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AFO

Ciclo Orçamentário e Créditos


Adicionais

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
AFO
Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais

Sumário
Manuel Piñon

Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais.. ................................................................................. 3


1. Ciclo Orçamentário...................................................................................................................... 3
1.1. Conceitos Introdutórios.. .......................................................................................................... 3
1.2. Ciclo Orçamentário Resumido e Ampliado.......................................................................... 6
1.3. Exercício Financeiro X Ciclo Orçamentário. . ...................................................................... 10
1.4. Planejamento/Elaboração.. ................................................................................................... 11
1.5. Elaboração, Discussão e Aprovação do Orçamento.........................................................12
1.6. A Execução do Orçamento.. ....................................................................................................19
1.7. Avaliação e Controle............................................................................................................... 24
1.8. Prazos do Ciclo Orçamentário.. ............................................................................................ 39
2. Créditos Adicionais. . ..................................................................................................................42
Resumo............................................................................................................................................. 57
Mapas Mentais...............................................................................................................................60
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 70
Gabarito............................................................................................................................................ 74
Questões de Concurso – Lista I. . ................................................................................................. 75
Gabarito............................................................................................................................................ 85
Gabarito Comentado.....................................................................................................................86
Questões de Concurso – Lista II.. ...............................................................................................114
Gabarito.......................................................................................................................................... 123
Gabarito Comentado................................................................................................................... 124
Questões de Concurso – Lista III.............................................................................................. 143
Gabarito.......................................................................................................................................... 154
Gabarito Comentado....................................................................................................................155
Referências.................................................................................................................................... 179

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Manuel Piñon

CICLO ORÇAMENTÁRIO E CRÉDITOS ADICIONAIS


Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público,
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca do Ciclo Orçamentário
(incluindo a fiscalização e o controle interno e externo dos orçamentos) e dos Créditos Orça-
mentários Adicionais.

Hoje você novamente verá na prática vários conceitos e informações aprendidos na aula
inaugural. Além disso, vai acertar muitas questões de prova com base naqueles artigos da CF
que estudamos na aula inicial.
Boa aula!
Professor Manuel Piñon

1. Ciclo Orçamentário
1.1. Conceitos Introdutórios
O ciclo orçamentário, no sentido amplo, é um processo que abrange as etapas do plane-
jamento ao controle, passando pela elaboração e a própria execução da LOA – Lei Orçamen-
tária Anual.

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ELABORAÇÃO

AVALIAÇÃO CICLO ORÇAMENTÁRIO APROVAÇÃO

EXECUÇÃO

Na verdade, o ciclo orçamentário não é estanque, mas sim um processo dinâmico, flexível
e contínuo, que passa pelas etapas de planejamento/elaboração, discussão/aprovação, exe-
cução, controle e avaliação no que diz respeito à programação de gastos do setor público do
ponto de vista físico e financeiro, integrando planejamento e orçamento.

001. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
Constituído por diversas etapas, desde a proposta orçamentária até a aprovação da lei orça-
mentária, o ciclo orçamentário é, ao longo de todo exercício, um processo intermitente no que
diz respeito a análises e decisões.

Em verdade, o ciclo orçamentário é um processo dinâmico, flexível, integrado e contínuo, no


qual se planeja, elabora, aprova, executa, controla e avalia a programação de gastos do setor
público tanto no aspecto físico quanto financeiro.
Errado.

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CICLO INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Planos nacionais, regionais


Plano Plurianual (PPA)
e setoriais

Controle e avaliação da execução Lei de Diretrizes


orçamentária e financeira Orçamentárias (LDO)

Execução orçamentária e Elaboração da proposta


financeira orçamentária anual (LOA)

Discussão, votação e aprovação da


Lei Orçamentária Anual

Os instrumentos de Planejamento e Controle Orçamentários podem ser assim visualizados:

Lei de Diretrizes
Plano Plurianual (PPA)
Orçamentárias (LDO)

Planos nacionais e setoriais

Controle da execução Elaboração da proposta


orçamentária e financeira orçamentária anual (LOA)

Execução orçamentária e Aprovação da


financeira Lei Orçamentária Anual

A integração das etapas e também dos instrumentos de planejamento é fundamental,


tendo em vista que o processo orçamentário não é algo isolado, já que, por exemplo, a elabo-
ração da proposta de Orçamento Anual (LOA), primeira etapa do ciclo orçamentário, renova-
-se anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo (PPA), que, por
sua vez, detalha o plano de longo prazo (Planos Nacionais, Regionais e Setoriais), de acordo
com as orientações anuais da LDO, refletindo assim a plena integração do processo de pla-
nejamento e orçamento.
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1.2. Ciclo Orçamentário Resumido e Ampliado


Normalmente, o Ciclo Orçamentário é apresentado em provas de concursos na sua versão
resumida, em que temos basicamente 4 fases. Entretanto, pode aparecer em sua prova uma
referência ao Ciclo Orçamentário Ampliado que, ao incorporar as etapas relativas ao PPA à
LDO, passa a ter 8 fases.
Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:
1) Planejamento / elaboração da proposta orçamentária;
2) Elaboração / discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
3) Execução orçamentária e financeira; e
4) Avaliação/controle.

Elaboração Aprovação

Avaliação Execução

002. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas
que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e
avaliação do orçamento.

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O ciclo orçamentário ocorre nas seguintes etapas:


1) Elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
2) Discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
3) Execução orçamentária e financeira; e
4) Avaliação/controle.
Note que na assertiva está faltando a fase de execução.
Entretanto, não vamos brigar com a questão. Se for para brigar, vamos deixar para a fase de
recursos, que, nesse caso, não tiveram efeito.
Note que na assertiva o CESPE fala que o ciclo orçamentário envolve as etapas de elaboração,
discussão, votação, controle e avaliação do orçamento, ou seja, a assertiva não afirma que
o ciclo orçamentário envolve somente essas etapas. Em outras palavras, o CESPE disse que
tais etapas estão contidas no ciclo orçamentário, o que é verdade.
Caso tivesse a palavra “somente” ou a palavra “apenas” na assertiva, ela seria falsa, já que,
como bem sabemos, a execução também é uma etapa que não foi contemplada na assertiva.
Certo.

Do ponto de vista administrativo, o planejamento representaria a tentativa do adminis-


trador público de receber e compreender corretamente as demandas da sociedade, estimar a
capacidade de recolhimento de recursos financeiros e alocar os recursos limitados às ações
prioritárias.
Importante destacar que a fase de elaboração pode ser enquadrada na fase 1 (como antes
apresentado) ou como integrante da fase 2 (como no desenho seguinte), já que o parlamento
também colabora com a feitura do Orçamento Público por meio de emendas.
Numa última etapa, o Poder Público fiscalizaria e controlaria os gastos efetuados a fim
de verificar a acuidade da programação. As informações obtidas pela fiscalização e controle
dos gastos públicos, nas quais estarão destacadas as falhas e os méritos do planejamento
vigente, irão orientar no planejamento para o exercício subsequente.

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Planejamento das ações


Controle e avaliação governamentais e
da execução elaboração das propostas
orçamentárias

Avaliação Elaboração

Execução Aprovação

Discussão, votação
Execução
e aprovação dessas leis
orçamentária
(PPA, LDO e LOA)

Veja a seguir graficamente como é RESUMIDO o ciclo orçamentário:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

003. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue:


As fases do ciclo orçamentário podem ser aglutinadas de acordo com suas finalidades e pe-
riodicidades.

Na verdade, NÃO podem ser aglutinadas, já que cada fase tem um responsável próprio, finali-
dade diversa e periodicidade que precisa ser atendida.
Errado.

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O PULO DO GATO
No conceito mais abrangente de ciclo orçamentário, as etapas relativas ao PPA e à LDO são
incorporadas.

De acordo com a teoria defendida pelo doutrinador SANCHES, Osvaldo Maldonado, que
não pode ser considerada como doutrina majoritária, mas que pode ser cobrada em sua prova,
em “O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988: Revista de Adminis-
tração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993, o ciclo orçamentário
ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:
1 – Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
2 – Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
3 – Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de
recursos pelo Executivo;
4 – Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
5 – Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
6 – Apreciação, adequação e autorização legislativa;
7 – Execução dos orçamentos aprovados;
8 – Avaliação da execução e julgamento das contas.
De acordo com a teoria defendida por esse doutrinador, no conceito resumido do Ciclo
Orçamentário, existe uma aglutinação inapropriada das fases relativas ao PPA e à LDO, já que
cada uma delas possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
Aproveite para visualizar graficamente como é o ciclo orçamentário numa visão ampliada:

Ciclo/processo orçamentário

Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA
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004. (CESPE/STF/ANALISTA/2013) Com relação aos orçamentos públicos, julgue o


item a seguir.
Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo pró-
prio, finalidade distinta e periodicidade definida.

Embora no texto da CF não esteja escrito literalmente que o ciclo orçamentário seja desdo-
brado em 8 fases, parte da DOUTRINA, com base no texto da CF, organizou o ciclo orçamentá-
rio ampliado em 8 fases. Assim, o entendimento do CESPE nessa questão foi de que a divisão
do ciclo orçamentário em 8 fases não contraria a CF.
No conceito mais abrangente de ciclo orçamentário, as etapas relativas ao PPA e à LDO são
incorporadas desdobrando-se em oito fases, quais sejam:
1- Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
2 – Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
3 – Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de re-
cursos pelo Executivo;
4 – Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
5 – Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
6 – Apreciação, adequação e autorização legislativa;
7 – Execução dos orçamentos aprovados;
8 – Avaliação da execução e julgamento das contas.
Certo.

1.3. Exercício Financeiro X Ciclo Orçamentário


De acordo com a nossa Norma Geral sobre Direito Financeiro e Orçamento Público, a Lei
n. 4.320/1964, o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil, ou seja, inicia-se no dia 01
de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano. Confira, com grifos nossos:

“Do Exercício Financeiro


Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas”.

Guarde, portanto, que, enquanto o exercício financeiro atualmente no Brasil coincide com o
ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, o
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ciclo orçamentário é mais longo, já que começa no exercício anterior com as etapas de ela-
boração/planejamento da proposta orçamentária e de discussão/estudo/aprovação da Lei
de Orçamento e somente se encerra nos exercícios seguintes com a sua avaliação e controle.

005. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


Para efeitos da LOA, o exercício financeiro tem início com a aprovação da lei, não coincidindo
este com o ano civil.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra
em 31 de dezembro de cada ano, não tendo início com a aprovação da lei, que ocorre no exer-
cício/ano anterior.
Errado.

006. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo autoriza que o Poder Executivo aplique os recursos fi-
nanceiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício
financeiro, o qual não coincide com o ano civil.

Na verdade, quando aprova a LOA, o Congresso Nacional emite uma autorização ao Poder
Executivo para que este gaste o dinheiro necessário à manutenção dos serviços públicos ao
longo do exercício financeiro QUE COINCIDE com o ano civil.
Errado.

Amigo(a), agora vamos conhecer um pouco mais acerca de cada uma dessas etapas do
ciclo orçamentário.

1.4. Planejamento/Elaboração
A Constituição Federal determinou a aprovação dos Planos Plurianuais –PPA – que esta-
belecerão, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas – DOM da administração
pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas
de duração continuada.
O legislador cuidou de garantir a aplicação uniforme dos recursos em todo o território
nacional, exigindo a regionalização dos recursos planejados no PPA e executados com base
nas leis orçamentárias anuais.

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Além disso, limitou sua abrangência às despesas de capital, ou seja, das quais resulte
um aprimoramento do serviço prestado pelo Estado ou a criação de um novo serviço, como
a construção de rodovias, incluídas as despesas decorrentes, no nosso exemplo, o custo de
manutenção da nova estrada.

1.5. Elaboração, Discussão e Aprovação do Orçamento


1.5.1. Elaboração do Orçamento

Feito o planejamento, o Poder Executivo deve encaminhar ao Parlamento o projeto de Lei


de Diretrizes Orçamentárias LDO, inovação da Constituição Federal de 1988, que constitui o
elo de ligação entre planejamento e orçamento.
A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, que deverão ser compatí-
veis com o PPA, orientará a elaboração da lei orçamentária, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
Note que nem toda a programação prevista no PPA tem que estar presente nas LDO, pois
o plano vale por quatro anos, enquanto a LDO, apenas por um ano.
Além disso, a LDO deve ressaltar as prioridades para a lei orçamentária do exercício sub-
sequente. Dessa forma, é comum que a LDO preveja a inclusão no orçamento de apenas uma
parcela do previsto no PPA, muito embora não haja dispositivo legal ordenando a matéria.
Em seguida, a proposta para o orçamento do exercício subsequente é encaminhada ao
Congresso, que deve assegurar a compatibilidade com a LDO e com o PPA.

Essa competência é exclusiva do CHEFE DO PODER EXECUTIVO, função essa exercida pelo
Presidente da República (ou Governadores e Prefeitos). Tenha em mente que a iniciativa é
sempre do Poder Executivo.

007. (CESPE/SEDF/ANALISTA/2017) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir.


As etapas que compõem o processo orçamentário no DF incluem a elaboração da proposta
orçamentária pela Câmara Legislativa e a aprovação pelo governador do DF.

Na verdade, a proposta orçamentária é elaborada pelo Poder Executivo e aprovada pelo


Legislativo.
Errado.

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De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, a
proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições federal e estaduais e nas leis orgânicas dos municípios, será
composta por:
1) Mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
tocante ao orçamento de capital.
Importante registrar que essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação
oficial entre o Presidente da República e o Poder Legislativo usado para encaminhar os proje-
tos do PPA, da LDO e da LOA.
2) Projeto de Lei de Orçamento – PLOA.
3) Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas distintas e
para fins de comparação.
4) Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais,
em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e
dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e admi-
nistrativa.
Merecem destaque no âmbito da elaboração da proposta orçamentária, as atividades pre-
liminares inerentes à alocação dos recursos, considerando o cenário fiscal, de modo a com-
patibilizar capacidade de financiamento e dispêndio dos recursos previstos, passando pelas
etapas de fixação da meta fiscal, projeção de receitas, projeção das despesas obrigatórias e
apuração das despesas discricionárias.
Para cada unidade administrativa, temos a respectiva proposta orçamentária parcial com
a descrição resumida das suas principais finalidades, que necessita respeitar a política eco-
nômico-financeira, o programa anual de trabalho do Governo e, quando fixado, o limite global
máximo para o orçamento de cada unidade administrativa, sendo acompanhada de tabelas
explicativas da despesa, com a justificação detalhada de cada dotação solicitada.
As dotações orçamentárias são classificadas de forma a explicitar o montante de recur-
sos empregados nas principais atividades do Estado sob várias óticas, como veremos adian-
te ao longo do curso.
Caso haja necessidade de criação de dotação ou complementação de dotações existen-
tes, pode-se abrir créditos adicionais, cuja iniciativa é sempre do Presidente da República,
ainda que para os créditos que visem a atender os Poderes Legislativo e Judiciário, bem
como o Ministério Público da União.

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Todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e Ministério Público) elaboram suas propostas or-
çamentárias parciais e encaminham para o Poder Executivo, o qual é o responsável constitu-
cionalmente pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo.

Nesse sentido, a LRF reforçou essa autonomia administrativa e financeira dos poderes ao
determinar que o Poder Executivo de cada ente coloque à disposição dos demais Poderes e
do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subse-
quente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Entretanto, se tais Poderes/órgãos não encaminharem as respectivas propostas orça-
mentárias dentro do prazo estabelecido na LDO, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na LOA vigente, ajusta-
dos de acordo com os limites estipulados na LDO.
A CF/1988 não traz nenhuma diretriz em termos de orientação do que deve ser feito para
o caso em que o Poder Legislativo não receba a proposta orçamentária no prazo fixado. As-
sim, nos socorremos à velha Lei n. 4.320/1964, que apresenta orientação nesse sentido:

Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento
vigente.

 Obs.: Assim, cabe ao Poder Legislativo apreciar novamente o orçamento em vigência no


momento como se fosse uma nova proposta.

Note que essa solução “meia boca” ignora, por exemplo, os programas que já se encerra-
ram ou que vem a ser finalizados ao longo do exercício.
Registre-se que também para as Defensorias Públicas da União, Estaduais e do Distrito
Federal também foi assegurada autonomias funcional e administrativa e a iniciativa de sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na LDO e subordinação ao dispos-
to no artigo 99 §2º da CF/1988, depois da entrada em vigor da EC – Emenda Constitucional
74/2013, que acrescentou o § 3º ao artigo 134 da CF/1988, estendendo essas prerrogativas à
Defensoria Pública da União – DPU e do Distrito Federal. Confira:

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a


iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.

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Jurisprudência:
Registre-se que o Pleno do STF por meio da ADPF 307 determinou a suspensão do
trâmite legislativo do PLOA justamente por ausência de consolidação da proposta da
Defensoria Pública Estadual nos termos em que fora encaminhada, mesmo em conso-
nância com a LDO.

DICA:
Não confunda EC – Emenda Constitucional com Emenda ou
Emenda Parlamentar. A EC é uma alteração da Constituição
Federal – CF, enquanto Emenda ou Emenda Parlamentar, aqui
em nossa matéria, é uma modificação nas Leis Orçamentárias.

As emendas aos orçamentos anuais ou aos créditos adicionais, que deverão ser compa-
tíveis com a LDO e com o PPA, podem objetivar o acréscimo de dotação orçamentária inicial-
mente proposta pelo Executivo ou a criação de uma nova despesa, bem como a redução ou
supressão de dotação proposta.

 Obs.: Nos casos de redução ou supressão de dotação proposta, não há, obviamente, neces-
sidade de indicação de recursos para atender a emenda. Contudo, nos casos em que o
parlamentar deseje aumentar os recursos destinados a determinada despesa, ou criar
despesa nova, a Constituição Federal, observando o princípio do equilíbrio, determi-
na que devem ser indicados os recursos necessários para o atendimento à emenda,
admitidos apenas os provenientes de anulação de outra despesa, excluídas as que
incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferên-
cias tributárias constitucionais.

1.5.2. Discussão, Estudo e Aprovação

A fase de discussão e debate entre os membros do Poder Legislativo acerca da proposta


enviada pelo executivo é regulada pelo artigo 166 da nossa CF/1988, a seguir transcrito, com
grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum”.

 Obs.: Cabe a uma comissão mista permanente composta por senadores e deputados, deno-
minada de CMO – Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização,
que tem o papel de examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO,

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LOA, créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presiden-


te da República, examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na CF/1988 e exercer o acompanhamento e a fiscali-
zação orçamentária.

Similarmente, nos demais entes federados, temos uma comissão permanente comum, já
que tem somente uma casa legislativa, sendo composta por deputados nos Estados e no DF
e por vereadores nos Municípios.

 Obs.: Importante registrar ainda que, enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista
(não é no Plenário) da parte cuja alteração é proposta, o Presidente da República pode
enviar mensagem para propor modificação nos projetos do PPA, da LDO, da LOA e de
Crédito Adicionais.

De acordo com a nossa CF/1988 (artigo 166, § 8º), existe possibilidade de rejeição, ou seja,
de não aceitação do projeto de LOA pelo Poder Legislativo.

Embora muitas vezes tenhamos uma certa antipatia ou insatisfação com atuação dos re-
presentantes do povo, as famosas “emendas parlamentares” têm por objetivo, em tese, servir
para aperfeiçoar o que o Poder Executivo propôs por meio dos instrumentos de planejamento
e orçamento e têm o poder de influenciar no que tange à alocação do dinheiro público.

O PULO DO GATO
As Emendas Parlamentares devem ser apresentadas na Comissão Mista, que deve emitir um
parecer sobre elas, para depois serem apreciadas no plenário das 2 casas do CN – Congres-
so Nacional.

Além das emendas individuais de cada parlamentar, temos também as emendas apre-
sentadas pelas comissões – emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado
(materialmente ligadas à área de atuação, como educação e saúde) e as apresentadas pelas
bancadas – emendas de bancada – estaduais (para matérias ligadas aos seus estados/DF).
O artigo 63 da nossa CF/1988 regula essa matéria no sentido de que não pode haver
aumento da despesa prevista nos projetos apresentados pelo Poder Executivo. Também as
emendas apresentadas não podem ser incompatíveis com o PPA e com a LDO.

008. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:

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O legislador tem a prerrogativa de apresentar qualquer tipo de modificação à lei orçamentária


anual, quando essa é submetida à aprovação do Congresso Nacional.

Embora o parlamentar possa apresentar emendas ao projeto de LOA, para que elas sejam
aprovadas pelo CN, existem diversas restrições que precisam ser atendidas, como aquelas
do artigo 63 da nossa CF/1988, que dispõe que não pode haver aumento da despesa prevista
nos projetos apresentados pelo Poder Executivo, não podendo também as emendas apresen-
tadas serem incompatíveis com o PPA e com a LDO. Além disso, temos também as restrições
impostas pelo § 3º do artigo 166 da nossa Carta Magna.
Errado.

Veja o que nos revela o § 3º do artigo 166 da nossa CF/1988:

“§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois vi-
sam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso)”.

009. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamen-


to, julgue o item a seguir.
Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que
ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pes-
soal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

Na verdade, a assertiva está errada, já que uma emenda ao projeto da LOA ou a um projeto que
a modifique somente pode ser aprovada se respeitadas as seguintes condições:
1) Seja compatível com o PPA e com a LDO;
2) Indique os recursos necessários. Lembrando que são admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

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a) dotações para pessoal e seus encargos;


b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
3) Seja relacionada:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (a famosa emenda de redação, já que seu
intuito é melhorar o texto).
Seguindo essa linha de raciocínio, podemos concluir que, além de apresentar na Comissão
Mista de Orçamentos e de não anular despesas apontadas, ainda precisa existir compatibili-
dade com o PPA e com a LDO.
Errado.

No que diz respeito às emendas parlamentares, a Lei n. 4.320/1964 também apresenta


restrições. De acordo com a Lei Geral dos Orçamento, não pode ser admitida emenda que:
1) Altere a dotação solicitada para despesa de custeio, exceto se provada, nesse ponto, a
inexatidão da proposta.
2) Conceda dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos
competentes.
3) Conceda dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anterior-
mente criado.
4) Conceda dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Po-
der Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
Importante registrar que tem sido frequente a aprovação de emendas parlamentares com
recursos provenientes da Reserva de Contingência e de reestimativas de receitas.
Emendas que objetivem aumentar a previsão de receitas não estão, explicitamente, pre-
vistas na CF/1988, mas podem ser apresentadas e aprovadas sob a proteção do mandamento
constitucional que prevê a aprovação de emendas que sejam relacionadas com a correção de
erros ou omissões.
O Congresso Nacional revisa a previsão, que pode ser maior ou menor do que a do Poder
Executivo. Se for maior, haverá receitas em maior quantidade que despesas e o excesso de
receitas poderá ser utilizado para o atendimento às emendas parlamentares.
Entretanto, se a previsão de arrecadação de receitas feita no Congresso Nacional for me-
nor do que a encaminhada pelo Presidente da República, deverá haver cortes nas programa-
ções de despesa constantes do projeto de lei orçamentária.
Cabe lembrar que a revisão da estimativa de receitas pode ser feita em qualquer momento
durante a tramitação da lei orçamentária no Congresso Nacional.
Para concluir essa etapa do Ciclo Orçamentário, resta falarmos acerca da aprovação e
sanção da LOA.

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Após discutido o projeto de lei (PLOA), deve haver a respectiva aprovação em cada uma
das casas que formam o Congresso Nacional, que ocorre por maioria simples, já que é uma
lei ordinária, embora com rito especial.

DICA:
Nossa Carta Magna determina que a sessão legislativa não
seja interrompida sem a aprovação da LDO. Assim, não have-
rá recesso parlamentar se a LDO não for aprovada. Entretan-
to, como tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA, pode haver
esse recesso mesmo com a LOA ou PPA ainda pendentes de
aprovação.

Com a sanção presidencial, que é a concordância do Chefe do Poder Executivo com o que
foi aprovado no CN, encerra-se a essa fase. Entretanto, caso haja o veto, que é a discordância
do Chefe do Executivo do que voltou do CN, seja parcial ou total, ele deve ser apreciado pelo
Poder Legislativo, que pode rejeitar ou confirmar o veto.
Anualmente a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA não for san-
cionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da pro-
gramação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação
prevista no PLOA, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva
lei. Registre-se, porém, que o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de
algumas despesas determinadas na própria LDO daquele ano.

1.6. A Execução do Orçamento


A fase de execução orçamentária e financeira do orçamento público consiste na arre-
cadação das receitas e na realização das despesas, tornando real e operacional o que fora
planejado e programado.
A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários com suas respectivas dotações
orçamentárias.
Assim, o crédito orçamentário é composto pelo conjunto de categorias classificatórias e
contas que especificam as ações e operações autorizadas na LOA, enquanto a dotação é o
montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Em outras palavras,
podemos dizer que, para um crédito orçamentário, temos uma dotação, que é o limite de re-
curso financeiro autorizado para aquele crédito.
Importante ter em mente que os recursos orçamentários seguem o ciclo orçamentário em
sentido amplo, que abrange as etapas do planejamento ao controle, passando pela elabora-
ção e a própria execução da lei orçamentária anual.

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Iniciando a execução do orçamento, temos a programação orçamentária e financeira que


nada mais é do que a adaptação do fluxo dos pagamentos ao fluxo dos recebimentos, de
modo que a despesa fixada seja “adaptada” ao resultado da arrecadação do ente.
Nessa linha de raciocínio, a mencionada programação visa customizar a velocidade de
execução do orçamento ao fluxo de recursos financeiros, de modo a garantir a execução dos
programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela
legislação vigente.
O SIAFI é o principal instrumento de registro, acompanhamento e controle da execução
orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.
Guarde que as diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na LOA
são fixadas em Decreto.
Nesse contexto, merece menção destacada a previsão no artigo 47 da Lei n. 4.320/1964,
de que, logo depois de promulgada a LOA, baseada nos limites nela fixados, o Poder Executi-
vo deve aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária
pode usar, sendo que essas cotas trimestrais podem ser modificadas durante o ano em fun-
ção, por exemplo, das oscilações na receita pública.

O PULO DO GATO
Quem aprova a LOA é o Poder Legislativo, mas é o Poder Executivo quem aprova o quadro
de cotas trimestrais, logo após a promulgação da LOA e com base nos limites nela fixados.
Assim, cabe ao Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a gastar.

010. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-


nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária
e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa transfere a outras uni-
dades orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que lhes tenham sido
dotados caracteriza o que se denomina descentralização de créditos.

Exato. A descentralização de créditos ocorre quando uma unidade orçamentária transfere a


outras unidades as dotações orçamentárias. Confira no MCASP, com grifos nossos:

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“As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de
parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômi-
ca, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária”.
Certo.

