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AFO

Programação e Execução Orçamentária


e Financeira

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira

Sumário
Manuel Piñon

Programação e Execução Orçamentária e Financeira............................................................. 3


1. Planejamento e Programação Orçamentária e Financeira................................................. 4
1.1. Planejamento. . ............................................................................................................................ 4
1.2. Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal - SPOF............................................. 6
1.3. Programação Orçamentária e Financeira...........................................................................15
2. Execução Orçamentária e Financeira.................................................................................... 23
3. Sistemas de Informações........................................................................................................ 35
3.1. SIAFI............................................................................................................................................ 36
3.2. CPR - Contas a Pagar e a Receber....................................................................................... 47
3.3. SIOP............................................................................................................................................ 50
Resumo............................................................................................................................................. 53
Mapas Mentais...............................................................................................................................60
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 65
Gabarito............................................................................................................................................ 67
Questões de Concurso – Lista I. . .................................................................................................68
Gabarito............................................................................................................................................ 75
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 76
Questões de Concurso – Lista II.. ................................................................................................ 99
Gabarito........................................................................................................................................... 110
Gabarito Comentado.....................................................................................................................111
Referências.................................................................................................................................... 133

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E


FINANCEIRA
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo nessa aula é conhecer um pouco mais acerca do Planejamento, incluin-
do o SPOF – Sistema de Planejamento e Orçamento Federal -, e da programação e execução
orçamentária e financeira do Orçamento Público, passando pelo conhecimento dos principais
Sistemas de Informações relacionados.

Execução Orçamentária
PPA
Planejamento

Programação Arrecadação
LDO
Financeira

Orçamento Reserva de Cronograma de


Dotação Desembolso

Empenhamento Liquidação
Eventos
Contábil

Prestação de Ordens de
Geração
Contas do TCE Pagamento

Integração

RH e Folha de Receitas Compras e Administração Controle


Patrimônio
Pagamentos Municipais Licitações de Materiais de Frotas

Como disse Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.


Então, vamos TRANSPIRAR, entendendo a teoria e depois resolvendo juntos muitas ques-
tões para fixarmos o que aprendemos.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon

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1. Planejamento e Programação Orçamentária e Financeira


1.1. Planejamento
Temos que ter em mente que, em última análise, o Planejamento e o Orçamento têm como
finalidade a realização dos Direitos Sociais previstos em nossa Constituição Federal, conforme
figura seguinte:

Políticas Plano setoriais Programa

Plano Programas no
Direitos sociais Bens e serviços
Plurianual Orçamento públicos

o o
u içã Plano regionais Programas a çã
tit al i z to
ns der e al irei
o
C Fe R od
d

Nesse contexto, a etapa do planejamento, que ocorre antes da execução, compreende a


fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programa-
ção orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação.
Hoje vamos conhecer a programação orçamentária e financeira e a descentralização/mo-
vimentação de créditos e recursos.

DICA
Não confundir a execução do orçamento com a execução da
despesa.
A descentralização do crédito orçamentário não é execução
da despesa, mas sim o seu planejamento, que integra, no ci-
clo orçamentário, a fase de execução orçamentária.
Quando estudarmos as fases da despesa isso ficará claro.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários e suas respectivas dotações orça-


mentárias. Assim, o crédito orçamentário é composto pelo conjunto de categorias classificató-
rias e contas que especificam as ações e operações autorizadas na LOA, enquanto a dotação é
o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Em outras palavras,
podemos dizer que, para um crédito orçamentário, temos uma dotação, que é o limite de recur-
so financeiro autorizado para aquele crédito.
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A ideia básica é que as dotações são confiadas diretamente a um Órgão, cujo dirigente
é o titular da responsabilidade pela execução e que, por sua vez, é subdividido em Unidades
Orçamentárias, as quais são responsáveis pela execução das despesas. Já a fiscalização fica
a cargo de um órgão específico, normalmente denominado órgão setorial de controle interno.
Importante ter em mente que os recursos orçamentários seguem o ciclo orçamentário em
sentido amplo, que abrange as etapas do planejamento ao controle, passando pela elaboração
e a própria execução da lei orçamentária anual.
Em verdade, o ciclo orçamentário, também chamado de processo orçamentário, pode ser
definido como um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elaboram, apro-
vam, executam, controlam e avaliam os programas do setor público nos aspectos físico e
financeiro. É o período em que se processam as atividades típicas do orçamento público.
Graficamente, o ciclo orçamentário tem a seguinte forma:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

Em apertada síntese, o planejamento reflete a tentativa do administrador público de rece-


ber e compreender corretamente as demandas da sociedade, estimar a capacidade de reco-
lhimento de recursos financeiros e alocar os recursos limitados às ações prioritárias. Em uma
última etapa, o Poder Público fiscalizaria e controlaria os gastos efetuados, a fim de verificar
a acuidade da programação.
A própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) destaca a importância da integração entre
o planejamento e a execução orçamentário-financeira, ao estabelecer, no artigo 5º, que o pro-
jeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com a própria LRF, e deverá conter, em anexo próprio,
demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes do Anexo de Metas Fiscais.

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1.2. Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal - SPOF


Antes de adentrarmos no estudo do SPOF, veja uma síntese histórica do seu arcabouço
normativo:

Lei n. Decreto n. Constituição Decreto n. Lei n.


4.320/1964 71.353/1972 Federal 2.829/1998 10.180/2001

1964 1972 1988 1988 2001

Atividades de
planejamento, Sistemática
Inovação no
Normas Gerais orçamento e para ordenação
PPA para Criação do
para controle modernização do orçamento
aproximar Sistema de
de orçamentos da a partir de um
planejamento Planejamento
e balanços da administração planejamento
e gestão e Orçamento
União, estados federal a partir de médio prazo:
com foco em Federal (SPOF)
e municípios do Sistema de Plano Plurianual
resultados
Planejamento (PPA)
Federal

Em primeiro lugar, é preciso que você saiba que as atividades do Poder Executivo Federal
estão organizadas sob a forma de sistemas organizacionais. Cada Sistema Organizacional
dispõe de um órgão central e de pelo menos um sistema informatizado estruturante.
O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal - SPOF, assim como os sistemas de
administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Exe-
cutivo Federal são regulados e organizados pela Lei n. 10.180/2001.

Sistema
Sistema
Órgão Central Informatizado
Organizacional
Utilizado Estruturante

SPOF Ministério da Economia SIOP

STN – Secretaria do Tesouro


Administração SIAFI
Nacional, que integra o
Financeira
Ministério da Economia

STN – Secretaria do Tesouro


SIAFI
Contabilidade Nacional, que integra o
Ministério da Economia

CGU – Controladoria-Geral da
Controle Interno Usa todos os sistemas
União

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001. (CESPE/EBSERH/TECNÓLOGO/2018) Com relação aos fundamentos legais e aos con-


ceitos básicos do sistema de planejamento, orçamento e financeiro, julgue o item a seguir.
Cabe ao sistema de planejamento e de orçamento do governo federal fazer a gestão financeira
e orçamentária.

Tenha em mente que a Lei n. 10.180/2001 organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento


e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Na verdade, o sistema que faz a gestão financeira é o Sistema de Administração Financeira
Federal, embora o Sistema de Planejamento e de Orçamento do governo federal participe
desse processo com atividades de acompanhamento.
Vamos ver a definição de atos de gestão, extraída da Lei Orgânica do Tribunal de Contas da
União – TCU, no que diz respeito à Responsabilização:

Ato de Gestão: Todo e qualquer ato administrativo que importe alteração de natureza orçamentá-
ria, financeira e patrimonial. São exemplos de atos de gestão: autorização para emissão de ordem
bancária; incorporação e desfazimento de bens; assinatura de contratos, convênios e instrumentos
congêneres; assinatura de ato de admissão e exoneração de servidor etc.

Dessa forma, as atividades de acompanhamento não são definidas pelo TCU como atos de gestão.
Confira, com grifos nossos, os principais trechos dessa norma, que tratam do que foi abordado
na assertiva e em sua correção.

Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:


I – formular o planejamento estratégico nacional;
II – formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III – formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV – gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V – promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibiliza-
ção de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
(...)
Art. 9º O Sistema de Administração Financeira Federal visa ao equilíbrio financeiro do Governo Fe-
deral, dentro dos limites da receita e despesa públicas.
Art. 10. O Sistema de Administração Financeira Federal compreende as atividades de programação
financeira da União, de administração de direitos e haveres, garantias e obrigações de responsabilidade
do Tesouro Nacional e de orientação técnico-normativa referente à execução orçamentária e financeira.
Errado.

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Formular o Planejamento Estratégico Nacional

Nacional
Formular planos de desenvolvimento econômico e social
Setoriais (Poderes)
Regionais
PPA
FINALIDADE Formular Orçamento Anual
Diretrizes orçamentárias

Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal Estados

Promover articulação para compatibilização de normas e tarefas afins, entre: Municípios


DF

Sistema de Elaboração
Planos, programas e orçamentos
Acompanhamento
Planejamento e de
Avaliação
Orçamento Federal ATIVIDADES

Lei n. 10.180/2001 Estudos e pesquisas socioeconômicas

ME – Órgão Central
Ministérios
AGU
Órgãos setoriais: unidades de planejamento e orçamento
Vice-Presidência
INTEGRANTES
Casa Civil

Órgão específicos: vinculados ou subordinados ao órgão central

Do ponto de vista administrativo, o planejamento representaria a tentativa do administrador


público de receber e compreender corretamente as demandas da sociedade, estimar a capacida-
de de recolhimento de recursos financeiros e alocar os recursos limitados às ações prioritárias.
Importante registrar que o SPOF - Sistema de Planejamento e Orçamento Federal que tem
o ME - Ministério da Economia (anteriormente era o MPOG, que foi absorvido pelo ME) - como
órgão central, compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de pla-
nos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas.
Além do órgão central, integram o sistema os órgãos setoriais, que são as unidades de
planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidên-
cia e da Casa Civil da Presidência da República, e os órgãos específicos vinculados ao órgão
central do sistema.

O PULO DO GATO
O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os
órgãos integrantes da PR, exceto nos casos previstos em legislação específica.

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Dessa forma, podemos dizer que integram o SPOF:


1 – Órgão Central – Ministério da Economia.
2 - Órgãos Setoriais – Unidades de Planejamento e Orçamento dos Ministérios, da AGU,
da Vice-Presidência da República e da Casa Civil da Presidência da República. São represen-
tados pela figura do SPOA (Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração).
O órgão setorial atua como articulador no âmbito da sua estrutura e coordena o processo
de decisão no nível subsetorial, ou seja, no nível das Unidades Orçamentárias - UOs.
3 - Órgãos Específicos – vinculados ou subordinados ao órgão central, cuja missão com-
preenda atividades de planejamento e orçamento. Os Órgãos específicos são: SUPLAG – Sub-
secretaria de Planejamento Governamental; SOF – Secretaria de Orçamento Federal e SEST
– Secretaria de Coordenação e Governança de Empresas Estatais.
Importante salientar que os órgãos setoriais e específicos se sujeitam à orientação normativa
e à supervisão técnica do Órgão Central do SPOF, sem prejuízo da subordinação ao órgão a que
estiverem integrados. Podemos dizer, portanto, que, hierarquicamente, a SPOA fica submetida ao
ministro, mas técnica e normativamente deve seguir as orientações dos órgãos específicos.
Ressalte-se ainda que as unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas e
subordinadas aos Ministérios e Órgãos Setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à super-
visão técnica do Órgão Central do SPOF, e, também, no que couber, do respectivo órgão setorial.

DICA
As unidades de planejamento e orçamento dos Poderes Ju-
diciário e Legislativo e do MPU – Ministério Público da União
- também se sujeitam à supervisão técnica e à orientação nor-
mativa do Órgão Central (atualmente o ME).

4 - UOs - Unidades Orçamentárias - atuam coordenando o processo de elaboração da pro-


posta orçamentária, de modo a integrar as unidades administrativas do órgão. São respon-
sáveis, dentre outras atividades, pela apresentação da programação orçamentária detalhada
da despesa por programa, ação e subtítulo, bem como pela análise e validação das propostas
orçamentárias das unidades administrativas.

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Veja, a seguir, uma comparação das atribuições de uma unidade orçamentária e de um


órgão setorial:

Unidade Orçamentária Órgão Setorial

Atua nas Unidades Orçamentárias (nível


Atua nas Unidades Administrativas, subsetorial), analisando, validando,
analisando e validando as suas consolidando e formalizando a
propostas orçamentárias, fixando proposta orçamentária do órgão
limites. Apresenta a programação e as suas alterações. Estabelece
orçamentária detalhada por programa, diretrizes setoriais. Fixa, de acordo
ação e subtítulo. Em termos de com as prioridades setoriais, os valores
diretrizes para a elaboração da referenciais para apresentação das
proposta orçamentária e de suas propostas orçamentárias e dos limites
alterações, fica limitada à própria UO. de movimentação de empenho e de
pagamento de suas UOs.

Sistema de Planejamento e Orçamento Federal


ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO

Ministério da Economia (ME) Órgão Central

Unidades de Planejamento e Orça-


mento nos Min., AGU, VPR e CCPR
Órgão Setorial

Unidades com conjunto de serviços atri- Órgãos vinculados


butos ao órgão que tenha Unidades Órgãos
ou subordinados ao
dotação própria
Orçamentárias Específicos ME

No artigo 2º da Lei n. 10.180/2001 são dispostas as finalidades do Sistema de Planeja-


mento e de Orçamento Federal:
• Formular o planejamento estratégico nacional.
• Formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social.
• Formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
• Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal.
• Promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a
compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal,
estadual, distrital e municipal.

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Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:


• Elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de de-
senvolvimento econômico e social.
• Coordenar a elaboração do projeto de lei do PPA e o item “metas e prioridades” do pro-
jeto de lei da LDO e suas alterações, de modo a compatibilizar as propostas de todos os
órgãos, entidades e Poderes da Administração Pública Federal com os recursos dispo-
níveis e com os objetivos governamentais.
• Assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas,
projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompa-
nhamento e avaliação da sua programação.
• Acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos
• nos itens acima, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade,
• com vistas a subsidiar o processo de alocação de recursos públicos, a
• política de gastos e a coordenação das ações do Governo. Manter sistema de informa-
ções relacionado a indicadores econômicos e
• sociais, assim como mecanismos para desenvolver previsões e
• informação estratégica sobre tendências e mudanças no âmbito nacional e internacional.
• Analisar e avaliar os investimentos estratégicos do Governo, suas
• fontes de financiamento e sua articulação com os investimentos
• privados, bem como prestar o apoio gerencial e institucional à sua
• implementação.
• Realizar estudos e pesquisas socioeconômicas e análises de políticas
• públicas.
• Estabelecer políticas e diretrizes gerais para a atuação das empresas
• estatais, as quais são consideradas, para efeito deste item, as
• sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

002. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Acerca dos fundamentos de administração financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
Se determinado órgão público elaborar um plano que envolva apenas sua área de atuação,
esse plano deverá ser submetido ao sistema de planejamento e de orçamento federal.

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Essa é uma das Finalidades do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Confira na


Lei n. 10.180/2001, com grifos nossos:

Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:


I – formular o planejamento estratégico nacional;
II – formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III – formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV – gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V – promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compa-
tibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital
e municipal.
Certo.

003. (CESPE/ABIN/OFICIAL/2018) No que se refere ao sistema integrado de planejamento e


orçamento, julgue o item a seguir.
O sistema integrado de planejamento e orçamento destina-se exclusivamente aos processos
de elaboração e acompanhamento da lei orçamentária anual.

Na verdade, o sistema integrado de planejamento e orçamento destina-se também à avaliação


dos orçamentos e realização de estudos e pesquisas socioeconômicas. Confira diretamente
na Lei n. 10.180/2001, com grifos nossos: “Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos,
programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas”.
Errado.

004. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


O órgão setorial do sistema de planejamento e orçamento federal na Casa Civil da Presidência
da República atua em todos os órgãos integrantes da presidência da República, ressalvados
aqueles determinados em legislação específica.

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De acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, o órgão setorial da Casa Civil da Presi-
dência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da
República, ressalvados outros determinados em legislação específica.
Certo.

No âmbito do artigo 5º da Lei n. 10.180/2001, ganha força a autonomia administrativa e finan-


ceira presente no artigo 99 da CF/1988, mas essa autonomia não é ilimitada. Confira: “Art. 5º Sem
prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis
pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema”.

005. (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Plane-


jamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
Os órgãos integrantes do SPOF realizam o acompanhamento e a avaliação dos planos e pro-
gramas respectivos de todos os poderes e órgãos da administração pública federal.

A resposta está no artigo 6º da Lei n. 10.180/2001, que trata do Sistema de Planejamento e de


Orçamento Federal. Confira, com grifos nossos:

Art. 6º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Ad-
ministração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão
o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.
Errado.

Por seu turno, o artigo 8º da Lei n. 10.180/2001 dispõe acerca das competências do Siste-
ma de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito do ORÇAMENTO. Compete às unida-
des responsáveis pelas atividades de planejamento:
1 - Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração dos projetos da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal, da segu-
ridade social e de investimento das empresas estatais.
2 - Estabelecer normas e procedimentos necessários à elaboração e à implementação dos
orçamentos federais, harmonizando-os com o plano plurianual.
3 - Realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento
do processo orçamentário federal.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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4 - Acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, sem prejuízo da competên-


cia atribuída a outros órgãos.
5 - Estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista as necessidades de sua har-
monização com o planejamento e o controle.
6 - Propor medidas que objetivem a consolidação das informações orçamentárias das di-
versas esferas de governo.
Assim, a execução orçamentária deve estar atrelada a um processo eficaz de planejamen-
to e não deixa de ser um instrumento de políticas públicas.
Nesse sentido, em um contexto de recursos escassos e necessidades humanas ilimitadas, ou
seja, em ambiente de restrições, é fundamental otimizar o uso dos recursos por meio de boas prá-
ticas de planejamento, integradas ao acompanhamento e controle da execução financeiro-fiscal.
Nessa toada, a integração do planejamento à execução orçamentário-financeira, em es-
pecial por meio da programação financeira de gastos e arrecadações, ganha enorme impor-
tância, de modo a atender a necessidade de se controlar a execução financeira por meio de
sistema de informações, como forma de incrementar a transparência pública.
As informações obtidas pela fiscalização e controle dos gastos públicos, nas quais terão
destaque as falhas e os méritos do planejamento vigente, orientarão, no planejamento, para o
exercício subsequente.
No quadro seguinte, apresentamos a interface entre o SPOF e as empresas estatais depen-
dentes e não dependentes.

Empresa Estatal não Empresa Estatal


Características
Dependente Dependente

Orçamento Fiscal e
Orçamento Orçamento de Investimentos
Seguridade Social

Departamento de
Secretaria de Orçamento
Órgão Central Coordenação e Governança de
Federal – SOF
Empresas Estatais – DEST

Tanto a pública (Lei


Somente a privada (Lei n.
Contabilidade Aplicável n. 4.320/64) quanto a
6.404/76)
privada (Lei n. 6.404/76)

Somente as despesas de
investimento, de acordo com
Despesas Todas as despesas
a LDO. Despesas operacionais
são desconsideradas

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Empresa Estatal não Empresa Estatal


Características
Dependente Dependente

Elaboração e alterações
Sistema utilizado para: orçamentárias: SIOP
Elaboração
Somente SIOP nas três fases
Execução
Alterações orçamentárias Execução orçamentária:
SIAFI

1.3. Programação Orçamentária e Financeira


Tenha em mente que a programação orçamentária e financeira nada mais é do que a adap-
tação do fluxo dos pagamentos ao fluxo dos recebimentos, de modo que a despesa fixada
seja “adaptada” ao resultado da arrecadação do ente.

Nessa linha de raciocínio, a mencionada programação visa customizar a velocidade de


execução do orçamento ao fluxo de recursos financeiros, de modo a garantir a execução dos
programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI -, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela
legislação vigente.
O SIAFI é o principal instrumento de registro, acompanhamento e controle da execução
orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.
Guarde que as diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na LOA
são fixadas em Decreto.
Nesse contexto, merece menção destacada a previsão no artigo 47 da Lei n. 4.320/1964,
de que, logo depois de promulgada a LOA, baseada nos limites nela fixados, o Poder Executi-
vo deve aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária
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pode usar, sendo que essas cotas trimestrais podem ser modificadas durante o ano em fun-
ção, por exemplo, das oscilações na receita pública.

O PULO DO GATO
Quem aprova a LOA é o Poder Legislativo, mas é o Poder Executivo quem aprova o quadro
de cotas trimestrais, logo após a promulgação da LOA e com base nos limites nela fixados.
Assim, cabe ao Poder Executivo aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a gastar.

O objetivo da fixação dessas cotas trimestrais é assegurar às unidades orçamentárias,


tempestivamente, recursos necessários e suficientes à melhor execução do seu programa
anual de trabalho, equilibrando a receita arrecadada e a despesa realizada, para evitar eventu-
ais insuficiências de caixa.
Além disso, tenha em mente que as cotas trimestrais podem ser alteradas durante o exer-
cício, mas, claro, respeitando o limite da dotação orçamentária.
Guarde ainda que, além dos créditos orçamentários previstos na LOA, a programação da
despesa orçamentária abarca ainda os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.

A LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal - melhorou ainda mais essa ferramenta orçamentária ao
determinar que a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso
ocorram no prazo de 30 dias após a publicação da LOA. Veja o artigo 8º da LRF com grifos nossos:

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Ainda nesse artigo, a LRF ordena que os recursos legalmente vinculados à finalidade es-
pecífica devem ser usados somente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diferente daquele em que ocorrer o ingresso.
Mentalize: recurso vinculado é aquele que possui destinação obrigatória a determinada
despesa e, assim, a LRF dispõe que, se é recurso vinculado, continuará vinculado, ainda que em
exercício financeiro diverso daquele em que tenha ocorrido o ingresso.
Nessa pegada, após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento da
Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível operacional,
os subprojetos e subatividades constantes da lei orçamentária anual, especificando as Unida-
des Orçamentárias de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade

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social, especificando, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo
de despesa e a modalidade de aplicação.
Nesse sentido, a descentralização orçamentária é fundamental para a execução orça-
mentária. Importante guardar que Executar o Orçamento é, em verdade, arrecadar receitas e
realizar as despesas públicas nele previstas, seguindo aqueles três estágios da execução das
despesas previstos na Lei n. 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.
A descentralização dos créditos orçamentários corresponde às movimentações de parte
do orçamento para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamen-
tária. Registre-se que devem ser mantidas as classificações institucional, funcional, progra-
mática e econômica.
Importante saber que as descentralizações de créditos orçamentários NÃO se confundem com
transferências ou transposições, já que NÃO modificam a programação ou o valor de suas dotações
orçamentárias e não alteram classificação institucional (de um órgão para outro) do crédito orçamen-
tário aprovado pelo CN na LOA ou em Créditos Adicionais. Assim, tanto a descentralização de crédito
quanto a descentralização de recursos NÃO estão vedadas pelo artigo 167 da CF/1988.

O PULO DO GATO
Importante que você saiba ainda que a descentralização de crédito e a descentralização de
recursos estão relacionadas aos estágios da despesa. Enquanto a descentralização dos cré-
ditos orçamentários (dotação, provisão e destaque) ocorre entre as fases da fixação e do
empenho da despesa, a descentralização dos recursos (cota, sub-repasse e repasse) ocorre
entre as fases da liquidação e do pagamento da despesa.

Merece destaque a ferramenta usada para limitação dos gastos do Governo Federal, o
famoso “Decreto de contingenciamento dos gastos”, que nada mais é do que o Decreto de
Programação Orçamentária e Financeira juntamente com a Portaria Interministerial que deta-
lha os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do
exercício, tendo como suporte legal, além da Lei n. 4.320/1964 e da LRF, as LDOs de cada ano.

Programação Financeira

A Programação Financeira, realizada por meio do Decreto de Programação Financeira, para


que seja bem elaborada, exige profundo conhecimento técnico de finanças e do comportamento
da arrecadação dos tributos que compõem a receita, além, é claro, da própria estrutura do Estado.

