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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Revisão do Terço – Parte I...........................................................................................................................................4
1. Resumo da Aula – Orçamento Público. ............................................................................................................4
2. Resumo da Aula – Instrumentos Orçamentários......................................................................................8
PPA..........................................................................................................................................................................................12
LDO..........................................................................................................................................................................................13
LOA..........................................................................................................................................................................................15
3. Resumo da Aula – Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais.........................................................19
Créditos Adicionais.. ......................................................................................................................................................21
Exercícios............................................................................................................................................................................26
Gabarito...............................................................................................................................................................................53
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................54

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

Apresentação
Olá, gran concurseiro(a)!
Hoje vamos utilizar um resumo de aulas anteriores seguido de questões comentadas que
tratam do conteúdo dessas aulas, servindo como instrumento de revisão e fixação.
Espero que você goste desse material e que ele contribua efetivamente para a sua
aprovação.
Boa revisão!
Prof. Manuel Piñon

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REVISÃO DO TERÇO – PARTE I


1. Resumo da Aula – Orçamento Público
A Atividade Financeira do Estado (AFE) consiste em obter, criar, gerir e despender o di-
nheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu a outras
pessoas de direito público.

Atividade
Financeira do
Estado

Obtenção de
Detenção de Gerência dos Dispêndio dos
recursos empres-
recursos recursos recursos
tados

Orçamento Despesas Crédito


Receita Pública
Público Públicas público

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O Direito Financeiro e as Finanças Públicas têm a sua “gênese normativa” na Constitui-


ção Federal de 1988, especialmente entre os artigos 165 e 169. Merece destaque a Lei n.
4.320/1964 (Lei de Normas Gerais de Direito Financeiro, também conhecida como Lei do
Orçamento Público), que é uma lei formalmente ordinária, aprovada por meio de processo le-
gislativo ordinário, quórum de deliberação parlamentar maioria simples, e materialmente com-
plementar, pois a matéria que ela trata é de Lei Complementar, com fulcro no artigo 165, § 9º,
I, CF/1988.
Veja a pirâmide das fontes do Direito Financeiro e Orçamentário:

Fontes
Constituição
Federal Art. 165, § 9º da CF/88

Lei Lei de Responsabilidade


Complementares
PPA – LDO – LOA
Leis Ordinárias
Medidas Provisória Crédito Adicionais

Somente Créditos Extraordinários


Jurisprudência

Decretos
Demais normas secundárias
Portarias

A competência para legislar sobre Direito Financeiro e Orçamento é concorrente da União,


Estados e Distrito Federal, como define o artigo 24, I e II; e § 1º a 4º da CF/88. Apesar de não
fazer menção explícita aos Municípios, existe a possibilidade de dispor sobre temas próprios e
específicos de Direito Financeiro, conforme disposição expressa do artigo 30, II, CF/88.
O Orçamento Público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano e o Poder Legislativo lhe autoriza,
por meio de LEI, a execução das despesas destinadas ao funcionamento da máquina admi-
nistrativa.
Todos os Poderes e o Ministério Público elaboram suas propostas orçamentárias, porém
nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo, pode ser encaminhada
diretamente ao Congresso Nacional. Essa competência é privativa do presidente da República
(Inciso XXIII, do art. 84, da CF). Mas quem tem competência para dispor sobre Orçamento Pú-
blico no Brasil, é exclusivamente do Congresso Nacional.
No que diz respeito às suas dimensões, podemos dizer que o orçamento tem aspecto
político, porque revela ações sociais e regionais na destinação das verbas. Tem também ca-
racterísticas econômicas, porque manifesta a realidade da economia. É técnico, porque utiliza

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cálculos de receita e de despesa e tem, ainda, aspectos jurídicos, porque atende às normas da
Constituição Federal e de leis infraconstitucionais.
No quadro seguinte você pode ver um resumo da evolução histórica do orçamento e suas
principais espécies:

- Foco - Objeto do gasto

Clássico - Preocupação - Aspectos políticos/contábeis/financeiros/numéricos

- Planejamento- Não há

- Realizações

- Programa
Moderno
- Base zero

- Participativo

Realizações (desempenho)

Foco - o que o órgão fez no exercício anterior

Preocupação - desempenho governamental

Planejamento - existe, mas não é vinculado (pode exceder o planejado)

Base zero (por estratégia)

- Necessidade de justificativa de todos os programas cada vez que se inicia um

novo ciclo orçamentário

- Análise, revisão e avaliação de todos as despesas propostas e não apenas as das

solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente

Participativo

- Participação direta do povo


- Democratização do orçamento

- Conscientização político-orçamentária

- Não vincula o gestor

- Normalmente, em municípios

Orçamento-programa

- Foco - objetivos

- Preocupação - resolver problemas da sociedade

- Planejamento - flexível, mas vinculado

- Elo integrador entre o plano (PPA) e o orçamento (LOA)

Essas são algumas características positivas do Orçamento-programa:


1 – Permite melhor planejamento das ações do governo.
2 – Facilita a identificação dos gastos e a realização por programas e sua comparação em
termos absolutos e relativos.
3 – Contribui para uma orçamentação mais precisa.

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4 - Inter-relação entre custo e programação vinculada a objetivos.


5 – Permite maior possibilidade de redução de custos.
6 – Torna mais fácil identificar funções duplas.
7 - Foca no que a instituição realiza e não no que ela gasta.
8 – Permite melhor controle e execução dos programas.

Em termos de tipos de orçamento, temos:


1 – Orçamento Legislativo - a elaboração, a votação e o controle do orçamento são com-
petências do Poder Legislativo. Ao executivo, cabe apenas a execução.
2 – Orçamento Executivo - a elaboração, a votação, o controle e a execução são compe-
tências do Poder Executivo.
3 – Orçamento Misto - elaboração e execução são de competência do Executivo, cabendo
ao Legislativo a votação e o controle. Vigora em nossa CF/1988.

As funções do orçamento conforme Musgrave são:

Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos

Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda

Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica

Segundo a classificação de Richard Musgrave sobre as funções do Orçamento Público, em


economias de mercado, existem três funções exercidas pelo Estado comentadas a seguir.
• Alocação de recursos em pontos necessários, onde o mercado não se interessa (falhas do
mercado);
Alocativa
• Grandes obras, estradas, saúde, educação, serviços públicos;
• Necessidades públicas.

• Distribuição de renda, buscando reduzir as desigualdades sociais e regionais;


• Programas sociais, políticas fiscais vantajosas aos mais pobres, impostos progressivos sobre a
Distributiva
renda;
• Escolas públicas também podem ser consideradas.

• Interferência no mercado, por meio de políticas econômicas;


Estabilizadora • Alterações sobre taxa de juros, câmbio etc;
• Monitoramento dos índices de inflação, desemprego etc.

A função alocativa do setor público está relacionada às ações empreendidas no forneci-


mento de bens e serviços não disponibilizados pela economia de mercado. Neste sentido, o
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setor público disponibiliza bens e serviços para consumo coletivo e não exclusivo a esta ou
aquela faixa da população. Em referência, cita-se como exemplo de bens públicos a segurança.
Por sua vez, a função distributiva refere-se às ações de caráter redistributivo efetuadas
por meio de medidas de transferência que o Estado executa em favor dos segmentos menos
favorecidos na sociedade.
A terceira ação econômica do setor público se dá no âmbito da função estabilizadora re-
alizada pelo setor público, expressa por ações de intervenção na economia no intuito de con-
tribuir para seu melhor funcionamento. Destacam-se, por exemplo, as intervenções voltadas à
redução da inflação, bem como ações destinadas ao combate do desemprego em determina-
do setor produtivo.

Ato contendo a aprovação prévia


das Receitas e Despesas Públicas
para um período determinado Conceito

Política
Econômica

Social

Administrativa Dimensões
Tradicional ou Clássico
Jurídica
De desempenho ou de Realizações
Técnica
Técnicas/Especies Orçamento-programa
de Orçamento
Base-zero
Alocativa Participativo
Distributiva
Funções de Orçamento Legislativo
Estabilizadora
Executivo
Tipos de Orçamento
Misto

ORÇAMENTO PÚBLICO

2. Resumo da Aula – Instrumentos Orçamentários


Os três Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denominados de Leis Or-
çamentárias, revelados no artigo 165 da CF/1988 e utilizados na implantação das Políticas
Públicas são:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

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PLANO DE AÇÃO

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA LDO LOA


Planejar Orientar Executar

Políticas públicas e programas de governo

As Leis Orçamentárias regulam, cada uma delas com especificidades e escopos próprios,
o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas de governo. No âmbito de
cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam
um planejamento estrutural das ações governamentais.

Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:

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Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da administração pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os Orçamentos Fiscal,
da Seguridade Social e de Investimentos das Estatais.

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

Indicadores de
Detalhe das resultados
ações PPA:
Diretrizes, Objetivos e
Metas Quadrienais - define
as prioridades
LOA:
Orçamento Fiscal, de
LDO: Investimento e da Seguri-
Metas e Prioridades para o dade Social
exercício Valoração das Estima as receitas e Auto-
Preservando o Equilíbrio ações riza as despesas

No quadro a seguir podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.

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Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA - Define as políticas públicas consubstanciadas nos


programas, com metas e indicadores, pelo período de 4 anos.

LDO – Estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do Orçamento.

LOA - Disciplina todos os programas e ações no exercício,


provendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:

Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

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PPA

O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da


administração pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
Para a União, Estados e DF, o PPA atualmente em vigência vale para os anos de 2020 a 2023.

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O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já


que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente
se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

PLANO PLURIAL (PPA)

as desespesas de capital e
A lei que instituir o plano as diretrizes objetivos e
outra delas decorrentes e para
plurial estabelecerá de metas da administração
as relativas aos programas de
forma regionalizada pública federal para
duração continuada.

LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública Federal, esta-
belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências finan-
ceiras oficiais de fomento.

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A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO
não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras
leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.

LOA
A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA), o Orçamento Público propriamente dito, é um docu-
mento que prevê as quantias de moeda que, num período determinado (normalmente um ano),
devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas e despesas públicas), com especificação de
suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes.
A LOA, embora seja uma única lei e um único orçamento, compreende:
I – O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III – O Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.

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Veja um quadro resumido acerca da LOA:

Guarde que os Orçamentos Fiscais e de Investimentos das estatais, compatibilizados com


o Plano Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segun-
do critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
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É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos Orçamentos


Fiscal e da Seguridade Social para suprir necessidade ou cobrir deficit de empresas, fundações
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios Orçamentos Fiscal, de Investimentos
das estatais e da Seguridade Social.
A LOA ou Orçamento Público tem as características principais listadas a seguir.
1 – É o Programa econômico-financeiro do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anualmente.
2 – É uma Lei Autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera
direitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria CF/88.
3 - É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
4 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
5 – Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/88).
6 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
7 – Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, poderá con-
ter matérias não relacionadas diretamente a Orçamento Público, de acordo com o disposto no
artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo uma exceção à exclusividade, nesse caso.
8 - Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
9 - É Lei Ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/88).
10 - Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art. 35, ADCT).
11 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
12 – É uma Lei Temporária, periódica e de efeitos concretos.
13 - É lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não quanto à
matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua cons-
titucionalidade, normalmente típica de leis materiais.
14 - Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
15 – Quanto ao aspecto material é um ato condição.
16 - Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).

Prazos da LOA:

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3. Resumo da Aula – Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais


O ciclo orçamentário não é estanque, mas sim um processo dinâmico, flexível e contínuo,
que passa pelas etapas de planejamento/elaboração, discussão/aprovação, execução, contro-
le e avaliação no que diz respeito à programação de gastos do setor público do ponto de vista
físico e financeiro, integrando planejamento e orçamento.

Começa no ano anterior,


com as fases de
planejamento, elaboração, discus-
Tem duração maior são e aprovação.
do que um ano
(um exercício financeiro).
Só termina depois do fim
do exercício financeiro em que
é executada, com a sua
avaliação e controle.
CICLO ORÇAMENTÁRIO

Resumido x Ampliado

Relembre de forma resumida, com funciona o ciclo orçamentário:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:


1) Planejamento/elaboração da proposta orçamentária.
2) Elaboração/discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento.
3) Execução orçamentária e financeira.
4) Avaliação/controle.
Veja o ciclo ampliado:

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Ciclo / processo orçamentário

Discussão, votação
Elaboração Execução Avaliação e controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação do
PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3-
votação e 7 - Execução e controle
Elaboração
aprovação da orçamentária da execução
da LDO
LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação da
LOA

Lembre-se que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício finan-
ceiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discussão
e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com a sua
avaliação e controle.

Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior

LDO LDO LDO LDO LDO


Anual Anual Anual Anual Anual

LOA LOA LOA LOA LOA


Anual Anual Anual Anual Anual

2o Ano 3o Ano 4o Ano 1o Ano


1o Ano
Mandato Atual Próximo Mandato

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Planejamento e elaboração
Discussão e aprovação

Contínuo Conceito Execução


Resumido
Dinâmico Processo Avaliação e Controle
Flexível

Ciclo Orçamentário PPA.

Planos nacionais, regionais e setoriais.


LDO.
O ciclo orçamentário é mais longo Elaboração da proposta de LOA.
do que o exercício financeiro, já que Conceito
Ampliado Discussão, votação e aprovação da LOA.
começa no exercício anterior com as
etapas de elaboração/planejamento da Execução orçamentária e financeira.
proposta orçamentária e de discussão/ Controle e avaliação da execução orçamentária
estudo/aprovação da lei de orçamento. e financeira.
Somente se encerra nos exercícios
seguintes com a sua avaliação e con-
trole.

Créditos Adicionais
As adequações das dotações orçamentárias constantes da Lei Orçamentária Anual são
feitas por meio dos créditos adicionais. Em outras palavras, são créditos adicionais as despe-
sas não computadas ou insuficientes dotadas na Lei de Orçamento.
Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias.

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Guarde que temos 6 (seis) fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:
1) Superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
2) Excesso de arrecadação.
3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
4) Operações de crédito.
5) Recursos sem despesas correspondentes.
6) Reserva de contingência.

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Revisão do Terço - Parte I
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Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados.


No caso dos créditos especiais e extraordinários, se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, serão reabertos nos limites de seus saldos, e incor-
porados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

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Créditos Ordinários Constantes da LOA

Para reforço de dotação


Créditos
Autorizado por Lei e aberto por Decreto do Executivo
Suplementares
Vigência no exercício Financeiro
CRÉDITOS Requer a indicação dos recursos para abertura
ORÇAMENTÁRIOS

Para novas despesas


Autorizado por Lei e aberto por Decreto do Executivo
Créditos
Vigência no exercício Financeiro, mas se for autorizado nos
Especiais
Créditos Adicionais últimos 4 meses pode ser reaberto no ano seguinte (no limite
do saldo).
Requer a indicação dos recursos para abertura

Para despesas em caso de guerra, comoção interna e calami-


dade pública
Autorizado Medida Provisória e aberto por Decreto do Execu-
Créditos
tivo
Extraordinários
Vigência no exercício Financeiro, mas se foi autorizado nos
últimos 4 meses pode ser reaberto no ano seguinte (no limite
do saldo).
Pode dispensar a indicação dos recursos para abertura

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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) São funções do Poder Legislativo no âmbito do Ciclo Orçamentário:
a) Aprovação e avaliação.
b) Elaboração e acompanhamento.
c) Elaboração e sanção.
d) Sanção e avaliação.
e) Apreciação e execução.

002. (INÉDITA/2021) Dentre os modelos de Orçamento Público existentes, aquele que se ca-
racteriza por incorporar a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, por
meio de lideranças da sociedade civil, audiências públicas ou por outras formas de consulta
direta à sociedade, é o orçamento:
a) Tradicional.
b) Base zero.
c) Programa.
d) Incremental.
e) Participativo.

003. (INÉDITA/2020) Os créditos adicionais extraordinários somente podem ser abertos para
atender a despesas:
a) Imprevistas.
b) Imprevisíveis e urgentes.
c) Para honrar precatórios alimentícios.
d) De investimento em moradia.
e) Com pagamento de aposentadorias.

004. (CESPE/TC-DF/PROCURADOR-MP/2021) Considerando a legislação e o entendimento


jurisprudencial acerca de Direito Financeiro e econômico, julgue o item a seguir.
Ao longo da tramitação do projeto de Lei Orçamentária Anual e dos projetos que a modifiquem,
podem ser apresentadas emendas, as quais, para serem aprovadas, devem ser compatíveis
com o Plano Plurianual.

005. (INÉDITA/2020) Uma das etapas do Ciclo Orçamentário refere-se ao Estudo e a Aprova-
ção do Orçamento Público. De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa que
defina corretamente o Poder ou os Poderes responsáveis pela realização dessa etapa:
a) Poder Legislativo e Poder Judiciário.
b) Poder Executivo.
c) Poder Judiciário.

