Você está na página 1de 13

Que é Criacionismo

Igor Alves Revisão por Igor Alves Professor de Língua Portuguesa


Criacionismo é a teoria que explica a origem do Universo, da Terra e de todos os seres
vivos que nela habitam a partir da ação de uma entidade divina. O criacionismo é
considerado o oposto do Evolucionismo.

A teoria do criacionismo é predominantemente aceita por membros de doutrinas


religiosas. Defendem a ideia da complexidade e perfeição dos seres vivos,
nomeadamente dos humanos, e do funcionamento geral da natureza.

O criacionismo está intrinsecamente ligado às religiões, baseado na existência de um ser


antropomórfico dotado de grandes poderes e conhecimentos divinos.

O exemplo mais conhecido da teoria criacionista está presente na doutrina cristã, que
afirma ter sido Deus o criador do Universo, do planeta Terra e de todos os seres vivos.

Segundo o livro de Gênesis na Bíblia, o livro sagrado para os cristãos, Deus teria criado
o homem a partir do barro, a sua imagem e semelhança, dando-lhe vida com um sopro
nas narinas.

No entanto, vale ressaltar que cada cultura e religião possui versões próprias do
criacionismo, conforme as mitologias de cada povo.

Os gregos, por exemplo, acreditavam que o ser humano e a Terra teriam sido obra dos
titãs Epimeteu e Prometeu. A mitologia chinesa, por seu turno, conta a lenda da criação
do mundo a partir da solitária deusa Nu Wa.

Criacionismo científico
A partir do século XX, com o advento do protestantismo fundamentalista, surgiu o
chamado “criacionismo científico”. Trata-se de uma corrente que defende a veracidade
da ideia de criação divina relatada na bíblia, criticando e atacando os argumentos do
evolucionismo.
Criacionismo e Evolucionismo
O Evolucionismo, também conhecido por Darwinismo, é uma teoria desenvolvida no
século XIX a partir dos estudos do naturalista britânico Charles Darwin (1809 – 1882).
Darwin é considerado o “pai da Teoria da Evolução”.

Enquanto o criacionismo acredita na criação da vida como obra de uma entidade divina,
o evolucionismo diz que a multiplicidade de organismos existentes é fruto da
modificação lenta e progressiva de algumas espécies.

Os seres humanos (Homo sapiens sapiens), segundo o evolucionismo, teriam surgido a


partir de um processo de evolução de outras espécies já extintas, como o homo erectus e
o homo habilis.

Os humanos não descendem dos macacos, mas sim dos ancestrais que deram origem à
raça humana e aos demais primatas atuais, por exemplo.

A doutrina darwinista ainda alega que os ambientes “selecionam” os organismos mais


adequados para habitar determinado lugar, o que Darwin chamou de “seleção natural”.

O criacionismo é a crença na concepção intencional do universo e da diversidade da


vida na Terra por uma entidade divina, em contraposição à teoria da evolução de
Darwin. Na mitologia grega existem mitos que explicam a criação do mundo e dos seres
humanos. O cristianismo baseia o criacionismo na narrativa de Gênesis, enquanto outras
perspectivas, como o “criacionismo da Terra Antiga”, buscam reconciliar a fé com a
evolução.

O contraste entre criacionismo e evolucionismo levou a controvérsias, principalmente


no ensino nas escolas, o que foi debatido em diversos processos judiciais. A teoria do
Design Inteligente postula a intervenção de um designer inteligente na complexidade do
universo e da vida, sendo controversa e muitas vezes considerada como uma forma de
criacionismo disfarçado.
O criacionismo é uma crença que afirma que o universo e a diversidade da vida na Terra
foram propositadamente concebidos por uma entidade divina ou forças sobrenaturais,
opondo-se à teoria da evolução de Charles Darwin, que explica a variedade de seres
vivos ao longo de bilhões de anos.
A mitologia grega contém mitos que explicam a criação do mundo e dos seres humanos
de acordo com suas crenças. Gaia e Urano, a Terra e o Céu, desempenham papéis
fundamentais na genealogia divina.
No cristianismo, o criacionismo encontra sua base na narrativa do livro de Gênesis, em
que Deus é retratado como o criador que formou o mundo e a vida em seis dias literais
de 24 horas, em contraste com outras perspectivas, como o “criacionismo da Terra
Antiga”.
O contraste entre criacionismo e evolucionismo gera controvérsias, especialmente no
ensino da evolução nas escolas, resultando na decisão de que essas perspectivas não são
científicas e não devem fazer parte do currículo científico.
O Design Inteligente postula que a complexidade do universo e da vida não pode ser
totalmente explicada pela evolução e processos naturais, sugerindo a intervenção de um
“designer inteligente”. Essa perspectiva tem sido controversa e considerada por muitos
cientistas como uma forma de criacionismo disfarçado.
Críticas ao criacionismo incluem sua falta de evidência científica sólida, falta de
consenso religioso, implicações legais e educacionais, e preocupações com sua
incompatibilidade com a diversidade religiosa e cultural.
Criacionismo x Evolucionismo
A questão da relação entre criacionismo e evolucionismo tem sido um tema de debate
contínuo ao longo dos anos. Enquanto o criacionismo se baseia em explicações
religiosas e mitológicas para a origem da vida e do universo, o evolucionismo é uma
teoria científica que busca entender a diversidade de seres vivos por meio de processos
naturais.

