Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aurora almoço
Fátima Fernando
Milton Mafaite
Quitéria Eugénio
Valéria Jorge
Os desafios no combate à fome são os diferentes obstáculos que os países enfrentam quando
tentam aliviar a fome. Esses obstáculos podem ser econômicos, políticos, técnicos, geográficos
ou relacionados à saúde pública.
2. Objectivos do trabalho:
2.1. Gerais
Falar sobre a fome no mundo, e debruçar sobre as maneiras de combate da mesma
baseando-se na teoria Malthusiana
2.2. Específicos
3. Fome no mundo
Os conflitos e as guerras estão entre as principais causas da fome no mundo. Hoje, mais
de 800 milhões de pessoas convivem com esse problema, especialmente na África e
Ásia.
Na mesma senda, a ONU define a fome como uma sensação desconfortável ou dolorosa
causada pelo consumo insuficiente de caloria.
Por sua vez (Santos, 2021) diz que “se a fome fosse algo da natureza, a culpa seria
ninguém”
Essa deficiência está, acima de tudo, na construção da estrutura social, que nas atuais
circunstâncias é extremamente desigual. Assim, as populações pobres têm recursos
financeiros muito reduzidos (algumas vivem com menos de 50 meticais por dia), o que
limita a compra de alimentos para consumo.
A oferta de alimentos, tanto em quantidade quanto em variedade, é dirigida aos centros
urbanos, que é onde há mais indivíduos com boas condições de poder aquisitivo.
Contudo, é nessas localidades onde mais acontece o desperdício desses produtos.
Concentração de renda
ConSumo De
alImentoS CaI
FOME
DImInuI oFerta
De alImentoS
Crise agrícola
Em outras palavras, para garantir a segurança alimentar de toda a população é preciso mudar
o atual modelo de desenvolvimento econômico que leva à exclusão social, da qual a fome é
apenas mais um dos seus resultados visíveis, como o são também o desemprego, a miséria, a
concentração da terra e da renda. No processo de implementação de um novo modelo
econômico é fundamental, de um lado, que se implementem ações emergenciais para
baratear a alimentação para a população de baixa renda; de outro, ações também
emergenciais visando assistir diretamente aquela parcela da população que já sofre com a
fome e que pode vir a ser comprometida se isso não for feito.
Em síntese, a questão da fome no Brasil tem, nesse início do século, três dimensões
fundamentais: primeiro, a insuficiência de demanda, decorrente da concentração de renda
existente no país, dos elevados níveis de desemprego e subemprego e do baixo poder
aquisitivo dos salários pagos à maioria da classe trabalhadora. Segundo, a incompatibilidade
dos preços atuais dos alimentos com o baixo poder aquisitivo da maioria da sua população. E
a terceira, e não menos romper esse ciclo perverso da fome é necessária a intervenção do
Estado, de modo a incorporar ao mercado de consumo de alimentos aqueles que estão
excluídos do mercado de trabalho e/ ou que têm renda insuficiente para garantir uma
alimentação digna a suas famílias. Trata-se, em suma, de criar mecanismos – alguns
emergenciais, outros permanentes –, por um lado, no sentido de baratear o acesso à
alimentação para essa população de mais baixa renda, em situação de vulnerabilidade à fome.
De outro, incentivar o crescimento da oferta de alimentos baratos, mesmo que seja através do
autoconsumo e/ou da produção de subsistência. E, finalmente, de incluir os excluídos, dado
que o acesso à alimentação básica é um direito inalienável de qualquer ser humano.
O diagrama a seguir detalha as principais políticas a serem implementadas. Vale lembrar que,
primeiro, nenhuma delas isoladamente pode fazer frente à questão da fome, muito menos
garantir a segurança alimentar da população. Segundo, tais políticas devem articular
necessariamente ações de natureza emergencial com ações estruturais, e romper com falsas
dicotomias baseadas na separação entre o econômico e o social, tão consagradas dentro dos
esquemas neoliberais que produzem a concentração da riqueza e a pobreza e depois
administram políticas “sociais” para atenuar esta última.
Melhoria na renda
políticas de emprego e renda
reforma agrária
previdência social universal
bolsa escola e renda mínima
microcrédito
Barateamento da alimentação
restaurante popular Aumento de oferta de
convênio supermercado/sacolão alimentos básicos
canais alternativos de comercialização sEgurAnçA apoio à agricultura familiar
equipamentos públicos AliMEntAr incentivo e produção para autoconsumo
Pat política agrícola
legislação anticoncentração
cooperativas de consumo
Ações específicas
cupom de alimentos
cesta básica emergencial
merenda escolar
estoques de segurança
combate à desnutrição materno-infantil
5. Os impactos da fome na sociedade
Podemos dizer que fome e pobreza caminham lado a lado, podendo uma ser causa ou
consequência da outra, mas sempre colocando os indivíduos afetados em um ciclo de
miséria difícil de ser quebrado. As populações mais vulneráveis a esse problema são:
O segundo diz respeito aos desafios colocados para a agricultura, com a mudança do clima e
novas demandas dos biocombustíveis.
