendo na assertiva a mesma
coisa só que de outra forma, ou seja, que “atos que impliquem redução de receitas e aumento
de despesas de duração continuada” necessitam de compensação financeira, e afirma que
isso inovou no controle orçamentário, o que é a mais pura verdade.
Certo.
III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de cré-
dito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações as-
semelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
Errado.
Em seu artigo 2º, inciso III, a LRF nos traz a definição de Empresa Estatal Dependente:
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
A LRF determina dois limites distintos para os gastos com pessoal no setor público:
• 50% da RCL para a União;
• 60% da RCL para Estados e Municípios.
Certo.
A assertiva é verdadeira, já que as operações de crédito por antecipação de receita (ARO) de-
vem ser incluídas no montante da dívida flutuante, e não na dívida fundada.
Note que, enquanto a Dívida Fundada tem exigibilidade superior a 12 meses e o pagamento
depende de autorização legislativa, a Dívida Flutuante representa um compromisso exigível e
o pagamento independe de autorização orçamentária.
Certo.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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§ 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com
a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.
Errado.
Os valores relativos aos contratos de terceirização de mão de obra utilizada para substituição
de servidores e empregados públicos devem integrar os valores contabilizados como despesa
com pessoal. Confira na LRF, com grifos nossos:
Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o
somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos
a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios,
proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e
vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas
pelo ente às entidades de previdência.
§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de
servidores e empregados públicos serão contabilizados como “Outras Despesas de Pessoal.
Certo.
Para resolver essa questão, vamos aproveitar o que nos dizem o inciso I do artigo 163 da
CF/1988 e o inciso IX do artigo 52 da CF/1988.
No inciso I do artigo 163 da CF/1988, podemos ver que é de competência de Lei Complementar
dispor sobre finanças públicas.
Até aqui, beleza!
Mas no inciso IX do artigo 52 da CF/1988, vemos que essa competência é do Senado Federal,
e não de Lei Complementar.
Podemos ver, portanto, que, na verdade, o Senado exerce sua competência constitucional por
meio de Resolução do Senado, e não via Lei Complementar.
Errado.
Muito cuidado com questões em que apareçam expressões como “nunca”, “nenhum”, “todo”
etc. Como em nossa matéria os casos em que temos exceções são relativamente comuns,
pode ser uma pegadinha do examinador. Na verdade, apenas as operações externas necessi-
tam de autorização específica, conforme especificado na LRF, que determinou a necessidade
de autorização específica do Senado Federal quando se tratar de operação de crédito externo.
Confira, com grifos nossos:
Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à reali-
zação de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles contro-
ladas, direta ou indiretamente.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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§ 1º O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técni-
cos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da opera-
ção e o atendimento das seguintes condições:
IV – autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo;
Errado.
Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Entretanto, nem todas as receitas públicas são sujeitas ao lançamento. Normalmente, as recei-
tas não tributárias não passam por essa etapa. Assim, o artigo 52 dessa mesma Lei discorre
acerca das receitas que são objeto de lançamento:
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.
Letra d.
A Receita Corrente Líquida (RCL) representa o total das receitas correntes, diminuídas de algu-
mas receitas estabelecidas pela própria lei e, no caso da União, a receita corrente líquida será
apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores,
excluídas as duplicidades (art. 2º, § 3º, da LRF).
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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013. (INÉDITA/2019) De acordo com Lei n. 4.320/1964, a despesa com pessoal é classificada
como despesa
a) derivada.
b) transferência corrente.
c) de capital.
d) de investimento.
e) de custeio.
Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as despesas de custeio são aquelas destinadas
à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras
de conservação e adaptação de bens imóveis. Desse modo, em regra, a despesa de pessoal é
classificada pela Lei n. 4.320/1964 como despesa de custeio.
Letra e.
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A resposta está no artigo 40 da LRF, que determinou que a União pode, sim, exigir como contra-
garantia de município a vinculação de receita tributária. Confira com grifos nossos:
015. (INÉDITA/2019) De acordo com a LRF, o RGF – Relatório de Gestão Fiscal – deve
contemplar:
a) demonstrativo da execução das despesas e receitas por categoria econômica e fonte.
b) demonstrativo relativo aos resultados primário, operacional e nominal.
c) demonstrativo da execução das despesas, por função e subfunção.
d) indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limi-
tes estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) justificativa da limitação de empenho sempre que o valor da dívida pública ultrapassar o
gasto anual com pessoal.
