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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2.2. Subordinação......................................................................................................................... 5
2.3. Coordenação.......................................................................................................................... 5
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 13
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1. INTRODUÇÃO
A metodologia adoptada para este trabalho está fundamentada em uma abordagem qualitativa, de
carácter descritivo e do tipo bibliográfico, isto é, foi realizado com base nas referências
bibliográficas.
O trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo contempla a parte introdutória
onde inclui os objectivos e a metodologia; o segundo capítulo corresponde o desenvolvimento
onde são apresentados os diferentes conceitos e analisado o conteúdo relacionado ao tema; as
principais conclusões e referências bibliográficas estão apresentadas no terceiro e último capítulo.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Neves (1996), um período composto por coordenação é formado por orações
coordenadas; um período composto por subordinação é formado por uma oração principal e
outra (s) subordinada (s); e um período composto por coordenação e subordinação possui os
dois tipos de relações. (p.61).
2.2. Subordinação
De acordo com Decat (1995), a subordinação ocorre quando temos uma situação de
dependência entre duas orações. Nesse caso, uma das orações é a principal e a outra se subordina
a ela (p.38). A oração subordinada não possui sentido completo, ou seja, ela não é sintaticamente
independente.
Percebe-se que a oração “assim que a mãe chegou” não possui sentido isoladamente. Ela
complementa a oração “a filha começou o dever de casa”, que é a principal. Dessa forma,
podemos dizer que se trata de uma oração subordinada. No caso, é uma oração subordinada
adverbial de tempo. Em outras palavras, ela exerce o papel de adjunto adverbial.
2.3. Coordenação
De acordo com Decat (1995), as orações coordenadas são independentes sintaticamente. Elas
indicam uma relação de complementaridade. Nesse caso, ambas possuem sentido completo e não
necessitam uma da outra para serem plenamente compreendidas (p.47).
As duas orações possuem significado pleno. Quando se disser “Maria foi para Pemba”, entende-
se perfeitamente. A mesma coisa ocorre quando se diz que “João ficou em casa”. Isso ocorre,
porque as orações se conectam em uma relação de coordenação.
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2.4. Orações subordinadas
Partindo dos critérios estudados, podemos afirmar que as orações subordinadas prototípicas são
as substantivas e, dentro delas, as subjectivas, uma vez que elas possuem todas as seis
propriedades. Em um período como:
Segundo Dik, S. (1989), não há também iconicidade temporal, uma vez que podemos dizer
também Que ele viaje é bom. Esquematizando, teremos:
Segundo Alonso & Urena (1969), as orações substantivas subjectivas apresentam, portanto, grau
6 de prototipicidade. Depois das subjectivas, vêm as objectivas directas e indirectas com grau 5,
uma vez que muitas delas não permitem redução, como podemos ver nos exemplos a seguir:
A recomendação de que os motoristas usem o cinto de segurança não faz parte das
disposições do Contran.
As substantivas menos prototípicas são as apositivas, aqui chamadas de típicas, uma vez que elas
não apresentam ligação entonacional, identidade de tempo e possibilidade de redução (Alonso &
Urena, 1969). Sua incorporação é periférica de 32 grau, não estão dentro do escopo da 1ª oração e
apresentam iconicidade temporal. Exemplos:
Segundo Koch (1984), as orações explicativas não têm identidade temporal, não podem ser
reduzidas, não possuem ligação entonacional, não estão dentro do escopo da anterior, manifestam
íconicidade temporal (não podem preceder seus antecedentes) e são incorporadas periféricamente
3º grau (p.17).
Exemplo:
Para Koch (1984), as orações adverbiais consecutivas não têm necessidade de identidade de
tempo/sujeito, não podem ser reduzidas, não têm ligação entonacional, não estão dentro do
escopo da anterior e apresentam íconicidade temporal.
Exemplos
Segundo Koch (1984), as orações adverbiais modais possuem incorporação marcada 2° grau
identidade de sujeito, aparecem sempre reduzidas, não apresentam íconicidade e estão dentro do
escopo da oração principal (p.77).
Exemplos:
Como vemos, essas orações são altamente prototípicas, obtendo grau 5 na escala. Falta-lhes
apenas a ligação entonacional.
O primeiro caso, que envolve uma oração assindética adversativa ou explicativa, de acordo com
alguns gramáticos, pode configurar, facilmente, um caso de oração em outro período. É como se
disséssemos:
Para início dessa análise, podemos dizer que nenhuma delas é incorporada gramaticalmente e
também não pode ser reduzida por "oposition loss" (perda do tempo finito).
De acordo com Frieiro, E. (1981). Essas orações não precisam ter identidade de tempo e/ou
sujeito, não têm ligação entonacional, não estão no escopo da anterior, manifestam iconicidade
temporal e não estão dentro do escopo da oração coordenante. Exemplos:
2.6.1.1. Aditivas
2.6.1.2. Adversativas
2.6.1.3. Conclusivas
Para Frieiro (1981), as orações alternativas e explicativas são menos prototípicas. Possuem grau 1
as alternativas não manifestam iconicidade, o que é típico das subordinadas. Exemplos:
Muitas vezes se confunde uma coordenada explicativa com uma subordinada adverbial causal.
Do ponto de vista das propriedades estudadas, temos os seguintes esquemas para essas orações:
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2.7.1.1. Explicativas (grau 1)
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Para compreender a estrutura sintáctica de uma frase, ou seja, a análise em relação à organização
da mesma, que é dividida em coordenação e subordinação; primeiramente deve-se entender o
que é frase; e, de acordo com Mattoso Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação
linguística, caracterizada do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser
suficiente pra defini-lo e do ponto de vista fonético por uma entonação que lhe assinala
nitidamente o começo e o fim” (Koch, 1984, p.59).
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3. CONCLUSÃO
Chegado ao fim deste trabalho, conclui-se que as orações coordenadas são independentes
sintaticamente. Elas indicam uma relação de complementaridade. Nesse caso, ambas possuem
sentido completo e não necessitam uma da outra para serem plenamente compreendidas.
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3.1. Referência Bibliográfica
Alonso A., Urena, P. H. (1969). Gramática castellana. 25.ed. Buenos Aires: Losada.
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