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ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Revisão do Terço – Parte I...........................................................................................................................................4
1. Resumo da Aula – Orçamento Público. ............................................................................................................4
2. Resumo da Aula – Instrumentos Orçamentários......................................................................................8
PPA..........................................................................................................................................................................................12
LDO..........................................................................................................................................................................................13
LOA..........................................................................................................................................................................................15
3. Resumo da Aula – Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais.........................................................19
Créditos Adicionais.. ......................................................................................................................................................21
Exercícios............................................................................................................................................................................26
Gabarito...............................................................................................................................................................................53
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................54
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Apresentação
Olá, gran concurseiro(a)!
Hoje vamos utilizar um resumo de aulas anteriores seguido de questões comentadas que
tratam do conteúdo dessas aulas, servindo como instrumento de revisão e fixação.
Espero que você goste desse material e que ele contribua efetivamente para a sua
aprovação.
Boa revisão!
Prof. Manuel Piñon
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
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Atividade
Financeira do
Estado
Obtenção de
Detenção de Gerência dos Dispêndio dos
recursos empres-
recursos recursos recursos
tados
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
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Fontes
Constituição
Federal Art. 165, § 9º da CF/88
Decretos
Demais normas secundárias
Portarias
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
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cálculos de receita e de despesa e tem, ainda, aspectos jurídicos, porque atende às normas da
Constituição Federal e de leis infraconstitucionais.
No quadro seguinte você pode ver um resumo da evolução histórica do orçamento e suas
principais espécies:
- Planejamento- Não há
- Realizações
- Programa
Moderno
- Base zero
- Participativo
Realizações (desempenho)
Participativo
- Conscientização político-orçamentária
- Normalmente, em municípios
Orçamento-programa
- Foco - objetivos
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Revisão do Terço - Parte I
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Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos
Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda
Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica
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Revisão do Terço - Parte I
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setor público disponibiliza bens e serviços para consumo coletivo e não exclusivo a esta ou
aquela faixa da população. Em referência, cita-se como exemplo de bens públicos a segurança.
Por sua vez, a função distributiva refere-se às ações de caráter redistributivo efetuadas
por meio de medidas de transferência que o Estado executa em favor dos segmentos menos
favorecidos na sociedade.
A terceira ação econômica do setor público se dá no âmbito da função estabilizadora re-
alizada pelo setor público, expressa por ações de intervenção na economia no intuito de con-
tribuir para seu melhor funcionamento. Destacam-se, por exemplo, as intervenções voltadas à
redução da inflação, bem como ações destinadas ao combate do desemprego em determina-
do setor produtivo.
Política
Econômica
Social
Administrativa Dimensões
Tradicional ou Clássico
Jurídica
De desempenho ou de Realizações
Técnica
Técnicas/Especies Orçamento-programa
de Orçamento
Base-zero
Alocativa Participativo
Distributiva
Funções de Orçamento Legislativo
Estabilizadora
Executivo
Tipos de Orçamento
Misto
ORÇAMENTO PÚBLICO
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Revisão do Terço - Parte I
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PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
As Leis Orçamentárias regulam, cada uma delas com especificidades e escopos próprios,
o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas de governo. No âmbito de
cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam
um planejamento estrutural das ações governamentais.
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Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da administração pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os Orçamentos Fiscal,
da Seguridade Social e de Investimentos das Estatais.
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
Indicadores de
Detalhe das resultados
ações PPA:
Diretrizes, Objetivos e
Metas Quadrienais - define
as prioridades
LOA:
Orçamento Fiscal, de
LDO: Investimento e da Seguri-
Metas e Prioridades para o dade Social
exercício Valoração das Estima as receitas e Auto-
Preservando o Equilíbrio ações riza as despesas
No quadro a seguir podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
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Base Legal
Constituição Federal/Estadual
O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
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PPA
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as desespesas de capital e
A lei que instituir o plano as diretrizes objetivos e
outra delas decorrentes e para
plurial estabelecerá de metas da administração
as relativas aos programas de
forma regionalizada pública federal para
duração continuada.
LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública Federal, esta-
belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências finan-
ceiras oficiais de fomento.
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A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO
não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras
leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.
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Revisão do Terço - Parte I
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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
LOA
A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA), o Orçamento Público propriamente dito, é um docu-
mento que prevê as quantias de moeda que, num período determinado (normalmente um ano),
devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas e despesas públicas), com especificação de
suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes.
A LOA, embora seja uma única lei e um único orçamento, compreende:
I – O Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
II – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III – O Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
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Prazos da LOA:
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Resumido x Ampliado
Planejamento
Controle Elaboração
Execução
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Discussão, votação
Elaboração Execução Avaliação e controle
e aprovação
1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação do
PPA
4 - Discussão, 8 - Avaliação
3-
votação e 7 - Execução e controle
Elaboração
aprovação da orçamentária da execução
da LDO
LDO orçamentária
5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação da
LOA
Lembre-se que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício finan-
ceiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discussão
e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com a sua
avaliação e controle.
Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior
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Planejamento e elaboração
Discussão e aprovação
Créditos Adicionais
As adequações das dotações orçamentárias constantes da Lei Orçamentária Anual são
feitas por meio dos créditos adicionais. Em outras palavras, são créditos adicionais as despe-
sas não computadas ou insuficientes dotadas na Lei de Orçamento.
Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias.
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Guarde que temos 6 (seis) fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:
1) Superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
2) Excesso de arrecadação.
3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
4) Operações de crédito.
5) Recursos sem despesas correspondentes.
6) Reserva de contingência.
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Revisão do Terço - Parte I
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2020) São funções do Poder Legislativo no âmbito do Ciclo Orçamentário:
a) Aprovação e avaliação.
b) Elaboração e acompanhamento.
c) Elaboração e sanção.
d) Sanção e avaliação.
e) Apreciação e execução.
002. (INÉDITA/2021) Dentre os modelos de Orçamento Público existentes, aquele que se ca-
racteriza por incorporar a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, por
meio de lideranças da sociedade civil, audiências públicas ou por outras formas de consulta
direta à sociedade, é o orçamento:
a) Tradicional.
b) Base zero.
c) Programa.
d) Incremental.
e) Participativo.
003. (INÉDITA/2020) Os créditos adicionais extraordinários somente podem ser abertos para
atender a despesas:
a) Imprevistas.
b) Imprevisíveis e urgentes.
c) Para honrar precatórios alimentícios.
d) De investimento em moradia.
e) Com pagamento de aposentadorias.
