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PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

I - INTRODUÇÃO

O Sol é nossa principal fonte de EEM


registrada pelos sistemas de SR
(exceto RADAR).

A EEM É originada na superfície aparente solar (fotosfera)

Energia incidente no Átomo Elétron sofra Salto quântico


Elétron retorna Estado fundamental
Fóton escapa Órbita do Átomo vel. da luz

A EEM é gerada toda vez que uma carga elétrica é acelerada.


PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

FONTES DE RADIAÇÃO – NATURAL OU ARTIFICIAL.


PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

FONTES NATURAIS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Assim ao ser gerada, a EEM registrada por um sensor sofre interações
que precisam ser entendidas para uma interpretação apropriada.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

A transferência de energia por Radiação Eletromagnética - REM – é


única forma de transferência de energia que pode ocorrer no vácuo
espacial (Sol até a Terra), o que a torna fundamental para o SR.

EEM – partícula e onda:

Modelo Ondular: Propagação da


EEM no vácuo;

Modelo Corpuscular: Interação da


EEM com a matéria.
8 minutos para deslocar 150.000 km
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II - MODELO ONDULATÓRIO

Maxwell

A REM consiste de um campo elétrico (E) e um


campo magnético (M) orientados em ângulos retos.

Estes dois campos viajam na


velocidade da luz [300.000 km/s],
perpendicularmente à direção de
propagação da onda e não
precisam de um meio físico para se
propagarem.
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A REM é formada:

• Comprimento de onda (λ): é a


distância entre sucessivas cristas
da onda [micrômetro (μm, 10-6
metro) ou nanômetro (nm, 10-9
metro)];

• Frequência (f): Refere-se ao


número de ciclos de uma onda Relação entre λ e f
passando em um ponto fixo por
unidade de tempo. [hertz (Hz) = 1 λ = c/f
c = λf f = 1/λ
ciclo/s].
f = c/λ
c = velocidade da luz
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PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
Corpo Negro
Corpo teórico que absorve e irradia energia a uma taxa máxima por
unidade de área e por comprimento de onda uma dada temperatura.

Todo corpo com


temperatura absoluta
acima de zero Kelvin
pode ser considerada
como uma fonte de
radiação.

Qualquer objeto acima do zero absoluto (-273oC ou 0K)


emite radiação, incluindo a rocha, solo, vegetação,
água e a Superfície do Sol (Fotosfera).
Na realidade, corpos negros não existem e todos os corpos refletem
ou transmitem uma parte da REM, são eles os CORPOS CINZAS.
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Lei de Stefan- Boltzmann

O total de radiação emitida (Mλ) por um corpo negro, medida em


Wm-2, é proporcional à quarta potência da sua temperatura T.

Mλ = σT4 σ = 5,6697 x 10-8 Wm-2T-4 - constante de S-B.

Quanto maior a temperatura,


maior a quantidade de energia
que emana do corpo.
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Assim, entre 5.770 a 6.000 K, considera-se o Sol como um corpo negro.
Curva de irradiância solar

Cerca de metade da REM é emitida como luz visível e o restante como


infravermelho próximo e radiação ultravioleta.
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A Terra intercepta uma porção muito pequena da EEM produzida
pelo Sol, destacando a porção do visível, infravermelho e ultravioleta.
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Assim, além do cômputo total de energia emanada de um corpo negro
teórico, pode-se determinar seu comprimento de onda máximo.

Lei de Deslocamento de Wien λM = k/T k = 2.898 µm.

À medida que a temperatura aumenta, seu comprimento de onda


dominante desloca-se em direção aos menores comprimentos de onda.
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O Sol e a Terra se aproximam de um corpo negro a 6.000K e a 300K,
com comprimento de onda máximo em 0,48 µm e 9,66 µm,
respectivamente.

O Sol produz mais


excitância do que a
Terra, pois a sua
temperatura é maior.
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Intensidade de
emissão de EEM por
um corpo negro
(ideal) a 6.000 K,
para diferentes λ.

Intensidade de
emissão de EEM por
um corpo negro
(ideal) a 300 K, para
diferentes λ.
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III - MODELO CORPUSCULAR

Newton

A luz gera um feixe de partículas deslocando-se em linhas retas.

