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Paulo Freire (1967): Freire concebe as Práticas Pedagógicas como um processo dialógico de
conscientização, onde o educador e o educando estão envolvidos em uma relação horizontal de
aprendizado. Onde ele enfatiza a importância da problematização das realidades sociais e da
busca por uma educação libertadora, onde os alunos são capacitados para a reflexão crítica e
acção transformadora em suas comunidades.
Lev Semenovich Vygotsky (1978): Para Vygotsky, as Práticas Pedagógicas são baseadas na
interação social e na mediação do conhecimento pelo professor. Ele destaca a zona de
desenvolvimento proximal, onde o aluno é capaz de alcançar um nível mais elevado de
aprendizado com o apoio do educador. Vygotsky enfatiza a importância do ambiente cultural e
histórico na construção do conhecimento.
Jean Piaget (1970): Piaget descreve as Práticas Pedagógicas como métodos que promovem a
construção ativa do conhecimento pelo aluno. Ele enfatiza o papel do conflito cognitivo e da
adaptação como motores do desenvolvimento intelectual. Piaget destaca a importância de
atividades de descoberta e resolução de problemas no processo de aprendizagem.
A caracterização da escola como uma organização complexa reconhece que ela é composta por
uma variedade de elementos interconectados que interagem dinamicamente entre si. Aqui estão
algumas características que ajudam a entender a escola como uma organização complexa:
De acordo com vários autores, a Escola como uma Organização Complexa é caracterizada por:
a) Diversidade de Elementos: Uma escola é composta por uma ampla gama de elementos,
incluindo alunos, professores, administradores, funcionários de apoio, currículo,
infraestrutura física, recursos financeiros e comunitários, cada um contribuindo para a
dinâmica da organização. (Fullan, M.,1993)
b) Interconexão de Componentes: Os diferentes elementos da escola estão interconectados
e interagem entre si de maneiras complexas. Por exemplo, o desempenho dos alunos pode
ser influenciado pela qualidade do ensino, ambiente escolar, apoio dos pais e recursos
disponíveis. (Leithwood, K., & Seashore Louis, K., 2011)
c) Adaptação a Mudanças: Assim como em sistemas complexos, as escolas têm a
capacidade de se adaptar e responder a mudanças internas e externas. Isso pode incluir
mudanças no corpo docente, políticas educacionais, necessidades dos alunos e avanços
tecnológicos. Senge, P. M., 1990).
d) Emergência de Comportamentos Colectivos: A interação entre os elementos da escola
pode levar à emergência de comportamentos coletivos ou padrões de comportamento que
não podem ser previstos apenas observando os indivíduos isoladamente. Por exemplo, a
cultura escolar pode surgir da interação entre alunos, professores e líderes escolares ao
longo do tempo. Schein, E. H., 2010).
e) Autonomia e Tomada de Decisão Distribuída: As escolas muitas vezes operam com
uma estrutura de tomada de decisão distribuída, onde professores e funcionários têm
certo grau de autonomia em suas áreas de especialização. Isso pode levar a uma maior
flexibilidade e capacidade de resposta às necessidades dos alunos e da comunidade.
Spillane, J. P., 2006).
f) Feedback e Retroalimentação Constantes: As escolas estão constantemente recebendo
feedback e retroalimentação de uma variedade de fontes, incluindo avaliações de
desempenho dos alunos, avaliações do programa de ensino, opiniões dos pais e
comunidade, que são usados para informar a tomada de decisão e a melhoria contínua.
Hattie, J., & Timperley, H., 2007)
g) Sensibilidade ao Contexto: As escolas são sensíveis ao contexto em que estão inseridas,
incluindo fatores como cultura local, demografia dos alunos, desafios socioeconômicos e
políticas educacionais. Esses contextos influenciam as práticas pedagógicas, a cultura
escolar e as expectativas da comunidade. Deal, T. E., & Peterson, K. D., 2010)
h) Heterogeneidade dos Alunos: Cada aluno traz consigo uma combinação única de
habilidades, experiências, interesses e necessidades. Lidar com essa diversidade requer
estratégias pedagógicas diferenciadas e um ambiente inclusivo que promova a equidade e
o acesso igualitário à educação. Tomlinson, C. A., 2014)
i) Cultura Organizacional: A cultura de uma escola, composta por normas, valores,
crenças e práticas compartilhadas, influencia significativamente seu funcionamento e
desempenho. Essa cultura pode emergir organicamente da interação entre os membros da
comunidade escolar e moldar o clima escolar e as relações interpessoais. Schein, E. H.,
2004)
j) Ciclos de Retroalimentação: As escolas estão imersas em ciclos contínuos de avaliação,
planejamento e implementação, onde os resultados de avaliações e intervenções
informam decisões futuras. Esses ciclos de retroalimentação são essenciais para
aprimorar continuamente as práticas educacionais e garantir a eficácia do processo de
ensino e aprendizagem. Elmore, R. F., 2004)
k) Gestão de Recursos Limitados: As escolas frequentemente enfrentam desafios na gestão
de recursos limitados, como financiamento, tempo, espaço físico e pessoal. A alocação
eficiente desses recursos é crucial para atender às necessidades dos alunos e promover
um ambiente de aprendizagem eficaz. Baker, B. D., & Oluwole, J., 2019)
l) Interação com o Ambiente Externo: As escolas estão inseridas em um contexto mais
amplo, que inclui influências sociais, econômicas, políticas e culturais. Essas influências
externas podem impactar diretamente as operações da escola, exigindo adaptações e
respostas estratégicas por parte dos líderes educacionais. Bolman, L. G., & Deal, T. E.,
2017)
m) Equilíbrio entre Objectivos Divergentes: As escolas frequentemente precisam
equilibrar uma variedade de objetivos e prioridades divergentes, como excelência
acadêmica, inclusão, preparação para o mercado de trabalho e formação cidadã.
