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Resumo
O presente artigo investiga a importância da sinergia pedagógica entre pedagogos
e professores especialistas na Educação Fundamental 1. A partir de teorias educacionais
e dados empíricos, o estudo revela como a colaboração profissional beneficia a
aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. O artigo propõe que a sinergia pedagógica
é fundamental para uma educação significativa e transformadora na Educação
Fundamental 1.
Summary
This article investigates the importance of pedagogical synergy between
pedagogues and specialist teachers in Elementary Education 1. Based on educational
theories and empirical data, the study reveals how professional collaboration benefits
students' learning and development. The article proposes that pedagogical synergy is
fundamental for a meaningful and transformative education in Fundamental Education 1.
2 – Referencial Teórico:
Além disso, a união entre o estes educadores, nesta etapa da educação básica é
essencial para criar um ambiente educacional estimulante, desafiador e diversificado, que
proporcione aos alunos oportunidades de explorar diferentes formas de aprender e de
expressar seus conhecimentos. Eles devem utilizar diferentes recursos didáticos, como
livros, jogos, vídeos, experimentos, entre outros, para tornar as aulas mais dinâmicas,
interativas e motivadoras. Ausubel afirma que:
“A aprendizagem significativa requer que o material seja potencialmente
significativo para o aluno, ou seja, que tenha uma lógica interna e uma relação
com os conceitos relevantes já existentes na estrutura cognitiva do aluno. Isso
implica que o material seja apresentado de forma clara, organizada e variada,
utilizando exemplos concretos, analogias, ilustrações e outras estratégias que
facilitem a compreensão e a retenção dos conteúdos.” (Ausubel, 1982, p. 42).
Além disso, tal ação é essencial para criar um ambiente educacional que favoreça
a autonomia, a cooperação e a experimentação dos alunos, estimulando-os a agir sobre os
objetos, a manipular materiais concretos, a formular hipóteses e a testar soluções. O
pedagogo e o professor especialista devem atuar como mediadores entre os alunos e o
conhecimento, orientando-os sem impor-lhes respostas prontas ou verdades absolutas. O
teórico defende que:
“A educação deve ser entendida como um processo de descoberta ativa que se
realiza através da interação do sujeito com o meio. O papel do educador é o de
facilitar essa interação, proporcionando aos alunos situações que desafiem sua
inteligência e que lhes permitam construir seu próprio conhecimento.” (Piaget,
1987, p. 40).
Por fim, a junção de forças e conhecimento entre estes docentes, nos anos iniciais
da educação básica, é importante para promover uma formação que desenvolva as
estruturas lógico-matemáticas do pensamento dos alunos, como as noções de número,
espaço, tempo, causalidade e conservação. O pedagogo e o professor especialista devem
propor atividades que envolvam os alunos em operações mentais de classificação,
seriação, ordenação, correspondência e medida, que lhes permitam elaborar conceitos
abstratos a partir de experiências concretas. Piaget defende que:
“A educação deve ser entendida como um processo de estruturação progressiva
do pensamento do sujeito que se realiza através da passagem de um nível de
operações concretas para um nível de operações formais. O objetivo da
educação é o de levar os alunos a alcançar o nível das operações formais, que
são caracterizadas pela reversibilidade, pela generalização e pela abstração.”
(Piaget, 1987, p. 55).
Edgar Morin, por sua vez, em “Os Sete Saberes Necessários à Educação do
Futuro”, enfatiza a necessidade de uma abordagem interdisciplinar e holística na
educação, ressaltando que “a educação deve desenvolver a compreensão da condição
humana, a identidade terrena e a cidadania”. Segundo o pensador:
“[…]a educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, de
alguma forma, ameaçado pelo erro e pela ilusão. O reconhecimento do erro e
da ilusão é tão mais difícil quanto mais o erro e a ilusão se infiltram nos
próprios instrumentos do conhecimento”. (Morin, 2000, p. 15)
3. Resultados e Discussões
Os resultados preliminares evidenciam a relevância do trabalho sinergético entre
pedagogos e professores especialistas na Educação Fundamental 1. A concepção de
educação como prática de liberdade de Freire e a perspectiva de desenvolvimento humano
como resultado da interação social de Vygotsky reforçam a exigência de cooperação e
comunicação entre educadores para aprimorar o processo educacional. Ademais, a
aprendizagem significativa defendida por Ausubel ressalta a importância de relacionar os
novos conhecimentos às estruturas cognitivas anteriores dos alunos, valorizando a
flexibilidade das estratégias pedagógicas.
Por outro lado, a teoria das inteligências múltiplas de Gardner e a teoria das
competências de Perrenoud complementam a visão de uma educação diversificada e
personalizada na Educação Fundamental 1. A teoria das inteligências múltiplas de
Gardner propõe que existem diferentes tipos de inteligência que devem ser reconhecidos
e estimulados na escola, tais como a linguística, a lógico-matemática, a musical, a
espacial, a corporal-cinestésica, a interpessoal e a intrapessoal. A teoria das competências
de Perrenoud sugere que a educação deve desenvolver nos alunos as capacidades de
mobilizar os seus conhecimentos, habilidades e atitudes para resolver problemas e
enfrentar situações complexas.
Nesse sentido, o pedagogo e o professor especialista devem trabalhar em conjunto
para oferecer aos alunos uma educação que atenda às suas necessidades, interesses e
potencialidades na Educação Fundamental 1. O pedagogo e o professor especialista
devem planejar e avaliar as suas práticas pedagógicas de forma integrada e articulada,
considerando os objetivos e os conteúdos curriculares, as metodologias e os recursos
didáticos adequados, bem como os critérios e os instrumentos de avaliação pertinentes.
Assim, eles poderão proporcionar aos alunos uma educação que favoreça o seu
desenvolvimento integral e a sua formação cidadã.
4. Conclusão
Referencias