005. (INÉDITA/2020) Uma das etapas do Ciclo Orçamentário refere-se ao Estudo e a Aprova-
ção do Orçamento Público. De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa que
defina corretamente o Poder ou os Poderes responsáveis pela realização dessa etapa:
a) Poder Legislativo e Poder Judiciário.
b) Poder Executivo.
c) Poder Judiciário.
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Revisão do Terço - Parte I
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006. (INÉDITA/2021) Se o Orçamento Público for elaborado com base na concepção do Orça-
mento-programa, terá como um dos principais critérios de classificação da despesa orçamen-
tária aquele por:
a) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser aumentar o número de livros adquiridos.
b) Natureza e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o nú-
mero de vacinas adquiridas.
c) Ações e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o núme-
ro de médicos contratados.
d) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser a redução do analfabetismo.
e) Elementos de despesa e o objetivo de um programa vinculado à função assistência social
poderá ser a redução da população em situação de vulnerabilidade.
007. (INÉDITA/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), novidade legislativa que chegou
ao nosso país com a Constituição de 1988, tem papel importantíssimo no nosso ordenamento
jurídico quando o assunto é planejamento e Orçamento Público. Dentre as suas atribuições
constitucionais, temos:
a) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Propor metas relativas à regionalização das despesas dos programas de duração continuada.
c) Alterar a legislação tributária.
d) Fixar as remunerações dos servidores públicos federais.
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010. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que indica o modelo orçamentário que tem como
base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou
nível de atividade do exercício anterior, provocando reavaliações constantes das alocações
de recursos:
a) Programa.
b) Desempenho.
c) Incremental.
d) Base zero.
e) Tradicional.
011. (INÉDITA/2020) Nos termos previstos no inciso I, do art. 4º, da Lei de Responsabilidade
Fiscal - Lei Complementar n. 101/2000 - LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o dis-
posto no § 2º do art. 165 da Constituição Federal e disporá também sobre, EXCETO:
a) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos.
b) Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
c) Equilíbrio entre receitas e despesas.
d) Critérios e formas de limitação e de ampliação dos empenhos, a serem efetivados nas hipó-
teses previstas exclusivamente no art. 9º, da LRF.
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A técnica orçamentária que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas,
e não apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é denominada Orça-
mento Base zero.
021. (INÉDITA/2020) Acerca do Orçamento Fiscal, assinale a opção que indica sua função
específica.
a) Distributiva - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
b) Estabilizadora - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
c) Alocativa - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
d) Estabilizadora - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
e) Distributiva - visa reduzir as desigualdades regionais.
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e) Vinculadas.
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036. (INÉDITA/2021) De acordo com o disposto em nossa Constituição Federal, a LDO deve
contemplar:
a) Parâmetros para iniciativa de lei de fixação das remunerações no âmbito do Poder Executivo.
b) Metas e prioridades da administração pública Municipal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente.
c) Autorização para elaboração da Lei Orgânica do Município.
d) Alterações na legislação previdenciária e tributária.
e) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministé-
rio Público.
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Revisão do Terço - Parte I
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c) Compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e enti-
dades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Po-
der Público.
d) Estabelecerá as metas e prioridades da administração pública, orientando a elaboração da
Lei Orçamentária Anual e as alterações na legislação tributária.
e) Será elaborado no último ano de mandato presidencial, para vigorar no primeiro ano de man-
dato presidencial subsequente, com vigência de dois anos.
040. (INÉDITA/2021) Acerca da Lei Orçamentária Anual, que efetiva as ações governamentais
por meio do Orçamento-programa, marque a alternativa correta.
a) Programa que compreende as metas e prioridades da administração pública Federal, orienta
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e
estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Documento que prevê apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, constituindo a
principal peça contábil-financeira para a orientação da ação governamental.
c) Plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da iden-
tificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de
objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.
d) Documento que se preocupa com a efetividade e a eficiência dos gastos públicos das estatais.
e) Plano de trabalho que tem por finalidade estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da ad-
ministração pública Federal, de forma regionalizada, orientando a ação governamental apenas
dos governos subnacionais.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
042. (INÉDITA/2021) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve integrar a Lei de
Diretrizes Orçamentárias o:
a) Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do re-
sultado nominal, por meio das acima da linha e abaixo da linha.
b) Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja forma de utilização e
o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamen-
tária Anual.
c) Anexo de Metas Fiscais que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Re-
núncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.
d) Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre
as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.
044. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa correta acerca da tramitação dos projetos de lei re-
lativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e créditos
adicionais de acordo com a CF/1988.
a) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
b) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
c) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
d) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
b) Sendo de iniciativa do Poder Executivo, o projeto de Lei do Orçamento Anual não poderá
sofrer emendas pelo Poder Legislativo, cabendo a esse apenas, se entender necessário, apro-
vá-lo com ressalvas a serem encaminhadas à apreciação do Poder Executivo.
c) A realização de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro exige a sua
prévia inclusão no Plano Plurianual ou lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de res-
ponsabilidade.
d) É absolutamente proibida a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
046. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que apresenta corretamente uma atribuição cons-
titucional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
a) Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos.
b) Fixar prazos para elaboração das Leis Orçamentárias, enquanto não houver a edição de Lei
Ordinária específica para a matéria.
c) Modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
048. (INÉDITA/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) contém três orçamentos, que são:
a) Educação, da Seguridade Social e de Investimento em obras públicas.
b) Fiscal, Monetário e de Investimento em obras públicas.
c) Saúde, Educação e Previdência social.
d) Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das empresas estatais.
049. (INÉDITA/2021) É conteúdo da Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Fe-
deral de 1988:
I – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
II – Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.
III – Critérios e formas para limitação de empenho.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
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050. (INÉDITA/2021) De acordo com a Norma Geral de Direito Financeiro (Lei n. 4.320/1964),
devem integrar a Lei de Orçamento Anual:
I – Sumário Geral da Receita por fontes e da despesa por funções do governo.
II – Quadro Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
III – Quadro Discriminativo da Receita por fontes e respectiva legislação.
IV – Quadro das Dotações por órgãos do governo e da administração.
a) I, II, III e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas I e IV.
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b) O Plano Plurianual.
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal.
d) O anexo de metas fiscais.
e) A política de equilíbrio das contas públicas.
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a votação e o controle. Quanto ao tipo de orçamento, é correto afirmar que o Brasil adota o
orçamento:
a) Legislativo.
b) Misto.
c) Executivo.
d) Participativo.
e) Judicial.
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função dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando
com isso o desenvolvimento do país.
a) Técnica – Jurídica – Financeira - Política - Econômica.
b) Jurídica - Técnica - Financeira – Econômica - Política.
c) Jurídica – Técnica – Econômica – Política - Financeira.
d) Técnica – Jurídica – Econômica – Política – Financeira.