O objetivo de se fixar essas cotas trimestrais é assegurar às unidades orçamentárias,


tempestivamente, recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa
anual de trabalho, equilibrando a receita arrecadada e a despesa realizada, para evitar even-
tuais insuficiências de caixa. Além disso, tenha mente que as cotas trimestrais podem ser
alteradas durante o exercício, mas, claro, respeitando limite da dotação orçamentária.
Guarde ainda que, além dos créditos orçamentários previstos na LOA, a programação da
despesa orçamentária abarca ainda os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.

A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal melhorou ainda mais essa ferramenta orçamentária
ao determinar que a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de de-
sembolso ocorra no prazo de 30 dias após a publicação da LOA. Veja o artigo 8º da LRF, com
grifos nossos:

“Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso”.

Ainda nesse artigo, a LRF ordena que os recursos legalmente vinculados à finalidade es-
pecífica devem ser usados somente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diferente daquele em que ocorrer o ingresso.
Mentalize recurso vinculado como sendo aquele que possui destinação obrigatória a de-
terminada despesa e, assim, a LRF dispõe que, se é recurso vinculado, continuará vinculado,
mesmo em exercício financeiro diverso daquele em que tenha ocorrido o ingresso.

 Obs.: Nessa pegada, após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamen-
to da Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível
operacional, os subprojetos e subatividades constantes da lei orçamentária anual,
especificando as Unidades Orçamentárias de cada órgão, fundo ou entidades dos
orçamentos fiscal e da seguridade social, especificando, para cada categoria, a fonte
de recursos, a categoria econômica, o grupo de despesa e a modalidade de aplicação.

É o ponto de partida para a execução orçamentária.

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Importante guardar que Executar o Orçamento é, em verdade, realizar as despesas públi-


cas nele previstas, seguindo os três estágios da execução das despesas previstos na Lei n.
4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.
Aqui entra em cena uma ferramenta usada para limitação dos gastos do Governo Federal:
o famoso “Decreto de contingenciamento dos gastos”, que na mais é do que o Decreto de
Programação Orçamentária e Financeira juntamente com a Portaria Interministerial que deta-
lha os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do
exercício, tendo como suporte legal, além da Lei n. 4.320/1964 e da LRF, a LDO de cada ano.
Após a entrada em vigor da LRF com seu foco no atendimento das metas fiscais e do
maior controle sobre os gastos públicos, tanto para equilibrar os orçamentos como para in-
dicar transparência dos compromissos governamentais com a dívida pública, de modo a fo-
mentar e manter expectativas claras e objetivas, a administração pública buscou melhor pro-
gramar financeiramente a execução das suas despesas.
Na prática, a execução do orçamento deve estar atrelada ao real ingresso de recursos, ou
seja, à medida que os recursos financeiros vão ingressando nos cofres do governo, eles são
liberados para os órgãos setoriais baseado na programação financeira para a execução dos
seus programas de trabalho. Nessa pegada, acaba ficando a critério do Governo executar este
ou aquele projeto, sem obedecer a qualquer hierarquia orçamentária.
A execução orçamentária completa-se com a execução financeira, que passa pela progra-
mação dos recursos financeiros de forma a garantir o atendimento à demanda de recursos
aos órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta.

DICA:
Sinteticamente falando, a execução orçamentária é a utiliza-
ção das dotações dos créditos consignados na LOA, enquanto
a execução financeira é a utilização de recursos financeiros.

A correta gestão pública, pautada em uma execução orçamentária e financeira eficiente,


advém da integração coerente entre o que foi planejado e o que será realmente realizado.
Sendo assim, não há que se falar na alocação de recurso sem ter o entendimento dos concei-
tos de PPA, LDO e LOA.
A fim de se evitar o comprometimento de recursos orçamentários que poderiam ficar sem
o correspondente financeiro em virtude de frustração na arrecadação da receita, anualmente,
o Presidente da República tem publicado um decreto de contingenciamento, bloqueando re-
cursos, que passam a não estar disponíveis para empenho até segunda ordem.
Na prática, a execução orçamentária e a execução financeira ocorrem, concomitantemen-
te, por estarem atreladas uma a outra. Se existir orçamento e não houver o financeiro, não

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poderá ocorrer a despesa. De outra parte, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá
gastá-lo, caso não exista disponibilidade orçamentária.
Guarde, portanto, que a execução orçamentária pode ser definida simplesmente como a
utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA, ou seja, a execução
orçamentária é a utilização dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
Por seu turno, a execução financeira, de modo distinto, representa a utilização de recur-
sos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Uni-
dades Orçamentárias pelo Orçamento.
Lembre-se que todo o processo orçamentário tem seu rito precípuo estabelecido no ar-
tigo 165 da CF/1988 que determina a necessidade do planejamento das ações de governo
por meio do:
• Plano Plurianual de Investimentos – PPA
• Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
• Lei Orçamentária Anual – LOA

As etapas seguintes à publicação da LOA, à nível federal, devem estar em consonância


com as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União.

Volto a destacar que, após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento
da Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível opera-
cional, os subprojetos e subatividades constantes da LOA, especificando as Unidades Orça-
mentárias de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade social,
especificando, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo de
despesa e a modalidade de aplicação. É o ponto de partida para a execução orçamentária.

Não é demais reforçar que as dotações orçamentárias são classificadas de forma a explici-
tar o montante de recursos empregados nas principais atividades do Estado sob várias óticas.
Caso haja necessidade de criação de dotação ou complementação de dotações existen-
tes, pode-se abrir créditos adicionais, cuja iniciativa é sempre do Presidente da República,
ainda que para os créditos que visem a atender os Poderes Legislativo e Judiciário, bem
como o Ministério Público da União.
Vale revermos agora a CF/1988, em seu artigo 168:

“os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplemen-


tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público
e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia 20 de cada mês”.

Ainda falando em execução orçamentária, vale informar que, com a entrada da Emenda
Constitucional – EC 86/2015, apelidada de “EC do orçamento impositivo”, tornou-se obrigató-

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ria a execução da programação orçamentária relativas às emendas individuais à LOA por par-
te dos congressistas, sendo que tais emendas serão aprovadas até 1,2% da Receita Corrente
Líquida – RCL prevista no projeto de LOA encaminhado ao Congresso Nacional.
Depois tivemos a promulgação da EC 100/2019, por meio das quais as emendas de ban-
cada também passaram a ser obrigatórias (limite para a execução de 0,8% em 2020 e, a partir
de 2021, de 1% da RCL) e houve a revogação dos incisos I a IV do § 14, que tratavam das
medidas a serem tomadas em caso de impedimento de ordem técnica que inviabilizassem a
execução das emendas.
No dia 12/12/2019, o Congresso Nacional promulgou a EC – Emenda Constitucional
105/2019, acrescentando o artigo 166-A em nossa Carta Magna, tratando das emendas indi-
viduais impositivas.

Vale ressaltar que tais Emendas Constitucionais são estudadas com mais detalhes em aula
específica no tópico orçamento autorizativo x orçamento impositivo.

1.7. Avaliação e Controle

Superada a fase de execução, cabe agora ao Poder Executivo a obrigação de dar publici-
dade da execução orçamentária até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, sub-
metendo todo o processo à avaliação da sociedade.
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arre-
cade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens ou valores públicos, ou sobre os quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Essa
ideia é válida para Estados, DF e Municípios.

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Confira a literalidade do parágrafo único do artigo 70 da CF/1988:

“Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”.

Em termos de União, o Presidente deverá prestar contas ao Congresso Nacional, anual-


mente, até sessenta dias (60 dias) após o início da sessão legislativa.
Se as contas do Presidente da República não forem apresentadas ao Congresso Nacio-
nal até sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, a Câmara dos Deputados deverá
proceder à tomada de contas.
Quer as contas do Presidente da República sejam apresentadas espontaneamente no pra-
zo constitucional, quer sejam tomadas pela Câmara dos Deputados, dentro de sessenta dias
após o seu recebimento, o Tribunal de Contas da União deverá apreciá-las mediante parecer
prévio. O parecer prévio será encaminhado de volta ao Congresso Nacional.
Entramos agora em um tema relevante para o Direito Financeiro e para AFO: a fiscalização
e o controle orçamentário.
Podemos dizer que a avaliação orçamentária integra o controle orçamentário, consistindo
em uma análise da eficácia e da eficiência
das ações realizadas, servindo também para avaliar os responsáveis da gestão no que diz
respeito ao alcance dos objetivos e maximização
da utilização dos recursos públicos.
Quando falamos em análise da eficiência, avalia-se a medida da relação entre os recursos
efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, atividade ou progra-
ma frente a padrões estabelecidos.
Por outro lado, quando falamos em análise da eficácia, avalia-se a medida do grau de
alcance das metas fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação
ao previsto.

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Temos ainda a avaliação da efetividade, que é relação entre os resultados alcançados


(impactos observados) e os objetivos (impactos esperados) que motivaram a atuação insti-
tucional. A efetividade possibilita que seja verificado se um dado programa produziu efeitos
no ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, socioculturais, ins-
titucionais ou ambientais.

EFICIÊNCIA EFICÁCIA EFETIVIDADE

CUSTO RESULTADO IMPACTO

Fazer o que Fazer corretamente o que


Fazer corretamente
deve ser feito tem que ser feito

Utilizar produtivamente Capacidade de Transforma a


os recursos atingir objetivos situação existente

Mudança e
Custo-benefício Cumpre metas
desenvolvimento

Relação entre a
Mínimo de perdas Realiza o que
produção e a
e/ou desperdícios foi proposto
capacidade de produção

Em suma, de acordo com Alexandre Marinho e Luís Otávio Façanha:

“a efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência deno-


taria competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a
eficácia remete a condições controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que,
não se aplicam automaticamente às características e realidade dos programas sociais”.

No âmbito do controle, merece destaque fiscalização orçamentária e financeira do Estado,


que possui caráter político no sentido de impedir que o Poder Executivo exceda os créditos
que lhe foram concedidos, o desperdício dos recursos públicos e a dilapidação do patrimônio
público, mas sem atrasar/parar a execução orçamentária para não prejudicar vida da popu-
lação e do próprio Estado.
Nessa linha pensa o Doutrinador Kiyoshi Harada, que disse:

“a fiscalização e controle orçamentário serve justamente para coibir abusos do Poder Público no
que se refere ao dinheiro público e sua destinação dentro da melhor destinação e com responsa-
bilidade”.

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A fundamentação legal da fiscalização dos Controles Interno e Externo tem sede no artigo
70 da CF/1988, cujo objeto de análise tem três elementos distintos: legalidade, legitimidade e
economicidade no que diz respeito à despesa pública. Confira a literalidade que pode apare-
cer em sua prova, com grifos nossos:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

DICA:
Legalidade = observância dos requisitos normativos.
Legitimidade = eficiência do gasto.
Economicidade = custo x benefício.

Sob o ponto de vista da legitimidade, verifica-se se houve eficiência do gasto em atender


as necessidades públicas, conferindo se a despesa atingiu o bem jurídico valorado pela nor-
ma ao autorizá-la.
Quando a fiscalização é feita para a avaliar o nível de economicidade alcançado, confere-
-se se despesa foi realizada com o menor custo possível, se houve a melhor relação custo/
benefício para alcançar a finalidade pretendida.

No que diz respeito à aplicação de subvenções, a ideia verificar se os valores repassados


a entidades sem fins lucrativos, como ONGs e OSs, foram efetivamente aplicados naquilo que
devia ter sido, bem como aprovar as respectivas prestações de contas.
Note que também foi dado destaque à fiscalização da renúncia de receitas. A ideia do
constituinte foi reforçar a necessidade de sejam realizadas fiscalizações para verificar se as

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desonerações fiscais nas suas variadas formas (isenções, reduções de alíquotas, crédito pre-
sumido etc.) atingiram ou não a sua finalidade. Registre-se que esse tema recebeu atenção
especial no artigo 14 da LRF.

Vale destacar que o foco dessa fiscalização é contábil, financeiro, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial da Fazenda Pública do Estado, nas 3 esferas: federal, estadual e municipal.

A fiscalização com foco no aspecto da legalidade visa verificar se a despesa está acordo
com as normas previstas na Constituição, na Lei n. 4.320/1964 e na LRF – Lei de Responsa-
bilidade Fiscal.
A fiscalização operacional é relacionada ao procedimento de arrecadação e liberação
de verbas.

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Vale destacar que, na fiscalização financeira, temos a verificação da entrada e da sa-


ída de dinheiro, enquanto na fiscalização orçamentária fiscaliza-se a correta execução do
orçamento.

O PULO DO GATO
Importante destacar que a fiscalização orçamentária envolve todas as etapas do ciclo or-
çamentário, ou seja, todas as etapas do ciclo orçamentário devem ser objeto de controle e
fiscalização.

Já a fiscalização patrimonial está relacionada à própria execução orçamentária no senti-


do de mudanças patrimoniais, sendo que as alterações patrimoniais devem ser fiscalizadas
permanentemente pelo Estado.

A CMO – Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização examinará e emitirá


parecer sobre as contas e o Plenário do Congresso Nacional deliberará sobre sua aprovação.
Não há prazo legal para apreciação das contas pelo Congresso.

As contas podem ser aprovadas ou rejeitadas. Se forem rejeitadas, o Senado Federal irá
processar e julgar o Presidente da República, funcionando como presidente, o do Supremo
Tribunal Federal, exigindo-se quórum de dois terços dos votos do Senado.
Tanto a nossa Carta Magna quanto a própria Lei n. 4.320/1964 determina a coexistência
de dois sistemas de controle: interno e externo. O controle interno é aquele realizado pelo ór-
gão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder, dentro de sua estrutura. O controle
externo é aquele realizado por uma instituição independente e autônoma.
Veja o dispositivo da Lei n. 4.320/1964:

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Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de re-
alização de obras e prestação de serviços.

Em nível federal, de acordo com o próprio site do Ministério do Planejamento e Orçamen-


to, que foi incorporado pelo Ministério da Economia, “a fiscalização do Orçamento Público é
realizada oficialmente de duas formas: pelos controles interno e externo.

Pelo Controle Interno, quando o controle é feito pelos órgãos do próprio Poder Executivo,
especialmente pela Controladoria-Geral da União – CGU e, ainda, cada Ministério possui um
Assessor de Controle Interno, vinculado tecnicamente à CGU.
O controle interno tem previsão constitucional no artigo 74 da CF/1988, e consiste em um
sistema integrado de fiscalização dos três Poderes com o objetivo de apoiar o controle exter-
no em sua missão institucional.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e have-
res da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

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 Obs.: Veja agora os principais pontos da Lei n. 4.320/1964 acerca do controle interno:
 1) O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle: legalidade, fidelidade funcio-
nal e cumprimento do programa de trabalho, sem prejuízo das atribuições do Tribunal
de Contas ou órgão equivalente.
 2) O órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação, caberá o controle estabelecido no cumprimento do programa de trabalho.
Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previa-
mente estabelecidos para cada atividade.
 3) No que diz respeito à verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária,
guarde que ela deve ser prévia, concomitante e subsequente.
 4) No que diz respeito à prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em
lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou
tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
 5) É da competência dos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar
a exata observância os limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orça-
mentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

Guarde ainda que, ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, o


responsável pelo controle interno deve comunicar ao TCU ou ao Tribunal de Contas do Estado,
Município ou dos Municípios, sob pena de responsabilidade solidária do chefe do Poder que
se omitiu a esse respeito.
De acordo com Tathiane Piscitelli, deverão ser verificados:

“a) o cumprimento das metas previstas pelo Plano Plurianual, a execução dos programas de go-
verno e dos orçamentos da União;
b) a legalidade e resultados, quanto à eficácia e à eficiência, relativos aos gastos públicos realiza-
dos por órgãos e entidades federais e também referentes à aplicação de recursos provenientes de
subvenções; e
c) o cumprimento dos limites e condições de operações de crédito, avais e garantias, além de di-
reitos e deveres da União”.

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011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) Em relação à atuação contábil, financeira


e orçamentária da União, julgue o item que se segue.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, sistema
de controle interno, com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual e a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

Assertiva de acordo com o artigo 74 da Constituição Federal, que trata do controle interno.
Confira, com grifos nossos:

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e have-
res da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.
Certo.

Pelo Controle Externo, que, em nível federal, é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxí-
lio do Tribunal de Contas da União – TCU.

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Registre-se que nos outros entes que integram o nosso Brasil, o controle externo é exer-
cido de forma similar, aplicando as disposições federais naquilo que couber.
Nessa toada, para os estados, cabe a sua realização à Assembleia Legislativa, com auxílio
do TCE – Tribunal de Contas do Estado.
Já em âmbito municipal, é exercido pela Câmara Municipal, com auxílio também do TCE
– Tribunal de Contas do Estado (regra geral) ou do Tribunal de Contas do Município (São Pau-
lo – TCM-SP e Rio de Janeiro – TCM-RJ) ou, quando for o caso, do Tribunal de Contas dos
Municípios, no caso da Bahia – TCM-BA, Pará – TCM-PA e Goiás – TCM-GO.
Dessa mesma forma, no DF o Controle Externo é exercido pela Câmara Legislativa com o
auxílio do TCDF – Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Confira diretamente na CF/1988:

“Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer pré-
vio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores pú-
blicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e man-
tidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer tí-
tulo, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das con-
cessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão téc-
nica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, opera-
cional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
e demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acor-
do, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cum-
primento da lei, se verificada ilegalidade;

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X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional,
que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as me-
didas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título
executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas
atividades.

Controle
Institucional
Controle Externo Controle Interno

CGU Controladorias dos


Realizado pelo (órgão central do Sistema de Estados e
Poder Legislativo Controle Interno do Municípios ou
Poder Executivo Federal) órgãos equivalentes

Outros órgãos públicos


Auxílio dos Tribunais
(Ministério Público Federal, Ministérios
de Contas
Públicos Estaduais, Tribunais de Justiça,
Polícia Federal, Polícias Estaduais)

012. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item.


O controle externo da execução orçamentária realizada pelo MDIC constitui atribuição da
Controladoria-Geral da União, conforme previsão constitucional.

A assertiva está errada, pois a CGU é um órgão de Controle Interno, sendo o Controle Externo
atribuição do Congresso Nacional com o auxílio do TCU.
Errado.

Em nível federal, nós já temos consciência que é do Poder Legislativo a responsabilidade


pela realização do controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, cujas fun-
ções estão delineadas no artigo 71 e 49, X, da CF/1988.

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A fiscalização externa por parte do Congresso Nacional se dá especialmente na CMO –


Comissão Mista permanente de Senadores e Deputados, que, nos termos do artigo 166, §
1º, da CF/1988, é constituída para examinar e emitir pareceres sobre os projetos das leis
orçamentárias e as contas apresentadas pelo Presidente da República e, também acerca dos
planos e programas previstos na Magna Carta, com acompanhamento e fiscalização das ges-
tões orçamentárias respectivas.
Vale destacar que essa CMO, no exercício de suas atividades, poderá verificar indícios de
despesas não autorizadas e, nessa situação, de acordo com o artigo 72, caput, da CF/1988,
poderá solicitar esclarecimentos à autoridade responsável.
Entretanto, caso os esclarecimentos solicitados não sejam prestados, ou considerados
insuficientes, a CMO encaminha o caso para o TCU, a quem será solicitado que, no prazo de
30 dias, se pronuncie conclusivamente sobre o assunto. Caso o TCU entenda que a despesa
é irregular, a Comissão Mista poderá propor ao Congresso Nacional sua sustação, desde que
possa causar “dano irreparável ou grave lesão à economia pública”, como consta o artigo 72,
§§ 1º e 2º, da CF/1988.
Confira a literalidade que pode aparecer em sua prova:

Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de des-
pesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios
não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco
dias, preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará
ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar
dano irreparável ou grave lesão à
economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Vamos agora conhecer um pouco mais sobre o TCU no artigo 73 da nossa CF/1988:

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal,
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as
atribuições previstas no art. 96. .
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfa-
çam os seguintes requisitos:
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração
pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os co-
nhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

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I – um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alterna-
damente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista
tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II – dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impe-
dimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-lhes,
quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular
e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

Perceba que o TCU, mesmo sendo um órgão que auxilia o Congresso Nacional no Controle
Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não dependem de autorização
ou necessariamente de provocação do Poder Legislativo.

DICA:
Fique atento ao fato de que compete ao TCU apreciar (e não
julgar) as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República, mediante parecer prévio (inciso I).

Em outras palavras, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmen-


te as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de governo. Para os demais administradores e responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos compete ao TCU o julgamento das contas (inciso II).
Importante chamar a sua atenção também ao fato de que, no caso de contrato, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo CN – Congresso Nacional, que solicitará, de imedia-
to, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Todavia, se o CN ou o Poder Executivo, no prazo
de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a respeito.
Devemos guardar também que as decisões do TCU que resultarem imputação de débito ou
multa têm eficácia de título executivo extrajudicial, e assim, a dívida passa a ser líquida e certa.
Importante registrar que, de acordo com o artigo 75 da nossa CF/1988, as normas estabeleci-
das em sua seção IX, “DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA”, se aplicam
no que couber à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados
e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. Confira:

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, com-
posição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos
Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos,
que serão integrados por sete Conselheiros.

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 Obs.: Vamos aos principais pontos na Lei n. 4.320/1964 sobre o Controle Externo:
 1) O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo veri-
ficar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos
e o cumprimento da Lei de Orçamento.
 2) O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo
estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
 3) As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer
prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
 4) Quando no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara
de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do pre-
feito e sobre elas emitirem parecer.

Existe também o Controle Social, que é realizado pela sociedade, tanto nos espaços ins-
titucionais de participação, como Conselhos e Conferências, quanto nos espaços de articula-
ção da própria sociedade, como nas Redes e Fóruns”.

O PULO DO GATO
Alguns autores classificam o controle social como controle privado ou popular, sendo efetivado
por meio de denúncias ao TCU, como determina o artigo 74 da CF/1988 em seu parágrafo 2º.

Nessa linha, temos ainda o artigo 73-A da LRF, introduzido pela LC 131/2009, que de-
terminou ser qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato parte legítima para
apresentar denúncia junto ao respectivo Tribunal de Contas (não só ao TCU) e ao órgão com-
petente do Ministério Público.

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Podemos dizer que Controle Social é a integração da sociedade com a administração pú-
blica, com a finalidade de solucionar problemas e as deficiências sociais com mais eficiência.
Assim, o controle social efetiva a participação do cidadão na gestão pública e acaba sen-
do um mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania.
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle social forte e atuante torna-se ain-
da maior, em razão da sua extensão territorial e do grande número de municípios que possui.
Nessa toada, o controle social revela-se como complemento indispensável ao controle
institucional, exercido pelos órgãos fiscalizadores. Entretanto, para que os cidadãos possam
desempenhá-lo de maneira eficaz, é necessário que sejam mobilizados e recebam orienta-
ções sobre como podem ser fiscais dos gastos públicos.
Além da grande extensão territorial do nosso país, a descentralização geográfica dos ór-
gãos públicos integrantes dos diversos níveis federativos – União, estados, Distrito Federal
e Municípios também requer atenção especial e, por isso, a fiscalização da aplicação dos
recursos públicos precisa ser feita com o apoio da sociedade.
Essa participação é importante porque contribui para a boa e correta aplicação dos re-
cursos públicos, fazendo com que as necessidades da sociedade sejam atendidas de forma
eficiente.
Em termos Orçamentários, o Controle social deve ocorrer tanto no planejamento como na
execução orçamentária.
Registre-se que a sociedade deve participar não apenas da elaboração dos instrumentos
de planejamento (PPA, LDO e LOA), mas, inclusive, do processo de apreciação e votação nas
casas legislativas.
A sociedade deve se organizar para participar da gestão desses recursos, em conjunto
com os agentes públicos.

 Obs.: Nosso ordenamento jurídico estabelece algumas regras para que as despesas não
se realizem arbitrariamente. Essas regras estão contidas, principalmente, na Lei das
Finanças Públicas (Lei n. 4.320/1964) na Lei das Licitações (Lei n. 8.666/1993) e na
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000).

Por isso, após participar da elaboração das peças orçamentárias, a sociedade deve acom-
panhar de perto a execução das despesas públicas, para evitar desvio e desperdício dos re-
cursos públicos.
Veja o resumo a seguir:

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Plano Plurianual (PPA)

Controle e Avaliação da Execução Lei de Diretrizes


Orçamentária e Financeira Orçamentárias (LDO)

Execução Orçamentária e Lei Orçamentária Anual


Financeira (LOA)

O ciclo orçamentário foi afetado pela EC 95/2016, que instituiu o NOVO REGIME FISCAL que
é estudado em tópico específico de aula posterior. Por enquanto, guarde apenas que, após
a sua entrada em vigor, durante a elaboração da LOA, na mensagem presidencial devem ser
demonstrados os valores máximos de programação compatíveis com os limites individua-
lizados. Além disso, na execução da LOA, fica vedada a abertura de crédito suplementar ou
especial que amplie o montante total autorizado de despesas primárias que, na LOA, sujeitas
aos limites individuais, não podem exceder os valores máximos constantes da mensagem
presidencial.

1.8. Prazos do Ciclo Orçamentário


Vale deixar registrado que os prazos inerentes ao ciclo orçamentário estão dispostos no
artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT da nossa CF/1988, a
seguir transcritos, com grifos nossos:

“§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa”.

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Ciclo orçamentário
PPA (gestão atual)
PPA Grandes objetivos e
(gestão passada) metas do governo

Fim de
Início de MANDATO
1º ano 2º ano 3º ano
MANDATO 4º ano

LDO: prioriza as ações e orienta LOA: esta é a lei do orçamento


a LOA. propriamente. A LOA autoriza a
execução das despesas.

Prazos do Ciclo Orçamentário

Ente da Federação PPA LDO LOA

União (ADCT, art. 35) 31 de agosto 15 de abril 31 de agosto

013. (CESPE/TRE-BA/ANALISTA/2017) O ciclo orçamentário é o período de tempo em que se


processam as atividades típicas do orçamento público. Em sua concepção ampliada — ado-
tada pela Constituição Federal de 1988 —, tal ciclo desdobra-se em oito fases. Uma dessas
fases corresponde à elaboração da proposta de orçamento pelo Poder Executivo e a sua sub-
missão ao Poder Legislativo. Essa fase ocorre
a) juntamente com a proposição de metas e prioridades para a administração pelo Poder
Executivo.
b) logo após a aprovação pelo Poder Legislativo da política de alocação de recursos proposta
pelo Poder Executivo.
c) logo após a apreciação e a adequação da lei de diretrizes orçamentárias pelo Poder
Legislativo.
d) imediatamente antes da execução do orçamento pelo Poder Executivo.
e) imediatamente após a apreciação e a aprovação do plano plurianual pelo Poder Legislativo.

