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AFO

Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2


e 3)

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DIREITO FINANCEIRO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2 e 3)

Sumário
Manuel Piñon

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2 e 3)............................................................................ 4
1. Finanças Públicas e Orçamento Público na Constituição Federal de 1988..................... 4
2. Instrumentos de Planejamento...............................................................................................13
2.1. PPA...............................................................................................................................................16
2.2. LDO............................................................................................................................................. 17
2.3. LOA..............................................................................................................................................19
3. Ciclo Orçamentário. . .................................................................................................................. 26
3.1. Créditos Adicionais................................................................................................................. 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 32
Gabarito............................................................................................................................................ 58

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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2 e 3)
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Apresentação
Olá, Gran Concurseiro(a)!
Hoje vamos utilizar um resumo das aulas 1, 2 e 3 seguido de questões comentadas, sendo
a maioria do CESPE e algumas inéditas (com gabarito e comentários), que tratam do conteúdo
dessas aulas, servindo como instrumento de revisão e fixação.
Espero que você goste desse material e que ele contribua efetivamente para a sua
aprovação.
Boa revisão!

Prof. Manuel Piñon

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Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2 e 3)
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REVISÃO DO TERÇO
(REVISÃO DAS AULAS 1, 2 E 3)
1. Finanças Públicas e Orçamento Público na Constituição Federal de
1988
A Atividade Financeira do Estado – AFE consiste em obter, criar, gerir e despender o di-
nheiro indispensável às necessidades, cuja satisfação o Estado assumiu ou cometeu a outras
pessoas de direito público.

Atividade
Financeira do
Estado

Obtenção de
Obtenção de Gerência dos Dispêndio dos
recursos
recursos recursos recursos
emprestados

Receita Orçamento Despesas Crédito


Pública Público Públicas público

O Direito Financeiro, o Orçamento Público e AFO) têm a sua “gênese normativa” na Cons-
tituição Federal de 1988, especialmente entre os artigos 163 e 169.
Merece destaque a Lei 4.320/1964 (Lei de Normas Gerais de Direito Financeiro, também
conhecida como Lei do Orçamento Público), que é uma lei formalmente ordinária, aprovada

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por meio de processo legislativo ordinário, quórum de deliberação parlamentar maioria simples, e
materialmente complementar, pois a matéria que ela trata é de Lei Complementar, com fulcro
no artigo 165, § 9º, I, CF/1988.
Veja a pirâmide das fontes do Direito Financeiro e Orçamentário:

Fontes
Constituição
Federal Art. 165, § 9º, da CF/88

Lei Lei de Responsabilidade


Complementares
PPA – LDO – LOA
Leis Ordinárias
Medidas Provisória Crédito Adicionais
Somente Créditos Extraordinários
Jurisprudência

Decretos
Demais normas secundárias
Portarias

A competência para legislar sobre Direito Financeiro e Orçamento é concorrente da União,


Estados e Distrito Federal, como define o artigo 24, I e II; e § 1º a 4º da CF/88. Apesar de não
fazer menção explícita aos municípios, existe a possibilidade de dispor sobre temas próprios e
específicos de direito financeiro, conforme disposição expressa do artigo 30, II, CF/88.
O orçamento Público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano e o Poder Legislativo lhe autoriza,
por meio de LEI, a execução das despesas destinadas ao funcionamento da máquina admi-
nistrativa.
Todos os Poderes e o Ministério Público elaboram suas propostas orçamentárias, porém
nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo, pode ser encaminhada
diretamente ao Congresso Nacional. Essa competência é privativa do Presidente da República
(Inciso XXIII, do art. 84, da CF). Mas quem tem competência para dispor sobre orçamento pú-
blico no Brasil, é exclusivamente do Congresso Nacional.
No artigo 163 da CF/1988 temos as matérias relativas às Finanças Públicas que neces-
sariamente devem ser objeto de Lei Complementar: finanças públicas (Norma geral), dívida
pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controla-
das pelo Poder Público, concessão de garantias pelas entidades públicas, emissão e resgate
de títulos da dívida pública, fiscalização financeira da administração pública direta e indireta,
operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios e a compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito
da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao
desenvolvimento regional.

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A EC 109/2021 inseriu no artigo 163 um novo inciso reservado a lei complementar sobre
a sustentabilidade da dívida.
No artigo 164 da CF/1988 temos basicamente os aspectos constitucionais relacionados ao
BACEN, como a competência exclusiva da União emitir moeda (exercida pelo BACEN), a vedação
expressa para que o BACEN conceda, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional
e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira, sendo entretanto permitida a
compra e venda de títulos de emissão do Tesouro Nacional, desde que o objetivo da transação
seja especificamente o de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros (Política Monetária).
Ainda no artigo 164, a CF determinou que as disponibilidades de caixa da União sejam
depositadas no BACEN, e, no caso das disponibilidades de caixa dos Estados, do Distrito Fe-
deral, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, a determinação é de que sejam depositadas em instituições financeiras oficiais,
respeitando as exceções previstas em lei.
A EC 109/2021 inseriu o artigo 164-A que determina que a elaboração e a execução de
planos e orçamentos devem refletir a compatibilidade dos indicadores fiscais com a susten-
tabilidade da dívida.
O artigo 165 da CF/1988 trata do Orçamento Público em sentido amplo, ou seja, trata das
Leis Orçamentárias que são:
• PPA – Plano Plurianual;
• LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias;
• LOA – Lei Orçamentária Anual, composta pelos Orçamentos Fiscal (OF), da Seguridade
Social (OSS) e de Investimentos da Estatais não dependentes (OI).

Vá logo associando esses verbos a cada uma das leis orçamentárias:

PPA LDO LOA


PLANEJAR ORIENTAR EXECUTAR

POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMA DE GOVERNO

Cabe ao PPA estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM)


da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, esta-
belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre

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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências finan-


ceiras oficiais de fomento.
A LOA, que deve tratar de orçamento e não de matérias estranhas a esse tema (com as
exceções previstas na CF/1988) é composta por:
• o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
• o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
• o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincu-
lados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.

São apenas os orçamentos fiscal e o orçamento de investimento das estatais não depen-
dentes que tem entre suas funções reduzir as desigualdades regionais, ou seja, o orçamento
da seguridade social não tem essa função.
A LOA prevê a receita e fixa a despesa, mas pode conter (aqui não extrapole a literalidade)
previsões de despesas para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos plu-
rianuais e daqueles em andamento.

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O artigo 166 da CF/1988 trata do Processo Legislativo das Leis Orçamentárias.

L

E

Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento


anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
Nesse Processo, tem papel relevante a CMO – Comissão Mista de Planos, Orçamentos
Públicos e Fiscalização, que tem como funções precípuas emitir parecer sobre os projetos de
PPA, LDO e LOA e sobre a prestação de contas do Presidente da República, além de fiscalizar
a execução das Leis Orçamentárias.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem so-
mente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias e indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenien-
tes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus en-
cargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios
e Distrito Federal.