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e) Número de hospitais.
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e de suas efetivas necessidades, sem qualquer compromisso com montantes iniciais de dota-
ções, denomina-se orçamento:
a) Real ou efetivo.
b) De base zero ou por estratégia.
c) Participativo.
d) Democrático.
e) De desempenho ou por realizações.
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Revisão do Terço - Parte I
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083. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da Lei Orçamentária Anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que:
a) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) Déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
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Revisão do Terço - Parte I
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Entre as funções do Orçamento Público inclui-se a função distributiva, a qual objetiva alterar o
modo de distribuição da renda nacional.
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Revisão do Terço - Parte I
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b) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.
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Revisão do Terço - Parte I
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Revisão do Terço - Parte I
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GABARITO
1. a 37. e 73. b
2. e 38. e 74. E
3. b 39. b 75. C
4. C 40. c 76. b
5. e 41. a 77. a
6. d 42. c 78. c
7. a 43. d 79. d
8. a 44. d 80. c
9. e 45. c 81. E
10. d 46. d 82. c
11. d 47. b 83. c
12. C 48. d 84. e
13. b 49. d 85. a
14. E 50. a 86. E
15. d 51. a 87. E
16. C 52. b 88. C
17. E 53. a 89. c
18. C 54. d 90. d
19. c 55. c 91. e
20. e 56. a 92. c
21. e 57. a 93. e
22. a 58. a 94. d
23. c 59. C 95. c
24. e 60. c 96. C
25. d 61. b 97. E
26. c 62. d
27. c 63. a
28. e 64. a
29. e 65. a
30. e 66. d
31. e 67. E
32. a 68. E
33. d 69. b
34. c 70. b
35. d 71. c
36. e 72. E
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Revisão do Terço - Parte I
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GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2020) São funções do Poder Legislativo no âmbito do Ciclo Orçamentário:
a) Aprovação e avaliação.
b) Elaboração e acompanhamento.
c) Elaboração e sanção.
d) Sanção e avaliação.
e) Apreciação e execução.
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
[...]
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
Letra a.
002. (INÉDITA/2021) Dentre os modelos de Orçamento Público existentes, aquele que se ca-
racteriza por incorporar a população ao processo decisório da elaboração orçamentária, por
meio de lideranças da sociedade civil, audiências públicas ou por outras formas de consulta
direta à sociedade, é o orçamento:
a) Tradicional.
b) Base zero.
c) Programa.
d) Incremental.
e) Participativo.
Guarde que o Orçamento Participativo é uma técnica orçamentária em que a alocação de al-
guns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da popula-
ção, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de moradores.
Até o momento, sua aplicação restringe-se ao âmbito municipal.
Configurando-se em relevante espaço de debate e decisão político-participativa, por meio dele
a população interessada decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem
realizados, a cada ano, com os recursos do orçamento, sendo “estimulado” pela LRF que, sem
seu artigo 48, parágrafo único determina:
003. (INÉDITA/2020) Os créditos adicionais extraordinários somente podem ser abertos para
atender a despesas:
a) Imprevistas.
b) Imprevisíveis e urgentes.
c) Para honrar precatórios alimentícios.
d) De investimento em moradia.
e) Com pagamento de aposentadorias.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Sem dúvida, as emendas ao PLOA devem ser compatíveis com o PPA e a LDO. Confira na
CF/1988 com grifos nossos:
Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Certo.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
005. (INÉDITA/2020) Uma das etapas do Ciclo Orçamentário refere-se ao Estudo e a Aprova-
ção do Orçamento Público. De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa que
defina corretamente o Poder ou os Poderes responsáveis pela realização dessa etapa:
a) Poder Legislativo e Poder Judiciário.
b) Poder Executivo.
c) Poder Judiciário.
d) Poder Executivo e Poder Legislativo.
e) Poder Legislativo.
Em sua versão resumida, o Ciclo orçamentário é composto de quatro fases a seguir listadas
juntamente com o Poder competente:
1 - Elabora/planeja – Executivo.
2 - Estudo/Aprovação – Legislativo.
3 - Executa – Executivo.
4 - Controla/avalia - Legislativo + Tribunal de Contas.
Letra e.
006. (INÉDITA/2021) Se o Orçamento Público for elaborado com base na concepção do Orça-
mento-programa, terá como um dos principais critérios de classificação da despesa orçamen-
tária aquele por:
a) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser aumentar o número de livros adquiridos.
b) Natureza e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o nú-
mero de vacinas adquiridas.
c) Ações e o objetivo de um programa vinculado à função saúde poderá ser aumentar o núme-
ro de médicos contratados.
d) Estrutura programática e o objetivo de um programa vinculado à função educação poderá
ser a redução do analfabetismo.
e) Elementos de despesa e o objetivo de um programa vinculado à função assistência social
poderá ser a redução da população em situação de vulnerabilidade.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
a) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (livros).
b) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (vacina).
c) Errada. Já que o foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em
si (contratação de médicos).
e) Errada. Já que a classificação por elementos de despesa não é um dos principais critérios
utilizados de acordo com o Orçamento-programa.
Letra d.
007. (INÉDITA/2020) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), novidade legislativa que chegou
ao nosso país com a Constituição de 1988, tem papel importantíssimo no nosso ordenamento
jurídico quando o assunto é planejamento e Orçamento Público. Dentre as suas atribuições
constitucionais, temos:
a) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) Propor metas relativas à regionalização das despesas dos programas de duração continuada.
c) Alterar a legislação tributária.
d) Fixar as remunerações dos servidores públicos federais.
Art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. Já que a LDO apenas estabelece parâmetros para fixação das remunerações dos
servidores públicos federais, ou seja, não tem o condão de fixar tais remunerações.
Letra a.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
É denominado Orçamento Base zero a técnica orçamentária que consiste na obrigação de que
o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, in-
cluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequências
da não aprovação do orçamento.
Letra a.
De acordo com o artigo 165 da nossa Constituição Federal, todos os instrumentos de planeja-
mento elaborados sob a forma de lei são de iniciativa do Poder Executivo. Confira na literali-
dade da CF/1988 com grifos nossos:
010. (INÉDITA/2020) Marque a alternativa que indica o modelo orçamentário que tem como
base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou
nível de atividade do exercício anterior, provocando reavaliações constantes das alocações
de recursos:
a) Programa.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
b) Desempenho.
c) Incremental.
d) Base zero.
e) Tradicional.