Um quinto desafio a ser colocado é o dos continentes Ásia e África, como aqueles que
concentram o grosso do foco de erradicação da fome no mundo.
Assim, concluímos que o problema é de distribuição dos recursos, que não estão
igualitariamente alocados nos países, regiões e entre grupos sociais. Isto reforça a conclusão
de que o problema de segurança alimentar é de acesso (falta de renda das famílias),
predominantemente.
As políticas de proteção social apontadas pela FAO, no relatório de 2009, são organizadas em
três grupos: políticas de emprego e seguro trabalhista (aposentadorias contributivas, seguro-
desemprego, seguros de saúde); redes de proteção social (transferência de renda e subsídios
alimentares) e políticas setoriais (saúde, educação, agricultura).
O relatório da FAO, de 2009, avança no rol de políticas de proteção social que podem e devem
ser aplicadas de imediato para ajudar aqueles que já sofrem com a fome. Defende políticas
que formem redes de segurança e proteção social, incluindo programas de segurança
alimentar de caráter nacional, em especial para os mais necessitados. Alguns exemplos
citados são a transferência de renda e a alimentação escolar vinculada ao estímulo à produção
local de alimentos. Outras políticas apontadas são aquelas que incrementem a produção e a
produtividade da agricultura de pequena escala, por meio de mais insumos modernos,
recursos e tecnologias (sementes modernas, fertilizantes, equipamentos e rações). O aumento
da produtividade ajudaria a ampliar a renda dos agricultores e também a reduzir os preços aos
consumidores.
Considerações finais
É importante estudar os desafios no combate à fome porque é uma questão de saúde pública
e de justiça social. A fome ainda é um problema sério no mundo e ainda mata muitas pessoas
todos os anos. Sabendo mais sobre os desafios no combate à fome, podemos desenvolver
melhores estratégias para lidar com o problema.
Além disso, os desafios no combate à fome também podem nos ajudar a ter mais empatia
pelas pessoas que sofrem com fome. É difícil compreender o sofrimento que a fome traz, mas
estudando sobre o assunto, podemos entender melhor as dificuldades que as pessoas
enfrentam.
Também é importante entender que o combate à fome não é apenas uma questão de ajudar
as pessoas na miséria. É também importante prevenir a fome. Muitas vezes, a fome é causada
por fatores políticos, sociais e econômicos. Se podemos entender esses fatores, podemos
melhorar nossas estratégias para lidar com a fome.
Obras Citadas
Guitarrara, P. (2023). brazil escola .
Kunsch, M., & Machado, m. (2o21). politicas publicas para o combate a fome. brazil.
Marx, K. (2021).
FAO. Como alimentar o mundo em 2050. FAO, out. 2009. Textos de referência para o Fórum de
Especialistas. Disponível em: <http://www. fao.org/wsfs/forum2050/wsfs-forum/en/>. Acesso
em: 10 out. 2010.
FAO. Panorama de la seguridad alimentaria y nutricional en América Latina y Caribe. Oficina
Regional de la FAO para América Latina y el Caribe, 2010.
FAO, WFP. The state of food insecurity in the world 2009: economic crises – impacts and
lessons learned. Rome, 2009. Disponível em: <http://www.
fao.org/docrep/012/i0876e/i0876e00.htm>. Acesso em: 20 out. 2010.
GRAZIANO DA SILVA, J.; GÓMEZ, S. E.; CASTAÑEDA, R. S. (Ed.). Boom agrícola y persistencia de
la pobreza rural en América Latina. Santiago, Chile: Escritório Regional da FAO para America
Latina, 2009.
INSTITUTO CIDADANIA. Projeto Fome Zero: uma proposta de política de segurança alimentar
para o Brasil. São Paulo, 2001.
SOARES, F. V.; SOARES S.; MEDEIROS M.; OSÓRIO, R. O. Programas de Transferência de Renda
no Brasil: impactos sobre a desigualdade. Brasília, DF: Ipea, 2006. (Texto para discussão, n.
1.228).
SOARES, S.; SÁTYRO, N. O Programa Bolsa Família: desenho institucional, impactos e
possibilidades futuras. Brasília, DF: Ipea, 2009. (Texto para discussão, n. 1.424).
TAKAGI, M. A implantação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil: seus
limites e desafios. 2006. 150 f. Tese (Doutorado em Ciência Econômica) – Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2006.