Guarde que o prazo para a submissão da proposta orçamentária ao Legislativo foi definido
pelo artigo 35 do ADCT da CF/1988. Confira:

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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“III o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa”

Assim, a proposta orçamentária deve ser submetida ao Legislativo até quatro meses antes do
encerramento do exercício, que é dia 31/08.
Letra c.

014. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


O projeto de LOA da União para o exercício seguinte deve ser enviado ao Congresso Nacional
até o final do exercício corrente.

Na verdade, LOA, ainda na forma de projeto de lei, deve ser encaminhada ao Congresso Nacio-
nal até 31/08 e deve ser devolvida ao Poder Executivo até fim da respectiva sessão legislativa.
Errado.

Registre-se ainda que, para os Estados, DF e Municípios, valem os prazos dispostos res-
pectivamente nas suas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.

Veja a seguir, a título de exemplo, os prazos do Estado de Minas Gerais:

Vele reforçar ainda, no que diz respeito aos prazos do Ciclo Orçamentário, que, caso o
Congresso Nacional não receba a proposta orçamentária no prazo fixado, caberá ao CN apre-
ciar novamente o orçamento em vigência e já em execução como se fosse uma nova proposta
orçamentária.
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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
Manuel Piñon

Como os prazos do Ciclo Orçamentário ainda têm uma regulação provisória via ADCT, em fun-
ção da necessidade ainda não satisfeita de se editar uma Lei Complementar específica para
regular, dentre outras coisas, os mencionados prazos, vivemos hoje, em matéria orçamentá-
ria, a possibilidade de termos algumas incongruências.

Repare que, no 1º ano de mandato de um Chefe do Poder Executivo, a LDO para o ano se-
guinte é aprovada até o fim da primeira sessão legislativa ainda no primeiro semestre, ou seja,
antes do envio do PPA, que pode ser enviado até 31/08, não havendo, nesse primeiro ano de
envio e segundo de execução, a integração com o PPA.
Outra possível fonte de descoordenação pode ocorrer nesse ano, com PPA sendo enviado
e aprovado nos mesmos prazos da LOA, o que possibilita que a LOA seja aprovada no prazo
correto e o PPA não, fazendo com que a LOA do segundo exercício do mandato presidencial
possa ser executada antes da aprovação do PPA que a orientaria.

2. Créditos Adicionais
Os créditos orçamentários se dividem em créditos iniciais e créditos adicionais.

Chamamos de créditos orçamentários ordinários ou iniciais aqueles constantes da LOA,


que engloba os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas es-
tatais não dependentes.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
Manuel Piñon

Assim, o orçamento anual contempla o montante para atender determinada despesa a


fim de executar ações que lhe caiba realizar, ou seja, contempla a dotação orçamentária para
cada despesa.
A dotação inicial corresponde ao valor inicial constante da lei orçamentária sancionada
pelo Presidente.
Nessa pegada, a LOA é organizada na forma de créditos orçamentários (ordinários), aos
quais estão consignadas dotações, sendo definido como crédito orçamentário o conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela
lei orçamentária, a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo.
Já o termo dotação orçamentária corresponde ao montante de recursos financeiros com
que conta o crédito orçamentário, ou seja, é o valor monetário autorizado, consignado na lei
do orçamento (LOA), para atender uma determinada programação orçamentária.
A dotação inicial corresponde ao valor inicial constante da lei orçamentária sancionada
pelo Presidente.
Resumindo, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que constitui o limite de
recurso financeiro autorizado.
Entretanto, na prática, acontece que algumas despesas possam ser insuficientemente
dotadas ou pode ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
foram computadas na LOA.
Visando dotar a administração pública de um mínimo de flexibilidade em termos de dota-
ção orçamentária, principalmente devido ao lapso temporal entre a elaboração e a execução
do orçamento anual, aos créditos orçamentários iniciais foi autorizado que possam ser objeto
de alterações qualitativas ou quantitativas por meio de créditos adicionais.

 Obs.: Importante repetir para guardar: as alterações orçamentárias podem ser qualitativas
ou quantitativas.

Uma alteração quantitativa apenas modifica o total de crédito constante na LOA através
de um crédito suplementar, reforçando a dotação já existente para uma determinada despesa.
Já alteração qualitativa é aquela que modifica o conteúdo da LOA, incluindo nova despesa
não prevista (crédito especial) ou urgente (crédito extraordinário).
Guarde ainda que, como os créditos suplementares não alteram os atributos do crédito
orçamentário, mas apenas a dotação, não podem ser utilizados para efetuar alterações qua-
litativas no orçamento.

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Para aquelas situações em que existe a necessidade de nova dotação ou apenas de comple-
mentação de dotações existentes, é plenamente possível a abertura de créditos adicionais,
para a qual a iniciativa é sempre do Presidente da República, até mesmo que para aque-
les créditos que atendam os Poderes Judiciário e Legislativo, bem como o Ministério Públi-
co da União.

Especiais

Créditos
Extraordinários
Adicionais

Suplementares

Orçamento
Orçamento

No que diz respeito ainda às emendas à LOA e os créditos adicionais, importante deixar regis-
trado que elas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.

Colega, já sabemos que as leis orçamentárias fixam o limite máximo que pode ser gasto
pela Administração Pública em cada dotação. Entretanto, podem ocorrer, entretanto, omis-
sões de ações necessárias, falhas na previsão de gastos, fatos posteriores que exijam mu-
danças de prioridades, ou mesmo arrecadação superior à prevista, que requeiram do Governo

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ações rápidas, tanto para adequar a fixação da despesa a ações e valores que permitam a
consecução dos objetivos e metas almejados, quanto para dar destino às receitas públicas
cuja arrecadação supere a previsão inicial.
Então guarde que as adequações das dotações orçamentárias constantes da lei orçamen-
tária anual são feitas por meio dos créditos adicionais.
Em outras palavras, são créditos adicionais as despesas não computadas ou insuficiente
dotadas na lei de orçamento.

015. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos governo, um dos mecanis-


mos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária e
financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
Alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alterações orça-
mentárias, constituem formas de modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim
de adequá-la à real necessidade de execução.

Realmente, as alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alte-


rações orçamentárias, são as formas de modificar a LOA aprovada para adequá-la à real ne-
cessidade de execução. Assim, enquanto os créditos adicionais são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, as outras alterações orçamentárias
são efetivadas por meio de anulações de dotações.
Certo.

Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias.

Créditos adicionais

Suplementares Especiais Extraordinários

Importante ter em mente que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem (créditos adicionais) somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:

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• dotações para pessoal e seus encargos;


• serviço da dívida;
• transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito
Federal; ou

III – sejam relacionadas:


• com a correção de erros e omissões; ou
• com os dispositivos do texto do projeto de lei.

O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a sua espécie e a classificação da
despesa, até onde for possível.

016. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
Uma alteração orçamentária qualitativa para a abertura de créditos especiais pode resultar na
criação de um programa de trabalho, de uma ação com todos os seus atributos e de um novo
subtítulo de uma ação já existente.

Atente ao fato de que apenas nos créditos extraordinários e especiais que se cria um pro-
grama de trabalho, de uma ação com todos os seus atributos e de um novo subtítulo de uma
ação já existente. Confira diretamente no MTO, com grifos nossos:

“Nos casos de abertura de créditos especiais ou extraordinários, em que há necessidade de criação


de um novo programa de trabalho, deve-se proceder à solicitação de uma alteração orçamentária
qualitativa. Tal alteração implica a criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou no
desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo”.
Certo.

Vamos agora conhecer as 3 espécies do gênero Crédito Adicional.


Créditos Suplementares e Especiais
Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente.
Importante destacar que as alterações orçamentárias podem ser qualitativas ou
quantitativas.
Uma alteração quantitativa apenas modifica o total de crédito constante na LOA através
de um crédito suplementar, reforçando a dotação já existente para uma determinada despesa.
Já alteração qualitativa é aquela que modifica o conteúdo da LOA, incluindo nova despesa
não prevista (crédito especial) ou urgente (crédito extraordinário).

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O PULO DO GATO
Guarde, portanto, que os créditos suplementares não alteram os atributos do crédito orça-
mentário, mas apenas a dotação.

017. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-


gue o item.

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Quanto aos créditos orçamentários adicionais, o crédito suplementar incorpora-se ao orçamen-


to vigente, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, ao passo que os créditos
especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Realmente, os créditos suplementares são destinados a reforçar dotações já existentes e os


especiais destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
Certo.

018. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do


orçamento, julgue o item que se segue.
Crédito adicional aberto com base em autorização dada pela Lei orçamentária anual corres-
ponde a um crédito suplementar.

Em verdade, o único crédito adicional que pode estar autorizado na LOA é o crédito suplemen-
tar, constituindo-se, assim, em verdadeira exceção ao princípio da exclusividade.
Certo.

De modo distinto, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.

Créditos Especiais

Os destinados a despesas para as quais não haja


dotação orçamentária específica.
(Lei n. 4.320/1964)

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Tanto os créditos suplementares quanto os especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.

 Obs.: É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legis-
lativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos


disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.
Consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, entendido
com a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda,
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas;
II – os provenientes de excesso de arrecadação, entendido como o saldo positivo das di-
ferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,
ainda, a tendência do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício.
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibi-
lite ao poder executivo realizá-las.

DICA:
A reserva de contingência é fonte para abertura de créditos
adicionais de acordo com o artigo 8º da portaria STN/SOF
163/2001.

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019. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Em relação aos créditos ordinários e adicionais, julgue o


seguinte item.
Considera-se recurso para a abertura de créditos suplementares e especiais o superávit fi-
nanceiro do exercício anterior.

A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-


poníveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa. Consideram-se
recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, entendido
com a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda,
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas;

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II – os provenientes de excesso de arrecadação, entendido como o saldo positivo das dife-


renças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,
ainda, a tendência do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício.
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite
ao poder executivo realizá-las.
Certo.

Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados.

 Obs.: No caso dos créditos especiais e extraordinários, se o ato de autorização for promul-
gado nos últimos quatro meses daquele exercício, serão reabertos nos limites de
seus saldos, e incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Exercício 1 Exercício 2

Vigência Créditos Adicionais

Autorizado Término

Vigência Créditos Adicionais – Especiais e Extraordinários

Autorizado Reaberto Término


nos últimos no exercício
quatro meses subsequente

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Créditos Extraordinários

 Obs.: Podemos conceituar os créditos extraordinários como sendo aqueles usados para
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública
(como é o caso do COVID-19), de uma eventual comoção interna ou até mesmo de
uma guerra.

020. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA/2019) Quanto ao sistema e ao processo de orçamentação, à


estrutura programática e a créditos ordinários e adicionais, julgue o item subsecutivo.
Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas que sejam urgentes e imprevisí-
veis e para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Na verdade, os créditos adicionais especiais são destinados a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica. Já para as despesas urgentes e imprevisíveis deve ser
usado o crédito adicional extraordinário.
Errado.

O PULO DO GATO
Note uma pequena diferença entre as conceituações da CF/1988 e da Lei n. 4.320/1964:

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Créditos Extraordinários

A abertura de crédito extraordinário somente será


admitida para atender a despesas imprevisíveis e
urgentes, como as decorrentes de guerra, como-
ção interna ou calamidade pública, observado o
disposto no art. 62.
(Constituição Federa de 1988, art. 167, § 3º)

Créditos Extraordinários

Os destinados a despesas urgentes e imprevis-


tas, em caso de guerra, comoção intestina ou ca-
lamidade pública.
(Lei n. 4.320/1964, art. 41, III)

Importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas, já que, no
caso das imprevistas, elas, por uma falha humana, poderiam estar presentes na LOA, mas
não o foram, diferentemente daquelas decorrentes de calamidade pública, de comoção in-
terna ou de guerra, já que eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo a que
suas respectivas despesas possam constar na LOA, como foi o caso do CORONAVÍRUS para
o Orçamento de 2020.
A ideia do legislador, ao permitir a adoção de créditos extraordinários para atender às des-
pesas urgentes e imprevisíveis, foi viabilizar os recursos sem a necessidade de sua indicação
prévia, como os demais créditos orçamentários.

021. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca de administração financeira e orçamentária e do


orçamento público no Brasil, julgue o item.
Os créditos extraordinários podem ser abertos ainda que não haja dotações orçamentárias
disponíveis para a realização da despesa.

Sim, já que os créditos extraordinários são utilizados para despesas imprevistas e urgentes.
Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

“Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemen-
te dotadas na Lei de Orçamento.

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Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
(...)
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa”.
Certo.

Destaque ainda que a não obrigatoriedade da indicação do compensatória de cancela-


mento de créditos equivalentes em montante não contraria o princípio do equilíbrio orçamen-
tário, como disposto no artigo 62 da CF/1988, que autoriza a adoção das medidas provisó-
rias como instrumento a ser usado na abertura de créditos extraordinários, sendo aplicáveis,
nesse caso, além dos pressupostos de imprevisibilidade e urgência, também o de relevância.

DICA:
Guarde, portanto, que a abertura de créditos extraordinários
por meio de medidas provisórias somente deve usado nas si-
tuações imprevisíveis, urgentes e relevantes.

Na União os Créditos Extraordinários são abertos por MP.


Nos Estados que dispuserem do instrumento de MP os Créditos Extraordinários também
devem ser abertos por MP.
Para os Municípios e Estados que não dispuserem do instrumento de MP, os Créditos Ex-
traordinários são abertos diretamente por Decreto do Executivo.
Leve isso para a prova.

022. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019-ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos especiais e os extraordinários serão autorizados por lei e abertos por decreto do
Poder Executivo.

Falsa, já que os créditos extraordinários não precisam de autorização legislativa para se-
rem abertos.
Errado.

O que acontece e gera essa confusão é que, na Lei n. 4.320/1964, está disposto que os
“Créditos Extraordinários devem ser abertos por Decreto do Executivo que deles dará conhe-

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cimento ao Poder Legislativo”, diferentemente dos créditos suplementares e especiais que


são autorizados por lei e abertos por Decreto do Executivo.
Importante destacar que a lei de conversão não tem o condão de convalidar eventuais
vícios da respectiva medida provisória.

A competência para verificar a imprevisibilidade ou não de um crédito orçamentário para o


fim de julgar a possibilidade ou não de ele constar como crédito extraordinário em medida
provisória é do Supremo Tribunal Federal – STF.

023. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público é um instrumento de plane-


jamento e de execução das finanças públicas. No Brasil, a iniciativa de propor as leis or-
çamentárias é do chefe do Poder Executivo. Com referência a esse assunto, julgue o item
que se segue.
Sendo necessária para combater os efeitos decorrentes de calamidade pública, uma despesa
pública que tenha sido realizada por meio de crédito adicional ao orçamento originalmente
aprovado será classificada como crédito adicional especial.

Na verdade, são os créditos extraordinários que são abertos para despesas não previstas
decorrentes de calamidade pública, enquanto os créditos especiais servem novas despesas.
Errado.

Guarde as principais características de cada modalidade de crédito adicional no dese-


nho a seguir:

- Reforço de dotação
Suplementares - Autorização legislativa
- Indicar fonte de recursos.

Especiais - Novas despesas


Créditos - Autorização legislativa
adicionais - Indicar fonte de recursos.

- Guerra, comoção e calamidade;


- Autorização por medida provisória;
- Não é preciso indicar a fonte de
recursos.
Extraordinários
Se autorizado nos últimos quatro
meses, pode ser reaberto no ano
seguinte, no limite de seus saldos.

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Jurisprudência

O STF firmou entendimento (ADI 408) de que termos como “Guerra”, “comoção interna”
e “calamidade pública” são situações extremas e graves, com consequências imprevisíveis
para a ordem pública e a paz social, requerendo a adoção de medidas urgentes e extraordiná-
rias. Seguindo essa premissa jurisprudencial, podemos afirmar que despesas correntes que
não estejam qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de
créditos, sob pena de desvio dos referidos preceitos constitucionais.

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RESUMO
Começa no ano anterior,
com as fases de
planejamento, elaboração,
Tem duração maior discussão e aprovação.
do que um ano
(um exercício financeiro).
Só termina depois do fim do
exercício financeiro em que é
executado, com a sua
CICLO ORÇAMENTÁRIO
avaliação e controle.

Resumido X Ampliado

Relembre, de forma resumida, com funciona o ciclo orçamentário:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se


planeja, elabora, discute, aprova, executa, controla e avalia a programação de gastos do setor
público tanto no aspecto físico quanto no aspecto financeiro. Veja o ciclo ampliado:
Ciclo/processo orçamentário

Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA

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Lembre-se que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício fi-
nanceiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discus-
são e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executado, com
a sua avaliação e controle.

Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior

LDO LDO LDO LDO LDO


Anual Anual Anual Anual Anual

LOA LOA LOA LOA LOA


Anual Anual Anual Anual Anual

1o Ano 2o Ano 3o Ano 4o Ano 1o Ano

Mandato Atual Próximo Mandato

Sistemas de Controle Sistema de Secretaria de


Unidades no País
Postos
da Adm. Pública Federal Cont. Interno Controle Interno
no Exterior

Unidades
Secretaria de
das Forças
Controle Interno
Armadas
Poder
 istema de
S
Executivo
Órgãos da
Controle Externo Secretaria de
Presidência
Controle Interno
e AGU
Tribunal de
Contas
da União Assessores de Órgãos da

Controla- Controle Interno Adm. Direta

doria-Ge-
Congresso ral da União Auditorias Entidades da
Nacional Internas Adm. Indireta

Poder Sistema de Secretarias de


CNJ e Tribunais
Judiciário Cont. Interno Controle Interno

Poder Sistema de Secretarias de Câmara,


Legislativo Cont. Interno Controle Interno Senado e TCU

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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Créditos Adicionais: as adequações das dotações orçamentárias constantes da lei orça-


mentária anual são feitas por meio dos créditos adicionais. Em outras palavras, são créditos
adicionais as despesas não computadas ou insuficiente dotadas na lei de orçamento.
Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias. No
quadro a seguir, guarde as principais características de cada modalidade:

Quadro-resumo

Crédito Crédito
Características Crédito Especial
Suplementar Extraordinário

Autorização Projeto de Lei Medida Provisória

Abertura Decretos do Poder Executivo

Exercício financeiro. Se for autorizado


Exercício
Vigência nos últimos 4 meses, pode ser reaberto
Financeiro
no ano seguinte, no limite do saldo.

Guerra, comoção
Reforço de
Finalidade Novas despesas interna e calamidade
dotação
pública

Recursos Requer indicação de recursos Pode dispensar a


Disponíveis disponíveis para abertura indicação de recursos

Espero que você tenha gostado desta aula e que me dê 5 estrelas na avaliação. Se não
gostou, registre o que podemos melhorar.

Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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MAPAS MENTAIS
Ciclo Orçamentário

Planejamento e elaboração
Contínuo Conceito Discussão e aprovação
Processo
Dinâmico Resumido
Execução
Flexível
Avaliação e Controle

1 - PPA – elaboração pelo Executivo


2 - PPA – apreciação e adequação
pelo Legislativo

CICLO 3 - LDO – elaboração pelo Executivo


ORÇAMENTÁRIO 4 - LDO – apreciação e adequação
pelo Legislativo
Conceito
O ciclo orçamentário é mais longo 5 - LOA – Elaboração da proposta
Ampliado
do que o exercício financeiro, já que pelo Executivo
começa no exercício anterior com
6 - LOA – Discussão, votação e
as etapas de elaboração/planeja-
aprovação pelo Legislativo
mento da proposta orçamentária
e de discussão/estudo/aprovação 7 - Execução orçamentária e
da Lei de Orçamento e somente se financeira
encerra nos exercícios seguintes
8 - Controle e avaliação da execução
com a sua avaliação e controle.
orçamentária e financeira

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Créditos Orçamentários

Créditos Constantes da LOA


Ordinários

Créditos Para reforço de dotação


Suplementares Autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo
Vigência no exercício financeiro
CRÉDITOS
Requer a indicação dos recursos para abertura
ORÇAMENTÁRIOS

Para novas despesas


Autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo
Créditos
Vigência no exercício financeiro, mas se for autoriza-
Créditos Especiais
do nos últimos quatro meses pode ser reaberto no ano
Adicionais
seguinte (no limite do saldo)
Requer a indicação dos recursos para abertura

Para despesas em caso de guerra, comoção interna e


calamidade pública
Autorizados por medida provisória e aberto por de-
Créditos
creto do Executivo
Extraordinários
Vigência no exercício financeiro, mas se foi autoriza-
do nos últimos quatro meses, pode ser reaberto no
ano seguinte (no limite do saldo)
Pode dispensar a indicação dos recursos para abertura

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do
orçamento público, julgue o item subsequente.
Constituído por diversas etapas, desde a proposta orçamentária até a aprovação da lei orça-
mentária, o ciclo orçamentário é, ao longo de todo exercício, um processo intermitente no que
diz respeito a análises e decisões.

002. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


O ciclo orçamentário pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas
que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão, votação, controle e
avaliação do orçamento.

003. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue:


As fases do ciclo orçamentário podem ser aglutinadas de acordo com suas finalidades e pe-
riodicidades.

004. (CESPE/STF/ANALISTA/2013) Com relação aos orçamentos públicos, julgue o item a seguir.
Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo pró-
prio, finalidade distinta e periodicidade definida.

005. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


Para efeitos da LOA, o exercício financeiro tem início com a aprovação da lei, não coincidindo
este com o ano civil.

006. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


Ao aprovar a LOA, o Poder Legislativo autoriza que o Poder Executivo aplique os recursos fi-
nanceiros em gastos necessários à manutenção dos serviços públicos ao longo do exercício
financeiro, o qual não coincide com o ano civil.

007. (CESPE/SEDF/ANALISTA/2017) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir.


As etapas que compõem o processo orçamentário no DF incluem a elaboração da proposta
orçamentária pela Câmara Legislativa e a aprovação pelo governador do DF.

008. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue:


O legislador tem a prerrogativa de apresentar qualquer tipo de modificação à lei orçamentária
anual, quando essa é submetida à aprovação do Congresso Nacional.

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009. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamen-


to, julgue o item a seguir.
Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que
ela tenha sido apresentada na Comissão Mista de Orçamentos e não anule despesas de pes-
soal e encargos sociais, do serviço da dívida ou de transferências constitucionais.

010. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-


nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária
e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa transfere a outras uni-
dades orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que lhes tenham sido
dotados caracteriza o que se denomina descentralização de créditos.

011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) Em relação à atuação contábil, financeira


e orçamentária da União, julgue o item que se segue.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter, de forma integrada, sistema
de controle interno, com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual e a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

012. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item.


O controle externo da execução orçamentária realizada pelo MDIC constitui atribuição da
Controladoria-Geral da União, conforme previsão constitucional.

013. (CESPE/TRE-BA/ANALISTA/2017) O ciclo orçamentário é o período de tempo em que se


processam as atividades típicas do orçamento público. Em sua concepção ampliada — ado-
tada pela Constituição Federal de 1988 —, tal ciclo desdobra-se em oito fases. Uma dessas
fases corresponde à elaboração da proposta de orçamento pelo Poder Executivo e a sua sub-
missão ao Poder Legislativo. Essa fase ocorre
a) juntamente com a proposição de metas e prioridades para a administração pelo Poder
Executivo.
b) logo após a aprovação pelo Poder Legislativo da política de alocação de recursos proposta
pelo Poder Executivo.
c) logo após a apreciação e a adequação da lei de diretrizes orçamentárias pelo Poder
Legislativo.
d) imediatamente antes da execução do orçamento pelo Poder Executivo.
e) imediatamente após a apreciação e a aprovação do plano plurianual pelo Poder Legislativo.

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014. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:


O projeto de LOA da União para o exercício seguinte deve ser enviado ao Congresso Nacional
até o final do exercício corrente.

015. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos governo, um dos mecanis-


mos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária e
financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
Alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alterações orça-
mentárias, constituem formas de modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim
de adequá-la à real necessidade de execução.

016. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
Uma alteração orçamentária qualitativa para a abertura de créditos especiais pode resultar na
criação de um programa de trabalho, de uma ação com todos os seus atributos e de um novo
subtítulo de uma ação já existente.

017. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-


gue o item.
Quanto aos créditos orçamentários adicionais, o crédito suplementar incorpora-se ao orça-
mento vigente, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, ao passo que os
créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

018. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do


orçamento, julgue o item que se segue.
Crédito adicional aberto com base em autorização dada pela Lei orçamentária anual corres-
ponde a um crédito suplementar.

019. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Em relação aos créditos ordinários e adicionais, julgue o


seguinte item.
Considera-se recurso para a abertura de créditos suplementares e especiais o superávit fi-
nanceiro do exercício anterior.

020. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA/2019) Quanto ao sistema e ao processo de orçamentação, à


estrutura programática e a créditos ordinários e adicionais, julgue o item subsecutivo.
Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas que sejam urgentes e imprevisí-
veis e para as quais não haja dotação orçamentária específica.

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021. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca de administração financeira e orçamentária e do


orçamento público no Brasil, julgue o item.
Os créditos extraordinários podem ser abertos ainda que não haja dotações orçamentárias
disponíveis para a realização da despesa.

022. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019-ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos especiais e os extraordinários serão autorizados por lei e abertos por decreto do
Poder Executivo.

023. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público é um instrumento de plane-


jamento e de execução das finanças públicas. No Brasil, a iniciativa de propor as leis or-
çamentárias é do chefe do Poder Executivo. Com referência a esse assunto, julgue o item
que se segue.
Sendo necessária para combater os efeitos decorrentes de calamidade pública, uma despesa
pública que tenha sido realizada por meio de crédito adicional ao orçamento originalmente
aprovado será classificada como crédito adicional especial.

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GABARITO
1. E 9. E 17. C
2. C 10. C 18. C
3. E 11. C 19. C
4. C 12. E 20. E
5. E 13. C 21. C
6. E 14. E 22. E
7. E 15. C 23. E
8. E 16. C

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I


Cespe

001. (CESPE/TC-DF/PROCURADOR-MP/2021) Considerando a legislação e o entendimento


jurisprudencial acerca de direito financeiro e econômico, julgue o item a seguir.
Ao longo da tramitação do projeto de lei orçamentária anual e dos projetos que a modifiquem,
podem ser apresentadas emendas, as quais, para serem aprovadas, devem ser compatíveis
com o plano plurianual.

002. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021 – ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


Após serem elaborados, os projetos de lei orçamentária devem ser enviados ao Poder Legis-
lativo, iniciando-se, com isso, a fase de apreciação legislativa do ciclo orçamentário.

003. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021) A lei orçamentária anual (LOA) de 2020 de determinado


estado da Federação, em sua dotação inicial, não havia considerado qualquer recurso para
ser utilizado para a aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19. Em fevereiro de
2020, contudo, o referido estado autorizou, por meio de créditos adicionais, grande montante
de recursos para a aquisição de testes rápidos e para outras despesas relacionadas à cala-
midade pública causada pela referida doença.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legisla-
ção vigente.
Considerando-se a inexistência de créditos ordinários na LOA de 2020 e a situação de calami-
dade pública, os referidos créditos adicionais devem ser classificados como extraordinários.

004. (CESPE/CODEVASF/ASSESSOR-JURÍDICO/2021) Considerando as normas de direito fi-


nanceiro, julgue o item a seguir.
A principal diferença entre os créditos especiais e os créditos suplementares reside no fato de
que estes têm como propósito reforçar uma dotação orçamentária já existente, enquanto os
créditos especiais se referem a despesas para as quais ainda não há dotação orçamentária
específica.

005. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Com relação aos recursos de acompanhamento e


modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua
incorporação no crédito orçamentário.

006. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,


doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.

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Caso o Poder Executivo estadual discorde de proposta orçamentária encaminhada pelo Tri-
bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que obedece aos limites estipulados na lei de
diretrizes orçamentárias, o governador não poderá alterar essa proposta ao encaminhar o
projeto de lei orçamentária anual à Assembleia Legislativa.

007. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de finanças pú-


blicas, julgue o item a seguir.
Emenda parlamentar ao projeto de lei orçamentária destinada a reforçar a dotação para os
serviços da dívida correspondentes a determinada operação de crédito deve ser rejeitada por
inconstitucionalidade se apresentar como fonte de recursos a anulação das despesas com
serviços da dívida correspondentes a outra operação de crédito.

008. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Considerando as regras constitucionais de direito


financeiro, julgue o item a seguir.
O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do
exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde
que respeitado o limite do seu saldo.

009. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentário


e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
Projeto de lei orçamentária anual (LOA) que não contenha despesas essenciais deverá ser re-
visto antes de ser votado, pois os créditos adicionais, que têm a função de ajustar as dotações
da LOA, devem ser usados somente como créditos suplementares e créditos extraordinários.

010. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentário


e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
A anulação parcial de dotações orçamentárias não é uma fonte de recursos para a abertura
de crédito suplementar.

011. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A LOA de 2020 prevê crédito para a construção de um


presídio federal com custo total previsto de R$ 11 milhões. Os pagamentos serão realizados
em parcelas durante a execução da obra, que será desenvolvida em dois anos, com expecta-
tiva de conclusão para 2021, conforme previsto no PPA.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item.
Caso os recursos previstos inicialmente sejam insuficientes e haja a necessidade de comple-
mentar a dotação inicial com mais R$ 1 milhão, será necessária a inclusão de crédito adicio-
nal extraordinário no montante de R$ 1 milhão.

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012. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que se refere à elaboração de proposta, à discus-


são, à votação e à aprovação de lei orçamentária anual (LOA), assinale a opção correta.
a) Emendas ao projeto de LOA, para que sejam aprovadas, devem indicar os recursos estri-
tamente necessários ao cumprimento do respectivo objeto, admitindo-se apenas recursos
provenientes de excesso de arrecadação.
b) O prazo para o presidente da República enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação em projeto relativo ao orçamento anual se encerra com o início da discussão, na
comissão mista, da parte para a qual se propõe alteração.
c) As emendas ao projeto de LOA devem ser apresentadas diretamente ao plenário das duas
casas do Congresso Nacional, que sobre elas emitirão pareceres e as apreciarão.
d) As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da receita
corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo a metade desse
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individuais
de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

013. (CESPE/MPC-PA/ASSISTENTE/2019) Na abertura de créditos suplementares, é vedada a


utilização de recursos decorrentes de
a) restos a pagar liquidados.
b) superávit financeiro do exercício anterior.
c) excesso de arrecadação.
d) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.
e) operações de crédito autorizadas.

014. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O ciclo orçamentário, período de tempo em que se processam as atividades típicas do orça-
mento público, é constituído das seguintes fases: planejamento, elaboração e aprovação.

015. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Pla-


nejamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
Os créditos suplementares previamente autorizados na lei orçamentária anual são abertos por
decreto do Poder Executivo.

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016. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei Complementar n.


101/2000, e suas alterações, e com a Lei n. 4.320/1964, julgue o item subsecutivos.
O superávit financeiro apurado no balanço financeiro do exercício anterior constitui fonte de
recursos para a abertura de créditos especiais e suplementares.

017. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação às técnicas e aos instru-


mentos utilizados na elaboração e na aprovação do orçamento, julgue o item que se segue.
É vedada a utilização dos recursos provenientes de excesso de arrecadação como fonte para
a abertura de créditos suplementares ou especiais.

018. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) A respeito de orçamento público, julgue o


item seguinte.
O ciclo orçamentário inicia-se com a elaboração do projeto de lei orçamentária e se encerra
com a publicação da lei do orçamento pelo Poder Executivo, após sua aprovação pelo Poder
Legislativo.

019. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação ao processo orçamentário


brasileiro, julgue o item subsequente.
Poderão ser abertos créditos suplementares ao orçamento desde que haja recursos disponí-
veis, ainda que oriundos de operações de crédito autorizadas nos termos legais.

020. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento e


execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
É vedado alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da lei orçamentária
anual ou de créditos adicionais.

021. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Julgue o item seguinte, relativo aos instrumentos e


ao processo de orçamentação.
Se o presidente da República vetar determinada dotação orçamentária, os recursos corres-
pondentes a essa dotação poderão servir de fonte para a abertura de créditos especiais.

022. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) O envio de projeto de LDO compete ao


a) TCU, que o encaminha ao Congresso Nacional.
b) presidente da República, que o encaminha ao TCU.
c) presidente da República, que o encaminha ao Congresso Nacional.
d) TCU, que o encaminha ao presidente da República.
e) ministro da Fazenda, que o encaminha ao presidente da República.

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023. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


As expressões “sistema orçamentário” e “processo orçamentário” são utilizadas indistinta-
mente para se referir ao documento orçamentário.

024. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.

025. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

026. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Acerca da elaboração da proposta orçamentária e da exe-


cução do orçamento, julgue o item subsecutivo, conforme disposições da Lei n. 4.320/1964.
Desde que devidamente justificada, será admitida emenda ao projeto de lei de orçamento que
vise conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anterior-
mente criado.

027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Com relação às classificações e técnicas de execução


do orçamento público, julgue o item que se segue.
O crédito para despesas urgentes, e não incluídas no orçamento, realizadas em função da
ocorrência de calamidade pública, deverá ser aberto por meio de medida provisória.

028. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:


O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

029. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e seto-


riais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

030. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item a seguir.


Ainda que não esteja compatível com o plano plurianual, a emenda ao projeto de lei orçamen-
tária que pretender consignar recursos para transferência a empresa estatal com o objetivo
de financiar a construção de uma usina hidrelétrica poderá ser apresentada na Comissão
Mista de Orçamento por qualquer parlamentar.

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031. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue:


Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a
administração pública.

032. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


No Brasil, o ciclo orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e flexível, em que
são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.

033. (CESPE/CADE/TÉCNICO/2014) Julgue:


A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito des-
tinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

034. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa.

035. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) No que se refere à classificação orçamentária que nor-


teia a realização dos gastos de forma harmonizada com o fluxo de ingressos de recursos ao
erário, julgue o item a seguir.
O superávit financeiro é considerado uma receita do exercício de referência, desde que consti-
tua disponibilidade para utilização no próprio exercício de referência.

036. (CESPE/TCE-RO/AGENTE/2013) No que se refere ao orçamento na CF, julgue o


item seguinte.
O exame e a emissão de parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo presiden-
te da República é responsabilidade da comissão mista de planos, orçamentos públicos e
fiscalização.

037. (CESPE/TJ-PI/NOTÁRIO/2013) Assinale a opção correta acerca do disposto na CF sobre


orçamentos.
a) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, ficarem
sem despesas correspondentes não poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou
suplementares.
b) Leis de iniciativa parlamentar estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias
e os orçamentos anuais.
c) A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os obje-
tivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
d) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.
e) A LOA não compreenderá o orçamento da seguridade social.

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038. (CESPE/AGU/ADVOGADO/2012) No que se refere aos orçamentos e ao controle de sua


execução, julgue o item seguinte.
Os cidadãos são partes legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

039. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue o


item que se segue.
O controle da execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é executado apenas
pelo controle interno, consoante previsão constitucional.

040. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Segundo a Lei n. 4.320/1964, o controle da execução orçamentária compreende as seguin-
tes modalidades de controle: legalidade, fidelidade funcional dos agentes da administração e
cumprimento do programa de trabalho.

041. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) pode


ser modificada durante sua execução, por meio de um conjunto de mecanismos com carac-
terísticas próprias, julgue o próximo item.
Caso o governo federal precise realizar uma despesa nova, não prevista na LOA, o único ins-
trumento que pode ser utilizado para esse fim é o crédito especial.

042. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
Na elaboração da proposta orçamentária, o quadro de recursos e de aplicação de capital com-
preende as despesas, receitas, dotações orçamentárias e transferências de capital efetuadas,
assim como as projeções contínuas dos períodos sub judice.

043. (CESPE/MPU/PROCURADOR/2004) No que diz respeito à organização e às atribuições


do Poder Legislativo e ao processo legislativo, julgue o item seguinte.
No processo legislativo do projeto de lei do orçamento anual, somente no início da votação do
projeto no plenário do Congresso Nacional é que não poderá mais o presidente da República
encaminhar mensagem propondo modificações no conteúdo dessa proposição.

044. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o seguinte item, referente a noções de administra-


ção financeira e orçamentária.
A autorização de crédito extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por enchen-
tes depende da existência de recursos específicos destinados a tal fim.

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045. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Durante o processo de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as mes-
mas regras de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária Anu-
al (LOA), que somente permitem modificação por meio de mensagem presidencial enquanto
não iniciada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é proposta.

046. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Considerando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) pode


ser modificada durante sua execução, por meio de um conjunto de mecanismos com carac-
terísticas próprias, julgue o próximo item.
Se os créditos especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos últimos qua-
tro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o exercício financeiro
subsequente, independentemente de novo ato da administração pública, enquanto perdurar o
saldo correspondente.

047. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção
presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

048. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso
sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

049. (CESPE/TCU/ACE/2007) Julgue:


O prazo de vigência do plano plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual da União estão
definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitivamente
disciplinados em lei complementar.

050. (CESPE/APEX/ASSISTENTE/2021) Com relação ao ciclo orçamentário, julgue os


itens a seguir.
I – No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: elaboração/planejamento da
proposta orçamentária e execução orçamentária/financeira.
II – A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo
(quatro anos) ou PPA, lei orientadora ou LDO, e orçamento propriamente dito ou LOA.
III – O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as ativida-
des típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I e II estão certos.

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b) Apenas os itens I e III estão certos.


c) Apenas os itens II e III estão certos.
d) Todos os itens estão certos.

051. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) O orçamento público é o instrumento de planeja-


mento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e, com
base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este assunto,
julgue o próximo item.
O ciclo orçamentário constitui uma sequência de duas fases ou etapas que deve ser cumprida
como parte do processo orçamentário: elaboração e aprovação.

052. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado pelo


Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos. Esse pla-
nejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gas-
tos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o
próximo item.
Em situações em que o governo reconheça o estado de calamidade pública, como ocorreu
em 2020 devido à pandemia de covid-19, para alocar recursos adicionais ao orçamento com o
objetivo de atender os municípios atingidos, deve-se utilizar o mecanismo retificador do orça-
mento denominado crédito especial.

053. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Acerca dos mecanismos de administração


do orçamento, julgue o item que se segue.
O crédito especial é o único tipo de crédito adicional cuja vigência fica restrita ao exercício
financeiro em que for aberto, independentemente das circunstâncias.

054. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Com relação ao orçamento público e ao


processo legislativo orçamentário, julgue o item que se segue.
O excesso de arrecadação assim entendido o saldo positivo das diferenças acumuladas mês
a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerada, ainda, a tendência do exercício
é fonte de recursos para os créditos suplementares.

055. (CESPE/PGDF/TÉCNICO/2021) Considerando os princípios e a execução orçamentá-


rios, bem como a composição orçamentária do DF, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: Um ente, ao final do exercício, apresenta a seguinte situação financeira:
• insuficiência de arrecadação (saldo negativo das diferenças acumuladas, ao longo do
exercício, entre a receita prevista e a realizada): R$ 55.000;
• créditos extraordinários autorizados em agosto e não utilizados durante o exercício: R$
40.000;
• déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: R$ 25.000.
Assertiva: Nessa situação, o ente deverá reabrir o crédito extraordinário até o valor de R$ 40.000.

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056. (CESPE/PGDF/TÉCNICO/2021) Com base nos conceitos e nas aplicações da Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal e na Lei Complementar de Finanças Públicas (Lei n. 4.320/1964), julgue
o item seguinte.
A lei orçamentária conterá os créditos suplementares para os quais já haja recursos suficientes.

057. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) Acerca das normas orçamentárias, julgue o item


subsequente.
As despesas urgentes não previstas no orçamento e necessárias ao combate da pandemia
de covid-19 devem ser autorizadas mediante a abertura de crédito adicional extraordinário.

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GABARITO
1. C 37. D
2. C 38. C
3. C 39. E
4. C 40. C
5. E 41. E
6. C 42. E
7. C 43. E
8. C 44. E
9. E 45. C
10. E 46. E
11. E 47. E
12. D 48. E
13. A 49. C
14. E 50. C
15. C 51. E
16. E 52. E
17. E 53. E
18. E 54. C
19. C 55. E
20. E 56. E
21. C 57. C
22. C
23. E
24. C
25. C
26. E
27. C
28. E
29. E
30. C
31. E
32. C
33. E
34. E
35. E
36. C

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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/TC-DF/PROCURADOR-MP/2021) Considerando a legislação e o entendimento
jurisprudencial acerca de direito financeiro e econômico, julgue o item a seguir.
Ao longo da tramitação do projeto de lei orçamentária anual e dos projetos que a modifiquem,
podem ser apresentadas emendas, as quais, para serem aprovadas, devem ser compatíveis
com o plano plurianual.

Sem dúvida, as emendas ao PLOA devem ser compatíveis com o PPA e a LDO. Confira na
CF/1988, com grifos nossos:

Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Certo.

002. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021 – ADAPTADA) Julgue o item a seguir.


Após serem elaborados, os projetos de lei orçamentária devem ser enviados ao Poder Legis-
lativo, iniciando-se, com isso, a fase de apreciação legislativa do ciclo orçamentário.

Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:


1) planejamento / elaboração da proposta orçamentária;
2) discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
3) execução orçamentária e financeira; e
4) avaliação/controle.
Assim, após a sua elaboração pelo Poder Executivo, o PLOA deve ser ao Poder Legislativo.
Certo.

003. (CESPE/TC-DF/AUDITOR/2021) A lei orçamentária anual (LOA) de 2020 de determinado


estado da Federação, em sua dotação inicial, não havia considerado qualquer recurso para
ser utilizado para a aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19. Em fevereiro de
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2020, contudo, o referido estado autorizou, por meio de créditos adicionais, grande montante
de recursos para a aquisição de testes rápidos e para outras despesas relacionadas à cala-
midade pública causada pela referida doença.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legisla-
ção vigente.
Considerando-se a inexistência de créditos ordinários na LOA de 2020 e a situação de calami-
dade pública, os referidos créditos adicionais devem ser classificados como extraordinários.

Os créditos adicionais extraordinários são aqueles usados para despesas imprevisíveis e ur-
gentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o caso do COVID-19), de
uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.
Certo.

004. (CESPE/CODEVASF/ASSESSOR-JURÍDICO/2021) Considerando as normas de direito fi-


nanceiro, julgue o item a seguir.
A principal diferença entre os créditos especiais e os créditos suplementares reside no fato de
que estes têm como propósito reforçar uma dotação orçamentária já existente, enquanto os
créditos especiais se referem a despesas para as quais ainda não há dotação orçamentária
específica.

O CESPE confirmou o entendimento de que a principal diferença entre os créditos adicionais


especiais e suplementares é que os créditos especiais são destinados a despesas sem dota-
ção orçamentária específica, enquanto os créditos suplementares são destinados a reforço
de dotação orçamentária insuficiente. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
Certo.

005. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA/2021) Com relação aos recursos de acompanhamento e


modificação do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua
incorporação no crédito orçamentário.

Vamos ver o que nos diz sobre o tema o MCASP 8ª Edição, com grifos nossos:

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O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que
deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, de-
monstrando-se as despesas realizadas à conta dos mesmos, separadamente. Nesse sentido, se en-
tende que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve dar-se, respectiva-
mente, pela regra prevista nos respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos
créditos especiais e extraordinários.

Assim, podemos dizer que os créditos suplementares são adicionados à dotação orçamentá-
ria original, enquanto os créditos extraordinários e suplementares são demonstrados separa-
damente, conservando, desse modo, suas especificidades.
Errado.

006. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais,


doutrinários e jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.
Caso o Poder Executivo estadual discorde de proposta orçamentária encaminhada pelo Tri-
bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que obedece aos limites estipulados na lei de
diretrizes orçamentárias, o governador não poderá alterar essa proposta ao encaminhar o
projeto de lei orçamentária anual à Assembleia Legislativa.

A CF/1988 garante autonomia administrativa e financeira ao dispor que os Tribunais devem


elaborar suas propostas orçamentárias, dentro dos limites estabelecidos na LDO, cabendo ao
Poder Executivo efetuar os ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orça-
mentária anual, caso esteja em desacordo com os limites da LDO.
No caso prático apresentado na assertiva, o simples fato de o Poder Executivo discordar da
proposta do TJ-RJ (dentro dos limites da LDO) não dá direito ao governador de alterar a pro-
posta orçamentária do TJ-RJ.
Certo.

007. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Relativamente a tópicos específicos de finanças pú-


blicas, julgue o item a seguir.
Emenda parlamentar ao projeto de lei orçamentária destinada a reforçar a dotação para os
serviços da dívida correspondentes a determinada operação de crédito deve ser rejeitada por
inconstitucionalidade se apresentar como fonte de recursos a anulação das despesas com
serviços da dívida correspondentes a outra operação de crédito.

Leve para a prova que as emendas ao PLOA somente podem ser aprovadas caso indiquem
os recursos necessários, sendo os recursos necessariamente provenientes de anulação de
despesa, NÃO podendo estar relacionadas ao serviço da dívida.
Certo.

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008. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Considerando as regras constitucionais de direito


financeiro, julgue o item a seguir.
O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do
exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde
que respeitado o limite do seu saldo.

Vamos ver como a CF/1988 trata esse tema:

Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daque-
le exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

Assim, guarde que apenas os créditos especiais e extraordinários poderão ser reabertos no
exercício seguinte, desde que sejam abertos nos últimos quatro meses do exercício financei-
ro, sendo incorporado no orçamento seguinte no limite do seu saldo.
Certo.

009. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentário


e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
Projeto de lei orçamentária anual (LOA) que não contenha despesas essenciais deverá ser re-
visto antes de ser votado, pois os créditos adicionais, que têm a função de ajustar as dotações
da LOA, devem ser usados somente como créditos suplementares e créditos extraordinários.

Na verdade, como créditos adicionais, além dos suplementares e extraordinários, como falou o
examinador, temos também os especiais que poderiam ser usados na situação descrita na as-
sertiva, sem precisar se rever o projeto de LOA. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
Errado.

010. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentário


e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
A anulação parcial de dotações orçamentárias não é uma fonte de recursos para a abertura
de crédito suplementar.

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Sem dúvida, a anulação das dotações orçamentárias é uma fonte de recursos para créditos
suplementares, o que torna a assertiva errada. Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei; IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridi-
camente possibilite ao poder executivo realiza-las.
Errado.

011. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A LOA de 2020 prevê crédito para a construção de um


presídio federal com custo total previsto de R$ 11 milhões. Os pagamentos serão realizados
em parcelas durante a execução da obra, que será desenvolvida em dois anos, com expecta-
tiva de conclusão para 2021, conforme previsto no PPA.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o item.
Caso os recursos previstos inicialmente sejam insuficientes e haja a necessidade de comple-
mentar a dotação inicial com mais R$ 1 milhão, será necessária a inclusão de crédito adicio-
nal extraordinário no montante de R$ 1 milhão.

Na situação descrita, deve ser utilizado um crédito suplementar, já que temos um caso em que
os recursos previstos inicialmente foram insuficientes havendo, portanto, a necessidade de
complementar a dotação inicial.
Errado.

012. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que se refere à elaboração de proposta, à discus-


são, à votação e à aprovação de lei orçamentária anual (LOA), assinale a opção correta.
a) Emendas ao projeto de LOA, para que sejam aprovadas, devem indicar os recursos estri-
tamente necessários ao cumprimento do respectivo objeto, admitindo-se apenas recursos
provenientes de excesso de arrecadação.
b) O prazo para o presidente da República enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação em projeto relativo ao orçamento anual se encerra com o início da discussão, na
comissão mista, da parte para a qual se propõe alteração.
c) As emendas ao projeto de LOA devem ser apresentadas diretamente ao plenário das duas
casas do Congresso Nacional, que sobre elas emitirão pareceres e as apreciarão.

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d) As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da receita


corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo a metade desse
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individuais
de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

Note que o disposto na alternativa D está em conformidade com o disposto na CF/1988. Con-
fira, com grifos nossos:

“Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite
de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto en-
caminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e
serviços públicos de saúde”.

Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. Serão admitidos apenas aqueles que forem provenientes de anulação de despesa,
considerando as ressalvas constitucionais do artigo 166, § 3º.
b) Errada. Em verdade, esse prazo se encerra enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta, conforme determina o artigo 166, § 5º, da CF/1988.
c) Errada. as emendas devem ser apresentadas na Comissão mista que possui a respon-
sabilidade de emitir parecer, que será apreciado no plenário das duas casas do Congres-
so Nacional.
e) Errada. é de execução obrigatória, conforme disposto no artigo 166, § 11, da CF/1988.
Letra d.

013. (CESPE/MPC-PA/ASSISTENTE/2019) Na abertura de créditos suplementares, é vedada a


utilização de recursos decorrentes de
a) restos a pagar liquidados.
b) superávit financeiro do exercício anterior.
c) excesso de arrecadação.
d) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.
e) operações de crédito autorizadas.

Dentre as alternativas, apenas os restos a pagar liquidados não são fontes de recursos para
abertura de créditos suplementares. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos, e corre-
lação com as outras alternativas:

“Art. 43 § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

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I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; (B)
II – os provenientes de excesso de arrecadação; (C)
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei; (D)
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las”. (E)
Letra a.

014. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O ciclo orçamentário, período de tempo em que se processam as atividades típicas do orça-
mento público, é constituído das seguintes fases: planejamento, elaboração e aprovação.

O ciclo orçamentário, mesmo em sua versão resumida, tem 4 fases:


1 – Elaboração/planejamento – Realizada pelo Executivo.
2 – Estudo/Aprovação – Realizada pelo Legislativo.
3 – Execução – Realizada pelo Executivo.
4 – Controle/avaliação – Realizada pelo Legislativo.
Errado.

015. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Pla-


nejamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
Os créditos suplementares previamente autorizados na lei orçamentária anual são abertos
por decreto do Poder Executivo.

Note que, como já temos autorização na Lei Orçamentária, cumprindo a previsão de autoriza-
ção legal do artigo 42 da Lei n. 4.320/1964, só falta mesmo a abertura por decreto executivo.
Confira na mencionada Lei e na CF/1088, com grifos nossos:
Lei n. 4.320/1964:

“Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto
executivo”.
CF/1988:

“Art. 165 – § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplemen-
tares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.
Certo.

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016. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei Complementar n.


101/2000, e suas alterações, e com a Lei n. 4.320/1964, julgue o item subsecutivos.
O superávit financeiro apurado no balanço financeiro do exercício anterior constitui fonte de
recursos para a abertura de créditos especiais e suplementares.

Na verdade, o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial (não no balanço financei-


ro) constitui fonte de recursos. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

“Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las”.
Errado.

017. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação às técnicas e aos instru-


mentos utilizados na elaboração e na aprovação do orçamento, julgue o item que se segue.
É vedada a utilização dos recursos provenientes de excesso de arrecadação como fonte para
a abertura de créditos suplementares ou especiais.

Na verdade, os recursos provenientes de excesso de arrecadação podem ser utilizados como


fonte para abertura de créditos suplementares e especiais. Confira na Lei n. 4.320/1964, com
grifos nossos:

“Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior
II – os provenientes de excesso de arrecadação
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las”.
Errado.

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018. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/TÉCNICO/2018) A respeito de orçamento público, julgue o


item seguinte.
O ciclo orçamentário inicia-se com a elaboração do projeto de lei orçamentária e se encerra
com a publicação da lei do orçamento pelo Poder Executivo, após sua aprovação pelo Poder
Legislativo.

O ciclo orçamentário realmente inicia-se com a elaboração do projeto de lei orçamentária,


porém não se encerra com a publicação da Lei Orçamentária. Essas são apenas as duas
primeiras etapas do ciclo. Relembre, de forma resumida, com funciona o ciclo orçamentário:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

Em outras palavras, o Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por


meio do qual se planeja, elabora, discute, aprova, executa, controla e avalia a programação
de gastos do setor público tanto no aspecto físico quanto no aspecto financeiro. Veja o ci-
clo ampliado:
Ciclo/processo orçamentário

Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA

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Lembre-se ainda que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício
financeiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, dis-
cussão e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com
a sua avaliação e controle.
Errado.

019. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação ao processo orçamentário


brasileiro, julgue o item subsequente.
Poderão ser abertos créditos suplementares ao orçamento desde que haja recursos disponí-
veis, ainda que oriundos de operações de crédito autorizadas nos termos legais.

Sim, o produto de operações de crédito autorizadas pode ser utilizado como fonte de abertura
para créditos suplementares. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

“Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las”.
Certo.

020. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento e


execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
É vedado alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da lei orçamentária
anual ou de créditos adicionais.

Na verdade, tais alterações são autorizadas por atos infra legais. Confira no MCASP, com gri-
fos nossos:

“Ressalte-se que, na União, as alterações dos atributos do crédito orçamentário, constantes da Lei
Orçamentária da União, tais como modalidade de aplicação, identificador de resultado primário (RP),
identificador de uso (IU) e fonte de recursos (FR) não são caracterizadas como créditos adicionais por
não alterarem o valor das dotações. Essas alterações são denominadas “outras alterações orçamen-
tárias” e são realizadas por meio de atos infra legais, observadas as autorizações constantes da Lei
de Diretrizes Orçamentárias do exercício financeiro correspondente”.
Errado.