O RGF ocupa posição central no que diz respeito ao acompanhamento das atividades finan-
ceiras do Estado. Cada um dos Poderes, além do Ministério Público, deve emitir o seu próprio
Relatório de Gestão Fiscal, abrangendo todas as variáveis imprescindíveis à consecução das
metas fiscais e à observância dos limites fixados para despesas e dívida.
O RGF deve conter as informações necessárias à verificação da conformidade, com os limi-
tes de que trata a LRF, das despesas com pessoal, das dívidas consolidada e mobiliária, da
concessão de garantias, das operações de crédito e das despesas com juros e o elenco de
medidas adotadas com vistas à adequação das variáveis fiscais aos seus respectivos limites.
Letra d.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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017. (INÉDITA/2019) Marque a alternativa que melhor represente as obrigações com forne-
cedores reconhecidas no exercício atual, resultantes de compromissos gerados em exercício
anterior, para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, em montante sufi-
ciente para suportá-los, mas cuja despesa não foi processada em época própria.
a) Abrangem as despesas inscritas em restos a pagar não processados.
b) Serão pagas como despesa extraorçamentária.
c) Serão pagas com a devida execução orçamentária.
d) Abrangem as despesas inscritas em restos a pagar processados.
e) Devem ser registradas na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores do PL.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
Na verdade, para a situação em que o limite de despesa de pessoal previsto seja ultrapassado,
o artigo 55 da LRF determina medidas corretivas adotadas ou a serem adotadas, que devem
ser demonstradas no RGF – Relatório de Gestão Fiscal –, e não no RREO – Relatório Resumido
de Execução Orçamentária.
Errado.
Essa questão aborda um dos aspectos relevantes da Lei de Responsabilidade Fiscal. A LRF
fortaleceu a LDO, especialmente com a inclusão do Anexo de Metas Fiscais e do Anexo de
Riscos Fiscais.
Letra c.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da
despesa será acompanhado de:
I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes;
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e finan-
ceira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretri-
zes orçamentárias.
Note, portanto:
• a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes; e
• a declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária
e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.
Errado.
Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execu-
ção por um período superior a dois exercícios.
Note, portanto, que DOCC é uma corrente derivada de lei, medida provisória ou ato adminis-
trativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal da execução dessa despesa por um
período superior a dois exercícios.
Errado.
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Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
Guarde, portanto, que a reserva de contingência é uma dotação orçamentária que consta da
LOA e que somente poderá ser utilizada para atendimento dos passivos contingentes e outros
riscos e eventos fiscais imprevistos.
Guarde ainda que a sua forma de utilização e o seu montante, em percentual da receita corren-
te líquida, são estabelecidos na LDO.
Certo.
A LRF trouxe como uma de suas inovações mais marcantes o estabelecimento de limites
para várias áreas dos gastos públicos, sendo a base de cálculo para a verificação desses
limites a Receita Corrente Líquida, que, segundo o seu artigo 2º, § 3º, deve ser apurada so-
mando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas
as duplicidades.
Certo.
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A resposta está no artigo da LRF que conceituou a Receita Corrente Líquida. Vamos à sua lite-
ralidade, com grifos nossos, que responde à questão diretamente:
IV – receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, in-
dustriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes,
deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou
legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239
da Constituição;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu
sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira
citada no § 9º do art. 201 da Constituição.
Certo.
Assim, resta claro que apenas a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter
continuado deve estar inserida no Anexo de Metas Fiscais constante da LDO.
Errado.
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Metas Fiscais, como determina o artigo 4º, § 2º, inciso V, da LRF, e está de acordo com o con-
teúdo deste demonstrativo, conforme Manual de Demonstrativos Fiscais, 8ª edição. Confira
com grifos nossos:
A assertiva está de acordo com a exigência presente no caput do artigo 9º da LRF, relativa à
execução orçamentária, que deixa clara a exigência de limitação de empenho e movimentação
financeira, caso não seja possível para um ente qualquer cumprir as metas de resultado primá-
rio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO.
Certo.
Perceba que o cancelamento de débitos tributários cujo valor se mostre inferior aos respec-
tivos custos de cobrança não se trata de uma renúncia de receitas, mas não deixa de ser um
benefício fiscal. Assim, não está condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos
para renúncia de receitas.
Confira na LRF com grifos nossos:
Art. 14, § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção
em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução dis-
criminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
3º O disposto neste artigo não se aplica:
II – ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Errado.
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Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida
provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução
por um período superior a dois exercícios.
Certo.