O enunciado da questão traz características do Orçamento Base zero (OBZ), técnica orçamen-
tária de difícil implementação por parte dos gestores públicos, já que exige uma avaliação de
toda programação de gastos a cada novo exercício, por isso da denominação base zero. Toda
ação, projeto ou atividade, seja nova ou de natureza contínua, deve ser detalhadamente justifi-
cada a cada ano, ou seja, há sempre uma reavaliação constante da necessidade de manuten-
ção do gasto ao longo do tempo.
Letra d.
011. (INÉDITA/2020) Nos termos previstos no inciso I, do art. 4º, da Lei de Responsabilidade
Fiscal - Lei Complementar n. 101/2000 - LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o dis-
posto no § 2º do art. 165 da Constituição Federal e disporá também sobre, EXCETO:
a) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas finan-
ciados com recursos dos orçamentos.
b) Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
c) Equilíbrio entre receitas e despesas.
d) Critérios e formas de limitação e de ampliação dos empenhos, a serem efetivados nas hipó-
teses previstas exclusivamente no art. 9º, da LRF.
Note que o examinador pede para você marcar a errada, e a errada é a letra “d”.
E qual o erro da letra “d”?
PEGADINHA DA BANCA
Muito cuidado com palavras como apenas, somente, sempre, nunca, todos etc., a nossa maté-
ria comporta exceções! No caso em tela, a palavra “exclusivamente” tornou a assertiva errada,
já que não é única e exclusivamente o artigo 9º, da LRF que deve ser cumprido, conforme pre-
visto na LRF. Confira:
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
a) Errada. Cada ente possui seu próprio PPA. O PPA Federal orienta o Estado e a sociedade
no sentido de viabilizar os objetivos da República, apresentando a visão de futuro para o país,
macro desafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto da administração pú-
blica Federal.
b) Certa. O PPA deve sim ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instrumento
central de planejamento deve servir para promover, de maneira integrada, oportunidades de
investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um de-
senvolvimento mais equilibrado entre as regiões do país.
c) Errada. Na verdade, o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte. Confira:
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Note que o disposto na alternativa “d” está em conformidade com o disposto na CF/1988.
Confira, com grifos nossos:
Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encami-
nhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e servi-
ços públicos de saúde.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Serão admitidos apenas aqueles que forem provenientes de anulação de despesa,
considerando as ressalvas constitucionais do artigo 166, § 3º.
b) Errada. Em verdade, esse prazo se encerra enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta, conforme determina o artigo 166, § 5º, da CF/1988.
c) Errada. As emendas devem ser apresentadas na Comissão mista que possui a responsabili-
dade de emitir parecer, que será apreciado no plenário das duas casas do Congresso Nacional.
e) Errada. É de execução obrigatória, conforme disposto no artigo 166, § 11, da CF/1988.
Letra d.
Os créditos adicionais extraordinários são aqueles usados para despesas imprevisíveis e ur-
gentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o caso da COVID-19), de
uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.
Certo.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
De acordo com a literalidade atual da nossa Carta Magna atual, a Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) compreende as metas e prioridades, da administração pública incluindo as despe-
sas de capital para o exercício financeiro subsequente.
Esse é o diferencial da metodologia do Orçamento Base zero: o combate aquela ideia, que
existia até então, de gastos simplesmente repetidos de períodos anteriores, acrescentado a
expectativa de inflação. Tudo tinha que ser revisto e novamente justificado.
Certo.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
No orçamento clássico predominam os aspectos jurídico e político, não sendo usado como
instrumento de intervenção do Estado na economia, como é o caso do Orçamento-progra-
ma. Assim, as decisões orçamentárias consolidavam as necessidades das unidades organi-
zacionais, documento de previsão de receitas e autorização de despesas cujo foco era o que
se comprava.
As demais alternativas se referem a características do Orçamento-programa.
Letra c.
A resposta dessa questão está na literalidade da CF/1988 em seu artigo 24. Confira:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento.
Letra e.
021. (INÉDITA/2020) Acerca do Orçamento Fiscal, assinale a opção que indica sua função
específica.
a) Distributiva - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
b) Estabilizadora - visa garantir o pleno emprego e manter o nível alto da atividade econômica.
c) Alocativa - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
d) Estabilizadora - visa produzir bens e serviços não providos pelo mercado.
e) Distributiva - visa reduzir as desigualdades regionais.
Perceba que a função do Orçamento Fiscal é a redução das desigualdades, que representa a
função distributiva do Estado. Confira diretamente do texto constitucional, com grifos nossos:
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Art. 165. § 7º. Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
Letra e.
Atenção ao fato de que o comando da questão pede a única incorreta. Então vamos julgar e
comentar cada uma delas.
a) Errada. No processo de elaboração do Orçamento-programa é enfatizado o objetivo do gas-
to e não, o objeto do gasto.
b) Certa. Na elaboração da proposta orçamentária, todas as atividades e programas de trabalho
a serem executados devem contemplar obrigatoriamente: quanto custa? (dispêndio financei-
ro), para que os recursos são alocados? (finalidade) e por qual razão fazer? (fundamentação).
c) Certa. A característica principal do Orçamento-programa é a integração ou vinculação entre
o planejamento (Plano Plurianual) e o orçamento (Lei Orçamentária Anual). Os termos interli-
gação, integração e vinculação são sinônimos.
d) Certa. No processo de elaboração do Orçamento-programa utiliza-se o critério técnico e
baseia-se em diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessida-
des. As diretrizes são estabelecidas no Plano Plurianual e as prioridades, na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
Letra a.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Somente poderá existir um único projeto de LOA para cada ente político em cada exercício
financeiro, por força do princípio orçamentário da unidade (art. 2º, Lei n. 4.320/64, combinado
com art. 165, § 5, CF/88).
Entretanto, ainda de acordo com a CF/88, os órgãos dos demais Poderes têm autonomia ad-
ministrativa e financeira, de sorte que cada um deles tem a prerrogativa constitucional para
elaborar a sua própria proposta parcial de orçamento.
No entanto, as mencionadas propostas parciais de orçamento não podem ser enviadas isola-
damente para o Congresso Nacional, sob pena de inconstitucionalidade formal, uma vez que a
iniciativa do processo legislativo orçamentário é exclusiva do chefe do Poder Executivo.
Nessa pegada, a consolidação final do PLOA fica a cargo do SUPER Ministério da ECONOMIA
que engloba, dentre outras, as funções de Planejamento, Orçamento e Gestão, já que é o Poder
Executivo que tem a prerrogativa, de forma exclusiva, de iniciar o processo legislativo das leis
que tratam de matéria orçamentária (PPA, LDO e LOA).
Letra e.
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Revisão do Terço - Parte I
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c) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que aos quatro anos
seguintes.
d) Certa. Está de acordo com o disposto no artigo 165 da CF/1988:
Art. 165 - § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
e) Errada. Já que uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Or-
çamentária Anual.