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021. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Julgue o item seguinte, relativo aos instrumentos e


ao processo de orçamentação.
Se o presidente da República vetar determinada dotação orçamentária, os recursos corres-
pondentes a essa dotação poderão servir de fonte para a abertura de créditos especiais.

Guarde que temos 6 fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:


1) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
2) Excesso de arrecadação;
3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais;
4) Operações de crédito;
5) Recursos sem despesas correspondentes; e
6) Reserva de contingência.
Assim, caso o Presidente da República vete determinada dotação orçamentária, os recursos
correspondentes a essa dotação poderão servir de fonte para a abertura de créditos espe-
ciais, conforme item 5 (recursos sem despesas correspondentes), com base no § 8º do artigo
166 da CF/1988.
Certo.

022. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) O envio de projeto de LDO compete ao


a) TCU, que o encaminha ao Congresso Nacional.
b) presidente da República, que o encaminha ao TCU.
c) presidente da República, que o encaminha ao Congresso Nacional.
d) TCU, que o encaminha ao presidente da República.
e) ministro da Fazenda, que o encaminha ao presidente da República.

Os projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO), de Lei Orçamentária Anual – LOA e do


Plano Plurianual – PPA são enviados ao Congresso Nacional pelo Presidente da República,
nos termos dos artigos 165 e 166, da Constituição Federal, a seguir reproduzidos com grifos
e comentários nossos:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão (para as três esferas de governo):
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.
“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum
.........

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§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor mo-
dificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta”.
Letra c.

023. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


As expressões “sistema orçamentário” e “processo orçamentário” são utilizadas indistinta-
mente para se referir ao documento orçamentário.

Em verdade, o documento orçamentário é o Orçamento Público ou LOA – Lei Orçamentária


Anual, que não é a mesma coisa que Ciclo Orçamentário que é todo o processo que abrange
as etapas do planejamento ao controle, passando pela elaboração e a própria execução da lei
orçamentária anual.
Errado.

024. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue:


As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.

Veja o Cespe cobrando o caput do artigo 165 da CF/1988:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”
Certo.

025. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Verdade, quando a solicitação de crédito adicional é aprovada, os atos legais necessários à


formalização da alteração no orçamento serão preparados pela Secretaria de Orçamento Fe-
deral – SOF, Órgão integrante do Ministério da Economia.
Certo.

026. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Acerca da elaboração da proposta orçamentária e da exe-


cução do orçamento, julgue o item subsecutivo, conforme disposições da Lei n. 4.320/1964.
Desde que devidamente justificada, será admitida emenda ao projeto de lei de orçamento que
vise conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anterior-
mente criado.

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Na verdade, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, não pode ser admitida emenda ao projeto de
lei de orçamento que vise conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que
não esteja anteriormente criado.
Confira a literalidade do seu artigo 33, com grifos nossos:

“Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a ine-
xatidão da proposta;
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos compe-
tentes;
c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente
criado;
d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legis-
lativo para concessão de auxílios e subvenções”.
Errado.

027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Com relação às classificações e técnicas de execução


do orçamento público, julgue o item que se segue.
O crédito para despesas urgentes, e não incluídas no orçamento, realizadas em função da
ocorrência de calamidade pública, deverá ser aberto por meio de medida provisória.

A questão aborda os créditos extraordinários, aqueles usados para despesas imprevisíveis e


urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública, de uma eventual comoção interna
ou até mesmo de uma guerra.
Importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas, já que, no caso
das imprevistas, elas, por uma falha humana, poderiam estar presentes na LOA, mas não o
foram, diferentemente daquelas decorrentes de calamidade pública, de comoção interna ou
de guerra, já que eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo a que suas res-
pectivas despesas possam constar na LOA.
A ideia do legislador, ao permitir a adoção de créditos extraordinários para atender às despe-
sas urgentes e imprevisíveis, foi viabilizar os recursos sem a necessidade de sua indicação
prévia, como os demais créditos orçamentários.
O crédito para despesas urgentes, e não incluídas no orçamento, realizadas em função da
ocorrência de calamidade pública podem ser abertos por medida provisória, no caso federal e
de entes que possuem tal instrumento, e para entes que não dispõem desse instrumento legal
usa-se decreto do Poder Executivo, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.

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De qualquer forma, atente ao fato de que o artigo 44 da lei n. 4.320/1964 determina que serão
os créditos extraordinários devem ser abertos por decreto executivo. Confira:

“Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará
imediato conhecimento ao Poder Legislativo”.

Entretanto, posteriormente, com a entrada em vigor da CF/1988, passamos a ter a possibilidade


de edição de medida provisória para abertura de créditos extraordinários. Confira os dispositivos:

Art. 167. (...)


§ 3º – A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im-
previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública,
observado o disposto no art. 62.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provi-
sórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.

Dessa forma, leve para a prova que os créditos extraordinários podem ser abertos por medida
provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento.
Note ainda que a questão é do MPU (órgão federal).
Para corroborar na prática, esse entendimento, no combate à pandemia do COVID-19, o go-
verno federal abriu créditos extraordinários usando medidas provisórias.
Certo.

028. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue:


O PPA possui duração de quatro anos, com vigência até o final do mandato presidencial sub-
sequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro
do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente, ou seja, não tem vigência apenas até o final do mandato presidencial subse-
quente, mas sim no fim do primeiro ano do posterior mandatário, pois começa a vigorar no
segundo ano de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
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029. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e seto-


riais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

Realmente, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devem estar compatíveis


com o PPA, de modo que exista coerência entre ambos, entretanto, não existe limitação de
tempo para os programas nacionais, regionais e setoriais, já que própria CF/1988 não traz tal
limitação de prazo de duração.
Errado.

030. (CESPE/TCU/AUDITOR/2015) Julgue o item a seguir.


Ainda que não esteja compatível com o plano plurianual, a emenda ao projeto de lei orçamen-
tária que pretender consignar recursos para transferência a empresa estatal com o objetivo
de financiar a construção de uma usina hidrelétrica poderá ser apresentada na Comissão
Mista de Orçamento por qualquer parlamentar.

PEGADINHA DA BANCA
Nessa o CESPE quis pegar os desatentos. Pode ser apresentada sim, mas, se vai ser apro-
vada, aí é outra história, já que, para a aprovação, é que existem restrições. Entretanto, não
devem ser apresentadas emendas como essa.
Certo.

031. (CESPE/DEPEN/AGENTE/2015) Julgue:


Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas e as prioridades para a
administração pública.

Para responder a essa questão, é só lembrar do artigo 165, II, da CF/1988, com grifos nossos:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


II – as diretrizes orçamentárias;

Assim, quem propõe a LDO é o Poder Executivo e não o Poder Legislativo, a quem cabe o papel
de discutir e aprovar.
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032. (CESPE/PF/AGENTE/2014) Julgue:


No Brasil, o ciclo orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e flexível, em que
são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.

Guarde essa definição perfeita de ciclo orçamentário segundo a banca CESPE.


Certo.

033. (CESPE/CADE/TÉCNICO/2014) Julgue:


A lei orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito
destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprovado.

Na verdade, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou
seja, aquele destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho inicialmen-
te aprovado.
O Cespe quis nos confundir, pois isso é possível no caso do Crédito suplementar, aquela es-
pécie de crédito adicional que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual
determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Errado.

034. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa.

No âmbito da elaboração da proposta orçamentária, as atividades preliminares inerentes à


alocação dos recursos passam pelas seguintes etapas:
1 – fixação da meta fiscal;
2 – projeção de receitas;
3 – projeção das despesas obrigatórias; e
4 – apuração das despesas discricionárias.
Errado.

035. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) No que se refere à classificação orçamentária que nor-


teia a realização dos gastos de forma harmonizada com o fluxo de ingressos de recursos ao
erário, julgue o item a seguir.
O superávit financeiro é considerado uma receita do exercício de referência, desde que cons-
titua disponibilidade para utilização no próprio exercício de referência.

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Na verdade, o superávit financeiro é considerado receita do exercício de referência, mas como


sua apuração ocorre no fim do exercício, somente no exercício seguinte é que é usado como
fonte para abertura de créditos adicionais.
Errado.

036. (CESPE/TCE-RO/AGENTE/2013) No que se refere ao orçamento na CF, julgue o


item seguinte.
O exame e a emissão de parecer sobre as contas apresentadas anualmente pelo presiden-
te da República é responsabilidade da comissão mista de planos, orçamentos públicos e
fiscalização.

Está de acordo com o artigo 166 da CF/1988. Confira, com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresenta-
das anualmente pelo Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previs-
tos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo
da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com
o art. 58”.

Importante destacar que a mencionada comissão atualmente denomina-se CMO – Comissão


Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
Certo.

037. (CESPE/TJ-PI/NOTÁRIO/2013) Assinale a opção correta acerca do disposto na CF sobre


orçamentos.
a) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, ficarem
sem despesas correspondentes não poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou
suplementares.
b) Leis de iniciativa parlamentar estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias
e os orçamentos anuais.
c) A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os ob-
jetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras de-
las decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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d) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relató-
rio resumido da execução orçamentária.
e) A LOA não compreenderá o orçamento da seguridade social.

A alternativa correta é a D, já que está de acordo com a literalidade do § 3º do artigo 165 da


nossa CF/1988. Vamos apontar os erros/base constitucional das demais alternativas. Confira
os destaques nos nossos grifos:
a) § 8º do artigo 166:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”.

b) Caput do artigo 165 da CF/1988:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

c) § 1º do artigo 165 da CF/1988:

“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje-
tivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decor-
rentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

e) § 5º e inciso III do artigo 165 da CF/1988:

“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


...
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público”.
Letra d.

038. (CESPE/AGU/ADVOGADO/2012) No que se refere aos orçamentos e ao controle de sua


execução, julgue o item seguinte.
Os cidadãos são partes legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

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O artigo 74 da CF/1988, em seu parágrafo 2º, prevê o Controle Social por meio do TCU. Veja:

“§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”.
Certo.

039. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue o


item que se segue.
O controle da execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é executado apenas
pelo controle interno, consoante previsão constitucional.

O controle da execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é executado tanto


por parte do próprio Poder Executivo por meio do seu Sistema de Controle Interno, quanto por
parte do Poder Legislativo via Controle Externo.
Errado.

040. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


Segundo a Lei n. 4.320/1964, o controle da execução orçamentária compreende as seguin-
tes modalidades de controle: legalidade, fidelidade funcional dos agentes da administração e
cumprimento do programa de trabalho.

A assertiva está em conformidade com o artigo 75 da Lei n. 4.320/1964. Confira:

“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de re-
alização de obras e prestação de serviços”.
Certo.

041. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) pode


ser modificada durante sua execução, por meio de um conjunto de mecanismos com carac-
terísticas próprias, julgue o próximo item.
Caso o governo federal precise realizar uma despesa nova, não prevista na LOA, o único ins-
trumento que pode ser utilizado para esse fim é o crédito especial.

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Na verdade, nesse caso, o governo federal dispõe de dois instrumentos, caso precise realizar
uma nova despesa não prevista na LOA, já que, além dos créditos especiais, pode usar tam-
bém os créditos extraordinários, destinados a despesas urgentes/imprevistas e novas.
Errado.

042. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
Na elaboração da proposta orçamentária, o quadro de recursos e de aplicação de capital com-
preende as despesas, receitas, dotações orçamentárias e transferências de capital efetuadas,
assim como as projeções contínuas dos períodos sub judice.

Da leitura dos artigos 23 a 26 da Lei n. 4.320/1964, em relação ao que compõe ou não o


quadro de recursos e de aplicação de capital, vemos que a assertiva apresenta algumas fa-
lhas. Confira:
1) as despesas compõem o quadro, mas somente aquelas relacionadas a despesas de capital;
2) as receitas compõem o quadro, mas somente aquelas relacionadas a receitas de capital;
3) as dotações orçamentárias não compõem o quadro;
4) as transferências de capital efetuadas não compõem o quadro. Somente as previs-
tas, compõem;
5) as projeções contínuas dos períodos sub judice não compõem o quadro.
Errado.

043. (CESPE/MPU/PROCURADOR/2004) No que diz respeito à organização e às atribuições


do Poder Legislativo e ao processo legislativo, julgue o item seguinte.
No processo legislativo do projeto de lei do orçamento anual, somente no início da votação do
projeto no plenário do Congresso Nacional é que não poderá mais o presidente da República
encaminhar mensagem propondo modificações no conteúdo dessa proposição.

Na verdade, enquanto não iniciada a votação na Comissão Mista, poderá o Presidente apre-
sentar proposta de mudanças no projeto entregue, conforme dispõe o parágrafo 5º do artigo
166 da CF/1988. Confira comigo, com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.

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§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor mo-
dificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta”.
Errado.

044. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o seguinte item, referente a noções de administra-


ção financeira e orçamentária.
A autorização de crédito extraordinário para a reconstrução de cidades atingidas por enchen-
tes depende da existência de recursos específicos destinados a tal fim.

Na verdade, somente os créditos suplementares e especiais dependem da existência de re-


cursos específicos ao contrário do que ocorre com os créditos extraordinários, já que é im-
possível prever uma situação imprevisível, como a da pandemia do Covid-19.
Reveja as principais características de cada modalidade de crédito adicional no dese-
nho seguinte:

- Reforço de dotação
Suplementares - Autorização legislativa
- Indicar fonte de recursos.

Especiais - Novas despesas


Créditos - Autorização legislativa
adicionais - Indicar fonte de recursos.

- Guerra, comoção e calamidade;


- Autorização por medida provisória;
- Não é preciso indicar a fonte de
recursos.
Extraordinários
Se autorizado nos últimos quatro
meses, pode ser reaberto no ano
seguinte, no limite de seus saldos.

Errado.

045. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) No que se refere aos instrumentos de planejamento intro-


duzidos pela CF, julgue o item que se segue.
Durante o processo de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as
mesmas regras de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamen-
tária Anual (LOA), que somente permitem modificação por meio de mensagem presidencial
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja altera-
ção é proposta.

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A confirmação desse entendimento está na literalidade do dispositivo constitucional a seguir


reproduzido, com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamen-
to anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
...
§ 5º – O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor
modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta”.
Certo.

046. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Considerando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) pode


ser modificada durante sua execução, por meio de um conjunto de mecanismos com carac-
terísticas próprias, julgue o próximo item.
Se os créditos especiais e extraordinários forem autorizados e promulgados nos últimos qua-
tro meses de um exercício, eles podem ter sua vigência prorrogada para o exercício financeiro
subsequente, independentemente de novo ato da administração pública, enquanto perdurar o
saldo correspondente.

Embora esses créditos possam ter sua vigência prorrogada para o exercício seguinte, se fo-
rem promulgados nos últimos quatro meses do exercício financeiro, isso não acontece auto-
maticamente, já que, para reabri-los, faz-se necessário novo ato administrativo. Confira no §
2º do artigo 167 da nossa CF/1988, com grifos nossos:

“§ 2º – Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que fo-


rem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente”.
Errado.

047. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção
presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

Na verdade, é o Poder Executivo que deve enviar o projeto de LOA ao Congresso Nacional até
o dia 31 de agosto, a fim de que o PLOA seja apreciado, conforme parte do artigo 35 da ADCT
reproduzido a seguir:

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“§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obe-
decidas as seguintes normas:
...
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa”.
Errado.

048. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em recesso
sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

Na verdade, o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso Nacional é de oito meses e


meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, precisa ser enviada até o dia 15
de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer até o fim do primeiro
período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, pois a sessão legislativa não pode ser in-
terrompida sem a sua aprovação.
Resumindo, o Congresso Nacional NÃO pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado
o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, pois a sessão legislativa não pode ser interrom-
pida sem a sua aprovação.
Errado.

049. (CESPE/TCU/ACE/2007) Julgue:


O prazo de vigência do plano plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual da União estão
definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitivamente
disciplinados em lei complementar.

Vamos aproveitar essa questão para ver os prazos de cada Instrumento e alargar nosso co-
nhecimento sobre o tema.
O ADCT – Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 35, § 2º, determina que, até
a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas
as seguintes normas:

I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;

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III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

O artigo 165, § 9º, I e II, da CF/1988 dispõe que:

Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Certo.

050. (CESPE/APEX/ASSISTENTE/2021) Com relação ao ciclo orçamentário, julgue os


itens a seguir.
I – No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: elaboração/planejamento da
proposta orçamentária e execução orçamentária/financeira.
II – A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo
(quatro anos) ou PPA, lei orientadora ou LDO, e orçamento propriamente dito ou LOA.
III – O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as ativida-
des típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I e II estão certos.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II e III estão certos.
d) Todos os itens estão certos.

I – Incorreto. O ciclo orçamentário, mesmo em sua versão resumida, tem quatro fases:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

II – Correto. A elaboração dos instrumentos orçamentários compreende o PPA (vigência de 4


anos), a LDO, que orienta a elaboração da LOA, e a LOA (orçamento propriamente dito).
III – Correto. O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do
qual se planeja, elabora, discute, aprova, executa, controla e avalia a programação de gastos
do setor público tanto no aspecto físico quanto no aspecto financeiro. Veja o ciclo ampliado:
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Ciclo/processo orçamentário

Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA

Lembre-se que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício finan-
ceiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discussão
e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com a sua
avaliação e controle.
Letra c.

051. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) O orçamento público é o instrumento de planeja-


mento que estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e,
com base nelas, autoriza um limite de gastos a ser realizado com tais recursos. Sobre este
assunto, julgue o próximo item.
O ciclo orçamentário constitui uma sequência de duas fases ou etapas que deve ser cumprida
como parte do processo orçamentário: elaboração e aprovação.

Na visão resumida do ciclo orçamentário, além da elaboração e aprovação, temos também as


etapas da execução e controle/avaliação.
Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:
1) planejamento / elaboração da proposta orçamentária;
2) elaboração / discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
3) execução orçamentária e financeira; e
4) avaliação/controle.

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Elaboração Aprovação

Avaliação Execução

Errado.

052. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado pelo


Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos. Esse pla-
nejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gas-
tos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o
próximo item.
Em situações em que o governo reconheça o estado de calamidade pública, como ocorreu
em 2020 devido à pandemia de covid-19, para alocar recursos adicionais ao orçamento com
o objetivo de atender os municípios atingidos, deve-se utilizar o mecanismo retificador do
orçamento denominado crédito especial.

Na verdade, os créditos extraordinários são utilizados para despesas urgentes e imprevistas


decorrentes de calamidade pública e os créditos especiais são destinados a despesas sem
dotação orçamentária específica.
Errado.

053. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Acerca dos mecanismos de administração


do orçamento, julgue o item que se segue.
O crédito especial é o único tipo de crédito adicional cuja vigência fica restrita ao exercício
financeiro em que for aberto, independentemente das circunstâncias.

Na verdade, o crédito suplementar é o único em que a vigência fica restrita ao exercício finan-
ceiro em que for aberto. Os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos. Confira
na CF/1988:

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Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daque-
le exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
Errado.

054. (CESPE/PGDF/ANALISTA-JURÍDICO/2021) Com relação ao orçamento público e ao pro-


cesso legislativo orçamentário, julgue o item que se segue.
O excesso de arrecadação assim entendido o saldo positivo das diferenças acumuladas mês
a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerada, ainda, a tendência do exercício
é fonte de recursos para os créditos suplementares.

Confira na Lei n. 4.320/1964, as fontes de recursos para abertura de crédito adicional especial
e suplementar:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
credito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das dife-
renças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,
a tendência do exercício.
§ 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-
-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
Certo.

055. (CESPE/PGDF/TÉCNICO/2021) Considerando os princípios e a execução orçamentários,


bem como a composição orçamentária do DF, julgue o item a seguir.
Situação hipotética: Um ente, ao final do exercício, apresenta a seguinte situação financeira:
• insuficiência de arrecadação (saldo negativo das diferenças acumuladas, ao longo do
exercício, entre a receita prevista e a realizada): R$ 55.000;

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• créditos extraordinários autorizados em agosto e não utilizados durante o exercício:


R$ 40.000;
• déficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: R$ 25.000.

Assertiva: Nessa situação, o ente deverá reabrir o crédito extraordinário até o valor de
R$ 40.000.

Note que, como o mencionado crédito extraordinário foi aberto em agosto, não poderá ser
reaberto no exercício seguinte, já que é possível admitir a reabertura dos créditos especiais
e extraordinários abertos nos quatro últimos meses do ano (setembro, outubro, novembro e
dezembro) Confira na CF/1988:

Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daque-
le exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
Errado.

056. (CESPE/PGDF/TÉCNICO/2021) Com base nos conceitos e nas aplicações da Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal e na Lei Complementar de Finanças Públicas (Lei n. 4.320/1964), julgue
o item seguinte.
A lei orçamentária conterá os créditos suplementares para os quais já haja recursos suficientes.

Note que se já existem recursos suficientes, os créditos suplementares não são necessários.
Errado.

057. (CESPE/SEFAZ-CE/AUDITOR/2021) Acerca das normas orçamentárias, julgue o item


subsequente.
As despesas urgentes não previstas no orçamento e necessárias ao combate da pandemia
de covid-19 devem ser autorizadas mediante a abertura de crédito adicional extraordinário.

Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública.
Certo.

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Manuel Piñon

QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II


FCC

001. (FCC/ALAP/ASSISTENTE/2020) Os créditos suplementares


a) São destinados ao reforço de dotação orçamentária e são abertos por Lei Ordinária ou De-
creto Executivo.
b) Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrerem e serão precedidos de jus-
tificativa em medida provisória.
c) Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrerem e serão justificados em lei
complementar.
d) São abertos por meio de Decreto do Poder Executivo que dará imediato conhecimento ao
Poder Legislativo sobre a necessidade de criar uma dotação orçamentária específica.
e) São destinados a despesas urgentes, não dependem da existência prévia de recursos e são
abertos por medida provisória.

002. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso
a) Sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
b) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) Sejam apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.
d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

003. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um Deputado Estadual


propôs uma emenda ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso
a) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de
alíquotas de tributos.

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b) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de


despesa com pessoal e encargos sociais.
c) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o Projeto de Lei Orçamentária Anual.

004. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em
a) Abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) Remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto
c) Abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) Utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.
e) Abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

005. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) Suponha que, em face da ocorrência de diversos casos de


doença infectocontagiosa, o Ministério da Saúde tenha sido obrigado a adquirir grandes lotes
de vacinas produzidas por fornecedor estrangeiro, não dispondo, contudo, de dotações con-
signadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a cobertura dessas novas despesas. Diante de
tal cenário, considerando as disposições aplicáveis da Lei no 4.320/1964, a solução para tal
situação consiste em
a) Abertura de crédito adicional suplementar, por decreto do Chefe do Executivo.
b) Abertura de crédito adicional especial, que necessita de autorização legislativa.
c) Transposição de dotações orçamentárias, desde que destinadas a custeio ou investimento
na área da Saúde.
d) Utilização de créditos especiais extraordinários, constantes da reserva de contingência que
integra a LOA.
e) Aditamento à LOA, por lei específica ou decreto do Chefe do Executivo, com cancelamento
de outras dotações de custeio.

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006. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação
a) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

007. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, é
uma competência
a) Do Ministério da Justiça.
b) Da Controladoria Geral do Estado.
c) Do Tribunal de Contas do Estado.
d) Do Governo do Estado.
e) Do Ministério Público Federal.

008. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que, no curso da execução orçamentária de de-


terminado exercício, tenha surgido a necessidade de aditar um contrato de obras firmado por
órgão da Administração direta do Estado, para ampliação quantitativa, nos limites admitidos
por lei. Ocorre que a dotação orçamentária destinada às despesas correspondentes ao referi-
do contrato não seria suficiente para cobertura dos pagamentos decorrentes deste aditamen-
to. Diante de tal cenário, a Administração
a) Estará impedida de fazer o aditamento, salvo se as despesas geradas forem passíveis de
cobertura com outras dotações constantes da Lei Orçamentária Anual ou com a geração de
créditos adicionais extraordinários.
b) Deverá providenciar a abertura de crédito adicional suplementar, que deve ser autorizado por
lei, podendo usar como fonte a anulação total ou parcial de outras dotações orçamentárias.
c) Deverá providenciar a abertura de crédito adicional especial, por lei específica, justificando
a importância da medida e desde que haja excesso de arrecadação como fonte de geração.

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d) Poderá remanejar, por decreto do chefe do executivo, outras dotações orçamentárias dispo-
níveis para fazer frente às referidas despesas, com a correspondente anulação total ou parcial.
e) Poderá utilizar créditos provenientes de cancelamento de restos a pagar, processados ou
não processados, em montante suficiente para fazer frente às novas despesas.

009. (FCC/CL-DF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Com base nas disposições constitucio-


nais sobre a Lei Orçamentária Anual,
a) O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da compatibilidade
da programação dos orçamentos com os objetivos e as metas constantes no Anexo de Ris-
cos Fiscais.
b) O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da estimativa e com-
pensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamen-
tária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
d) As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa com pesso-
al e encargos sociais, mesmo em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) O dispositivo que autorize o cancelamento de restos a pagar não processados ao final do
exercício, caso não haja disponibilidade de caixa, estará contido na Lei Orçamentária Anual.

010. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, os re-


cursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual,
ficarem sem despesas correspondentes
a) Deverão compor o superávit financeiro do ano a que se refere a Lei Orçamentária Anual.
b) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais, com prévia e especí-
fica autorização legislativa.
c) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos suplementares, sem a necessi-
dade de prévia e específica autorização legislativa.
d) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos extraordinários, sem a necessi-
dade de prévia e específica autorização legislativa.
e) Deverão compor as despesas relacionadas às ações e serviços públicos de saúde, sem a
necessidade de prévia e específica autorização legislativa.

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011. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) Diante do Princípio da Separação de Poderes e do


Princípio da unidade do orçamento, a proposta orçamentária do Poder Judiciário
a) É elaborada, encaminhada e deliberada independentemente do Poder Executivo, ao qual
compete apenas a disponibilização dos recursos.
b) Depende apenas de ratificação e análise de viabilidade da existência de previsão de receitas
suficientes por parte do Poder Executivo antes do encaminhamento ao Legislativo.
c) É encaminhada ao Poder Executivo para aprovação, que, por sua vez, pode fazer as altera-
ções necessárias a ajustar as despesas previstas às receitas estimadas.
d) É integrada à proposta do Poder Executivo, para apresentação de peça una na qual seja
garantido o equilíbrio entre as estimativas de receitas e despesas, mediante compensações
recíprocas.
e) É remetida ao Executivo, para encaminhamento conjunto com seu orçamento ao Poder Le-
gislativo, somente onde podem ser feitas alterações na proposta do Judiciário.

012. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.
c) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.
d) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

013. (FCC/TRT-21/TÉCNICO/2017) A Constituição Federal, ao tratar dos projetos de lei para


os instrumentos de planejamento orçamentário, estabelece que devem ser apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional. Essa norma constitucional abrange, expressamente, a Lei
Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e os projetos de lei
referentes a
a) Restos a pagar.
b) Gastos com assistência social.
c) Créditos adicionais.
d) Suprimento de fundos.
e) Dívida ativa.

014. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e


aprovação da proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que
a) O projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados,
cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.

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b) Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é
a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.
c) No caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indi-
cações de recursos advindos de anulação de despesa.
d) As emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da Re-
pública, responsável por sua apreciação.
e) Em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificações no projeto da lei orçamentária anual.

015. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é
a) Do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) Do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) Compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) Do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) Do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

016. (FCC/TRT3/ANALISTA/2015) O orçamento é uma das principais peças de planejamento


de políticas públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do orçamento é
denominada
a) Ciclo orçamentário.
b) Desenvolvimento orçamentário.
c) Orçamento programa.
d) Técnica orçamentária.
e) Contabilidade orçamentária.

017. (FCC/CNMP/ANALISTA/2015) Relativamente às finalidades do Sistema de Controle In-


terno do Poder Executivo Federal, considere:
I – Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União.
II – Elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesou-
ro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública.
III – Avaliar os recursos dos orçamentos vigentes, as alterações decorrentes de créditos adi-
cionais, as receitas prevista e arrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à conta
desses recursos e as respectivas disponibilidades.
IV – Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.

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V – Consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com
vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II, III e V.
b) I e IV.
c) IV e V.
d) I, III e V.
e) II, III e IV.

018. (FCC/TRE-RR/ANALISTA/2015) O processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual −


LOA inicia-se com a formulação das propostas orçamentárias, observados o Plano Plurianual
− PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentária − LDO. No âmbito da União, o projeto de lei orçamen-
tária anual é enviado
a) Pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de cada ano.
b) Pelo Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão ao Congresso Nacional, até 30 de se-
tembro de cada ano.
c) Pelo Poder Executivo ao Senado Federal, até 31 de agosto de cada ano.
d) Pela Controladoria Geral da União ao Congresso Nacional, até 30 de setembro de cada ano.
e) Pelo Poder Executivo à Câmara dos Deputados, até 31 de agosto de cada ano.

019. (FCC/TCE-CE/ACE/2015) Na lei orçamentária anual para o exercício de 2015, de determi-


nado ente da federação, não consta dotação específica para aquisição de veículos. Pretenden-
do o gestor público, no referido exercício, realizar tal despesa deverá abrir um crédito adicional
a ser classificado em
a) Suplementar.
b) Especial.
c) Exclusivo.
d) Extraorçamentário.
e) Extraordinário.

020. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) A legislação financeira utiliza o termo “exercício”, ou a


expressão “exercício financeiro”, para designar um determinado período de tempo específico.
A Lei Federal n. 4.320/64 teve o cuidado de dimensionar o período de tempo compreendido por
“um exercício financeiro” e o fez nos seguintes termos: “o exercício financeiro
a) Coincidirá com o ano civil”.
b) Terá a mesma extensão do exercício tributário”.
c) Terá 360 dias”.
d) Terá 365 dias”.
e) Terá a mesma dimensão do período de vigência da Lei Orçamentária Anual − LOA”.
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021. (FCC/TCE-CE/PROCURADOR/2015) Diante de sentença judicial irrecorrível condenando


o Estado a custear tratamento de saúde de alto custo apenas fornecido nos Estados Unidos, e
não havendo dotação orçamentária suficiente para manutenção da política pública de saúde e
o tratamento a que fora condenado judicialmente, poderá o Estado
a) Se recusar a cumprir a decisão judicial com fundamento na teoria da “reserva do possível”.
b) Abrir, por decreto, crédito suplementar, caso haja prévia autorização legal para sua abertura
e existência de recursos disponíveis, como, por exemplo, excesso de arrecadação.
c) Abrir, por medida provisória, crédito extraordinário, por se tratar de despesa urgente e impre-
vista decorrente de ordem judicial inafastável.
d) Realizar operação de crédito externo para pagamento direto nos Estados Unidos, com cláu-
sula expressa que importe na compensação automática de débitos e créditos.
e) Abrir, por medida provisória, crédito especial, por se tratar de despesa sem prévia previsão
orçamentária, mas que tem que ser paga.

022. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida Lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

023. (FCC/TST/ANALISTA/2012) Determinado Município brasileiro necessita contratar por


emergência uma empresa para fazer a coleta de lixo para o período de julho a dezembro de
2012, no valor mensal de R$ 5.000,00. Considerando que o saldo da dotação é insuficiente à
realização da despesa, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, deve-se abrir crédito adicional
a) Complementar.
b) Suplementar.

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c) Especial.
d) Extraordinário.
e) Emergencial.

024. (FCC/TRE-AP/ANALISTA/2011) O tipo de crédito adicional que pode ser aberto por De-
creto do Poder Executivo, para aprovação posterior pelo Poder Legislativo denomina-se crédito:
a) Especial.
b) Complementar.
c) Suplementar.
d) Processado.
e) Extraordinário.

025. (FCC/TRE-TO/ANALISTA/2011) É um crédito adicional cuja finalidade é financiar despe-


sa para a qual não haja dotação orçamentária específica:
a) Crédito especial.
b) Crédito extraordinário.
c) Crédito complementar.
d) Crédito suplementar.
e) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

026. (FCC/TRT22/ANALISTA/2008) A elaboração da proposta orçamentária pública, segundo


a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do
a) Ministério da Fazenda.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Judiciário.
d) Ministério do Planejamento.
e) Poder Executivo.

027. (FCC/TCE-SP/ACE/2008) Os créditos adicionais especiais, assim entendidos os destina-


dos a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, são:
a) Inconstitucionais no regime hoje vigente no Brasil.
b) Autorizados por decreto e abertos por ato da autoridade fazendária.
c) Autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
d) Autorizados por decisão judicial e abertos por lei.
e) Autorizados por decisão judicial e abertos por decreto executivo.

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GABARITO
1. a
2. e
3. c
4. e
5. b
6. d
7. c
8. b
9. c
10. b
11. e
12. c
13. c
14. c
15. a
16. a
17. b
18. a
19. b
20. a
21. b
22. a
23. b
24. e
25. a
26. e
27. c

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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/ALAP/ASSISTENTE/2020) Os créditos suplementares
a) São destinados ao reforço de dotação orçamentária e são abertos por Lei Ordinária ou De-
creto Executivo.
b) Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrerem e serão precedidos de jus-
tificativa em medida provisória.
c) Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrerem e serão justificados em lei
complementar.
d) São abertos por meio de Decreto do Poder Executivo que dará imediato conhecimento ao
Poder Legislativo sobre a necessidade de criar uma dotação orçamentária específica.
e) São destinados a despesas urgentes, não dependem da existência prévia de recursos e são
abertos por medida provisória.

A banca colocou como gabarito a letra A, mas esta questão deveria ter sido anulada, já que, na
verdade, a abertura dos créditos suplementares é realizada por meio de decreto do Executivo
e a autorização (e não a abertura) realizada por meio de lei ordinária (pode estar autorizada na
própria LOA, sendo exceção ao princípio da exclusividade).
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Certa.
b) Errada. Já que, no caso da União, a medida provisória aplica-se apenas aos créditos extra-
ordinários.
c) Errada. Já que os créditos suplementares dependem de recursos disponíveis e são autori-
zados por lei ordinária.
d) Errada. Já que se refere aos créditos extraordinários.
e) Errada. Já que os créditos extraordinários não dependem da existência de recursos e são
destinados a despesas urgentes e imprevistas.
Letra a.

002. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso
a) Sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
b) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) Sejam apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compa-
tibilidade com o Plano Diretor Estratégico.

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d) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-


rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

É possível termos emendas ao projeto de LOA, desde que cumpridos alguns requisitos, previs-
tos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira, com grifos nossos:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Agora, vamos comentar as alternativas:


a) Errada. Já que as emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
b) Errada. Já que, de acordo com o inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação
de despesa.
c) Errada. Já que as emendas precisam ser apreciadas por uma comissão mista de deputados
e senadores que emitirá parecer; além de serem compatíveis com o PPA e com a LDO. A apre-
ciação ocorrerá no plenário das duas casas do congresso.
d) Errada. já que, conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
e) Certa.
Letra e.

003. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um Deputado Estadual


propôs uma emenda ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso

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a) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de


alíquotas de tributos.
b) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com pessoal e encargos sociais.
c) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) Os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) A execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o Projeto de Lei Orçamentária Anual.

Considerando a situação apresentada pela questão, o parlamentar objetivava emendar o pro-


jeto de LOA para a realização de obra pública, a qual teria duração de execução superior a um
exercício financeiro. Nessa toada, as restrições para a realização de emenda ao PLOA estão
dispostas na CF/1988, abaixo reproduzida, com grifos nossos:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum. [...]
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem serão aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.

Ainda temos que nos lembrar daquela vedação imposta pelo artigo 167 da CF/1988, em seu §
1º, que nos diz que:

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Letra c.

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004. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em
a) Abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) Remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto
c) Abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) Utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.
e) Abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

Para reforçar a dotação para suportar a majoração de gastos, deve-se utilizar o crédito suple-
mentar. Os créditos suplementares devem ser previamente autorizados pela Legislativo. Veja
a base legal, com nossas observações e grifos:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
[...]
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei (autorização legislativa) e
abertos por decreto executivo.
Letra e.

005. (FCC/TRT-6/TÉCNICO/2018) Suponha que, em face da ocorrência de diversos casos de


doença infectocontagiosa, o Ministério da Saúde tenha sido obrigado a adquirir grandes lotes
de vacinas produzidas por fornecedor estrangeiro, não dispondo, contudo, de dotações con-
signadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) para a cobertura dessas novas despesas. Diante de
tal cenário, considerando as disposições aplicáveis da Lei no 4.320/1964, a solução para tal
situação consiste em
a) Abertura de crédito adicional suplementar, por decreto do Chefe do Executivo.
b) Abertura de crédito adicional especial, que necessita de autorização legislativa.
c) Transposição de dotações orçamentárias, desde que destinadas a custeio ou investimento
na área da Saúde.
d) Utilização de créditos especiais extraordinários, constantes da reserva de contingência que
integra a LOA.
e) Aditamento à LOA, por lei específica ou decreto do Chefe do Executivo, com cancelamento
de outras dotações de custeio.
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De acordo com o que determina o inciso II, do artigo 41, da Lei n. 4.320/1964, o tipo de crédito
adicional utilizado para novas despesas é o especial, que necessita de autorização legislativa.
Confira, com grifos nossos:

Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto exe-
cutivo.
Letra b.

006. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta o
Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da Comissão é debatido, vo-
tado e o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar.
Nessa situação
a) Não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) Constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) A Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) A LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) Se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.


a) Errada. Já que a autorização para a arrecadação de impostos é feita pela lei que cria o im-
posto, cabendo à LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) Errada. Já que, na verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não apro-
vação da LOA no prazo.
c) Errada. Já que, na verdade, é a não aprovação da lei de diretrizes orçamentárias que impede
o recesso do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Certa. Já que a LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execução do
orçamento enquanto a LOA não é aprovada.
e) Errada. Já que não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.

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007. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, é
uma competência
a) Do Ministério da Justiça.
b) Da Controladoria Geral do Estado.
c) Do Tribunal de Contas do Estado.
d) Do Governo do Estado.
e) Do Ministério Público Federal.

A questão é sobre o ciclo orçamentário, já que o controle externo pertence à etapa de avaliação
e controle do orçamento, resolvida pelo princípio da simetria com a CF/88. Confira os artigos,
com grifos nossos:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento[...]

Simetricamente, vamos substituir o TCU pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e o pre-
sidente da República pelo governador do estado de Sergipe, usando o artigo 75 da CF/1988:

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composi-
ção e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribu-
nais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Letra c.

008. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Suponha que, no curso da execução orçamentária de de-


terminado exercício, tenha surgido a necessidade de aditar um contrato de obras firmado por
órgão da Administração direta do Estado, para ampliação quantitativa, nos limites admitidos
por lei. Ocorre que a dotação orçamentária destinada às despesas correspondentes ao referi-
do contrato não seria suficiente para cobertura dos pagamentos decorrentes deste aditamen-
to. Diante de tal cenário, a Administração
a) Estará impedida de fazer o aditamento, salvo se as despesas geradas forem passíveis de
cobertura com outras dotações constantes da Lei Orçamentária Anual ou com a geração de
créditos adicionais extraordinários.
b) Deverá providenciar a abertura de crédito adicional suplementar, que deve ser autorizado por
lei, podendo usar como fonte a anulação total ou parcial de outras dotações orçamentárias.
c) Deverá providenciar a abertura de crédito adicional especial, por lei específica, justificando
a importância da medida e desde que haja excesso de arrecadação como fonte de geração.

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d) Poderá remanejar, por decreto do chefe do executivo, outras dotações orçamentárias dispo-
níveis para fazer frente às referidas despesas, com a correspondente anulação total ou parcial.
e) Poderá utilizar créditos provenientes de cancelamento de restos a pagar, processados ou
não processados, em montante suficiente para fazer frente às novas despesas.

Considerando que, na situação descrita pelo enunciado, já havia previsão de dotação orçamen-
tária para a obra na LOA, é necessário reforçar a dotação para a cobertura do aditamento, ou
seja, para o reforço da dotação orçamentária. Deve-se utilizar o crédito suplementar, devendo
este ser autorizado por lei e podendo usar como fonte a anulação total ou parcial de outras
dotações orçamentárias.
Letra b.

009. (FCC/CL-DF/CONSULTOR-LEGISLATIVO/2018) Com base nas disposições constitucio-


nais sobre a Lei Orçamentária Anual,
a) O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da compatibilidade
da programação dos orçamentos com os objetivos e as metas constantes no Anexo de Ris-
cos Fiscais.
b) O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo da estimativa e com-
pensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamen-
tária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
d) As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa com pesso-
al e encargos sociais, mesmo em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) O dispositivo que autorize o cancelamento de restos a pagar não processados ao final do
exercício, caso não haja disponibilidade de caixa, estará contido na Lei Orçamentária Anual.

Para acertar esta questão, é necessário ter em mente o artigo 166, § 8º da nossa CF/1988.
Confira, com grifos nossos:

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos
especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Vamos agora apontar as falhas das demais alternativas:

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a) Errada. Já que, na verdade, o PLOA deve conter em anexo o demonstrativo da compatibi-


lidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no anexo de
riscos fiscais.
b) Errada. Já que, na verdade, não consta esta margem de expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado. Além disso, na CF/1988, temos também, como informa o seu artigo
165, § 6º, que

o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as


receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.

c) Certa.
d) Errada. Já que, na verdade, admitem-se as emendas ao projeto de LOA, desde que cumpri-
dos os seguintes requisitos, previstos no artigo 166, § 3º, da nossa CF/1988:

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

e) Errada. Já que agride o princípio da exclusividade, segundo o qual a LOA não pode conter
dispositivo estranho à fixação de despesas e previsão de receitas.
Letra c.

010. (FCC/SEAD-AP/ANALISTA/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, os re-


cursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual,
ficarem sem despesas correspondentes
a) Deverão compor o superávit financeiro do ano a que se refere a Lei Orçamentária Anual.
b) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais, com prévia e especí-
fica autorização legislativa.
c) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos suplementares, sem a necessi-
dade de prévia e específica autorização legislativa.

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d) Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos extraordinários, sem a necessi-
dade de prévia e específica autorização legislativa.
e) Deverão compor as despesas relacionadas às ações e serviços públicos de saúde, sem a
necessidade de prévia e específica autorização legislativa.

A questão é resolvida com a literalidade do artigo da nossa CF/1988 que trata dos orçamentos
públicos. Confira, com grifos nossos:

Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-
mentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Letra b.

011. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) Diante do Princípio da Separação de Poderes e do


Princípio da unidade do orçamento, a proposta orçamentária do Poder Judiciário
a) É elaborada, encaminhada e deliberada independentemente do Poder Executivo, ao qual
compete apenas a disponibilização dos recursos.
b) Depende apenas de ratificação e análise de viabilidade da existência de previsão de receitas
suficientes por parte do Poder Executivo antes do encaminhamento ao Legislativo.
c) É encaminhada ao Poder Executivo para aprovação, que, por sua vez, pode fazer as altera-
ções necessárias a ajustar as despesas previstas às receitas estimadas.
d) É integrada à proposta do Poder Executivo, para apresentação de peça una na qual seja
garantido o equilíbrio entre as estimativas de receitas e despesas, mediante compensações
recíprocas.
e) É remetida ao Executivo, para encaminhamento conjunto com seu orçamento ao Poder Le-
gislativo, somente onde podem ser feitas alterações na proposta do Judiciário.

Na verdade, o Poder Judiciário deve encaminhar sua proposta orçamentária ao Executivo,


para que o Poder Executivo a consolide com a proposta de todos os poderes e encaminhe ao
Congresso Nacional. Entretanto, ressalta-se que, apesar de enviar a proposta ao Poder Execu-
tivo, a CF/1988, no artigo 99, conferiu autonomia administrativa e financeira ao Judiciário.
Letra e.

012. (FCC/ARTESP/ESPECIALISTA/2017) No ciclo orçamentário do setor público,


a) As metas fiscais são estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e cumpridas na execução da
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
b) O Plano Plurianual fixa o planejamento para o curto e médio prazos.

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c) O Plano Plurianual considera as despesas de duração continuada.


d) As metas fiscais são estabelecidas para os quatro anos seguintes, na Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias não se comunica com a Lei Orçamentária Anual.

Vamos julgar as alternativas:


a) Errada. Já que foram invertidos os conceitos, ou seja, a LDO estabelece as metas fiscais e a
execução que é cumprida pela LOA.
b) Errada. Já que o PPA fixa o planejamento para médio e longo prazos, sendo o planejamento
de curto prazo (um ano) fixado pela LDO e pela LOA.
c) Certa. Já que está de acordo com o disposto no artigo 165, da CF/88. Confira:

Art. 165 - § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Errada. Já que a LDO fixa a meta para o exercício subsequente e o PPA que será para os
quatro anos seguintes.
e) Errada. Já que uma das funções constitucionais da LDO é orientar a elaboração da Lei Orça-
mentária Anual. Confira:

Art. 165 - § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra-


ção pública federal,... orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
Letra c.

013. (FCC/TRT-21/TÉCNICO/2017) A Constituição Federal, ao tratar dos projetos de lei para


os instrumentos de planejamento orçamentário, estabelece que devem ser apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional. Essa norma constitucional abrange, expressamente, a Lei
Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Plano Plurianual e os projetos de lei
referentes a
a) Restos a pagar.
b) Gastos com assistência social.
c) Créditos adicionais.
d) Suprimento de fundos.
e) Dívida ativa.

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O caput do artigo 166, da Constituição Federal de 1988, diz-nos que os projetos de lei relativos
ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais
serão apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
Assim, serão somados todos os deputados e senadores (com um voto para cada, claro) dentro
do mesmo lugar (Congresso Nacional) para apreciar e votar estes projetos de lei, modo típico
da forma do regimento comum das duas casas.
Letra c.

014. (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e


aprovação da proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que
a) O projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados,
cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.
b) Uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é
a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.
c) No caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indi-
cações de recursos advindos de anulação de despesa.
d) As emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da Re-
pública, responsável por sua apreciação.
e) Em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificações no projeto da lei orçamentária anual.

Basicamente, a alternativa C está de acordo com o inciso II, do § 3º, do artigo 166, da CF/1988,
que traz como única fonte para emenda à LOA a anulação de despesa, ressalvadas as exceções
trazidas pela alínea “a” do inciso II, do § 3º, do artigo 166 da CF/1988. Este diz expressamente
que é vedada a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal e seus encargos.
Vamos agora comentar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Já que, na verdade, de acordo com o caput do artigo 166, da CF/1988:

os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e


aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

Nos casos da LOA, da LDO e do PPA, o Congresso Nacional funciona como uma só casa.
b) Errada. Já que alínea “a”, do inciso II, do § 3º, do artigo 166, da CF/88 diz expressamente
que é vedada a anulação de despesa que incida sobre dotações para pessoal e seus encargos.
c) Certa.

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d) Errada. Já que quem aprecia é o Congresso Nacional.


e) Errada. Já que, como determina o § 5º, do artigo 166, da nossa Carta Magna:

o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modifica-
ção nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista,
da parte cuja alteração é proposta.
Letra c.

015. (FCC/TRT-14/ANALISTA/2016) Em relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do


projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é
a) Do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril
de cada ano.
b) Do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) Compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado até o dia 31
de agosto de cada ano.
d) Do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada ano.
e) Do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto de cada ano.

Seguindo os ditames do artigo 35, § 2º, inciso II, do ADCT (que de transitório não está sendo
nada, pois já se passaram mais de 30 anos), o PLDO da União deve ser encaminhado, pelo Po-
der Executivo, até oito meses e meio antes do encerramento do exercício, ou seja, até o dia 15
de abril, ao Poder Legislativo, e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período
da sessão legislativa, ou seja, até o dia 17 de julho.
Letra a.

016. (FCC/TRT3/ANALISTA/2015) O orçamento é uma das principais peças de planejamento


de políticas públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do orçamento é
denominada
a) Ciclo orçamentário.
b) Desenvolvimento orçamentário.
c) Orçamento programa.
d) Técnica orçamentária.
e) Contabilidade orçamentária.

Mentalize o ciclo orçamentário como um processo que abrange as etapas do planejamento ao


controle, passando pela elaboração e pela própria execução da lei orçamentária anual.
Letra a.

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017. (FCC/CNMP/ANALISTA/2015) Relativamente às finalidades do Sistema de Controle In-


terno do Poder Executivo Federal, considere:
I – Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União.
II – Elaborar a programação financeira do Tesouro Nacional, gerenciar a Conta Única do Tesou-
ro Nacional e subsidiar a formulação da política de financiamento da despesa pública.
III – Avaliar os recursos dos orçamentos vigentes, as alterações decorrentes de créditos adi-
cionais, as receitas prevista e arrecadada, a despesa empenhada, liquidada e paga à conta
desses recursos e as respectivas disponibilidades.
IV – Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.
V – Consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com
vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II, III e V.
b) I e IV.
c) IV e V.
d) I, III e V.
e) II, III e IV.

Vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa correspondente, mas antes vamos relembrar
o artigo 74, da CF/1988

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres
da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da
lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
Manuel Piñon

I – Certa. É a literalidade do inciso I, do artigo 74, da CF/1988.


II – Errada. Já que não existe esta previsão na CF/1988.
III – Errada. Já que já que não existe esta previsão na CF/1988.
IV – Certa. É a literalidade do inciso III, do artigo 74, da CF/1988.
V – Errada. Já que, dentre outras falhas, não existe o balanço do setor público nacional.
Como estão corretas as assertivas I e IV, o gabarito é B.
Letra b.

018. (FCC/TRE-RR/ANALISTA/2015) O processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual −


LOA inicia-se com a formulação das propostas orçamentárias, observados o Plano Plurianual
− PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentária − LDO. No âmbito da União, o projeto de lei orçamen-
tária anual é enviado
a) Pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de cada ano.
b) Pelo Ministro do Planejamento Orçamento e Gestão ao Congresso Nacional, até 30 de se-
tembro de cada ano.
c) Pelo Poder Executivo ao Senado Federal, até 31 de agosto de cada ano.
d) Pela Controladoria Geral da União ao Congresso Nacional, até 30 de setembro de cada ano.
e) Pelo Poder Executivo à Câmara dos Deputados, até 31 de agosto de cada ano.

Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão
enviados pelo presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complemen-
tar a que se refere o art. 165, § 9º.
Entretanto, até o presente momento, a lei complementar ainda não foi editada. Desta forma,
como prazo para a elaboração das leis orçamentárias (além de PPA e LDO), considera-se o art.
35, § 2º, do ADCT:

§ 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Nessa pegada, o prazo para envio da lei orçamentária anual é até quatro meses antes do en-
cerramento do exercício financeiro, ou seja, 31 de agosto.
Letra a.

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AFO
Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
Manuel Piñon

019. (FCC/TCE-CE/ACE/2015) Na lei orçamentária anual para o exercício de 2015, de determi-


nado ente da federação, não consta dotação específica para aquisição de veículos. Pretenden-
do o gestor público, no referido exercício, realizar tal despesa deverá abrir um crédito adicional
a ser classificado em
a) Suplementar.
b) Especial.
c) Exclusivo.
d) Extraorçamentário.
e) Extraordinário.

A banca cobrou o conhecimento de que os créditos adicionais especiais são aqueles desti-
nados a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como é o caso da
dotação específica para a aquisição de veículos deste ente no ano de 2015.
Letra b.

020. (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) A legislação financeira utiliza o termo “exercício”, ou a


expressão “exercício financeiro”, para designar um determinado período de tempo específico.
A Lei Federal n. 4.320/64 teve o cuidado de dimensionar o período de tempo compreendido por
“um exercício financeiro” e o fez nos seguintes termos: “o exercício financeiro
a) Coincidirá com o ano civil”.
b) Terá a mesma extensão do exercício tributário”.
c) Terá 360 dias”.
d) Terá 365 dias”.
e) Terá a mesma dimensão do período de vigência da Lei Orçamentária Anual − LOA”.

A resposta está na literalidade do artigo 34, da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.


Letra a.

021. (FCC/TCE-CE/PROCURADOR/2015) Diante de sentença judicial irrecorrível condenando


o Estado a custear tratamento de saúde de alto custo apenas fornecido nos Estados Unidos, e
não havendo dotação orçamentária suficiente para manutenção da política pública de saúde e
o tratamento a que fora condenado judicialmente, poderá o Estado
a) Se recusar a cumprir a decisão judicial com fundamento na teoria da “reserva do possível”.
b) Abrir, por decreto, crédito suplementar, caso haja prévia autorização legal para sua abertura
e existência de recursos disponíveis, como, por exemplo, excesso de arrecadação.

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c) Abrir, por medida provisória, crédito extraordinário, por se tratar de despesa urgente e impre-
vista decorrente de ordem judicial inafastável.
d) Realizar operação de crédito externo para pagamento direto nos Estados Unidos, com cláu-
sula expressa que importe na compensação automática de débitos e créditos.
e) Abrir, por medida provisória, crédito especial, por se tratar de despesa sem prévia previsão
orçamentária, mas que tem que ser paga.

Para responder a esta questão, vamos primeiro visualizar, de modo resumido e esquematiza-
do, os créditos adicionais e suas principais características.

Quadro-resumo

Crédito Crédito Crédito


Características
suplementar especial extraordinário

Autorização Projeto de lei Medida provisória

Abertura Decretos do Poder Executivo

Exercício financeiro. Se for autorizado nos


Vigência Exercício financeiro 4 últimos meses, pode ser reaberto no ano
seguinte, no limite do saldo.