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No âmbito do processo legislativo orçamentário, o Presidente da República poderá enviar


mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este
artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
No artigo 167 da CF/1988 temos as vedações constitucionais em matéria orçamentária a
seguir resumidas.
É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA, assim como a realização
de despesas que superem os créditos orçamentários ou adicionais.
Temos também a chamada “Regra de Ouro” das Finanças Públicas (suspensa temporaria-
mente ao longo de 2020 em função das medidas de combate à pandemia), que nos diz que a
contratação de operações de crédito não poderá ser superior ao montante das despesas de
capital, a não ser que haja autorização específica pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta,
mediante crédito adicional suplementar ou especial, com finalidade precisa.
Temos ainda o Princípio Orçamentário da Não Vinculação da Receita de Impostos a Órgão,
Fundo ou Despesa e a vedação da abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes, bem como a abertura
de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos
recursos correspondentes, a concessão ou utilização de créditos ilimitados, a instituição de
fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa e a utilização, sem autorização
legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.
Também de acordo com o artigo 167 da CF/1998 é proibida a utilização dos recursos/
receitas decorrentes da arrecadação de contribuições destinadas ao financiamento da Segu-
ridade Social ao pagamento do regime geral de previdência social, sendo vedada também a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos pelo Governo Federal e
Estadual e respectivas instituições financeiras, cujo objetivo seja o pagamento de despesas
com pessoal ativo, inativo e pensionista dos Estados, Distrito Federal e Municípios
A EC 109/2021 trouxe uma nova vedação constitucional que é relativa à criação de fundo
público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação de receitas
orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programação orçamentária e
financeira de órgão ou entidade da administração pública.
Por meio da EC 109/2021 também foi inserido o artigo 167-A, relativo a um regime fiscal
facultativo para Estados e Municípios. A ideia é que o Poder Executivo Estadual ou Municipal
seja pressionado nas renegociações com a União para a adotar tal regime.
Ainda por meio da EC 109/2021 passaram a integrar a nossa CF/1988 os artigos 167-B a
167-G que tratam do regime extraordinário na União em caso de pandemia. São regras perma-
nentes que podem ser acionadas caso seja declarada calamidade pública.
O artigo 168 da CF/1988 trata da autonomia dos poderes e órgãos em termos de Orça-
mento Público.

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De acordo com esse artigo, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias (in-


cluindo os créditos adicionais suplementares e especiais) destinados aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, devem ser-lhes entre-
gues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos.
O artigo 169 da CF/1988 trata das Despesas com Pessoal e determina o estabelecimento
de limites para as despesas com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios a partir de lei complementar, que, no caso, foi a LRF.
Nessa linha, determina que os aumentos de despesas com pessoal, independentemente
da forma ou do órgão, só poderão ser feitos se houver prévia dotação orçamentária suficiente
para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes ou se
houver autorização específica na LDO, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
Define ainda que é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com
pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Po-
der ou órgão.
Também veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclu-
sive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições finan-
ceiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

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Abrir crédito suplementar ou especial sem
. Receita pública
autorização legislativa e utilização ou con-
. Crédito público
cessão de créditos ilimitados.
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO . Gestão do orçamento público
. Despesa pública
Transposição, remanejamento ou trans-
ferência de uma categoria para outra.

VEDAÇÕES EM MATÉRIA
Início de programas ou projetos não incluídos na ORÇAMENTÁRIA EMBASAMENTO
LOA e realizar gastos superiores aos créditos orça- CONSTITUCIONAL E LEGAL
mentários (incluindo os adicionais.) (ART. 167 DA CF/1988)

. CF/1988 – artigos 165 a 169


Incluir fundos sem autorização e usar . Lei n. 4.320/1964
recursos (orçamentos fiscal e de seguridade) . LRF
para cobrir deficit de administração indireta.

DIREITO FINANCEIRO
Regra de ouro: o valor das operações E ORÇAMENTO PÚBLICO
de créditos não pode ser superior ao de = NA CF/1988= INSTRUMENTOS
despesas de capital, exceto em caso de ORÇAMENTÁRIOS
autorização específica via crédito
adicional suplementar ou especial.
. PPA
. LDO
Nenhum investimento que ultrapasse um . LOA
exercício financeiro pode ser inciado sem
inclusão no PPA ou sem lei que autorize a
inclusão. BANCO CENTRAL
Pode usar títulos públicos do Tesouro como instrumento
de política monetária, emprestar dinheiro a bancos e
A criação de fundo público, quando seus objeti-
receber as disponibilidades de caixa da União.
vos puderem ser alcançados mediante a vincu-
lação de receitas orçamentárias específicas ou
mediante a execução direta por programação
Não pode emprestar dinheiro ao Tesouro ou a
orçamentária e financeira de órgão ou entidade
qualquer órgão ou entidade que não seja
da administração pública (EC n. 109/2021).
instituição financeira.

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A criação de fundo público, quando seus obje-
tivos puderem ser alcançados mediante a vincu-
lação de receitas orçamentárias específicas ou
mediante a execução direta por programação Créditos que excedem o montante das despesas de capital,
orçamentária e financeira de órgão ou entidade ressalvadas as autorizadas mediante créditos
da administração pública ( EC n. 109/2021). suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

A utilização, sem autorização legislativa


específica, de recursos dos orçamentos fiscal
e da seguridade social para suprir necessida- Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um
de ou cobrir deficit de empresas, fundações exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
e fundos. inclusão no plano plurianual ou sem lei que autorize
a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

A instituição de fundos de qualquer


natureza, sem prévia autorização VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS
legislativa. EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA
(artigo 167, CF/1988)

A realização de despesas distintas do pa-


gamento de benefícios do regime geral de Início de programas ou projetos não incluídos
previdência social com recursos provenien- na LOA.
tes das contribuições sociais.

A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de


A abertura de crédito extraordinário somente uma categoria de programação para a outra poderão ser admitidos,
será admitida para atender as despesas im- no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o
previsíveis e urgentes, como as decorrentes de objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas
guerra, comoção interna ou calamidade pública. funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da
prévia autorização legislativa.

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2. Instrumentos de Planejamento
Os três Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denominados de Leis Or-
çamentárias, revelados no artigo 165 da CF/1988 e utilizados na implantação das Políticas
Públicas são:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

PLANO DE AÇÃO

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA LDO LOA


Planejar Orientar Executar

Políticas públicas e programas de governo

As leis orçamentárias regulam, cada uma delas com especificidades e escopos próprios,
o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas de governo. No âmbito de
cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam
um planejamento estrutural das ações governamentais.

O PPA constitui-se de progra-


mas com metas e indicadores
para quatro anos.
PPA

A LDO explicará as metas


para cada ano.
LDO

A LOA proverá recursos para a


execução das ações necessá-
rias ao alcance das metas.
LOA

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Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:

LOA (OPERACIONAL)

LDO (TÁTICO)

PPA (ESTRATÉGICO)

Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais.

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA: diretrizes, objetivos


e metas quadrienais -
Detalhe das ações define as prioridades. Indicadores
de resultado

LOA: orçamento fis-


LDO: metas e prioridades cal, de investimento e
para o exercício da seguridade social.
preservando o equilíbrio. Valoração Estima as receitas e
das ações autoriza as despesas.

No quadro a seguir podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei 4.320/1964.

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Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA: define as políticas públicas consubstanciadas nos pro-


gramas, com metas e indicadores, pelo período de quatro
anos.

LDO: estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do orçamento.

LOA: disciplina todos os programas e ações no exercício, pro-


vendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:

Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

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2.1. PPA

O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da


administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
Para a União, Estados e DF o PPA atualmente em vigência vale para os anos de 2020 a 2023.

PPA 2020-2023 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA Executar


2020 2021 2022 2023

O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já


que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente
se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

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1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


de mandato de mandato de mandato de mandato

O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo trabalha
Executivo governa
com o seu PPA
com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
aprovado pelo
seu antecessor e ano de execução ano de execução
Poder Legislati-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
vo. É o 1º ano de
para os próximos
prática de seu
quatro anos.
planejamento.

PLANO PLURIANUAL (PPA)

A lei que instituir o Plano as diretrizes, objetivos e as despesas de capital e ou-

Plurianual estabelecerá metas da administração tras delas decorrentes e para

de forma regionalizada pública federal para as relativas aos programas


de duração continuada.

2.2. LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, esta-
belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências finan-
ceiras oficiais de fomento.



Elo entre o PPA e a LOA

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A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO
não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras
leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.

A LDO de 2021 contém regras sobre a execução provisória do Orçamento de 2021, pois a
Lei Orçamentária Anual (LOA) só foi votada em 25/03/2021. Dessa forma, o governo só pode
executar um doze avos da previsão orçamentária a cada mês (janeiro, fevereiro e março) sem
a lei definitiva. O relator da LDO restringiu essa execução às despesas correntes consideradas
inadiáveis.