Encontrar esse equilíbrio requer uma abordagem integrada e uma visão de longo prazo.
Sergiovanni, T. J., 1992)
f) Refeitório: Área destinada às refeições dos alunos, com mesas, cadeiras e instalações
para preparo e distribuição de alimentos.
g) Áreas de recreação e lazer: Espaços ao ar livre, como pátios, parques infantis e jardins,
para recreação, convívio social e atividades extracurriculares.
h) Salas de reunião e escritórios administrativos: Locais para realização de reuniões,
atividades administrativas, planejamento pedagógico e atendimento aos pais e
responsáveis.
i) Banheiros e vestiários: Instalações sanitárias para alunos, professores e funcionários,
incluindo banheiros, chuveiros e vestiários.
j) Corredores e áreas de circulação: Espaços de passagem entre os diferentes ambientes
da escola, que devem ser bem iluminados, seguros e acessíveis a todos.
k) Áreas verdes e jardins: Espaços ao ar livre destinados ao contato com a natureza,
recreação ao ar livre, educação ambiental e atividades de jardinagem.
l) Sala dos professores: Um local para os educadores se reunirem, planejarem suas aulas,
discutirem estratégias pedagógicas e compartilharem recursos educacionais.
m) Sala de informática: Um espaço equipado com computadores, acesso à internet e
software educacional para auxiliar no ensino de habilidades digitais e tecnológicas.
n) Salas de recursos multifuncionais: Espaços flexíveis que podem ser adaptados para
diferentes usos, como salas de tutoria, salas de estudo em grupo ou espaços para terapia
ocupacional.
o) Sala de artes: Um ambiente dedicado ao ensino de disciplinas artísticas, como artes
plásticas, música, dança e teatro, equipado com materiais e instrumentos adequados.
p) Sala de audiovisual: Um espaço equipado com recursos audiovisuais, como projetores,
telas, equipamentos de som e reprodutores de mídia, para apresentações e atividades
multimídia.
q) Laboratórios especializados: Instalações específicas para disciplinas como química,
física, biologia, informática, robótica, entre outros, equipados com materiais e
equipamentos especializados.
r) Espaços de apoio para alunos com necessidades especiais: Salas de recursos
especializados, salas de atendimento individualizado, banheiros adaptados e rampas de
acesso para garantir a inclusão de todos os alunos.
s) Áreas de armazenamento e depósito: Espaços dedicados ao armazenamento seguro de
materiais educacionais, equipamentos esportivos, suprimentos de limpeza e outros
recursos escolares.
t) Áreas de segurança e emergência: Locais designados para equipamentos de segurança,
como extintores de incêndio, kits de primeiros socorros, saídas de emergência e sistemas
de alarme.
a) Educação
Para Freire, P. (1970), a educação é um processo libertador que capacita os indivíduos a
compreender e transformar criticamente o mundo ao seu redor. Ele enfatiza a importância da
conscientização e da ação política na prática educacional.
Piaget, J. (1970), viu a educação como um processo de construção ativa do conhecimento, onde
os alunos constroem suas próprias compreensões do mundo através da assimilação e acomodação
de novas informações. Ele enfatizou a importância do estágio de desenvolvimento cognitivo na
aprendizagem.
b) Formação
c) Instrução
Marzano, R. J., Pickering, D. J., & Pollock, J. E. (2001), instrução é o acto de ensinar de forma
planejada e organizada, utilizando métodos, estratégias e recursos adequados para apresentar
conceitos, promover a compreensão e facilitar a aquisição de habilidades pelos aprendizes.
Wiggins, G., & McTighe, J. (2005), instrução é o processo educacional que envolve a
comunicação eficaz de conhecimentos e ações, fornecendo orientação, feedback e suporte aos
alunos para que alcancem os objetivos de aprendizagem estabelecidos.
Referências bibliográficas
Gardner, H. (1983). Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre:
Artes Médicas.
Marzano, R. J., Pickering, D. J., & Pollock, J. E. (2001). Instrução em Sala de Aula que
Funciona: Estratégias Baseadas em Pesquisa para Aumentar o Desempenho dos Alunos. ASCD.