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OMF I – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – IMAGEM GABRIELLA

GUERRERA
 Método de imagem que se baseia no
comportamento dos prótons de
Hidrogênio (H+), o átomo mais abundante
no corpo humano, visto este ser
composto por cerca de 70% de água
(H2O).
 Os átomos são colocados dentro de um
campo magnético intenso, alinham-se ao
longo do eixo e retornam à posição de
equilíbrio logo que cessa a força que os
fez alinharem-se.
 Quando a excitação acaba, a energia
liberada pelos prótons de H+ é captada e
emite um sinal ao equipamento de RM
que irá formar uma imagem.

COMPONENTES DO SISTEMA

 O aparelho é um grande imã formado por


campo magnético originado pela corrente
elétrica que passa por uma bobina de fios
metálicos.
 Sistema de bobinas de gradiente  As bobinas ou antenas emitem e captam a
 Sistema de bobina de radiofrequência radiofrequência emitida pelos prótons da
 Sistema de informatização área estudada existindo um tipo de
 Magneto – super condutor. É o principal bobina para cada região.
instrumento para a realização do método.  RM ABERTA: apresenta um campo
Necessita de um ambiente muito frio, com magnético muito mais leve em relação a
temperaturas negativas e por isso ele é RM tradicional – usadas em pacientes
embebido por hélio líquido ou hidrogênio. claustrofóbicos.
 O aparelho de RM supercondutor nunca é  Os aparelhos produzem campos
desligado. magnéticos de várias intensidades.
 Tesla = unidade de medida de campo
BOBINAS DE GRADIENTE magnético.

 Os gradientes são pequenos imãs capazes OBS.: O campo de alta voltagem deve ser
de criar pequenos campos magnéticos usado preferencialmente, sempre que
variáveis, 3 gradientes lineares, para que possível, visto que a riqueza de detalhes
se possa obter a reconstrução das imagens é muito maior.
tridimensional de cada plano.
FORMAÇÃO DAS IMAGENS

 Utiliza radiação (ondas)


eletromagnéticas na formação da
imagem.
 Utiliza núcleos de hidrogênio nos
tecidos, pois este possui apenas um
núcleo e um SPIN.
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GUERRERA
 A formação da imagem ocorre pela longitudinal. Depende da transferência de
influência de um campo magnético e energia para o meio, ou seja, os prótons
de estímulos de radiofrequência do atingirem a orientação do campo
aparelho. magnético do aparelho.
 O aparelho só reconhece números,  T1 é usado para estudar ANATOMIA.
sua formação ocorre a partir dos
valores numéricos do Voxel – volume
de pixel.

IMAGEM PONDERADA EM T2
 Na ausência de um campo magnético
eterno a orientação dos spins é aleatória  Os prótons interagem entre si devido aos
no corpo. diferentes spins. Desta forma, alguns spins
 A energia emitida pelos prótons de H+, atingem o repouso em tempo mais curto
quando são desmagnetizados, vai ser que os outros. Este grau de defasagem é
captado pelo aparelho e transformado em medido pelo tempo de relaxamento
imagem. transverso ou T2. Corresponde a medida
 Quanto maior a concentração de prótons de troca de energia entre os prótons.
de hidrogênio em um segmento  T2 é usado para PATOLOGIAS em geral.
estimulado mais intenso vai ser a energia
e melhor vai ser a imagem.

MECANISMO DE CONTRASTES

 Os tempos T1 e T2 são características


individuais de cada tecido, ou seja, cada
tecido apresenta os seus tempos.
Correspondendo a fenômenos individuais
e sucessivos.
 Recuperação T1 – liberação de energia ao
ambiente OBS.: São dois momentos no mesmo exame
 Declínio – troca de energia entre os para obter os tempos T1 e T2, e a ordem vai
núcleos depender da região que está sendo estudado.
 Densidade de prótons – número de
prótons por unidade de volume de IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS
tecido.
 Hiperintenso – imagem branca
IMAGEM PONDERADA EM T1  Hipointenso – imagem cinza
(claro/escuro)
 T1 – é o tempo utilizado pelos spins para  Ausência de sinal – sinal do vazio –
se realinharem de acordo com o eixo imagem preta e decorre da falta de
magnético ou tempo de relaxamento prótons de hidrogênio no tecido
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GUERRERA
 Tempo de aquisição – tempo utilizado na  Pacientes graves
captação dos sinais emitidos pelos  Tempo prolongado do exame
tecidos.  Clipes metálicos, marcapasso cardíaco,
próteses cocleares e corpo estranho
IMAGEM EM T1 coclear.

CONTRAINDICAÇÕES

 Absoluta
 Marcapasso cardíaco
 Clipes metálico de aneurismas
 Válvulas cardíacas ferromagnéticas
 Implantes penianos de metal
 Cirurgia de redução do estômago (por
anel metálico)
 Prótese auriculares
IMAGEM EM T2  Campo metálico ocular
 Gestação (no primeiro trimestre)

 Relativas
 Material de osteossíntese
 Projétil de arma de fogo
 Aparelho ortodônticos
 Gestação

 A gordura será hiperintensa, tanto em T1


quanto em T2.

OBS.: Não existe um tipo de imagem que


responde 100% todas as perguntas.
As imagens devem ser usadas em conjunto.
Existem patologias que não são apresentadas
na ressonância, como calcificações por
exemplo.

VANTAGENS DA RM

 Maior resolução e contraste entres os


tecidos (gordura, sangue, água)
 Imagens em vários planos
 Sem radiação ionizante
 Sem artefatos de ar e osso
 Utilização de contraste hipoalérgico

DESVANTAGENS DA RM

 Preço

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