Guerra, comoção
Finalidade Reforço de dotação Novas despesas interna e calamidade
pública

Pode dispensar a
Requer indicação de recursos disponíveis
Recursos disponíveis indicação de
para abertura
recursos

O enunciado da questão informa que não existe dotação suficiente, mas o estado foi obrigado
judicialmente a arcar com este custo, logo, o reforço (suplementação) desta dotação insufi-
ciente deve ser feito via crédito suplementar.
Nesta pegada, a alternativa correta é a B. Agora vamos apontar o erro das demais:
a) Errada. A Teoria da reserva do possível, embora diga que a efetividade dos direitos do cida-
dão está condicionada à disponibilidade financeira do estado, não pode ser aplicada na situa-
ção em tela, já que existem meios para cumprir esta determinação judicial.
b) Certa.

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c) Errada. Repare que a despesa não foi classificada como urgente e imprevisível, como nos ca-
sos de guerra, comoção interna ou calamidade pública, logo, não é caso de crédito extraordinário.
d) Errada. Existe vedação à contratação de operação de crédito para esta finalidade.
e) Errada. Lembre-se de que o crédito especial é aberto por decreto.
Letra b.

022. (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) A exclusão ou alteração de programas constantes da


Lei Estadual n. 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos
programas, será proposta pelo
a) Poder Executivo, por meio de projeto de lei de revisão global ou mediante leis específicas,
observadas as codificações de programas e ações do plano instituído pela referida Lei.
b) Poder Executivo, por meio de projeto de lei complementar de revisão parcial ou mediante leis
ordinárias específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
c) Poder Legislativo, por meio de Emenda à Constituição Estadual ou mediante leis comple-
mentares específicas, observadas as codificações de programas e ações do plano instituído
pela referida Lei.
d) Poder Legislativo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros re-
quisitos, a demonstração da compatibilidade com as diretrizes definidas no Plano Plurianual.
e) Poder Executivo, sendo que o projeto de inclusão de programas conterá, dentre outros requi-
sitos, a indicação, ainda que parcial, dos recursos que financiarão o programa no período de
vigência do Plano Plurianual.

Independentemente de conhecermos a mencionada lei do estado de Goiás, sabendo que a


iniciativa em matéria orçamentária é do Poder Executivo, podemos dizer que a ele cabe, por
meio de projeto de lei de revisão global ou de leis específicas, excluir ou alterar programas
constantes no PPA.
Letra a.

023. (FCC/TST/ANALISTA/2012) Determinado Município brasileiro necessita contratar por


emergência uma empresa para fazer a coleta de lixo para o período de julho a dezembro de
2012, no valor mensal de R$ 5.000,00. Considerando que o saldo da dotação é insuficiente à
realização da despesa, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, deve-se abrir crédito adicional
a) Complementar.
b) Suplementar.
c) Especial.
d) Extraordinário.
e) Emergencial.

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Os créditos suplementares são aqueles destinados ao reforço de dotação orçamentária exis-


tente. Logo, se o saldo da dotação é insuficiente para a realização da despesa, deve-se abrir
crédito adicional da espécie suplementar.
Letra b.

024. (FCC/TRE-AP/ANALISTA/2011) O tipo de crédito adicional que pode ser aberto por De-
creto do Poder Executivo, para aprovação posterior pelo Poder Legislativo denomina-se crédito:
a) Especial.
b) Complementar.
c) Suplementar.
d) Processado.
e) Extraordinário.

Os créditos extraordinários destinam-se a atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como


as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
O Poder Executivo tem usado o dispositivo constitucional das medidas provisórias como au-
torização para a adoção de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários,
desde que sejam aplicados em situações imprevisíveis, urgentes e relevantes.
Logo, o tipo de crédito adicional que pode ser aberto por decreto do Poder Executivo, para a
aprovação posterior pelo Poder Legislativo, denomina-se crédito extraordinário.
Letra e.

025. (FCC/TRE-TO/ANALISTA/2011) É um crédito adicional cuja finalidade é financiar despe-


sa para a qual não haja dotação orçamentária específica:
a) Crédito especial.
b) Crédito extraordinário.
c) Crédito complementar.
d) Crédito suplementar.
e) Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

Esta questão exigiu do candidato o conhecimento de uma das espécies do gênero créditos
adicionais.
Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente. Os
créditos extraordinários destinam-se a atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as

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decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Já os créditos especiais são


destinados a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica.
Assim, o crédito adicional cuja finalidade é financiar despesa para a qual não há dotação orça-
mentária específica só pode o crédito especial.
Letra a.

026. (FCC/TRT22/ANALISTA/2008) A elaboração da proposta orçamentária pública, segundo


a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do
a) Ministério da Fazenda.
b) Poder Legislativo.
c) Poder Judiciário.
d) Ministério do Planejamento.
e) Poder Executivo.

Vamos novamente usar o artigo 165 da CF/1988:

Art. 165 Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra e.

027. (FCC/TCE-SP/ACE/2008) Os créditos adicionais especiais, assim entendidos os destina-


dos a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, são:
a) Inconstitucionais no regime hoje vigente no Brasil.
b) Autorizados por decreto e abertos por ato da autoridade fazendária.
c) Autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
d) Autorizados por decisão judicial e abertos por lei.
e) Autorizados por decisão judicial e abertos por decreto executivo.

Guarde a ideia de que os créditos adicionais especiais, aqueles destinados a despesas para as
quais não há dotação orçamentária específica, são autorizados por lei e abertos por decreto
executivo.
Letra c.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA III


FGV

001. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Os dados do quadro a seguir, expressos em


milhares de reais, referem-se à abertura e à execução de créditos adicionais do orçamento de
um ente no último exercício financeiro.

Após o encerramento do referido exercício financeiro, avalia-se que o(s) crédito(s) que po-
de(m) ser reaberto(s) no exercício seguinte é(são) somente:
a) IV;
b) I e III;
c) II e V;
d) II, IV e V;
e) III, IV e V.

002. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Os créditos adicionais são autorizações de


despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento que, em geral,
têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, mas uma das exceções
refere-se aos créditos:
a) suplementares, com saldo em aberto;
b) extraordinários, abertos por decreto do Poder Executivo;
c) especiais, com saldo inscrito em restos a pagar;
d) especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício;
e) suplementares, abertos nos últimos quatro meses do exercício.
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003. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ANALISTA/2018) No ciclo de elaboração do orçamento pú-


blico, os poderes Executivo e Legislativo têm funções legalmente estabelecidas. São funções
do Poder Legislativo:
a) elaboração e acompanhamento;
b) elaboração e sanção;
c) apreciação e execução;
d) aprovação e avaliação;
e) sanção e avaliação.

004. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ANALISTA/2018) No processo de elaboração do Projeto de


Lei Orçamentária Anual, conforme disposições constitucionais, o prazo para envio da proposta
para apreciação é até:
a) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro;
b) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro;
c) quatro meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro;
d) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro;
e) oito meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.

005. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ESPECIALISTA/2018) O Vereador João, ao analisar o proje-


to de Lei Orçamentária Anual apresentado pelo Chefe do Poder Executivo, decidiu apresentar
uma emenda que se mostrava plenamente compatível com o plano plurianual e a Lei de Dire-
trizes Orçamentárias. Ocorre que, para apresentá-la, deveria indicar os recursos necessários.
À luz da sistemática constitucional, esses recursos podem advir da anulação de despesas que
digam respeito a:
a) dotações para pessoal;
b) serviço da dívida;
c) programas sociais;
d) transferências tributárias para outros Municípios;
e) dotações para encargo de pessoal.

006. (FGV/ALERO/ADVOGADO/2018) O governador do Estado encaminhou o projeto de lei orça-


mentária anual à Assembleia Legislativa. Um grupo de Deputados Estaduais, sensibilizado pelos
interesses da coletividade, decidiu apresentar uma emenda modificativa ao projeto, de modo a
ampliar os recursos destinados a determinado programa na área de saúde, já previsto no projeto.
À luz da sistemática constitucional, sobre a aprovação dessa emenda, que se mostra compa-
tível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, assinale a afirmativa correta.
a) Exige a anulação de despesa, ressalvadas apenas as concernentes às dotações para pesso-
al e seus encargos e às transferências constitucionais para os Municípios.

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b) Exige a anulação de despesa, ressalvadas apenas as que digam respeito ao serviço da dívi-
da e às transferências tributárias constitucionais para os Municípios.
c) Exige a anulação de despesa, inexistindo óbice à anulação daquelas concernentes à aquisi-
ção de bens de capital.
d) Exige a anulação de despesa, qualquer que seja a sua natureza.
e) Depende tão somente da aquiescência do Chefe do Poder Executivo.

007. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) O Prefeito Municipal encaminhou o projeto de lei


orçamentária anual à Câmara Municipal. Para sua surpresa, no texto aprovado, foram anula-
das, parcialmente, as despesas destinadas ao pagamento de pessoal, que permitiriam o cum-
primento da lei municipal que aumentara os vencimentos dos servidores, a partir do exercício
financeiro seguinte. Os recursos, por sua vez, foram destinados à implementação de progra-
mas sociais nas áreas de saúde e educação.
À luz da sistemática constitucional, o procedimento da Câmara Municipal está
a) correto, pois esta pode apreciar livremente o projeto de lei orçamentária, podendo anular e
criar as despesas que melhor lhe aprouverem.
b) incorreto, pois os recursos destinados à implementação dos programas sociais não pode-
riam resultar da anulação, ainda que parcial, das despesas com pessoal.
c) correto, pois esta somente está autorizada a destinar recursos à implementação de progra-
mas sociais caso resultem da anulação de despesas com pessoal.
d) incorreto, pois o projeto de lei orçamentária anual apresentado pelo chefe do Poder Executi-
vo não pode sofrer alterações no Legislativo.
e) correto, pois esta somente pode criar uma despesa quando indica os recursos necessários,
os quais devem resultar da anulação de outra, qualquer que seja ela.

008. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) Algumas fontes de recursos para créditos adicio-


nais provocam um aumento no valor global do orçamento, estando incluída(s), entre elas,
a) as operações de crédito.
b) a reserva de contingência.
c) as receitas sem despesas correspondentes.
d) a anulação parcial de dotações.
e) a anulação total de dotações.

009. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) Créditos adicionais são as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais,
que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um
novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como
a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.

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d) extraordinários.
e) complementares.

010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Durante o exercício financeiro, verificou-se que, em


um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de informática foi
dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um crédito adicional.
Esse crédito adicional
a) conserva a sua especificidade e não é incorporado ao orçamento; b) deve ser coberto ape-
nas com recursos de superávit financeiro;
c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta;
d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA;
e) não pode gerar inscrição em restos a pagar.

011. (FGV/ALERJ/PROCURADOR/2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo


órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na lei orça-
mentária anual para essa criação.
Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei n. 4.320/1964, deverão ser aprovados cré-
ditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares;
b) especiais;
c) extraordinários;
d) supletórios;
e) subsidiários.

012. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) De acordo com as disposições consti-


tucionais, compete aos entes públicos desenvolver um adequado processo de planejamento,
que auxilie no cumprimento das suas competências institucionais. Uma das peculiaridades do
processo de planejamento do setor público é que: há participação apenas dos poderes Execu-
tivo e Legislativo.

013. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Durante o exercício financeiro, verifi-


cou-se que, em um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de
informática foi dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um
crédito adicional. Esse crédito adicional conserva a sua especificidade e não é incorporado ao
orçamento.

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014. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) A secretaria de planejamento de um


ente público solicitou informações da secretaria de finanças para verificar a disponibilidade
de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a execução orçamentária.
Foram fornecidas as seguintes informações:
Descrição/Valor
Ativo financeiro 70.225.100,00
Passivo financeiro 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês 9.125.400,00
Reserva de contingência 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação 3.761.270,00
Com base nessas informações, o montante do superávit financeiro utilizável para fins de aber-
tura de créditos adicionais representa
a) 21.643.065,00;
b) 28.215.255,00;
c) 30.768.465,00;
d) 39.529.735,00;
e) 41.680.335,00.

015. (FGV/MRE/OFICIAL-CHANCELARIA/2016) Os créditos adicionais são autorizações de


despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são
classificados, pela Lei n. 4.320/1964, de acordo com a sua finalidade. Os créditos adicionais
especiais são abertos para despesas:
a) cuja dotação se tornou insuficiente;
b) decorrentes de calamidade pública;
c) de caráter urgente e imprevisível;
d) sem dotação orçamentária específica;
e) vinculadas a reserva de contingência.

016. (FGV/MRE/DIPLOMATA/2016) Ananias, Deputado Federal, almejava apresentar uma


emenda ao projeto de lei do orçamento anual ofertado pelo Chefe do Poder Executivo. No en-
tanto, embora tivesse ciência de que a emenda deveria estar em harmonia com o plano pluria-
nual e a lei de diretrizes orçamentárias, bem como que deveria indicar os recursos necessários
à realização da despesa, tinha dúvidas a respeito dos exatos limites constitucionais a serem
observados. Considerando o teor da sistemática constitucional, a emenda pode contar com
recursos provenientes da anulação de despesas que digam respeito a:
a) juros de mora da dívida pública;
b) dotação para pagamento de pessoal;
c) programa voltado à implementação de direito social;

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d) contribuição previdenciária incidente sobre a folha;


e) transferências tributárias constitucionais para outros entes.

017. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Um determinado ente da Federação segue os prazos esta-


belecidos na Constituição Federal para elaboração e aprovação dos instrumentos de planeja-
mento. Por questões políticas, o orçamento para o exercício de 2016 foi aprovado somente no
dia 10 de fevereiro do referido exercício, quando deveria ter sido aprovado em 2015. Do ponto
de vista formal, o princípio orçamentário afetado é o da:
a) anualidade;
b) consistência;
c) legalidade;
d) não afetação das receitas;
e) universalidade.

018. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Considere o diagrama apresentado a seguir, que se refere


às principais etapas do Ciclo Orçamentário:

Elaboração

Avaliação e controle Aprovação

Execução

No ciclo orçamentário, a competência para a aprovação da proposta orçamentária é:


a) delegada ao Poder Legislativo;
b) compartilhada entre os poderes;
c) exclusiva do Poder Executivo;
d) exclusiva do Poder Legislativo;
e) reservada ao chefe do Poder Executivo.

019. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os créditos adicionais são as autorizações de despesas


não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Salvo exceções previstas, sua abertu-
ra depende da indicação de fonte de recursos. A fonte de recurso que, quando utilizada, NÃO
causa aumento global da dotação inicial autorizada na LOA é o excesso de arrecadação.
a) excesso de arrecadação;
b) operações de crédito autorizadas;
c) recebimentos de convênios e recursos vinculados não previstos na LOA;
d) reserva de contingência;
e) superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
Manuel Piñon

020. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os dados apresentados abaixo foram solicitados pela se-


cretaria de planejamento de um ente da Federação, com o objetivo de identificar a existência
de recursos para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.
Descrição/Valores
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00
Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00
Excesso de arrecadação = 89.750,00
Operação de Crédito = 42.000,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00
Considerando os dados e as definições, o montante de recursos disponível para abertura de
créditos adicionais é:
a) 128.005,00;
b) 191.825,00;
c) 255.645,00;
d) 339.245,00;
e) 422.845,00.

021. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Durante a execução orçamentária, em face da necessi-


dade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações
existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos requer a
indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja
apuração do saldo disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas;
b) acrescentar o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior;
c) excluir as operações de crédito vinculadas;
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício;
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

022. (FGV/DP-DF/ANALISTA/2014/ADAPTADA) Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)


de estado-membro, alusivo a 2014, foi encaminhado à Assembleia Legislativa sem a conso-
lidação de proposta orçamentária da Defensoria Pública estadual, cuja despesa prevista fora
reduzida unilateralmente pela chefia do Executivo local. Além disso, a Defensoria Pública fora
incluída, no mesmo ato, dentre as secretarias do Executivo. Sobre esse fato, analise as afirma-
tivas a seguir:
I – O PLOA viola a autonomia orçamentária da Defensoria Pública estadual.
II – O trâmite legislativo do PLOA deve ser suspenso.
III – A medida adequada a ser tomada pelo Executivo, na hipótese, seria pleitear reduções or-
çamentárias perante o Legislativo, para que a matéria fosse lá debatida.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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Assinale se:
a) somente as afirmativas I e III estão corretas
b) somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) somente a afirmativa III está correta.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) todas as afirmativas estão incorretas.

023. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso
a) sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
b) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) sejam apresentadas em ão mista permanente que emitirá parecer quanto à compatibilidade
com o Plano Diretor Estratégico.
d) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

024. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um Deputado Estadual


propôs uma emenda ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso
a) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de
alíquotas de tributos.
b) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com pessoal e encargos sociais.
c) a execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) a execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o Projeto de Lei Orçamentária Anual.

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025. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em
a) abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto
c) abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.
e) abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

026. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta
o Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da ão é debatido, votado e
o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nes-
sa situação
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.
b) constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.

027. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, é
uma competência
a) do Ministério da Justiça.
b) da Controladoria Geral do Estado.
c) do Tribunal de Contas do Estado.
d) do Governo do Estado.
e) do Ministério Público Federal.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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028. (INÉDITA/2021) No que se refere ao orçamento anual do estado do Amazonas, assinale


a alternativa correta.
a) Diferentemente do orçamento da União, contém apenas o orçamento fiscal dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário do estado.
b) Em observância ao princípio da unidade, integra a Lei Orçamentária Anual da União (LOA) de
iniciativa do presidente da República.
c) Compreende os orçamentos fiscal, de investimento, da seguridade social e das prefeituras
municipais.
d) Tem vigência para o período do mandato do governador.
e) É de iniciativa privativa do governador do estado.

029. (INÉDITA/2021) Com relação aos Créditos Adicionais, é correto afirmar que o
a) crédito Adicional Especial não necessitará de autorização legislativa.
b) crédito Adicional Suplementar é destinado às despesas imprevistas e urgentes.
c) crédito Adicional Suplementar é destinado às despesas para as quais não haja previsão
orçamentária.
d) crédito Adicional Extraordinário destina-se ao reforço de dotações orçamentárias.
e) crédito Adicional Especial é destinado às despesas para as quais não haja previsão or-
çamentária.

030. (INÉDITA/2021) Acerca das fases do ciclo orçamentário, analise as assertivas e assinale
a alternativa que aponta as corretas.
I – Controle e avaliação: são produzidos os balanços, que serão apreciados e auditados pelos
órgãos auxiliares do Poder Legislativo e as contas julgadas pelo Parlamento. Integram tam-
bém esta fase as avaliações realizadas por órgãos técnicos com vista à realimentação dos
processos de planejamento e de programação.
II – Execução e acompanhamento: constitui a concretização anual dos objetivos e metas de-
terminadas para o setor público, no
processo de planejamento integrado e implica na mobilização de recursos humanos, materiais
e financeiros.
III – Discussão e aprovação: compreende a tramitação da proposta de orçamento no Poder
Executivo, onde as estimativas de receita são revistas, as alternativas de ação são reavaliadas,
os programas de trabalho são modificados através de emendas, as alocações são mais espe-
cificamente regionalizadas e os parâmetros de execução são estabelecidos de maneira formal.
IV – Fase de elaboração da proposta: o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo,
nos prazos estabelecidos pela Constituição Federal e nas Leis Orgânicas dos Municípios, a
Proposta Orçamentária.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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a) Apenas I e II.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.

031. (INÉDITA/2021) Os créditos do orçamento são definidos pela combinação da classifica-


ção institucional, funcional, programática e econômica, tendo um valor definido para a execu-
ção orçamentária anual, na forma adotada pelo planejamento. Os créditos destinados a cobrir
despesas imprevisíveis e urgentes como decorrentes de guerra, comoção e subversão interna
ou calamidade pública são chamados de créditos
a) adicionais
b) especiais.
c) extraordinários.
d) suplementares.
e) emergenciais

032. (INÉDITA/2021) São funções do Poder Legislativo no Ciclo de elaboração do Orça-


mento Público:
a) elaboração e sanção;
b) sanção e acompanhamento;
c) aprovação e avaliação;
d) apreciação e execução;
e) sanção e validação.

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GABARITO
1. a 12. E 23. e
2. d 13. E 24. c
3. d 14. b 25. e
4. a 15. d 26. d
5. c 16. c 27. c
6. c 17. c 28. e
7. b 18. d 29. e
8. a 19. d 30. c
9. b 20. c 31. c
10. d 21. e 32. c
11. b 22. d

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Os dados do quadro a seguir, expressos em
milhares de reais, referem-se à abertura e à execução de créditos adicionais do orçamento de
um ente no último exercício financeiro.

Após o encerramento do referido exercício financeiro, avalia-se que o(s) crédito(s) que po-
de(m) ser reaberto(s) no exercício seguinte é(são) somente:
a) IV;
b) I e III;
c) II e V;
d) II, IV e V;
e) III, IV e V.

Guarde que somente os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS quando AUTORIZADOS nos


últimos QUATRO meses do exercício (01/09 a 31/12) é que podem ser reabertos no limite dos
seus saldos. Confira diretamente na CF/1988 com grifos nossos:

“Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente”.

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Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais
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Assim, somente o item IV, aquele Crédito Especial aberto em 20/09/2018 pode ser reaberto
com o saldo de 55% do saldo restante, já que os itens I e II são créditos suplementares, o item
III foi aberto em 02/05/2018 (não está mais dentro do prazo limite permitido) e o item 5 já foi
100% executado, inexistindo saldo para ser reaberto.
Letra a.

002. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO-SUPERIOR/2019) Os créditos adicionais são autorizações de


despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento que, em geral,
têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, mas uma das exceções
refere-se aos créditos:
a) suplementares, com saldo em aberto;
b) extraordinários, abertos por decreto do Poder Executivo;
c) especiais, com saldo inscrito em restos a pagar;
d) especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício;
e) suplementares, abertos nos últimos quatro meses do exercício.

Não se esqueça que os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS quando AUTORIZADOS nos


últimos QUATRO meses do exercício (01/09 a 31/12) é que podem ser reabertos no limite dos
seus saldos. Confira diretamente na CF/1988 com grifos nossos:

“Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente”.
Letra d.

003. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ANALISTA/2018) No ciclo de elaboração do orçamento pú-


blico, os poderes Executivo e Legislativo têm funções legalmente estabelecidas. São funções
do Poder Legislativo:
a) elaboração e acompanhamento;
b) elaboração e sanção;
c) apreciação e execução;
d) aprovação e avaliação;
e) sanção e avaliação.

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Veja na figura seguinte o ciclo orçamentário resumido e a atuação de cada poder:

Assim, cabe em primeira mão ao Poder Legislativo a discussão, a apreciação e a aprovação


do Projeto de LOA. No que diz respeito à avaliação, que engloba as atividades de fiscalização
e controle, quando tratamos de matéria orçamentária, a avaliação externa, englobando todos
os demais poderes e órgãos, pertence legalmente à sociedade, que será exercida diretamente
ou por meio dos seus representantes, representados pelo Poder Legislativo. Confira nos arts.
70 e 71 da CF/1988, com grifos nossos:

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
(...)
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas ões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas”;
Letra d.

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004. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ANALISTA/2018) No processo de elaboração do Projeto de


Lei Orçamentária Anual, conforme disposições constitucionais, o prazo para envio da proposta
para apreciação é até:
a) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro;
b) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro;
c) quatro meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro;
d) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro;
e) oito meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.

Aqui não tem mistério, é seguir o que diz o ADCT da nossa CF/1988, ou seja, o PLOA precisa
ser encaminhado ao Congresso Nacional – CN até quatro meses antes do término do exercício
financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo até o encerramento da sessão legislativa
(22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.
Letra a.

005. (FGV/CÂMARA-SALVADOR/ESPECIALISTA/2018) O Vereador João, ao analisar o proje-


to de Lei Orçamentária Anual apresentado pelo Chefe do Poder Executivo, decidiu apresentar
uma emenda que se mostrava plenamente compatível com o plano plurianual e a Lei de Dire-
trizes Orçamentárias. Ocorre que, para apresentá-la, deveria indicar os recursos necessários.
À luz da sistemática constitucional, esses recursos podem advir da anulação de despesas que
digam respeito a:
a) dotações para pessoal;
b) serviço da dívida;
c) programas sociais;
d) transferências tributárias para outros Municípios;
e) dotações para encargo de pessoal.

Com exceção da alternativa C (programas sociais), todas as alternativas estão erradas, já que
são vedações contidas no texto constitucional. Confira o art. 166, § 3º, II, da nossa CF/1988,
com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
........
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

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II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal”;
Letra c.

006. (FGV/ALERO/ADVOGADO/2018) O governador do Estado encaminhou o projeto de lei orça-


mentária anual à Assembleia Legislativa. Um grupo de Deputados Estaduais, sensibilizado pelos
interesses da coletividade, decidiu apresentar uma emenda modificativa ao projeto, de modo a
ampliar os recursos destinados a determinado programa na área de saúde, já previsto no projeto.
À luz da sistemática constitucional, sobre a aprovação dessa emenda, que se mostra compa-
tível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, assinale a afirmativa correta.
a) Exige a anulação de despesa, ressalvadas apenas as concernentes às dotações para pesso-
al e seus encargos e às transferências constitucionais para os Municípios.
b) Exige a anulação de despesa, ressalvadas apenas as que digam respeito ao serviço da dívi-
da e às transferências tributárias constitucionais para os Municípios.
c) Exige a anulação de despesa, inexistindo óbice à anulação daquelas concernentes à aquisi-
ção de bens de capital.
d) Exige a anulação de despesa, qualquer que seja a sua natureza.
e) Depende tão somente da aquiescência do Chefe do Poder Executivo.

A emenda parlamentar da questão em tela é SIM compatível com o PPA e com a LDO, podendo
ser aprovada se apresentar os recursos orçamentários necessários. Assim, esses devem ser
provenientes de anulação de despesas, conforme manda o art. 166, §3º, I e II, da CF/1988.
Perceba que, pelo fato da aquisição de bens de capital não estar elencadas no rol do inciso II abaixo
transcrito, não há impedimento quanto à anulação desta despesa. Confira, com grifos nossos:

‘’Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal’’.
Letra c.