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 ROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
P
Aprovação até 30 dias após a publicação dos orçamentos:
- metas bimestrais de arrecadação;
- programação financeira e o cronograma da execução mensal de
desembolso.
LRF: arts. 8º e 13, caput

Importante registrar ainda que, como a entrada das receitas arrecadadas dos contribuintes
nem sempre coincide, temporalmente, com as necessidades de realização de despesas públi-
cas, existe um conjunto de atividades que têm o objetivo de ajustar o ritmo da execução do
orçamento ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros que vão assegurar a realização
dos programas anuais de trabalho e, consequentemente, impedir eventuais insuficiências de
tesouraria. A esse conjunto de atividades chamamos de Programação Financeira.
A seguir, um resumo sistematizado da programação financeira:

Programação Financeira

Órgão central
ME Disposição dos recursos $ aos
órgãos setoriais em suas contas-
correntes do BB (S\A)
STN

COTA(OB) COTA(OB)

Órgão setorial
MIN. “A” MIN. “B” Sec. de Administração-Geral
REPASSE (OB)
Órgão Órgão dos Ministérios Civis e órgãos
Setorial Setorial equivalentes da PR e dos
Comandos Militares

*Transferência de recursos
SUB-REPASSE SUB-REPASSE
$ entre órgão de estruturas
(OB) (OB)
administrativas diferentes

MIN. “A” MIN. “B”


UG: UC ou UA
UG UG
Movimentação
interna de recursos $
realizado pela OSPF

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Importante destacar que a programação financeira se realiza em três níveis distintos, exis-
tindo uma hierarquia entre eles:
1 - Secretaria do Tesouro Nacional – STN -, o órgão central.
2 - Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOAs (ou equivalen-
tes, os chamados órgãos setoriais de programação financeira – OSPF).
3 - Unidades Gestoras Executoras (UG).
Nessa toada, podemos ver que quem realmente recebe a descentralização do órgão cen-
tral é o órgão setorial, que pode descentralizar ainda para a UG, ou seja, quem realiza as des-
centralizações são o órgão central e o órgão setorial.

A UG – Unidade Gestora é uma UO - Unidade Orçamentária - ou uma UA - Unidade Administrativa


- investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou descentralizados.
UO - Unidade Orçamentária - tem dotação consignada diretamente na LOA.
UA - Unidade Administrativa - não tem dotação diretamente na LOA, sendo dependente, por-
tanto, de uma UO, que descentraliza o crédito para ela.

Vale a pena lermos juntos o artigo 9º do Decreto n. 93.872/1986, que trata da programação
financeira federal:

Da Programação Financeira
Art. 9º As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento
anual serão fixadas em decreto, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional, em ato próprio, aprovar
o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a
previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional (Decreto-lei n. 200/67, art. 72).
§ 1º Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o quantitativo das dotações orçamen-
tárias e o comportamento da execução orçamentária.
§ 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os cré-
ditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou
benefício fiscal e os Restos a Pagar, além das despesas autorizadas na Lei de Orçamento anual.

Podemos notar, portanto, que a programação financeira deve conter:


As despesas orçamentárias fixadas na LOA;
Os créditos adicionais que retificaram a LOA. Nesse caso, a programação financeira vai
sendo alterada ao longo do ano à medida que novos créditos adicionais vão surgindo.
Os restos a pagar, que embora não constem na LOA, serão objeto de desembolso;
A restituição de receita, como a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física;
O ressarcimento em espécie de incentivo fiscal.
Após a LRF e seu foco nas metas fiscais e dado o maior controle sobre os gastos públicos, tanto
para equilibrar os orçamentos como para indicar transparência dos compromissos governamentais

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com a dívida pública, de modo a fomentar e manter expectativas claras e objetivas, a administração
pública buscou melhor programar financeiramente a execução das suas despesas.
Esse processo atende a dispositivos legais que exigem o pronto conhecimento e correção
das discrepâncias entre receita e despesas primárias, bem como monitora o cumprimento das
metas de resultado estabelecidas para determinado exercício, projetando ainda seu comporta-
mento para os dois subsequentes.

006. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue a assertiva:


A programação financeira é um instrumento que foi introduzido pela LRF.

Na verdade, já existia essa previsão no artigo 47 da Lei n. 4.320/1964.


A LRF APENAS melhorou ainda mais essa ferramenta orçamentária ao determinar que a elabo-
ração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso ocorram no prazo
de 30 dias após a publicação da LOA.
Errado.

Os objetivos principais da programação Financeira são:


• Estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício;
• Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamen-
tos) dos recursos;
• Cumprir a legislação orçamentária (LDO, LRF etc.);
• Assegurar o cumprimento da meta de resultado primário e
• Assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do ano.

Na prática, a execução do orçamento deve estar atrelada ao real ingresso de recursos, ou


seja, quando os recursos financeiros vão ingressando nos cofres do governo, eles são libera-
dos para os órgãos setoriais das secretarias, baseados na programação financeira de cada um
deles, para a execução dos seus programas de trabalho.
Nessa pegada, acaba ficando a critério do Governo executar este ou aquele projeto, sem
obedecer a nenhuma hierarquia orçamentária.

007. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item que se segue, a respeito do plano pluria-


nual (PPA).
A programação financeira tem o objetivo de ajustar o ritmo de execução do PPA ao fluxo pro-
vável de recursos financeiros, de modo a executar os programas de trabalho.

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Na verdade, a Programação Financeira compreende um conjunto de atividades com o objetivo


de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros.
Assim, por meio da programação financeira, garante-se a execução dos programas anuais de
trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela
legislação vigente.
Não custa lembrar que, depois da sanção presidencial à LOA, o Poder Executivo, mediante de-
creto, estabelece, em até trinta dias, a programação financeira e o cronograma de desembolso
mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na LDO.
Guarde que a Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a STN o seu órgão
central, contando ainda com a participação das Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Ad-
ministração (ou equivalentes, os órgãos setoriais - OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE).
Guarde ainda que é de competência da STN estabelecer as diretrizes para a elaboração e for-
mulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos
necessários à sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas
de programação financeira dos órgãos vinculados – UGE - e a descentralização dos recursos
financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabe a realização da
despesa pública nas suas três etapas, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento.
Diante do exposto, podemos concluir que a questão está errada ao afirmar que é para ajustar
o fluxo do PPA.
Errado.

Importante informar ainda que, como cada secretaria ou órgão tem um prazo determinado
para a elaboração de seu próprio cronograma de desembolsos - que reflete as saídas de recursos
financeiros -, a Secretaria de Tesouro, ou correspondente Estadual, Distrital ou Municipal, deve con-
solidar e aprovar toda a programação financeira de desembolso para o governo, procurando ajustar
as necessidades da execução do orçamento ao fluxo de caixa do Tesouro (despesas e receitas), a
fim de obter um fluxo de caixa mais de acordo com a política fiscal e monetária do governo.
Todo esse processo, em realidade, ocorre dentro de sistema informatizado, sendo tarefa
de cada Unidade Gestora (UG) elaborar sua programação financeira e submetê-la ao seu ór-
gão setorial de programação.
O órgão, por sua vez, deve consolidá-la e submetê-la ao órgão central de programação
financeira. Dessa forma o sistema permite um acompanhamento preciso do cronograma de
desembolso dos recursos financeiros de cada UG e de sua execução.
O cronograma de desembolso é parte da programação financeira de desembolso, já que
representa as despesas decorrentes da execução física dos projetos e atividades a cargo dos

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ministérios ou órgãos, ou seja, espelha a necessidade de recursos financeiros para pagamento


dessas despesas.
Importante registrar ainda que, no âmbito federal, cada Poder possui a sua própria programa-
ção financeira. Nessa toada, no âmbito do Poder Executivo Federal, a programação financeira é
formalizada por meio do decreto de programação orçamentária e financeira, enquanto nos demais
Poderes essa formalização do ato da programação financeira é feita por meio de resolução.
Aqui entra a aplicação prática do artigo 168 da nossa CF/1988:

Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-


plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos,
na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. (Redação dada pela Emenda Consti-
tucional n. 45, de 2004)
§ 1º É vedada a transferência a fundos de recursos financeiros oriundos de repasses duodecimais.
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
§ 2º O saldo financeiro decorrente dos recursos entregues na forma do caput deste artigo deve ser
restituído ao caixa único do Tesouro do ente federativo, ou terá seu valor deduzido das primeiras
parcelas duodecimais do exercício seguinte. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)

Importante destacar que, no momento da entrega na forma de duodécimos, o recurso ain-


da não sai da conta única do Tesouro Nacional, só saindo efetivamente quando o Poder ou
Órgão efetuar o pagamento ao fornecedor.
A programação financeira deve respeitar a vinculação de recursos, conforme dispõe pará-
grafo único do artigo 8º da LRF:

Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas


Art. 8º Até trinta ...
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclu-
sivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em
que ocorrer o ingresso.

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2. Execução Orçamentária e Financeira


Interessante que você se situe em que ponto do ciclo orçamentário nós estamos:

Lei de Diretrizes
Plano Plurianual (PPA)
Orçamentárias (LDO)

Planos nacionais, regionais


e setoriais

Controle de execução orçamentária Elaboração da proposta


e financeira orçamentária anual (LOA)

Discussão, votação e
Execução orçamentária e
aprovação da Lei Orçamentária
financeira
Anual

Fundamental guardar a ideia de que a execução orçamentária se completa com a execução


financeira. Essa passa pela programação dos recursos financeiros de forma a garantir o atendi-
mento à demanda de recursos aos órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta.
Sinteticamente falando, a execução orçamentária é a utilização das dotações dos créditos
consignados na LOA, enquanto a execução financeira é a utilização de recursos financeiros.

 Obs.: OBSERVAÇÃO
 Tenha em mente que a etapa do planejamento, que antecede a etapa de execução
orçamentária, abrange, de modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a descen-
tralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira e o
processo de licitação e contratação, sendo o nosso foco agora a programação orça-
mentária e financeira e a descentralização/movimentação de créditos e recursos.

A correta gestão pública, pautada em uma execução orçamentária e financeira eficiente,


advém da integração coerente entre o que foi planejado e o que será realmente realizado. Sen-
do assim, não há que se falar na alocação de recurso sem ter o entendimento dos conceitos de
Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
A fim de se evitar o comprometimento de recursos orçamentários que poderiam ficar sem
o correspondente financeiro em virtude de frustração na arrecadação da receita, anualmente,

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o Presidente da República tem publicado um decreto de contingenciamento, bloqueando recur-


sos, que passam a não estar disponíveis para empenho até segunda ordem.
Na prática, a execução orçamentária e a execução financeira ocorrem, concomitantemen-
te, por estarem atreladas uma à outra. Se existir orçamento e não houver o financeiro, não
poderá ocorrer a despesa. De outra parte, pode haver recurso financeiro, mas não se poderá
gastá-lo, caso não exista disponibilidade orçamentária.
Visando estabelecer, de forma objetiva, inter-relacionamento entre a execução orçamentá-
ria e a execução financeira, existe forte integração entre as etapas que compõem os fluxos e
processos pertinentes.

ORÇAMENTÁRIO FINANCEIRO
Descentralização de Crédito Movimentação de Recurso

SOF STN
Cota

Desc. Externa Repasse

Ministério A Ministério B Ministério C Ministério A Ministério B Ministério C

Desc.
Desc. interna Repasse Sub-repasse
Externa

UG UG UG Entidade Entidade UG UG UG
Desc. interna Supervisionada Supervisionada Sub-repasse

Do lado orçamentário, temos a descentralização de crédito; do financeiro, a movimentação de


recursos. Guarde: crédito para o lado orçamentário e recurso para o lado financeiro. O crédito é
orçamentário, é uma dotação ou autorização de gasto; o recurso é financeiro, dinheiro ou saldo
de disponibilidade bancária.

008. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-


nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária
e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa transfere a outras unida-
des orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que lhes tenham sido dota-
dos caracteriza o que se denomina descentralização de créditos.

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A descentralização de créditos ocorre quando uma unidade orçamentária transfere a outras


unidades as dotações orçamentárias. Confira no MCASP, com grifos nossos:

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de


parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica,
para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.
Certo.

Dessa forma, em nível federal, o Ministério do Planejamento (incorporado pelo ME - Ministé-


rio da Economia), via Secretaria de Orçamento Federal - SOF é o órgão central responsável pelo
orçamento -, enquanto o Ministério da Fazenda (incorporado pelo ME), via Secretaria do tesouro
Nacional – STN é o órgão central responsável pelo financeiro. Registre-se que tanto os créditos
orçamentários quanto os recursos financeiros podem ser movimentados entre unidade gestoras.
Vale destacar que a movimentação de créditos do órgão central de orçamento para os ór-
gãos setoriais chama-se dotação, enquanto a movimentação de recursos do órgão central de
programação financeira para os órgãos setoriais é chamada cota.
A movimentação de crédito entre órgãos distintos é chamada descentralização externa ou
destaque. Já a movimentação de recursos é conhecida como repasse.

009. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca dos mecanismos de execução


do orçamento, julgue o item seguinte.
O órgão público que precisar descentralizar dotações do seu orçamento para unidades gesto-
ras de outro órgão público deverá realizar um destaque.

Guarde que a movimentação de créditos orçamentários envolve os conceitos de dotação, pro-


visão e destaque.
No caso da dotação, que se refere ao montante de créditos autorizados, ocorre a provisão
quando a descentralização de créditos é interna e o destaque quando a descentralização de
créditos é externa (outro órgão).
Como na questão o órgão público precisa descentralizar dotações do seu orçamento para uni-
dades gestoras de outro órgão público, ele deve realizar um destaque.
Certo.

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010. (CESPE/STJ/TÉCNICO/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
Define-se destaque como transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo
órgão ou entidade.

Na verdade, o destaque é a transferência da dotação orçamentária de uma Unidade Orçamen-


tária para outra. A transferência do crédito entre duas Unidades Gestoras é uma provisão.
Errado.

A movimentação de crédito de um órgão para as unidades a ele vinculadas, bem como


entre elas, denomina-se descentralização interna ou provisão, ao passo que a movimentação
de recursos é chamada de sub-repasse.

Ministério da Economia/
Nível de Órgão Central Secretaria de Orçamento Federal

Dotação Dotação

Unidade Destaque
(UO)
Nível de Órgão Setorial Orçamentária (UO)

Provisão Provisão

Unidade Destaque
Nível de Unidade UG
Gestora (UG)
Executora

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Fluxo Financeiro

Cota STN Cota

Ministério X Ministério Y
Repasse
Unidade Orçamentária Unidade Orçamentária

Sub-repasse Sub-repasse

Ministério X Ministério Y
Unidade Orçamentária Repasse Unidade Orçamentária

O controle sobre os ingressos e dispêndios é feito por meio das metas bimestrais de ar-
recadação e do cronograma mensal de desembolsos, de modo a chegar-se ao fluxo de caixa
projetado e realizado. Importante destacar que se a meta de arrecadação não for alcançada,
aplica-se o disposto no artigo 9º da LRF:

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fis-
cais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários,
nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os crité-
rios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
§ 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dota-
ções cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
§ 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais
do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e
ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as res-
salvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. (Redação dada pela Lei Complementar n. 177, de 2021)

Em outras palavras, se estiver entrando menos dinheiro do que o previsto, os Poderes e o Mi-
nistério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subse-
quentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados na LDO.
Guarde também que, conforme dispõe o parágrafo 2º, não podem ser objeto de contingen-
ciamento as despesas com obrigações constitucionais e legais, como despesa com salário dos
servidores públicos, as despesas com serviço da dívida e outras despesas especificadas na LDO.
Assim, mesmo se, após o “corte das despesas possíveis”, continuar a falta de recursos
para “pagar as contas que não podem ser contingenciadas”, a solução é a contratação de ARO
– Antecipação de Receita Orçamentária.

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E se um Poder não contingenciar despesas quando devia fazê-lo? Pode um Poder fazer
esse contingenciamento de gastos de outro Poder?

Vamos ver o que diz a LRF no artigo 9º, § 3º:

§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limita-


ção no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros
segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN 2.238-5)

Em virtude da Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.238-5, um Poder não pode contingen-


ciar despesas de outro Poder.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Com relação às classificações e técnicas de execução


do orçamento público, julgue o item que se segue.
A transferência de créditos orçamentários de um órgão público a outro órgão que esteja em
ministério ou estrutura administrativa diferente deve ser feita por meio de repasse.

Guarde que, quando a descentralização de créditos orçamentários envolver unidades gestoras de


um mesmo órgão, ou seja, quando tivermos uma descentralização interna, temos uma provisão.
Por outro lado, quando a descentralização de créditos orçamentários é realizada entre unida-
des gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, temos um destaque.
Errado.

Guarde que, nas descentralizações de créditos orçamentários, devem ser mantidas as


classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades
administrativas executem a despesa orçamentária.

012. (CESPE/STJ/TÉCNICO/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
As dotações orçamentárias descentralizadas podem ser empregadas em programas de traba-
lho distintos do original, desde que autorizados por decreto.

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Na verdade, guarde que, nos casos de descentralizações orçamentárias, os programas de tra-


balho são mantidos e é respeitada a classificação Programática de origem.
Errado.

013. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Com relação às técnicas de execução financeira e orça-


mentária, julgue o item seguinte.
A descentralização de créditos orçamentários deve ser acompanhada da modificação da uni-
dade orçamentária na classificação institucional.

Na verdade, a descentralização de créditos orçamentários não altera a unidade orçamentária


na classificação institucional. Confira no MCASP, com grifos nossos:

Descentralizações de Créditos Orçamentários


As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de
parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica,
para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descen-
tralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:
a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e
b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamen-
tário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
Errado.

Registre-se ainda que essas movimentações ocorrem em tempo real no âmbito do SIAFI.
Guarde, portanto, que a execução orçamentária pode ser definida simplesmente como a
utilização dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA, ou seja, a execução
orçamentária é a utilização dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
Por seu turno, a execução financeira, de modo distinto, representa a utilização de recursos
financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades
Orçamentárias pelo Orçamento.
As etapas seguintes à publicação da LOA, em nível federal, devem estar em consonância
com as normas de execução orçamentária e de programação financeira da União.

Volto a destacar que, após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento
da Despesa (QDD) será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível operacional,
os subprojetos e subatividades constantes da LOA, especificando as Unidades Orçamentárias
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de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade social, especificando
também, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo de despesa e
a modalidade de aplicação. É o ponto de partida para a execução orçamentária.

De acordo com a Portaria MPOG 42/1999, projeto é um instrumento de programação para al-
cançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, do
qual resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
Essa Portaria define como atividade um instrumento de programação para alcançar o ob-
jetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contí-
nuo e permanente, do qual resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Em termos de União, os valores previstos no Orçamento Público têm as informações orça-
mentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lançadas no SIAFI, por intermédio
da geração automática do documento Nota de Dotação – ND, criando-se assim o crédito orça-
mentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita.
Nesse sentido, existe no SIAFI uma tabela que vincula cada unidade orçamentária exis-
tente no QDD com uma unidade gestora do SIAFI. Essa unidade gestora será responsável pela
descentralização e/ou pela execução desses créditos recebidos.
O SIAFEM, SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA ESTADOS E
MUNICÍPIOS, por sua vez, é um sistema desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento
de Dados - SERPRO, baseado no SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Go-
verno Federal, customizado para atender os estados e municípios.
É utilizado para otimizar e uniformizar a execução orçamentária, financeira, patrimonial e
contábil, de forma integrada, minimizando os custos, proporcionando maior transparência, efi-
ciência e eficácia na gestão dos recursos públicos, facilitando, assim, a apreciação de contas
do Governo pelos Órgãos de Controle Interno do Poder Executivo e de Controle Externo, repre-
sentados pela Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas.
Seguindo adiante, a próxima etapa é a do detalhamento do crédito orçamentário. Esse
procedimento normalmente é efetuado pela unidade gestora responsável pela supervisão fun-
cional dos atos de execução orçamentária. Existem quatro tipos de detalhamento de crédito
no SIAFI: de fonte de recursos – FR; de natureza da despesa – ND; de Unidade Gestora respon-
sável – UGR e de plano interno – PI, formando, em seguida, a chamada “célula orçamentária”.
Importante guardar que Executar o Orçamento é, em verdade, realizar as despesas públi-
cas nele previstas, seguindo aqueles três estágios da execução das despesas previstos na Lei
n. 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.
Não é demais reforçar que as dotações orçamentárias são classificadas de forma a expli-
citar o montante de recursos empregado nas principais atividades do Estado sob várias óticas.
Caso haja necessidade de criação de dotação ou complementação de dotações existen-
tes, pode-se abrir créditos adicionais, cuja iniciativa é sempre do Presidente da República,

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ainda que para os créditos que visem a atender os Poderes Legislativo e Judiciário, bem
como o Ministério Público da União.

Execução Financeira

A FASE INICIAL da execução financeira ocorre por meio da programação financeira.


Tenha em mente que a execução financeira representa o fluxo de recursos financeiros ne-
cessários à efetiva realização dos gastos dos recursos públicos para a realização dos progra-
mas de trabalho definidos, ou seja, a execução financeira representa a utilização dos RECUR-
SOS financeiros para atender à realização dos projetos e atividades atribuídos a cada unidade.

O PULO DO GATO
Importante destacar que, em termos de execução financeira, quando falamos em RECURSO,
estamos falando de dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária (enfoque da execução finan-
ceira), que tem sentido diferente do termo CRÉDITO, que é dotação ou autorização de gasto ou
sua descentralização (enfoque da execução orçamentária).

Lembrando que, nos termos da Lei n. 4.320/1964, o exercício financeiro é o tempo compre-
endido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, no qual a administração promove a
execução orçamentária e demais fatos relacionados com as variações qualitativas e quantita-
tivas que tocam os elementos patrimoniais da entidade ou órgão público.

A movimentação de recursos financeiros é feita de três formas: cota, repasse e sub-repasse.


1) Cota: é a movimentação de recursos financeiros do órgão central para os setoriais de pro-
gramação financeira. Está relacionada com os créditos orçamentários e adicionais, da pers-
pectiva orçamentária.
2) Repasse: é a movimentação de recursos financeiros dos órgãos setoriais de programação
financeira para entidades da administração indireta e de entidades da administração indireta
para órgãos da administração direta. Está relacionada com os destaques de crédito (movimen-
tação externa), da perspectiva orçamentária.
3) Sub-repasse: é a movimentação de recursos financeiros entre unidades gestoras pertencen-
tes ao mesmo ministério ou órgão. Está relacionada com a provisão de crédito (movimentação
interna), da perspectiva orçamentária.

Procedidas as demais fases em que as responsabilidades são compartilhadas, encerra-se


o último passo do estágio da despesa, que compreende o pagamento. Ele só será efetuado
quando ordenado após sua regular liquidação.

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Quando falamos em dispêndio de recursos financeiros oriundos do Orçamento Geral da


União, importante frisar que se faz exclusivamente por meio de Ordem Bancária – OB, via
Conta Única do Governo Federal, e se destina ao pagamento de compromissos, bem como à
transferência de recursos entre as Unidades Gestoras, tais como liberação de recursos para
fins de adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub-repasse e afins.
Guarde, portanto, que a Ordem Bancária é o único documento de transferência de recur-
sos financeiros.
Em contraste, do lado da entrada dos recursos financeiros, o seu ingresso acontece, nor-
malmente, quando o contribuinte efetua o pagamento de seus tributos por meio de DARF OU
DAE, junto à rede bancária, que deve efetuar o recolhimento dos recursos arrecadados, ao
BACEN, no prazo de um dia.
Atualmente, por meio do DARF ou DAE Eletrônico e da GRPS Eletrônica, os usuários do
sistema podem efetuar o recolhimento dos tributos federais e contribuições previdenciárias
diretamente à Conta Única, sem trânsito pela rede bancária.
Seguindo essa linha, uma vez tendo recursos em caixa, começa a fase de saída desses recur-
sos, para pagamentos diversos. O pagamento entre Unidades Gestoras ocorre mediante a transfe-
rência de limite de saque, que é a disponibilidade financeira da UG on-line, existente na Conta Única.
Ainda no âmbito da execução financeira, merece destaque a Conta Única do Tesouro Na-
cional, mantida no Banco Central do Brasil, que acolhe todas as disponibilidades financeiras da
União - inclusive fundos -, de suas autarquias e fundações. Constitui importante instrumento
de controle das finanças públicas, uma vez que permite a racionalização da administração dos
recursos financeiros, reduzindo a pressão sobre a caixa do Tesouro, além de agilizar os proces-
sos de transferência e descentralização financeira e os pagamentos a terceiros.
O Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, que promoveu a organização da Admi-
nistração Federal e estabeleceu as diretrizes para Reforma Administrativa, determinou ao Mi-
nistério da Fazenda (incorporado pelo ME - Ministério da Economia) que implementasse a
unificação dos recursos movimentados pelo Tesouro Nacional, através de seu Caixa único no
agente financeiro da União, de forma a garantir maior economia operacional e a racionalização
dos procedimentos relativos à execução da programação financeira de desembolso.
Tal determinação legal só foi integralmente cumprida com a promulgação da Constitui-
ção de 1988, quando todas as disponibilidades do Tesouro Nacional, existentes nos diver-
sos agentes financeiros, foram transferidas para o Banco Central do Brasil, em Conta Única
centralizada, exercendo o Banco do Brasil a função de agente financeiro do Tesouro, sendo
operacionalizada no SIAFI.