Letra d.
Questão do tipo “cara crachá” com o artigo 165, III, da CF/1988 que estabelece:
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Atenção ao fato de que o comando da questão pede a única incorreta. Então vamos julgar cada
uma delas.
a) Certa. Na elaboração da proposta orçamentária, todas as atividades e programas de traba-
lho a serem executados devem contemplar obrigatoriamente os seguintes questionamentos:
quanto custa? (dispêndio financeiro), para que os recursos são alocados? (finalidade) e para
que fazer? (fundamentação).
b) Certa. A característica principal do Orçamento-programa é a integração ou vinculação entre
o planejamento (Plano Plurianual) e o orçamento (Lei Orçamentária Anual). Os termos interli-
gação, integração e vinculação são sinônimos.
c) Errada. No processo de elaboração do Orçamento-programa é enfatizado o objetivo do gas-
to e não, o objeto do gasto.
d) Certa. Na elaboração das propostas orçamentárias devem ser consideradas as diretrizes,
objetivos e metas do Plano Plurianual que é de médio prazo (quatro anos).
Letra c.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos
instrumentos orçamentários. Lembre-se que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da
Lei de Diretrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa cor-
respondente.
I – Errada. A CF/1988 determina que a LOA (o projeto de Lei Orçamentária) seja acompanhado
pelo demonstrativo dos efeitos de anistias, isenções e outros atos de renúncia fiscal, e não a
LDO. Confira:
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
a) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
b) Sejam compatíveis com o Plano de governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
c) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
d) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.
É possível termos emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os seguintes requisitos,
previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira com grifos nossos:
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Agora, vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
b) Errada. As emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
c) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
d) Errada. As emendas precisam ser apreciadas por uma Comissão mista de deputados e se-
nadores que emitirá parecer e a apreciação ocorrerá no plenário das duas casas do Congresso
e precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
Letra e.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
a) Apesar de o PPA ter sido concebido como um instrumento de planejamento e gestão estra-
tégica, a estrutura e as opções metodológicas adotadas ao longo dos anos têm-no afastado
desse propósito.
b) Como o planejamento público sempre se pautou por uma perspectiva territorial, a preo-
cupação com desigualdades regionais pode ser desconsiderada em prol de um pensamento
desenvolvimentista exclusivamente nacional.
c) Ações governamentais agrupadas e nominalmente identificadas, a exemplo do “Brasil em
Ação” ou do “Programa de Aceleração do Crescimento”, nada mais são que a forma como cada
respectivo PPA, em seu tempo, foi rotulado.
d) O caráter eminentemente técnico do planejamento requer o compromisso do estamento
político na fase de concepção, porém dispensa quando da execução, haja vista caber, apenas
à burocracia, implementá-lo.
e) O conjunto formado pela LOA, pela LDO e pelo PPA contempla um planejamento de ações
governamentais adequado à visão estratégica de longo prazo da Nação.
Na verdade, o PPA, em termos práticos, não vem sendo utilizado como instrumento efetivo de
planejamento e gestão estratégica, sendo tratado como um documento meramente burocráti-
co e de pouca utilidade.
Agora vamos apontar os erros das demais alternativas.
b) Errada. O PPA como principal instrumento de planejamento público de médio prazo tem for-
te preocupação em reduzir as desigualdades regionais, nos termos do parágrafo 1º do artigo
165 da CF/88.
c) Errada. Existe uma clara distinção em nosso ordenamento jurídico entre o PPA e os Progra-
mas “Brasil em Ação” ou “Programa de Aceleração do Crescimento - PAC”.
d) Errada. Não dispensa na execução e não é meramente político na concepção já requer co-
nhecimento de aspectos técnicos e multidisciplinares.
e) Errada. Guarde que a LOA e a LDO são anuais (curto prazo) e o PPA é quadrienal (mé-
dio prazo).
Letra a.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Amigo(a), Ciclo Orçamentário, a que se refere o enunciado da questão é composto por algu-
mas etapas, a seguir resumidas para você.
O planejamento - a Constituição Federal determinou a aprovação dos Planos Plurianuais (PPA)
que estabelecerão, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da admi-
nistração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos
programas de duração continuada.
A elaboração do orçamento - feito o planejamento, o Poder Executivo deve encaminhar ao
Parlamento o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), inovação da Constituição Fe-
deral de 1988, que constitui o elo de ligação entre planejamento e orçamento. Em seguida, a
proposta para o orçamento do exercício subsequente é encaminhada ao Congresso, que deve
assegurar a compatibilidade com a LDO e com o PPA.
A execução orçamentária completa-se com a execução financeira. Esta passa pela programa-
ção dos recursos financeiros de forma a garantir o atendimento à demanda de recursos aos
órgãos e entidades da administração pública direta e indireta.
O controle - o Poder Executivo fica obrigado a dar publicidade da execução orçamentária até
trinta dias após o encerramento de cada bimestre, submetendo todo o processo à avaliação
da sociedade.
Letra d.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do governo Fede-
ral que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administra-
ção pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
Letra d.
036. (INÉDITA/2021) De acordo com o disposto em nossa Constituição Federal, a LDO deve
contemplar:
a) Parâmetros para iniciativa de lei de fixação das remunerações no âmbito do Poder Executivo.
b) Metas e prioridades da administração pública Municipal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente.
c) Autorização para elaboração da Lei Orgânica do Município.
d) Alterações na legislação previdenciária e tributária.
e) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministé-
rio Público.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
Realmente, a LDO contém os limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder
Judiciário e do Ministério Público, conjuntamente com os demais Poderes, já que de acordo
com o artigo 99, § 1º, da CF/88.
[...] os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjunta-
mente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. A LDO não contém tais parâmetros.
b) Errada. Na verdade, a LDO Federal compreende as metas e prioridades da administração
pública Federal, e não da Municipal.
c) Errada. A LDO orienta a elaboração da LOA, ou seja, NÃO autoriza a elaboração de Lei Orgâ-
nica Municipal.
d) Errada. A LDO dispõe sobre as alterações na legislação tributária somente, não dispondo
sobre as alterações na legislação previdenciária.
Letra e.
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, III, temos:
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, I, temos:
O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administra-
ção direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, II, temos:
Art. 165 - § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplemen-
tares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
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Revisão do Terço - Parte I
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e) Certa. Já que com EC 109/2021 a LDO passou a ter como uma de suas atribuições a de
estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública. Confira:
[...] o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Vamos apontar as incorreções das demais alternativas:
a) Errada. Inexiste essa definição no PPA.
c) Errada. Essas são matérias tratadas na LOA e não no PPA.
d) Errada. Essas são matérias tratadas na LDO e não no PPA.
e) Errada. Em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para vigorar no
segundo ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra b.