Einstein

Quando a luz interage com a matéria, ela comporta-se como se


fosse fóton, o qual tem propriedade parecida com as partículas
(pacote de energia ou quantum).

Niels Bohr e Max Planck

Reconheceram e propuseram a Teoria Quântica da REM –


Energia é transferida em pacotes discretos, chamados quanta
ou fótons.
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Lei de Planck
A quantidade de energia (Q) é diretamente proporcional à
frequencia (f) e inversamente proporcional ao comprimento de
onda (λ).
Q = hf h = 6,627 x 10-24 Js - constante de Planck.

λ = c/f λ = c/f λ = hc/hf


Multiplicando por h/h Tem-se

Então λ = hc/Q ou Q = hc/λ

Esta relação indica que é mais difícil detectar energia em maiores λ.

De fato, o sensor permanece visando por mais tempo uma parcela


no terreno se estiver tentando medir a energia em λ maiores.
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Natureza Dual da Luz – partícula e onda - é conveniente


para explicar determinados fenômenos, assim:

Modelo Ondular: Propagação da EEM no vácuo - Reflexão


e Refração;

Modelo de Partícula: Interação da EEM - absorção e


emissão de energia.
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IV – ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Define a representação contínua da REM em termos de


comprimento de onda, frequência ou energia.
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• O espectro eletromagnético varia dos comprimentos de ondas curtas
(incluindo raios gama e raios x) até os comprimentos de ondas longas
(incluindo micro-ondas e ondas de rádio).
• Dentro deste espectro, existem várias regiões que são úteis para o
sensoriamento remoto.
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PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
A luz que nossos olhos (nossos sensores remotos naturais)
podem detectar é a parte visível do espectro. Existe uma
grande quantidade de radiação que é “invisível” para
nossos olhos, mas pode ser detectado por outros
instrumentos de SR. Os comprimentos de onda visível
cobrem uma faixa que vai de 0.4 μm até 0.7 μm.
Newton (1672)
É importante observar que esta é a única porção do
espectro que podemos associar com o conceito de
cores:
violeta: 0.400 - 0.446 μm; azul: 0.446 - 0.500 μm;
verde: 0.500 - 0.578 μm; amarelo: 0.578 - 0.592 μm;
laranja: 0.592 - 0.620 μm; vermelho: 0.620 - 0.7 μm.
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A próxima porção do espectro de interesse do sensoriamento
remoto é a região do FAIXAS
infravermelho que cobre as amplitudes dos
ESPECTRAIS
comprimentos de onda que variam de aproximadamente 0,7 μm
até 1000 μm (mais que 100 vezes a amplitude da porção visível).
• A região do infravermelho pode ser dividida em duas
categorias baseadas em suas propriedades: o infravermelho
refletido e o infravermelho emitido ou termal.

• O infravermelho refletido cobre comprimentos de ondas que


variam aproximadamente de 0.7 μm até 3,0 μm. Dividido em
infravermelho próximo (0,7 a 1,3 μm) e médio (1,3 a 3,0 μm),
que juntamente com o visível fazem parte do espectro óptico.

• O infravermelho termal cobre comprimentos de ondas que


variam de 3,0 μm até 1.000 μm.
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A porção do espectro de mais recentemente explorada pelo SR é a
região das microondas que variam de 1 mm até 1 metro.

Esta porção cobre os maiores comprimentos de ondas usados pelo SR.


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PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

0.38 0.5 0.6 0.78


Azul Verde Vermelho

UV IV

Comp. Onda (mm) Visível


1mm 1m
10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 10-2 10-1 1 10 102 103 104 105 106 107 108

Raios g NIR (0.78-1.2mm) Ondas


Raios X SWIR (1.2-3 mm) Microondas de
Ultravioleta MIR (3-5mm) Radio
(0.28-0,38mm) TIR (>3mm; <1mm)
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V – INTERAÇÃO ENERGIA-MATÉRIA NA ATMOSFERA

Uma vez que a REM é gerada e atinge a atmosfera, ao contrário


de sua propagação no vácuo, no qual nada acontece. A
atmosfera pode afetar:

i) A velocidade de propagação;

ii) O comprimento de onda;

iii) A intensidade de energia;

iv) A distribuição espectral;

v) A direção de propagação (Refração).