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SIAFI
CONTA ÚNICA

RECOLHIMENTOS
GOVERNO EMPRESA
PAGAMENTOS

PAGAMENTOS/RECEBIMENTOS EXTERNOS

RECEBIMENTOS
ENTIDADES
BANCO
EXTERNAS
PAGAMENTOS

Registre-se ainda que regras dispondo sobre a unificação dos recursos do Tesouro Nacio-
nal em Conta Única também foram estabelecidas pelo Decreto n. 93.872/1986.
Ainda no âmbito da execução orçamentária e financeira, merece destaque a figura do
Ordenador de Despesas, que é aquela autoridade responsável pela emissão de empenho, au-
torização de pagamento, suprimento ou dispêndio, conforme dispõe o § 1º do artigo n. 80 do
Decreto-Lei n. 200/1967.
Em outras palavras, o Ordenador de Despesas tem como atribuições movimentar créditos
orçamentários, empenhar despesa e efetuar pagamentos.
Trata-se de profissional com elevado nível de responsabilidade que deve possuir capaci-
tação em áreas como administração financeira e orçamentária, licitações e contratos, obras,
recursos humanos, contabilidade pública, transparência, controle patrimonial etc.
Pode-se dizer ainda que o Ordenador de Despesas acaba por centralizar as decisões finais
sobre diversas áreas administrativas, exercendo um papel de liderança na gestão de uma en-
tidade pública.
Interessante destacar que não existe o cargo “Ordenador de Despesas”, sendo esse papel
exercido, por exemplo, por um Diretor-Financeiro, um Diretor-Executivo ou até mesmo por um
Presidente de órgão ou entidade.
Entretanto, em função da natureza inerente a essa função, o Ordenador de Despesas é re-
gistrado com esse título no rol de responsáveis nos órgãos que gerem o sistema financeiro da
entidade e também nos Tribunais de Contas. Com entrada em vigor da LRF – Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, a importância do Ordenador de Despesas aumentou ainda mais.
Deve-se destacar ainda que o Ordenador de Despesas necessariamente precisa ser um
servidor público, seja ocupante de cargo público, titular de cargo de confiança com ou sem vín-
culo efetivo, ou mesmo empregado público, sendo, em regra, o responsável pelo recebimento,

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verificação, guarda ou aplicação de dinheiros, valores e outros bens públicos, respondendo,


assim, pelos prejuízos que eventualmente acarretar à Fazenda pública.
Importante ressaltar que a atividade do Ordenador de Despesas guarda íntima relação
com o Princípio da Legalidade, pois boa parte do seu tempo deve ser gasto com a verificação
da existência ou não de norma que o autorize a proceder dessa ou daquela forma, de modo que
todas as despesas tenham respaldo na lei.
A LRF, com o objetivo de tornar efetiva a transparência das finanças públicas, tornou obri-
gatória, nos casos especificados, a chamada “Declaração do Ordenador de Despesas”, docu-
mento em que o ordenador de despesas declara que a despesa tem adequação orçamentária
e financeira com a LOA e compatibilidade com a LDO e com o PPA.
Uma das atividades mais importantes do Ordenador de Despesas ocorre na fase do empe-
nho da despesa, quando ele necessariamente precisa confirmar a existência de dotação orça-
mentária, necessária e suficiente. Existem situações em que existe a dotação orçamentária, mas
ainda não estão disponíveis os recursos financeiros para cumprir a obrigação; ele precisa, então,
fazer a adequação financeira, verificando a sua compatibilidade com a programação financeira.
Merece destaque também o Decreto n. 8.180/2013, que dispõe sobre as normas relativas
às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, devendo
ser objeto de destaque as definições de Contrato de Repasse e de TED - Termo de Execução
Descentralizada.
O contrato de repasse é um instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio
do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou
agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.
O TED - Termo de Execução Descentralizada - é um instrumento por meio do qual é ajus-
tada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orça-
mentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respei-
tada fielmente a classificação funcional programática.
Em relação à celebração do TED - Termo de Execução Descentralizada, o mencionado De-
creto determina que deve atender à execução da descrição da ação orçamentária prevista no
programa de trabalho e poderá ter as seguintes finalidades:
1 - execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, em regime de
mútua colaboração;
2 - realização de atividades específicas pela unidade descentralizada em benefício da uni-
dade descentralizadora dos recursos;
3 - execução de ações que se encontram organizadas em sistema e que são coordenadas
e supervisionadas por um órgão central ou
4 - ressarcimento de despesas.

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Ainda em se tratando de União, importante registrar que a descentralização externa de cré-


dito orçamentário depende da existência de Termo de Cooperação, ficando vedada para esse
fim a celebração de convênio, conforme disposto no Decreto n. 6.170/2007.
O Decreto n. 10.426/2020 dispôs sobre a descentralização de créditos entre órgãos e en-
tidades da administração pública federal integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social da União, por meio da celebração de TED - Termo de Execução Descentralizada. De
acordo com esse novo normativo, o TED configura delegação de competência para a unida-
de descentralizada promover a execução de programas, projetos ou atividades previstas no
orçamento da unidade descentralizadora. Sua finalidade é a execução de ações de interesse
recíproco ou de interesse da unidade descentralizadora.
Assim, podemos definir o TED como um instrumento por meio do qual a descentralização
de créditos entre órgãos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
da União é ajustada, com vistas à execução de programas, de projetos e de atividades, nos ter-
mos estabelecidos no plano de trabalho e observada a classificação funcional programática.
Por sua vez, convênio, contratos de repasse e termos de parceria são acordos feitos entre
União e entidades governamentais dos demais entes da Federação, ou organizações não-go-
vernamentais, para transferência de recursos financeiros a serem utilizados na execução de
um objetivo comum.
Os contratos de repasse são formalizados a partir do preenchimento dos mesmos requisi-
tos exigidos para a formação dos convênios, ou seja, a existência de interesses comuns entre
os partícipes e o estabelecimento de contrapartidas voltadas exclusivamente ao atendimento
dos objetivos comuns estabelecidos, sem configuração de qualquer espécie de vantagem que
transcenda a finalidade pública que justificou a celebração do ajuste.
Podemos dizer ainda que um contrato de repasse é semelhante a um convênio, em relação
aos seus fins, porém se diferencia pela intermediação de uma instituição ou agente financeiro
público federal, que representa a União na execução e fiscalização da transferência.

3. Sistemas de Informações
No âmbito federal, existem alguns sistemas de informações fundamentais em nossa ges-
tão pública, conhecidos como sistemas estruturadores. Os principais são:
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal –, tendo a STN -
Secretaria do Tesouro Nacional – como responsável, é usado para registro, acompanhamento
e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial da União.
SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal –, tendo a SOF
- Secretaria de Orçamento Federal - como responsável, resulta da integração dos sistemas
SIDOR e SIGPLAN e dos processos de Planejamento e Orçamento Federais.
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais –, tendo a Secretaria de Lo-
gística e Tecnologia da Informação como responsável, funciona como um conjunto informatizado

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de ferramentas para operacionalizar internamente o funcionamento sistêmico das atividades rela-


cionadas ao SISG - Sistema de Serviços Gerais, como a gestão de materiais, edificações públicas,
veículos oficiais, comunicações administrativas, licitações e contratos, com destaque para o SICAF
- Subsistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores.
SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos: A Secretaria de Re-
cursos Humanos é a gestora deste sistema e órgão Central do Sistema de Pessoal Civil da Ad-
ministração Federal – SIPEC, tem mais de 30 anos de vida e surgiu da necessidade do Governo
Federal de saber o quanto era despendido com pagamento de pessoal.
SIAPA - Sistema Integrado de Administração Patrimonial – serve como ferramenta de
apoio à administração do patrimônio imobiliário da União, dos seus imóveis dominiais e para
integrar os procedimentos da SPU – Secretaria do Patrimônio da União.
A seguir, podemos ver o papel ocupado pelo SIAFI e pelo SIOP no âmbito orçamentário e
financeiro, que serão matéria de aprofundamento.

ORÇAMENTO SIOP

PAGAMENTO COMPRA

SIASG

LIQUIDAÇÃO CONTRATO

SIAFI EMPENHO

3.1. SIAFI
O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI - é o sistema
de informações usado para fins de registro, acompanhamento e controle da execução orça-
mentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

DICA
No Manual do SIAFI, que pode ser encontrado no site do Te-
souro Nacional (https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/),
temos todas as informações detalhadas sobre esse importan-
te sistema. Tem sido cada vez mais comum as bancas elabo-
rarem questões de prova com trechos desse manual. Se você
tiver tempo, vale a pena dar uma olhada nesse Manual.

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SISTEMA SIAFI

SUBSISTEMAS

Controle de Haveres Administração Execução Orçamentária


e Obrigações: do Sistema: e Financeira:

- Administração
- Dívida Pública
do Sistema - Contábil
- Haveres
- Auditoria - Documentos do Siafi
- Controle
- Centro de Informação - Orçamentário e
- Operações Oficiais
- Conformidade Financeiro
de Crédito
- Manual

Está no ar a versão web do SIAFI. A aplicação consiste no primeiro produto do projeto Novo
SIAFI, que está estruturado em fases e prevê a convivência do SIAFI Operacional e do novo SIA-
FI. As funcionalidades serão migradas gradualmente para a versão web do sistema, até que o
SIAFI Operacional seja totalmente descontinuado.
Podemos dizer que o SIAFI operacionaliza, ou melhor, viabiliza a centralização e a uniformi-
zação do processamento da execução orçamentária, em parceria com as unidades executoras
e setoriais, gerando integração dos procedimentos relativos à programação financeira, à con-
tabilidade e à Administração Financeira e Orçamentária.
Podemos dizer ainda que o SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por
meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financei-
ra, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública direta federal, das autarquias,
fundações e empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem
contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.
O sistema pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais
apenas para receberem, pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água,
energia elétrica, telefone etc.) e dos Órgãos que utilizam o sistema.
Muitas são as facilidades que o SIAFI oferece a toda Administração Pública que dele faz
uso, mas podemos dizer que essas facilidades foram desenvolvidas para registrar as infor-
mações pertinentes, as tarefas básicas da gestão pública federal dos recursos arrecadados
legalmente da sociedade, que são a Execução Orçamentária, a Execução Financeira, a Progra-
mação Financeira e a Prestação de Contas consolidadas da União (antigo BGU).
Devemos destacar ainda que o SIAFI abarca as informações pertinentes às três tarefas
básicas da gestão pública federal dos recursos
arrecadados legalmente da sociedade:
1 - Execução orçamentária.

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2 - Execução financeira.
3 - Elaboração das demonstrações contábeis consolidadas na prestação de contas anual
do Presidente da República, que substituiu o antigo BGU - Balanço Geral da União.
Cabe ao SIAFI, por exemplo, efetuar o controle dos saldos e a transferência de recursos
entre as UGs - Unidades Gestoras.

A UG – Unidade Gestora - é uma UO - Unidade Orçamentária - ou uma UA - Unidade Administrativa


- investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou descentralizados.
UO - Unidade Orçamentária - tem dotação consignada diretamente na LOA.
UA - Unidade Administrativa - não tem dotação diretamente na LOA, sendo dependente, por-
tanto, de uma UO, que descentraliza o crédito para ela.

O PULO DO GATO
Uma UG pode ser uma UA, cabendo ao SIAFI, nesse caso, controlar os saldos e a transferência
de recursos entre as UGs.

Nos primórdios, o SIAFI era usado apenas pelo Poder Executivo, mas, hoje em dia, é um sis-
tema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o terri-
tório nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Admi-
nistração Pública direta federal, das autarquias, fundações e empresas estatais dependentes.

Por meio de convênio ou de termo de cooperação técnica entre interessados e a STN – Secre-
taria do Tesouro Nacional, entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI.

014. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016-ADAPTADA) Julgue a assertiva:


Como forma de garantir a segurança do sistema, as entidades de caráter privado estão impe-
didas de usar o SIAFI.

Na verdade, por meio de convênio ou de termo de cooperação técnica entre interessados e o


Tesouro Nacional, entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI.
Errado.

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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

Segundo o próprio site da STN – Secretaria do Tesouro Nacional, os objetivos do SIAFI são
os seguintes:

a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patri-


monial aos órgãos da Administração Pública;
b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do
Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;
c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais
destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar
rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de
despesa de cada unidade gestora;
e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;
f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas;
g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;
h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos e
i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

Ainda segundo o próprio site da STN, o SIAFI trouxe as seguintes vantagens para a Admi-
nistração Financeira, Orçamentária e Patrimonial Pública:
Contabilidade: o gestor ganha rapidez na informação, qualidade e precisão em seu trabalho.
Finanças: agilização da programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do
Tesouro Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal na Conta
Única no Banco Central.
Orçamento: a execução orçamentária passou a ser realizada dentro do prazo e com trans-
parência, completamente integrada à execução patrimonial e financeira. Visão clara de quan-
tos e quais são os gestores que executam o orçamento: são mais de 4.000 gestores cadastra-
dos, que executam seus gastos através do sistema de forma “on-line”.
Desconto na fonte de impostos: no momento do pagamento, já é recolhido o imposto devido.
Auditoria: facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público.
Transparência: detalhamento total do emprego dos gastos públicos disponível em relató-
rios publicados no site.
Fim da multiplicidade de contas bancárias: os números da época indicavam 3.700 contas
bancárias e o registro de aproximadamente 9.000 documentos por dia. Com a implantação do
SIAFI, constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias e se registravam em
média 33.000 documentos diariamente. Hoje, 98% dos pagamentos são identificados de modo
instantâneo na Conta Única e 2% deles com uma defasagem de, no máximo, cinco dias.
Além disso, segundo a STN, o SIAFI apresenta ainda inúmeras vantagens que o distinguem
de outros sistemas em uso no âmbito do Governo Federal:
• Sistema disponível 100% do tempo e on-line.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

• Sistema centralizado, o que permite a padronização de métodos e rotinas de trabalho.


• Interligação em todo o território nacional.
• Utilização por todos os órgãos da Administração Direta (poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário).
• Utilização por grande parte da Administração Indireta.
• Integração periódica dos saldos contábeis das entidades que ainda não utilizam o SIAFI,
para efeito de consolidação das informações econômico-financeiras do Governo Fede-
ral - à exceção das Sociedades de Economia Mista, que têm registrada apenas a par-
ticipação acionária do Governo - e para proporcionar transparência sobre o total dos
recursos movimentados.

Vamos conhecer agora os principais documentos do SIAFI.


Guarde que a entrada dos dados necessários à execução orçamentária, financeira e contá-
bil é efetuada usando os seguintes documentos:
DARF ou DF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF Eletrônico: é o
documento que permite registrar a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos Órgãos e
Entidades, por meio de transferências de recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta
Única do Tesouro Nacional.

2) GPS ou GP - Guia da Previdência Social - GPS Eletrônica: é o documento que permite


registrar o recolhimento das contribuições para a Seguridade Social por meio de transferências
de recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.
3) NC - Nota de Movimentação de Crédito: é o documento que permite registrar a movi-
mentação de créditos interna e externa e suas anulações.

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4) ND - Nota de Dotação: é o documento que permite registrar as informações orçamentá-


rias elaboradas pela SOF, ou seja, dos créditos previstos na LOA. Também permite a inclusão
de créditos no orçamento, não previstos inicialmente, e o registro do desdobramento do plano
interno e do detalhamento da fonte de recursos. O plano interno é um instrumento de plane-
jamento e de acompanhamento da ação planejada, usado como forma de detalhamento do
projeto/atividade, de uso exclusivo de cada ministério/órgão.
5) NE - Nota de Empenho: é o documento que permite registrar as operações que envolvem
despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública Federal, ou seja, o comprome-
timento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a especificação e
o valor da despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da dotação própria. Emitida a
NE, torna-se o crédito empenhado e indisponível para nova aplicação. É, portanto, a forma de
comprometimento de recursos orçamentários diretamente dotados no orçamento ou recebi-
dos por meio de descentralização externa ou interna.

6) NL - Nota de Lançamento por Evento: é o documento que permite registrar eventos con-
tábeis não vinculados a documentos específicos.

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7) NS - Nota de Lançamento de Sistema: é o documento que permite registrar eventos con-


tábeis de forma automática, como: acertos contábeis, extinção, incorporação, transferência e
integração de saldos.
8) OB - Ordem Bancária: é o documento que permite registrar o pagamento de compromis-
sos, bem como a transferência de recursos entre UGs, liberação de recursos para fins de adianta-
mento (suprimento de fundos) e de transferências financeiras por meio de cota, repasse, sub-re-
passe e afins. Qualquer que seja a sua modalidade, a OB deverá conter no campo “conta corrente
da UG emitente” a expressão”UNICA” ou a conta bancária do agente financeiro que a acatará.
9) PE - Pré-Empenho: é o documento que permite registrar créditos orçamentários pré-
-compromissados, para atender objetivos específicos, nos casos em que a despesa a ser re-
alizada, por suas características, cumpre etapas com intervalos de tempo desde a decisão
administrativa até a efetivação da emissão da Nota de Empenho.
O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado por teleprocessamen-
to aos Órgãos do Governo Federal distribuídos no País e no exterior. Essa ligação, que é feita
pela rede de telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras redes
externas, é que garante o acesso ao sistema às quase 18 mil Unidades Gestoras ativas no SIAFI.
Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi concebido para se
estruturar por exercícios: cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de for-
mação do nome do sistema é a sigla SIAFI acrescida de quatro dígitos referentes ao ano do
sistema que se deseja acessar: SIAFI2000, SIAFI2001,... SIAFI2019 etc.

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Por sua vez, cada sistema está organizado por subsistemas - atualmente são 21 - e estes,
por módulos. Dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que guardam en-
tre si características em comum. Nesse nível de transação é que são efetivamente executadas
as diversas operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.
Um dos subsistemas do SIAFI mais importantes é o de contas a pagar e a receber – CPR,
que será estudado no tópico seguinte.
Existe uma forte preocupação com a segurança do sistema. Vamos conhecer agora seus
principais aspectos.
Um dos mecanismos mais importantes de segurança é o controle da habilitação e a iden-
tificação do usuário. Assim, para utilizar o SIAFI, os usuários são habilitados formalmente,
por meio do cadastramento de uma senha, quando são especificados os perfis e os níveis de
acesso de cada usuário.
Perfil é o conjunto de determinadas transações atribuídas a cada Operador, para atender às
necessidades de execução e consulta ao Sistema.
O nível de acesso determina o grau de inclusão de dados e a abrangência das consultas fei-
tas pelo usuário no sistema SIAFI. O usuário responde integralmente pelo uso do sistema sob a
sua senha e obriga- se a cumprir os requisitos de segurança instituídos pela STN, sujeitando-se
às consequências das sanções penais ou administrativas cabíveis em decorrência do mau uso.
Assim, quando um usuário qualquer acessa o SIAFI, automaticamente são registrados o
seu CPF, a hora e de qual terminal foi feito o acesso. Essa medida tem o objetivo de monitorar
as ações danosas ou fraudulentas executadas utilizando-se o sistema. Da mesma forma, a
inclusão e/ou modificação de dados no sistema também são registradas com a identificação
do CPF, da hora e do nome do autor da operação.
Outro aspecto relevante em termos de segurança são os procedimentos para garantir a
integridade e a confiabilidade do SIAFI, em referência aos dados oficiais e à imutabilidade dos
seus documentos. Assim, deve ser reconhecido como dado oficial o que for extraído do SIAFI
e autenticado pelo titular da unidade responsável ou pelo titular da STN, sendo que, após o re-
gistro do documento no sistema, não é mais possível a sua alteração. Nessa toada, são acom-
panhadas as modificações nos dados do sistema, sendo que, para a correção ou anulação de
um documento já registrado, é preciso a inclusão de novo documento para modificar o anterior.
A Conformidade de Registros de Gestão consiste na certificação diária dos registros dos
atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no SIAFI e da existên-
cia de documentos hábeis que comprovem as operações, de modo a verificar se os registros
dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial efetuados pela Unidade
Gestora Executora foram realizado em observância às normas vigentes e também à existência
de documentação que suporte as operações registradas.
Além disso, guarde que a Conformidade dos Registros de Gestão serve como suporte ao
registro da Conformidade Contábil, servindo como um procedimento que atesta a conformidade

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dos documentos emitidos no SIAFI com a documentação suporte, não se confundindo com a
análise da legalidade do ato, cuja responsabilidade é de quem o ordenou.
Tal procedimento de conferência pode ter como resultado uma das seguintes situações:
“sem restrição” ou “com restrição”.
Dizemos que o resultado é “sem restrição” quando a documentação, física ou eletrônica,
comprova os atos de gestão realizados, sendo que na forma eletrônica deve ter certificação
digital emitida no âmbito da ICP -Brasil - Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Dizemos, por outro lado, que o resultado é com restrição quando:
• A documentação não comprovar de forma fidedigna os atos e fatos de gestão realizados.
• Não existir documentação que dê suporte aos registros efetuados.
• O registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e não for corrigida pelo
responsável.
• Ocorrerem registros não autorizados pelos responsáveis por atos e fatos de gestão.

A Conformidade Contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial


consiste na certificação dos demonstrativos contábeis gerados pelo SIAFI, tendo como base
os Princípios e Normas Contábeis aplicáveis ao setor público, o Plano de Contas da União, a
Conformidade dos Registros de Gestão, o Manual SIAFI e outros instrumentos que subsidiem
o processo de análise realizada pelo responsável pelo seu registro.
A Conformidade Contábil também pode ser “sem ocorrência” ou “com ocorrência”.
Dizemos que o resultado é sem ocorrência quando observadas as seguintes situações,
cumulativamente:
• Ausência de inconsistências ou desequilíbrios nas Demonstrações Contábeis.
• As atividades fins do Órgão estiverem espelhadas nas Demonstrações Contábeis.
• Ausência de ocorrências nas transações >CONCONTIR, >CONINCONS e >CONINDBAL,
nos dados contábeis da UG, do órgão vinculado ou do órgão superior.
• Inexistência de contas contábeis com saldo invertido na transação BALANCETE, exceto
aquelas contas em que é permitida a inversão de saldo, cuja situação não representa,
propriamente, uma inconsistência.
• Ausência de restrições nos dias em que ocorreram lançamentos contábeis em que a UG
tenha registrado a Conformidade de Registros de Gestão.
• Ausência de inconsistências que comprometam a qualidade das informações contá-
beis, observadas as orientações, os instrumentos de análise disponíveis no SIAFI, outros
mecanismos que estejam à disposição do conformista e os esclarecimentos constan-
tes do Manual SIAFI.

Dizemos, por outro lado, que o resultado é com ocorrência quando ocorrer pelo menos
uma das seguintes situações:
• Inconsistências ou desequilíbrios apresentados nas Demonstrações Contábeis.

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• As atividades fins do Órgão não estiverem espelhadas nas Demonstrações Contábeis.


• Existência de ocorrências nas transações >CONCONTIR, >CONINCONS e >CONINDBAL,
nos dados contábeis da UG, do órgão vinculado ou do órgão superior, ou ainda, ocorrên-
cias determinadas como passíveis desse registro pelo órgão central de contabilidade e/
ou por decisão do profissional em contabilidade responsável.
• Existência de contas contábeis com saldo invertido na transação >BALANCETE, exceto
aquelas contas em que é permitida a inversão de saldo, cuja situação não representa,
propriamente, uma inconsistência.
• Falta de registro no SIAFI ou a existência de restrições registradas na Conformidade de
Registros de Gestão, nos dias em que ocorreram lançamentos contábeis na UG.
• Existência de inconsistências que comprometam a qualidade das informações contá-
beis, observadas as orientações, os instrumentos de análise disponíveis no SIAFI, outros
mecanismos que estejam à disposição do conformista e os esclarecimentos constan-
tes do Manual SIAFI.
• Falta de registro no SIAFI de situações, com devidos documentos comprobatórios que
se refiram a atos ou fatos incorridos na unidade ou órgão, comprometendo, dessa for-
ma, a fidedignidade das demonstrações contábeis.