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d) Poder Executivo e Poder Legislativo.


e) Poder Legislativo.

006. (INÉDITA/2021) Se o Orçamento Público for elaborado com base na concepção do Orça-
mento-programa, terá como um dos principais critérios de classificação da despesa orçamen-
tária aquele por:
a) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser aumentar o número de livros adquiridos.
b) Natureza e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o nú-
mero de vacinas adquiridas.
c) Ações e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o núme-
ro de médicos contratados.
d) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser a redução do analfabetismo.
e) Elementos de despesa e o objetivo de um programa vinculado à função assistência social
poderá ser a redução da população em situação de vulnerabilidade.

007. (INÉDITA/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), novidade legislativa que chegou
ao nosso país com a Constituição de 1988, tem papel importantíssimo no nosso ordenamento
jurídico quando o assunto é planejamento e Orçamento Público. Dentre as suas atribuições
constitucionais, temos:
a) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Propor metas relativas à regionalização das despesas dos programas de duração continuada.
c) Alterar a legislação tributária.
d) Fixar as remunerações dos servidores públicos federais.

008. (CESPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) A sistemática de elaboração orçamentária que exige


a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e
sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se:
a) Orçamento base zero.
b) Orçamento participativo.
c) Orçamento-programa.
d) Orçamento tradicional.
e) Orçamento de desempenho.

009. (INÉDITA/2020) Os instrumentos de planejamento previstos na Constituição da Repúbli-


ca de 1988 são elaborados sob a forma de lei, da seguinte forma:
a) O PPA e a LOA não são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
b) Apenas a LDO e a LOA são elaboradas por iniciativa do Poder Executivo.

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c) A LOA é elaborada e analisada por uma Comissão mista de deputados e senadores.


d) Os instrumentos de planejamento são elaborados e analisados pelo Poder Legislativo.
e) Os instrumentos de planejamento são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.

010. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que indica o modelo orçamentário que tem como
base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou
nível de atividade do exercício anterior, provocando reavaliações constantes das alocações
de recursos:
a) Programa.
b) Desempenho.
c) Incremental.
d) Base zero.
e) Tradicional.

011. (INÉDITA/2020) Nos termos previstos no inciso I, do art. 4º, da Lei de Responsabilidade
Fiscal - Lei Complementar n. 101/2000 - LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o dis-
posto no § 2º do art. 165 da Constituição Federal e disporá também sobre, EXCETO:
a) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos.
b) Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
c) Equilíbrio entre receitas e despesas.
d) Critérios e formas de limitação e de ampliação dos empenhos, a serem efetivados nas hipó-
teses previstas exclusivamente no art. 9º, da LRF.

012. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


Após serem elaborados, os projetos de Lei Orçamentária devem ser enviados ao Poder Legis-
lativo, iniciando-se, com isso, a fase de apreciação legislativa do ciclo orçamentário.

013. (INÉDITA/2020) Acerca das Leis Orçamentárias, marque a alternativa correta.


a) O Plano Plurianual (PPA) Federal contempla diretrizes, objetivos e metas das demais esferas
de governo.
b) O Plano Plurianual (PPA) Federal deve ser elaborado de forma regionalizada.
c) O tempo de vigência de um Plano Plurianual (PPA) coincide com o mandato do chefe do
Poder Executivo.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Federal deve estabelecer de forma regionalizada, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública Federal.
e) Lei Orçamentária Anual (LOA) deve conter exclusivamente a previsão de receita e a fixação
de despesa, não admitindo nenhuma exceção.

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014. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca dos conceitos básicos de Orçamento Públi-


co, julgue o item a seguir.
O objetivo principal dos Orçamentos Públicos modernos é mostrar à sociedade a natureza do
gasto governamental.

015. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que se refere à elaboração de proposta, à discus-


são, à votação e à aprovação de Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a opção correta.
a) Emendas ao projeto de LOA, para que sejam aprovadas, devem indicar os recursos estrita-
mente necessários ao cumprimento do respectivo objeto, admitindo-se apenas recursos pro-
venientes de excesso de arrecadação.
b) O prazo para o presidente da República enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação em projeto relativo ao orçamento anual se encerra com o início da discussão, na
Comissão mista, da parte para a qual se propõe alteração.
c) As emendas ao projeto de LOA devem ser apresentadas diretamente ao plenário das duas
casas do Congresso Nacional, que sobre elas emitirão pareceres e as apreciarão.
d) As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da Receita Cor-
rente Líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo a metade desse
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individuais
de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

016. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 de determina-


do Estado da Federação, em sua dotação inicial, não havia considerado qualquer recurso para
ser utilizado para a aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19. Em fevereiro de
2020, contudo, o referido Estado autorizou, por meio de créditos adicionais, grande montante
de recursos para a aquisição de testes rápidos e para outras despesas relacionadas à calami-
dade pública causada pela referida doença.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legisla-
ção vigente.
Considerando-se a inexistência de créditos ordinários na LOA de 2020 e a situação de calami-
dade pública, os referidos créditos adicionais devem ser classificados como extraordinários.

017. (INÉDITA/2021) Acerca dos Instrumentos ou Leis Orçamentárias, julgue:


De acordo com a literalidade atual da nossa Carta Magna atual, a Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) compreende as metas e prioridades, da administração pública incluindo as despe-
sas de capital para o exercício financeiro subsequente.

018. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item.

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A técnica orçamentária que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas,
e não apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é denominada Orça-
mento Base zero.

019. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que apresenta uma característica do Orçamento


Tradicional.
a) A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
b) O controle objetiva avaliar a efetividade das ações governamentais.
c) As decisões orçamentárias consideram as necessidades das unidades organizacionais.
d) O Orçamento Tradicional constitui o elo entre o planejamento e as funções executivas da
organização.
e) Os princípios orçamentários buscam a utilização sistemática de indicadores do trabalho e
de resultados.

020. (FCC/TCE-PR/ANALISTA/2011) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a com-


petência para legislar sobre direito financeiro e orçamento é:
a) Exclusiva da União.
b) Privativa da União, dos Estados e do Distrito Federal.
c) Privativa da União.
d) Exclusiva da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

021. (INÉDITA/2020) Acerca do Orçamento Fiscal, assinale a opção que indica sua função
específica.
a) Distributiva - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
b) Estabilizadora - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
c) Alocativa - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
d) Estabilizadora - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
e) Distributiva - visa reduzir as desigualdades regionais.

022. (INÉDITA/2020 ) Acerca do Orçamento-programa marque a única opção incorreta.


a) O Orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o
objeto de gasto.
b) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai gastar,
para que vai gastar e por que vai gastar.
c) A integração planejamento-orçamento é característica do Orçamento-programa.
d) Processo de elaboração do Orçamento-programa é técnico e baseia-se em diretrizes e prio-
ridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades.

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023. (INÉDITA/2021) Considere:


I – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.
II – Diretrizes, objetivos e metas da administração pública Federal para as despesas de capital.
III – Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de:
a) I e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.

024. (FCC/MPU/ANALISTA/2007/ADAPTADA) A consolidação do projeto de Lei Orçamentá-


ria Anual da União é de responsabilidade:
a) Do Ministério da Transparência.
b) Da Secretaria do Tesouro Nacional.
c) Da Secretaria da Receita Federal.
d) Do Ministério da Indústria e do Comércio.
e) Do Ministério da Economia.

025. (INÉDITA/2021) No ciclo orçamentário do setor público:


a) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
b) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

026. (FCC/TRF4/ANALISTA/2007) A Lei Orçamentária Anual, segundo a Constituição, é de


iniciativa:
a) Do Congresso Nacional.
b) Do Senado Federal.
c) Do presidente da República.
d) Da Câmara Federal.
e) Do Ministro da Fazenda.

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027. (INÉDITA/2021) O Orçamento-programa é o plano de trabalho do governo por meio do qual


são especificadas o que se pretende realizar durante o ano financeiro. Nesse sentido, assinale a única
opção incorreta.
a) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai gastar,
para que vai gastar e por que vai gastar.
b) A integração planejamento-orçamento é característica do Orçamento-programa.
c) O Orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o
objeto de gasto.
d) O Orçamento-programa identifica programas de trabalho, objetivos e metas, compatibilizan-
do-os com os planos de médio prazo.

028. (FCC/TRT22/ANALISTA/2007) A elaboração da proposta orçamentária pública, segun-


do a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do:
a) Ministério da Fazenda.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Judiciário.
d) Ministério do Planejamento.
e) Poder Executivo.

029. (INÉDITA/2021) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de acordo com o disposto na


Constituição Federal, deve contemplar:
I – Demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.
II – As metas e prioridades da administração pública Federal.
III – A política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma APENAS:
a) I e II.
b) I.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

030. (FCC/TRT3/ANALISTA/2007) As iniciativas das Leis Orçamentárias (Lei do Plano Plu-


rianual − PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e Lei do Orçamento Anual − LOA), cujos
projetos deverão ser apresentados ao Legislativo, privativamente pelo Chefe do Executivo, nos
prazos estabelecidos pela Constituição Federal, denominam-se:
a) Suplementares.
b) Parlamentares.
c) Gerais.
d) Discricionárias.

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e) Vinculadas.

031. (INÉDITA/2021) Com base no disposto na CF/1988, as emendas ao Projeto de Lei do


Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
a) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
b) Sejam compatíveis com o Plano de governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
c) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
d) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

032. (INÉDITA/2021) No que diz respeito ao planejamento da ação governamental, marque a


alternativa correta:
a) Apesar de o PPA ter sido concebido como um instrumento de planejamento e gestão estra-
tégica, a estrutura e as opções metodológicas adotadas ao longo dos anos têm-no afastado
desse propósito.
b) Como o planejamento público sempre se pautou por uma perspectiva territorial, a preo-
cupação com desigualdades regionais pode ser desconsiderada em prol de um pensamento
desenvolvimentista exclusivamente nacional.
c) Ações governamentais agrupadas e nominalmente identificadas, a exemplo do “Brasil em
Ação” ou do “Programa de Aceleração do Crescimento”, nada mais são que a forma como cada
respectivo PPA, em seu tempo, foi rotulado.
d) O caráter eminentemente técnico do planejamento requer o compromisso do estamento
político na fase de concepção, porém dispensa quando da execução, haja vista caber, apenas
à burocracia, implementá-lo.
e) O conjunto formado pela LOA, pela LDO e pelo PPA contempla um planejamento de ações
governamentais adequado à visão estratégica de longo prazo da Nação.

033. (FCC/TRT3/ANALISTA/2007) Na administração pública, a avaliação da execução, o con-


trole, a execução e acompanhamento, a discussão e aprovação, bem como a elaboração da
proposta orçamentária pública constituem o:
a) Controle orçamentário.
b) Ciclo financeiro.

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c) Processo de decisão orçamentária.


d) Ciclo orçamentário.
e) Processo de gestão financeira.

034. (INÉDITA/2021) Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orçamentária Anual (LOA)


aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal.
II – Orçamento de Seguridade Social.
III – Orçamento de Investimento das Estatais.
( ) Aquisição de um equipamento por uma estatal independente.
( ) Pagamento de aposentadoria pelo Regime Geral de previdência Social (RGPS).
( ) Aquisição de material de consumo por um órgão público.
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

035. (INÉDITA/2021) Documento que estabelece os projetos e os programas de longa dura-


ção do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos:
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
b) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
c) Anexo de Metas Fiscais (AMF).
d) Plano Plurianual (PPA).
e) Lei Orçamentária Anual (LOA).

036. (INÉDITA/2021) De acordo com o disposto em nossa Constituição Federal, a LDO deve
contemplar:
a) Parâmetros para iniciativa de lei de fixação das remunerações no âmbito do Poder Executivo.
b) Metas e prioridades da administração pública Municipal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente.
c) Autorização para elaboração da Lei Orgânica do Município.
d) Alterações na legislação previdenciária e tributária.
e) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministé-
rio Público.

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037. (INÉDITA/2021) Analise as afirmativas a seguir com base na literalidade do texto da


CF/1988 que faz menção à Lei Orçamentária Anual (LOA) e depois marque a alternativa cor-
respondente.
( ) O Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincula-
dos, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e man-
tidos pelo Poder Público.
( ) O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
( ) O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
( ) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal a
serem elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
a) V, F, V, F.
b) F, V, V, V.
c) F, F, F, V.
d) V, V, F, V.
e) V, V, V, F.

038. (INÉDITA/2021) O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal do


Brasil de 1988. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Em relação aos instrumentos orça-
mentários, marque a alternativa correta:
a) A LDO deve, a cada quatro anos, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades
para o mandato seguinte.
b) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e
metas de curto prazo da administração pública.
c) A LDO é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que
se refere.
d) A LOA não tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das des-
pesas para o exercício financeiro.
e) A LDO deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública.

039. (INÉDITA/2021) O Plano Plurianual (PPA):


a) Estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
b) Será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.

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Revisão do Terço - Parte I
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c) Compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e enti-
dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
d) Estabelecerá as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
e) Será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de dois anos.

040. (INÉDITA/2021) Acerca da Lei Orçamentária Anual, que efetiva as ações governamentais
por meio do Orçamento-programa, marque a alternativa correta.
a) Programa que compreende as metas e prioridades da administração pública Federal, orienta
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e
estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Documento que prevê apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, constituindo a
principal peça contábil-financeira para a orientação da ação governamental.
c) Plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da iden-
tificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.
d) Documento que se preocupa com a efetividade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
e) Plano de trabalho que tem por finalidade estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da ad-
ministração pública Federal, de forma regionalizada, orientando a ação governamental apenas
dos governos subnacionais.

041. (INÉDITA/2021) Considere, hipoteticamente, que a Assembleia Legislativa do Estado de


Santa Catarina, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o projeto de Lei
Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, votado e o projeto
é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nessa situação:
a) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de Lei Orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o projeto
de Lei Orçamentária.
d) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

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042. (INÉDITA/2021) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve integrar a Lei de
Diretrizes Orçamentárias o:
a) Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do re-
sultado nominal, por meio das acima da linha e abaixo da linha.
b) Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja forma de utilização e
o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamen-
tária Anual.
c) Anexo de Metas Fiscais que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Re-
núncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.
d) Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre
as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.

043. (INÉDITA/2021) Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da


proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que:
a) Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual
é a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.
b) O projeto de lei relativo ao Orçamento Anual será apreciado pela Câmara dos Deputados,
cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.
c) Em qualquer momento o presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Na-
cional para propor modificações no projeto da Lei Orçamentária Anual.
d) No caso de emendas ao projeto da Lei do Orçamento Anual, somente são admitidas as indi-
cações de recursos advindos de anulação de despesa.

044. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa correta acerca da tramitação dos projetos de lei re-
lativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e créditos
adicionais de acordo com a CF/1988.
a) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
b) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
c) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
d) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.

045. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que está de acordo com a CF/1988:


a) São quatro as espécies de Leis Orçamentárias de iniciativa do Poder Executivo: a Lei de
Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual, o Plano Plurianual e a lei que fixa o limite
de endividamento do Estado.

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b) Sendo de iniciativa do Poder Executivo, o projeto de Lei do Orçamento Anual não poderá
sofrer emendas pelo Poder Legislativo, cabendo a esse apenas, se entender necessário, apro-
vá-lo com ressalvas a serem encaminhadas à apreciação do Poder Executivo.
c) A realização de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro exige a sua
prévia inclusão no Plano Plurianual ou lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de res-
ponsabilidade.
d) É absolutamente proibida a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

046. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que apresenta corretamente uma atribuição cons-
titucional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
a) Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos.
b) Fixar prazos para elaboração das Leis Orçamentárias, enquanto não houver a edição de Lei
Ordinária específica para a matéria.
c) Modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

047. (INÉDITA/2021) Se na esfera Estadual houve eleições no ano de 2022 e os prazos do


processo orçamentário forem obedecidos, é correto afirmar que:
a) A LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.
b) A LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.
c) O governo eleito em 2022 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.
d) A LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

048. (INÉDITA/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) contém três orçamentos, que são:
a) Educação, da Seguridade Social e de Investimento em obras públicas.
b) Fiscal, Monetário e de Investimento em obras públicas.
c) Saúde, Educação e Previdência social.
d) Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das empresas estatais.

049. (INÉDITA/2021) É conteúdo da Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Fe-
deral de 1988:
I – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
II – Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.
III – Critérios e formas para limitação de empenho.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.

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V – Autorização para abertura de créditos suplementares.


Está correto o que consta APENAS em:
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

050. (INÉDITA/2021) De acordo com a Norma Geral de Direito Financeiro (Lei n. 4.320/1964),
devem integrar a Lei de Orçamento Anual:
I – Sumário Geral da Receita por fontes e da despesa por funções do governo.
II – Quadro Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
III – Quadro Discriminativo da Receita por fontes e respectiva legislação.
IV – Quadro das Dotações por órgãos do governo e da administração.
a) I, II, III e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas I e IV.

051. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) No que tange aos instrumentos de planejamento e orça-


mento, segundo a Constituição Federal, o Plano Plurianual:
a) Será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
b) Estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
c) Estabelecerá as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
d) Compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e enti-
dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
e) Será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.

052. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) Os instrumentos de planejamento público estão previstos


na Constituição Federal, entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As emendas ao projeto
de Lei de Diretrizes Orçamentárias, segundo a Constituição Federal, não poderão ser aprova-
das quando incompatíveis com:
a) A Lei Orçamentária Anual.

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b) O Plano Plurianual.
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) O anexo de metas fiscais.
e) A política de equilíbrio das contas públicas.

053. (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser


previstos os objetivos, diretrizes e metas da administração pública para as despesas relativas
aos programas de duração continuada é o(a):
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Diretor.
e) Anexo de Riscos Fiscais.

054. (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) Acerca dos Instrumentos de Planejamento previstos na


Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capi-
tal para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas:
a) Na lei do Plano Plurianual.
b) No anexo de riscos fiscais.
c) Na Lei Orçamentária Anual.
d) Na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) No plano de investimentos.

055. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para:


I – Estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pú-
blica Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada, bem como;
II – Fixar as metas e prioridades da administração pública Federal, orientar a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
São, respectivamente, da:
a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da;
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da;
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da;
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.

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e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da;


II – Lei que estabelece Orçamento Anual.

056. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considerando o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretri-


zes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar que:
a) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO;
O Orçamento Anual − LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita.
b) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos;
A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3º setor;
A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o Orçamento de Investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o Orçamento da Seguridade Social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.

057. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo:
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

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058. (FCC/TCM-RJ/PROCURADOR/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina como


uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo prazo de
vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque autoriza a
administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas.
Sobre as espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Misto,
em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de Leis Orçamen-
tárias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) A Constituição Federal consagrou três espécies de Leis Orçamentárias, ou seja, Plano Plu-
rianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, todas com a mesma duração
no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de
cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão e
votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realização.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: Lei de Orçamen-
to Fiscal, Lei de Orçamento das empresas estatais e Lei de Orçamento da Seguridade Social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da administração
Federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.

059. (CESPE/DPU/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item.


O Orçamento Tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava
como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação
de planejamento das ações do governo.

060. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é


correto afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo considerada
instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro anos
subsequentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano subsequente.
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os Orçamentos Fis-
cal, da Seguridade Social e de Investimentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos demais planos e
programas de governo.

061. (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a elabo-


ração e a execução do orçamento são de competência do Executivo, cabendo ao Legislativo

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a votação e o controle. Quanto ao tipo de orçamento, é correto afirmar que o Brasil adota o
orçamento:
a) Legislativo.
b) Misto.
c) Executivo.
d) Participativo.
e) Judicial.

062. (INÉDITA/2021) Acerca do Orçamento-programa, assinale a opção correta.


a) O principal critério para classificação orçamentária é o que indica a entidade responsável
pela execução do programa.
b) A alocação de recursos visa exclusivamente à aquisição de insumos para a execução orça-
mentária dos programas.
c) Metas e resultados a serem alcançados devem ser estabelecidos necessariamente com
base no menor custo das ações e aquisições demandadas pelos programas.
d) O Orçamento-programa apresenta vinculação com o planejamento governamental na execu-
ção de programas, projetos e atividades do Estado.
e) É necessária a criação de alternativas para se determinar uma escala de prioridades a serem
executadas.

063. (IBFC/CM-ARARAQUARA/AGENTE/2016) Para se estudar o orçamento, é necessário


que se defina a ótica, o aspecto ou dimensão de observação. Assinale a alternativa que apre-
senta a ordem correta, de cima para baixo, das dimensões ou aspectos do orçamento.
( ) Representa o conjunto de regras e formalidades técnicas e legais exigidas na elaboração,
aprovação, execução e no controle do orçamento, corresponde às formalidades intrínsecas e
extrínsecas de forma que caracteriza a “embalagem” do conteúdo orçamentário, principalmen-
te no que diz respeito aos anexos que acompanham a Lei Orçamentária Anual.
( ) Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição dominan-
te, diversas vezes retiradas pelo STF, considerar o orçamento como lei formal. É aquela em que
se define ou integra a Lei Orçamentária no conjunto de leis do país.
( ) Representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação
de receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionados pelas despesas, evi-
denciando a execução orçamentária.
( ) Corresponde à definição de prioridades, visando à inclusão e à realização de programas go-
vernamentais no plano de ação ou orçamento a ser executado, devendo compreender sempre
a ação política não só de definição dessas prioridades numa situação de escassez de recur-
sos, mas também a concepção e ideologia do partido político detentor do poder.
( ) Corresponde à característica que atribui ao orçamento, como plano de ação governamental
que o é, o poder intervir na atividade econômica, propiciando a geração de emprego e renda em

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função dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando
com isso o desenvolvimento do país.
a) Técnica – Jurídica – Financeira - Política - Econômica.
b) Jurídica - Técnica - Financeira – Econômica - Política.
c) Jurídica – Técnica – Econômica – Política - Financeira.
d) Técnica – Jurídica – Econômica – Política – Financeira.

064. (INÉDITA/2021) Acerca do Orçamento Público no Brasil, avalie as assertivas e marque a


alternativa correspondente.
I – O Orçamento-programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de
planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho,
projetos e atividades, além dos estabelecimentos de objetivos e metas a serem implementa-
dos, bem como a previsão dos custos relacionados.
II – O Orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio da Lei de Responsabilidade Fis-
cal (LC 101/2000).
III – O Orçamento de Base zero é uma técnica que consiste basicamente em uma análise críti-
ca de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais.
IV – A Constituição Federal de 1988 implantou definitivamente o Orçamento-programa no Bra-
sil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária através do Plano Plurianual (PPA),
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), ficando evidente
o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.
a) I, III e IV estão corretas.
b) Apenas I, II e III estão corretas.
c) Apenas I e IV estão corretas.
d) Apenas III e IV estão corretas.
e) I, II, III e IV estão incorretas.

065. (INÉDITA/2021) Sobre o Orçamento-programa, assinale a afirmativa correta.


a) Integra o orçamento com o planejamento, quantificando objetivos e fixando metas.
b) É elaborado a partir de ajustes incrementais nas receitas e despesas, com base nos orça-
mentos anteriores.
c) Enfatiza a legalidade das ações do gestor e a aquisição dos meios.
d) Contempla a participação direta da população no processo decisório sobre a alocação dos
recursos públicos.
e) Evidencia o objeto dos gastos, pautando-se nas necessidades financeiras de cada unidade.

066. (INÉDITA/2021) Somente depois de editada a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano


2000, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tinha sido instituída pela CF/1988, passou
a dispor sobre:

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a) Política das agências financeiras de fomento.


b) Alterações na legislação tributária.
c) Orientações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
d) Critérios e forma de limitação de empenho.
e) Metas e prioridades da administração pública Federal.

067. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte.


No Orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às ne-
cessidades financeiras dos entes da administração pública.

068. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte.


O principal critério de classificação orçamentária previsto no Orçamento-programa correspon-
de às unidades administrativas.

069. (INÉDITA/2021) Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.


I – O tipo de orçamento legislativo é utilizado em países onde impera o poder absoluto, no qual
a elaboração, a aprovação, a execução e o controle do orçamento são da competência do Po-
der Executivo (previsto na Constituição Brasileira de 1937).
II – O tipo de orçamento executivo é utilizado em países parlamentaristas, no qual a elabora-
ção, a votação e a aprovação do orçamento são de competência do Poder Legislativo, cabendo
ao Executivo a sua execução (previsto na Constituição Brasileira de 1891).
III – O tipo de Orçamento Misto é utilizado nos países cujas funções legislativas são exercidas
pelo Congresso ou Parlamento, sendo sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. Sendo a ela-
boração e a execução da competência do Poder Executivo, cabendo ao Poder Legislativo sua
votação e seu controle. Este é o tipo utilizado atualmente no Brasil (previsto nas Constituições
Brasileiras de 1934, 1946, 1967 e 1988).
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Apenas a afirmação III está correta.
c) Todas as afirmações estão incorretas.
d) Apenas a afirmação I está correta.
e) Apenas a afirmação II está correta.

070. (INÉDITA/2021) No Orçamento-programa, uma das dimensões do controle é a efetivi-


dade. Para isso, são utilizados indicadores que representam o produto final dos programas
governamentais, tal como:
a) Despesa per capita em educação.
b) Aumento da expectativa de vida.
c) Professor/aluno.
d) Número de consultas médicas.

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Revisão do Terço - Parte I
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e) Número de hospitais.

071. (INÉDITA/2021) No Brasil, a idealização do orçamento moderno está representada no


chamado Orçamento-programa. Marque a alternativa correta.
a) O Orçamento-programa surgiu cobrindo áreas negligenciadas pelo Sistema de Planejamen-
to, Programação e Orçamento.
b) O Orçamento-programa enfatiza as coisas que o governo adquire, tais como provisões, equi-
pamentos e meios de transporte.
c) Constituem elementos essenciais do Orçamento-programa: os objetivos, os programas, os
custos e as medidas de desempenho.
d) Na elaboração do Orçamento-programa, são consideradas as necessidades financeiras das
unidades organizacionais. Os principais critérios classificatórios são unidades administrativas
e elementos.

072. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de Direito Financeiro, julgue o


item a seguir.
Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à Lei de Diretrizes (LDO) trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal (LRF).

073. (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) Sobre o Orçamento-programa é INCORRETO afirmar que:


a) O orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções executivas da
organização.
b) A ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
c) O controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações governamentais.
d) A Lei n. 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual
que são típicas do Orçamento-programa.
e) O principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no 42/1999.

074. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:


O objetivo atual dos Orçamentos Públicos é informar à população acerca da natureza do gasto
governamental.

075. (INÉDITA/2020) Julgue:


O orçamento é a expressão de um plano de ação futuro da administração para determinado
período e pode abranger aspectos financeiros e não financeiros.

076. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua


confecção consiste em desconsiderar os valores do ano anterior como valor inicial mínimo, e
proceder a uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais,
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e de suas efetivas necessidades, sem qualquer compromisso com montantes iniciais de dota-
ções, denomina-se orçamento:
a) Real ou efetivo.
b) De base zero ou por estratégia.
c) Participativo.
d) Democrático.
e) De desempenho ou por realizações.

077. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se inclui:
a) Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) Projetos cuja execução se projete por mais de dois exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) Medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) Limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) Autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

078. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) O orçamento do qual consta apenas a previsão da recei-


ta e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente contábil-financeira, sem nenhu-
ma espécie de planejamento da ação do governo, sem qualquer objetivo econômico e social
de forma clara e sem preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente às
necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento:
a) De desempenho ou por realizações.
b) Estatal.
c) Clássico ou tradicional.
d) Pragmático.
e) De base zero ou por estratégia.

079. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o Orçamento Fiscal e o Orçamento
de Investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com direito a voto.
Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-
nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde:
a) Ao Plano Plurianual.
b) Ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) Ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) À Lei Orçamentária Anual.
e) À Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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080. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público:


a) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

081. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:


O orçamento por resultados é fundamentado em padrões de alocação de recursos, com ênfa-
se na economia de recursos.

082. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que:
a) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
c) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) A anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

083. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da Lei Orçamentária Anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que:
a) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) Déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.

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e) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o


Demonstrativo da Execução Orçamentária.

084. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é:
a) Estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) Promover o orçamento sustentável dos órgãos da administração direta e indireta da União.
c) Priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
d) Indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) Reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

085. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na esfera Federal, a iniciativa é:
a) Do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) Do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) Compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) Do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) Do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

086. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:


As alterações orçamentárias, feitas somente por meio de créditos adicionais, são formas de
modificar a Lei Orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade
de execução.

087. (INÉDITA/2021) Julgue:


A função alocativa do Orçamento Público relaciona-se à manutenção da solidez e da segu-
rança da economia por meio de incentivos cujo objetivo é resolver problemas de ineficiência
da economia.

088. (INÉDITA/2021) Julgue:

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Entre as funções do Orçamento Público inclui-se a função distributiva, a qual objetiva alterar o
modo de distribuição da renda nacional.

089. (FCC/CL-DF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Com base nas disposições constitucio-


nais sobre a Lei Orçamentária Anual:
a) O projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da compatibilidade
da programação dos orçamentos com os objetivos e as metas constantes no Anexo de Ris-
cos Fiscais.
b) O projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da estimativa e com-
pensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamen-
tária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
d) As emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa com pesso-
al e encargos sociais, mesmo em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) O dispositivo que autorize o cancelamento de restos a pagar não processados ao final do
exercício, caso não haja disponibilidade de caixa, estará contido na Lei Orçamentária Anual.

090. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA/2017) Com base no disposto na Lei n. 4.320/64, as-


sinale a afirmativa correta.
a) Os créditos adicionais especiais e extraordinários serão autorizados por decreto do Poder
Legislativo e/ou do Poder Executivo, a depender do caso.
b) As autorizações de despesas computadas insuficientemente na Lei de Orçamento e/ou na
Lei de Diretrizes Orçamentárias são conhecidas como Créditos Adicionais Suplementares.
c) A abertura de créditos adicionais suplementares ou de créditos adicionais especiais inde-
pende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, desde que precedida de
justificativa plausível e aceitável.
d) A diferença positiva ou negativa entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, conjugando-
-se os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas,
são entendidos como superavit financeiro ou deficit financeiro, respectivamente.

091. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
a) Sejam compatíveis com o plano de governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.

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b) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

092. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um deputado Estadual


propôs uma emenda ao projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos Municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso:
a) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de
alíquotas de tributos.
b) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com pessoal e encargos sociais.
c) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o projeto de Lei Orçamentária Anual.

093. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em:
a) Abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) Remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto.
c) Abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) Utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.

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e) Abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

094. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação:
a) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de Lei Orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o projeto
de Lei Orçamentária.
d) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

095. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo governador do Estado e pelos prefeitos Municipais, é
uma competência:
a) Do Ministério da Justiça.
b) Da Controladoria Geral do Estado.
c) Do Tribunal de Contas do Estado.
d) Do Governo do Estado.

096. (INÉDITA/2021) Julgue:


A revisão da estrutura programática do projeto da Lei Orçamentária Anual deve ser feita antes
da definição e da divulgação dos limites das propostas setoriais.

097. (INÉDITA/2021) Julgue:


De acordo com a Lei n. 4.320/1964, cabe ao Poder Executivo o controle da execução orça-
mentária com fins de verificar a probidade da administração pública e o legal emprego dos
dinheiros públicos.

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GABARITO
1. a 37. e 73. b
2. e 38. e 74. E
3. b 39. b 75. C
4. C 40. c 76. b
5. e 41. a 77. a
6. d 42. c 78. c
7. a 43. d 79. d
8. a 44. d 80. c
9. e 45. c 81. E
10. d 46. d 82. c
11. d 47. b 83. c
12. C 48. d 84. e
13. b 49. d 85. a
14. E 50. a 86. E
15. d 51. a 87. E
16. C 52. b 88. C
17. E 53. a 89. c
18. C 54. d 90. d
19. c 55. c 91. e
20. e 56. a 92. c
21. e 57. a 93. e
22. a 58. a 94. d
23. c 59. C 95. c
24. e 60. c 96. C
25. d 61. b 97. E
26. c 62. d
27. c 63. a
28. e 64. a
29. e 65. a
30. e 66. d
31. e 67. E
32. a 68. E
33. d 69. b
34. c 70. b
35. d 71. c
36. e 72. E

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GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2020) São funções do Poder Legislativo no âmbito do Ciclo Orçamentário:
a) Aprovação e avaliação.
b) Elaboração e acompanhamento.
c) Elaboração e sanção.
d) Sanção e avaliação.
e) Apreciação e execução.

Veja na figura seguinte o ciclo orçamentário resumido e a atuação de cada poder:

Assim, cabe em primeira mão ao Poder Legislativo a discussão, a apreciação e a aprovação


do Projeto de LOA. No que diz respeito à avaliação, que engloba as atividades de fiscalização e
controle, quando tratamos de matéria orçamentária, a avaliação externa, englobando todos os
demais poderes e órgãos, pertence legalmente à sociedade, que será exercida diretamente ou
por meio dos seus representantes, representados pelo Poder Legislativo.
Confira nos artigos 70 e 71, da CF/1988, com grifos nossos:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
[...]

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VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
Letra a.

