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O desenvolvimento:

elaborando a
argumentação
1.Estratégias argumentativas

A. Causas
. Causas (1)

- Eixo 1:

- Eixo 2:

- Eixo 3:

. Causas (2):

B. Consequências (1)

. Consequências (1)

. Consequências (2)

C. Outros argumentos (repertórios):


O repertório sociocultural contribui como argumento para a discussão proposta e pode ser de
diferentes tipos: provas concretas (dados ou fatos sobre o tema), exemplos (fatos similares ou relacionados ao
tema), conceitos, citação de especialistas (pensadores, autoridades etc.), citação de obras literárias,
cinematográficas, musicais etc., fatos atuais ou históricos etc.

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2. O parágrafo de desenvolvimento

2.1 O parágrafo de Causa

a. Com efeito, ao longo da história, diversos grupos étnicos foram inferiorizados, discriminados e colocados à
margem do processo social porque foram submetidos ao poder de outros grupos com maior capacidade
econômica e bélica. No contexto brasileiro da escravidão, essa dinâmica pode ser vista no modo como os
colonizadores brancos portugueses submeteram os escravos africanos ao seu domínio. De fato, os 300 anos de
escravismo negro aqui praticados consolidaram a dominação branca e resultaram em uma realidade que,
mesmo depois da abolição, não legou direitos de cidadania à população afrodescendente. (tema: desafios para
o combate ao racismo)

b. Com efeito, como postula a teoria social de Karl Marx, as relações sociais no ocidente capitalista são
determinadas pela dinâmica econômica, ou seja, pela subordinação da vida social aos valores do capital. Nesse
sentido, prepondera a mentalidade que coloca o lucro acima da sustentabilidade ambiental, o que naturaliza
processos de degradação, como o promovido, por exemplo, pelo garimpo ilegal no território amazônico. De
fato, essa atividade devasta as matas, polui os rios, além de promover ações violentas contra as populações
tradicionais, como indígenas e ribeirinhos, tornando-se um sério desafio para a sobrevivência desses povos.
Nesse viés analítico, o problema é ainda agravado pela omissão do Estado na fiscalização e na punição dos
infratores ambientais, negligência que se explica pelo envolvimento de muitos agentes públicos com os
interesses econômicos da atividade mineradora. (tema: desafios para a valorização das populações
tradicionais)

c. Com efeito, a sociedade ocidental é marcada pelo estabelecimento de padrões de normalidade mental e
comportamental que excluem do convívio social os indivíduos que neles não se enquadram. Considerados
anormais, tais sujeitos são excluídos e enclausurados, como mostrou Michel Foucault, em sua “História da
Loucura”, em manicômios e outras instituições segregadoras. Um exemplo notório desse processo foi a
existência, no século XX, do Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais, para onde eram mandados
aqueles que apresentavam comportamentos tidos como desviantes pela sociedade da época. Infelizmente,
práticas como essas ainda perduram em relação aos neurodivergentes, fato que revela como a padronização
dos modos de ser na sociedade exclui a diferença. No mesmo sentido, a omissão do Estado na promoção de
políticas inclusivas, como a desmanicomialização dos tratamentos mentais ou a promoção da educação
inclusiva nas escolas para que se ensine, desde cedo, a população a conviver com a diversidade, agrava o
quadro de marginalização com efeitos nocivos para a vida social.

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d. Com efeito, a Amazônia cumpre um papel ambientalmente crucial para o Brasil. Um exemplo dessa
importância são os estudos promovidos pelo INPE (instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que mostraram
sua importância para o regime de chuvas no país, na medida em que a umidade que precipita em boa parte
do território nacional vem da evaporação produzida pelas árvores da floresta tropical amazônica, fenômeno
conhecido como rios voadores. Não obstante essa importância, o desenvolvimento predatório ditado pelas leis
do mercado coloca o lucro acima da sustentabilidade e promove a devastação da floresta para fins de
extrativismo, mineração e agropecuária, desmatando a cobertura vegetal para suprir a demanda aquecida do
mercado internacional por madeira, carne e grãos. De fato, as taxas de desmatamento nos últimos 3 anos,
segundo dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), têm crescido
exponencialmente de modo que a destruição tende, se nada for feito para detê-la, a atingir um ponto de não
retorno, ou seja, um patamar em que a capacidade de regeneração da floresta será menor que a capacidade
destrutiva da atividade econômica.

2.2 O parágrafo de consequência

Por conseguinte, esse processo de destruição da Amazônia tem efeitos deletérios para uma vida social
saudável. Além de promover a escassez de chuva, elemento essencial para a atividade agrícola na região
centro-sul do Brasil, a aniquilação desse bioma ajuda a acelerar o aquecimento global, uma vez que as
queimadas são grandes fontes de emissões de CO2 na atmosfera. Outro impacto relevante se nota na perda
de diversidade biológica e social, pois a destruição tanto leva muitas espécies animais à extinção, quanto afeta
a vida de povos indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais cuja rica e diversa vida econômica,
social e cultural depende da floresta. Não à toa que boa parte da resistência à destruição vem de povos
originários que, aliás, apontam para a necessidade de mudança no modelo de desenvolvimento ocidental,
predatório e ecocida, como alerta o pensador indígena, Airton Krenak, em suas palestras e em seu livro “Ideias
para se adiar o fim do mundo”, no qual apela para que a humanidade mude sua rota na direção de uma relação
mais equilibrada como meio, como os povos indígenas fazem há milênios.