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Plano de Contas

O SIAFI promove, de forma automática, os lançamentos contábeis correspondentes aos


registros dos atos e fatos praticados pelos gestores públicos quando do exercício de suas
atividades. Assim, foi possível utilizar a contabilidade como fonte de informações confiáveis e
instantâneas, pois os registros são lançados no mesmo momento em que os fatos ocorrem e
não é necessária a existência de um contador em cada Unidade Gestora para efetuar a classi-
ficação contábil de cada ato ou fato realizado.
A execução contábil relativa aos atos e fatos de gestão financeira, orçamentária e patri-
monial da União obedece ao Plano de Contas elaborado e mantido de acordo com os padrões
estabelecidos, tendo como partes integrantes a relação das contas agrupadas segundo suas
funções, a tabela de eventos (conjunto de todos os eventos existentes) e a indicação do meca-
nismo de débito e crédito de cada conta. Trata-se, portanto, de um conjunto das contas utilizá-
veis em toda a Administração Pública federal, organizadas e codificadas com o propósito de
sistematizar e uniformizar o registro contábil dos atos e fatos de gestão, e permitir a qualquer
momento, com precisão e clareza, a obtenção dos dados relativos ao patrimônio da União.
A estrutura básica do Plano de Contas da União em nível de classe/grupo consiste na se-
guinte disposição:

Passivo
Ativo
Circulante
Circulante
Exigível a longo prazo
Realizável a longo prazo
Resultado de exercícios futuros
Permanente
Patrimônio líquido
Compensado
Compensado

Receita
Despesa
Corrente
Corrente
De capital
De capital
Deduções da receita

Resultado aumentativo
Resultado diminutivo
do exercício
do exercício
Orçamentário
Orçamentário
Extraorçamentário
Extraorçamentário
Resultado apurado

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Como são numerosas as contas do Plano de Contas e muitos gestores públicos não têm co-
nhecimentos aprofundados sobre contabilidade pública, foi essencial que se criasse um outro me-
canismo dentro do SIAFI que pudesse facilitar o trabalho de registro dos atos e fatos de gestão.
Assim, surgiu o EVENTO, que é um código associado a cada tipo de ato ou fato que deva
ser registrado contabilmente pelo sistema e ao qual se associa, por sua vez, um roteiro con-
tábil, ou seja, uma lista das contas de débito e crédito que devam ser afetadas, de forma que
todos os operadores do SIAFI possam efetuar lançamentos contábeis, ainda que absolutamen-
te nada saibam sobre contabilidade.

A tabela de eventos, que está sob a “batuta” da STN, é o instrumento utilizado pelas UGs - Unida-
des Gestoras - para preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI. Serve para
transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

Por fim, registre-se que, em termos de União, os valores previstos no Orçamento Público
têm as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lança-
das no SIAFI, por intermédio da geração automática do documento Nota de Dotação – ND,
criando-se assim o crédito orçamentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamen-
tária propriamente dita.
Nesse sentido, existe no SIAFI uma tabela que vincula cada unidade orçamentária exis-
tente no QDD com uma unidade gestora do SIAFI. Essa unidade gestora será responsável pela
descentralização e/ou pela execução desses créditos recebidos.

3.2. CPR - Contas a Pagar e a Receber


O CPR é um subsistema do SIAFI que faz parte do grupo Recursos Complementares com
Aplicação Específica.

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A seguir, apresento alguns conceitos básicos presentes no manual do SIAFI acerca do CPR.
O CPR - Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do SIAFI-WEB que permite o geren-
ciamento de compromissos de pagamento e recebimento, a partir do registro dos documentos
que os originam, tais como notas fiscais, recibos, autorizações de diárias e suprimentos de
fundos. O CPR possibilita ainda a emissão automática das ordens bancárias e dos documen-
tos de recolhimento de tributos e contribuições correspondentes aos compromissos.
O CPR permite o cadastramento de contratos, notas fiscais, recibos e outros documentos
origem, cuja contabilização é efetuada por eventos de sistema após o efetivo registro dos do-
cumentos hábeis. Esses documentos geram compromissos de pagamento e de recebimento
que montarão o fluxo financeiro.
As consultas, tanto ao fluxo de caixa quanto ao demonstrativo consolidado dos compro-
missos, podem ser direcionadas por diversas chaves de seleção e classificação (fonte/cate-
goria de gasto, credor/devedor, UGR, Recurso, Natureza da Despesa, PTRES, Vinculação etc.)
por meio das transações DEMCOMP – Demonstrativo de Compromissos - e GERCOMP – Ge-
renciar Compromissos. A partir da consulta ao demonstrativo dos compromissos, o usuário
poderá comandar os pagamentos e recebimentos, em modo “batch”(programado) ou on-line,
gerando automaticamente os documentos OB, NS, GPS ou DARF.

015. (CESPE/TCU/TÉCNICO/2015) Julgue a assertiva:


O CPR - Contas a Pagar e a Receber -, um subsistema do SIAFI, permite a geração automática de
ordens bancárias e de documentos de recolhimento de tributos e contribuições que, em conjunto
com outros documentos, servirão para montar o fluxo financeiro de cada unidade gestora.

O CPR - Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do SIAFI que faz parte do grupo Re-
cursos Complementares com Aplicação Específica do SIAFI, de modo a otimizar o processo
de programação financeira dos órgãos e das entidades ligadas ao sistema, proporcionando
informações em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa.
Na verdade, por meio do CPR, podemos cadastrar contratos, notas fiscais, recibos e outros
documentos, cuja contabilização é efetuada por eventos de sistema.
Nessa esteira, esses documentos geram compromissos de pagamento e de recebimento que
compõem o fluxo de caixa montado pelo SIAFI.
Além disso, o CPR ainda permite a emissão automática das ordens bancárias e dos documen-
tos de recolhimento de tributos e contribuições correspondentes aos compromissos.
Certo.

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Conceitos Básicos do CPR

DOCUMENTO DE ORIGEM – é o suporte documental que fornece ao gestor subsídios con-


cretos, tempestivos e suficientes para que ele proceda ao registro da informação patrimonial,
financeira ou orçamentária no Sistema.

Por exemplo: nota fiscal, recibo de pagamento ou qualquer outro documento emitido pela uni-
dade ou pelo fornecedor, que será cadastrado no sistema.

DOCUMENTO HÁBIL - é o documento cadastrado no sistema que gera compromissos de


pagamento ou de recebimento, podendo ser de previsão (Nota de Empenho, Contrato etc.) ou
de Realização (Nota Fiscal, Recibo, Folha de Pagamento etc.)
DOCUMENTO CONTÁBIL - é o documento gerado pelo Sistema a partir dos dados informa-
dos, direta ou indiretamente, pelo gestor quando do registro da informação patrimonial, finan-
ceira ou orçamentária no Sistema. Ao registrar as informações, o sistema gera o documento
contábil que contém os lançamentos contábeis nas respectivas contas contábeis a crédito ou
a débito. Ex.: NS (Nota de Sistema); DF, DR, (Documentos Contábeis gerados quando o gestor
procede à realização das retenções tributárias); OB (Documento Contábil gerado quando o
gestor procede por exemplo ao pagamento dos fornecedores); GR (Documento Contábil gera-
do quando o gestor procede a recolhimentos diretamente à Conta Única via GRU).
DOCUMENTO RELACIONADO - é um documento hábil já incluído no sistema cujos dados
fornecem suporte histórico documental para o documento que está sendo incluído ou altera-
do. Ex.: pode-se incluir um documento hábil de devolução de despesa (DD) que está relaciona-
do com um documento hábil que registrou a despesa.
SITUAÇÃO – é a indicação do fato que está sendo registrado quando do cadastramento
do documento hábil, determinando os eventos contábeis envolvidos. Ex.: a nota fiscal pode ter
situações de despesas com serviço, material, obras etc.
DEDUÇÃO / ENCARGOS - corresponde às retenções de impostos e contribuições, bem
como de descontos, cujos valores serão deduzidos do valor do documento, ou encargos de-
correntes da emissão de documentos ficais.
UG PAGADORA/RECEBEDORA - é a unidade gestora responsável pelo pagamento/recebi-
mento dos compromissos gerados pelo documento hábil de realização, inclusive os decorren-
tes de retenções/encargos.

 Obs.: Observação
 O CPR permite que uma UG emita a nota de empenho, outra cadastre o documento
e uma terceira pague o compromisso. Quando as UGs forem diferentes, os registros
orçamentários sempre ocorrerão na UG do Empenho; o registro contábil da liquidação
da despesa sempre ocorrerá na UG emitente do documento hábil e, por fim, os regis-
tros de pagamento sempre ocorrerão na UG Pagadora do compromisso.

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CREDOR/DEVEDOR - identifica a entidade credora do compromisso, se documento de pa-


gamento ou retenção/encargos, ou devedora, se documento de recebimento.
COMPROMISSOS - são os valores a pagar ou a receber gerados a partir do cadastramento
de um documento hábil, podendo ser também de previsão (anterior à liquidação) ou de reali-
zação (já liquidado).

3.3. SIOP
O Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – SIOP - surgiu
com a integração dos sistemas existentes até então no âmbito do Planejamento e Orçamento
Federais denominados SIDOR e SIGPLAN, tendo como ideais a otimização de procedimentos,
a redução de custos e a integração de informações fundamentais para a gestão pública, sendo
de responsabilidade da SOF - Secretaria de Orçamento Federal -, órgão integrante do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão (atual Ministério da Economia).

Destaque-se que SIOP integrou em um só sistema as funções do SIGPLAN - Sistema de In-


formações Gerenciais e de Planejamento -, que era responsável pelo PPA, e do Sistema Integra-
do de Dados Orçamentários – SIDOR -, que gerenciava o Orçamento, a LOA, ou seja, por meio
do SIOP, os órgãos centrais, setoriais e as unidades orçamentárias do Governo Federal passa-
ram a ter um único sistema para alimentar e atualizar o cadastro de programas e ações, estan-
do sob a responsabilidade da SOF – MPOG (incorporado pelo ME - Ministério da Economia).
O SIOP é composto por módulos, que funcionam como subsistemas, sendo os mais im-
portantes os seguintes:
SIOP Legis: serve como instrumento de consulta à legislação e aos documentos oficiais
publicados, como leis, decretos, portarias, instrumentos normativos, regulamentos, decisões,
declarações, comunicações e outros cujo assunto seja relacionado direta ou indiretamente ao
tema orçamento público.
SIOP Relatórios: fornece informações sobre o orçamento federal, suas alterações, execu-
ção no ano corrente e dados históricos, de forma gerencial ou operacional, facilitando a análise
e o acompanhamento da execução orçamentária por meio de relatórios.

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SIOP Gerencial - BI: funciona como uma ferramenta de consulta do tipo “Business Intelli-
gence – BI”, disponibilizando informações do Orçamento da União, suas alterações, a execu-
ção do ano corrente e restos a pagar etc.
SIOP Acesso Público: usando a base de dados do SIOP, fornece acesso a todos os cida-
dãos interessados nas informações sobre a Lei Orçamentária Anual - LOA, não sendo necessá-
rio nenhum tipo de autenticação, autorização ou cadastro prévio.

Órgão central

Órgãos
setoriais

Unidades
orçamentárias

No que diz respeito ao aspecto qualitativo da LOA e do PPA, considerando o papel integra-
tivo entre PPA e LOA exercido pelo SIOP durante o ciclo orçamentário, vários “atores” atuam
em alguns de seus “momentos”, denominação essa usada para especificar cada etapa de sua
tramitação, conforme a seguir:
1 – Momento inicial (carga original dos dados).
2 – Momento UO: unidade orçamentária.
3 – Momento OS: órgão setorial (liga a unidade orçamentária à SOF)
4 – Momento Órgão Central: (SOF, DEST e SPI)
5 – Momento controle de qualidade: (SOF, DEST e SPI)
No SIOP, temos um módulo denominado “alterações orçamentárias”, usado para processar
os ajustes necessários ao orçamento durante a execução, como os ajustes classificatórios e
os decorrentes de créditos suplementares, créditos especiais e créditos extraordinários.
Importante deixar registrado que, de acordo com o MTO – Manual Técnico do Orçamento -, que
orienta a elaboração da proposta orçamentária, o sistema de informação a ser utilizado é o SIOP.
Nessa pegada, com base nos referenciais monetários, os órgãos setoriais detalham a pro-
posta orçamentária no SIOP, com a abertura dos limites de despesa no âmbito da estrutura pro-
gramática da despesa, com exceção do detalhamento da proposta orçamentária para as despe-
sas com sentenças/precatórios e com a parcela da dívida contratual, que não diz respeito aos
encargos financeiros da União, que é realizada diretamente pela SOF de forma centralizada.

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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

016. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Com relação aos métodos de classificação e outros


conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.
Os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

Em verdade, o MTO - Manual Técnico de Orçamento - definiu um “plano orçamentário” como


sendo a identificação orçamentária, de caráter apenas gerencial, já que não consta na LOA, que
faz a vinculação à ação orçamentária, para viabilizar a elaboração do orçamento e o acompa-
nhamento físico e financeiro da sua execução de modo mais detalhado que o previsto na LOA.
Nesse contexto, o código é a identificação alfanumérica de quatro posições, gerada automati-
camente pelo sistema SIOP, mas que pode ser modificada pelo usuário.
Certo.

Do ponto de vista quantitativo, a programação orçamentária realizada no SIOP tem a di-


mensão física e a dimensão financeira, sendo que a física define a quantidade de bens e ser-
viços a serem entregues e a financeira estima o montante necessário para o desenvolvimento
da ação orçamentária.
Interessante deixar registrada a existência de um módulo no SIOP denominado “Pleitos”, que é
usado para avaliar pressões sobre o orçamento futuro. Assim, cada “pleito” equivale à tramitação
de um pedido de crédito encaminhado para SOF, permitindo seu acompanhamento em tempo real.
Existe também um módulo denominado “Receita”, que permite consulta à arrecadação, à
alocação das fontes de receitas, à projeção de cenários e de estimativas, à consolidação e à
divulgação das previsões.
O SIOP também tem um módulo denominado “LDO”, que permite a proposição, avaliação
e tramitação de emendas à LDO. Existem 4 tipos de emendas possíveis:
1 - Emenda Aditiva: propõe a inclusão de um novo dispositivo antes do dispositivo
selecionado.
2 - Emenda Modificativa: propõe a alteração do texto do dispositivo.
3 - Emenda Substitutiva: propõe a exclusão do dispositivo por inteiro e sua substituição
por outro.
4 - Emenda Supressiva: propõe a exclusão do dispositivo.
No que diz respeito ao suporte aos usuários do SIOP, é interessante registrar que existem
diversos canais, como o Manual SIOP, os Vídeos Tutoriais, a aba de Perguntas Frequentes, o
Suporte por e-mail e atendimento por telefone.

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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

RESUMO
O SPOF - Sistema de Planejamento e Orçamento Federal -, que tem o Ministério do Planeja-
mento, Orçamento e Gestão como órgão central, é regulado e organizado pela Lei n. 10.180/2001
e compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas
e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas socioeconômicas. Integram o SPOF:
1 – Órgão Central – Ministério da Economia.
2 - Órgãos Setoriais – Unidades de Planejamento e Orçamento dos Ministérios, da AGU, da
Vice-Presidência da República e da Casa Civil da Presidência da República.
3 - Órgãos Específicos – vinculados ou subordinados ao órgão central, cuja missão com-
preenda atividades de planejamento e orçamento.
4 - UOs -Unidades Orçamentárias - atuam coordenando o processo de elaboração da pro-
posta orçamentária, de modo a integrar as unidades administrativas do órgão.

Formular o Planejamento Estratégico Nacional

Nacional
Formular planos de desenvolvimento econômico e social
Setoriais (Poderes)
Regionais
PPA
FINALIDADE Formular Orçamento Anual
Diretrizes orçamentárias

Gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal Estados

Promover articulação para compatibilização de normas e tarefas afins, entre: Municípios


DF

Sistema de Elaboração
Planos, programas e orçamentos
Acompanhamento
Planejamento e de
Avaliação
Orçamento Federal ATIVIDADES

Lei n. 10.180/2001 Estudos e pesquisas socioeconômicas

ME – Órgão Central
Ministérios
AGU
Órgãos setoriais: unidades de planejamento e orçamento
Vice-Presidência
INTEGRANTES
Casa Civil

Órgão específicos: vinculados ou subordinados ao órgão central

A programação e a execução orçamentária e financeira devem estar atreladas a um pro-


cesso eficaz de planejamento e não deixa de ser um instrumento de políticas públicas.
A integração do planejamento à execução orçamentário-financeira deve ser realizada por
meio da programação financeira de gastos e arrecadações.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários e suas respectivas dotações orça-


mentárias. Assim, o crédito orçamentário é composto pelo conjunto de categorias classificató-
rias e contas que especificam as ações e operações autorizadas na LOA, enquanto a dotação é
o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Em outras palavras,
podemos dizer que, para um crédito orçamentário, temos uma dotação, que é o limite de recur-
so financeiro autorizado para aquele crédito.
Após a LOA ter sido aprovada e sancionada, o Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD)
será definido como sendo um instrumento que detalha, em nível operacional, os subprojetos
e subatividades constantes da lei orçamentária anual, especificando as Unidades Orçamentá-
rias de cada órgão, fundo ou entidades dos orçamentos fiscal e da seguridade social, especi-
ficando também, para cada categoria, a fonte de recursos, a categoria econômica, o grupo de
despesa e a modalidade de aplicação.
Em termos de União, os valores previstos no Orçamento Público têm as informações orça-
mentárias fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, lançadas no SIAFI, por intermédio
da geração automática do documento Nota de Dotação – ND, criando-se assim o crédito orça-
mentário e, a partir daí, tem-se o início da execução orçamentária propriamente dita.
A Programação Financeira é o conjunto de atividades que têm o objetivo de ajustar o ritmo
da execução do orçamento ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros que vão asse-
gurar a realização dos programas anuais de trabalho e, consequentemente, impedir eventuais
insuficiências de tesouraria.
Os objetivos principais da Programação Financeira são:
• Estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício;
• Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamen-
tos) dos recursos;
• Cumprir a legislação orçamentária (LDO, LRF etc.);
• Assegurar o cumprimento da meta de resultado primário e
• Assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do ano.

Na Execução Orçamentária e Financeira, merece destaque a descentralização de crédito e


a descentralização de recurso. Do lado orçamentário, temos a descentralização de crédito; do
financeiro, a movimentação de recursos.
A movimentação de créditos do órgão central de orçamento para os órgãos setoriais se
chama dotação, enquanto a movimentação de recursos do órgão central de programação fi-
nanceira para os órgãos setoriais é chamada cota.
A movimentação de crédito entre órgãos distintos se denomina descentralização externa
ou destaque. Já a movimentação de recursos é conhecida como repasse.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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A movimentação de crédito de um órgão para as unidades a ele vinculadas, bem como


entre elas, denomina-se descentralização interna ou provisão, ao passo que a movimentação
de recursos é chamada de sub-repasse.

Orçamentário

Ministério da Economia (ME) Nível de


Secretaria de Orçamento Federal (SOF) Órgão Central

Dotação
Crédito Disponível
(ND)

Órgão “A” Órgão “B” Nível de Órgão


Destaque Setorial
Unidade Orçamentária Unidade Orçamentária

Provisão Provisão

Unidade Executora Unidade Executora Nível de Órgão


Destaque Executora
Órgão “A” Órgão “B”

MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS

PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO FINANCEIRA


LIBERAÇÃO DE RECURSOS
STN

Cota Cota

Ministério A Ministério B Ministério C


OSPF OSPF OSPF

Repasse
Sub-repasse

Entidade UG UG
Supervisionada

Sub-repasse

UG

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

A execução orçamentária pode ser definida simplesmente como a utilização dos créditos
consignados na Lei Orçamentária Anual – LOA -, ou seja, a execução orçamentária é a utiliza-
ção dos CRÉDITOS consignados no orçamento.
A execução financeira, de modo distinto, representa a utilização de recursos financeiros,
visando atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades Orçamentá-
rias pelo Orçamento.

ORÇAMENTÁRIO FINANCEIRO
Descentralização de Crédito Movimentação de Recurso

SOF STN
Cota

Desc. Externa Repasse

Ministério A Ministério B Ministério C Ministério A Ministério B Ministério C

Desc.
Desc. interna Repasse Sub-repasse
Externa

UG UG UG Entidade Entidade UG UG UG
Desc. interna Supervisionada Supervisionada Sub-repasse

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Veja o esquema a seguir:

Até 31/08
Congresso
Chefe do Poder
Até 22/12 Nacional
Executivo
Comissão Mista
(discussão,
votação e
aprovação)

Proposta
Projeto de Lei
Orçamentária
LOA ou Lei de
Meios

Consolidação ME/SOF
Geral Publicação da
LOA no DOU

COF/SAG/ ME/STN/ ME/SOF


Consolidação
Ministério/ CONFIN Dec. de Publicação de
Setorial
Órgão Exerc. Portaria

Proposta UO
UG
Parciais
UA

INÍCIO EXECUÇÃO

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

Veja o esquema a seguir:

Lei Orçamentária
(Lei de Meios)

Orçamentário Financeiro

Programação
Financeira
(decreto)

Quadro de Cronograma de
Detalhamento da Desembolso
Despesa
STN

Liberação de
UO Cotas

Descentralização Movimentação
de Crédito Interna e de Recursos
Externa Financeiros
L (repasse e
I sub-repasse)
C
UO
I
UA
T
Empenho
A
Ç UA
Ã
Liquidação Pagamento
O

Sistemas de Informações
SIAFI
O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais insta-
lados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil
dos órgãos da Administração Pública direta federal, das autarquias, fundações e empresas
públicas federais e das sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orça-
mento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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O CPR - Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do SIAFI-WEB que permite o geren-


ciamento de compromissos de pagamento e recebimento, a partir do registro dos documentos
que os originam, tais como notas fiscais, recibos, autorizações de diárias e suprimentos de
fundos. O CPR possibilita ainda a emissão automática das ordens bancárias e dos documen-
tos de recolhimento de tributos e contribuições correspondentes aos compromissos.
SIOP
O Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal – SIOP - surgiu
com a integração dos sistemas existentes até então no âmbito do Planejamento e Orçamento
Federais denominados SIDOR e SIGPLAN, tendo como ideais a otimização de procedimentos,
a redução de custos e a integração de informações fundamentais para a gestão pública, sendo
de responsabilidade da Secretaria de Orçamento Federal – SOF -, órgão integrante do Ministé-
rio da Economia, integrando PPA e LOA.
Vamos agora resolver mais questões. É hora de praticar e fixar o que estudamos aqui.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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MAPAS MENTAIS
Integração do planejamento à execução do orçamento público

Programação Quadro de Detalhamento da Despesa – detalha a nível


Orçamentária operacional a LOA
e Financeira
Programação financeira – ajustar o ritmo da execução do orçamento
ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros

É utilização dos créditos


consignados no orçamento

Execução Dotação – do Órgão Central


Programação
Orçamentária para os Órgãos Setoriais
e Execução
Orçamentária e
Descentralização do Destaque ou descentralização
Financeira
Crédito Orçamentário externa – entre órgãos distintos

Provisão ou descentralização
interna – de um órgão para as
unidades vinculadas

É a utilização de recursos financeiros

Execução
Financeira Cota – do Órgão Central para os Órgãos Setoriais

Movimentação do recurso Repasse – entre órgãos distintos

Sub-repasse – de um órgão para unidades


vinculadas

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/EBSERH/TECNÓLOGO/2018) Com relação aos fundamentos legais e aos con-
ceitos básicos do sistema de planejamento, orçamento e financeiro, julgue o item a seguir.
Cabe ao sistema de planejamento e de orçamento do governo federal fazer a gestão financeira
e orçamentária.

002. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Acerca dos fundamentos de administração financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
Se determinado órgão público elaborar um plano que envolva apenas sua área de atuação,
esse plano deverá ser submetido ao sistema de planejamento e de orçamento federal.

003. (CESPE/ABIN/OFICIAL/2018) No que se refere ao sistema integrado de planejamento e


orçamento, julgue o item a seguir.
O sistema integrado de planejamento e orçamento destina-se exclusivamente aos processos
de elaboração e acompanhamento da lei orçamentária anual.

004. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


O órgão setorial do sistema de planejamento e orçamento federal na Casa Civil da Presidência
da República atua em todos os órgãos integrantes da presidência da República, ressalvados
aqueles determinados em legislação específica.

005. (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Plane-


jamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
Os órgãos integrantes do SPOF realizam o acompanhamento e a avaliação dos planos e pro-
gramas respectivos de todos os poderes e órgãos da administração pública federal.

006. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue a assertiva:


A programação financeira é um instrumento que foi introduzido pela LRF.

007. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item que se segue, a respeito do plano pluria-


nual (PPA).
A programação financeira tem o objetivo de ajustar o ritmo de execução do PPA ao fluxo pro-
vável de recursos financeiros, de modo a executar os programas de trabalho.

008. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos mecanismos


utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária e financeira
bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.
O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa transfere a outras unida-
des orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que lhes tenham sido dota-
dos caracteriza o que se denomina descentralização de créditos.
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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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009. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca dos mecanismos de execução


do orçamento, julgue o item seguinte.
O órgão público que precisar descentralizar dotações do seu orçamento para unidades gesto-
ras de outro órgão público deverá realizar um destaque.

010. (CESPE/STJ/TÉCNICO/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
Define-se destaque como a transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo
órgão ou entidade.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Com relação às classificações e técnicas de execução


do orçamento público, julgue o item que se segue.
A transferência de créditos orçamentários de um órgão público a outro órgão que esteja em
ministério ou estrutura administrativa diferente deve ser feita por meio de repasse.

012. (CESPE/STJ/TÉCNICO/2018) Com relação à programação e à execução orçamentária e


financeira e ao acompanhamento da execução, julgue o item que se segue.
As dotações orçamentárias descentralizadas podem ser empregadas em programas de traba-
lho distintos do original, desde que autorizados por decreto.

013. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) Com relação às técnicas de execução financeira e orça-


mentária, julgue o item seguinte.
A descentralização de créditos orçamentários deve ser acompanhada da modificação da uni-
dade orçamentária na classificação institucional.

014. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016-ADAPTADA) Julgue a assertiva:


Como forma de garantir a segurança do sistema, as entidades de caráter privado estão impe-
didas de usar o SIAFI.

015. (CESPE/TCU/TÉCNICO/2015) Julgue a assertiva:


O CPR - Contas a Pagar e a Receber -, um subsistema do SIAFI, permite a geração automática de
ordens bancárias e de documentos de recolhimento de tributos e contribuições que, em conjunto
com outros documentos, servirão para montar o fluxo financeiro de cada unidade gestora.

016. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Com relação aos métodos de classificação e outros


conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.
Os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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GABARITO
1. E 7. E 13. E
2. C 8. C 14. E
3. E 9. C 15. C
4. C 10. E 16. C
5. E 11. E
6. E 12. E

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I


Cespe

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos mecanismos


utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária e financeira
bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.
Alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alterações orçamen-
tárias, constituem formas de modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim de
adequá-la à real necessidade de execução.

002. (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Plane-


jamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
O SPOF tem como uma de suas finalidades promover a integração com os demais poderes e
esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira.

003. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca das receitas e das despesas públicas, suas


etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional, julgue o item subsequente.
Após a aprovação da lei orçamentária, o Poder Executivo deverá editar decreto de programa-
ção financeira que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução
das despesas com o fluxo esperado das receitas ao longo do exercício financeiro.

004. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue a assertiva:


Compete ao órgão descentralizador do crédito a programação financeira das dotações des-
centralizadas relativas a termo de convênio.

005. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue o item seguinte, relativo à programação e à


execução orçamentária e financeira.
A dotação caracteriza-se pela descentralização orçamentária entre a unidade central de pro-
gramação orçamentária e um órgão setorial contemplado diretamente no orçamento.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Julgue:


O Poder Executivo é o único dos três poderes que dispõe de órgãos setoriais do sistema de
planejamento e de orçamento federal.

007. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com relação à gestão organizacional da contabilidade


pública no Brasil, julgue o item seguinte.
Por estarem sujeitos à supervisão técnica do órgão central do Sistema de Contabilidade Fede-
ral, os órgãos setoriais desse sistema não estão subordinados aos órgãos em cuja estrutura
administrativa estão integrados.

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AFO
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

008. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração tanto da lei de diretrizes orçamentárias
como da proposta orçamentária da União, incluindo o orçamento fiscal e o da seguridade so-
cial, são competências dos órgãos setoriais do sistema de planejamento e orçamento federal.

009. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação ao ciclo orçamentário no âmbito da União,


julgue o item subsequente.
No atual ordenamento legal, o decreto de programação orçamentária e financeira não pode ser
elaborado sem a definição das necessidades de financiamento do governo central.

010. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação às etapas de elaboração, acompanhamen-


to e aprovação do projeto da LOA, julgue o item a seguir.
Na proposta orçamentária, o detalhamento para as despesas com precatórios e com a parcela
da dívida contratual é feito diretamente pelos órgãos setoriais de planejamento.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito da execução orçamentária e financeira no


setor público, julgue o item a seguir.
Na execução financeira, a liberação de recursos às unidades gestoras é realizada por intermé-
dio de cota, repasse e sub-repasse.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação aos sistemas de planejamento e de orça-


mento federal e de administração financeira, julgue o item seguinte.
A formulação de planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e so-
cial e a formulação do plano plurianual (PPA) estão entre os objetivos do sistema de planeja-
mento e de orçamento federal.

013. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação a programação financeira, julgue o item


subsequente.
Cota, repasse e sub-repasse são figuras de descentralização financeira de natureza orçamentária.

014. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação a programação financeira, julgue o item


subsequente.
A programação periódica dos desembolsos (saídas de caixa) é atividade unilateral do órgão
central do sistema de programação financeira, da qual não participam os órgãos setoriais.

015. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito da execução orçamentária e financeira no


setor público, julgue o item a seguir.
A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito orçamentário entre unida-
des orçamentárias ou unidades gestoras. A descentralização interna é denominada destaque
e a externa, provisão.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

016. (CESPE/MS/CONTADOR/2010) Julgue:


As unidades responsáveis pelas atividades de orçamento têm como atribuições: estabelecer
classificações orçamentárias, tendo em vista a necessidade de sua harmonização com o pla-
nejamento e o controle; realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal e estabelecer políticas e diretrizes gerais
para a atuação das empresas estatais.

017. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item.


A proposta orçamentária do MDIC deve ser apresentada, anualmente, à Secretaria de Orça-
mento Federal por intermédio do Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário.

018. (CESPE/CADE/ANALISTA/2014-ADAPTADA) Julgue:


A unidade administrativa do Supremo Tribunal Federal responsável pelo orçamento do referido
órgão está sujeita à orientação normativa do Ministério da Economia, que absorveu o Ministé-
rio do Planejamento.

019. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item, relativo à contabilização de eventos con-


tábeis registrados no âmbito do MPU.
Na descentralização do crédito orçamentário, devem ser respeitadas a classificação funcional
e a estrutura programática da despesa orçamentária.

020. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que diz respeito ao SIAFI e à nota fiscal de serviços


eletrônica, julgue o próximo item.
De acordo com as normas referentes ao SIAFI, será liberada mensalmente ao MPU a parcela
correspondente ao duodécimo de suas dotações, já deduzido o contingenciamento, em pro-
porção não superior ao aplicado para os demais poderes.

021. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue a assertiva:


A revisão da estrutura programática do projeto da lei orçamentária anual deve ser feita após a
definição e a divulgação dos limites das propostas setoriais.

022. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito do processo de orçamentação, julgue o


item subsequente.
A programação qualitativa do orçamento público é a organização do gasto público por meio da
identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa.

023. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Os tribunais de contas são órgãos setoriais integrantes do Sistema de Planejamento e Orça-
mento Federal.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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024. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

025. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Com relação aos métodos de classificação e outros


conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.
Os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

026. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do


orçamento, julgue o item que se segue.
Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma
descentralização financeira.

027. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) A competência para criar, alterar, excluir, codificar,


especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP) cabe
a) à Secretaria do Tesouro Nacional.
b) à unidade de controle interno de cada ente federado.
c) ao ordenador de despesas.
d) a cada ente federado.
e) ao tribunal de contas ao qual a entidade usuária do PCASP se encontre jurisdicionada.

028. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue a assertiva:


A execução dos créditos orçamentários por unidade gestora pertencente a órgão de estrutura
diferente da prevista na lei do orçamento constitui-se por meio de descentralização interna.

029. (CESPE/EBSERH/TECNÓLOGO/2018) Com relação aos fundamentos legais e aos con-


ceitos básicos do sistema de planejamento, orçamento e financeiro, julgue o item a seguir.
As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos mi-
nistérios e órgãos setoriais estão sujeitas unicamente à orientação normativa e à supervisão
técnica do órgão central.

030. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca das técnicas empregadas na elaboração e


execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
Caso determinado órgão público descentralize parcela de seu orçamento a outro órgão por meio
de destaque, a classificação funcional e a estrutura programática da despesa não serão alteradas.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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031. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca de administração financeira e orçamentária e do


orçamento público no Brasil, julgue o item.
Se houver incompatibilidade entre as normas de planejamento de determinado estado e as
normas correspondentes da União, a responsabilidade de identificar o problema e procurar os
mecanismos de compatibilização será do sistema de planejamento e de orçamento federal.

032. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento


e execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
É vedado alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da lei orçamentária
anual ou de créditos adicionais.

033. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca dos mecanismos de execução


do orçamento, julgue o item seguinte.
As unidades orçamentárias podem corresponder a vários órgãos da estrutura administrativa
ou apenas a uma parte de um único órgão.

034. (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) Um ministério fará uma descentralização de crédi-


tos orçamentários, por meio da sua unidade orçamentária, para uma de suas unidades admi-
nistrativas. Além disso, esse ministério deverá autorizar a liberação de recursos financeiros
para uma entidade da administração indireta a ele vinculada.
Nessa situação, o ministério deverá realizar, respectivamente,
a) uma provisão e um sub-repasse.
b) um destaque e uma cota.
c) uma dotação e uma cota.
d) um destaque e um repasse.
e) uma provisão e um repasse.

035. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Considerando que a CODEVASF necessite reali-


zar a revitalização das margens do rio São Francisco no trecho localizado em Itacoatiara — BA,
obra orçada em R$ 729.250,59, julgue o item a seguir.
Sabendo que o 4º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro pode realizar a referida revita-
lização, a CODEVASF poderá utilizar o mecanismo da descentralização orçamentária externa,
utilizando o Termo de Execução Descentralizada (TED).

036. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir.


O destaque de determinado crédito orçamentário pode ser realizado independentemente de
autorização específica da lei orçamentária anual.

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037. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentá-


rio e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Subsecretário do Ministério da Educação definiu o termo de execução
descentralizada (TED) como forma de implementação de uma ação orçamentária de apoio
ao desenvolvimento da educação básica para a capacitação de professores e gestores edu-
cacionais, com o intuito de descentralizar o crédito do ministério para a universidade federal
responsável pelo treinamento.
Assertiva: O subsecretário agiu corretamente, visto que o TED é uma forma de implementação
direta sem transferência de recursos entre entes da Federação.

038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-ACE/2021) Acerca de orçamento público, julgue o


item a seguir.
A competência do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito setorial restrin-
ge-se a aprovar os planos elaborados pelos diversos órgãos da administração pública direta.

039. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-ACE/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-


ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.
Cada órgão setorial de planejamento e orçamento é responsável pela elaboração da proposta
das unidades orçamentárias sob sua supervisão.

040. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de em-
penho e movimentação financeira é acompanhar a execução orçamentária, de forma a garantir
que a parcela do PPA prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada.

041. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Com relação às características e aos instrumentos


de segurança do sistema integrado de administração financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Nos órgãos e nas entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que integram os
orçamentos fiscal e de seguridade social, inclusive as entidades de caráter financeiro, é obri-
gatória a utilização do SIAFI na modalidade de uso total.

042. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Relativamente aos objetivos e características do


Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do governo federal constitui um dos obje-
tivos do SIAFI.

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043. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Relativamente aos objetivos e características do Sis-


tema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Ainda que o SIAFI esteja centralizado em Brasília, o controle sobre a gestão de recursos cabe
ao ordenador de despesas de cada unidade gestora.

044. (CESPE/PGDF/ANALISTA/2021) Acerca dos mecanismos de administração do orça-


mento, julgue o item que se segue.
A unidade gestora que precisar descentralizar uma parcela de seus créditos orçamentários a
outra unidade, em estrutura administrativa diversa, deve efetuar um destaque.

045. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) A descentralização de créditos orçamentários ocorre


quando efetuada movimentação de parte do orçamento para que outras unidades administrativas
possam executar as despesas orçamentárias. Nesse procedimento, obrigatoriamente se preserva
a) a unidade gestora.
b) o órgão executante.
c) a entidade responsável.
d) a estrutura programática.
e) o ente federativo original.

046. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) Os tipos de descentralização de créditos e recursos


que podem ocorrer entre duas universidades federais de estados diferentes são
a) repasse e sub-repasse.
b) destaque e provisão.
c) destaque e repasse.
d) provisão e sub-repasse.
e) provisão e repasse.

047. (INÉDITA/2021) Nos casos em que a descentralização dos recursos financeiros aconte-
ça entre órgãos de mesma estrutura administrativa, por exemplo, ambos no âmbito do Ministé-
rio da Saúde, essa movimentação interna configura um repasse de recursos.

048. (INÉDITA/2021) O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa


transfere a outras unidades orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que
lhes tenham sido dotados caracteriza o que se denomina descentralização de recursos.

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GABARITO
1. C 37. C
2. E 38. E
3. C 39. E
4. C 40. E
5. C 41. E
6. C 42. C
7. E 43. C
8. E 44. C
9. C 45. d
10. E 46. d
11. C 47. E
12. C 48. E
13. C
14. E
15. E
16. E
17. E
18. C
19. C
20. E
21. E
22. E
23. E
24. C
25. C
26. E
27. a
28. E
29. E
30. C
31. C
32. E
33. C
34. e
35. C
36. C

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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Para limitar os gastos do governo, um dos meca-
nismos utilizados é a publicação de decreto que disponha sobre a programação orçamentária
e financeira bem como o cronograma mensal de desembolso. Acerca desse assunto, julgue o
item subsequente.
Alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alterações orçamen-
tárias, constituem formas de modificar a lei orçamentária originalmente aprovada, a fim de
adequá-la à real necessidade de execução.

Realmente, as alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras altera-


ções orçamentárias, são as formas de modificar a LOA aprovada para adequá-la à real neces-
sidade de execução. Assim, enquanto os créditos adicionais são autorizações de despesa não
computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, as outras alterações orçamentárias são
efetivadas por meio de anulações de dotações.
Certo.

002. (CESPE/STM/TÉCNICO/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Plane-


jamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
O SPOF tem como uma de suas finalidades promover a integração com os demais poderes e
esferas de governo em assuntos de administração e programação financeira.

Na verdade, a integração em assuntos de administração e programação financeira não é uma das


finalidades do SPOF. Tais assuntos são tratados pelo Sistema de Administração Financeira Fe-
deral. Confira as finalidades do SPOF, que estão dispostas no artigo 2º, da Lei n. 10.180 de 2001:

Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:


I – formular o planejamento estratégico nacional;
II – formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III – formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV – gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V – promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibiliza-
ção de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
Errado.

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003. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca das receitas e das despesas públicas, suas


etapas e estágios, e da Conta Única do Tesouro Nacional, julgue o item subsequente.
Após a aprovação da lei orçamentária, o Poder Executivo deverá editar decreto de programa-
ção financeira que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução
das despesas com o fluxo esperado das receitas ao longo do exercício financeiro.

Basicamente, a programação financeira foca em compatibilizar a arrecadação das receitas e


o desembolso das despesas para evitar insuficiências de caixa. Esse tema é tratado no artigo
8º, da LRF, e nos artigos 47 e 49 da Lei n. 4.320/1964.
Certo.

004. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue a assertiva:


Compete ao órgão descentralizador do crédito a programação financeira das dotações des-
centralizadas relativas a termo de convênio.

É isso mesmo, já que, como a programação financeira serve para atender às dotações des-
centralizadas, quando elas forem decorrentes de termo de convênio ou similar, a competência
deve ser do órgão responsável pela descentralização do crédito.
Certo.

005. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue o item seguinte, relativo à programação e à


execução orçamentária e financeira.
A dotação caracteriza-se pela descentralização orçamentária entre a unidade central de pro-
gramação orçamentária e um órgão setorial contemplado diretamente no orçamento.

Não se esqueça que a movimentação de créditos orçamentários pode ser dotação, provisão
ou destaque.
Vamos relembrar cada um deles.
A dotação refere-se ao montante de créditos autorizados na LOA, que é descentralizado pelo
órgão central (Secretaria de Orçamento Federal) para as unidades setoriais.
A provisão é a descentralização interna de créditos e o destaque é a descentralização externa
de créditos.
Certo.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Julgue:


O Poder Executivo é o único dos três poderes que dispõe de órgãos setoriais do sistema de
planejamento e de orçamento federal.

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Verdade, pois, de acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, os órgãos setoriais são
as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da
Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.
Certo.

007. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com relação à gestão organizacional da contabilidade


pública no Brasil, julgue o item seguinte.
Por estarem sujeitos à supervisão técnica do órgão central do Sistema de Contabilidade Fede-
ral, os órgãos setoriais desse sistema não estão subordinados aos órgãos em cuja estrutura
administrativa estão integrados.

Na verdade, embora os órgãos setoriais estejam sujeitos à orientação normativa e supervi-


são técnica da STN (órgão central), eles continuam subordinados ao órgão de cuja estrutura
administrativa façam parte, conforme disposto no artigo 6º do Decreto 6976/2009, a seguir
reproduzido, com grifos nossos:

Art. 6º Integram o Sistema de Contabilidade Federal:


I – a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, como órgão central; e
II – órgãos setoriais.
...
§ 3º Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão cen-
tral do Sistema de Contabilidade Federal, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura
administrativa estiverem integrados.
Errado.

008. (CESPE/TRE-PI/ANALISTA/2016) Julgue:


Coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração tanto da lei de diretrizes orçamentárias
como da proposta orçamentária da União, incluindo o orçamento fiscal e o da seguridade so-
cial, são competências dos órgãos setoriais do sistema de planejamento e orçamento federal.

De acordo com o artigo 8º, caput, I, da Lei n. 10.180/2001, compete às unidades responsáveis
pelas atividades de orçamento, entre outros, coordenar, consolidar e supervisionar a elabora-
ção dos projetos da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária da União, compreen-
dendo os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
Errado.

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009. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação ao ciclo orçamentário no âmbito da União,


julgue o item subsequente.
No atual ordenamento legal, o decreto de programação orçamentária e financeira não pode ser
elaborado sem a definição das necessidades de financiamento do governo central.

A questão aborda o cálculo da NFGC (Necessidade de financiamento do governo central), que ser-
ve como guia para acompanhamento dos principais agregados de receita e de despesa públicas
primárias. Nesse sentido, a meta de resultado primário, a previsão das receitas e as estimativas
das despesas primárias obrigatórias limitarão a fixação do nível das demais despesas públicas.

Em nível Federal, a limitação dos gatos é feita via decreto de programação orçamentária e
financeira, também chamado contingenciamento, que detalha os valores autorizados para mo-
vimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercício, que leva em conta a defi-
nição das necessidades de financiamento do governo central.
Certo.

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010. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação às etapas de elaboração, acompanhamen-


to e aprovação do projeto da LOA, julgue o item a seguir.
Na proposta orçamentária, o detalhamento para as despesas com precatórios e com a parcela
da dívida contratual é feito diretamente pelos órgãos setoriais de planejamento.

N
 a verdade, existe uma centralização do detalhamento para as despesas com precatórios e com
a parcela da dívida contratual que não diz respeito aos Encargos Financeiros da União no âmbito
da Secretaria de Orçamento Federal – SOF -, e NÃO nos órgãos setoriais de planejamento.
Errado.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito da execução orçamentária e financeira no


setor público, julgue o item a seguir.
Na execução financeira, a liberação de recursos às unidades gestoras é realizada por intermé-
dio de cota, repasse e sub-repasse.

A movimentação de recursos financeiros é feita de três formas: cota, repasse e sub-repasse.


Vamos relembrar cada uma delas.
1) Cota: é a movimentação de recursos financeiros do órgão central para os setoriais de pro-
gramação financeira. Está relacionada com os créditos orçamentários e adicionais, da pers-
pectiva orçamentária.
2) Repasse: é a movimentação de recursos financeiros dos órgãos setoriais de programação
financeira para entidades da administração indireta, e entre essas; e de entidades da adminis-
tração indireta para órgãos da administração direta. Está relacionada com os destaques de
crédito (movimentação externa), da perspectiva orçamentária.
3) Sub-repasse: é a movimentação de recursos financeiros entre unidades gestoras pertencen-
tes ao mesmo ministério ou órgão. Está relacionada com a provisão de crédito (movimentação
interna), da perspectiva orçamentária.
Certo.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação aos sistemas de planejamento e de orça-


mento federal e de administração financeira, julgue o item seguinte.
A formulação de planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e so-
cial e a formulação do plano plurianual (PPA) estão entre os objetivos do sistema de planeja-
mento e de orçamento federal.

Coube à Lei n. 10.180/2001 organizar e disciplinar os Sistemas de Planejamento e de Orça-


mento Federal, cujos objetivos estão dispostos no artigo 2º. Confira, com grifos nossos:
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Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:
I – formular o planejamento estratégico nacional;
II – formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III – formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV – gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V – promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibiliza-
ção de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
Certo.

013. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação a programação financeira, julgue o item


subsequente.
Cota, repasse e sub-repasse são figuras de descentralização financeira de natureza or-
çamentária.

De um lado, guarde que a movimentação de créditos orçamentários envolve os conceitos de dota-


ção, provisão e destaque. Assim, a dotação refere-se ao montante de créditos autorizados; a provi-
são é a descentralização interna de créditos e o destaque é a descentralização externa de créditos.
De outro, a movimentação de recursos financeiros envolve os conceitos de cota, sub-repasse
e repasse. A cota é o montante de recursos financeiros; o sub-repasse é a descentralização in-
terna de recursos financeiros e o repasse é a descentralização externa de recursos financeiros.
Certo.

014. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Com relação a programação financeira, julgue o item


subsequente.
A programação periódica dos desembolsos (saídas de caixa) é atividade unilateral do órgão
central do sistema de programação financeira, da qual não participam os órgãos setoriais.

Na verdade, o Órgão Central elabora a proposta de programação financeira usando aquelas


solicitações de recursos dos órgãos setoriais – OSPF -, ou seja, NÃO é uma atividade unilateral
do órgão central do sistema de programação financeira.
Errado.

015. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito da execução orçamentária e financeira no


setor público, julgue o item a seguir.
A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito orçamentário entre unida-
des orçamentárias ou unidades gestoras. A descentralização interna é denominada destaque
e a externa, provisão.

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Temos uma inversão na assertiva. Na verdade, a descentralização interna é denominada provi-


são e a externa é o destaque.
Errado.

016. (CESPE/MS/CONTADOR/2010) Julgue:


As unidades responsáveis pelas atividades de orçamento têm como atribuições: estabelecer
classificações orçamentárias, tendo em vista a necessidade de sua harmonização com o pla-
nejamento e o controle; realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal e estabelecer políticas e diretrizes gerais
para a atuação das empresas estatais.

Na verdade, as unidades responsáveis pelas atividades de orçamento têm como atribuições,


dentre outras, estabelecer classificações orçamentárias, tendo em vista a necessidade de sua
harmonização com o planejamento e o controle e realizar estudos e pesquisas concernentes
ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento do processo orçamentário federal. No entanto, cabe
às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento estabelecer políticas e diretrizes
gerais para a atuação das empresas estatais.
Errado.

017. (CESPE/MDIC/AGENTE/2014) No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item.


A proposta orçamentária do MDIC deve ser apresentada, anualmente, à Secretaria de Orça-
mento Federal por intermédio do Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário.

Na verdade, para a elaboração da proposta orçamentária, o sistema de informação a ser utili-


zado deve ser o SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento.
No gabarito preliminar divulgado pela ilustre banca examinadora, a assertiva constava como
“certa”. No entanto, ocorreu alteração do gabarito com a seguinte justificativa: “A proposta
orçamentária do MDIC deve ser apresentada por intermédio do Sistema Integrado de Plane-
jamento e Orçamento, e não pelo Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário, como
afirmado no item. Dessa forma, opta-se por sua alteração.”
Assim, tendo em vista que o nome do sistema no qual a proposta orçamentária é elaborada foi
escrito de maneira incorreta, a assertiva está errada.
Errado.

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018. (CESPE/CADE/ANALISTA/2014-ADAPTADA) Julgue:


A unidade administrativa do Supremo Tribunal Federal responsável pelo orçamento do referido
órgão está sujeita à orientação normativa do Ministério da Economia, que absorveu o Ministé-
rio do Planejamento.

Guarde que as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação nor-
mativa do órgão central do Sistema, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, sem
prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes. Em 2019, o Ministério
da Economia absorveu o Ministério do Planejamento – MPOG.
Certo.

019. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item, relativo à contabilização de eventos con-


tábeis registrados no âmbito do MPU.
Na descentralização do crédito orçamentário, devem ser respeitadas a classificação funcional
e a estrutura programática da despesa orçamentária.

Guarde que a descentralização do crédito orçamentário acontece quando for movimentada


parte do orçamento, devendo ser mantidas as classificações institucional, funcional, progra-
mática e econômica.
Outro aspecto importante é que, quando a descentralização envolver unidades gestoras dentro
um mesmo órgão público, ocorre a chamada descentralização interna ou provisão.
Por outro lado, quando essa descentralização acontecer entre unidades gestoras de órgãos ou
entidades de estrutura diferente, ou seja, quando for o caso de uma descentralização externa,
chamamos de destaque.
Outro ponto importante que você deve guardar é que na descentralização do crédito orçamentá-
rio, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo pre-
visto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a
estrutura programática, ou seja, quase nada muda, sendo a única característica diferenciadora
o fato de que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.
Certo.

020. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que diz respeito ao SIAFI e à nota fiscal de serviços


eletrônica, julgue o próximo item.
De acordo com as normas referentes ao SIAFI, será liberada mensalmente ao MPU a parcela
correspondente ao duodécimo de suas dotações, já deduzido o contingenciamento, em pro-
porção não superior ao aplicado para os demais poderes.