002. (INÉDITA/2021) Dentre os modelos de Orçamento Público existentes, aquele que se ca-
racteriza por incorporar a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, por
meio de lideranças da sociedade civil, audiências públicas ou por outras formas de consulta
direta à sociedade, é o orçamento:
a) Tradicional.
b) Base zero.
c) Programa.
d) Incremental.
e) Participativo.

Guarde que o Orçamento Participativo é uma técnica orçamentária em que a alocação de al-
guns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da popula-
ção, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de moradores.
Até o momento, sua aplicação restringe-se ao âmbito municipal.
Configurando-se em relevante espaço de debate e decisão político-participativa, por meio dele
a população interessada decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem
realizados, a cada ano, com os recursos do orçamento, sendo “estimulado” pela LRF que, sem
seu artigo 48, parágrafo único determina:

A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de


audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, Lei de Diretri-
zes Orçamentárias e orçamentos.
Letra e.

003. (INÉDITA/2020) Os créditos adicionais extraordinários somente podem ser abertos para
atender a despesas:
a) Imprevistas.
b) Imprevisíveis e urgentes.
c) Para honrar precatórios alimentícios.
d) De investimento em moradia.
e) Com pagamento de aposentadorias.

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Guarde em sua mente: falou em créditos extraordinários, falou em despesas imprevisíveis


e urgentes!
Saliente-se que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas. Estas poderiam cons-
tar do orçamento, mas foram omitidas por uma falha humana; aquelas estão acima da capaci-
dade humana de prever e, portanto, não poderiam constar da Lei Orçamentária Anual.
Para atender às despesas urgentes e que estivessem acima da capacidade humana de prever
é que o legislador permitiu a adoção de créditos extraordinários, sem necessidade de indi-
cação dos recursos necessários. O fato de não ser obrigatória a indicação do cancelamento
compensatório não significa que o princípio do equilíbrio possa deixar de ser observado no
caso de abertura de créditos extraordinários.
A remissão ao artigo 62 da Lei Maior tem sido interpretada pelo Poder Executivo como autori-
zação para a adoção de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.
Nesse caso, além dos pressupostos de imprevisibilidade e urgência, aplica-se o de relevância,
exigível para a adoção de medidas provisórias.
Pelo que foi exposto, a abertura de créditos extraordinários por meio de medidas provisórias
deve se restringir às situações imprevisíveis, urgentes e relevantes.
Letra b.

004. (CESPE/TC-DF/PROCURADOR-MP/2021) Considerando a legislação e o entendimento


jurisprudencial acerca de Direito Financeiro e econômico, julgue o item a seguir.
Ao longo da tramitação do projeto de Lei Orçamentária Anual e dos projetos que a modifiquem,
podem ser apresentadas emendas, as quais, para serem aprovadas, devem ser compatíveis
com o Plano Plurianual.

Sem dúvida, as emendas ao PLOA devem ser compatíveis com o PPA e a LDO. Confira na
CF/1988 com grifos nossos:

Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Certo.

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Manuel Piñon

005. (INÉDITA/2020) Uma das etapas do Ciclo Orçamentário refere-se ao Estudo e a Aprova-
ção do Orçamento Público. De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa que
defina corretamente o Poder ou os Poderes responsáveis pela realização dessa etapa:
a) Poder Legislativo e Poder Judiciário.
b) Poder Executivo.
c) Poder Judiciário.
d) Poder Executivo e Poder Legislativo.
e) Poder Legislativo.

Em sua versão resumida, o Ciclo orçamentário é composto de quatro fases a seguir listadas
juntamente com o Poder competente:
1 - Elabora/planeja – Executivo.
2 - Estudo/Aprovação – Legislativo.
3 - Executa – Executivo.
4 - Controla/avalia - Legislativo + Tribunal de Contas.
Letra e.

006. (INÉDITA/2021) Se o Orçamento Público for elaborado com base na concepção do Orça-
mento-programa, terá como um dos principais critérios de classificação da despesa orçamen-
tária aquele por:
a) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser aumentar o número de livros adquiridos.
b) Natureza e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o nú-
mero de vacinas adquiridas.
c) Ações e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o núme-
ro de médicos contratados.
d) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser a redução do analfabetismo.
e) Elementos de despesa e o objetivo de um programa vinculado à função assistência social
poderá ser a redução da população em situação de vulnerabilidade.

O Orçamento-programa tem como principal critério de classificação da despesa orçamen-


tária o funcional-programático, com foco na realização dos programas e não no objeto da
compra em si.
Note que na alternativa “d” temos a classificação das despesas com base na estrutura progra-
mática e naquilo que o governo realiza, ou seja, na redução do analfabetismo.
Vamos comentar as demais alternativas:

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Revisão do Terço - Parte I
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a) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (livros).
b) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (vacina).
c) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (contratação de médicos).
e) Errada. Já que a classificação por elementos de despesa não é um dos principais critérios
utilizados de acordo com o Orçamento-programa.
Letra d.

007. (INÉDITA/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), novidade legislativa que chegou
ao nosso país com a Constituição de 1988, tem papel importantíssimo no nosso ordenamento
jurídico quando o assunto é planejamento e Orçamento Público. Dentre as suas atribuições
constitucionais, temos:
a) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Propor metas relativas à regionalização das despesas dos programas de duração continuada.
c) Alterar a legislação tributária.
d) Fixar as remunerações dos servidores públicos federais.

A atribuição constitucional da LDO relativa ao estabelecimento de políticas de aplicação


das agências financeiras oficiais de fomento está prevista no parágrafo 2º do artigo 165 da
CF/1988. Confira, com grifos nossos:

Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública..., disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Errada. A proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de
duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/1988. Confira com grifos nossos:

Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. Já que a LDO apenas estabelece parâmetros para fixação das remunerações dos
servidores públicos federais, ou seja, não tem o condão de fixar tais remunerações.
Letra a.

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008. (CESPE/TCM-BA/AUDITOR/2018) A sistemática de elaboração orçamentária que exige


a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e
sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se:
a) Orçamento base zero.
b) Orçamento participativo.
c) Orçamento-programa.
d) Orçamento tradicional.
e) Orçamento de desempenho.

É denominado Orçamento Base zero a técnica orçamentária que consiste na obrigação de que
o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, in-
cluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequências
da não aprovação do orçamento.
Letra a.

009. (INÉDITA/2020) Os instrumentos de planejamento previstos na Constituição da Repúbli-


ca de 1988 são elaborados sob a forma de lei, da seguinte forma:
a) O PPA e a LOA não são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
b) Apenas a LDO e a LOA são elaboradas por iniciativa do Poder Executivo.
c) A LOA é elaborada e analisada por uma Comissão mista de deputados e senadores.
d) Os instrumentos de planejamento são elaborados e analisados pelo Poder Legislativo.
e) Os instrumentos de planejamento são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.

De acordo com o artigo 165 da nossa Constituição Federal, todos os instrumentos de planeja-
mento elaborados sob a forma de lei são de iniciativa do Poder Executivo. Confira na literali-
dade da CF/1988 com grifos nossos:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra e.

010. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que indica o modelo orçamentário que tem como
base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou
nível de atividade do exercício anterior, provocando reavaliações constantes das alocações
de recursos:
a) Programa.

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b) Desempenho.
c) Incremental.
d) Base zero.
e) Tradicional.

O enunciado da questão traz características do Orçamento Base zero (OBZ), técnica orçamen-
tária de difícil implementação por parte dos gestores públicos, já que exige uma avaliação de
toda programação de gastos a cada novo exercício, por isso da denominação base zero. Toda
ação, projeto ou atividade, seja nova ou de natureza contínua, deve ser detalhadamente justifi-
cada a cada ano, ou seja, há sempre uma reavaliação constante da necessidade de manuten-
ção do gasto ao longo do tempo.
Letra d.

011. (INÉDITA/2020) Nos termos previstos no inciso I, do art. 4º, da Lei de Responsabilidade
Fiscal - Lei Complementar n. 101/2000 - LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o dis-
posto no § 2º do art. 165 da Constituição Federal e disporá também sobre, EXCETO:
a) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos.
b) Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
c) Equilíbrio entre receitas e despesas.
d) Critérios e formas de limitação e de ampliação dos empenhos, a serem efetivados nas hipó-
teses previstas exclusivamente no art. 9º, da LRF.

Note que o examinador pede para você marcar a errada, e a errada é a letra “d”.
E qual o erro da letra “d”?

PEGADINHA DA BANCA
Muito cuidado com palavras como apenas, somente, sempre, nunca, todos etc., a nossa maté-
ria comporta exceções! No caso em tela, a palavra “exclusivamente” tornou a assertiva errada,
já que não é única e exclusivamente o artigo 9º, da LRF que deve ser cumprido, conforme pre-
visto na LRF. Confira:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição


e:
I – disporá também sobre:
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do
inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

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As demais alternativas estão corretas. Vamos comentar:


a) Certa. De acordo com a literalidade da LRF. Confira:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição


e:
I – disporá também sobre:
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
b) Certa. De acordo com a literalidade da LRF. Confira:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição


e:
I – disporá também sobre:
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
c) Certa. De acordo com a literalidade da LRF. Confira:

Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição


e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
Letra d.

012. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021/ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


Após serem elaborados, os projetos de Lei Orçamentária devem ser enviados ao Poder Legis-
lativo, iniciando-se, com isso, a fase de apreciação legislativa do ciclo orçamentário.

Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:


1) Planejamento/elaboração da proposta orçamentária.
2) Discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento.
3) Execução orçamentária e financeira.
4) Avaliação/controle.
Assim, após a sua elaboração pelo Poder Executivo, o PLOA deve ser ao Poder Legislativo.
Certo.

013. (INÉDITA/2020) Acerca das Leis Orçamentárias, marque a alternativa correta.


a) O Plano Plurianual (PPA) Federal contempla diretrizes, objetivos e metas das demais esferas
de governo.
b) O Plano Plurianual (PPA) Federal deve ser elaborado de forma regionalizada.
c) O tempo de vigência de um Plano Plurianual (PPA) coincide com o mandato do chefe do
Poder Executivo.

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d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Federal deve estabelecer de forma regionalizada, as


diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública Federal.
e) Lei Orçamentária Anual (LOA) deve conter exclusivamente a previsão de receita e a fixação
de despesa, não admitindo nenhuma exceção.

a) Errada. Cada ente possui seu próprio PPA. O PPA Federal orienta o Estado e a sociedade
no sentido de viabilizar os objetivos da República, apresentando a visão de futuro para o país,
macro desafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto da administração pú-
blica Federal.
b) Certa. O PPA deve sim ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instrumento
central de planejamento deve servir para promover, de maneira integrada, oportunidades de
investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um de-
senvolvimento mais equilibrado entre as regiões do país.
c) Errada. Na verdade, o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte. Confira:

d) Errada. É o PPA, instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal, destinado a


organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da
República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do governo Federal
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração
pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem como primordial função o estabelecimento dos
parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir,
dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados nos programas do PPA.
Em outras palavras, o papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais

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possibilidades de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento


estratégico de médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
e) Errada. São admitidas, a título de exceção, autorizações para créditos suplementares e ope-
rações de crédito, inclusive por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO).
Letra b.

014. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca dos conceitos básicos de Orçamento Públi-


co, julgue o item a seguir.
O objetivo principal dos Orçamentos Públicos modernos é mostrar à sociedade a natureza do
gasto governamental.

A assertiva refere-se ao Orçamento Tradicional, aquele cujo foco é a fixação de despesas e a


previsão de receitas, não havendo preocupação com o planejamento, sendo a sua ênfase os
aspectos contábeis do orçamento e na natureza do gasto governamental, não havendo uma
preocupação com os resultados obtidos com os programas de governo, sendo, portanto, uma
peça meramente contábil-financeiro.
Já o Orçamento-programa tem como marca principal a integração entre planejamento e orça-
mento, existindo uma preocupação com os resultados obtidos, no que tange à economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade dos gastos públicos. A estrutura do Orçamento-programa é
baseada em aspectos administrativos de planejamento, e não apenas em aspectos contábeis-
-financeiros.
Errado.

015. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que se refere à elaboração de proposta, à discus-


são, à votação e à aprovação de Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a opção correta.
a) Emendas ao projeto de LOA, para que sejam aprovadas, devem indicar os recursos estrita-
mente necessários ao cumprimento do respectivo objeto, admitindo-se apenas recursos pro-
venientes de excesso de arrecadação.
b) O prazo para o presidente da República enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação em projeto relativo ao orçamento anual se encerra com o início da discussão, na
Comissão mista, da parte para a qual se propõe alteração.
c) As emendas ao projeto de LOA devem ser apresentadas diretamente ao plenário das duas
casas do Congresso Nacional, que sobre elas emitirão pareceres e as apreciarão.
d) As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da Receita Cor-
rente Líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo a metade desse
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individuais
de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

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Note que o disposto na alternativa “d” está em conformidade com o disposto na CF/1988.
Confira, com grifos nossos:

Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encami-
nhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e servi-
ços públicos de saúde.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Serão admitidos apenas aqueles que forem provenientes de anulação de despesa,
considerando as ressalvas constitucionais do artigo 166, § 3º.
b) Errada. Em verdade, esse prazo se encerra enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta, conforme determina o artigo 166, § 5º, da CF/1988.
c) Errada. As emendas devem ser apresentadas na Comissão mista que possui a responsabili-
dade de emitir parecer, que será apreciado no plenário das duas casas do Congresso Nacional.
e) Errada. É de execução obrigatória, conforme disposto no artigo 166, § 11, da CF/1988.
Letra d.

016. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020 de determina-


do Estado da Federação, em sua dotação inicial, não havia considerado qualquer recurso para
ser utilizado para a aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19. Em fevereiro de
2020, contudo, o referido Estado autorizou, por meio de créditos adicionais, grande montante
de recursos para a aquisição de testes rápidos e para outras despesas relacionadas à calami-
dade pública causada pela referida doença.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legisla-
ção vigente.
Considerando-se a inexistência de créditos ordinários na LOA de 2020 e a situação de calami-
dade pública, os referidos créditos adicionais devem ser classificados como extraordinários.

Os créditos adicionais extraordinários são aqueles usados para despesas imprevisíveis e ur-
gentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o caso da COVID-19), de
uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.
Certo.

017. (INÉDITA/2021) Acerca dos Instrumentos ou Leis Orçamentárias, julgue:

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De acordo com a literalidade atual da nossa Carta Magna atual, a Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) compreende as metas e prioridades, da administração pública incluindo as despe-
sas de capital para o exercício financeiro subsequente.

A EC 109/2021 (a famosa PEC Emergencial) alterou as atribuições constitucionais da LDO ao


incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em con-
sonância com trajetória sustentável da dívida pública. Além dessa inclusão, a EC 109/2021,
de 15/03/2021 retirou do texto constitucional o trecho “incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente” como detalhamento das metas e prioridades da adminis-
tração pública Federal. Confira a nova literalidade do parágrafo 2º do artigo 165 da CF/1988
com grifos nossos:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.

018. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item.


A técnica orçamentária que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas,
e não apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é denominada Orça-
mento Base zero.

Esse é o diferencial da metodologia do Orçamento Base zero: o combate aquela ideia, que
existia até então, de gastos simplesmente repetidos de períodos anteriores, acrescentado a
expectativa de inflação. Tudo tinha que ser revisto e novamente justificado.
Certo.

019. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que apresenta uma característica do Orçamento


Tradicional.
a) A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
b) O controle objetiva avaliar a efetividade das ações governamentais.
c) As decisões orçamentárias consideram as necessidades das unidades organizacionais.
d) O Orçamento Tradicional constitui o elo entre o planejamento e as funções executivas da
organização.
e) Os princípios orçamentários buscam a utilização sistemática de indicadores do trabalho e
de resultados.

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No orçamento clássico predominam os aspectos jurídico e político, não sendo usado como
instrumento de intervenção do Estado na economia, como é o caso do Orçamento-progra-
ma. Assim, as decisões orçamentárias consolidavam as necessidades das unidades organi-
zacionais, documento de previsão de receitas e autorização de despesas cujo foco era o que
se comprava.
As demais alternativas se referem a características do Orçamento-programa.
Letra c.

020. (FCC/TCE-PR/ANALISTA/2011) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a com-


petência para legislar sobre direito financeiro e orçamento é:
a) Exclusiva da União.
b) Privativa da União, dos Estados e do Distrito Federal.
c) Privativa da União.
d) Exclusiva da União, dos Estados e do Distrito Federal.
e) Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

A resposta dessa questão está na literalidade da CF/1988 em seu artigo 24. Confira:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento.
Letra e.

021. (INÉDITA/2020) Acerca do Orçamento Fiscal, assinale a opção que indica sua função
específica.
a) Distributiva - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
b) Estabilizadora - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
c) Alocativa - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
d) Estabilizadora - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
e) Distributiva - visa reduzir as desigualdades regionais.