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DIREITO FINANCEIRO
Revisão do Terço (Revisão das Aulas 1, 2 e 3)
Manuel Piñon

2.3. LOA
A LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, o orçamento público propriamente dito, é um docu-
mento que prevê as quantias de moeda que, num período determinado (normalmente um ano),
devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas e despesas públicas), com especificação de
suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes.
A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:
• o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
• o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
• o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincu-
lados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.

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Veja um quadro resumido acerca da LOA:

Discriminação da receita e
Não poderá ter matérias estra-
despesa de forma a evidenciar Autorização dos créditos,
nhas à previsão de receitas ou
a política econômico-financei- inclusive ARO.
à fixação de despesas.
ra e o programa de governo.

Orçamento Fiscal
Abrange os três Poderes.
Órgão, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais controladas que
recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional (dependentes).
Abrange tudo o que não esteja no orçamento da seguridade social e de
investimentos.
Não integram: fundos de incentivos fiscais, conselhos de profissão e estatais
independentes.

Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.

Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal.
Social

Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com


o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segun-
do critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público tem as características principais listadas a seguir.
• É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anualmente;
• É um Lei autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera di-
reitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria CF/88;
• É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas;
• Tem que ser compatível com o PPA e LDO;
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• Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da Se-
guridade Social (art. 165, § 5º, CF/88);
• Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em cada
exercício;
• Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, po-
derá conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo com
o disposto no artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade, nesse
caso;
• Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
• É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou
especial, conforme art. 165, caput, e art. 166, CF/88);
• Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT);
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral;
• É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos;
• É Lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não quanto à
matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua
constitucionalidade, normalmente típica de leis materiais;
• Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade;
• Quanto ao aspecto material é um ato condição;
• Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).

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Elo entre LOA e PPA

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ASPECTOS GERAIS

•Plano plurianual instru-


mento de planejamento p/ •Estabelece, de forma REGIONALIZADA =
um período de 4 ANOS. •DIRETRIZES
•OBJETIVOS Da administração pública federal
•METAS
•Pode ser REVISADO durante sua vigência
•INCLUSÃO
•EXCLUSÃO De programas •Para as despesas:
•ALTERAÇÃO - De capital e outras delas decorrentes.
- Relativas aos programas de duração continuada.

•Planos e progra- Nacionais


mas previstos na Regionais
CF/1988 Setoriais

Devem ser elaborados em CONSONÂNCIA com o


PPA e apreciados pelo congresso Nacional
PPA
(NA CF/1988)
INVESTIMENTOS

Inclusive com aquisição de imóveis neces-


•DIRETRIZES ➔ Normas gerais, estratégias. sários
•Despesas com:
•OBJETIVOS ➔ O que deve ser feito. Softwares + Planejamento e execução de obras
INSTALAÇÕES
•METAS ➔ Medidas do alcance do objetivo
EQUIPAMENTOS
. + Aquisição de
•PROGRAMAS
MATERIAL PERMANENTE
DE DURAÇÃO
CONTINUADA ➔ Programas governamentais sem •Nenhum investimento cuja EXECUÇÃO ULTRAPASSE UM EXERCÍCIO
prazos de conclusão relacionados às FINANCEIRO poderá ser iniciado sem:
suas finalidades. •Prévia inclusão no PPA ou lei que autorize a inclusão
•Sob pena de CRIME DE RESPONSABILIDADE
( não apresentam aqueles das atividades – M)

• (Logo, se sua execução não ultrapassa um exercício financeiro, ele não precisa estar no PPA)

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LINHA DO TEMPO

Sessão legislativa (= 1 ano) 1º período: 2 fev a 17 jul 2º período: 1 Ago a 22 dez

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos

LEGISLATIVA
(= 4 ANOS)
Observações:
1 Legislatura = 4 sessões legislativas
1 Sessão legislativa = 2 períodos legisla- •Cada ESTADO/DF e MUNICÍPIO tem seus próprios PPA/LDO/
tivos LOA.

Entre cada período legislativo há um RECESSO LEGISLATIVO. PPA


(NA CF/1988)
A INICIATIVA do PPA é sempre do PODER EXECUTIVO
•A

PRAZOS P/ O PPA "FEDERAL"

O período de VIGÊNCIA DO PPA não se confunde com o MANDATO do chefe


ENCAMINHAMENTO
Poder executivo do Executivo (para manter a continuidade dos programas).
Ele é elaborado no 1º ANO do mandato e entra em vigor no 2º ANO.
Até 4 MESES antes do encerramento
do 1º exercício (31 de agosto)
(1º ano do mandato)

Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO

Até o encerramento do 2º período da sessão legislativa


(22 de dezembro)

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ASPECTOS GERAIS
•Surgiu c/ a CF/1988 1. Compreende Metas e
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
prioridades
•É o elo entre PPA LOA 2.. Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória a sustentável da dívida

pública.
ESTRATÉGICO OPERACIONAL
3. Orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

4. Disporá sobre as alterações na legislação tributária.


•É ANUAL
5. Estabelecerá a POLÍTICA DE APLICAÇÃO das agências financeiras oficias de FOMENTO
FOMENTO.

Obs.: a LRF previu novas funções para a LDO.


Metas Fiscais
•Obrigatoriedade dos anexos de Riscos Fiscais

•Deve dispor sobre o equilíbrio de receitas e despesas.

PRAZOS P/ a LDO Federal

Poder Executivo ENCAMINHAMENTO


A sessão legislativa NÃO será interrompida sem a apro-
vação da LDO.
ATÉ 8 MESES E MEIO antes do encerra-
mento do Exercício (15 de abril)

Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO

Até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17 de julho)

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3. Ciclo Orçamentário
O ciclo orçamentário não é estanque, mas sim um processo dinâmico, flexível e contínuo,
que passa pelas etapas de planejamento/elaboração, discussão/aprovação, execução, contro-
le e avaliação no que diz respeito à programação de gastos do setor público do ponto de vista
físico e financeiro, integrando planejamento e orçamento.

Começa no ano anterior,


com as fases de
planejamento, elaboração,
Tem duração maior discussão e aprovação.
do que um ano
(um exercício financeiro).
Só termina depois do fim do
exercício financeiro em que é
executado, com a sua
CICLO ORÇAMENTÁRIO
avaliação e controle.

Resumido X Ampliado

Relembre de forma resumida, com funciona o ciclo orçamentário:

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

Sinteticamente falando, o ciclo orçamentário resumido ocorre em quatro etapas distintas:


• planejamento / elaboração da proposta orçamentária;
• elaboração / discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
• execução orçamentária e financeira; e
• avaliação/controle.

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Veja o ciclo ampliado:

Ciclo/processo orçamentário

Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação

1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA

4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária

5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA

Lembre-se de que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício
financeiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discus-
são e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com a
sua avaliação e controle.

Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior

LDO LDO LDO LDO LDO


Anual Anual Anual Anual Anual

LOA LOA LOA LOA LOA


Anual Anual Anual Anual Anual

1o Ano 2o Ano 3o Ano 4o Ano 1o Ano

Mandato Atual Próximo Mandato

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Planejamento e elaboração
Contínuo Conceito Discussão e aprovação
Processo
Dinâmico Resumido
Execução
Flexível
Avaliação e Controle

1 - PPA – elaboração pelo Executivo


2 - PPA – apreciação e adequação
pelo Legislativo

CICLO 3 - LDO – elaboração pelo Executivo


ORÇAMENTÁRIO 4 - LDO – apreciação e adequação
pelo Legislativo
Concei-
O ciclo orçamentário é mais longo 5 - LOA – Elaboração da proposta
to Ampliado
do que o exercício financeiro, já que pelo Executivo
começa no exercício anterior com
6 - LOA – Discussão, votação e
as etapas de elaboração/planeja-
aprovação pelo Legislativo
mento da proposta orçamentária
e de discussão/estudo/aprovação 7 - Execução orçamentária e
da Lei de Orçamento e somente se financeira
encerra nos exercícios seguintes
8 - Controle e avaliação da execução
com a sua avaliação e controle.
orçamentária e financeira

3.1. Créditos Adicionais


As adequações das dotações orçamentárias constantes da lei orçamentária anual são fei-
tas por meio dos créditos adicionais. Em outras palavras, são créditos adicionais as despesas
não computadas ou insuficiente dotadas na lei de orçamento.
Os Créditos Adicionais classificam-se em suplementares, especiais e extraordinárias.