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Em outras palavras, o CESPE afirmou na assertiva que será liberada mensalmente ao MPU a
parcela correspondente ao duodécimo de suas dotações em proporção não superior ao aplica-
do para os demais poderes.
A assertiva está errada, já que, na verdade, o MPU pode receber proporcionalmente menos que
o Poder Legislativo, por exemplo, se a Lei de Diretrizes Orçamentárias assim determinar, já que
cabe à LDO, dentre outras incumbências, definir esse montante proporcional.
Errado.

021. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue a assertiva:


A revisão da estrutura programática do projeto da lei orçamentária anual deve ser feita após a
definição e a divulgação dos limites das propostas setoriais.

Na verdade, com base no descrito no MTO, podemos dizer que a revisão da estrutura programática
do projeto da lei orçamentária anual deve ser feita antes da definição e da divulgação dos limites
das propostas setoriais. Como as propostas setoriais devem ser elaboradas segundo a estrutura
programática, não faz sentido que os órgãos enviem suas propostas somente depois dessa estru-
tura ser revista, já que, em tese, todas as propostas estariam em desacordo com a nova estrutura.
Errado.

022. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) A respeito do processo de orçamentação, julgue o


item subsequente.
A programação qualitativa do orçamento público é a organização do gasto público por meio da
identificação dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa.

Na verdade, a classificação econômica da despesa é uma classificação quantitativa. De acor-


do com o MTO atual, temos que:

5.1.1. PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA


O programa de trabalho, que define qualitativamente a programação orçamentária, deve responder, de ma-
neira clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: classificação por esfera, classificação insti-
tucional, classificação funcional, estrutura programática e principais informações do Programa e da Ação.
Errado.

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023. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Os tribunais de contas são órgãos setoriais integrantes do Sistema de Planejamento e Orça-
mento Federal.

De acordo com o artigo 4º, § 1º, da Lei n. 10.180/2001, os órgãos setoriais são as unidades de
planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência
e da Casa Civil da Presidência da República.
Errado.

024. (CESPE/TCE-PR/AUDITOR/2016) Julgue:


Alterações orçamentárias são feitas por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Verdade: quando a solicitação de crédito adicional é aprovada, os atos legais necessários à


formalização da alteração no orçamento serão preparados pela Secretaria de Orçamento Fe-
deral – SOF -, órgão integrante do Ministério da Economia.
Certo.

025. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Com relação aos métodos de classificação e outros


conceitos técnicos da administração orçamentária, julgue o item que se segue.
Os códigos de identificação dos planos orçamentários podem ser modificados por meio do
Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

Em verdade, o MTO - Manual Técnico de Orçamento - definiu um “plano orçamentário” como


sendo a identificação orçamentária, de caráter apenas gerencial, já que não consta na LOA, que
faz a vinculação à ação orçamentária, para viabilizar a elaboração do orçamento e o acompa-
nhamento físico e financeiro da sua execução de modo mais detalhado que o previsto na LOA.
Nesse contexto, o código é a identificação alfanumérica de quatro posições, gerada automati-
camente pelo sistema SIOP, mas que pode ser modificado pelo usuário.
Certo.

026. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Acerca dos mecanismos necessários à execução do


orçamento, julgue o item que se segue.
Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma
descentralização financeira.

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Na verdade, pode sim ocorrer a execução de uma descentralização financeira sem a realização
de descentralização orçamentária, como nos convênios firmados entre entes públicos.
Errado.

027. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) A competência para criar, alterar, excluir, codificar,


especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis do Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP) cabe
a) à Secretaria do Tesouro Nacional.
b) à unidade de controle interno de cada ente federado.
c) ao ordenador de despesas.
d) a cada ente federado.
e) ao tribunal de contas ao qual a entidade usuária do PCASP se encontre jurisdicionada.

O Decreto n. 6.976/2009 detalha o Sistema de Contabilidade Federal e, em seu artigo 7º, deter-
mina que é competência do órgão central do Sistema manter e aprimorar o Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público. Confira, com grifos nossos:

Art. 7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:


II – manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padro-
nizado dos atos e fatos da administração pública;
XXVIII – editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas apli-
cado ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consoli-
dadas, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público;

Além disso, o mencionado Decreto definiu a STN - Secretaria do Tesouro Nacional - como ór-
gão central do Sistema de Contabilidade Federal. Confira o seu artigo 6º, com grifos nossos:
“Art. 6º Integram o Sistema de Contabilidade Federal: I - a Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministério da Fazenda, como órgão central”;
Letra a.

028. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue a assertiva:


A execução dos créditos orçamentários por unidade gestora pertencente a órgão de estrutura
diferente da prevista na lei do orçamento constitui-se por meio de descentralização interna.

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Na verdade, a execução orçamentária por meio de descentralização interna pode acontecer via
descentralização de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou entre
entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Errado.

029. (CESPE/EBSERH/TECNÓLOGO/2018) Com relação aos fundamentos legais e aos con-


ceitos básicos do sistema de planejamento, orçamento e financeiro, julgue o item a seguir.
As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos mi-
nistérios e órgãos setoriais estão sujeitas unicamente à orientação normativa e à supervisão
técnica do órgão central.

Na verdade, as unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordi-


nadas aos ministérios e órgãos setoriais estão sujeitas à orientação normativa e à supervisão
técnica do órgão central e do respectivo órgão setorial. Confira na Lei n. 10.180/2001, que
organiza e disciplina o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, com grifos nossos:

Art. 4º - § 4º As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas


aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do
órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.
Errado.

030. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca das técnicas empregadas na elaboração e


execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
Caso determinado órgão público descentralize parcela de seu orçamento a outro órgão por meio
de destaque, a classificação funcional e a estrutura programática da despesa não serão alteradas.

Sim, nos casos de descentralizações orçamentárias, os programas de trabalho são mantidos e


é respeitada a Classificação Funcional Programática de origem. O destaque ocorre quando a
Unidade Orçamentária transfere a dotação recebida para uma Unidade Gestora (internamente)
ou para outra Unidade Orçamentária.
Certo.

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031. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Acerca de administração financeira e orçamentária e do


orçamento público no Brasil, julgue o item.
Se houver incompatibilidade entre as normas de planejamento de determinado estado e as
normas correspondentes da União, a responsabilidade de identificar o problema e procurar os
mecanismos de compatibilização será do sistema de planejamento e de orçamento federal.

De acordo com o artigo 2º da Lei n. 10.180/2001, a articulação com os Estados para compa-
tibilização das normas e tarefas dos sistemas de planejamento é uma das finalidades do Sis-
tema de Planejamento e de Orçamento Federal. Confira com grifos nossos a sua literalidade:

Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:


I – formular o planejamento estratégico nacional;
II – formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III – formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV – gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V – promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibiliza-
ção de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
Certo.

032. (CESPE/STJ/ANALISTA/2018) A respeito dos principais mecanismos no planejamento


e execução do orçamento público, julgue o item que se segue.
É vedado alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da lei orçamentária
anual ou de créditos adicionais.

Na verdade, tais alterações são autorizadas por atos infralegais. Confira no MCASP, com gri-
fos nossos:

Ressalte-se que, na União, as alterações dos atributos do crédito orçamentário, constantes da Lei
Orçamentária da União, tais como modalidade de aplicação, identificador de resultado primário (RP),
identificador de uso (IU) e fonte de recursos (FR) não são caracterizadas como créditos adicionais
por não alterarem o valor das dotações. Essas alterações são denominadas “outras alterações orça-
mentárias” e são realizadas por meio de atos infra legais, observadas as autorizações constantes
da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício financeiro correspondente.
Errado.

033. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca dos mecanismos de execução


do orçamento, julgue o item seguinte.
As unidades orçamentárias podem corresponder a vários órgãos da estrutura administrativa
ou apenas a uma parte de um único órgão.

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As unidades orçamentárias podem SIM corresponder a vários órgãos da estrutura administrativa


ou apenas a uma parte de um único órgão. Confira no Manual Técnico de Orçamento – MTO - que
as unidades orçamentárias (UOs) não correspondem necessariamente à estrutura administrativa:

Um órgão orçamentário ou uma UO não correspondem necessariamente a uma estrutura adminis-


trativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os órgãos Transferências a
Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédi-
to, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência.
Certo.

034. (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) Um ministério fará uma descentralização de crédi-


tos orçamentários, por meio da sua unidade orçamentária, para uma de suas unidades admi-
nistrativas. Além disso, esse ministério deverá autorizar a liberação de recursos financeiros
para uma entidade da administração indireta a ele vinculada.
Nessa situação, o ministério deverá realizar, respectivamente,
a) uma provisão e um sub-repasse.
b) um destaque e uma cota.
c) uma dotação e uma cota.
d) um destaque e um repasse.
e) uma provisão e um repasse.

Note que, quando um ministério efetua uma descentralização de créditos orçamentários, por
meio da sua unidade orçamentária, para uma de suas unidades administrativas, temos uma
descentralização de créditos orçamentários entre órgãos da mesma estrutura, ou seja, ocorre
entre unidades administrativas desse mesmo ministério, sendo caso de provisão.
Por outro lado, quando esse ministério autoriza a liberação de recursos financeiros para uma
entidade da administração indireta a ele vinculada, estamos diante de um caso de repasse de
recursos financeiros, já que eles seguem para unidades de outra estrutura.
Letra e.

035. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Considerando que a CODEVASF necessite reali-


zar a revitalização das margens do rio São Francisco no trecho localizado em Itacoatiara — BA,
obra orçada em R$ 729.250,59, julgue o item a seguir.
Sabendo que o 4º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro pode realizar a referida revita-
lização, a CODEVASF poderá utilizar o mecanismo da descentralização orçamentária externa,
utilizando o Termo de Execução Descentralizada (TED).

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Considerando que a CODEVASF é uma empresa estatal dependente, vinculada ao Ministério


da Integração Nacional; que as empresas estatais dependentes integram o orçamento fiscal
e da seguridade social (e não o de investimentos) e que o Batalhão de Infantaria do Exército
Brasileiro faz parte do Ministério da Defesa, trata-se de uma transferência externa de crédito
orçamentário que será feito através de destaque, admitindo-se a descentralização de créditos,
utilizando o Termo de Execução Descentralizada – TED -, que é destinado aos órgãos e entida-
des integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.
Certo.

036. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir.


O destaque de determinado crédito orçamentário pode ser realizado independentemente de
autorização específica da lei orçamentária anual.

Vamos ver como o MCASP 8ª Edição trata o tema:

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de


parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica,
para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

Dessa forma, podemos dizer que o destaque é uma descentralização de créditos orçamentá-
rios entre órgãos de estrutura diferente, não sendo necessária a autorização específica na LOA
para realização de destaque, pois se trata apenas de uma movimentação de créditos orçamen-
tários para que outra unidade possa executar uma despesa orçamentária.
Certo.

037. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) A respeito de orçamento público, ciclo orçamentá-


rio e créditos adicionais, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Subsecretário do Ministério da Educação definiu o termo de execução
descentralizada (TED) como forma de implementação de uma ação orçamentária de apoio
ao desenvolvimento da educação básica para a capacitação de professores e gestores edu-
cacionais, com o intuito de descentralizar o crédito do ministério para a universidade federal
responsável pelo treinamento.
Assertiva: O subsecretário agiu corretamente, visto que o TED é uma forma de implementação
direta sem transferência de recursos entre entes da Federação.

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Realmente, o subsecretário agiu corretamente, pois o instrumento para realizar o destaque é


o TED - Termo de Execução Descentralizada -, que, na União, está definido no artigo 1º, III, do
Decreto n. 8.180/2013. Confira:

Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução des-
centralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou
entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e ati-
vidades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.
III – termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização
de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da
União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução
do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.

Na questão em tela, temos o Ministério da Educação (órgão federal) descentralizando crédito


para a Universidade Federal responsável pela execução de um programa. Trata-se de descen-
tralização de créditos para outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo ente federado (des-
centralização externa), considerando o orçamento fiscal e da seguridade social da União.
Nessa toada, a referida descentralização denomina-se destaque, ou seja, não se trata de uma
descentralização de créditos interna, no âmbito do mesmo órgão ou entidade, que é denomi-
nada provisão.
Certo.

038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-ACE/2021) Acerca de orçamento público, julgue o


item a seguir.
A competência do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal no âmbito setorial restrin-
ge-se a aprovar os planos elaborados pelos diversos órgãos da administração pública direta.

Na verdade, o SPOF - Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal - compreende as ati-


vidades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos,
e de realização de estudos e pesquisas sociais e econômicas. Confira diretamente na Lei n.
10.180/2001, com grifos nossos:

Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elabora-


ção, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos
e pesquisas sócioeconômicas.
Art. 6º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da
Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento

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Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão
o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.
Errado.

039. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-ACE/2021) A respeito dos mecanismos utilizados na elabo-


ração, execução e controle do orçamento, julgue o item que se segue.
Cada órgão setorial de planejamento e orçamento é responsável pela elaboração da proposta
das unidades orçamentárias sob sua supervisão.

Na verdade, cada Unidade Orçamentária é responsável pela elaboração das propostas orça-
mentárias das suas unidades administrativas, cabendo ao órgão setorial a análise e a valida-
ção das propostas orçamentárias de suas Unidades Orçamentárias.
Para que você fixe esse entendimento e consolide a compreensão do papel dos órgãos seto-
riais de planejamento e orçamento e das UOs - Unidades Orçamentárias -, vamos ler um trecho
do MTO 2021, que trata do tema, com grifos nossos:

O órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o pro-
cesso decisório no nível subsetorial (UO). Sua atuação no processo orçamentário envolve:
- estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações orçamentárias;
- definição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem observados no âmbito do
órgão durante o processo de elaboração e alteração orçamentária;
- avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das alterações necessárias;
- coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do ca-
dastro de programas e ações;
- fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais monetários para apresentação
das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas
respectivas UO;
- análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias de suas UOs; e
- consolidação e formalização da proposta e das alterações orçamentárias do órgão.
As UOs são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa
por programa, ação e subtítulo. Sua atuação no processo orçamentário compreende:
- estabelecimento de diretrizes no âmbito da UO para elaboração da proposta e alterações orçamentárias;
- estudos de adequação da estrutura programática;
- formalização, ao órgão setorial, da proposta de alteração da estrutura programática sob a respon-
sabilidade de suas unidades administrativas;
- coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do ca-
dastro de ações orçamentárias;
- fixação dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limi-
tes de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas unidades administrativas;
- análise e validação das propostas orçamentárias das unidades administrativas; e
- consolidação e formalização de sua proposta orçamentária.
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040. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A respeito de finanças públicas, julgue o item


que se segue.
A finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira e de limitação de em-
penho e movimentação financeira é acompanhar a execução orçamentária, de forma a garantir
que a parcela do PPA prevista para o exercício em curso seja efetivamente realizada.

Na verdade, inexiste essa garantia em relação à parcela do PPA, como diz a assertiva.
A programação orçamentária busca compatibilizar o fluxo dos recebimentos com o dos paga-
mentos, sendo que a Lei Orçamentária Anual é responsável pela fixação da despesa e previsão
da receita, com as metas de resultado primário e nominal sendo estabelecidas na LDO.
Errado.

041. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Com relação às características e aos instrumentos


de segurança do sistema integrado de administração financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Nos órgãos e nas entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que integram os
orçamentos fiscal e de seguridade social, inclusive as entidades de caráter financeiro, é obri-
gatória a utilização do SIAFI na modalidade de uso total.

Na verdade, somente o Poder Executivo é obrigado a utilizar o SIAFI na modalidade de uso total. Em
contraste, os órgãos e entidades dos Poderes Legislativo e Judiciário podem utilizar a modalidade
de uso total, mas não de maneira obrigatória. Confira no Manual do SIAFI, com grifos nossos:

CAPÍTULO IV
MODALIDADE DE USO

12. O SIAFI permite aos órgãos a sua utilização nas modalidades total ou parcial.
13. As principais características da utilização do sistema na modalidade de uso total são as seguintes:
13.1 - Processamento de todos atos e fatos de determinado órgão pelo SIAFI, incluindo as eventuais
receitas próprias;
13.2 - Identificação de todas as disponibilidades financeiras do órgão por meio da Conta Única do
Governo Federal ou das contas fisicamente existentes na rede bancária;
13.3 - Sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros do órgão ao tratamento padrão do
SIAFI, incluindo o uso do Plano de Contas do Governo Federal; e
13.4 - O SIAFI se constituir na base de dados orçamentários, financeiros e contábeis para todos os
efeitos legais.
14. As principais características da utilização do sistema na modalidade de uso parcial são as se-
guintes:
14.1 - Execução financeira dos recursos previstos no Orçamento Geral da União efetuada pelo SIAFI;
14.2 - Não permitir tratamento de recursos próprios do órgão; e

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14.3 - Não substituir a contabilidade do órgão, sendo necessário, portanto, o envio de balancetes
para incorporação de saldos.
15. Os órgãos que se valem da utilização do sistema na modalidade parcial farão uso somente dos
grupos de eventos próprios para essa modalidade.
16. É obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso total por parte dos órgãos e entida-
des do Poder Executivo que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as
entidades de caráter financeiro.
17. Os órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário poderão, também, fazer uso do sistema na
modalidade total.
Errado.

042. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Relativamente aos objetivos e características do


Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do governo federal constitui um dos obje-
tivos do SIAFI.

O SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira - tem como um de seus objetivos


principais integrar e compatibilizar as informações no âmbito do governo federal. Confira no
trecho abaixo, extraído do site do Tesouro Nacional em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/
objetivos, com grifos nossos:

O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução


orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Desde sua criação, o SIAFI tem alcança-
do satisfatoriamente seus principais objetivos:
a)Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patri-
monial aos órgãos da Administração Pública.
b) Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do
Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal.
c) Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais
destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal.
d) Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar
rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador de
despesa de cada unidade gestora.
e) Permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas.
f) Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas.
g) Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal.
h) Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos.
i) Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.
Certo.

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043. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Relativamente aos objetivos e características do Sis-


tema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), julgue o próximo item.
Ainda que o SIAFI esteja centralizado em Brasília, o controle sobre a gestão de recursos cabe
ao ordenador de despesas de cada unidade gestora.

Na prática, o SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado por telepro-


cessamento aos Órgãos do Governo Federal distribuídos no País e no exterior. Adotar o SIAFI
não implica em rigidez total, no que diz respeito à gestão dos recursos públicos, ficando sob o
controle do ordenador de despesas a gestão de recursos de sua unidade.
Confira no trecho abaixo, extraído do site do Tesouro Nacional (http://www.tesouro.fazenda.
gov.br/objetivos), com grifos nossos:

O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução


orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Desde sua criação, o SIAFI tem alcança-
do satisfatoriamente seus principais objetivos :
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar
rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do ordenador
de despesa de cada unidade gestora;
Certo.

044. (CESPE/PGDF/ANALISTA/2021) Acerca dos mecanismos de administração do orça-


mento, julgue o item que se segue.
A unidade gestora que precisar descentralizar uma parcela de seus créditos orçamentários a
outra unidade, em estrutura administrativa diversa, deve efetuar um destaque.

A movimentação de crédito entre órgãos distintos denomina-se descentralização externa ou


destaque. Confira:

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Orçamentário

Ministério da Economia (ME) Nível de


Secretaria de Orçamento Federal (SOF) Órgão Central

Dotação
Crédito Disponível
(ND)

Órgão “A” Órgão “B” Nível de Órgão


Destaque Setorial
Unidade Orçamentária Unidade Orçamentária

Provisão Provisão

Unidade Executora Unidade Executora Nível de Órgão


Destaque Executora
Órgão “A” Órgão “B”

Certo.

045. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) A descentralização de créditos orçamentários ocorre


quando efetuada movimentação de parte do orçamento para que outras unidades administrativas
possam executar as despesas orçamentárias. Nesse procedimento, obrigatoriamente se preserva
a) a unidade gestora.
b) o órgão executante.
c) a entidade responsável.
d) a estrutura programática.
e) o ente federativo original.

Guarde que todas as classificações da despesa são mantidas, inclusive a estrutura


programática.
Vamos apontar o erro das demais alternativas.
a) No caso de descentralização externa a unidade gestora é alterada.
b) O órgão executante é alterado.
c) A entidade responsável é alterada.

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e) O ente federativo pode ser alterado, já que é possível a descentralização de crédito entre os
entes federativos.
Letra d.

046. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA/2020) Os tipos de descentralização de créditos e recursos


que podem ocorrer entre duas universidades federais de estados diferentes são
a) repasse e sub-repasse.
b) destaque e provisão.
c) destaque e repasse.
d) provisão e sub-repasse.
e) provisão e repasse.

Vamos aproveitar essa questão para revisar as descentralizações orçamentárias e financeiras:


Provisão - descentralização de créditos orçamentários entre órgãos da mesma estrutura.
Destaque - descentralização de créditos orçamentários entre órgãos de estrutura diferente.
Repasse – envio de recursos financeiros para as unidades de outros órgãos.
Sub-repasse - repasse de recursos financeiros para as unidades do mesmo órgão.
No caso da questão em tela, como está relacionado ao mesmo órgão (Universidades Federais
- Ministério da Educação), temos descentralizações do próprio órgão (Provisão e Sub-repasse).
Letra d.

047. (INÉDITA/2021) Nos casos em que a descentralização dos recursos financeiros aconte-
ça entre órgãos de mesma estrutura administrativa, por exemplo, ambos no âmbito do Ministé-
rio da Saúde, essa movimentação interna configura um repasse de recursos.

Na verdade, a descentralização dos recursos financeiros entre órgãos de mesma estrutura


administrativa configura um sub-repasse de recursos. Lembre-se que a movimentação de re-
cursos financeiros é feita de três formas: cota, repasse e sub-repasse.
1) Cota: é a movimentação de recursos financeiros do órgão central para os setoriais de pro-
gramação financeira. Está relacionada com os créditos orçamentários e adicionais, da pers-
pectiva orçamentária.
2) Repasse: é a movimentação de recursos financeiros dos órgãos setoriais de programação
financeira para entidades da administração indireta e de entidades da administração indireta
para órgãos da administração direta. Está relacionada com os destaques de crédito (movimen-
tação externa), da perspectiva orçamentária.

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3) Sub-repasse: é a movimentação de recursos financeiros entre unidades gestoras pertencen-


tes ao mesmo ministério ou órgão. Está relacionada com a provisão de crédito (movimentação
interna), da perspectiva orçamentária.
Errado.

048. (INÉDITA/2021) O ato pelo qual determinada unidade orçamentária ou administrativa


transfere a outras unidades orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que
lhes tenham sido dotados caracteriza o que se denomina descentralização de recursos.

Na verdade, trata-se de descentralização de créditos orçamentários e ocorre quando uma uni-


dade orçamentária transfere a outras unidades as dotações orçamentárias. Confira no MCASP:

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de


parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica,
para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.
Errado.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II


FGV

001. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) No caso de o Estado do Amazonas receber uma descen-


tralização de créditos orçamentários da União, a aplicação do recurso:
a) deverá ser classificada como operações especiais;
b) poderá alterar a subfunção na classificação funcional;
c) poderá alterar apenas a estrutura programática;
d) será considerada como uma provisão;
e) será processada de acordo com os mesmos procedimentos das transferências voluntárias.

002. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) A execução do orçamento público após a apro-


vação da LOA requer uma série de procedimentos que contribuem para maior controle da apli-
cação dos recursos.
Assim, após a aprovação da LOA, o detalhamento dos fluxos de entrada de recursos e paga-
mentos é consubstanciado no(a):
a) anexo de metas fiscais;
b) anexo de origem e aplicação de recursos;
c) lei de diretrizes orçamentárias;
d) programação financeira e cronograma de desembolso;
e) relatório de gestão fiscal.

003. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) Em um dado exercício, após a publicação da


programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso, a Secretaria
de Planejamento (unidade central de programação orçamentária) descentralizou créditos or-
çamentários para duas fundações mantidas com recursos do município (estas constituem
órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento).
Esse tipo de descentralização é denominado:
a) destaque;
b) dotação;
c) provisão;
d) transposição;
e) transferências.

004. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018) As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem


quando é efetuada movimentação de parte do orçamento. Acerca desse instrumento, conside-
re os itens a seguir:
I – São operacionalizadas por meio de transferências e transposições.

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II – Devem manter as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa.


III – Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias.
IV – Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente
são denominadas provisão.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e IV;
c) II e III;
d) III e IV;
e) II, III e IV.

005. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) A operação que envolve o repasse de recursos fi-


nanceiros da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro para a Assembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro é denominada:
a) destaque;
b) descentralização interna;
c) provisão;
d) transposição;
e) transferência financeira.

