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INTRODUÇÃO
Entende-se por România, aqui, o conjunto dos territórios nos quais a língua latina
suplantou línguas autóctones, nas antigas províncias de Roma Antiga, tornando-se língua de
comunicação cotidiana. Trata-se, desta forma, apenas de uma parcela dos territórios anexados
ao poderio romano, cuja extensão máxima foi atingida no séc. II d.C.
Faz-se necessário, portanto, distinguir a România Antiga da România Medieval,
referindo-se aquele termo ao total das áreas conquistadas e este, àquelas que sofreram
latinização linguística e nas quais, no medievo europeu, desenvolveram-se os romances ou
falares ‘ao modo de Roma’ (< lat. romanice), sem, entretanto, confundirem-se com o latim.
Citem-se apenas outros dois termos, România Perdida, designativo dos territórios em
que se falou latim, o qual, entretanto, foi preterido pela língua de invasores posteriores, como
o Norte da África, em que a língua de Roma Antiga foi suplantada pelo árabe, ou em que línguas 1
pré-romanas foram adotadas, em detrimento do latim, como na Britânia, e România Nova,
concernente aos territórios em que se falam línguas neolatinas por intermédio da colonização
europeia, a exemplo do Norte da África, com o francês, e das Américas, em que se falam
francês, espanhol e português.
REFERÊNCIAS
BASSETTO, B. F. Elementos de filologia românica. São Paulo: EDUSP, 2001. v. 1. p. 250-256.
ILARI, R. Linguística românica. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Contexto, 2018. p. 169-170.