E

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E

Guarde que temos 6 (seis) fontes de recursos para abertura de créditos adicionais:
• Superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
• Excesso de arrecadação;
• Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais;
• Operações de crédito;
• Recursos sem despesas correspondentes;
• Reserva de contingência.

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Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados.


No caso dos créditos especiais e extraordinários, se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, serão reabertos nos limites de seus saldos, e incor-
porados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

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Créditos Constantes da LOA


Ordinários

Créditos Para reforço de dotação


Suplementares Autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo
Vigência no exercício financeiro
CRÉDITOS
Requer a indicação dos recursos para abertura
ORÇAMENTÁRIOS

Para novas despesas


Autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo
Créditos
Vigência no exercício financeiro, mas se for autoriza-
Créditos Especiais
do nos últimos quatro meses pode ser reaberto no ano
Adicionais
seguinte (no limite do saldo)
Requer a indicação dos recursos para abertura

Para despesas em caso de guerra, comoção interna e


calamidade pública
Autorizados por medida provisória e aberto por de-
Créditos
creto do Executivo
Extraordinários
Vigência no exercício financeiro, mas se foi autoriza-
do nos últimos quatro meses, pode ser reaberto no
ano seguinte (no limite do saldo)
Pode dispensar a indicação dos recursos para abertura

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019) No que se refere à elaboração de proposta, à discus-
são, à votação e à aprovação de lei orçamentária anual (LOA), assinale a opção correta.
a) Emendas ao projeto de LOA, para que sejam aprovadas, devem indicar os recursos estrita-
mente necessários ao cumprimento do respectivo objeto, admitindo-se apenas recursos pro-
venientes de excesso de arrecadação.
b) O prazo para o presidente da República enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação em projeto relativo ao orçamento anual se encerra com o início da discussão, na
comissão mista, da parte para a qual se propõe alteração.
c) As emendas ao projeto de LOA devem ser apresentadas diretamente ao plenário das duas
casas do Congresso Nacional, que sobre elas emitirão pareceres e as apreciarão.
d) As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da receita
corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo a metade desse
percentual destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) A execução orçamentária e financeira das programações relativas às emendas individuais
de parlamentares ao projeto de LOA é facultativa.

Note que o disposto na alternativa D está em conformidade com o disposto na CF/88. Confira:

Art. 166, § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de
1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminha-
do pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços
públicos de saúde.

a) Errada. Serão admitidos apenas aqueles que forem provenientes de anulação de despesa,
considerando as ressalvas constitucionais do artigo 166, § 3º.
b) Errada. Esse prazo se encerra enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte
cuja alteração é proposta, conforme determina o artigo 166, § 5º, da CF/1988.
c) Errada. As emendas devem ser apresentadas na Comissão mista que possui a respon-
sabilidade de emitir parecer, que será apreciado no plenário das duas casas do Congresso
Nacional.
e) Errada. É de execução obrigatória, conforme disposto no artigo 166, § 11, da CF/1988.
Letra d.

002. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Com relação aos orçamentos públicos, julgue o


item a seguir.
Os créditos adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor global do orçamen-
to aprovado.

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Na verdade, não pode afirmar que os créditos adicionais provocam, necessariamente, um au-
mento do valor global do orçamento aprovado, sem saber qual a fonte para a utilização de
créditos adicionais.
Assim, caso ocorra, por exemplo, a abertura de créditos adicionais ocorra em contrapartida a
uma anulação total ou parcial de alguma despesa, não houve um aumento no valor global do
orçamento aprovado.
Errado.

003. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) No que se refere a vedações constitucionais em ma-


téria orçamentária dispostas nas normas gerais de direito financeiro da CF, assinale a op-
ção correta.
a) A CF não veda a abertura de crédito suplementar ou especial, mesmo sem a indicação dos
recursos correspondentes e a prévia autorização legislativa.
b) O início de programas e projetos não incluídos na LOA é admitido excepcionalmente pela CF,
desde que a sua execução não ultrapasse a previsão orçamentária fixada no exercício finan-
ceiro anterior.
c) A CF veda aos estados e às suas instituições financeiras a realização de transferência volun-
tária de recursos aos municípios para pagamento de despesas com pessoal.
d) A LOA permite a inclusão de dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
e) A CF admite a edição de medida provisória para a abertura de crédito extraordinário para o
atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, desde que haja autorização prévia do Po-
der Legislativo.

De acordo com o Inciso X, do artigo 167 da nossa Carta Magna, é vedado aos estados e às
suas instituições financeiras a realização de transferência voluntária de recursos aos muni-
cípios para pagamento de despesas com pessoal, bem como a concessão de empréstimos,
inclusive por antecipação de receita – ARO, pelos Governos Federal e Estaduais e suas institui-
ções financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Letra c.

004. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Considerando o regime constitucional das leis que tra-


tam do orçamento público, assinale a opção correta.
a) Em razão do princípio da eficiência orçamentária, o Poder Executivo, mesmo sem prévia au-
torização legislativa, pode utilizar os recursos que não tenham despesa correspondente apro-
vada em virtude de emenda no projeto da LOA.

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b) A LOA compreende o orçamento da seguridade social das entidades e órgãos vinculados à


União, inclusive de todas as fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de eco-
nomia mista.
c) O modelo de orçamento anual adotado na CF é meramente autorizativo, apesar da exis-
tência de dispositivos constitucionais que tornam obrigatória a despesa nas áreas de saúde
e educação.
d) A LOA prevê a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas
de capital, desde que a proposta seja aprovada por maioria qualificada.
e) O plano plurianual tem por objetivo estabelecer a previsão da receita e a fixação da despesa
para o período de quatro anos.

Até antes da entrada em vigência da Emenda Constitucional n. 86/2015, o nosso orçamento


era pacificamente considerado “autorizativo”, assim, até então, a não execução de um crédito
orçamentário autorizado pela LOA não era considerado crime de responsabilidade. Mas isso
mudou com a entrada em vigor da mencionada Emenda à Constituição, e, atualmente, o orça-
mento é considerado, em parte, impositivo.
a) Errada. O princípio da legalidade veda a utilização de recursos sem a autorização legislativa.
b) Errada. Confira no artigo 165, § 5º, III, da CF/1988 que nos diz que a lei orçamentária anual
compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituí-
dos e mantidos pelo Poder Público.
d) Errada. As operações de crédito não podem exceder as despesas de capital em virtude da
regra de ouro, inexistindo tal condição.
e) Errada. É a LOA que faz a fixação de despesas e previsão de receitas.
Letra c.

005. (CESPE/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA/PROCURADOR/2018/ADAPTADA) Em rela-


ção ao conceito, às espécies e à natureza jurídica do orçamento público, julgue o item a seguir.
De acordo com a jurisprudência do STF, o orçamento público, em regra, possui caráter auto-
rizativo, ou seja, o simples fato de uma despesa ser incluída no orçamento não gera direito
subjetivo à sua realização.

O STF já decidiu que, de uma maneira geral, a previsão de despesa, em lei orçamentária, não
gera direito subjetivo a ser assegurado por via judicial. Assim, o simples fato de uma despesa
ser incluída no orçamento não gera direito subjetivo à sua realização.
Certo.

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006. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucionais e as


normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, julgue o
item a seguir:
Ao consagrar o modelo do federalismo dual, a CF, no que tange à distribuição de recursos orça-
mentários, assegurou maior grau de separação entre o poder central e as unidades federadas.

Guarde que no Brasil, o modelo de federalismo consagrado por nossa CF/88 é o do federalis-
mo cooperativo, aquele que visa à redução das desigualdades regionais.
Errado.

007. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) No que se refere aos créditos orçamentários adicionais,


julgue o item a seguir.
Para suprir a falta de dotação orçamentária para a realização de cursos na escola superior do
MPU, o chefe do Poder Executivo deve, mediante solicitação do procurador-geral da República,
editar decreto para abertura de créditos extraordinários.

Na verdade, no caso em tela, deve ser usado o crédito suplementar, aquele destinado a au-
mentar uma dotação já existente. Reveja as principais características de cada modalidade de
crédito adicional, para não erra no dia da prova:
Reforço de dotação, autorização
Suplementares
legislativa, indicar fonte de
recursos.

Especiais Novas despesas, autorização


Créditos legislativa, indicar fonte de
adicionais recursos.

Guerra, comoção e calamidade;


autorização por medida provisória;
não é preciso indicar a fonte de
recursos.
Extraordinários
Se autorizado nos últimos quatro
meses, pode ser reaberto no ano
Errado. seguinte, no limite de seus saldos.

008. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração
do orçamento anual.

Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de riscos


fiscais, integram a LDO.
Errado.

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009. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue o item a seguir.


Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de de-
sigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve
conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha
participação societária.

Na verdade, o orçamento de investimentos contempla os recursos relativos somente às em-


presas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo Federal
e não a qualquer participação societária.
Errado.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual
do exercício de referência.

Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não
está condicionada à aprovação do PPA.
Em verdade, como os dois projetos são enviados até a mesma data, não seria razoável condi-
cionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.

011. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Considerando as disposições constitucionais e as


normas gerais relativas ao direito financeiro, bem como os princípios orçamentários, julgue o
item a seguir:
Integram o orçamento fiscal, previsto na lei orçamentária anual, os fundos de incentivos fiscais
e o orçamento das empresas públicas independentes.

Na verdade, os investimentos das estatais não dependentes integram o orçamento de investi-


mentos das estatais, já que não recebem recursos públicos para custeio.
Errado.

012. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Em relação às previsões constitucionais relativas ao or-


çamento público, julgue o item.
Os créditos extraordinários somente serão abertos para atender a despesas urgentes e impre-
visíveis, como aquelas decorrentes de guerra civil, guerra externa ou calamidade pública.

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Guarde a literalidade do § 3º do artigo 167 da CF/1988:

Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública,
observado o disposto no art. 62.
Certo.

013. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/CONSULTOR/2014) Julgue o item a seguir.


É imprescindível que a emenda a projeto de lei do orçamento anual que o modifique seja com-
patível com o plano plurianual (PPA) e com as leis de diretrizes orçamentárias (LDOs).

Isso é o mínimo, condição básica e essencial para que possa ser analisada no que diz respeito
ao atendimento às demais restrições.
Certo.

014. (CESPE/DPF/AGENTE/2014) Julgue:


Dada a importância da integração entre planejamento e orçamento para o bom funcionamento
da administração pública, é previsto na CF um ciclo de planejamento e execução do plano or-
çamentário integralmente constituído pelo PPA e pela LDO.

Na verdade, quando o examinador menciona “um ciclo de planejamento e execução do plano


orçamentário integralmente constituído”, ele está se referindo ao Ciclo Orçamentário ampliado,
que é composto por PPA, LDO e LOA, e não somente pelo PPA e pela LDO.
Errado.

015. (CESPE/TCU/AUDITOR/2013) A respeito dos orçamentos públicos, julgue o item seguinte.


Os orçamentos anuais, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual são disciplinados por
leis cuja iniciativa é do Poder Executivo.

Confira na literalidade do artigo 165 da CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.

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Manuel Piñon

016. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o próximo item, referente a orçamento público.


O projeto de lei contendo a proposta orçamentária para o próximo ano deve ser encaminhado
até três meses antes do encerramento do exercício corrente.

Guarde que o prazo máximo para o encaminhamento do projeto de LOA do executivo ao le-
gislativo é 31 de agosto do ano anterior, ou seja, 4 meses antes do encerramento do exercí-
cio corrente.
Errado.

017. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimati-


va de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
As leis que instituem o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais
são de iniciativa do Poder Executivo.

A CF/1988, em seu artigo 165, não deixa dúvida de que tais leis são de iniciativa do Poder Exe-
cutivo. Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Certo.

018. (CESPE/IPEA/TÉCNICO/2004) No que se refere aos princípios orçamentários brasilei-


ros e ao poder de legislar sobre orçamento, julgue o item seguinte.
O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à União.

Na verdade, caso a União não edite normas gerais, os Estados exercerão a competência legis-
lativa plena, editando lei de normas gerais de Direito Financeiro para atender a suas peculiari-
dades, razão pela qual a assertiva está ERRADA, já que diz que o poder de estabelecer normas
gerais não pode ser por outro ente que não a União.
Errado.

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019. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que a Lei Orçamentária Anual (LOA) pode


ser modificada durante sua execução, por meio de um conjunto de mecanismos com caracte-
rísticas próprias, julgue o próximo item.
O crédito suplementar é aberto por meio de decreto do Poder Executivo, mas o crédito especial
somente pode ser aberto por lei específica.

Na verdade, se forem autorizados por lei, podem ser abertos por decreto do poder executivo.
Confira na literalidade do artigo 42 da Lei 4.320/1964:

Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto exe-
cutivo.
Errado.

020. (CESPE/TCE-PE/PROCURADOR/MP/2004) Acerca do direito financeiro e suas normas


gerais, julgue o item subsequente.
O direito financeiro se insere entre aqueles ramos do Direito em que é objeto de legislação
concorrente, portanto, cabe tanto à União como aos estados e municípios estabelecer normas
gerais relativas à matéria, desde que seja mantida a hierarquia das normas dos entes maiores
sobre as dos menores.

Já sabemos que no âmbito da competência concorrente, prevista no artigo 24 da CF/1988,


cabe à União estabelecer normas gerais, e aos Estados, DF e Municípios suplementar o que foi
estabelecido pela União.
Nessa toada, se a União fica limitada a editar normas gerais, aos Estados, DF e Municípios ca-
bem exerce a competência de suplementar essas mesmas normas (artigo 24, §§ 1º e 2º; art.
32, § 1º e art. 30, II, CF/1988).
Dessa forma, podemos ver na questão apresenta duas falhas:
• permitir aos Estados e Municípios a edição de normas gerais no âmbito da competência
concorrente, contrariando a CF;
• determinar a hierarquia entre a norma editada pela União e as editadas por Estados, DF
e Municípios.
Errado.

021. (CESPE/TCE-PE/PROCURADOR/MP/2004) Acerca do direito financeiro e suas normas


gerais, julgue o item subsequente.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, todas as normas gerais de direito finan-
ceiro relativas à elaboração do plano plurianual (PPA) exigem a instrumentalização por meio
de lei complementar.

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Para resolver essa questão, recorremos ao disposto no sobre o artigo 165, § 9ª da CF/1988. Veja:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


§ 9º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Amigo(a), embora a lei complementar de que trata o dispositivo em tela não tenha sido edi-
tada até hoje (mais de 30 anos depois de promulgada a CF) para tratar de todas as matérias
nele mencionadas, considera-se recepcionada com status de lei complementar a Lei 4.320/64,
além da LRF 101/2000 no que diz respeito ao inciso II.
De acordo com a CF, portanto, a norma geral sobre elaboração e organização do Plano Pluria-
nual deve ser prevista em lei complementar, o que está coerente com a assertiva.
Certo.

022. (CESPE/MPE-PI/PROMOTOR/2019) Durante a tramitação de um projeto de lei orçamen-


tária no Congresso Nacional, foi decidida a inclusão, por emenda, de determinada dotação,
para o que foi reduzida, em mesmo valor, outra dotação.
Nesse caso, de acordo com a determinação constitucional, pode ter sido reduzida dotação para
a) pessoal.
b) encargos sobre as despesas com pessoal.
c) amortização da dívida.
d) transferências tributárias constitucionais para estados.
e) investimentos.