Perceba que a função do Orçamento Fiscal é a redução das desigualdades, que representa a
função distributiva do Estado. Confira diretamente do texto constitucional, com grifos nossos:

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Art. 165. § 7º. Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
Letra e.

022. (INÉDITA/2020 ) Acerca do Orçamento-programa marque a única opção incorreta.


a) O Orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o
objeto de gasto.
b) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai gastar,
para que vai gastar e por que vai gastar.
c) A integração planejamento-orçamento é característica do Orçamento-programa.
d) Processo de elaboração do Orçamento-programa é técnico e baseia-se em diretrizes e prio-
ridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades.

Atenção ao fato de que o comando da questão pede a única incorreta. Então vamos julgar e
comentar cada uma delas.
a) Errada. No processo de elaboração do Orçamento-programa é enfatizado o objetivo do gas-
to e não, o objeto do gasto.
b) Certa. Na elaboração da proposta orçamentária, todas as atividades e programas de trabalho
a serem executados devem contemplar obrigatoriamente: quanto custa? (dispêndio financei-
ro), para que os recursos são alocados? (finalidade) e por qual razão fazer? (fundamentação).
c) Certa. A característica principal do Orçamento-programa é a integração ou vinculação entre
o planejamento (Plano Plurianual) e o orçamento (Lei Orçamentária Anual). Os termos interli-
gação, integração e vinculação são sinônimos.
d) Certa. No processo de elaboração do Orçamento-programa utiliza-se o critério técnico e
baseia-se em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessida-
des. As diretrizes são estabelecidas no Plano Plurianual e as prioridades, na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
Letra a.

023. (INÉDITA/2021) Considere:


I – Demonstrativo regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões e
subsídios.
II – Diretrizes, objetivos e metas da administração pública Federal para as despesas de capital.

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III – Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


É estabelecido pela Constituição Federal para constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
o que consta APENAS de:
a) I e III.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II.

Vamos analisar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.


I – Errada. Já que essa é uma característica da Lei Orçamentária Anual. Confira na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
[...]
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
II – Errada. Já que essa é uma característica do PPA e não da LDO, conforme dispõe a CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
III – Certa. Considerando o disposto na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
[...]
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-
ca federal, [...] e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

024. (FCC/MPU/ANALISTA/2007/ADAPTADA) A consolidação do projeto de Lei Orçamentá-


ria Anual da União é de responsabilidade:
a) Do Ministério da Transparência.
b) Da Secretaria do Tesouro Nacional.
c) Da Secretaria da Receita Federal.
d) Do Ministério da Indústria e do Comércio.
e) Do Ministério da Economia.

Somente poderá existir um único projeto de LOA para cada ente político em cada exercício
financeiro, por força do princípio orçamentário da unidade (art. 2º, Lei n. 4.320/64, combinado
com art. 165, § 5, CF/88).
Entretanto, ainda de acordo com a CF/88, os órgãos dos demais Poderes têm autonomia ad-
ministrativa e financeira, de sorte que cada um deles tem a prerrogativa constitucional para
elaborar a sua própria proposta parcial de orçamento.
No entanto, as mencionadas propostas parciais de orçamento não podem ser enviadas isola-
damente para o Congresso Nacional, sob pena de inconstitucionalidade formal, uma vez que a
iniciativa do processo legislativo orçamentário é exclusiva do chefe do Poder Executivo.
Nessa pegada, a consolidação final do PLOA fica a cargo do SUPER Ministério da ECONOMIA
que engloba, dentre outras, as funções de Planejamento, Orçamento e Gestão, já que é o Poder
Executivo que tem a prerrogativa, de forma exclusiva, de iniciar o processo legislativo das leis
que tratam de matéria orçamentária (PPA, LDO e LOA).
Letra e.

025. (INÉDITA/2021) No ciclo orçamentário do setor público:


a) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
b) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

Vamos julgar as alternativas:


a) Errada. O PPA fixa o planejamento para médio e longo prazos, sendo o planejamento de cur-
to prazo (1 ANO) fixado pela LDO e LOA.
b) Errada. Inverteu os conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a execução que
é cumprida pela LOA.

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Revisão do Terço - Parte I
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c) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
d) Certa. Está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/1988:

Art. 165 - § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
e) Errada. Já que uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Or-
çamentária Anual.
Letra d.

026. (FCC/TRF4/ANALISTA/2007) A Lei Orçamentária Anual, segundo a Constituição, é de


iniciativa:
a) Do Congresso Nacional.
b) Do Senado Federal.
c) Do presidente da República.
d) Da Câmara Federal.
e) Do Ministro da Fazenda.

Questão do tipo “cara crachá” com o artigo 165, III, da CF/1988 que estabelece:

Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra c.

027. (INÉDITA/2021) O Orçamento-programa é o plano de trabalho do governo por meio do qual


são especificadas o que se pretende realizar durante o ano financeiro. Nesse sentido, assinale a única
opção incorreta.
a) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai gastar,
para que vai gastar e por que vai gastar.
b) A integração planejamento-orçamento é característica do Orçamento-programa.
c) O Orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é enfatizado o
objeto de gasto.
d) O Orçamento-programa identifica programas de trabalho, objetivos e metas, compatibilizan-
do-os com os planos de médio prazo.

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Atenção ao fato de que o comando da questão pede a única incorreta. Então vamos julgar cada
uma delas.
a) Certa. Na elaboração da proposta orçamentária, todas as atividades e programas de traba-
lho a serem executados devem contemplar obrigatoriamente os seguintes questionamentos:
quanto custa? (dispêndio financeiro), para que os recursos são alocados? (finalidade) e para
que fazer? (fundamentação).
b) Certa. A característica principal do Orçamento-programa é a integração ou vinculação entre
o planejamento (Plano Plurianual) e o orçamento (Lei Orçamentária Anual). Os termos interli-
gação, integração e vinculação são sinônimos.
c) Errada. No processo de elaboração do Orçamento-programa é enfatizado o objetivo do gas-
to e não, o objeto do gasto.
d) Certa. Na elaboração das propostas orçamentárias devem ser consideradas as diretrizes,
objetivos e metas do Plano Plurianual que é de médio prazo (quatro anos).
Letra c.

028. (FCC/TRT22/ANALISTA/2007) A elaboração da proposta orçamentária pública, segun-


do a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do:
a) Ministério da Fazenda.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Judiciário.
d) Ministério do Planejamento.
e) Poder Executivo.

Vamos novamente usar o artigo 165 da CF/1988:

Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra e.

029. (INÉDITA/2021) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de acordo com o disposto na


Constituição Federal, deve contemplar:
I – Demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal.
II – As metas e prioridades da administração pública Federal.
III – A política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma APENAS:
a) I e II.
b) I.
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c) III.
d) I e III.
e) II e III.

Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Errada. A CF/1988 determina que a LOA (o projeto de Lei Orçamentária) seja acompanhado
pelo demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal, e não a
LDO. Confira:

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,


sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
II – Certa. Está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal [...] e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
III – Certa. Também está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988.
Letra e.

030. (FCC/TRT3/ANALISTA/2007) As iniciativas das Leis Orçamentárias (Lei do Plano Plu-


rianual − PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e Lei do Orçamento Anual − LOA), cujos
projetos deverão ser apresentados ao Legislativo, privativamente pelo Chefe do Executivo, nos
prazos estabelecidos pela Constituição Federal, denominam-se:
a) Suplementares.
b) Parlamentares.
c) Gerais.
d) Discricionárias.
e) Vinculadas.

Em verdade trata-se de uma iniciativa legislativa vinculada, já que é exclusiva e obrigatória.


Letra e.

031. (INÉDITA/2021) Com base no disposto na CF/1988, as emendas ao Projeto de Lei do


Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

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a) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
b) Sejam compatíveis com o Plano de governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
c) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
d) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

É possível termos emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os seguintes requisitos,
previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira com grifos nossos:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Agora, vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
b) Errada. As emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
c) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
d) Errada. As emendas precisam ser apreciadas por uma Comissão mista de deputados e se-
nadores que emitirá parecer e a apreciação ocorrerá no plenário das duas casas do Congresso
e precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
Letra e.

032. (INÉDITA/2021) No que diz respeito ao planejamento da ação governamental, marque a


alternativa correta:

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a) Apesar de o PPA ter sido concebido como um instrumento de planejamento e gestão estra-
tégica, a estrutura e as opções metodológicas adotadas ao longo dos anos têm-no afastado
desse propósito.
b) Como o planejamento público sempre se pautou por uma perspectiva territorial, a preo-
cupação com desigualdades regionais pode ser desconsiderada em prol de um pensamento
desenvolvimentista exclusivamente nacional.
c) Ações governamentais agrupadas e nominalmente identificadas, a exemplo do “Brasil em
Ação” ou do “Programa de Aceleração do Crescimento”, nada mais são que a forma como cada
respectivo PPA, em seu tempo, foi rotulado.
d) O caráter eminentemente técnico do planejamento requer o compromisso do estamento
político na fase de concepção, porém dispensa quando da execução, haja vista caber, apenas
à burocracia, implementá-lo.
e) O conjunto formado pela LOA, pela LDO e pelo PPA contempla um planejamento de ações
governamentais adequado à visão estratégica de longo prazo da Nação.

Na verdade, o PPA, em termos práticos, não vem sendo utilizado como instrumento efetivo de
planejamento e gestão estratégica, sendo tratado como um documento meramente burocráti-
co e de pouca utilidade.
Agora vamos apontar os erros das demais alternativas.
b) Errada. O PPA como principal instrumento de planejamento público de médio prazo tem for-
te preocupação em reduzir as desigualdades regionais, nos termos do parágrafo 1º do artigo
165 da CF/88.
c) Errada. Existe uma clara distinção em nosso ordenamento jurídico entre o PPA e os Progra-
mas “Brasil em Ação” ou “Programa de Aceleração do Crescimento - PAC”.
d) Errada. Não dispensa na execução e não é meramente político na concepção já requer co-
nhecimento de aspectos técnicos e multidisciplinares.
e) Errada. Guarde que a LOA e a LDO são anuais (curto prazo) e o PPA é quadrienal (mé-
dio prazo).
Letra a.

033. (FCC/TRT3/ANALISTA/2007) Na administração pública, a avaliação da execução, o con-


trole, a execução e acompanhamento, a discussão e aprovação, bem como a elaboração da
proposta orçamentária pública constituem o:
a) Controle orçamentário.
b) Ciclo financeiro.
c) Processo de decisão orçamentária.
d) Ciclo orçamentário.
e) Processo de gestão financeira.

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Amigo(a), Ciclo Orçamentário, a que se refere o enunciado da questão é composto por algu-
mas etapas, a seguir resumidas para você.
O planejamento - a Constituição Federal determinou a aprovação dos Planos Plurianuais (PPA)
que estabelecerão, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da admi-
nistração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos
programas de duração continuada.
A elaboração do orçamento - feito o planejamento, o Poder Executivo deve encaminhar ao
Parlamento o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), inovação da Constituição Fe-
deral de 1988, que constitui o elo de ligação entre planejamento e orçamento. Em seguida, a
proposta para o orçamento do exercício subsequente é encaminhada ao Congresso, que deve
assegurar a compatibilidade com a LDO e com o PPA.
A execução orçamentária completa-se com a execução financeira. Esta passa pela programa-
ção dos recursos financeiros de forma a garantir o atendimento à demanda de recursos aos
órgãos e entidades da administração pública direta e indireta.
O controle - o Poder Executivo fica obrigado a dar publicidade da execução orçamentária até
trinta dias após o encerramento de cada bimestre, submetendo todo o processo à avaliação
da sociedade.
Letra d.

034. (INÉDITA/2021) Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orçamentária Anual (LOA)


aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal.
II – Orçamento de Seguridade Social.
III – Orçamento de Investimento das Estatais.
( ) Aquisição de um equipamento por uma estatal independente.
( ) Pagamento de aposentadoria pelo Regime Geral de previdência Social (RGPS).
( ) Aquisição de material de consumo por um órgão público.
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

(III) Aquisição de um equipamento industrial por uma estatal independente.

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As empresas dependentes constam apenas no Orçamento Fiscal e as independentes não. Já


os investimentos das empresas estatais independentes figuram apenas no Orçamento de In-
vestimento.
(II) Pagamento de aposentadoria pelo Regime Geral de previdência Social (RGPS).
O pagamento de aposentadoria pelo Regime Geral de previdência Social (RGPS) é um benefício
previdenciário, assim, integra o Orçamento da Seguridade Social.
(I) Aquisição de material de consumo por um órgão público.
A aquisição de material de consumo por um órgão público integra o Orçamento Fiscal, aquele
que contempla o maior montante de receitas e despesas do ente. Guarde que fora os inves-
timentos das empresas independentes e as despesas da seguridade social, todas as outras
despesas constam no Orçamento Fiscal.
Letra c.

035. (INÉDITA/2021) Documento que estabelece os projetos e os programas de longa dura-


ção do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos:
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
b) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
c) Anexo de Metas Fiscais (AMF).
d) Plano Plurianual (PPA).
e) Lei Orçamentária Anual (LOA).

Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do governo Fede-
ral que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administra-
ção pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
Letra d.

036. (INÉDITA/2021) De acordo com o disposto em nossa Constituição Federal, a LDO deve
contemplar:
a) Parâmetros para iniciativa de lei de fixação das remunerações no âmbito do Poder Executivo.
b) Metas e prioridades da administração pública Municipal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente.
c) Autorização para elaboração da Lei Orgânica do Município.
d) Alterações na legislação previdenciária e tributária.
e) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministé-
rio Público.

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Realmente, a LDO contém os limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder
Judiciário e do Ministério Público, conjuntamente com os demais Poderes, já que de acordo
com o artigo 99, § 1º, da CF/88.

[...] os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjunta-
mente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. A LDO não contém tais parâmetros.
b) Errada. Na verdade, a LDO Federal compreende as metas e prioridades da administração
pública Federal, e não da Municipal.
c) Errada. A LDO orienta a elaboração da LOA, ou seja, NÃO autoriza a elaboração de Lei Orgâ-
nica Municipal.
d) Errada. A LDO dispõe sobre as alterações na legislação tributária somente, não dispondo
sobre as alterações na legislação previdenciária.
Letra e.

037. (INÉDITA/2021) Analise as afirmativas a seguir com base na literalidade do texto da


CF/1988 que faz menção à Lei Orçamentária Anual (LOA) e depois marque a alternativa cor-
respondente.
( ) O Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincula-
dos, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e man-
tidos pelo Poder Público.
( ) O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
( ) O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
( ) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal a
serem elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
a) V, F, V, F.
b) F, V, V, V.
c) F, F, F, V.
d) V, V, F, V.
e) V, V, V, F.

(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, III, temos:

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.

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(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, I, temos:

O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administra-
ção direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, II, temos:

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a


maioria do capital social com direito a voto.
(F) Na verdade, embora esteja de acordo com o § 4º do artigo 165 da CF/1988 que nos diz que
“Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão ela-
borados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”, esse
dispositivo não faz referência à LOA, conforme o comando da questão exige.
Letra e.

038. (INÉDITA/2021) O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal do


Brasil de 1988. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Em relação aos instrumentos orça-
mentários, marque a alternativa correta:
a) A LDO deve, a cada quatro anos, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades
para o mandato seguinte.
b) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e
metas de curto prazo da administração pública.
c) A LDO é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que
se refere.
d) A LOA não tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das des-
pesas para o exercício financeiro.
e) A LDO deve estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública.

a) Errada. A LDO é anual.


b) Errada. O PPA é o instrumento de médio/longo prazo de planejamento.
c) Errada. É a LOA quem viabiliza a execução do plano de trabalho.
d) Errada. A LOA é o orçamento propriamente dito, devendo ter, assim, a fixação de despesas e
previsão de receitas como seu principal produto. Confira na CF/1988:

Art. 165 - § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplemen-
tares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

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e) Certa. Já que com EC 109/2021 a LDO passou a ter como uma de suas atribuições a de
estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública. Confira:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-


ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Letra e.

039. (INÉDITA/2021) O Plano Plurianual (PPA):


a) Estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
b) Será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
c) Compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e enti-
dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
d) Estabelecerá as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
e) Será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de dois anos.

Como prevê o artigo 35, § 2º, I do ADCT da nossa CF/1988:

[...] o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Vamos apontar as incorreções das demais alternativas:
a) Errada. Inexiste essa definição no PPA.
c) Errada. Essas são matérias tratadas na LOA e não no PPA.
d) Errada. Essas são matérias tratadas na LDO e não no PPA.
e) Errada. Em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para vigorar no
segundo ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra b.

040. (INÉDITA/2021) Acerca da Lei Orçamentária Anual, que efetiva as ações governamentais
por meio do Orçamento-programa, marque a alternativa correta.