A resposta dessa questão está no artigo 11 da LRF, aquele que disciplina que constitui elemen-
to essencial de responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação
de todos os tributos de competência constitucional dos entes da federação:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previ-
são e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Destaque-se ainda o parágrafo único desse mesmo dispositivo, que determina que, com rela-
ção aos impostos, quem não observar essa regra sofrerá como punição a vedação para rece-
ber transferências voluntárias:
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o
disposto no caput, no que se refere aos impostos.
Como o Estado do Paraná deixou de cumprir a regra prevista no artigo 11 da LRF especifica-
mente com relação ao IPVA (imposto), sofrerá sanção quanto à restrição em receber transfe-
rências voluntárias de outros entes da federação.
Certo.
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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Rio de Janeiro, ente controlador, recursos financeiros para pagamento de despesas de cus-
teio em geral.
A resposta dessa questão está no artigo 2º da LRF, especificamente nos incisos II e III. Confira
com grifos nossos:
Repare que, para entender o conceito de estatal dependente, você, primeiro, precisa ter conso-
lidado o entendimento acerca do conceito de empresa controlada pelo setor público.
Certo.
A resposta está na literalidade do artigo 75 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:
A resposta está na literalidade do artigo 22, inciso III, da Lei n. 4.320/1964. Confira, com gri-
fos nossos:
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos pra-
zos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
III – Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colu-
nas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a propos-
ta.
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta.
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta.
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior.
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta.
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.
IV – Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em ter-
mos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a
prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição
sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.
Errado.
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Como não foi possível determinar previamente o montante da despesa, trata-se do empenho
estimativo. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
A resposta dessa questão está nos §§ 4º e 5º do artigo 12 da Lei n. 4.320/1964. Confira com
grifos nossos:
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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
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bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e ma-
terial permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras
e de outras aplicações.
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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Errado.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, a execução da receita é composta por três estágios/eta-
pas: lançamento, arrecadação e recolhimento.
Errado.
O artigo 58 da Lei n. 4.320/1964 nos diz que “o empenho de despesa é ato emanado de autori-
dade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de imple-
mento de condição”, ou seja, o empenho é o ato que oficialmente reserva (destaca) um deter-
minado montante de uma dotação orçamentária para fazer frente a uma despesa específica.
Certo.
A resposta dessa questão tem como base o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Note também que a assertiva não diz que deve ser sempre precedida de empenho na dota-
ção própria.
Errado.
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De acordo com a classificação da Receita Pública na Lei n. 4.320/1964, são Receitas de Capital:
• as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
• da conversão em espécie, de bens e direitos;
• os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a
atender despesas classificáveis em Despesas de Capital; e
• o superavit do Orçamento Corrente.
As receitas patrimonial, agropecuária e industrial são classificadas como Receitas Correntes.
Errado.
São aqueles Princípios Orçamentários (“UAU”), mas note que a nomenclatura para o Princípio
da Anualidade foi a da Periodicidade, que são sinônimos. Fique ligado(a), já que os Princípios
aparecem nas provas usando os seus sinônimos:
• Unidade = Totalidade;
• Anualidade = Periodicidade;
• Universalidade = Totalização.
Certo.
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituí-
dos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adianta-
mento.
Certo.
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O disposto na assertiva está de acordo com o artigo 38 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com
grifos nossos:
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação
ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Certo.
A resposta da questão está no § 1º do artigo 15 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. (Veto
rejeitado no D.O. 05/05/1964)
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços,
obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-
rior a dois anos.
Certo.
Guarde que os programas especiais de trabalho, que não possam cumprir as normas gerais
devem ser custeados por dotação global entre as despesas de capital, conforme determina o
parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Errado.
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Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsa-
bilidade na gestão fiscal
Letra c.
Guarde que o termo “idiossincrática” significa na frase “própria”, ou seja, “que decorre de suas
próprias funções”. Entretanto, faz-se necessária, sim, a autorização em lei específica para des-
tinar recursos públicos ao setor privado. Confira na LRF:
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A Lei Complementar n. 131/2009, mais conhecida como Lei da Transparência, incluiu o inciso
I do § 1º do artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Confira:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orça-
mentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execu-
ção Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
§ 1º A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de
elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (Incluído pela Lei
Complementar n. 131, de 2009).
Certo.
Na verdade, isso valeu até antes da EC n. 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou
as atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de
política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pú-
blica. Além dessa inclusão, a EC n. 109/2021, de 15/03/2021, retirou do texto constitucional
o trecho “incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como de-
talhamento das metas e prioridades da administração pública federal. Confira a nova redação
das atribuições constitucionais da LDO, grifos nossos:
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não possa ser cumprida integralmente dentro daquele exercício, ou seja, que tenha parcelas a
serem pagas no exercício seguinte.