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Refração

A refração luminosa ocorre quando a luz


passa de um meio transparente e
homogêneo para um outro meio também
transparente e homogêneo, mudando sua
direção.

A refração é um fenômeno estritamente ondulatório,


como a luz também apresenta esta propriedade, conclui-
se que: para a refração, a luz se comporta como onda.
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Desvio da luz quando ela passa de


um meio a outro de densidade
diferente, como, p. ex., ar e água.

A velocidade da REM é diferente em cada meio.

DENSIDADE VELOCIDADE

O índice de refração (n) é uma razão entre a velocidade da luz no vácuo


(c) e a velocidade numa substância, como atmosfera ou água.

n = c/catm ou n = c/cágua
É o valor com o qual se mede a capacidade do meio causar refração.
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Para um dado meio transparente, a refração depende do
comprimento de onda da luz.

COMPRIMENTO REFRAÇÃO
DE ONDA

He e H+
Na atmosfera
O+ e O2+
A refração é uma
NO+ e O2+ função da distância
percorrida e da
O2+ e O3 densidade atmosférica.
CO2, CH4, H2O(VAPOR), e O2 e N2
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Atenuação Atmosférica

A trajetória da REM até interagir com a superfície terrestre e então


atingir o sensor é afetada por partículas e gases atmosféricos.

Este mecanismo é
denominado de atenuação
atmosférica:
espalhamento e absorção.
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Espalhamento

Ocorre quando partículas e/ou moléculas presentes na atmosfera


interagem com a REM e modifica a sua trajetória inicial.

Difere-se da refração no sentido de que a direção do espalhamento


é imprevisível, enquanto a direção da refração é previsível.

Como a refração, a quantidade do espalhamento depende de


vários fatores incluindo:

Comprimento de onda da radiação;


A abundância de partículas ou gases;
A distância que a radiação viaja pela atmosfera.
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He e H+
O+ e O2+

NO+ e O2+

O2+ e O3

CO2, CH4, H2O(VAPOR), e O2 e N2

O espalhamento ocorre
com absorção e
reemissão de radiação.
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Tipos de Espalhamento

O tamanho do λ da
REM e o diâmetro
dos gases/vapor
d’água/poeira com
os quais a REM
interage influencia
no tipo de
espalhamento.
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Espalhamento Rayleigh ou Molecular

Ocorre quando o diâmetro da matéria


(O2 e N2) é muitas vezes menor (0,1)
que o comprimento da REM.

A quantidade de espalhamento é
inversamente proporcional à quarta
potência do λ da radiação.

A luz ultravioleta de 0,3 µm é


espalhada 16 vezes mais do que
a luz vermelha de 0,6 µm, pois
(0,6/0,3)4 = 16.
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A maioria do espalhamento Rayleigh por molécula de gás ocorre
na atmosfera de 2 a 8 km acima do solo.

É responsável pela aparência


azul do céu e pelas cores
laranja e vermelha do pôr e
nascer do Sol.

A luz solar é obrigada a passar por um caminho mais inclinado e


mais longo e os λ curtos do violeta e azul são mais espalhados, o
que ocorre é o resíduo dos λ mais longos, que são os menos
espalhados .
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Espalhamento Mie ou Não Molecular

Ocorre nos 4,5 km inferiores da atmosfera.

O tamanho das partículas pode variar de 0,1 a 10 vezes o λ da REM.

Para a luz visível, os principais agentes de espalhamento são as


poeiras e fumaças.

Quanto maior a quantidade de fumaça e poeira, mais luz violeta e


azul será removida e apenas os λ maiores de luz laranja e vermelha
atingirão nossos olhos.
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A magnitude desse espalhamento é maior que a do Rayleigh e os


λ espalhados são os maiores.

A poluição contribui para os belos amanheceres e entardeceres.