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a) Programa que compreende as metas e prioridades da administração pública Federal, orienta


a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e
estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Documento que prevê apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, constituindo a
principal peça contábil-financeira para a orientação da ação governamental.
c) Plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da iden-
tificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.
d) Documento que se preocupa com a efetividade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
e) Plano de trabalho que tem por finalidade estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da ad-
ministração pública Federal, de forma regionalizada, orientando a ação governamental apenas
dos governos subnacionais.

O Orçamento-programa é um método de orçamentação por meio do qual as despesas públi-


cas são fixadas a partir da identificação das necessidades públicas sob a responsabilidade
de certo nível de governo e da sua organização segundo níveis de prioridades e estruturas
apropriadas de classificação da programação. Nessa pegada, podemos dizer sim que o Orça-
mento-programa é o plano operacional de trabalho por meio da identificação dos seus progra-
mas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem
implementados, bem como a previsão dos custos relacionados, como afirmou a alternativa “c”.
Vamos ver agora os erros das demais.
a) Errada. Esse papel é da LDO, em conformidade com o parágrafo 2º do artigo 165 da CF/1988.
b) Errada. Em verdade, o Orçamento-programa vai muito além de apenas prever receitas e fixar
despesas. A presença da palavra “apenas” torna a alternativa errada.
d) Errada. Como já vimos, o Orçamento-programa vai muito além de se preocupar com a efeti-
vidade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
e) Errada. Em conformidade com o parágrafo 1º do artigo 165 da CF/1988, esse papel é do PPA.
Letra c.

041. (INÉDITA/2021) Considere, hipoteticamente, que a Assembleia Legislativa do Estado de


Santa Catarina, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o projeto de Lei
Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, votado e o projeto
é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nessa situação:
a) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de Lei Orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.

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c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o projeto
de Lei Orçamentária.
d) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Certa. A LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do orça-
mento enquanto a LOA não é aprovada.
b) Errada. Em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não aprovação
da LOA no prazo.
c) Errada. Em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede o reces-
so do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Errada. A autorização para arrecadação de impostos é feita pela lei que cria o imposto, ca-
bendo a LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
e) Errada. Não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra a.

042. (INÉDITA/2021) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve integrar a Lei de
Diretrizes Orçamentárias o:
a) Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do re-
sultado nominal, por meio das acima da linha e abaixo da linha.
b) Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja forma de utilização e
o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamen-
tária Anual.
c) Anexo de Metas Fiscais que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Re-
núncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.
d) Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre
as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.

Guarde que o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita que identi-


fica os tributos para os quais estão previstas renúncias e deve constar no anexo de metas fis-
cais, como determina o artigo 4º, § 2º, inciso V, da LRF, e está de acordo com o conteúdo deste
demonstrativo, conforme Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF). Confira o MDF no detalhe:

02.07.00 DEMONSTRATIVO 7 – ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA

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02.07.01 INTRODUÇÃO
O Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita visa a atender ao art. 4º, §
2º, inciso V, da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
[...]
02.07.01.01 Conteúdo do Demonstrativo
O Demonstrativo identifica os tributos para os quais estão previstos renúncias de receita, desta-
cando-se a modalidade da renúncia (anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, etc), os setores/
programas/beneficiários a serem favorecidos, a previsão da renúncia para o ano de referência da
LDO e para os dois exercícios seguintes, e as medidas de compensação pela perda prevista de re-
ceita com a renúncia.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. É o demonstrativo dos resultados primário e nominal.
b) Errada. Na verdade, o PLOA é que deve conter reserva de contingência cuja forma de utiliza-
ção e montante, definido com base na Receita Corrente Líquida, serão estabelecidos na LDO e
não na LOA.
d) Errada. A amortização de empréstimos não constará no demonstrativo da origem e da apli-
cação dos recursos.
Letra c.

043. (INÉDITA/2021) Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da


proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que:
a) Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual
é a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.
b) O projeto de lei relativo ao Orçamento Anual será apreciado pela Câmara dos Deputados,
cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.
c) Em qualquer momento o presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Na-
cional para propor modificações no projeto da Lei Orçamentária Anual.
d) No caso de emendas ao projeto da Lei do Orçamento Anual, somente são admitidas as indi-
cações de recursos advindos de anulação de despesa.

Basicamente a alternativa “d” está de acordo com o inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/1988,
que traz como única fonte para emenda à LOA a anulação de despesa, ressalvadas as exce-
ções trazidas pela alínea “a” do inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/1988 diz expressamente
que é vedado expressamente a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal
e seus encargos.
Vamos agora comentar os erros das demais alternativas:
a) Errada. A alínea “a” do inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/88 diz expressamente que
é vedado expressamente a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal e
seus encargos.

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b) Errada. Na verdade, de acordo com o caput do artigo 166 da CF/1988:

[...] os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
Dessa forma, nos casos da LOA, da LDO e do PPA o Congresso Nacional funciona como
uma só casa.
c) Errada. Como determina o § 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna:

[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista,
da parte cuja alteração é proposta.
Letra d.

044. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa correta acerca da tramitação dos projetos de lei re-
lativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e créditos
adicionais de acordo com a CF/1988.
a) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
b) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
c) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
d) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.

De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna:

[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista permanente de se-
nadores e deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe a Comissão mista permanente de senadores
e deputados – CMO.
c) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde
Letra d.

045. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que está de acordo com a CF/1988:

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a) São quatro as espécies de Leis Orçamentárias de iniciativa do Poder Executivo: a Lei de


Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual, o Plano Plurianual e a lei que fixa o limite
de endividamento do Estado.
b) Sendo de iniciativa do Poder Executivo, o projeto de Lei do Orçamento Anual não poderá
sofrer emendas pelo Poder Legislativo, cabendo a esse apenas, se entender necessário, apro-
vá-lo com ressalvas a serem encaminhadas à apreciação do Poder Executivo.
c) A realização de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro exige a sua
prévia inclusão no Plano Plurianual ou lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de res-
ponsabilidade.
d) É absolutamente proibida a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

A letra “c” está correta por estar em conformidade com o artigo 167, § 1º, da CF/1988. Confira:

Art. 167. São vedados:


[...]
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, são três as espécies de Leis Orçamentárias de iniciativa do Executivo,
nos termos do artigo 165, caput, da CF/88:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
b) Errada. Na verdade, podem ser apresentadas emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual
enviado pelo Poder Executivo, conforme artigo 166, § 2º, CF/88. Confira com grifos nossos:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
[...]
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e aprecia-
das, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
d) Errada. Na verdade, a proibição constitucional da não vinculação de impostos a Fundo, Ór-
gão ou Despesa encontra exceções no próprio artigo 167, IV:

Art. 167. São vedados:

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[...]
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos
para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.
Letra c.

046. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que apresenta corretamente uma atribuição cons-
titucional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
a) Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos.
b) Fixar prazos para elaboração das Leis Orçamentárias, enquanto não houver a edição de Lei
Ordinária específica para a matéria.
c) Modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Confira as atribuições constitucionais da LDO no § 2º do artigo 165 da CF/1988 com gri-


fos nossos:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Agora vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingen-
tes e outros riscos fiscais imprevistos é uma das atribuições da LOA e não da LDO.
b) Errada. A LDO, nessa seara, apenas traz orientações para a elaboração da LOA.
c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
Letra d.

047. (INÉDITA/2021) Se na esfera Estadual houve eleições no ano de 2022 e os prazos do


processo orçamentário forem obedecidos, é correto afirmar que:
a) A LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.
b) A LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.
c) O governo eleito em 2022 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.

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d) A LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

Vamos analisar cada uma das alternativas e marcar a correta.


a) Errada. Na verdade, a LOA do segundo ano do novo mandato (2024) será aprovada em 2023,
já pelo novo governo.
b) Certa. É verdade, já que o Projeto do PPA para o mandato presidencial seguinte deve ser en-
caminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro, devendo
ser devolvido para sanção do presidente até o encerramento da sessão legislativa. Já o projeto
da LDO precisa ser encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro (15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa. Note que no 1º ano do mandato do Executivo a LDO para o ano seguinte é aprovada
antes mesmo do envio do PPA, o que é, do ponto de vista lógico, um absurdo!
c) Errada. O PPA tem prazo diferente do prazo do mandato do chefe do Executivo.
d) Errada. A LOA do primeiro ano de mandato de um governante foi elaborada pelo manda-
to anterior.
Letra b.

048. (INÉDITA/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) contém três orçamentos, que são:
a) Educação, da Seguridade Social e de Investimento em obras públicas.
b) Fiscal, Monetário e de Investimento em obras públicas.
c) Saúde, Educação e Previdência social.
d) Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das empresas estatais.

Guarde:

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Letra d.

049. (INÉDITA/2021) É conteúdo da Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Fe-
deral de 1988:
I – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
II – Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.
III – Critérios e formas para limitação de empenho.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Autorização para abertura de créditos suplementares.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.

Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:


I – Certa. De acordo com o inciso II do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o Orçamento
de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto.
II – Certa. De acordo com o inciso I do parágrafo 5º do artigo 165 da CF/1988, o Orçamento
Fiscal referente aos fundos da União faz parte da Lei Orçamentária Anual.
III – Errada. É a LDO que dispõe sobre os critérios e formas para limitação de empenho, e
não a LOA.
IV – Certa. A autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita
é uma exceção ao princípio da exclusividade, como diz o parágrafo 8º do artigo 165 da CF/88,
com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Certa. Veja o que diz parágrafo 8º do artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Letra d.

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050. (INÉDITA/2021) De acordo com a Norma Geral de Direito Financeiro (Lei n. 4.320/1964),
devem integrar a Lei de Orçamento Anual:
I – Sumário Geral da Receita por fontes e da despesa por funções do governo.
II – Quadro Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
III – Quadro Discriminativo da Receita por fontes e respectiva legislação.
IV – Quadro das Dotações por órgãos do governo e da administração.
a) I, II, III e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas I e IV.

Todas as assertivas estão de acordo com o disposto na Lei n. 4.320/64. Confira a correlação
entra cada item e o respectivo dispositivo da mencionada norma, com grifos nossos:

Art. 2º.
[...]
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo; (item I)
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do
Anexo n. 1; (item II)
III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; (item III)
IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. (item IV)
Letra a.

051. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) No que tange aos instrumentos de planejamento e orça-


mento, segundo a Constituição Federal, o Plano Plurianual:
a) Será elaborado no primeiro ano de mandato presidencial e terá vigência até o final do primei-
ro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
b) Estabelecerá, para cada exercício financeiro, todas as despesas relativas às dívidas públicas
interna e externa e as receitas que as atenderão.
c) Estabelecerá as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
d) Compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e enti-
dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
e) Será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de quatro anos.

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d) Errada. Essas são matérias tratadas na LOA e não no PPA.
e) Errada. Em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para vigorar no
segundo ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra a.

052. (FCC/DPE-SP/AGENTE/2015) Os instrumentos de planejamento público estão previstos


na Constituição Federal, entre eles, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. As emendas ao projeto
de Lei de Diretrizes Orçamentárias, segundo a Constituição Federal, não poderão ser aprova-
das quando incompatíveis com:
a) A Lei Orçamentária Anual.
b) O Plano Plurianual.
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) O anexo de metas fiscais.
e) A política de equilíbrio das contas públicas.

Repare que a questão cobrou a literalidade do artigo 166, § 4º, da Constituição Federal de
1988. Confira:

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Letra b.

053. (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015) O instrumento de planejamento pelo qual devem ser


previstos os objetivos, diretrizes e metas da administração pública para as despesas relativas
aos programas de duração continuada é o(a):
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Plano Diretor.

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e) Anexo de Riscos Fiscais.

Trata-se do PPA, que é o instrumento orçamentário responsável por estabelecer as diretrizes,


objetivos e metas para administração pública para as despesas relativas aos programas de
duração continuada.
Letra a.

054. (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) Acerca dos Instrumentos de Planejamento previstos na


Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capi-
tal para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas:
a) Na lei do Plano Plurianual.
b) No anexo de riscos fiscais.
c) Na Lei Orçamentária Anual.
d) Na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) No plano de investimentos.

Falou em metas e prioridades, falou em LDO. Veja no quadro a seguir o comparativo resumido
dos três instrumentos orçamentários:

Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA - Define as políticas públicas consubstanciadas nos


programas, com metas e indicadores, pelo período de 4 anos.

LDO – Estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do Orçamento.

LOA - Disciplina todos os programas e ações no exercício,


provendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

Letra d.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

055. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) De acordo com a Constituição Federal, a atribuição para:


I – Estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pú-
blica Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada, bem como;
II – Fixar as metas e prioridades da administração pública Federal, orientar a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, dispor sobre as alterações na legislação tributária e estabelecer a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
São, respectivamente, da:
a) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da;
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
b) I. Lei que estabelece Orçamento Anual e da;
II – Lei que institui o Plano Plurianual.
c) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) I. Lei de Diretrizes Orçamentárias e da;
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.
e) I. Lei que institui o Plano Plurianual e da;
II – Lei que estabelece Orçamento Anual.

A resposta está nos parágrafos 1º e 2º do artigo 165 da CF/88. Confira com grifos nossos:

Art. 165. [...]


§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-
ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Letra c.

056. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) Considerando o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretri-


zes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar que:
a) O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO;
O Orçamento Anual − LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita.
b) O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos;
A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3º setor;

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o Orçamento de Investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o Orçamento da Seguridade Social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.

De acordo com o § 1º do artigo 165 da CF/88, o PPA apresenta os programas de duração con-
tinuada, de quatro em quatro anos, como dispõe o § 2º do I do artigo 35 dos ADCTs.
Guarde também que os membros do Poder Legislativo (deputados e senadores) não podem
iniciar o recesso de julho sem antes aprovar a LDO. Tenha em mente que, no § 2º do II do ar-
tigo 35 dos ADCTs, a LDO deve ser devolvida para sanção presidencial até o fim do primeiro
período da sessão legislativa. Nos termos do artigo 57 da CF/88, especialmente em seu § 2º,
isso fica claro:

O Congresso nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de


1º de agosto a 22 de dezembro [...] § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação
do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
No que diz respeito à LOA, realmente, ela pode trazer autorização para operações de crédito
por antecipação de receita, sendo uma das exceções ao princípio da exclusividade trazido pelo
§ 8º do Art. 165 da Constituição.
Letra a.

057. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo:
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida lei.

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Revisão do Terço - Parte I
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d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

Independente de conhecermos a mencionada Lei do Estado de Goiás, sabendo que a iniciativa


em matéria orçamentária é do Poder Executivo, podemos dizer que a ele cabe, por meio de pro-
jeto de lei de revisão global ou leis específicas, excluir ou alterar programas constantes no PPA.
Letra a.

058. (FCC/TCM-RJ/PROCURADOR/2015) O orçamento é conceituado pela doutrina como


uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito concreto e com certo prazo de
vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei autorizativa, porque autoriza a
administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar tributos e efetuar despesas.
Sobre as espécies de orçamento, é correto afirmar:
a) A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Misto,
em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de Leis Orçamen-
tárias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
b) A Constituição Federal consagrou três espécies de Leis Orçamentárias, ou seja, Plano Plu-
rianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, todas com a mesma duração
no tempo, pois todas têm vigência de um ano, diferenciando, apenas, quanto ao conteúdo de
cada uma delas.
c) O Brasil adotou, em sua Constituição, o orçamento legislativo, cuja elaboração, discussão e
votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua realização.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias se desdobra em três subespécies, a saber: Lei de Orçamen-
to Fiscal, Lei de Orçamento das empresas estatais e Lei de Orçamento da Seguridade Social.
e) A lei que instituir o Plano Plurianual compreenderá as metas de prioridade da administração
Federal, vedando, entretanto, a inclusão das despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente e consagrando, assim, o princípio da anualidade orçamentária.

Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

a) Certa! Realmente a doutrina entende que o Orçamento brasileiro é misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de Leis Orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos Poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do § 2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA e não a LDO, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO e não a LOA, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.

059. (CESPE/DPU/ANALISTA/2016) Julgue o próximo item.


O Orçamento Tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava
como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação
de planejamento das ações do governo.

Exato, o Orçamento Tradicional ou clássico apenas repetia o valor gasto no ano anterior, sem
considerar, portanto, as ações, planos e programas de trabalho previstos para o ano seguinte,
sendo a falta de planejamento da ação governamental uma das principais características do
Orçamento Tradicional.
Certo.

060. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é


correto afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo considerada
instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro anos
subsequentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano subsequente.
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os Orçamentos Fis-
cal, da Seguridade Social e de Investimentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos demais planos e
programas de governo.