Sim, as emendas podem ser aprovadas caso indiquem os recursos, podendo estar relacionada
à anulação de dotação de investimentos, como disposto na alternativa E.
Vamos ver na CF/1988 que as reduções de dotação propostas nas demais alternativas são
vedadas. Confira com indicações nossa:

Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem
somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:

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a) dotações para pessoal (letra A) e seus encargos (letra B);
b) serviço da dívida; (letra C)
c) transferências tributárias constitucionais para Estados (letra D), Municípios e Distrito Federal;
Letra e.

023. (CESPE/STM/ANALISTA/2018) Julgue o item que se segue, relativo ao Sistema de Pla-


nejamento e de Orçamento Federal (SPOF) e aos créditos orçamentários adicionais.
Embora seja admitida para atender despesas imprevisíveis, a abertura de créditos extraordiná-
rios depende da indicação dos recursos correspondentes.

Embora os créditos extraordinários sejam destinados a atender despesas imprevistas, porém


o artigo 43 da Lei 4.320/1964 determinou que apenas os créditos suplementares e especiais
dependem da existência de recursos disponíveis. Confira:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública.
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto exe-
cutivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
Errado.

024. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/PROCURADOR/2017) Julgue:


Na LDO será estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências oficiais
de fomento.

Verdade, já que está de acordo § 2º do artigo 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-


blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Certo.

025. (CESPE/ANTT/ANALISTA/2013) Julgue:


A lei orçamentária anual (LOA) compreende o orçamento de investimento referente aos órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
poder público.

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Esta afirmativa está em desacordo com o artigo 165, § 5º, incisos I a III, CF/1988, que diz que
a lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Errado.

026. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o seguinte item, referente a noções de adminis-


tração financeira e orçamentária.
A lei orçamentária pode ser legalmente alterada, no decorrer de sua execução, mediante a
inclusão de créditos adicionais, sendo denominado crédito especial o crédito adicional auto-
rizado para atender despesas novas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

Guarde que, enquanto os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orça-
mentária existente, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Certo.

027. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) O orçamento público no Brasil compreende a estimati-


va de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização
de despesas do governo. Com base nos princípios de planejamento e orçamento público, jul-
gue o item.
As leis que instituem o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais
são de iniciativa do Poder Executivo.

A CF/1988, em seu artigo 165, NÃO DEIXA DÚVIDA de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.

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028. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente serão aprovadas se forem compa-
tíveis com o PPA e com a LDO.

Sim, as emendas aos orçamentos anuais ou aos créditos adicionais, que deverão ser com-
patíveis com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual. Ora, se LOA preci-
sa ser compatível, tanto as suas emendas quanto os créditos adicionais ao orçamento, tam-
bém precisam.
Certo.

029. (CESPE/TCU/ACE/2007) Julgue:


Os órgãos do Poder Judiciário, as casas do Congresso Nacional e o Ministério Público, ampa-
rados na autonomia administrativa e financeira que lhes garante a Constituição Federal, devem
elaborar as respectivas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados na lei de dire-
trizes orçamentárias e encaminhá-las ao Congresso Nacional no mesmo prazo previsto para
o envio do projeto de lei orçamentária do Poder Executivo, ou seja, até quatro meses antes do
encerramento do exercício.

Nenhuma proposta orçamentária pode ser enviada diretamente ao Congresso Nacional - CN, in-
dependentemente da autonomia de cada poder, a proposta orçamentária de cada órgão ou Po-
der deverá ser encaminhada ao Executivo, para fins de consolidação e respectivo envio ao CN.
Errado.

030. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
Os projetos de lei relativos ao PPA serão apreciados pela Câmara dos Deputados e pelo Sena-
do Federal.

A resposta dessa questão está no caput do artigo 166 da nossa CF/1988. Confira com gri-
fos nossos:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
Certo.

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031. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração da


proposta orçamentária.
O PPA contempla o planejamento para quatro anos de governo, iniciando-se no segundo ano
de mandato presidencial e terminando no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Execu-
tivo subsequente.

A base legal é o § 2º, I do artigo 35 das Disposições Constitucionais Transitórias, que embora
transitória, ainda vale até hoje (32 anos depois). Confira:

§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda-
to presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo, ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.

032. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Julgue o item que se segue, a respeito da elaboração da


proposta orçamentária.
A LDO, que contempla o período de quatro anos de mandato político, tal como a lei que institui
o PPA, cabe, de acordo com a CF, orientar a elaboração da LOA.

Na verdade, a LDO, assim como a LOA, é anual, e o PPA, que de fato tem vigência de quatro
anos, não coincide exatamente com o mandato político, já que o PPA é elaborado no primeiro
ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se encerrando no fim do primeiro
ano do governo seguinte.
Errado.

033. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue


o item que se segue.
O orçamento público, que mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser considerado instru-
mento de planejamento das ações de governo.

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Sim, os instrumentos de planejamento das ações de governo são:


• O Plano Plurianual – PPA;
• A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO; e
• Orçamento Público ou Lei Orçamentária Anual - LOA.

LEIS
ORÇAMENTÁRIAS

PPA LDO LOA

Esses instrumentos são, na verdade, as leis que regulam, cada uma delas com especificida-
des e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas
de governo.
Guarde que o artigo 165 da CF/1988 nos revela os 3 principais instrumentos de Planejamento
e Orçamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.

034. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito do orçamento público, julgue o item a seguir.


A Constituição Federal (CF) de 1988 dispõe que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve compre-
ender três orçamentos: o de investimentos em empresas, o fiscal e o de seguridade social.

O Cespe considerou a assertiva errada, já que o orçamento de investimento compreende ape-


nas as empresas em que a União detenha maioria do capital social votante.
Dessa forma, o erro da questão é falar em um “orçamento de investimento em empresas” dan-
do a falsa ideia de que podem ser quaisquer empresas.
Errado.

035. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Julgue o item seguinte acerca do PPA, da LDO e da LOA,


conforme a CF.
As leis orçamentárias podem ser de iniciativa do Poder Legislativo.

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A CF/1988, em seu artigo 165, NÃO DEIXA DÚVIDA de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Errado.

036. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) A respeito de princípios de planejamento e de orçamen-


to público, julgue o item que se segue.
A obrigatoriedade do processo orçamentário é estabelecida na Constituição Federal, que de-
termina a necessidade do planejamento das ações de governo por meio do Plano Plurianual
(PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Logo na primeira parte em que trata de matéria orçamentária, a CF/1988 apresenta a exigência
de planejar as ações de governo por meio desses instrumentos orçamentários. Confira:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.

037. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada


uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca do orçamento público
e da programação orçamentária e financeira do Brasil.
No ano 201X, o Departamento de Polícia Federal informou que as dotações orçamentárias
para custear a emissão de passaportes, previstas na lei orçamentária anual daquele exercício
financeiro, teriam sido totalmente utilizadas até o mês de julho, o que o obrigou a suspender
esse serviço. Nessa situação, é necessária a aprovação e a publicação de uma lei de créditos
adicionais do tipo especial para que o serviço de emissão de passaportes seja retomado.

Tenha sempre em mente que os créditos suplementares são os destinados a reforçar uma
dotação orçamentária já existente. Assim, caso a dotação para a emissão de passaportes seja

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insuficiente, devem ser abertos créditos adicionais suplementares e não especiais como disse
a assertiva.
Errado.

038. (CESPE/MDIC/AGENTE ADMINISTRATIVO/2014) Julgue o item a seguir.


O envio, pelo Poder Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe
da aprovação e publicação da lei de diretrizes orçamentárias.

Embora pareça mentira por contrariar a sequência lógica natural das coisas, é a pura realidade,
já que o envio da proposta da LOA pelo Executivo ao CN – Congresso Nacional não tem amar-
ração em termos constitucionais/legais com a aprovação e publicação da LDO pelo CN a que
a LOA deve seguir.
Certo.

039. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) No que se refere à classificação orçamentária que nor-


teia a realização dos gastos de forma harmonizada com o fluxo de ingressos de recursos ao
erário, julgue o item a seguir.
O superavit financeiro é considerado uma receita do exercício de referência, desde que consti-
tua disponibilidade para utilização no próprio exercício de referência.

Na verdade, o superavit financeiro é considerado receita do exercício de referência, mas como


sua apuração ocorre no fim do exercício, somente no exercício seguinte é que é usado como
fonte para abertura de créditos adicionais.
Errado.

040. (CESPE/TCU/TÉCNICO/2012) No que se refere ao orçamento público, julgue o item


que se segue.
Para que um projeto de lei relativo ao orçamento anual seja aprovado, é suficiente que seja
apreciado pela Câmara dos Deputados.

Para resolver essa questão, basta ter em mente o caput do artigo 166 da CF/1988. Reveja:

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
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041. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue


o item que se segue.
O ciclo orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do exercício cor-
respondente àquele em que o orçamento deve entrar em vigor, sendo necessariamente supe-
rior a um ano.

Realmente, o ciclo orçamentário é superior a um ano e se inicia antes do exercício cor-


respondente.

Planejamento

Controle Elaboração

Execução

As etapas de planejamento e elaboração, que se encerram com o envio do projeto de LOA pelo
executivo se dá até 31 de agosto do ano anterior.
Já a etapa de Controle, se encerra no ano seguinte à execução da LOA (ou até mesmo depois),
já que há um processo de prestação de contas que se inicia 60 dias após a abertura da sessão
legislativa e terá fim no segundo semestre.
Concluindo, o ciclo orçamentário é superior a um ano como afirma a questão.
Certo.

042. (CESPE/SEFAZ-AL/TÉCNICO/2003) Julgue o item abaixo, relativo à Constituição da


República.
O encaminhamento da proposta orçamentária do Poder Judiciário não poderá ser feito conjun-
tamente com o do Poder Executivo. Assim, não haverá violação do princípio da separação dos
poderes, conforme previsto na Constituição da República.

De acordo com o artigo 165 da CF/1988, o Poder Judiciário pode elaborar sua proposta orça-
mentária separadamente, mas o encaminhamento é competência apenas do Poder Executivo.
Amigo (a), fique ligado(a). Nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislati-
vo, pode ser encaminhada diretamente ao Congresso Nacional. Essa competência é privativa
do Presidente da República (Inciso XXIII, do art. 84, da CF).
Errado.

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043. (INÉDITA/2021) Acerca das Leis Orçamentárias, marque a alternativa correta.


a) o Plano Plurianual - PPA federal contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das demais esferas
de governo.
b) o Plano Plurianual -PPA federal deve ser elaborado de forma regionalizada.
c) o tempo de vigência de um Plano Plurianual - PPA coincide com o mandato do chefe do
Poder Executivo.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO federal deve estabelecer de forma regionalizada, as
diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal.
e) Lei Orçamentária Anual – LOA deve conter exclusivamente a previsão de receita e a fixação
de despesa, não admitindo nenhuma exceção.

a) Errada. Cada ente possui seu próprio PPA. O PPA federal orienta o Estado e a sociedade no
sentido de viabilizar os objetivos da República, apresentando a visão de futuro para o País, ma-
cro desafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto da Administração Pública
Federal.
b) Certa. O PPA deve sim ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instrumento
central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada, oportunidades de investi-
mentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um desenvol-
vimento mais equilibrado entre as regiões do País.
c) Errada. Na verdade, o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe
do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte. Confira:

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


de mandato de mandato de mandato de mandato

O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo traba-
Executivo gover-
lha com o seu
na com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
PPA aprovado
seu antecessor e ano de execução ano de execução
pelo Poder Legis-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
lativo. É o 1º ano
para os próximos
de prática de seu
quatro anos.
planejamento.

d) Errada. É o PPA, instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal, destinado a
organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da
República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração
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Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO tem como primordial função o estabelecimento dos
parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir,
dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados nos programas do PPA.
Em outras palavras, o papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais
possibilidades de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento
estratégico de médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
e) Errada. São admitidas, a título de exceção, autorizações para créditos suplementares e ope-
rações de crédito, inclusive por ARO - Antecipação de Receita Orçamentária.
Letra b.

044. (INÉDITA/2021) Os instrumentos de planejamento previstos na Constituição da Repúbli-


ca de 1988 são elaborados sob a forma de lei, da seguinte forma:
a) O PPA e a LOA não são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
b) Apenas a LDO e a LOA são elaboradas por iniciativa do Poder Executivo.
c) A LOA é elaborada e analisada por uma comissão mista de deputados e senadores.
d) Os instrumentos de planejamento são elaborados e analisados pelo Poder Legislativo.
e) Os instrumentos de planejamento são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.

De acordo com o artigo 165 da nossa Constituição Federal, todos os instrumentos de planeja-
mento elaborados sob a forma de lei são de iniciativa do Poder Executivo. Confira na literalida-
de da CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Letra e.

045. (INÉDITA/2021) A LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias, novidade legislativa que chegou
ao nosso país com a Constituição de 1988, tem papel importantíssimo no nosso ordenamento
jurídico quando o assunto é planejamento e orçamento público. Dentre as suas atribuições
constitucionais, temos:
a) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
b) propor metas relativas à regionalização das despesas dos programas de duração continuada.
c) alterar a legislação tributária.

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d) efetuar mudanças nas despesas de capital no exercício em andamento.


e) fixar as remunerações dos servidores públicos federais.

A atribuição constitucional da LDO relativa ao estabelecimento de políticas de aplicação


das agências financeiras oficiais de fomento está prevista no parágrafo 2º do artigo 165 da
CF/1988. Confira:

Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-


tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

b) Errada. A proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de


duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme dis-
põe o artigo 165, § 1º, da CF/1988. Confira:

Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas de duração continuada.

c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d
 ) Errada. A LDO compreende despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
e) Errada. A LDO apenas estabelece parâmetros para fixação das remunerações dos servido-
res públicos federais, ou seja, não tem o condão de fixar tais remunerações.
Letra a.

046. (INÉDITA/2021) Uma das etapas do Ciclo Orçamentária refere-se ao Estudo e a Apro-
vação do Orçamento Público. De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa
que defina corretamente o Poder ou os Poderes responsável ou responsáveis pela realização
dessa etapa:
a) Poder Legislativo e do Poder Judiciário
b) Poder Executivo.
c) Poder Judiciário.
d) Poder Executivo e do Poder Legislativo.
e) Poder Legislativo

Em sua versão resumida, o Ciclo orçamentário é composto de 4 fases a seguir listadas junta-
mente com o Poder competente:

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• Elabora/planeja - Executivo;
• Estudo/Aprovação - Legislativo;
• Executa - Executivo;
• Controla/avalia - Legislativo + Tribunal de Contas.
Letra e.

047. (INÉDITA/2021) Os créditos adicionais extraordinários somente podem ser abertos para
atender a despesas
a) imprevistas.
b) imprevisíveis e urgentes.
c) para honrar precatórios alimentícios.
d) de investimento em moradia.
e) com pagamento de aposentadorias.

Guarde em sua mente: falou em créditos extraordinários, falou em despesas imprevisíveis


e urgentes!
Saliente-se que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas. Estas poderiam cons-
tar do orçamento, mas foram omitidas por uma falha humana; aquelas estão acima da capaci-
dade humana de prever e, portanto, não poderiam constar da lei orçamentária anual.
Para atender às despesas urgentes e que estivessem acima da capacidade humana de prever
é que o legislador permitiu a adoção de créditos extraordinários, sem necessidade de indica-
ção dos recursos necessários. O fato de não ser obrigatória a indicação do cancelamento com-
pensatório não significa que o princípio do equilíbrio possa deixar de ser observado no caso de
abertura de créditos extraordinários.
A remissão ao artigo 62 da Lei Maior tem sido interpretada pelo Poder Executivo como autori-
zação para a adoção de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.
Nesse caso, além dos pressupostos de imprevisibilidade e urgência, aplica-se o de relevância,
exigível para a adoção de medidas provisórias.
Pelo que foi exposto, a abertura de créditos extraordinários por meio de medidas provisórias
deve se restringir às situações imprevisíveis, urgentes e relevantes.
Letra b.