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Espalhamento Não Seletivo

Ocorre nas porções mais baixas da atmosfera, onde há partículas


10 vezes maiores que o λ da REM incidente.
Esse tipo de espalhamento não é seletivo, i. e., todos os
comprimentos de onda são espalhados em quantidades
aproximadas.
As gotículas de água e os cristais de
gelo que formam as nuvens e os
nevoeiros espalham todos os λ da luz
visível, fazendo com que a nuvem
pareça branca.
Esta é a razão porque pioramos o problema de nevoeiro em estrada
quando usamos luz alta do nosso veículo, pois espalhamos não
seletivamente ainda mais luz no nosso campo de visada.
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O espalhamento é um fator importante em SR, pois ele


pode reduzir drasticamente o conteúdo da informação
até o ponto em que a imagem perde contraste e que
torna-se difícil diferenciar um objeto do outro.
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Absorção

Processo pelo qual a REM é absorvida e é convertida em outras


formas de energia.

A absorção se dá quando a REM é absorvida e ao invés de rerradiar


um fóton do mesmo λ, a energia é transformada em calor e
rerradiada num λ maior.
Ocorre na atmosfera ou no terreno.
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Em conjunto, essas moléculas atmosféricas formam as principais
janelas fechadas nas regiões de interesse para o SR, como em
várias regiões no infravermelho (0,7 a 1000 µm).

Por outro lado, na porção do visível do espectro eletromagnético, a


atmosfera não absorve toda a energia incidente, mas transmite
efetivamente bem, formando as janelas atmosféricas, como
também em algumas regiões do infravermelho.
PRINCÍPIOS FÍSICOS DO SENSORIAMENTO REMOTO
As janelas atmosféricas são as porções do espectro que
transmitem a energia radiante com eficiência e onde são locados
os sensores.

Certos λ são mais afetados pela absorção do que pelo


espalhamento no infravermelho.
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Os efeitos combinados de absorção, espalhamento e reflectância
atmosféricos podem reduzir drasticamente a quantidade de
radiação solar atingindo a superfície terrestre ao nível do mar,
sabendo que no λ aproximadamente 0,55 µm, a radiação solar no
topo da atmosfera é de aproximadamente 2.400 W/m2µm1.
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Reflectância
Processo pelo qual a REM ao propagar em um meio resvala num
objeto (como o topo de uma nuvem, um corpo d’água ou uma
rocha exposta) e retorna ao meio original.

A reflexão ocorre quando


a REM “colide” com o
alvo e é redirecionada.

Em SR, o objetivo é medir a radiação refletida pelos alvos.


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Neste contexto, a reflexão exibe características fundamentais que são
importante no SR.

Os ângulos de incidência e de
reflexão são iguais.

A radiação incidente, refletida e


uma vertical à superfície (normal) a
partir da qual os ângulos de
incidência e reflexão são medidos,
todos ficam no mesmo plano.
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O tipo de reflexão depende da rugosidade da superfície e
do comprimento de onda da radiação recebida.
R. Especular R. Difusa
Ocorre em superfície suave, Ocorre quando a superfície
onde toda (ou a maioria) da é rugosa e a energia é
energia é redirecionada a refletida em todas as
em uma única direção. direções.

Se os comprimentos de ondas são menores que as


variações da superfície, a reflexão difusa dominará.
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Se a superfície for muito rugosa, então pode ocorrer um
espalhamento imprevisível.

Lambert definiu uma superfície perfeitamente difusa


(Superfície Lambertiana), na qual o fluxo radiante que deixa a
superfície é constante para qualquer ângulo de reflectância.

Superfície Lambertiana
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A maior parte do fluxo radiante incidente é refletido pelo


topo das nuvens e outros materiais na atmosfera.

Uma quantidade substancial dessa superfície é rerradiada de


volta para o espaço.

Os princípios da reflexão especular e difusa que se aplicam às


nuvens também se aplicam ao terreno.
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VI– INTERAÇÃO ENERGIA-MATÉRIA NO SENSOR

Radiância de Trajetória

Idealmente
Lλ Câmera/Detector Lλ do alvo IFOV
registrada função da quantidade dentro

Infelizmente
Energias Radiantes Externas IFOV ruído/confusão
podem adentrar introduzir
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Aquisição de Informação por Sensoriamento Remoto

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