A teoria da evolução, proposta por Charles Darwin no século XIX, postula que as
espécies mudam ao longo do tempo por meio da seleção natural, resultando na
adaptação a diferentes ambientes e na origem de novas espécies. A evidência acumulada
ao longo de décadas de pesquisa científica apoia fortemente a teoria da evolução.

Essa diferença fundamental entre criacionismo e evolucionismo levou a uma série de


controvérsias, especialmente em relação ao ensino da evolução nas escolas. Nos Estados
Unidos, por exemplo, houve debates legais sobre a inclusão do criacionismo ou do
“design inteligente” nas aulas de ciências, com o argumento de que essas perspectivas
deveriam ser apresentadas como alternativas à evolução. No entanto, o supremo tribunal
americano decidiu que o criacionismo e o design inteligente não são científicos e não
devem ser ensinados nas aulas de ciências.
O debate entre criacionismo e evolucionismo também se estende a outras partes do
mundo, com várias abordagens legais e educacionais. No entanto, é importante notar
que a maioria dos cientistas e educadores concorda que a teoria da evolução é uma parte
fundamental do currículo de ciências, enquanto o criacionismo é considerado uma
crença religiosa e não uma teoria científica.

1.
Home
2. História Geral
3. Pré-História
4. Criacionismo

Criacionismo
O criacionismo é a visão religiosa de acordo com a qual a vida, o universo
e toda a existência foram criados intencionalmente por uma divindade.

“A criação de Adão”, obra de Michelangelo que retrata evento que é


parte do criacionismo cristão.

O criacionismo é a crença na concepção intencional do universo e da


diversidade da vida na Terra por uma entidade divina, em
contraposição à teoria da evolução de Darwin. Na mitologia grega
existem mitos que explicam a criação do mundo e dos seres humanos.
O cristianismo baseia o criacionismo na narrativa de Gênesis, enquanto
outras perspectivas, como o "criacionismo da Terra Antiga", buscam
reconciliar a fé com a evolução.
O contraste entre criacionismo e evolucionismo levou a controvérsias,
principalmente no ensino nas escolas, o que foi debatido em diversos
processos judiciais. A teoria do Design Inteligente postula a
intervenção de um designer inteligente na complexidade do universo e
da vida, sendo controversa e muitas vezes considerada como uma
forma de criacionismo disfarçado.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Críticas ao criacionismo incluem falta de evidência científica sólida,


interpretações seletivas da Bíblia, falta de consenso religioso,
implicações legais e educacionais, e incompatibilidade com a
diversidade religiosa e cultural, refletindo tensões históricas entre fé e
ciência.

Leia também: Big Bang — teoria sobre a origem do universo mais


aceita atualmente no meio científico

Resumo Sobre o Criacionismo

 O criacionismo é uma crença que afirma que o universo e a


diversidade da vida na Terra foram propositadamente
concebidos por uma entidade divina ou forças sobrenaturais,
opondo-se à teoria da evolução de Charles Darwin, que
explica a variedade de seres vivos ao longo de bilhões de
anos.

 A mitologia grega contém mitos que explicam a criação do


mundo e dos seres humanos de acordo com suas crenças.
Gaia e Urano, a Terra e o Céu, desempenham papéis
fundamentais na genealogia divina.

 No cristianismo, o criacionismo encontra sua base na narrativa


do livro de Gênesis, em que Deus é retratado como o criador
que formou o mundo e a vida em seis dias literais de 24
horas, em contraste com outras perspectivas, como o
"criacionismo da Terra Antiga".

 O contraste entre criacionismo e evolucionismo gera


controvérsias, especialmente no ensino da evolução nas
escolas, resultando na decisão de que essas perspectivas não
são científicas e não devem fazer parte do currículo científico.

