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Uma comparação de Período entre a Septuaginta e a Vulgata Observe que o Texto Massorético ainda é Posterior à Vulgata

Conclusão: Como diz um ditado popular, anos de casa é patente, quanto mais anos de casa melhor. Vemos nitidamente que a
Versão Septuaginta que é mais antiga do que a Vulgata, diferença de mais de 600 anos, e sendo mais antiga é menos passível
de erros ou modificações dos manuscritos originais. Sendo assim, a Bíblia Canônica que nós evangélicos utilizamos é muito
mais confiável do que a Bíblia Católica.

Período Grau de
Tradução Observações
Aproximado Confiabilidade
Septuaginta LXX (setenta) Tradução usada pelos
250-100 a.C. Alto
evangélicos
Vulgata (Versão Latina de Tradução usada pelos
400 d.C. Médio
Jerônimo) católicos
Texto Massorético Usado pelos Judeus
600-950 d.c. Baixo
Moderno

Igrejas com diferentes tradições canônicas, têm posições distintas sobre a extensão do cânon do Antigo Testamento. Em grande parte, essas
divergências estão baseadas em três textos fundamentais:

1. O Texto Massorético (texto hebraico), ou Bíblia Hebraica padrão (modernamente dividida em 39 livros, como nas Bíblias
“evangélicas”);
2. A Septuaginta (LXX), a primeira tradução do Antigo Testamento para uma outra língua (o grego - Koiné): A edição da Septuaginta
mais utilizada hoje, organizada por Alfred Rahlfs em 1935, baseia-se em 3 manuscritos antigos (Codex Vaticanus, século 4 d.C., Codex
Sinaiticus, século 4 d.C., e Codex Alexandrinus, século 5 d.C.), e contém 53 livros (além daqueles presentes na Bíblia Hebraica padrão,
há outros 14 livros, dentre os quais Eclesiástico, Sabedoria, Judite, Tobias, Baruque, os livros dos Macabeus, entre outros). Alguns
dos livros da Septuaginta, como 1Esdras e 3 e 4Macabeus não fazem parte do cânon reconhecido pela Igreja Católica Romana, mas
são considerados canônicos por uma ou outra das Igrejas Ortodoxas;
3. A Vulgata: tradução de Jerônimo para o latim, que em 1546, por decisão do Concílio de Trento, tornou-se a Bíblia oficial da Igreja
Católica Romana. A Vulgata oficializada pelo Concílio apresentava um Antigo Testamento com 46 livros: 39 do primeiro cânon (ou
protocânon) e 7 do assim chamado segundo cânon (ou deuterocânon).

No Novo Testamento, as divergências são menores, ou praticamente inexistentes.

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