040. (INÉDITA/2021) Acerca da Lei Orçamentária Anual, que efetiva as ações governamentais
por meio do Orçamento-programa, marque a alternativa correta.
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Revisão do Terço - Parte I
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c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o projeto
de Lei Orçamentária.
d) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.
042. (INÉDITA/2021) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve integrar a Lei de
Diretrizes Orçamentárias o:
a) Demonstrativo das Metas Anuais que apresenta a apuração do resultado primário e do re-
sultado nominal, por meio das acima da linha e abaixo da linha.
b) Anexo de Riscos Fiscais que contém a reserva de contingência, cuja forma de utilização e
o montante, definido com base na receita arrecadada, serão estabelecidos na Lei Orçamen-
tária Anual.
c) Anexo de Metas Fiscais que contém o Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Re-
núncia de Receita que identifica os tributos para os quais estão previstas renúncias.
d) Demonstrativo da Origem e da Aplicação dos Recursos que apresenta informações sobre
as receitas de capital previstas com a alienação de ativos e a amortização de empréstimos.
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Revisão do Terço - Parte I
Manuel Piñon
02.07.01 INTRODUÇÃO
O Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita visa a atender ao art. 4º, §
2º, inciso V, da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
[...]
02.07.01.01 Conteúdo do Demonstrativo
O Demonstrativo identifica os tributos para os quais estão previstos renúncias de receita, desta-
cando-se a modalidade da renúncia (anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, etc), os setores/
programas/beneficiários a serem favorecidos, a previsão da renúncia para o ano de referência da
LDO e para os dois exercícios seguintes, e as medidas de compensação pela perda prevista de re-
ceita com a renúncia.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. É o demonstrativo dos resultados primário e nominal.
b) Errada. Na verdade, o PLOA é que deve conter reserva de contingência cuja forma de utiliza-
ção e montante, definido com base na Receita Corrente Líquida, serão estabelecidos na LDO e
não na LOA.
d) Errada. A amortização de empréstimos não constará no demonstrativo da origem e da apli-
cação dos recursos.
Letra c.
Basicamente a alternativa “d” está de acordo com o inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/1988,
que traz como única fonte para emenda à LOA a anulação de despesa, ressalvadas as exce-
ções trazidas pela alínea “a” do inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/1988 diz expressamente
que é vedado expressamente a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal
e seus encargos.
Vamos agora comentar os erros das demais alternativas:
a) Errada. A alínea “a” do inciso II do § 3º do artigo 166 da CF/88 diz expressamente que
é vedado expressamente a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal e
seus encargos.
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[...] os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
Dessa forma, nos casos da LOA, da LDO e do PPA o Congresso Nacional funciona como
uma só casa.
c) Errada. Como determina o § 5º do artigo 166 da nossa Carta Magna:
[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista,
da parte cuja alteração é proposta.
Letra d.
044. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa correta acerca da tramitação dos projetos de lei re-
lativos ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e créditos
adicionais de acordo com a CF/1988.
a) As emendas devem ser apresentadas no Plenário das duas casas do Congresso Nacional e
serão apreciadas na Comissão mista permanente de senadores e deputados.
b) Cabe ao Senado examinar e emitir parecer sobre esses projetos.
c) As emendas aos projetos somente podem ser aprovadas com a indicação dos recursos ne-
cessários, requisito dispensado no caso de despesa para educação e saúde.
d) O presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista permanente de se-
nadores e deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe a Comissão mista permanente de senadores
e deputados – CMO.
c) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde
Letra d.
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A letra “c” está correta por estar em conformidade com o artigo 167, § 1º, da CF/1988. Confira:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
[...]
§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e aprecia-
das, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
d) Errada. Na verdade, a proibição constitucional da não vinculação de impostos a Fundo, Ór-
gão ou Despesa encontra exceções no próprio artigo 167, IV:
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[...]
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do
produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos
para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos
arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.
Letra c.
046. (INÉDITA/2021) Marque a alternativa que apresenta corretamente uma atribuição cons-
titucional da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
a) Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e ou-
tros riscos fiscais imprevistos.
b) Fixar prazos para elaboração das Leis Orçamentárias, enquanto não houver a edição de Lei
Ordinária específica para a matéria.
c) Modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) Estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
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d) A LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.
048. (INÉDITA/2021) A Lei Orçamentária Anual (LOA) contém três orçamentos, que são:
a) Educação, da Seguridade Social e de Investimento em obras públicas.
b) Fiscal, Monetário e de Investimento em obras públicas.
c) Saúde, Educação e Previdência social.
d) Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das empresas estatais.
Guarde:
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Letra d.
049. (INÉDITA/2021) É conteúdo da Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Fe-
deral de 1988:
I – O Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete-
nha a maioria do capital social com direito a voto.
II – Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.
III – Critérios e formas para limitação de empenho.
IV – Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
V – Autorização para abertura de créditos suplementares.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
V – Certa. Veja o que diz parágrafo 8º do artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despe-
sa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contrata-
ção de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Letra d.
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050. (INÉDITA/2021) De acordo com a Norma Geral de Direito Financeiro (Lei n. 4.320/1964),
devem integrar a Lei de Orçamento Anual:
I – Sumário Geral da Receita por fontes e da despesa por funções do governo.
II – Quadro Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
III – Quadro Discriminativo da Receita por fontes e respectiva legislação.
IV – Quadro das Dotações por órgãos do governo e da administração.
a) I, II, III e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas I e IV.
Todas as assertivas estão de acordo com o disposto na Lei n. 4.320/64. Confira a correlação
entra cada item e o respectivo dispositivo da mencionada norma, com grifos nossos:
Art. 2º.
[...]
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo; (item I)
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do
Anexo n. 1; (item II)
III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; (item III)
IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. (item IV)
Letra a.
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[...] o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Vamos apontar as incorreções das demais alternativas:
b) Errada. Inexiste essa definição no PPA.
c) Errada. Essas são matérias tratadas na LDO e não no PPA.
d) Errada. Essas são matérias tratadas na LOA e não no PPA.
e) Errada. Em verdade, é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente, para vigorar no
segundo ano de mandato presidencial, com vigência de quatro anos.
Letra a.
Repare que a questão cobrou a literalidade do artigo 166, § 4º, da Constituição Federal de
1988. Confira:
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Letra b.
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Falou em metas e prioridades, falou em LDO. Veja no quadro a seguir o comparativo resumido
dos três instrumentos orçamentários:
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
Letra d.