 O Design Inteligente postula que a complexidade do universo


e da vida não pode ser totalmente explicada pela evolução e
processos naturais, sugerindo a intervenção de um "designer
inteligente". Essa perspectiva tem sido controversa e
considerada por muitos cientistas como uma forma de
criacionismo disfarçado.

 Críticas ao criacionismo incluem sua falta de evidência


científica sólida, falta de consenso religioso, implicações legais
e educacionais, e preocupações com sua incompatibilidade
com a diversidade religiosa e cultural.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O Que é o Criacionismo?

O criacionismo é a crença de que o universo, a Terra e a vida em


todas as suas formas foram criados por uma entidade divina ou
por forças sobrenaturais. Essa perspectiva contrasta com a visão
evolucionista, que se baseia na teoria da evolução de Charles Darwin e
postula que a diversidade de seres vivos na Terra é o resultado de
processos naturais ao longo de milhões de anos.

O criacionismo tem suas raízes em várias tradições religiosas,


culturais e mitológicas em todo o mundo. Em muitos casos, o
criacionismo é associado a narrativas mitológicas que explicam a
origem do universo e da vida de acordo com as crenças de um grupo
específico.

Criacionismo na Mitologia Grega

A mitologia grega é rica em histórias que explicam a origem do mundo


e dos seres humanos. Um exemplo notável é o mito de Gaia, a deusa
da Terra, e Urano, o deus do céu. Gaia e Urano são considerados os
progenitores do mundo, e sua união resultou na criação dos Titãs,
dos Ciclopes e dos Hecatônqueiros.
A "Teogonia" do poeta Hesíodo é uma epopeia grega que descreve
a origem e a genealogia dos deuses e deusas do panteão grego. A
obra oferece uma visão abrangente do processo de criação do mundo
e da ascensão dos deuses olímpicos ao poder. O poema começa com o
Caos, uma condição primordial de confusão e desordem, e narra a
criação das primeiras divindades, como Gaia (a Terra) e Urano (o Céu),
que, por meio de sua união, geraram os Titãs, os Ciclopes e os
Hecatônqueiros. A partir desses seres, a linhagem divina se desenrola,
culminando na ascensão de Zeus como o governante supremo do
Olimpo.

É importante notar que a mitologia grega também apresenta uma


diversidade de mitos que descrevem a criação de seres humanos e
de outras criaturas por deuses e deusas específicos. Por exemplo,
Prometeu é creditado com a criação dos seres humanos a partir da
argila. Esses mitos podem ser considerados como expressões
incipientes de criacionismo, embora a mitologia grega não tenha uma
visão unificada da criação do universo.
Hesíodo, o poeta
grego autor da “Teogonia”.

Criacionismo no Cristianismo

O criacionismo tem uma presença significativa no cristianismo e no


judaísmo, que compartilham a mesma base teológica sobre o assunto.
A visão criacionista judaico-cristã é derivada da narrativa da criação
encontrada na Bíblia, mais especificamente no livro de Gênesis.

De acordo com o relato bíblico, Deus criou o mundo em seis dias,


começando com a criação da luz e terminando com a criação do ser
humano. No sétimo dia, Deus descansou, definindo o dia de sábado
como de descanso.
A narrativa da criação em Gênesis é frequentemente interpretada
literalmente por muitos cristãos, que acreditam que a Terra e todos
os seres vivos foram criados em um período de seis dias de 24 horas
cada, há cerca de seis mil anos. Essa visão é conhecida como
"criacionismo da Terra Jovem" e é uma parte fundamental do
movimento criacionista, que promove a ideia de que a ciência e a
evolução são incompatíveis com a fé.

No entanto, é importante ressaltar que nem todos os cristãos


compartilham dessa interpretação literal do relato da criação.
Muitos aceitam a evolução como um processo real e acreditam que a
Bíblia pode ser interpretada de maneira acomodatícia em relação à
ciência. Essa perspectiva é conhecida como "criacionismo da Terra
Antiga" ou "criacionismo teísta", e busca reconciliar as descobertas
científicas com a fé religiosa.

“A queda de Adão e Eva”, parte do criacionismo cristão, pintura de


Michelangelo.

Criacionismo x Evolucionismo

A questão da relação entre criacionismo e evolucionismo tem sido


um tema de debate contínuo ao longo dos anos. Enquanto o
criacionismo se baseia em explicações religiosas e mitológicas para a
origem da vida e do universo, o evolucionismo é uma teoria científica
que busca entender a diversidade de seres vivos por meio de
processos naturais.