006. (FGV/TRT-12/ANALISTA/2017) No ciclo de execução orçamentária, o controle de ingres-


sos e desembolsos faz-se mister para cumprir os dispositivos da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). Uma das regras importantes se refere ao registro da receita orçamentária no mo-
mento da arrecadação, que tem como justificativa:
a) acompanhar a meta de resultado primário definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
b) definir fonte de recursos para abertura de créditos adicionais;
c) evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva;
d) impedir o uso indevido de recursos para cobertura de restos a pagar;
e) propiciar informações relativas à variação do patrimônio público.

007. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) No processo de execução orçamentária, nem sempre as


despesas autorizadas são executadas exatamente pela Unidade Orçamentária à qual foi con-
signada a dotação. Na situação em que o Ministério da Educação descentraliza um crédito
orçamentário para uma Instituição Federal de Ensino Superior tem-se um(a):
a) destaque;
b) provisão;
c) repasse;
d) transferência;
e) transposição.

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008. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) De acordo com o Decreto n. 93.872/1986, as diretrizes ge-


rais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento Anual serão fixa-
das por meio de Decreto do Poder Executivo em cada exercício financeiro. Porém, o Decreto n.
93.872/1986 identifica os itens que devem ser incluídos na programação financeira. Com base
nessas disposições, analise os itens a seguir:
I – Créditos adicionais
II – Despesas autorizadas na LOA
III – Restos a Pagar
IV – Restituições de receitas
V – Ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal
Devem ser considerados na execução da programação financeira os itens:
a) somente I, II e III;
b) somente I, II, IV e V;
c) somente II e III;
d) somente II, IV e V;
e) I, II, III, IV e V.

009. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Em um determinado exercício, foi verificado, ao final de um


bimestre, que a realização da receita da União poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado primário ou nominal estabelecidas na legislação. Diante dessa situação, os Poderes
e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, seguindo critérios fixados:
a) no Decreto de programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso;
b) na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
c) no Plano Plurianual – PPA;
d) na Lei Orçamentária Anual – LOA;
e) no Decreto de Abertura do Crédito Especial.

010. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:


Na estrutura programática, as ações são classificadas em atividades, projetos ou operações
especiais.

011. (FGV/MRE/OFICIAL/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:


De acordo com o regime orçamentário vigente no Brasil, previsto na Lei n. 4.320/1964, receitas
e despesas devem ser reconhecidas a partir de estágios de execução. Dessa forma, receitas
e despesas são consideradas realizadas, para fins orçamentários, respectivamente, quando
arrecadadas e empenhadas.

012. (FGV/TCE-BA/AGENTE/2014/ADAPTADA) Julgue:


O Execução do Orçamento Público tem a finalidade de alcançar a satisfação social, indepen-
dente do equilíbrio fiscal.

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013. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO/2019) Suponha que a Secretaria de Estado de Direitos Humanos


(SEDH) do Rio de Janeiro tenha um programa de acompanhamento de jovens e adolescentes
em situação de vulnerabilidade social e que acione a Defensoria Pública do Estado (DPE) para
desenvolver algumas ações desse programa. Em vista disso, a SEDH descentraliza créditos
orçamentários para que a DPE execute as ações previstas.
Esse ato de descentralização de créditos é denominado:
a) provisão;
b) destaque;
c) delegação;
d) transposição;
e) descentralização interna.

014. (INÉDITA/2021) Julgue:


As unidades orçamentárias não podem corresponder a vários órgãos da estrutura administra-
tiva ou apenas a uma parte de um único órgão.

015. (INÉDITA/2021) Julgue:


É possível alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da Lei Orçamentária
Anual ou de créditos adicionais.

016. (INÉDITA/2021) Julgue:


Caso determinado órgão público descentralize parcela de seu orçamento a outro órgão por meio
de destaque, a classificação funcional e a estrutura programática da despesa devem ser alteradas.

017. (INÉDITA/2021) Julgue:


O destaque caracteriza-se pela descentralização orçamentária entre a unidade central de pro-
gramação orçamentária e um órgão setorial contemplado diretamente no orçamento.

018. (INÉDITA/2021) Julgue:


A descentralização orçamentária é condição essencial para a execução de uma descentraliza-
ção financeira.

019. (INÉDITA/2021) Julgue:


A LOA – Lei Orçamentária Anual deve contemplar a programação financeira e o cronograma
de desembolsos.

020. (FUMARC/CM-CONCEIÇÃO-MD/CONTADOR/2016) No tocante à execução orçamentá-


ria e financeira, pode-se afirmar que são operações descentralizadoras de crédito:
a) Destaque e Provisão.
b) Destaque e Repasse.

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c) Provisão e Repasse.
d) Repasse e Sub-Repasse.

021. (INÉDITA/2021) Julgue:


Caso o Ministério da Economia transfira créditos orçamentários ao Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Paraíba, para a execução de programa legalmente instituído entre as
partes, a descentralização ocorrida corresponderá a um destaque.

022. (IADES/APEX/ANALISTA/2018) A programação financeira, prevista no artigo 8º da Lei


de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000), ocorre durante a fase de exe-
cução do ciclo orçamentário. Acerca do processo de descentralização financeira, assinale a
alternativa correta.
a) A liberação dos recursos, em consonância com o cronograma de desembolso, se dá por
meio da dotação.
b) O repasse é a movimentação externa de recursos financeiros, recebidos na forma de cota,
entre unidades orçamentárias pertencentes a estruturas administrativas diferentes, por exem-
plo, de um ministério para outro.
c) A descentralização financeira consiste na movimentação de recursos financeiros, sendo
realizada por meio de procedimentos denominados dotação, destaque e provisão.
d) A descentralização interna de recursos financeiros ocorre quando os recursos são transfe-
ridos de uma unidade orçamentária para uma unidade administrativa a ela vinculada, sempre
por meio de provisão.
e) A cota constitui o ato pelo qual os créditos do orçamento são consignados às unidades
orçamentárias.

023. (IADES/SUDAM/CONTADOR/2013) Qual é o sistema em que uma das suas principais


vantagens é a descentralização da entrada, consulta, execução orçamentária, financeira e pa-
trimonial da União, com a supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional?
a) Sistema de Contas Unificadas do Governo Federal.
b) Sistema Orçamentário Plurianual.
c) Sistema de Gestão Plurianual.
d) Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.
e) Sistema Integrado de Processos e Metas Orçamentárias do Governo Federal.

024. (INÉDITA/2021) Julgue:


A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito orçamentário entre unida-
des orçamentárias ou unidades gestoras. A descentralização externa é denominada destaque
e a interna, provisão.

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025. (IADES/PGDF/ANALISTA/2011) Julgue:


O Decreto Federal n. 93.872/1986, ao referenciar o Orçamento Público (Administração Finan-
ceira, no capítulo III), prevê que as dotações atribuídas às unidades orçamentárias poderão ser
descentralizadas para as unidades administrativas.

026. (INÉDITA/2021) Julgue:


Após a aprovação da lei orçamentária, faculta-se ao Poder Executivo editar decreto de progra-
mação financeira que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução
das despesas com o fluxo esperado das receitas ao longo do exercício financeiro.

027. (VUNESP/SEPOG-SP/ANALISTA/2017) Considere as seguintes informações para res-


ponder à questão a seguir. O quadro seguinte apresenta categorias da classificação institucio-
nal da despesa de um determinado Estado.

Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. As descen-
tralizações de créditos orçamentários da unidade orçamentária 11046 para a 12055 e da uni-
dade orçamentária 12056 para a 12055 correspondem, respectivamente, a
a) um destaque e uma provisão.
b) um destaque e uma cota.
c) uma provisão e um destaque.
d) uma transferência e um repasse.
e) uma transferência e um sub-repasse.

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028. (VUNESP/SEPOG-SP/ANALISTA/2017) Considere as seguintes informações para res-


ponder à questão a seguir. O quadro seguinte apresenta categorias da classificação institucio-
nal da despesa de um determinado Estado.

Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. A liberação
de recursos financeiros da unidade gestora 12055 para a 12056 corresponde a
a) uma provisão.
b) uma transferência.
c) um repasse.
d) um destaque.
e) um sub-repasse.

029. (VUNESP/PREF-POÁ/ANALISTA/2015) A consignação de créditos do Orçamento Geral


da União às unidades orçamentárias representa o processo de
a) distinção entre crédito e recurso financeiro.
b) quadro de detalhamento de despesas.
c) destaque.
d) provisão.
e) dotação.

030. (VUNESP/MPE-ES/AGENTE/2013) A execução orçamentária e a financeira ocorrem


concomitantemente, por estarem atreladas uma a outra. Havendo orçamento e não existindo
o financeiro não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro,
a) e só se poderá gastá-lo se previsto e aprovado pela Câmara dos Deputados.
b) mas não se poderá gastá-lo se não houver a anuência do poder Judiciário.
c) e só se poderá gastá-lo se previsto no plano de ações do poder Executivo.
d) que só poderá ser consignado a projetos não especificados na Lei Orçamentária Anual – LOA.
e) mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

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031. (IBFC/SESA-PR/TÉCNICO/2016) Assinale a alternativa que completa correta e respecti-


vamente as lacunas.
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados,
o Poder ___________ aprovará um quadro de cotas ____________ da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar.
a) Judiciário / semestre.
b) Judiciário / trimestre.
c) Legislativo / semestre.
d) Executivo / trimestrais.

032. (VUNESP/PREF-POÁ/TÉCNICO/2015) Observados o limite da dotação e o comporta-


mento da execução orçamentária, as cotas
a) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, somente com autorização do poder
executivo.
b) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, somente com autorização do poder
legislativo.
c) semestrais poderão ser alteradas durante o exercício.
d) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício.
e) semestrais não poderão ser alteradas durante o exercício.

033. (VUNESP/MPE-ES/AGENTE/2013) A descentralização externa de créditos, também co-


nhecida como destaque, é a operação em que um Ministério ou órgão transfere para outro
Ministério ou órgão
a) o poder de utilização dos créditos que lhe foram dotados.
b) os recursos afiançáveis que lhe foram dotados.
c) os créditos até 50% de seu montante para utilização.
d) os créditos totais para utilização, independente de sua dotação.
e) a transferência de supervisão desde que sob a mesma unidade gestora.

034. (VUNESP/CM-COTIA/CONTADOR/2017) De acordo com o Decreto n. 93.872/86, art. 17,


as despesas serão realizadas em conformidade com a discriminação constante de quadro
próprio que a Secretaria de Planejamento do executivo publicará antes do início do exercício
financeiro.
O quadro de detalhamento da despesa de cada unidade orçamentária poderá ser alterado du-
rante o exercício, mediante solicitação à Secretaria, observados os limites autorizados na Lei
de Orçamento e em créditos adicionais, até
a) o final do terceiro trimestre.
b) 10 de novembro.

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c) 10 de dezembro.
d) 30 de dezembro.
e) a data de aprovação dos valores empenhados.

035. (INÉDITA/2021) Julgue:


Considerando-se a definição dos termos crédito e recurso no contexto da técnica orçamentá-
ria, é correto afirmar que a execução orçamentária trata da utilização dos créditos consigna-
dos na LOA.

036. (CONSULPLAN/NATIVIDADE/TÉCNICO/2014) Um dos estágios do cumprimento do Or-


çamento Público é a execução financeira, com o registro da arrecadação das receitas e efe-
tivação das despesas. São modalidades de execução financeira no âmbito da Administração
Pública Federal, EXCETO:
a) Cota.
b) Repasse.
c) Desembolso.
d) Sub‐repasse.

037. (CONSULPLAN/PREF-PAULO-AFONSO/CONTADOR/2008) Segundo o contido nos arti-


gos 47 a 50 da Lei n. 4.320/64, cujo tema é a Programação Financeira, pode-se defini-la como:
a) Conjunto de bens, direitos e obrigações.
b) Conjunto de valores à disposição da Diretoria Financeira da Sociedade Anônima.
c) Conjunto de ações planejadas do poder legislativo para a gestão fiscal.
d) Conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de estabelecer o fluxo de caixa da União,
para determinado período.
e) Conjunto de normas jurídicas financeiras para a gestão fiscal.

038. (FUMARC/CM-CONCEIÇÃO-MD/CONTADOR/2016) No tocante à execução orçamentá-


ria e financeira, pode-se afirmar que são operações descentralizadoras de crédito:
a) Destaque e Provisão.
b) Destaque e Repasse.
c) Provisão e Repasse.
d) Repasse e Sub-Repasse.

039. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
Na fixação da programação, particularmente das cotas mensais, devem ser considerados os
créditos adicionais e as operações extraorçamentárias, em especial os restos a pagar.

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040. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que
especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária.

041. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
O cronograma de execução mensal de desembolsos poderá ser alterado durante o exercí-
cio, tendo em vista modificações nas prioridades e, especialmente, no comportamento da
arrecadação.

042. (IBFC/EBSERH-HUGG/TÉCNICO/2017) Imediatamente após a promulgação da Lei de


Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder:
a) Judiciário aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
b) Executivo aprovará um quadro de cotas bimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
c) Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
d) Legislativo aprovará um quadro de cotas bimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
e) Legislativo aprovará um quadro de cotas semestrais da despesa que cada unidade orça-
mentária fica autorizada a utilizar.

043. (IBFC/TCM-RJ/TÉCNICO/2016) Analise as alternativas a seguir e assinale a correta so-


bre as normas previstas na Constituição Federal sobre os recursos correspondentes às dota-
ções orçamentárias.
a) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excluídos os créditos suplemen-
tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodéci-
mos, na forma da lei complementar.
b) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-
plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 15 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei ordinária.
c) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excluídos os créditos suplemen-
tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério

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Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodéci-
mos, na forma da lei ordinária.
d) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-
plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei complementar.

044. (FCC/CVM/ANALISTA/2003) A descentralização de recursos financeiros processa-se a partir


a) do superávit financeiro.
b) do excesso de arrecadação.
c) do suprimento de fundos.
d) da unidade de tesouraria.
e) dos destaques.

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GABARITO
1. e 16. E 31. d
2. d 17. E 32. d
3. b 18. E 33. a
4. c 19. E 34. b
5. e 20. a 35. C
6. c 21. C 36. c
7. b 22. b 37. d
8. e 23. d 38. a
9. b 24. C 39. C
10. C 25. C 40. C
11. C 26. E 41. C
12. E 27. a 42. c
13. b 28. e 43. d
14. E 29. e 44. d
15. C 30. e

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) No caso de o Estado do Amazonas receber uma descen-
tralização de créditos orçamentários da União, a aplicação do recurso:
a) deverá ser classificada como operações especiais;
b) poderá alterar a subfunção na classificação funcional;
c) poderá alterar apenas a estrutura programática;
d) será considerada como uma provisão;
e) será processada de acordo com os mesmos procedimentos das transferências voluntárias.

Resposta na literalidade do MCASP 8ª edição:

Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, tam-
bém chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades
de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do
objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcio-
nal e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamen-
tária será realizada por outro órgão ou entidade.
Tendo em vista o disposto no art. 35 da Lei n. 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, a execução de
despesas mediante descentralização a outro ente da Federação processar-se-á de acordo com os
mesmos procedimentos adotados para as transferências voluntárias, ou seja, com realização de
empenho, liquidação e pagamento na unidade descentralizadora do crédito orçamentário e inclusão
na receita e na despesa do ente recebedor dos recursos-objeto da descentralização, identificando-
-se como recursos de convênios ou similares.
Letra e.

002. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) A execução do orçamento público após a apro-


vação da LOA requer uma série de procedimentos que contribuem para maior controle da apli-
cação dos recursos.
Assim, após a aprovação da LOA, o detalhamento dos fluxos de entrada de recursos e paga-
mentos é consubstanciado no(a):
a) anexo de metas fiscais;
b) anexo de origem e aplicação de recursos;
c) lei de diretrizes orçamentárias;
d) programação financeira e cronograma de desembolso;
e) relatório de gestão fiscal.

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Trata-se do decreto de programação financeira e orçamentária e de limitação de empenho,


dentre outros procedimentos de controle da execução orçamentária trazidos pela LRF, visando
o cumprimento dos resultados fiscais estabelecidos na LDO e pelo maior controle sobre os
gastos públicos, com vistas ao equilíbrio entre receitas e despesas.
Veja o dispositivo da LRF, com grifos nossos:

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Letra d.

003. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) Em um dado exercício, após a publicação da


programação financeira e do cronograma de execução mensal de desembolso, a Secretaria
de Planejamento (unidade central de programação orçamentária) descentralizou créditos or-
çamentários para duas fundações mantidas com recursos do município (estas constituem
órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento).
Esse tipo de descentralização é denominado:
a) destaque;
b) dotação;
c) provisão;
d) transposição;
e) transferências.

Note que o tipo de descentralização de crédito a que se refere o enunciado da questão se re-
fere à dotação, aquele tipo de descentralização em que o órgão central de programação finan-
ceira descentraliza os créditos orçamentários aos órgãos Setoriais para a execução dos seus
programas de trabalho.
Em termos federais, é a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia, que reali-
za essa tarefa por meio do instrumento denominado Nota de Dotação - ND.
Letra b.

004. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2018) As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem


quando é efetuada movimentação de parte do orçamento. Acerca desse instrumento, conside-
re os itens a seguir:
I – São operacionalizadas por meio de transferências e transposições.
II – Devem manter as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa.
III – Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias.
IV – Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente
são denominadas provisão.

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Está correto somente o que se afirma em:


a) I e II;
b) I e IV;
c) II e III;
d) III e IV;
e) II, III e IV.

I – Falsa. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e


transposições, já que de acordo com o MACSP - Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Públi-
co da Secretaria do Tesouro Nacional não modificam a programação ou o valor de suas dotações
orçamentárias (créditos adicionais) e não alteram a unidade orçamentária (classificação institu-
cional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
II – Verdadeira. As movimentações orçamentárias devem observar integralmente o objetivo
previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional
e a estrutura programática.
III – Verdadeira. A dotação orçamentária corresponde ao limite de recurso financeiro autoriza-
do, ou seja, o valor possível de ser gasto em um crédito. São consignadas pelo órgão central
de planejamento e orçamento (Ministério da Economia) às Unidades Setoriais. Não há que se
falar em modificação da programação ou o valor das dotações orçamentárias em decorrência
de descentralização.
IV – Falsa. Note que quando ocorrem entre unidades gestores de órgãos ou entidades de es-
truturas diferentes, temos descentralização externa ou destaque.
Letra c.

005. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017) A operação que envolve o repasse de recursos fi-


nanceiros da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro para a Assembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro é denominada:
a) destaque;
b) descentralização interna;
c) provisão;
d) transposição;
e) transferência financeira.

A movimentação de créditos orçamentários se dá por meio de dotação, provisão e destaque.


A dotação refere-se ao montante de créditos autorizados, a provisão é a descentralização in-
terna de créditos e o destaque é a descentralização externa de créditos.
Já a movimentação de recursos financeiros envolve os conceitos de cota, sub-repasse e repasse.
A cota é o montante de recursos financeiros, o sub-repasse é a descentralização interna de
recursos financeiros e repasse é a descentralização externa de recursos financeiros.

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Sabendo disso, vamos analisar as alternativas:


a) Errada. O destaque é a descentralização externa de créditos orçamentários.
b) Errada. A descentralização interna é feita através da provisão e envolve créditos or-
çamentários.
c) Errada. A provisão é a descentralização interna de créditos orçamentários.
d) Errada. A transposição é a movimentação de créditos de um programa para outro.
e) Certa. As transferências financeiras dividem-se em repasse e sub-repasse, e é o que ocorre
quando a SEFAZ repassa recursos financeiros à ALERJ.
Letra e.

006. (FGV/TRT-12/ANALISTA/2017) No ciclo de execução orçamentária, o controle de ingres-


sos e desembolsos faz-se mister para cumprir os dispositivos da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). Uma das regras importantes se refere ao registro da receita orçamentária no mo-
mento da arrecadação, que tem como justificativa:
a) acompanhar a meta de resultado primário definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
b) definir fonte de recursos para abertura de créditos adicionais;
c) evitar que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva;
d) impedir o uso indevido de recursos para cobertura de restos a pagar;
e) propiciar informações relativas à variação do patrimônio público.

A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as receitas
nele arrecadadas e que os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que
arrecadarem, em uma única via, os quais devem conter o nome da pessoa que paga a soma arre-
cadada, a proveniência e a classificação, bem como a data e a assinatura do agente arrecadador.
É importante atentar-se para o fato de que além da LRF, mencionada no enunciado da questão,
a própria Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
receitas nele arrecadadas.
Por seu turno, diferentemente das receitas, no caso das despesas o seu reconhecimento se-
gue o regime de competência.
Letra c.

007. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) No processo de execução orçamentária, nem sempre as


despesas autorizadas são executadas exatamente pela Unidade Orçamentária à qual foi con-
signada a dotação. Na situação em que o Ministério da Educação descentraliza um crédito
orçamentário para uma Instituição Federal de Ensino Superior tem-se um(a):
a) destaque;
b) provisão;
c) repasse;
d) transferência;
e) transposição.
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Como ocorreu uma descentralização interna de créditos, vemos que ocorreu uma provisão, já que
as instituições federais de ensino superior ficam sob o órgão setorial do Ministério da Educação.
Letra b.

008. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) De acordo com o Decreto n. 93.872/1986, as diretrizes ge-


rais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento Anual serão fixa-
das por meio de Decreto do Poder Executivo em cada exercício financeiro. Porém, o Decreto n.
93.872/1986 identifica os itens que devem ser incluídos na programação financeira. Com base
nessas disposições, analise os itens a seguir:
I – Créditos adicionais
II – Despesas autorizadas na LOA
III – Restos a Pagar
IV – Restituições de receitas
V – Ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal
Devem ser considerados na execução da programação financeira os itens:
a) somente I, II e III;
b) somente I, II, IV e V;
c) somente II e III;
d) somente II, IV e V;
e) I, II, III, IV e V.

Para responder essa questão vamos nos socorrer ao artigo 9º do Decreto n. 93.872/1986, que
as diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na LOA, abaixo reprodu-
zido já com a associação com as assertivas da questão:

Art. 9º As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na Lei de Orçamento


anual serão fixadas em decreto, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional, em ato próprio, aprovar
o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, tendo em vista o montante das dotações e a
previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional (Decreto-lei n. 200/67, art. 72).
§ 1º Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o quantitativo das dotações orçamen-
tárias e o comportamento da execução orçamentária.
§ 2º Serão considerados, na execução da programação financeira de que trata este artigo, os crédi-
tos adicionais (Item I), as restituições de receitas (Item IV) e o ressarcimento em espécie a título de
incentivo ou benefício fiscal (Item V) e os Restos a Pagar (Item III), além das despesas autorizadas
na Lei de Orçamento anual (Item II).

Podemos ver, portanto, que devem ser considerados na execução da programação financeira
o que está expresso nos itens I, II, III, IV e V.
Letra e.

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009. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Em um determinado exercício, foi verificado, ao final de um


bimestre, que a realização da receita da União poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado primário ou nominal estabelecidas na legislação. Diante dessa situação, os Poderes
e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, seguindo critérios fixados:
a) no Decreto de programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso;
b) na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
c) no Plano Plurianual – PPA;
d) na Lei Orçamentária Anual – LOA;
e) no Decreto de Abertura do Crédito Especial.

A resposta está na literalidade do artigo 9º, caput, da LRF. Confira com grifos nossos:

Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado rimário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,
os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos
trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios
fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
Letra b.

010. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:


Na estrutura programática, as ações são classificadas em atividades, projetos ou operações
especiais.

Exato, de acordo com a estrutura programática, ações governamentais são classificadas em


atividades, projetos ou operações especiais, em função de suas características.
Certo.

011. (FGV/MRE/OFICIAL/2016/ADAPTADA) Julgue a assertiva abaixo:


De acordo com o regime orçamentário vigente no Brasil, previsto na Lei n. 4.320/1964, receitas
e despesas devem ser reconhecidas a partir de estágios de execução. Dessa forma, receitas
e despesas são consideradas realizadas, para fins orçamentários, respectivamente, quando
arrecadadas e empenhadas.

Exato, a resposta dessa questão está na literalidade do artigo 35 da Lei n. 4320/1964, segundo
o enfoque orçamentário:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
Certo.

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012. (FGV/TCE-BA/AGENTE/2014/ADAPTADA) Julgue:


O Execução do Orçamento Público tem a finalidade de alcançar a satisfação social, indepen-
dente do equilíbrio fiscal.

Na verdade, em atendimento ao princípio do equilíbrio orçamentário, reforçado pela LRF, do


ponto de vista econômico o orçamento público deve racionalizar o processo de alocação de
recursos, conciliando a sua realização em função de suas disponibilidades, atentando para o
equilíbrio das contas públicas.
Errado.

013. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO/2019) Suponha que a Secretaria de Estado de Direitos Humanos


(SEDH) do Rio de Janeiro tenha um programa de acompanhamento de jovens e adolescentes
em situação de vulnerabilidade social e que acione a Defensoria Pública do Estado (DPE) para
desenvolver algumas ações desse programa. Em vista disso, a SEDH descentraliza créditos
orçamentários para que a DPE execute as ações previstas.
Esse ato de descentralização de créditos é denominado:
a) provisão;
b) destaque;
c) delegação;
d) transposição;
e) descentralização interna.

Note que temos a uma descentralização externa da SEDH para a DPE. Assim, configura-se
um destaque, operação de descentralização de crédito orçamentário em que um ministério
(Secretaria no caso de estado ou município) ou órgão transfere para outro ministério ou órgão
a realização dos recursos que lhe foram dotados. O destaque é conhecido também como des-
centralização horizontal.
Letra b.

014. (INÉDITA/2021) Julgue:


As unidades orçamentárias não podem corresponder a vários órgãos da estrutura administra-
tiva ou apenas a uma parte de um único órgão.

As unidades orçamentárias podem, sim, corresponder a vários órgãos da estrutura administrativa


ou apenas a uma parte de um único órgão. Confira no Manual Técnico de Orçamento – MTO que
as unidades orçamentárias (UOs) não correspondem necessariamente à estrutura administrativa:

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Um órgão orçamentário ou uma UO não correspondem necessariamente a uma estrutura adminis-
trativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os órgãos Transferências a
Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédi-
to, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência.
Errado.

015. (INÉDITA/2021) Julgue:


É possível alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da Lei Orçamentária
Anual ou de créditos adicionais.

Sim, tais alterações são autorizadas por atos infralegais. Confira no MCASP, com grifos nossos:

Ressalte-se que, na União, as alterações dos atributos do crédito orçamentário, constantes da Lei
Orçamentária da União, tais como modalidade de aplicação, identificador de resultado primário (RP),
identificador de uso (IU) e fonte de recursos (FR) não são caracterizadas como créditos adicionais
por não alterarem o valor das dotações. Essas alterações são denominadas “outras alterações orça-
mentárias” e são realizadas por meio de atos infra legais, observadas as autorizações constantes
da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício financeiro correspondente.
Certo.

016. (INÉDITA/2021) Julgue:


Caso determinado órgão público descentralize parcela de seu orçamento a outro órgão por meio
de destaque, a classificação funcional e a estrutura programática da despesa devem ser alteradas.

Na verdade, nos casos de descentralizações orçamentárias, os programas de trabalho são


mantidos e é respeitada a classificação funcional programática de origem. O destaque ocorre
quando a Unidade Orçamentária transfere a dotação recebida para uma Unidade Gestora (in-
ternamente) ou para outra Unidade Orçamentária.
Errado.

017. (INÉDITA/2021) Julgue:


O destaque caracteriza-se pela descentralização orçamentária entre a unidade central de pro-
gramação orçamentária e um órgão setorial contemplado diretamente no orçamento.

A movimentação de créditos orçamentários pode ser dotação, provisão ou destaque.


Vamos relembrar cada um deles:
A dotação refere-se ao montante de créditos autorizados na LOA, que é descentralizado pelo
órgão central (Secretaria de Orçamento Federal) para as unidades setoriais. A provisão é a
descentralização interna de créditos e o destaque é a descentralização externa de créditos.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Assim, a assertiva, na verdade, refere-se à dotação.


Errado.

018. (INÉDITA/2021) Julgue:


A descentralização orçamentária é condição essencial para a execução de uma descentraliza-
ção financeira.

Na verdade, pode, sim, ocorrer a execução de uma descentralização financeira sem a realiza-
ção de descentralização orçamentária, como nos convênios firmados entre entes públicos.
Errado.

019. (INÉDITA/2021) Julgue:


A LOA – Lei Orçamentária Anual deve contemplar a programação financeira e o cronograma
de desembolsos.

Na verdade, a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso


somente ocorrem 30 dias após a publicação da LOA, logo, a programação financeira e o crono-
grama de desembolso não podem estar contemplados na LOA.
Errado.

020. (FUMARC/CM-CONCEIÇÃO-MD/CONTADOR/2016) No tocante à execução orçamentá-


ria e financeira, pode-se afirmar que são operações descentralizadoras de crédito:
a) Destaque e Provisão.
b) Destaque e Repasse.
c) Provisão e Repasse.
d) Repasse e Sub-Repasse.

A movimentação de crédito entre órgãos distintos denomina-se descentralização externa ou


destaque. Já a movimentação de crédito de um órgão para as unidades a ele vinculadas, bem
como entre elas, denomina-se descentralização interna ou provisão.
Letra a.

021. (INÉDITA/2021) Julgue:


Caso o Ministério da Economia transfira créditos orçamentários ao Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Paraíba, para a execução de programa legalmente instituído entre as
partes, a descentralização ocorrida corresponderá a um destaque.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
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Do lado orçamentário, temos a descentralização de crédito; do financeiro, a movimentação


de recursos.
A movimentação de créditos do órgão central de orçamento para os órgãos setoriais chama-se
dotação, enquanto a movimentação de recursos do órgão central de programação financeira
para os órgãos setoriais é chamada cota. A movimentação de crédito entre órgãos distintos
denomina-se descentralização externa ou destaque. Já a movimentação de recursos é conhe-
cida como repasse.
A movimentação de crédito de um órgão para as unidades a ele vinculadas, bem como entre
elas, denomina-se descentralização interna ou provisão, ao passo que a movimentação de re-
cursos é chamada de sub-repasse.
Podemos concluir, portanto, que caso o Ministério da Economia transfira créditos orçamen-
tários ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Paraíba, para a execução de pro-
grama legalmente instituído entre as partes, a descentralização ocorrida corresponderá a
um destaque.
Certo.

022. (IADES/APEX/ANALISTA/2018) A programação financeira, prevista no artigo 8º da Lei


de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000), ocorre durante a fase de exe-
cução do ciclo orçamentário. Acerca do processo de descentralização financeira, assinale a
alternativa correta.
a) A liberação dos recursos, em consonância com o cronograma de desembolso, se dá por
meio da dotação.
b) O repasse é a movimentação externa de recursos financeiros, recebidos na forma de cota,
entre unidades orçamentárias pertencentes a estruturas administrativas diferentes, por exem-
plo, de um ministério para outro.
c) A descentralização financeira consiste na movimentação de recursos financeiros, sendo
realizada por meio de procedimentos denominados dotação, destaque e provisão.
d) A descentralização interna de recursos financeiros ocorre quando os recursos são transfe-
ridos de uma unidade orçamentária para uma unidade administrativa a ela vinculada, sempre
por meio de provisão.
e) A cota constitui o ato pelo qual os créditos do orçamento são consignados às unidades
orçamentárias.

O repasse é a movimentação externa de recursos financeiros entre unidades orçamentárias


pertencentes a estruturas administrativas diferentes, ou seja, é a remessa recursos financeiros
para as unidades de outros órgãos.

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Por sua vez, cota - liberação dos recursos, em consonância com o cronograma de desembolso
e o sub-repasse é o repasse de recursos financeiros para as unidades do mesmo órgão.
Letra b.

023. (IADES/SUDAM/CONTADOR/2013) Qual é o sistema em que uma das suas principais


vantagens é a descentralização da entrada, consulta, execução orçamentária, financeira e pa-
trimonial da União, com a supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional?
a) Sistema de Contas Unificadas do Governo Federal.
b) Sistema Orçamentário Plurianual.
c) Sistema de Gestão Plurianual.
d) Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.
e) Sistema Integrado de Processos e Metas Orçamentárias do Governo Federal.

Guarde que o SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal é o sis-
tema contábil que tem por finalidade realizar todo o processamento, controle e execução finan-
ceira, patrimonial e contábil do governo federal brasileiro, tendo como característica marcante
a descentralização da entrada, consulta, execução orçamentária, financeira e patrimonial da
União, com a supervisão da Secretaria do Tesouro Nacional.
Letra d.

024. (INÉDITA/2021) Julgue:


A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito orçamentário entre unida-
des orçamentárias ou unidades gestoras. A descentralização externa é denominada destaque
e a interna, provisão.

Sim, a descentralização interna é denominada provisão e a externa é o destaque.


Certo.

025. (IADES/PGDF/ANALISTA/2011) Julgue:


O Decreto Federal n. 93.872/1986, ao referenciar o Orçamento Público (Administração Finan-
ceira, no capítulo III), prevê que as dotações atribuídas às unidades orçamentárias poderão ser
descentralizadas para as unidades administrativas.

É possível, sim, a descentralização para as unidades administrativas. Confira no artigo 20 do


Decreto n. 93.872/1986:

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Art. 20. As dotações atribuídas às unidades orçamentárias, diretamente ou por meio de destaque,
poderão ser descentralizadas para unidades administrativas, quando capacitadas a desempenhar
os atos de gestão, e regularmente cadastradas como unidades gestoras.
Certo.

026. (INÉDITA/2021) Julgue:


Após a aprovação da lei orçamentária, faculta-se ao Poder Executivo editar decreto de progra-
mação financeira que funcionará como orçamento de caixa a fim de compatibilizar a execução
das despesas com o fluxo esperado das receitas ao longo do exercício financeiro.

Na verdade, é obrigação do Poder Executivo editar decreto de programação financeira, que


foca em compatibilizar a arrecadação das receitas e o desembolso das despesas para evitar
insuficiências de caixa. Esse tema é tratado no artigo 8º da LRF e nos artigos 47 e 49 da Lei n.
4.320/1964.
Errado.

027. (VUNESP/SEPOG-SP/ANALISTA/2017) Considere as seguintes informações para res-


ponder à questão a seguir. O quadro seguinte apresenta categorias da classificação institucio-
nal da despesa de um determinado Estado.

Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. As descen-
tralizações de créditos orçamentários da unidade orçamentária 11046 para a 12055 e da uni-
dade orçamentária 12056 para a 12055 correspondem, respectivamente, a
a) um destaque e uma provisão.
b) um destaque e uma cota.
c) uma provisão e um destaque.
d) uma transferência e um repasse.
e) uma transferência e um sub-repasse.

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Note que a descentralização de crédito orçamentário da unidade orçamentária Fundação Mu-


seu de Artes Sacras (11046) para o Departamento de Estradas (12055) é um destaque, já que
é uma descentralização externa de créditos, de um órgão para outro (Secretaria de Cultura para
a Secretaria de Logística e Transportes).
Por outro lado, a descentralização de crédito orçamentário da unidade orçamentária Departamen-
to de Ferrovias (12056) para o Departamento de Estradas (12055) é uma provisão, já que é uma
descentralização interna de créditos, ou seja, dentro da Secretaria de Logística e Transportes.
Letra a.

028. (VUNESP/SEPOG-SP/ANALISTA/2017) Considere as seguintes informações para res-


ponder à questão a seguir. O quadro seguinte apresenta categorias da classificação institucio-
nal da despesa de um determinado Estado.

Considere ainda que as unidades orçamentárias são também unidades gestoras. A liberação
de recursos financeiros da unidade gestora 12055 para a 12056 corresponde a
a) uma provisão.
b) uma transferência.
c) um repasse.
d) um destaque.
e) um sub-repasse.

A liberação de recursos financeiros da unidade gestora 12055 para a 12056 corresponde a um


sub-repasse, já que uma movimentação interna de disponibilidades financeiras, ou seja, ocorre
dentro mesmo órgão.
Letra e.

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029. (VUNESP/PREF-POÁ/ANALISTA/2015) A consignação de créditos do Orçamento Geral


da União às unidades orçamentárias representa o processo de
a) distinção entre crédito e recurso financeiro.
b) quadro de detalhamento de despesas.
c) destaque.
d) provisão.
e) dotação.

Uma dotação é o valor consignado na LOA para atendimento de determinada programação


orçamentária, ou, em outras palavras, é o valor monetário autorizado, consignado na Lei Orça-
mentária Anual (LOA), para atender uma determinada programação orçamentária.
Letra e.

030. (VUNESP/MPE-ES/AGENTE/2013) A execução orçamentária e a financeira ocorrem


concomitantemente, por estarem atreladas uma a outra. Havendo orçamento e não existindo
o financeiro não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro,
a) e só se poderá gastá-lo se previsto e aprovado pela Câmara dos Deputados.
b) mas não se poderá gastá-lo se não houver a anuência do poder Judiciário.
c) e só se poderá gastá-lo se previsto no plano de ações do poder Executivo.
d) que só poderá ser consignado a projetos não especificados na Lei Orçamentária Anual – LOA.
e) mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

A execução orçamentária e a execução financeira devem ocorrer concomitantemente por es-


tarem atreladas uma à outra. Havendo orçamento e não existindo o financeiro, não poderá
ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro, não se poderá gastá-lo, se
não houver a disponibilidade orçamentária.
Letra e.

031. (IBFC/SESA-PR/TÉCNICO/2016) Assinale a alternativa que completa correta e respecti-


vamente as lacunas.
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados,
o Poder ___________ aprovará um quadro de cotas ____________ da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar.
a) Judiciário / semestre.
b) Judiciário / trimestre.
c) Legislativo / semestre.
d) Executivo / trimestrais.

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Podemos completar a lacuna com o artigo 47 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fi-
xados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar.
Letra d.

032. (VUNESP/PREF-POÁ/TÉCNICO/2015) Observados o limite da dotação e o comporta-


mento da execução orçamentária, as cotas
a) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, somente com autorização do poder
executivo.
b) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, somente com autorização do poder
legislativo.
c) semestrais poderão ser alteradas durante o exercício.
d) trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício.
e) semestrais não poderão ser alteradas durante o exercício.

Confira na Lei n. 4.320/64, com grifos nossos:

Art. 50. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o exercício, observados o limite da do-
tação e o comportamento da execução orçamentária.
Letra d.

033. (VUNESP/MPE-ES/AGENTE/2013) A descentralização externa de créditos, também co-


nhecida como destaque, é a operação em que um Ministério ou órgão transfere para outro
Ministério ou órgão
a) o poder de utilização dos créditos que lhe foram dotados.
b) os recursos afiançáveis que lhe foram dotados.
c) os créditos até 50% de seu montante para utilização.
d) os créditos totais para utilização, independente de sua dotação.
e) a transferência de supervisão desde que sob a mesma unidade gestora.

A descentralização externa de créditos orçamentários é o velho destaque, aquela operação em


que um ministério ou órgão transfere para outro ministério ou órgão o poder de utilização dos
créditos que lhe foram dotados.
Letra a.

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034. (VUNESP/CM-COTIA/CONTADOR/2017) De acordo com o Decreto n. 93.872/86, art. 17,


as despesas serão realizadas em conformidade com a discriminação constante de quadro
próprio que a Secretaria de Planejamento do executivo publicará antes do início do exercício
financeiro.
O quadro de detalhamento da despesa de cada unidade orçamentária poderá ser alterado du-
rante o exercício, mediante solicitação à Secretaria, observados os limites autorizados na Lei
de Orçamento e em créditos adicionais, até
a) o final do terceiro trimestre.
b) 10 de novembro.
c) 10 de dezembro.
d) 30 de dezembro.
e) a data de aprovação dos valores empenhados.

Confira na literalidade do Decreto n. 93.872/86:

Art. 17. As despesas serão realizadas em conformidade com a discriminação constante de quadro
próprio que a Secretaria de Planejamento da Presidência da República publicará antes do início do
exercício financeiro, detalhando os projetos e atividades por elementos de despesa a cargo de cada
unidade orçamentária.
§ 1º O quadro de detalhamento da despesa de cada unidade orçamentária poderá ser alterado
durante o exercício, mediante solicitação à Secretaria de Planejamento da Presidência da Repú-
blica até 10 de novembro, observados os limites autorizados na Lei de Orçamento e em créditos
adicionais.
Letra b.

035. (INÉDITA/2021) Julgue:


Considerando-se a definição dos termos crédito e recurso no contexto da técnica orçamentá-
ria, é correto afirmar que a execução orçamentária trata da utilização dos créditos consigna-
dos na LOA.

Os créditos orçamentários em tela, na verdade, referem-se às dotações orçamentárias da LOA,


enquanto os recursos referem-se ao lado financeiro. Lembre-se de que é na execução orça-
mentária que ocorre a utilização dos créditos consignados da LOA, enquanto a execução finan-
ceira só acontece depois execução orçamentária, ou seja, depois das fases de empenho e de
liquidação da despesa.
Certo.

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036. (CONSULPLAN/NATIVIDADE/TÉCNICO/2014) Um dos estágios do cumprimento do Or-


çamento Público é a execução financeira, com o registro da arrecadação das receitas e efe-
tivação das despesas. São modalidades de execução financeira no âmbito da Administração
Pública Federal, EXCETO:
a) Cota.
b) Repasse.
c) Desembolso.
d) Sub‐repasse.

A cota é o montante de recursos financeiros colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de


Programação Financeira – OSPF pela Coordenação-Geral de Programação Financeira – CO-
FIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacio-
nal, em consonância com o cronograma de desembolso. Ressalta-se que as movimentações
de recursos financeiros devem estar em consonância com o cronograma de desembolso ela-
borado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Já a liberação dos recursos ocorre por meio do repasse e do sub-repasse. O repasse é a movi-
mentação de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros órgãos ou ministérios
e entidades da administração indireta, bem como entre estes; e o sub-repasse é a liberação
de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo
órgão, ministério ou entidade.
Letra c.

037. (CONSULPLAN/PREF-PAULO-AFONSO/CONTADOR/2008) Segundo o contido nos arti-


gos 47 a 50 da Lei n. 4.320/64, cujo tema é a Programação Financeira, pode-se defini-la como:
a) Conjunto de bens, direitos e obrigações.
b) Conjunto de valores à disposição da Diretoria Financeira da Sociedade Anônima.
c) Conjunto de ações planejadas do poder legislativo para a gestão fiscal.
d) Conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de estabelecer o fluxo de caixa da União,
para determinado período.
e) Conjunto de normas jurídicas financeiras para a gestão fiscal.

Realmente a programação financeira é o conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de


estabelecer o fluxo de caixa da União, para determinado período. Confira diretamente no Glos-
sário manual SIAFI, acesso em https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/:

PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA - Quantificação do conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo


de estabelecer o fluxo de caixa da União, para determinado período, tendo como parâmetros a pre-

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visão da receita, os limites orçamentários, as demandas para despesas e a tendência de resultado
(déficit, equilíbrio ou superávit) considerada na política macroeconômica para o mesmo período.

Vamos agora apontar os erros das demais alternativas.


a) Errada. Tem a ver com o conceito de Patrimônio.
b) Errada. Inexiste esse conceito.
c) Errada. Inexiste esse conceito.
e) Errada. Inexiste esse conceito.
Letra d.

038. (FUMARC/CM-CONCEIÇÃO-MD/CONTADOR/2016) No tocante à execução orçamentá-


ria e financeira, pode-se afirmar que são operações descentralizadoras de crédito:
a) Destaque e Provisão.
b) Destaque e Repasse.
c) Provisão e Repasse.
d) Repasse e Sub-Repasse.

A movimentação de crédito entre órgãos distintos denomina-se descentralização externa ou


destaque. Já a movimentação de crédito de um órgão para as unidades a ele vinculadas, bem
como entre elas, denomina-se descentralização interna ou provisão.
Letra a.

039. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
Na fixação da programação, particularmente das cotas mensais, devem ser considerados os
créditos adicionais e as operações extraorçamentárias, em especial os restos a pagar.

Confira a veracidade da assertiva nas palavras de James Giacomoni em sua obra Orçamento
Público, da Editora Atlas, com grifos nossos:

Na fixação da programação, particularmente das cotas mensais, devem ser considerados os cré-
ditos adicionais e as operações extraorçamentárias, em especial os restos a pagar. Esse cuidado
permite que a programação funcione, também, como um autêntico fluxo de caixa, ajustando a reali-
zação futura das despesas com o comportamento esperado das receitas.
A flexibilidade, no entanto, deve ser uma característica da programação de desembolso. Assim, o
cronograma poderá ser alterado durante o exercício, tendo em vista modificações nas prioridades e,
especialmente, no comportamento da arrecadação. (...)
Certo.

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040. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que
especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária.

Confira a veracidade da assertiva nas palavras de James Giacomoni em sua obra Orçamento
Público, da Editora Atlas, com grifos nossos:

A lei orçamentária é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas
dotações. Em consequência da imprecisão com que são utilizadas na legislação, é comum o em-
prego das expressões crédito orçamentário e dotação como sinônimos. Na realidade, o crédito or-
çamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as
ações e operações autorizadas pela lei orçamentária. No âmbito do orçamento federal brasileiro, a
partir do exercício de 2000, o crédito orçamentário individualizado compreende o seguinte conjunto
de categorias classificatórias presentes na lei orçamentária: Grupo de Despesa, Identificador de Uso,
Fonte de Recursos, Modalidade de Aplicação, Categoria Econômica, Subtítulo, Projeto ou Atividade
ou Operação Especial, Programa, Função, Unidade Orçamentária e Órgão. Por seu turno, dotação
é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. Teixeira Machado &
Heraldo Reis possuem o mesmo entendimento e assim clareiam a questão: “o crédito orçamentário
seria portador de uma dotação e está o limite de recurso financeiro autorizado.
Certo.

041. (FUNDEP/CAU-MG/ASSISTENTE/2014/ADAPTADA) Analise e julgue a seguinte afirma-


tiva sobre a execução orçamentária e financeira.
O cronograma de execução mensal de desembolsos poderá ser alterado durante o exercí-
cio, tendo em vista modificações nas prioridades e, especialmente, no comportamento da
arrecadação.

A ideia é que a flexibilidade deve ser uma característica da programação de desembolso, e,


nesse sentido, o cronograma pode ser alterado durante o exercício, considerando as modifica-
ções nas prioridades e no comportamento da arrecadação de recursos ao longo do ano.
Certo.

042. (IBFC/EBSERH-HUGG/TÉCNICO/2017) Imediatamente após a promulgação da Lei de


Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder:
a) Judiciário aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
b) Executivo aprovará um quadro de cotas bimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.

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c) Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
d) Legislativo aprovará um quadro de cotas bimestrais da despesa que cada unidade orçamen-
tária fica autorizada a utilizar.
e) Legislativo aprovará um quadro de cotas semestrais da despesa que cada unidade orça-
mentária fica autorizada a utilizar.

Resposta no artigo 47 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fi-
xados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar.

Note que esse dispositivo é uma espécie de programação orçamentária e financeira após a
aprovação da LOA. Cuidado para não confundir com o caput do artigo 8º, que traz outro tipo
de programação financeira:

Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de di-
retrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Letra c.

043. (IBFC/TCM-RJ/TÉCNICO/2016) Analise as alternativas a seguir e assinale a correta so-


bre as normas previstas na Constituição Federal sobre os recursos correspondentes às dota-
ções orçamentárias.
a) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excluídos os créditos suplemen-
tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodéci-
mos, na forma da lei complementar.
b) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-
plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 15 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei ordinária.
c) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, excluídos os créditos suplemen-
tares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodéci-
mos, na forma da lei ordinária.

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d) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-


plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em
duodécimos, na forma da lei complementar.

Resposta na CF/1988:

Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su-


plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos,
na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
Letra d.

044. (FCC/CVM/ANALISTA/2003) A descentralização de recursos financeiros processa-


-se a partir
a) do superávit financeiro.
b) do excesso de arrecadação.
c) do suprimento de fundos.
d) da unidade de tesouraria.
e) dos destaques.

Repare que as alternativas A e B fazem menção a duas das fontes de recursos para a abertura
de créditos adicionais, enquanto na alternativa C temos o caso em que de despesas que exi-
gem pronto pagamento em espécie, e na E temos a descentralização de créditos.
Assim, sobrou a alternativa D, com a expressão “unidade de tesouraria”, que remete ao “princí-
pio da unidade de tesouraria” disposto no artigo 56 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade
de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

A ideia aqui é remeter à tesouraria, aquele setor em que são realizados os pagamentos devidos
pelo órgão público. Veja o que diz o artigo 65 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente ins-
tituídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.

Ora, se todas as receitas serão recolhidas por uma mesma unidade, todas as despesas tam-
bém deverão ser pagas por um mesmo departamento, ou seja, a descentralização de recursos
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financeiros é um desembolso, pois há saída de recursos, então nada mais correto ser realizada
pela unidade administrativa da tesouraria da instituição pública.
Em suma, guarde que a descentralização de recursos financeiros deve ser realizada via Conta
Única do Tesouro, em obediência ao princípio financeiro da unidade de tesouraria (ou de caixa).
Letra d.

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Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Manuel Piñon

REFERÊNCIAS
GIACOMONI, James. Orçamento Público. Atlas.

LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. 9. ed. Juspodivm.

NASCIMENTO, Sávio. Finanças Públicas. Campus.

PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2. ed. Juspodivm.

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF). 10. ed. Juspodivm.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10. ed. Método.

Sei que estudar para um concurso como esse não é fácil e está exigindo muito de você,
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manuelpinon@hotmail.com

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Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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