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Revisão do Terço - Parte I
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A questão exigiu do candidato a noção da literalidade do § 2º do artigo 165 da CF/1988, que


nos diz que

[...] a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública


federal, [...].
Vamos agora comentar as demais alternativas:
a) Errada. Essa é uma atribuição da LOA e não da LDO.
b) Errada. Quem dura 4 anos é o PPA e não a LDO.
d) Errada. Esse documento é a LOA e não a LDO.
e) Errada. Quem dura 4 anos é o PPA e não a LDO.
Letra c.

061. (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) De acordo com a Constituição Federal de 1988, a elabo-


ração e a execução do orçamento são de competência do Executivo, cabendo ao Legislativo
a votação e o controle. Quanto ao tipo de orçamento, é correto afirmar que o Brasil adota o
orçamento:
a) Legislativo.
b) Misto.
c) Executivo.
d) Participativo.
e) Judicial.

No Brasil atual está previsto em nossa CF de 1988 o tipo de orçamento público MISTO, em que
a votação e o controle do orçamento são de competência do Poder Legislativo, enquanto a
elaboração e a execução são de competência do Poder Executivo.
Letra b.

062. (INÉDITA/2021) Acerca do Orçamento-programa, assinale a opção correta.


a) O principal critério para classificação orçamentária é o que indica a entidade responsável
pela execução do programa.
b) A alocação de recursos visa exclusivamente à aquisição de insumos para a execução orça-
mentária dos programas.
c) Metas e resultados a serem alcançados devem ser estabelecidos necessariamente com
base no menor custo das ações e aquisições demandadas pelos programas.
d) O Orçamento-programa apresenta vinculação com o planejamento governamental na execu-
ção de programas, projetos e atividades do Estado.
e) É necessária a criação de alternativas para se determinar uma escala de prioridades a serem
executadas.

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Orçamento-programa é um instrumento focado na ideia de planejamento, ou seja, preocupa-se


com o que se pretende realizar, sendo que PRIORIZA atender aos objetivos, metas e priorida-
des definidos no Planejamento das ações do governo. Como benefícios mais relevantes do
Orçamento-programa podemos citar a integração ente o planejamento e o orçamento, a quan-
tificação dos objetivos e metas, a utilização das relações de insumo-produto e das diversas
alternativas programáticas em seu processo decisório, além permitir o uso de ferramentas
para medir os seus resultados.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Seu principal critério de classificação é o programático.
b) Errada. Na verdade, a alocação de recursos visa a consecução de objetivos e metas.
c) Errada. O menor custo NÃO é obrigatório.
e) Errada. Orçamento Base zero não leva em conta a série histórica e define as prioridades em
função do custo-benefício de cada gasto.
Letra d.

063. (IBFC/CM-ARARAQUARA/AGENTE/2016) Para se estudar o orçamento, é necessário


que se defina a ótica, o aspecto ou dimensão de observação. Assinale a alternativa que apre-
senta a ordem correta, de cima para baixo, das dimensões ou aspectos do orçamento.
( ) Representa o conjunto de regras e formalidades técnicas e legais exigidas na elaboração,
aprovação, execução e no controle do orçamento, corresponde às formalidades intrínsecas e
extrínsecas de forma que caracteriza a “embalagem” do conteúdo orçamentário, principalmen-
te no que diz respeito aos anexos que acompanham a Lei Orçamentária Anual.
( ) Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição dominan-
te, diversas vezes retiradas pelo STF, considerar o orçamento como lei formal. É aquela em que
se define ou integra a Lei Orçamentária no conjunto de leis do país.
( ) Representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação
de receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionados pelas despesas, evi-
denciando a execução orçamentária.
( ) Corresponde à definição de prioridades, visando à inclusão e à realização de programas go-
vernamentais no plano de ação ou orçamento a ser executado, devendo compreender sempre
a ação política não só de definição dessas prioridades numa situação de escassez de recur-
sos, mas também a concepção e ideologia do partido político detentor do poder.
( ) Corresponde à característica que atribui ao orçamento, como plano de ação governamental
que o é, o poder intervir na atividade econômica, propiciando a geração de emprego e renda em
função dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando
com isso o desenvolvimento do país.

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

a) Técnica – Jurídica – Financeira - Política - Econômica.


b) Jurídica - Técnica - Financeira – Econômica - Política.
c) Jurídica – Técnica – Econômica – Política - Financeira.
d) Técnica – Jurídica – Econômica – Política – Financeira.

A questão foi elaborada com base no livro de AFO de Sérgio Jund, cujos trechos são reprodu-
zidos em associação com a respectiva dimensão do orçamento:
(I) Dimensão técnica.

Representa o conjunto de regras e formalidades técnicas e legais exigidas na elaboração, aprova-


ção, execução e no controle do orçamento, não devendo ser confundida com a dimensão jurídica, e
sim complementa àquela, uma vez corresponde às formalidades intrínsecas e extrínsecas da forma
que caracteriza a “embalagem” do conteúdo orçamentário, principalmente no que diz respeito aos
anexos que acompanham a Lei Orçamentária Anual.
(II) Dimensão jurídica.

Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição dominante, diver-
sas vezes reiteradas pelo STF, considerar o orçamento como uma lei formal. Dessa forma, a dimen-
são jurídica é aquela em que se define ou integra a lei orçamentária no conjunto de leis do país.
(III) Dimensão financeira.

Representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação de
receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionados pelas despesas, evidenciando
a execução orçamentária.
(IV) Dimensão política.

Corresponde à definição de prioridades, visando à inclusão e à realização de programas governa-


mentais no plano de ação ou orçamento a ser executado, devendo compreender sempre a ação po-
lítica não só de definição dessas prioridades numa situação de escassez de recursos, mas também
a concepção e ideologia do partido político detentor do poder. A dimensão política foi assim definida
por Sila: diz respeito à sua característica de Plano de Governo ou Programa de Ação do grupo ou
facção partidária que detém o Poder.
(V) Dimensão econômica.

Corresponde à característica que atribui ao orçamento, como plano de ação governamental que o é,
o poder de intervir na atividade econômica, propiciando a geração de emprego e renda em função
dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando com isso no
desenvolvimento do país.
Letra a.

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Revisão do Terço - Parte I
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064. (INÉDITA/2021) Acerca do Orçamento Público no Brasil, avalie as assertivas e marque a


alternativa correspondente.
I – O Orçamento-programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de
planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho,
projetos e atividades, além dos estabelecimentos de objetivos e metas a serem implementa-
dos, bem como a previsão dos custos relacionados.
II – O Orçamento-programa foi introduzido no Brasil por meio da Lei de Responsabilidade Fis-
cal (LC 101/2000).
III – O Orçamento de Base zero é uma técnica que consiste basicamente em uma análise críti-
ca de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais.
IV – A Constituição Federal de 1988 implantou definitivamente o Orçamento-programa no Bra-
sil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária através do Plano Plurianual (PPA),
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), ficando evidente
o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.
a) I, III e IV estão corretas.
b) Apenas I, II e III estão corretas.
c) Apenas I e IV estão corretas.
d) Apenas III e IV estão corretas.
e) I, II, III e IV estão incorretas.

I – Certa. A mola mestra do Orçamento-programa é fixar as Despesas Públicas a partir da


identificação das necessidades públicas sob a responsabilidade de determinado nível de go-
verno e da sua organização, de acordo com as suas prioridades. É notório que os seus aspec-
tos administrativos e econômicos são privilegiados em detrimento do aspecto político.
II – Errada. Guarde que desde a entrada em vigor da Lei n. 4.320/1964, o Orçamento-pro-
grama vem sendo adotado no Brasil. Merece destaque também o Decreto-Lei n. 200/1967
que detalhou os aspectos operacionais do Orçamento-programa e orientou a administração
pública Federal de modo a estabelecer o Orçamento-programa anual como um instrumento de
planejamento, a ideia de discriminar a despesa pública por objetivo. Além disso, guarde que o
Orçamento-programa virou realidade com o Decreto n. 2.829/1998, que estabeleceu normas
para elaboração e execução do Plano Plurianual e dos orçamentos da União.
III – Certa. O Orçamento Base zero é uma técnica orçamentária que tem dentre as suas prin-
cipais características um reexame crítico dos dispêndios de cada área governamental, inexis-
tindo “direitos adquiridos” no que diz respeito ao montante dos dispêndios ou com o nível de
atividade do exercício anterior, fazendo com que o administrador, a cada novo exercício, justifi-
que detalhadamente os recursos solicitados.
IV – Certa. Devemos destacar as disposições constitucionais

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relativas às Leis Orçamentárias, especialmente o artigo 165, parágrafos 1º, 2º, 4º e 7º, com
destaque para o planejamento e a programação, com o estabelecimento de metas, objetivos e
estimativas de receitas.
Letra a.

065. (INÉDITA/2021) Sobre o Orçamento-programa, assinale a afirmativa correta.


a) Integra o orçamento com o planejamento, quantificando objetivos e fixando metas.
b) É elaborado a partir de ajustes incrementais nas receitas e despesas, com base nos orça-
mentos anteriores.
c) Enfatiza a legalidade das ações do gestor e a aquisição dos meios.
d) Contempla a participação direta da população no processo decisório sobre a alocação dos
recursos públicos.
e) Evidencia o objeto dos gastos, pautando-se nas necessidades financeiras de cada unidade.

Fixe em sua mente que a principal característica do Orçamento-programa é a integração do


orçamento e do planejamento, além de estabelecer objetivos, metas e avaliações, ou seja, o
Orçamento-programa integra o orçamento com o planejamento, quantificando objetivos e fi-
xando metas, funcionando como o instrumento operacional do planejamento.
Vamos agora comentar as demais alternativas e associá-las aos respectivos modelos de
orçamento:
b) Errada. Retenha que a técnica que se baseia nos orçamentos anteriores é o Orçamento
Incremental.
c) Errada. Não se esqueça que o Orçamento-programa enfatiza o objetivo do gasto e as
realizações.
d) Errada. Lembre-se de que Orçamento Participativo é quem contempla a participação direta
da população no processo decisório.
e) Errada. Lembre-se de que o tipo de orçamento que enfatiza o objeto do gasto e pauta-se nas
necessidades do Estado é o Orçamento Tradicional.
Letra a.

066. (INÉDITA/2021) Somente depois de editada a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano


2000, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tinha sido instituída pela CF/1988, passou
a dispor sobre:
a) Política das agências financeiras de fomento.
b) Alterações na legislação tributária.
c) Orientações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
d) Critérios e forma de limitação de empenho.
e) Metas e prioridades da administração pública Federal.

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É sempre bom lembrar que com a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO
assumiu novas atribuições, em consonância com as disposições contidas no art. 4º dessa
norma, quais sejam:
• Equilíbrio entre receitas e despesas.
• Critérios e forma de limitação de empenho, observada as hipóteses de a realização de
receita não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal es-
tabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (art. 9º) e a obtenção de resultado primário para
recondução da dívida aos limites (art. 31, § 1º, II).
• Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.
• Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas.
Nas demais alternativas temos atribuições da LRF que já constavam na CF/1988, como de-
monstrado na tabela a seguir:

Lei de Diretrizes Orçamentárias

CF/1988 LRF

Disporá sobre alterações na


Anexos: AMF, ARF e Anexo Específico
legislação tributária

Estabelecerá a política das Agências


Equilíbrio entre receitas e despesas
Financeiras Oficiais de Fomento

Compreenderá as metas e
Critérios e forma de limitação de
prioridades da administração pública
empenho
Federal

Transferência de recursos a
Orientará a elaboração da LOA
entidades públicas e privadas

Estabelecerá as diretrizes de
política fiscal em consonância com Controle de custos e avaliação
a trajetória sustentável da dívida de resultados dos programas
pública e respectivas metas (EC financiados com recursos dos
109/2021) orçamentos

Letra d.

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067. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte.


No Orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às ne-
cessidades financeiras dos entes da administração pública.

As decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às necessidades financeiras dos


entes da administração pública para o Orçamento Tradicional e não no Orçamento-programa,
que foca em planejamento.
Errado.

068. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte.


O principal critério de classificação orçamentária previsto no Orçamento-programa correspon-
de às unidades administrativas.

Na verdade, esse é principal critério de classificação orçamentária previsto no Orçamento Tra-


dicional, já que no Orçamento-programa é por programa.
Errado.

069. (INÉDITA/2021) Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.


I – O tipo de orçamento legislativo é utilizado em países onde impera o poder absoluto, no qual
a elaboração, a aprovação, a execução e o controle do orçamento são da competência do Po-
der Executivo (previsto na Constituição Brasileira de 1937).
II – O tipo de orçamento executivo é utilizado em países parlamentaristas, no qual a elabora-
ção, a votação e a aprovação do orçamento são de competência do Poder Legislativo, cabendo
ao Executivo a sua execução (previsto na Constituição Brasileira de 1891).
III – O tipo de Orçamento Misto é utilizado nos países cujas funções legislativas são exercidas
pelo Congresso ou Parlamento, sendo sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. Sendo a ela-
boração e a execução da competência do Poder Executivo, cabendo ao Poder Legislativo sua
votação e seu controle. Este é o tipo utilizado atualmente no Brasil (previsto nas Constituições
Brasileiras de 1934, 1946, 1967 e 1988).
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Apenas a afirmação III está correta.
c) Todas as afirmações estão incorretas.
d) Apenas a afirmação I está correta.
e) Apenas a afirmação II está correta.

Vamos julgar as assertivas:

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

I – Errada. Quando o orçamento é elaborado, aprovado e executado pelo Poder Executivo, o


tipo de orçamento é o executivo.
II – Errada. Nos países parlamentaristas o orçamento é legislativo, cabendo ao Poder Legisla-
tivo elaborar, votar e aprovar o orçamento.
III – Certa. No Brasil, o orçamento realmente é misto, sendo elaborado pelo Executivo e apro-
vado pelo Legislativo, ou seja, os dois poderes são atuantes no processo.
Letra b.

070. (INÉDITA/2021) No Orçamento-programa, uma das dimensões do controle é a efetivi-


dade. Para isso, são utilizados indicadores que representam o produto final dos programas
governamentais, tal como:
a) Despesa per capita em educação.
b) Aumento da expectativa de vida.
c) Professor/aluno.
d) Número de consultas médicas.
e) Número de hospitais.

Vamos aproveitar a oportunidade para aplicar os conceitos de eficiência, eficácia, economici-


dade e efetividade.
A eficiência é a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os
custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tempo,
mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão refere-se ao esforço do processo de trans-
formação de insumos em produtos.
A eficácia é o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado
período de tempo, independentemente dos custos implicados. Diz respeito se aquilo que foi
traçado como meta foi cumprido, sem levar em consideração os custos envolvidos.
A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma
atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de uma
instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição. De certa
forma, o conceito de economicidade se confunde com o de eficiência.
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. Refe-
re-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos so-
bre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados),
traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção. Ou seja, uma ação é efetiva quando gera
uma mudança, um impacto na sociedade.
Nesse sentido, a única alternativa que trata de efetividade é a letra “b”. O aumento da expecta-
tiva de vida de uma população é um indicador que traduz essa ideia de geração de valor para
a sociedade. Os demais indicadores apresentados nas demais alternativas (n. consultas mé-

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

dicas, n. de hospitais, professor/aluno etc.) não permitem auferir resultados perante a popula-
ção-alvo, sendo meras ferramentas de gestão para dar suporte à análise da eficiência/eficácia/
economicidade.
Letra b.

071. (INÉDITA/2021) No Brasil, a idealização do orçamento moderno está representada no


chamado Orçamento-programa. Marque a alternativa correta.
a) O Orçamento-programa surgiu cobrindo áreas negligenciadas pelo Sistema de Planejamen-
to, Programação e Orçamento.
b) O Orçamento-programa enfatiza as coisas que o governo adquire, tais como provisões, equi-
pamentos e meios de transporte.
c) Constituem elementos essenciais do Orçamento-programa: os objetivos, os programas, os
custos e as medidas de desempenho.
d) Na elaboração do Orçamento-programa, são consideradas as necessidades financeiras das
unidades organizacionais. Os principais critérios classificatórios são unidades administrativas
e elementos.

A letra “c” descreveu corretamente elementos essenciais do Orçamento-programa, em confor-


midade com o renomado doutrinador na área de Finanças Públicas, Giacomoni, que em sua
obra, destaca que o Orçamento-programa deve conter:

[...] os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja consecução são utilizados os
recursos orçamentários, os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços governa-
mentais, no sentido da concretização dos objetivos, os custos dos programas medidos por meio da
identificação dos meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços, etc.) necessários
para a obtenção dos resultados; e as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as reali-
zações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, o Orçamento-programa é a peça fundamental do Sistema de Planeja-
mento, Programação e Orçamento.
b) Errada. Na verdade, o Orçamento-programa enfatiza aquilo que o governo faz, destacando
objetivos e metas.
d) Errada. Essas são características do Orçamento Tradicional.
Letra c.