A teoria da evolução, proposta por Charles Darwin no século XIX,


postula que as espécies mudam ao longo do tempo por meio da
seleção natural, resultando na adaptação a diferentes ambientes e na
origem de novas espécies. A evidência acumulada ao longo de décadas
de pesquisa científica apoia fortemente a teoria da evolução.

Essa diferença fundamental entre criacionismo e evolucionismo levou a


uma série de controvérsias, especialmente em relação ao ensino da
evolução nas escolas. Nos Estados Unidos, por exemplo, houve debates
legais sobre a inclusão do criacionismo ou do "design inteligente" nas
aulas de ciências, com o argumento de que essas perspectivas
deveriam ser apresentadas como alternativas à evolução. No entanto, o
supremo tribunal americano decidiu que o criacionismo e o design
inteligente não são científicos e não devem ser ensinados nas aulas de
ciências.

O debate entre criacionismo e evolucionismo também se estende a


outras partes do mundo, com várias abordagens legais e educacionais.
No entanto, é importante notar que a maioria dos cientistas e
educadores concorda que a teoria da evolução é uma parte
fundamental do currículo de ciências, enquanto o criacionismo é
considerado uma crença religiosa e não uma teoria científica.
Charles
Darwin, autor do evolucionismo.

O Design Inteligente

A teoria do design inteligente (Intelligent Design, em inglês) é uma


perspectiva que sugere que a complexidade observada no universo
e na vida não pode ser explicada completamente pela evolução ou
por processos naturais, mas sim que um "designer inteligente" deve ter
desempenhado um papel na criação e na complexidade dos seres vivos
e do cosmos. Em outras palavras, argumenta que certas características
da natureza e dos organismos são tão complexas que não podem ser o
resultado do acaso ou da seleção natural, mas devem ser o produto de
uma inteligência deliberada.
A teoria do design inteligente ganhou destaque no final do século
XX, principalmente nos Estados Unidos, e foi promovida por Michael
Behe, um bioquímico, e Phillip E. Johnson, um jurista. No entanto, a
teoria não é uma teoria científica amplamente aceita, mas sim uma
visão defendida por um grupo de pensadores, principalmente no
campo da filosofia e da teologia.

É importante destacar que a teoria do design inteligente


é frequentemente criticada pela comunidade científica, que a
considera uma versão disfarçada do criacionismo, projetada para
contornar a proibição legal do ensino do criacionismo em escolas
públicas nos Estados Unidos.

O movimento do design inteligente se envolveu em controvérsias


legais significativas nos Estados Unidos, onde houve tentativas de sua
introdução nas escolas como alternativas à teoria da evolução. No
entanto, em 2005, no caso Kitzmiller v. Dover Area School District, um
tribunal federal dos EUA determinou que o design inteligente não
é uma teoria científica e não deve ser ensinado como tal nas escolas
públicas.

Leia também: Neodarwinismo — teoria que alinhou os conhecimentos


em genética com a teoria de Darwin

Críticas ao Criacionismo

O criacionismo tem sido objeto de críticas ao longo dos anos,


principalmente devido à sua incompatibilidade com a teoria da
evolução e a falta de evidências científicas que o sustentem. Dentre
elas, pode-se destacar:

1. Falta de Evidência Científica: O criacionismo, em sua forma


mais literal, carece de evidências científicas sólidas para
sustentar suas alegações. A teoria da evolução, por outro
lado, é amplamente apoiada por uma vasta quantidade de
evidências provenientes de campos como a paleontologia,
genética, biologia molecular e geologia.

2. Falta de Consenso Religioso: Mesmo entre os cristãos, não


há um consenso sobre o criacionismo. Muitos teólogos e
líderes religiosos aceitam a teoria da evolução como
compatível com a fé, enquanto outros aderem ao
criacionismo. Isso demonstra que a crença no criacionismo
não é universal dentro da própria comunidade religiosa.

3. Questões Legais e Educacionais: A tentativa de inserir o


criacionismo ou o design inteligente nas escolas públicas
como alternativas à evolução tem enfrentado desafios legais
significativos em várias jurisdições.

4. Incompatibilidade com a Diversidade Religiosa e Cultural:


O criacionismo, principalmente em sua forma cristã literalista,
pode parecer exclusivo em relação a outras crenças religiosas
e culturas que têm suas próprias histórias de criação. Isso
levanta preocupações sobre a diversidade e a tolerância
religiosa.

Fontes:

SILVA, Rodrigo. O Ceticismo da Fé. São Paulo: Ágape, 2018

PAGLIARINO, Guido. Criação e Evolução: Um confronto entre Evolucionismo teísta,


Darwinismo casualista e Criacionismo – Ensaio. Ebook: Tektime, 2019

Você também pode gostar