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A resposta está nos parágrafos 1º e 2º do artigo 165 da CF/88. Confira com grifos nossos:
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A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.
c) O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores;
A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União;
A LOA contém o Orçamento de Investimentos das empresas estatais.
d) O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;
A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;
O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.
e) O PPA sinaliza as alterações na política tributária;
A LDO agrega o Orçamento da Seguridade Social;
A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO.
De acordo com o § 1º do artigo 165 da CF/88, o PPA apresenta os programas de duração con-
tinuada, de quatro em quatro anos, como dispõe o § 2º do I do artigo 35 dos ADCTs.
Guarde também que os membros do Poder Legislativo (deputados e senadores) não podem
iniciar o recesso de julho sem antes aprovar a LDO. Tenha em mente que, no § 2º do II do ar-
tigo 35 dos ADCTs, a LDO deve ser devolvida para sanção presidencial até o fim do primeiro
período da sessão legislativa. Nos termos do artigo 57 da CF/88, especialmente em seu § 2º,
isso fica claro:
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d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.
Excelente questão para confirmar que o entendimento da FCC acompanha a doutrina no sen-
tido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito con-
creto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma
lei autorizativa, porque autoriza a administração a praticar atos administrativos, assim como
cobrar tributos e efetuar despesas.
Nessa linha de raciocínio, vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
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a) Certa! Realmente a doutrina entende que o Orçamento brasileiro é misto, já que o Poder
Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de Leis Orçamentárias e ao Poder
Legislativo cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Exe-
cutivo, em que apenas um dos Poderes atua.
b) Errada. O PPA tem vigência de 4 anos, nos termos inciso I do § 2º do artigo 35 da ADCT
da CF/1988.
c) Errada. Como exposto antes, o modelo pátrio é o misto.
d) Errada. Quem se subdivide desse modo é a LOA e não a LDO, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
e) Errada. Quem tem essa incumbência é a LDO e não a LOA, conforme § 5º do artigo 165
da CF/1988.
Letra a.
Exato, o Orçamento Tradicional ou clássico apenas repetia o valor gasto no ano anterior, sem
considerar, portanto, as ações, planos e programas de trabalho previstos para o ano seguinte,
sendo a falta de planejamento da ação governamental uma das principais características do
Orçamento Tradicional.
Certo.
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No Brasil atual está previsto em nossa CF de 1988 o tipo de orçamento público MISTO, em que
a votação e o controle do orçamento são de competência do Poder Legislativo, enquanto a
elaboração e a execução são de competência do Poder Executivo.
Letra b.
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A questão foi elaborada com base no livro de AFO de Sérgio Jund, cujos trechos são reprodu-
zidos em associação com a respectiva dimensão do orçamento:
(I) Dimensão técnica.
Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição dominante, diver-
sas vezes reiteradas pelo STF, considerar o orçamento como uma lei formal. Dessa forma, a dimen-
são jurídica é aquela em que se define ou integra a lei orçamentária no conjunto de leis do país.
(III) Dimensão financeira.
Representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação de
receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionados pelas despesas, evidenciando
a execução orçamentária.
(IV) Dimensão política.
Corresponde à característica que atribui ao orçamento, como plano de ação governamental que o é,
o poder de intervir na atividade econômica, propiciando a geração de emprego e renda em função
dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando com isso no
desenvolvimento do país.
Letra a.
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relativas às Leis Orçamentárias, especialmente o artigo 165, parágrafos 1º, 2º, 4º e 7º, com
destaque para o planejamento e a programação, com o estabelecimento de metas, objetivos e
estimativas de receitas.
Letra a.
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É sempre bom lembrar que com a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO
assumiu novas atribuições, em consonância com as disposições contidas no art. 4º dessa
norma, quais sejam:
• Equilíbrio entre receitas e despesas.
• Critérios e forma de limitação de empenho, observada as hipóteses de a realização de
receita não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal es-
tabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (art. 9º) e a obtenção de resultado primário para
recondução da dívida aos limites (art. 31, § 1º, II).
• Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.
• Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas.
Nas demais alternativas temos atribuições da LRF que já constavam na CF/1988, como de-
monstrado na tabela a seguir:
CF/1988 LRF
Compreenderá as metas e
Critérios e forma de limitação de
prioridades da administração pública
empenho
Federal
Transferência de recursos a
Orientará a elaboração da LOA
entidades públicas e privadas
Estabelecerá as diretrizes de
política fiscal em consonância com Controle de custos e avaliação
a trajetória sustentável da dívida de resultados dos programas
pública e respectivas metas (EC financiados com recursos dos
109/2021) orçamentos
Letra d.
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dicas, n. de hospitais, professor/aluno etc.) não permitem auferir resultados perante a popula-
ção-alvo, sendo meras ferramentas de gestão para dar suporte à análise da eficiência/eficácia/
economicidade.
Letra b.
[...] os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja consecução são utilizados os
recursos orçamentários, os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços governa-
mentais, no sentido da concretização dos objetivos, os custos dos programas medidos por meio da
identificação dos meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços, etc.) necessários
para a obtenção dos resultados; e as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as reali-
zações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, o Orçamento-programa é a peça fundamental do Sistema de Planeja-
mento, Programação e Orçamento.
b) Errada. Na verdade, o Orçamento-programa enfatiza aquilo que o governo faz, destacando
objetivos e metas.
d) Errada. Essas são características do Orçamento Tradicional.
Letra c.
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Segundo a Constituição Federal de 1988, não cabe à Lei de Diretrizes (LDO) trazer diretrizes
relacionas à política fiscal e a dívida pública, cabendo esse papel exclusivamente à Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal (LRF).
Na verdade, isso valeu até antes da EC 109/2021 (a famosa PEC Emergencial), que alterou as
atribuições constitucionais da LDO ao incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de polí-
tica fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
Além dessa inclusão, a EC 109/2021, de 15/03/2021, retirou do texto constitucional o trecho
“incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” como detalhamen-
to das metas e prioridades da administração pública Federal. Confira a nova redação das atri-
buições constitucionais da LDO, grifos nossos:
O Orçamento-programa visa fazer com que o gasto público possa ser detalhado de modo a en-
fatizar a sua finalidade, identificando para cada gasto a respectiva ação, definindo o responsá-
vel pela respectiva execução de cada ação, além de apresentar individualmente os resultados
esperados para cada uma delas.
Assim, a ênfase do Orçamento-programa NÃO está nos meios (o que se compra), MAS SIM nas
diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
Letra b.
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O objetivo atual dos Orçamentos Públicos é informar à população acerca da natureza do gasto
governamental.