072. (INÉDITA/2021) Considerando as normas atuais de Direito Financeiro, julgue o


item a seguir.

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à Lei de Diretrizes (LDO) trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal (LRF).

Na verdade, isso valeu até antes da EC 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou as
atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de polí-
tica fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
Além dessa inclusão, a EC 109/2021, de 15/03/2021, retirou do texto constitucional o trecho
“incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalhamen-
to das metas e prioridades da administração pública Federal. Confira a nova redação das atri-
buições constitucionais da LDO, grifos nossos:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-


ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.

073. (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) Sobre o Orçamento-programa é INCORRETO afirmar que:


a) O orçamento é o elo de interação entre o planejamento e as funções executivas da
organização.
b) A ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
c) O controle visa avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das ações governamentais.
d) A Lei n. 4.320/1964 contém determinações para a elaboração da Lei Orçamentária Anual
que são típicas do Orçamento-programa.
e) O principal critério de classificação está contido na Portaria STN e MOG no 42/1999.

O Orçamento-programa visa fazer com que o gasto público possa ser detalhado de modo a en-
fatizar a sua finalidade, identificando para cada gasto a respectiva ação, definindo o responsá-
vel pela respectiva execução de cada ação, além de apresentar individualmente os resultados
esperados para cada uma delas.
Assim, a ênfase do Orçamento-programa NÃO está nos meios (o que se compra), MAS SIM nas
diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
Letra b.

074. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:

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Revisão do Terço - Parte I
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O objetivo atual dos Orçamentos Públicos é informar à população acerca da natureza do gasto
governamental.

A assertiva refere-se ao Orçamento Tradicional, aquele cujo foco é a fixação de despesas e a


previsão de receitas, não havendo preocupação com o planejamento, sendo a sua ênfase os
aspectos contábeis do orçamento e na natureza do gasto governamental, não havendo uma
preocupação com os resultados obtidos com os programas de governo, sendo, portanto, uma
peça meramente contábil-financeiro.
Já o orçamento atual, que é o Orçamento-programa, tem como marca principal a integração
entre planejamento e orçamento, existindo uma preocupação com os resultados obtidos, no
que tange à economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos gastos públicos. A estrutura
do Orçamento-programa é baseada em aspectos administrativos de planejamento, e não ape-
nas em aspectos contábeis-financeiros.
Errado.

075. (INÉDITA/2020) Julgue:


O orçamento é a expressão de um plano de ação futuro da administração para determinado
período e pode abranger aspectos financeiros e não financeiros.

Do ponto de vista financeiro, o orçamento serve para quantificar as expectativas da administra-


ção com relação a receitas futuras, despesas, fluxo de caixa e posição financeira, servindo de
parâmetro de controle para a sua realização.
Já do ponto de vista não financeiro, serve como ferramenta de planejamento e de controle dos
programas e ações do governo e das empresas.
Certo.

076. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua


confecção consiste em desconsiderar os valores do ano anterior como valor inicial mínimo, e
proceder a uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais,
e de suas efetivas necessidades, sem qualquer compromisso com montantes iniciais de dota-
ções, denomina-se orçamento:
a) Real ou efetivo.
b) De base zero ou por estratégia.
c) Participativo.
d) Democrático.
e) De desempenho ou por realizações.

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A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua confecção consiste em desconsiderar
os valores do ano anterior como valor inicial mínimo, e proceder a uma análise crítica de todos
os recursos solicitados pelos órgãos governamentais, e de suas efetivas necessidades, sem
qualquer compromisso com montantes iniciais de dotações, denomina-se Orçamento Base
zero ou por estratégia.
A sua ideia-chave é fazer com que todas as despesas de todos os órgãos sejam justificadas
detalhadamente, sem permitir que o simples fato de que uma despesa que já estivesse no or-
çamento do ano anterior, fosse simplesmente repetida, tratando cada gasto demandado como
um novo gasto.
O foco desse modelo de orçamentação é identificar gastos, programas, e até órgãos que não
tinham utilidade prática para a administração pública. Seguindo essa linha de raciocínio, para
que um gasto fosse “aprovado” ele deveria ser eficiente e eficaz, não poderia ter ainda mais
suas operações reduzidas ou eliminadas.
Letra b.

077. (FCC/DPE-AM/ATA/2018) Entre os elementos que devem compor, necessariamente, a


Lei de Diretrizes Orçamentárias se inclui:
a) Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
b) Projetos cuja execução se projete por mais de dois exercícios, salvo se já previstos no Plano
Plurianual.
c) Medidas compensatórias à renúncia fiscal decorrente de desonerações, anistias e isenções.
d) Limites para gastos com despesas correntes primárias no próximo exercício.
e) Autorização para operações de antecipação de receita orçamentária que se pretenda realizar.

Vamos analisar as alternativas:


a) Certa. A inclusão de passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pú-
blicas devem compor a LDO conforme determina o Art. 4º, § 3º, da LRF. Confira:

Art. 4º - § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avalia-
dos os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
b) Errada. Não existe essa previsão na LRF.
c) Errada. O certo, de acordo com o artigo 5º da LRF, é:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
[...]

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II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
caráter continuado.
d) Errada. Na verdade, o teto (limite superior) para gastos de despesas primárias, que foi insti-
tuído pela EC 95/2016, não determinou a separação de limites na LDO, mas sim na LOA.
e) Errada. É a LOA, e não a LDO, que pode conter autorização para operações de antecipação
de receita.
Letra a.

078. (FCC/TCM-RJ/AUDITOR/2015) O orçamento do qual consta apenas a previsão da recei-


ta e a fixação da despesa, constituindo uma peça meramente contábil-financeira, sem nenhu-
ma espécie de planejamento da ação do governo, sem qualquer objetivo econômico e social
de forma clara e sem preocupação com objetivos e metas e voltado preferencialmente às
necessidades dos órgãos públicos, denomina-se orçamento:
a) De desempenho ou por realizações.
b) Estatal.
c) Clássico ou tradicional.
d) Pragmático.
e) De base zero ou por estratégia.

Conheça a visão do mestre Harrison Leite sobre o Orçamento Tradicional:

O orçamento tradicional era o orçamento desvinculado de qualquer planejamento, com foco mais
em questões contábeis, em detrimento de um foco administrativo de ges­tão. Aqui o orçamento era
uma mera peça contábil e não havia menção a qualquer obje­tivo ou meta a ser atingida. Demonstra
despreocupação do gestor com o atendimento das necessidades populacionais, uma vez que se
atenta mais para as necessidades das unidades organizacionais.
Letra c.

079. (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou


dispositivo legal que compreendia, entre outros conteúdos, o Orçamento Fiscal e o Orçamento
de Investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com direito a voto.
Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir desigualdades inter-regio-
nais, segundo critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. O dispo-
sitivo legal promulgado e publicado corresponde:
a) Ao Plano Plurianual.
b) Ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) Ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) À Lei Orçamentária Anual.

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e) À Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Para resolver essa questão vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
[...]
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Note ainda que o Orçamento da Seguridade Social não tem essa função.
Letra d.

080. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público:


a) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

Vamos julgar as alternativas:


a) Errada. Inverteu os conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a execução que
é cumprida pela LOA.
b) Errada. O PPA fixa o planejamento para o médio e longo prazo, sendo o planejamento de
curto prazo (1 ANO) fixado pela LDO e LOA.
c) Certa. Está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/88:

Art. 165 - § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que trabalha os quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamen-
tária Anual.
Letra c.

081. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:


O orçamento por resultados é fundamentado em padrões de alocação de recursos, com ênfa-
se na economia de recursos.

Na verdade, a ênfase do orçamento por resultados é na efetividade dos seus atos.


Errado.

082. (FCC/TST/ANALISTA/2017) A Constituição Federal dita a tramitação de projetos de lei


relativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e crédi-
tos adicionais e dispõe que:
a) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
b) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
c) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
d) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
e) A anulação de despesa não é considerada fonte de recursos para fins de aprovação
de emendas.

De acordo com parágrafo 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna:

[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Vamos apontar os erros das outras alternativas:
a) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe a Comissão mista permanente de senadores
e deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista.
d) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.
e) Errada. Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.

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Letra c.

083. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da Lei Orçamentária Anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que:
a) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) Deficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.

A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:

Art. 165 - § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da admi-


nistração pública federal [...] disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.

084. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Considere:


I – O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
Conforme estabelecido na Constituição Federal, uma das funções desses orçamentos, compa-
tibilizados com o Plano Plurianual, é:
a) Estabelecer benefícios fiscais aos entes federativos com menor arrecadação.
b) Promover o orçamento sustentável dos órgãos da administração direta e indireta da União.
c) Priorizar a alocação de verbas a fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
d) Indicar parâmetros para o estabelecimento de metas fiscais.
e) Reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos Orçamentos Fiscal, de
Investimentos e da Seguridade Social. Confira com grifos nossos:

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Além disso, o § 7º do mesmo artigo nos diz que:

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com o Or-
çamento Fiscal e de Investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.

085. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na esfera Federal, a iniciativa é:
a) Do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) Do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) Compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) Do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) Do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, já que já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo
Poder Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legisla-
tivo, ou seja, até o dia 15/04, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17/07.
Letra a.

086. (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva:

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

As alterações orçamentárias, feitas somente por meio de créditos adicionais, são formas de
modificar a Lei Orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade
de execução.

Na verdade, as alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras al-


terações orçamentárias, são as formas de modificar a LOA aprovada para adequá-la à real
necessidade de execução.
Assim, enquanto os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou in-
suficientemente dotadas na LOA, as outras alterações orçamentárias são efetivadas por meio
de anulações de dotações.
Errado.

087. (INÉDITA/2021) Julgue:


A função alocativa do Orçamento Público relaciona-se à manutenção da solidez e da segu-
rança da economia por meio de incentivos cujo objetivo é resolver problemas de ineficiência
da economia.

Na verdade, é a função estabilizadora que tem a ideia é estabilizar e melhorar a eficiência da


economia, controlando a inflação, focando no crescimento da renda e do emprego. Em con-
traste, é por meio da função alocativa que o Estado oferta bens e serviços públicos.
Errado.

088. (INÉDITA/2021) Julgue:


Entre as funções do Orçamento Público inclui-se a função distributiva, a qual objetiva alterar o
modo de distribuição da renda nacional.

Sim, a função distributiva é aquela em que o Estado tributa e transfere renda para gerar uma
distribuição considerada mais justa pela sociedade.
Certo.

089. (FCC/CL-DF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Com base nas disposições constitucio-


nais sobre a Lei Orçamentária Anual:
a) O projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da compatibilidade
da programação dos orçamentos com os objetivos e as metas constantes no Anexo de Ris-
cos Fiscais.

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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon

b) O projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da estimativa e com-


pensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamen-
tária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
d) As emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa com pesso-
al e encargos sociais, mesmo em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) O dispositivo que autorize o cancelamento de restos a pagar não processados ao final do
exercício, caso não haja disponibilidade de caixa, estará contido na Lei Orçamentária Anual.

Para acertar essa questão é necessário ter em mente o artigo 166, § 8º, da nossa CF/1988.
Confira com grifos nossos:

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos
especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Vamos agora apontar as falhas das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, o PLOA deve conter em anexo demonstrativo da compatibilidade da pro-
gramação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no Anexo de Riscos Fiscais.
b) Errada. Na verdade, não consta esta margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado. Além disso, na CF/1988 temos também em seu artigo 165, § 6º:

[...] o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natu-
reza financeira, tributária e creditícia.
d) Errada. Na verdade, admite-se as emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os se-
guintes requisitos, previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou

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b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
e) Errada. Agride o princípio da Exclusividade, segundo o qual a LOA não pode conter disposi-
tivo estranho à fixação de Despesas e Previsão de Receitas.
Letra c.

090. (CONSULPLAN/TRE-RJ/ANALISTA/2017) Com base no disposto na Lei n. 4.320/64, as-


sinale a afirmativa correta.
a) Os créditos adicionais especiais e extraordinários serão autorizados por decreto do Poder
Legislativo e/ou do Poder Executivo, a depender do caso.
b) As autorizações de despesas computadas insuficientemente na Lei de Orçamento e/ou na
Lei de Diretrizes Orçamentárias são conhecidas como Créditos Adicionais Suplementares.
c) A abertura de créditos adicionais suplementares ou de créditos adicionais especiais inde-
pende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, desde que precedida de
justificativa plausível e aceitável.
d) A diferença positiva ou negativa entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, conjugando-
-se os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas,
são entendidos como superavit financeiro ou deficit financeiro, respectivamente.

A letra “d” está de acordo com a literalidade da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 43 § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o pas-
sivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações
de crédito a eles vinculadas.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Errada. Na verdade, a abertura se dá com decreto do executivo, mas a autorização é através
de medida provisória ou projeto de lei.
b) Errada. Na verdade, definiu créditos adicionais (gênero) e não os créditos adicionais suple-
mentares (espécie).
c) Errada. Na verdade, os créditos suplementares e especiais precisam indicar a existência de
fontes de recursos.
Letra d.

091. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
a) Sejam compatíveis com o plano de governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
b) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
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c) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

É possível termos emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os seguintes requisitos,
previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira com grifos nossos:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Agora, vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. As emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
b) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
c) Errada. As emendas precisam ser apreciadas por uma Comissão mista de deputados e se-
nadores que emitirá parecer e a apreciação ocorrerá no plenário das duas casas do Congresso
e precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
d) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
Letra e.

092. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um deputado Estadual


propôs uma emenda ao projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos Municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso:
a) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de
alíquotas de tributos.

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b) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de


despesa com pessoal e encargos sociais.
c) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o projeto de Lei Orçamentária Anual.

Considerando a situação apresentada pela questão, o parlamentar objetivava emendar o pro-


jeto de LOA para a realização de obra pública, a qual teria duração de execução superior a um
exercício financeiro. Nessa toada, as restrições para a realização de emenda ao PLOA estão
dispostas na CF/1988 a seguir reproduzida com grifos nossos:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
[...]
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem serão aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Ainda temos que lembrar daquela vedação imposta pelo artigo 167 da CF 1988, em seu § 1º
que nos diz que:

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Letra c.

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093. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em:
a) Abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) Remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto.
c) Abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) Utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.
e) Abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

Para reforçar a dotação para suportar a majoração de gastos, deve-se utilizar o crédito suple-
mentar. Os créditos suplementares devem ser previamente autorizados pelo Legislativo. Veja
a nossa base legal com nossas observações e grifos:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
[...]
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei (autorização legislativa) e
abertos por decreto executivo.
Letra e.

094. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação:
a) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de Lei Orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o projeto
de Lei Orçamentária.
d) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.

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e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Errada. A autorização para arrecadação de impostos é feita pela lei que cria o imposto, ca-
bendo a LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) Errada. Em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não aprovação
da LOA no prazo.
c) Errada. Em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede o reces-
so do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Certa. A LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do orça-
mento enquanto a LOA não é aprovada.
e) Errada. Não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.

095. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo governador do Estado e pelos prefeitos Municipais, é
uma competência:
a) Do Ministério da Justiça.
b) Da Controladoria Geral do Estado.
c) Do Tribunal de Contas do Estado.
d) Do Governo do Estado.
e) Do Ministério Público Federal.

Questão sobre ciclo orçamentário, já que o controle externo pertence à etapa de avaliação e
controle do orçamento, resolvida pelo princípio da simetria com a CF/1988. Confira os artigos
com grifos nossos:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
[...]
Simetricamente, vamos substituir o TCU pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e o pre-
sidente da República pelo governador do Estado de Sergipe, usando o artigo 75, da CF/1988:

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Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composi-
ção e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribu-
nais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Letra c.

096. (INÉDITA/2021) Julgue:


A revisão da estrutura programática do projeto da Lei Orçamentária Anual deve ser feita antes
da definição e da divulgação dos limites das propostas setoriais.

Com base no descrito no MTO, podemos dizer que a revisão da estrutura programática do pro-
jeto da Lei Orçamentária Anual deve ser feita antes da definição e a divulgação dos limites das
propostas setoriais. Como as propostas setoriais devem ser elaboradas segundo a estrutura
programática, não faz sentido que os órgãos enviem suas propostas somente depois essa
estrutura ser revista, já que, em tese, todas as propostas estariam em desacordo com a nova
estrutura.
Certo.

097. (INÉDITA/2021) Julgue:


De acordo com a Lei n. 4.320/1964, cabe ao Poder Executivo o controle da execução orça-
mentária com fins de verificar a probidade da administração pública e o legal emprego dos
dinheiros públicos.

Na verdade, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, cabe ao Poder Legislativo essa atribuição.
Confira no artigo 81, da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da
Lei de Orçamento.
Errado.

Colega,
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para tornar a
aula melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.

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para revisão.
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas.
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com

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Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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