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007. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) O Prefeito Municipal encaminhou o projeto de lei


orçamentária anual à Câmara Municipal. Para sua surpresa, no texto aprovado, foram anula-
das, parcialmente, as despesas destinadas ao pagamento de pessoal, que permitiriam o cum-
primento da lei municipal que aumentara os vencimentos dos servidores, a partir do exercício
financeiro seguinte. Os recursos, por sua vez, foram destinados à implementação de progra-
mas sociais nas áreas de saúde e educação.
À luz da sistemática constitucional, o procedimento da Câmara Municipal está
a) correto, pois esta pode apreciar livremente o projeto de lei orçamentária, podendo anular e
criar as despesas que melhor lhe aprouverem.
b) incorreto, pois os recursos destinados à implementação dos programas sociais não pode-
riam resultar da anulação, ainda que parcial, das despesas com pessoal.
c) correto, pois esta somente está autorizada a destinar recursos à implementação de progra-
mas sociais caso resultem da anulação de despesas com pessoal.
d) incorreto, pois o projeto de lei orçamentária anual apresentado pelo chefe do Poder Executi-
vo não pode sofrer alterações no Legislativo.
e) correto, pois esta somente pode criar uma despesa quando indica os recursos necessários,
os quais devem resultar da anulação de outra, qualquer que seja ela.

A CF/1988 veda esse tipo de remanejamento orçamentário em seu art. 166, § 3º, II, “a”. Confira
com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
...
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei”.

Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) falsa, já que nesse ponto a CF/1988 estabeleceu limites à anulação de despesas.
c) falsa, já que a CF/1988 não autoriza a subtração de despesas de pessoal para a realização
de outras despesas.

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d) falsa, já que Projeto de Lei apresentado pelo Chefe do Poder Executivo pode sofrer emendas
no Legislativo, observados os limites que a própria Constituição impõe (art. 166, §§ 2º e 3º,
CF/1988).
e) falsa, já que Projeto de Lei apresentado pelo Chefe do Poder Executivo pode sofrer emendas
no Legislativo, observados os limites que a própria Constituição impõe (art. 166, §§ 2º e 3º,
CF/1988).
Letra b.

008. (FGV/CGM-NITERÓI/ANALISTA/2018) Algumas fontes de recursos para créditos adicio-


nais provocam um aumento no valor global do orçamento, estando incluída(s), entre elas,
a) as operações de crédito.
b) a reserva de contingência.
c) as receitas sem despesas correspondentes.
d) a anulação parcial de dotações.
e) a anulação total de dotações.

A ideia é que usar uma operação de crédito para a abertura de crédito adicional aumenta o
valor global do orçamento, já que o valor das receitas é aumentado para também aumentar
a despesa.
Vamos apontar as falhas das demais alternativas:
b  ) falsa, já que, na verdade, a reserva de contingência já está prevista na Lei Orçamentária para fa-
zer frente a eventuais necessidades, não podendo gerar aumento do o valor global do orçamento.
c) falsa, já que receitas sem despesas correspondentes já estão previstas no orçamento e sua
utilização para a abertura de crédito adicional não altera o valor global.
d) falsa, já que anular dotações de outra despesa gera apenas uma permuta entre despesas,
sem aumentar o valor global.
e) falsa, já que anular dotações de outra despesa causa apenas troca entre despesas, sem
aumentar o valor global.
Letra a.

009. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) Créditos adicionais são as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais,
que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um
novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como
a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.

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São os créditos especiais aqueles que são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica, como um novo projeto que visa atender a um objetivo não
previsto no orçamento.
Letra b.

010. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) Durante o exercício financeiro, verificou-se que, em


um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de informática foi
dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um crédito adicional.
Esse crédito adicional
a) conserva a sua especificidade e não é incorporado ao orçamento; b) deve ser coberto ape-
nas com recursos de superávit financeiro;
c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta;
d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA;
e) não pode gerar inscrição em restos a pagar.

Na verdade, os créditos adicionais suplementares, que são aqueles destinados a reforço de do-
tação orçamentária, possuem diversas possibilidades de fontes de recursos, podendo serem
abertos dentro dos limites autorizados na LOA.
Letra d.

011. (FGV/ALERJ/PROCURADOR/2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo


órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na lei orça-
mentária anual para essa criação.
Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei n. 4.320/1964, deverão ser aprovados cré-
ditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares;
b) especiais;
c) extraordinários;
d) supletórios;
e) subsidiários.

Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação or-
çamentária específica, como no caso da criação de um novo órgão até então inexistente para
o qual não houve dotação orçamentária específica na lei orçamentária anual.
Letra b.

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012. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) De acordo com as disposições consti-


tucionais, compete aos entes públicos desenvolver um adequado processo de planejamento,
que auxilie no cumprimento das suas competências institucionais. Uma das peculiaridades do
processo de planejamento do setor público é que: há participação apenas dos poderes Execu-
tivo e Legislativo.

Na verdade, embora os poderes Executivo e Legislativo exerçam os papéis mais relevantes


nesse processo, o Poder Judiciário e o Ministério Público também possuem responsabilidades
na elaboração dos instrumentos de planejamento, já que todos os Poderes e o Ministério Públi-
co elaboram suas propostas orçamentárias e encaminham para o Poder Executivo (Ministério
da Economia que incorporou a pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão – antigo MPOG).
Errado.

013. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Durante o exercício financeiro, verifi-


cou-se que, em um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de
informática foi dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um
crédito adicional. Esse crédito adicional conserva a sua especificidade e não é incorporado ao
orçamento.

Como a assertiva mencionou a necessidade de reforçar a dotação para serviços de manuten-


ção de equipamentos de informática que foi dimensionada a menor, podemos concluir que te-
mos um caso de crédito suplementar que, portanto, deve ser incorporado ao orçamento, sendo
adicionado à dotação orçamentária que deva reforçar.
Errado.

014. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) A secretaria de planejamento de um


ente público solicitou informações da secretaria de finanças para verificar a disponibilidade
de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a execução orçamentária.
Foram fornecidas as seguintes informações:
Descrição/Valor
Ativo financeiro 70.225.100,00
Passivo financeiro 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês 9.125.400,00
Reserva de contingência 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação 3.761.270,00

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Com base nessas informações, o montante do superávit financeiro utilizável para fins de aber-
tura de créditos adicionais representa
a) 21.643.065,00;
b) 28.215.255,00;
c) 30.768.465,00;
d) 39.529.735,00;
e) 41.680.335,00.

Amigo(a), tenha em mente que o superávit financeiro é a diferença positiva entre o ativo finan-
ceiro e o passivo financeiro, somada aos saldos dos créditos adicionais transferidos e das
operações de credito a eles vinculadas.
Logo, temos:
Superávit Financeiro = ativo fin. - passivo fin. - créditos adic. transferidos
Superávit Financeiro = 70.225.100,00 – 28.544.765,00 - 13.465.080,00
Superávit Financeiro = 28.215.255,00
Letra b.

015. (FGV/MRE/OFICIAL-CHANCELARIA/2016) Os créditos adicionais são autorizações de


despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são
classificados, pela Lei n. 4.320/1964, de acordo com a sua finalidade. Os créditos adicionais
especiais são abertos para despesas:
a) cuja dotação se tornou insuficiente;
b) decorrentes de calamidade pública;
c) de caráter urgente e imprevisível;
d) sem dotação orçamentária específica;
e) vinculadas a reserva de contingência.

São os créditos especiais aqueles que são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica, como um novo projeto que visa atender a um objetivo não
previsto no orçamento.
Letra d.

016. (FGV/MRE/DIPLOMATA/2016) Ananias, Deputado Federal, almejava apresentar uma


emenda ao projeto de lei do orçamento anual ofertado pelo Chefe do Poder Executivo. No en-
tanto, embora tivesse ciência de que a emenda deveria estar em harmonia com o plano pluria-
nual e a lei de diretrizes orçamentárias, bem como que deveria indicar os recursos necessários
à realização da despesa, tinha dúvidas a respeito dos exatos limites constitucionais a serem
observados. Considerando o teor da sistemática constitucional, a emenda pode contar com
recursos provenientes da anulação de despesas que digam respeito a:

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a) juros de mora da dívida pública;


b) dotação para pagamento de pessoal;
c) programa voltado à implementação de direito social;
d) contribuição previdenciária incidente sobre a folha;
e) transferências tributárias constitucionais para outros entes.

Para resolver essa questão precisamos conhecer aos limites e condições impostos aos par-
lamentares federais na apresentação de emendas ao projeto de Lei do Orçamento, que estão
dispostas no §§ 3º e 4º do art. 166 da CF/1988. Confira:

“§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual”.

Note, portanto, que as outras alternativas estão incorretas, já que se referem a despesas que
não poderão ser anuladas para indicação dos recursos financeiros da emenda.
Letra c.

017. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Um determinado ente da Federação segue os prazos esta-


belecidos na Constituição Federal para elaboração e aprovação dos instrumentos de planeja-
mento. Por questões políticas, o orçamento para o exercício de 2016 foi aprovado somente no
dia 10 de fevereiro do referido exercício, quando deveria ter sido aprovado em 2015. Do ponto
de vista formal, o princípio orçamentário afetado é o da:
a) anualidade;
b) consistência;
c) legalidade;
d) não afetação das receitas;
e) universalidade.

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Enquanto a lei complementar para tratar das normas gerais de finanças públicas e orçamentos,
prevista no art. 165, § 9º, da CF/1988, não for promulgada e tratar dos prazos de elaboração e
vigência das leis orçamentárias, fica valendo o art. 35 do ADCT.
Dessa forma, o princípio da legalidade foi violado, já que o prazo estabelecido pelo art. 35 do
ADCT impõe a aprovação do projeto de lei orçamentária até o encerramento da sessão legisla-
tiva do ano anterior àquele que se refere e não no mesmo ano, conforme relatado no enuncia-
do. Confira com grifos nossos:

“Art. 35 - ADCT
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro perí-
odo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Vamos aproveitar e rever o art. 169, § 9º, da CF/1988 com nossos grifos:

“Art. 169....
§ 9º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como condições para a instituição e funcionamento de fundos”.
Letra c.

018. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Considere o diagrama apresentado a seguir, que se refere


às principais etapas do Ciclo Orçamentário:

Elaboração

Avaliação e controle Aprovação

Execução

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No ciclo orçamentário, a competência para a aprovação da proposta orçamentária é:


a) delegada ao Poder Legislativo;
b) compartilhada entre os poderes;
c) exclusiva do Poder Executivo;
d) exclusiva do Poder Legislativo;
e) reservada ao chefe do Poder Executivo.

Guarde que cabe ao poder executivo elaborar o orçamento e ao legislativo com exclusividade
à sua discussão, votação e aprovação.
Letra d.

019. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os créditos adicionais são as autorizações de despesas


não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Salvo exceções previstas, sua abertu-
ra depende da indicação de fonte de recursos. A fonte de recurso que, quando utilizada, NÃO
causa aumento global da dotação inicial autorizada na LOA é o excesso de arrecadação.
a) excesso de arrecadação;
b) operações de crédito autorizadas;
c) recebimentos de convênios e recursos vinculados não previstos na LOA;
d) reserva de contingência;
e) superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

Na verdade, os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor


global do orçamento aprovado, podendo, no entanto, aumentá-lo.
Atente ao fato de que quando o crédito for oriundo de fontes como a anulação total ou parcial
de dotação, a reserva de contingência ou dos recursos sem despesas correspondentes, o mon-
tante final de receitas e despesas não será alterado, com a LOA mantendo o seu valor global.
Um eventual aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit fi-
nanceiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas
para esse fim.
Letra d.

020. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os dados apresentados abaixo foram solicitados pela se-


cretaria de planejamento de um ente da Federação, com o objetivo de identificar a existência
de recursos para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.
Descrição/Valores
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00

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Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00


Excesso de arrecadação = 89.750,00
Operação de Crédito = 42.000,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00
Considerando os dados e as definições, o montante de recursos disponível para abertura de
créditos adicionais é:
a) 128.005,00;
b) 191.825,00;
c) 255.645,00;
d) 339.245,00;
e) 422.845,00.

São fontes para abertura de créditos adicionais:


Excesso de arrecadação = 89.750,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00
Operação de Crédito = 42.000,00
Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00
Total das fontes = 339.245,00
Devem ser descontados das fontes para abertura de créditos adicionais:
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00
Total dos descontos = 83.600,00
Total = fontes - descontos
Total = 339.245,00 - 83.600,00
Total = 255.645,00
Letra c.

021. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Durante a execução orçamentária, em face da necessi-


dade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações
existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos requer a
indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja
apuração do saldo disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas;
b) acrescentar o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior;
c) excluir as operações de crédito vinculadas;
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício;
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

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Na verdade, de acordo com o art. 43, § 4º, da Lei n. 4.320/1964, para apurar os recursos uti-
lizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, devem ser deduzidos o valor dos créditos
extraordinários abertos no exercício.
Letra e.

022. (FGV/DP-DF/ANALISTA/2014/ADAPTADA) Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA)


de estado-membro, alusivo a 2014, foi encaminhado à Assembleia Legislativa sem a conso-
lidação de proposta orçamentária da Defensoria Pública estadual, cuja despesa prevista fora
reduzida unilateralmente pela chefia do Executivo local. Além disso, a Defensoria Pública fora
incluída, no mesmo ato, dentre as secretarias do Executivo. Sobre esse fato, analise as afirma-
tivas a seguir:
I – O PLOA viola a autonomia orçamentária da Defensoria Pública estadual.
II – O trâmite legislativo do PLOA deve ser suspenso.
III – A medida adequada a ser tomada pelo Executivo, na hipótese, seria pleitear reduções or-
çamentárias perante o Legislativo, para que a matéria fosse lá debatida.
Assinale se:
a) somente as afirmativas I e III estão corretas
b) somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) somente a afirmativa III está correta.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) todas as afirmativas estão incorretas.

Vamos avaliar os itens e marcar a alternativa correspondente:


I – verdadeira, já que não foi feita a consolidação, foi violada a autonomia orçamentária do
órgão, visto que as Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária. Essa proposta será encaminhada
ao Chefe do Poder Executivo, que deve realizar a consolidação antes de enviar o Projeto da
LOA ao Poder Legislativo.
II – verdadeira, já que a não inclusão e consolidação do orçamento da Defensoria Pública no
PLOA, o processo legislativo deve ser suspenso até que o vício seja sanado e então votado.
III – verdadeira, já que não pode o Chefe do Poder Executivo reduzir as despesas unilateralmen-
te. Apenas nas hipóteses autorizadas pela CF/1988 em seu art. 166, §3º, e via emenda pelo
Poder Legislativo a redução pode ser feita.
Letra d.

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023. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR/2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as


emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso
a) sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros
ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei.
b) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não com-
prometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
c) sejam apresentadas em ão mista permanente que emitirá parecer quanto à compatibilidade
com o Plano Diretor Estratégico.
d) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de ope-
rações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo
realizá-las.
e) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de des-
pesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos
e serviço da dívida.

É possível termos emendas ao Projeto de LOA desde que cumpridos os seguintes requisitos,
previstos no art. 166, § 3º, da nossa CF/1988. Confira com grifos nossos:

“As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente po-
dem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Agora, vamos comentar as demais alternativas:


a) falsa, já que as emendas precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
b  ) falsa, já que, conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
c) falsa, já que as emendas precisam ser apreciadas por uma ão mista de deputados e sena-
dores que emitirá parecer e a apreciação ocorrerá no plenário das duas casas do Congresso e
precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
d  ) falsa, já que, conforme inciso II, os recursos devem ser provenientes de anulação de despesa.
Letra e.

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024. (FCC/TRT-2/ANALISTA/2018) Considere hipoteticamente que um Deputado Estadual


propôs uma emenda ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, cuja finalidade é a construção de
um estádio poliesportivo em um dos municípios que compõem a sua base eleitoral. A execu-
ção da obra terá duração superior a um exercício financeiro. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, a emenda poderá ser aprovada caso
a) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da elevação de
alíquotas de tributos.
b) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com pessoal e encargos sociais.
c) a execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Or-
çamentárias.
d) os recursos necessários para a consecução da obra sejam provenientes da anulação de
despesa com serviço da dívida.
e) a execução da obra seja compatível com o Plano Plurianual e com os Créditos Adicionais
abertos no exercício anterior a que se refere o Projeto de Lei Orçamentária Anual.

Considerando a situação apresentada pela questão, o parlamentar objetivava emendar o Pro-


jeto de LOA para a realização de obra pública, a qual teria duração de execução superior a um
exercício financeiro. Nessa toada, as restrições para a realização de emenda ao PLOA estão
dispostas na CF/1988 abaixo reproduzida com grifos nossos:

“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
(...)
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem serão aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual”.

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Ainda temos que lembrar daquela vedação imposta pelo art. 167 da CF 1988, em seu § 1º que
nos diz que:

“Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade”.
Letra c.

025. (FCC/TRT-6/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha deci-


dido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios pecuniá-
rios, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que, estando no
meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias corres-
pondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para viabilizar,
do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em
a) abertura de crédito adicional especial, independente de autorização legislativa, desde que
fundado em excesso de arrecadação.
b) remanejamento de outras dotações de custeio ou de capital, mediante decreto
c) abertura de crédito adicional extraordinário, mediante cancelamento de outras dotações
de custeio.
d) utilização de restos a pagar, desde que ainda não processados, mediante ato próprio.
e) abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

Para reforçar a dotação para suportar a majoração de gastos, deve-se utilizar o crédito suple-
mentar. Os créditos suplementares devem ser previamente autorizados pela Legislativo. Veja
a nossa base legal com nossas observações e grifos:

“Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
(...)
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei (autorização legislativa) e
abertos por decreto executivo.
Letra e.

026. (FCC/PGE-AP/PROCURADOR/2018) Considere hipoteticamente que a Assembleia Le-


gislativa do Estado do Amapá, em sua última sessão no ano, tem como único item da pauta
o Projeto de Lei Orçamentária Anual. Iniciada a sessão, o relatório da ão é debatido, votado e
o projeto é rejeitado. Concluída a sessão, a Assembleia entra em recesso parlamentar. Nes-
sa situação
a) não seria possível arrecadar impostos no exercício financeiro a que o projeto rejeitado se
refere enquanto a receita pública não seja devidamente autorizada com a aprovação da LOA.

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b) constitui crime de responsabilidade dos Parlamentares não aprovar o projeto de lei orça-
mentária até o encerramento da sessão legislativa.
c) a Assembleia Legislativa não poderia ter entrado em recesso sem antes aprovar o Projeto
de Lei Orçamentária.
d) a LDO pode prever a execução do projeto não aprovado, à razão de um doze avos por mês,
para atendimento de certas despesas, tais como os débitos de precatórios.
e) se, até trinta dias antes do encerramento do exercício financeiro, o Poder Legislativo não
devolve o projeto de Lei Orçamentária para sanção, ele é promulgado como lei.


Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) falsa, já que a autorização para arrecadação de impostos é feita pela Lei que cria o imposto,
cabendo a LOA apenas fazer a previsão de receitas para suportar as despesas fixadas.
b) falsa, já que, em verdade, não existe previsão de crime de responsabilidade pela não apro-
vação da LOA no prazo.
c) falsa, já que, em verdade, a não aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que impede o
recesso do Legislativo, não existe tal previsão para a LOA.
d) Verdadeira, já que a LDO orienta a elaboração da LOA e estabelece as regras para a execu-
ção do orçamento enquanto a LOA não é aprovada.
e) falsa, já que não existe tal previsão, ou seja, a LOA deve ser aprovada pelo Legislativo.
Letra d.

027. (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Apreciar, mediante emissão de parecer prévio, as contas


prestadas anualmente, em Sergipe, pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, é
uma competência
a) do Ministério da Justiça.
b) da Controladoria Geral do Estado.
c) do Tribunal de Contas do Estado.
d) do Governo do Estado.
e) do Ministério Público Federal.

Questão sobre ciclo orçamentário, já que o controle externo pertence à etapa de avaliação e
controle do orçamento, resolvida pelo princípio da simetria com a CF/1988. Confira os artigos
com grifos nossos:

“Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;”
...

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Simetricamente, vamos substituir o TCU pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe e o


presidente da República pelo Governador do Estado de Sergipe, usando o art. 75 da CF/1988:

“Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composi-
ção e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribu-
nais e Conselhos de Contas dos Municípios”.
Letra c.

028. (INÉDITA/2021) No que se refere ao orçamento anual do estado do Amazonas, assinale


a alternativa correta.
a) Diferentemente do orçamento da União, contém apenas o orçamento fiscal dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário do estado.
b) Em observância ao princípio da unidade, integra a Lei Orçamentária Anual da União (LOA) de
iniciativa do presidente da República.
c) Compreende os orçamentos fiscal, de investimento, da seguridade social e das prefeituras
municipais.
d) Tem vigência para o período do mandato do governador.
e) É de iniciativa privativa do governador do estado.

Tenha em mente que a LOA é de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, ou seja, pelo Presiden-
te no caso da União e pelo Prefeito para os municípios, e no caso do Estado do Amazonas pelo
seu Governador.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) falsa, já que, conforme a Constituição Amazonense, a sua LOA contempla os orçamentos
Fiscal, de Investimento e da Seguridade Social.
b) falsa, já que existe uma LOA para cada ente.
c) falsa, já que inexiste esse tal de orçamento de prefeituras.
d) falsa, já que a LOA vale para apenas um exercício financeiro.
Letra e.

029. (INÉDTA/2021) Com relação aos Créditos Adicionais, é correto afirmar que o
a) crédito Adicional Especial não necessitará de autorização legislativa.
b) crédito Adicional Suplementar é destinado às despesas imprevistas e urgentes.
c) crédito Adicional Suplementar é destinado às despesas para as quais não haja previsão
orçamentária.
d) crédito Adicional Extraordinário destina-se ao reforço de dotações orçamentárias.
e) crédito Adicional Especial é destinado às despesas para as quais não haja previsão or-
çamentária.

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Vamos analisar as alternativas e marcar a correta:


a) falsa, já que é necessária autorização legislativa através de projeto de lei.
b) falsa, já que é o crédito adicional extraordinário que é destinado às despesas imprevistas e
urgentes.
c) falsa, já que o crédito adicional especial é destinado às despesas para as quais não haja
previsão orçamentária.
d) falsa, já que o crédito adicional suplementar que é destinado ao reforço de dotações.
e) verdadeira. O crédito Adicional Especial é destinado às despesas para as quais não haja
previsão orçamentária e que também não se enquadre nas situações previstas para o crédito
extraordinário.
Letra e.

030. (INÉDITA/2021) Acerca das fases do ciclo orçamentário, analise as assertivas e assinale
a alternativa que aponta as corretas.
I – Controle e avaliação: são produzidos os balanços, que serão apreciados e auditados pelos
órgãos auxiliares do Poder Legislativo e as contas julgadas pelo Parlamento. Integram tam-
bém esta fase as avaliações realizadas por órgãos técnicos com vista à realimentação dos
processos de planejamento e de programação.
II – Execução e acompanhamento: constitui a concretização anual dos objetivos e metas de-
terminadas para o setor público, no processo de planejamento integrado e implica na mobiliza-
ção de recursos humanos, materiais e financeiros.
III – Discussão e aprovação: compreende a tramitação da proposta de orçamento no Poder
Executivo, onde as estimativas de receita são revistas, as alternativas de ação são reavaliadas,
os programas de trabalho são modificados através de emendas, as alocações são mais espe-
cificamente regionalizadas e os parâmetros de execução são estabelecidos de maneira formal.
IV – Fase de elaboração da proposta: o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo,
nos prazos estabelecidos pela Constituição Federal e nas Leis Orgânicas dos Municípios, a
Proposta Orçamentária.
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.

Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:

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I – Verdadeira. Refere-se à última fase do ciclo orçamentário: O controle e a avaliação, realiza-


da pelo Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas.
II – Verdadeira. Refere-se à Execução do Orçamento que é de responsabilidade do Poder
Executivo.
III – falsa, já que a fase de discussão e aprovação, porém a competência é do Poder Legislativo.
IV – Verdadeira. É a primeira fase do ciclo orçamentário que compete ao Poder Executivo.
Letra c.

031. (INÉDITA/2021) Os créditos do orçamento são definidos pela combinação da classifica-


ção institucional, funcional, programática e econômica, tendo um valor definido para a execu-
ção orçamentária anual, na forma adotada pelo planejamento. Os créditos destinados a cobrir
despesas imprevisíveis e urgentes como decorrentes de guerra, comoção e subversão interna
ou calamidade pública são chamados de créditos
a) adicionais
b) especiais.
c) extraordinários.
d) suplementares.
e) emergenciais

Para atender as despesas urgentes e que estivessem acima da capacidade humana de prever
é que o legislador permitiu a adoção de créditos extraordinários, sem necessidade de indica-
ção dos recursos necessários.
Repare que os créditos com destinação para cobrir despesas imprevisíveis e urgentes decorren-
tes de guerra, comoção interna ou calamidade pública são chamados de créditos extraordinários.
Os créditos emergenciais não existem e os créditos adicionais representam o gênero do qual são
espécies além dos créditos extraordinários, os créditos suplementares (reforço) e os créditos
especial (não existia dotação, mas não se refere a despesas urgentes e imprevisíveis). Confira:

Reforço de dotação, autorização legislativa,


Suplementares
indicar fonte de recursos.

Especiais Novas despesas, autorização legislativa,


Créditos indicar fonte de recursos.

adicionais
Guerra, comoção e calamidade;
autorização por medida provisória; não é preciso
indicar a fonte de recursos.

Se autorizado nos últimos quatro meses, pode ser


Extraordinários reaberto no ano seguinte, no limite de seus saldos.

Letra c.
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032. (INÉDITA/2021) São funções do Poder Legislativo no Ciclo de elaboração do Orça-


mento Público:
a) elaboração e sanção;
b) sanção e acompanhamento;
c) aprovação e avaliação;
d) apreciação e execução;
e) sanção e validação.

Veja na figura seguinte o ciclo orçamentário resumido e a atuação de cada poder:

Assim, cabe em primeira mão ao Poder Legislativo a discussão, a apreciação e a aprovação


do Projeto de LOA. No que diz respeito à avaliação, que engloba as atividades de fiscalização
e controle, quando tratamos de matéria orçamentária, a avaliação externa, englobando todos
os demais poderes e órgãos, pertence legalmente à sociedade, que será exercida diretamente
ou por meio dos seus representantes, representados pelo Poder Legislativo. Confira nos arts.
70 e 71 da CF/1988, com grifos nossos:

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
(...)

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VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas ões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas”;
Letra c.

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REFERÊNCIAS
Paludo, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF). 10ª Edição. Editora Juspodivm.

Giambiagi, Fábio. Além, Ana Cláudia Duarte de. Finanças Públicas. Editora Campus.

Giacomoni, James. Orçamento Público. Editora Atlas.

Piscitelli, Tathiane. Direito Financeiro– 6ª Edição. Editora Método.

Harada, Kyoshi. Direito Financeiro e Tributário. Editora Atlas.

Pascoal, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10ª Edição. Editora Método.

Pacelli, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2ª Edição. Editora Juspodivm.

Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 9ª Edição. Editora Juspodivm.

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Professor Manuel Piñon.
manuelpinon@hotmail.com

Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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