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele,
ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade
de caixa para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e
despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.
Note, portanto, que, caso a mencionada prefeitura tenha disponibilidade de caixa suficiente
para pagamento desta despesa, será permitida a realização de despesa que não possa ser
cumprida dentro dos últimos quadrimestres do mandato.
Errado.
Raciocine comigo: se a CF é de 1988 e antes dela já vigorava Lei n. 4.320/1964, aprovada pelo
Congresso Nacional por maioria simples, em processo legislativo de lei ordinária, então esta-
mos diante de uma inconsistência constitucional.
Em verdade, essa incongruência deve-se ao fato de que a CF/1988 exige lei complementar
para tratar de exercício financeiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Di-
retrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Assim, contrariando a previsão da CF/1988, a lei que regulamentou o exercício financeiro, pe-
ríodo durante o qual o Estado realiza a sua atividade financeira, arrecadando receitas e execu-
tando despesas, é a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente como lei ordinária.
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ENTRETANTO, NÃO se pode afirmar, pelo fato de ser uma lei pretérita à CF/1988, que inaugu-
rou um novo ordenamento jurídico no Brasil a partir daquele ano e que vai contra o que diz a
norma do artigo 165, § 9º, I, da CF/1988. Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 não foi revogada,
mas, sim, recepcionada como se Lei Complementar fosse. Assim, de acordo com a jurispru-
dência do Supremo Tribunal Federal (ADI 1726), a Lei n. 4.320/1964 foi recepcionada com o
status de lei complementar perante o texto constitucional de 1988, apesar da sua forma ori-
ginária de lei ordinária.
Em suma, a Lei n. 4.320/1964 é uma lei formalmente ordinária, aprovada por meio de proces-
so legislativo ordinário, quórum de deliberação parlamentar maioria simples, e materialmente
complementar, pois a matéria de que ela trata é de Lei Complementar, com fulcro no artigo 165,
§ 9º, I, CF/1988.
Desse modo, pelo fato de a Lei n. 4.320/1964 ter sido recepcionada pelo atual ordenamento
jurídico brasileiro, ditado pela Carta Magna de 1988, com status de lei complementar, somente
poderá ser alterada por uma lei federal de mesma matéria e por Lei Complementar.
Mesmo sendo uma lei formalmente ordinária e materialmente complementar, a Lei n.
4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constituição, por uma lei
complementar tanto quanto à forma e quanto à matéria.
Certo.
Art. 5º § 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior
a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua
inclusão, conforme disposto no § 1º do art. 167 da Constituição
Dessa forma, guarde que qualquer investimento com duração superior a um exercício financei-
ro deve estar previsto no PPA ou em lei que autorize a sua inclusão.
Certo.
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Na verdade, é o Banco Central que deve apresentar essa avaliação. Confira na LRF:
Art. 9º § 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central
do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso
Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e
cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados
nos balanços.
Errado.
Confira na LRF:
Confira na LRF:
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das
alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qual-
quer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos
três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo
e premissas utilizadas.
Certo.
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Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim da nossa aula de hoje e do nosso curso. Antes de nos
despedirmos, convido-o(a) para um momento final de reflexão.
Sabe-se que a grande maioria das pessoas desistem dos seus sonhos quando já estão a
um passo da conquista. Desistem, muitas vezes, por muito pouco, pois é mais fácil desistir
do que prosseguir. Desistem dos estudos, do objetivo perseguido por muito tempo ou de um
grande sonho, do trabalho, dos projetos etc.
Neste momento, pense um pouco em quantas coisas você deixou de fazer e quantos sa-
crifícios realizou.
Agora é hora de pensar positivo, de ter fé!
Chegou a sua hora de vencer!
Você vai passar!
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Siga-me (profmanuelpinon) no Instagram e no Facebook. Temos excelentes cards
para revisão!
manuelpinon@hotmail.com
Professor Manuel Piñon
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AFO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 13, 14, 15 e 16)
Manuel Piñon
GABARITO
1. C 21. E 41. E
2. E 22. E 42. E
3. C 23. C 43. C
4. a 24. C 44. E
5. C 25. C 45. E
6. C 26. E 46. C
7. E 27. C 47. C
8. C 28. C 48. C
9. E 29. E 49. C
10. E 30. C 50. E
11. d 31. C 51. c
12. C 32. C 52. E
13. e 33. E 53. C
14. C 34. E 54. E
15. d 35. E 55. E
16. C 36. C 56. C
17. c 37. E 57. C
18. E 38. C 58. E
19. C 39. E 59. C
20. c 40. E 60. C
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Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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