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A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua confecção consiste em desconsiderar
os valores do ano anterior como valor inicial mínimo, e proceder a uma análise crítica de todos
os recursos solicitados pelos órgãos governamentais, e de suas efetivas necessidades, sem
qualquer compromisso com montantes iniciais de dotações, denomina-se Orçamento Base
zero ou por estratégia.
A sua ideia-chave é fazer com que todas as despesas de todos os órgãos sejam justificadas
detalhadamente, sem permitir que o simples fato de que uma despesa que já estivesse no or-
çamento do ano anterior, fosse simplesmente repetida, tratando cada gasto demandado como
um novo gasto.
O foco desse modelo de orçamentação é identificar gastos, programas, e até órgãos que não
tinham utilidade prática para a administração pública. Seguindo essa linha de raciocínio, para
que um gasto fosse “aprovado” ele deveria ser eficiente e eficaz, não poderia ter ainda mais
suas operações reduzidas ou eliminadas.
Letra b.
Art. 4º - § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avalia-
dos os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
b) Errada. Não existe essa previsão na LRF.
c) Errada. O certo, de acordo com o artigo 5º da LRF, é:
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
[...]
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O orçamento tradicional era o orçamento desvinculado de qualquer planejamento, com foco mais
em questões contábeis, em detrimento de um foco administrativo de gestão. Aqui o orçamento era
uma mera peça contábil e não havia menção a qualquer objetivo ou meta a ser atingida. Demonstra
despreocupação do gestor com o atendimento das necessidades populacionais, uma vez que se
atenta mais para as necessidades das unidades organizacionais.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Para resolver essa questão vamos conjugar os parágrafos 5º e 7º do artigo 165 da nossa
Constituição Cidadã, que nos trazem importantes informações acerca da LOA. Confira com
grifos nossos:
Art. 165 - § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
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d) Errada. A LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que trabalha os quatro anos
seguintes.
e) Errada. Uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orçamen-
tária Anual.
Letra c.
[...] o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifi-
cação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Vamos apontar os erros das outras alternativas:
a) Errada. Na verdade, a emissão de parecer cabe a Comissão mista permanente de senadores
e deputados – CMO.
b) Errada. Na verdade, as emendas são apresentadas na Comissão mista.
d) Errada. Inexiste a exceção para despesas com educação e saúde.
e) Errada. Sim, é admitida a anulação de despesa para emendas.
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Letra c.
083. (FCC/TST/TÉCNICO/2017) Em uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais senti-
dos é a queda da arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes
federativos. Diante dessa situação, a administração promoveu a alteração da legislação tribu-
tária por meio da Lei Orçamentária Anual. Essa medida contrariou formalmente a Constituição
Federal que determina que:
a) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Plano Plurianual.
b) Deficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é a
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) A alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação de novo tributo.
e) O instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de alteração é o
Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A nossa CF/1988 atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a função de dispor sobre as altera-
ções na legislação tributária. Confira com grifos nossos:
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O § 5º do artigo 165 da CF/1988 nos revela que a LOA é formada pelos Orçamentos Fiscal, de
Investimentos e da Seguridade Social. Confira com grifos nossos:
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
Assim, podemos concluir tranquilamente que uma das funções do PPA em conjunto com o Or-
çamento Fiscal e de Investimentos é reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
Letra e.
Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, já que já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado pelo
Poder Executivo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício ao Poder Legisla-
tivo, ou seja, até o dia 15/04, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17/07.
Letra a.
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As alterações orçamentárias, feitas somente por meio de créditos adicionais, são formas de
modificar a Lei Orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade
de execução.
Sim, a função distributiva é aquela em que o Estado tributa e transfere renda para gerar uma
distribuição considerada mais justa pela sociedade.
Certo.
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Para acertar essa questão é necessário ter em mente o artigo 166, § 8º, da nossa CF/1988.
Confira com grifos nossos:
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos
especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Vamos agora apontar as falhas das demais alternativas:
a) Errada. Na verdade, o PLOA deve conter em anexo demonstrativo da compatibilidade da pro-
gramação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no Anexo de Riscos Fiscais.
b) Errada. Na verdade, não consta esta margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado. Além disso, na CF/1988 temos também em seu artigo 165, § 6º:
[...] o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natu-
reza financeira, tributária e creditícia.
d) Errada. Na verdade, admite-se as emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os se-
guintes requisitos, previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988:
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Art. 43 § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o pas-
sivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações
de crédito a eles vinculadas.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Errada. Na verdade, a abertura se dá com decreto do executivo, mas a autorização é através
de medida provisória ou projeto de lei.
b) Errada. Na verdade, definiu créditos adicionais (gênero) e não os créditos adicionais suple-
mentares (espécie).
c) Errada. Na verdade, os créditos suplementares e especiais precisam indicar a existência de
fontes de recursos.
Letra d.
c) Sejam apresentadas em Comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.
É possível termos emendas ao projeto de LOA desde que cumpridos os seguintes requisitos,
previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira com grifos nossos:
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Agora, vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. As emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
b) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
c) Errada. As emendas precisam ser apreciadas por uma Comissão mista de deputados e se-
nadores que emitirá parecer e a apreciação ocorrerá no plenário das duas casas do Congresso
e precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
d) Errada. Conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
Letra e.
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Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
[...]
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem serão aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.
Ainda temos que lembrar daquela vedação imposta pelo artigo 167 da CF 1988, em seu § 1º
que nos diz que:
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Letra c.
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Para reforçar a dotação para suportar a majoração de gastos, deve-se utilizar o crédito suple-
mentar. Os créditos suplementares devem ser previamente autorizados pelo Legislativo. Veja
a nossa base legal com nossas observações e grifos:
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e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.
Questão sobre ciclo orçamentário, já que o controle externo pertence à etapa de avaliação e
controle do orçamento, resolvida pelo princípio da simetria com a CF/1988. Confira os artigos
com grifos nossos:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
[...]
Simetricamente, vamos substituir o TCU pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e o pre-
sidente da República pelo governador do Estado de Sergipe, usando o artigo 75, da CF/1988:
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Com base no descrito no MTO, podemos dizer que a revisão da estrutura programática do pro-
jeto da Lei Orçamentária Anual deve ser feita antes da definição e a divulgação dos limites das
propostas setoriais. Como as propostas setoriais devem ser elaboradas segundo a estrutura
programática, não faz sentido que os órgãos enviem suas propostas somente depois essa
estrutura ser revista, já que, em tese, todas as propostas estariam em desacordo com a nova
estrutura.
Certo.
Na verdade, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, cabe ao Poder Legislativo essa atribuição.
Confira no artigo 81, da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da
Lei de Orçamento.
Errado.
Colega,
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para tornar a
aula melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
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