048. (INÉDITA/2021) São funções do Poder Legislativo no âmbito do Ciclo Orçamentário:


a) aprovação e avaliação;
b) elaboração e acompanhamento;
c) elaboração e sanção;
d) sanção e avaliação;
e) apreciação e execução.

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Veja na figura seguinte o ciclo orçamentário resumido e a atuação de cada poder:

P
 oder Executivo - elabora a LOA,
P
 oder Legislativo - discussão,
em consonância com o PPA e a
votação e aprovação da LOA.
LDO e envia ao Poder Legislativo.

Controle (fiscalização, avaliação)


exercido, juntamente com a
E
 xecução do orçamento - Poder
sociedade organizada, durante
Executivo estabelece
todo o ciclo pelo Poder
cronograma de execução para
Legislativo, auxiliado pelo TCU
todos os órgãos administrativos.
e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

Assim, cabe em primeira mão ao Poder Legislativo a discussão, a apreciação e a aprovação


do Projeto de LOA. No que diz respeito à avaliação, que engloba as atividades de fiscalização e
controle, quando tratamos de matéria orçamentária, a avaliação externa, englobando todos os
demais poderes e órgãos, pertence legalmente à sociedade, que será exercida diretamente ou
por meio dos seus representantes, representados pelo Poder Legislativo.
Confira nos artigos 70 e 71 da CF/1988:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
Letra a.

049. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Com relação à responsabilidade fiscal e a classifica-


ções orçamentárias da receita e da despesa pública, julgue o item subsequente.
Em função da autonomia dos poderes, o Poder Executivo não poderá fixar limites de gastos
com pessoal do Poder Judiciário.

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Guarde que a definição acerca dos limites de gastos com pessoal no poder judiciário coube à
LRF e não ao Poder Executivo.
Podemos concluir, portanto, que fere a autonomia financeira, administrativa e patrimonial do
poder judiciário uma eventual intervenção do Poder Executivo nessa seara.
O STF inclusive já se manifestou nesse sentido:

Não pode lei ordinária, de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, fixar limites de execu-
ção orçamentária (do Poder Judiciário) sem nenhuma participação do Poder Judiciá-
rio. Há, nesse caso, interferência indevida sobre a gestão orçamentária desses órgãos
autônomos. Causa, inclusive, perplexidade o fato de uma lei que dispõe especificamente
sobre execução de despesas para determinado exercício financeiro ser anterior à própria
Lei Orçamentária Anual. Na verdade, a lei impugnada impõe restrições que poderiam,
perfeitamente, ser veiculadas nas leis orçamentárias, em especial na LDO. Dessa forma,
em razão da autonomia do Poder Judiciário na execução das despesas de seu respectivo
orçamento, somente os próprios entes podem contingenciar as dotações orçamentárias
que receberam, sendo ilegítima a imposição de medidas nesse sentido pelo Executivo.

Certo.

050. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) No que se refere aos planos nacionais, regionais e seto-


riais, julgue o próximo item.
De acordo com a Constituição Federal, os planos e os programas nacionais, regionais e seto-
riais devem ser elaborados em consonância com o plano plurianual (PPA) e apreciados pelo
Congresso Nacional. Devido à sua relação com o PPA, os programas nacionais, regionais e
setoriais não podem ter duração superior a quatro anos.

Realmente, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais devem estar compatíveis


com o PPA, de modo que exista coerência entre tais instrumentos, entretanto, não existe a
mencionada limitação de tempo para os programas nacionais, regionais e setoriais, já que a
própria CF/1988 não traz tal limitação de prazo de duração para eles.
Errado.

051. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil, jul-


gue o item subsequente.
O orçamento da seguridade social dos fundos e das fundações mantidos pelo Poder Executivo
integram a lei orçamentária anual.

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Confira na CF/1988:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Certo.

052. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Orçamento público é o instrumento utilizado


pelo Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os tributos. Esse
planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gas-
tos e investimentos que foram priorizados pelos poderes. A respeito desse assunto, julgue o
próximo item.
Em situações em que o governo reconheça o estado de calamidade pública, como ocorreu
em 2020 devido à pandemia de covid-19, para alocar recursos adicionais ao orçamento com o
objetivo de atender os municípios atingidos, deve-se utilizar o mecanismo retificador do orça-
mento denominado crédito especial.

Na verdade, são os créditos extraordinários que são utilizados para despesas urgentes e im-
previstas decorrentes de calamidade pública (como ocorreu em 2020 devido à pandemia de
covid-19), enquanto os créditos especiais são destinados a despesas sem dotação orçamen-
tária específica.
Errado.

053. (INÉDITA/2021) Acerca dos Instrumentos ou Leis Orçamentárias, julgue:


De acordo com a literalidade atual da nossa Carta Magna atual, a LDO – Lei de Diretrizes Or-
çamentárias compreende as metas e prioridades, da incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente.

A EC 109/2021 (a famosa PEC Emergencial) alterou as atribuições constitucionais da LDO ao


incluir a atribuição de estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em con-
sonância com trajetória sustentável da dívida pública. Além dessa inclusão, a EC 109/2021, de

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15/03/2021 retirou do texto constitucional o trecho “incluindo as despesas de capital para o


exercício financeiro subsequente” como detalhamento das metas e prioridades da administra-
ção pública federal. Confira a nova literalidade do parágrafo 2º do artigo 165 da CF/1988:

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-


ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021).
Errado.

054. (INÉDITA/2021) Acerca das Finanças Públicas e do Orçamento Público na Constituição


Federal de 1988, julgue:
De acordo com a literalidade atual da nossa Carta Magna, existe previsão para um regime fis-
cal obrigatório para Estados e Municípios.

Na verdade, por meio da EC 109/2021, foi inserido o artigo 167-A, relativo a um regime fiscal
facultativo para Estados e Municípios. A ideia é que o Poder Executivo Estadual ou Municipal
seja pressionado nas renegociações com a União para a adotar tal regime. Confira:

Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre despesas correntes e re-
ceitas correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público,
ao Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto permanecer a situação, aplicar o
mecanismo de ajuste fiscal de vedação da: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Errado.

055. (INÉDITA/2021) Acerca das Finanças Públicas e do Orçamento Público na Constituição


Federal de 1988, julgue:
Por meio da EC 109/2021 passaram a integrar a nossa CF/1988 os artigos 167-B a 167-G que
tratam do regime extraordinário dos Estados e Municípios em caso de uma pandemia como a
do COVD-19. São regras temporárias que podem ser acionadas caso seja declarada calamida-
de pública.

Na verdade, por meio da EC 109/2021 passaram a integrar a nossa CF/1988 os artigos 167-B
a 167-G que tratam do regime extraordinário na União em caso de uma pandemia como a do
COVID-19. São regras permanentes que podem ser acionadas caso seja declarada calamida-
de pública.
Errado.

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Agora quero pedir um favor: avalie nossa aula; é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser?
Muito obrigado!
Siga-me (profmanuelpinon) no Instagram e facebook. Temos excelentes cards para revisão.
Até a próxima ou ao fórum de dúvidas.

Professor Manuel Piñon


manuelpinon@hotmail.com

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GABARITO
1. d 20. E 39. E
2. E 21. C 40. E
3. c 22. e 41. C
4. c 23. E 42. E
5. C 24. C 43. b
6. E 25. E 44. e
7. E 26. C 45. a
8. E 27. C 46. e
9. E 28. C 47. b
10. E 29. E 48. a
11. E 30. C 49. C
12. C 31. C 50. E
13. C 32. E 51. C
14. E 33. C 52. E
15. C 34. E 53. E
16. E 35. E 54. E
17. C 36. C 55. E
18. E 37. E
19. E 38. C

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Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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