Por conseguinte, a banalização de processos de violência decorrentes da intolerância tem resultado em


inúmeros retrocessos humanitários no país. Desse modo, multiplicam-se os casos de violência proporcionados
por atitudes intolerantes, noticiados nos grandes veículos de imprensa, como os da menina apedrejada no
subúrbio do Rio de Janeiro por trajar roupas típicas do candomblé ou dos indígenas sendo proibidos por
pastores de realizarem seus ritos tradicionais na Amazônia. Ademais, episódios como esses ferem direitos
fundamentais consagrados nas legislações internacionais e na Constituição Federal, especialmente o direito à
liberdade de culto, o que leva à necessidade de se estabelecer caminhos para o seu combate.

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3. Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema: Os
desafios do combate ao bullying. Dê um título ao seu texto.

Texto 1
Bullying é um termo de origem inglesa (ing. Bully: valentão, brigão) utilizado para descrever atos de violência
física ou psicológica que ocorre entre estudantes no espaço escolar (...) o bullying é definido como atitudes agressivas de
todas as formas, praticadas intencional e repetidamente, que ocorrem sem motivação evidente, são adotadas por um ou
mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e são executadas dentro de uma relação desigual de poder.
(Esteves, P. “O não reconhecimento da diferença...”)

Texto 2
Acreditamos que o alto índice dos casos de bullying encontrados no Brasil e nos demais países ocidentais está
diretamente relacionado à dificuldade dos estudantes em reconhecer suas próprias diferenças culturais e identitárias que
são construídas e reconstruídas no ambiente escolar. A dificuldade em reconhecer as diferenças é estrutural, não se
circunscreve apenas ao espaço escolar, e refere-se a uma mudança de paradigma: fomos ensinados pelo projeto moderno
do Iluminismo que somos iguais e devemos ser tratados igualitariamente. Mas, esse projeto tornou-se insuficiente diante
das reivindicações de uma sociedade multicultural que luta para tornar a diferença um direito a ser reivindicado e
positivamente reconhecido. É verdade que temos uma humanidade em comum, afinal todos compartilhamos a dignidade
humana, mas nossas diferenças ganharam legitimidade e precisam ser reconhecidas. Diante desta nova configuração,
contraditoriamente, o bullying parece ter ganhado força. (Esteves, P. “O não reconhecimento da diferença...”)

Texto 3

Texto 4
Cyberbullying é o bullying realizado por meio das tecnologias digitais. Pode ocorrer nas mídias sociais,
plataformas de mensagens, plataformas de jogos e celulares. É o comportamento repetido, com intuito de assustar,
enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas. (Disponível em https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-
e-como-para-lo. Acessado em 13/09/2021.)

Texto 5
Apelidos e rótulos sempre fizeram parte da identidade de turmas ou grupos. De igual forma, situações
constrangedoras envolvendo os "apelidados" ou "rotulados" não raras vezes deram origem a traumas, mágoas,
sofrimento psicológico e até físico. Como vítimas, algozes ou meros espectadores, sabemos que a prática de bullying não
é novidade dos nossos tempos de intolerância. Novidade, sim, é que desde fevereiro deste ano encontra-se em vigor a lei
13.185, que trata do combate à intimidação sistemática. A legislação impõe a instituições de ensino, públicas e privadas,
clubes e outras agremiações recreativas o dever de adotar programas de combate à prática. Segundo a lei, considera-se

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intimidação sistemática todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação
evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la,
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Insultos pessoais,
comentários sistemáticos, apelidos pejorativos, ameaças, expressões preconceituosas e isolamento social consciente e
premeditado com o intuito de intimidação, humilhação ou discriminação são consideradas formas de bullying. Além disso,
a lei reconheceu a prática do chamado "cyberbullying", quando são utilizadas as redes sociais ou a internet para depreciar,
incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial. (Stella
Reicher, “O papel da escola no combate ao Bullying”)

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3.1 Projeto de texto
1. Frase tema:

2. Questão:

3. Tese:

4. Argumentos 1 (Causas)

5. Argumentos 2 (Consequências)

6. Conclusão:

7.Perspectivas (coletânea e repertório)

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4. Texto complementar
Bem-vindo ao Coliseu
Nos acostumamos a pensar que o Coliseu, funcionais para o melhor aproveitamento do espaço
uma das construções mais imponentes de Roma, era um fizeram os romanos converter o anfiteatro grego,
local de sacrifício de cristãos e luta entre gladiadores. aberto, no teatro romano oval, fechado, mas há mais
Servia ao ideal político do “pão e circo” e à cultura que isso. Há uma política de fronteiras diferente em cada
militar, uma vez que a maior parte dos gladiadores era caso. A fronteira fixa, porém aberta, dos gregos é
composta de prisioneiros de guerra e bárbaros inaptos substituída pela fronteira móvel, mas fechada, dos
para a escravidão. Cada gladiador assinava um contrato romanos.
de quatro anos durante os quais seria ensinado por um
A arena de nossos dias
guerreiro mais experiente. Sobrevivendo a este período,
seria coberto de glória e honra, recebendo dinheiro Para aquele que não veio a Roma fica o
suficiente para comprar sua liberdade. Setenta e cinco convite. Para aqueles que gostariam de reviver a
mil pessoas podiam acompanhar o espetáculo dividido situação do Coliseu sem sair de casa, basta aproximar-
em três partes: pela manhã, armavam-se cenários de se para uma conversa franca com um de nossos
florestas com ursos, leões e tigres que seriam abatidos adolescentes de classe média. Se você não se fizer nem
por caçadores. À tarde, representavam-se versões de imperador nem de patrício, logo começará a
teatrais de mitos gregos e romanos. Criminosos e reconhecer os perigos e dificuldades para sobreviver ao
condenados era forçados a fazer, por exemplo, o papel sistema de exclusão interna no qual o conflito escolar
de Prometeu acorrentado, que tinha seu fígado comido administrado se transformou. Há os populares, que, por
pelas feras (voadoras e terrestres), cumprindo assim, direito divino ou nascimento, fazem parte do Senatus
como podemos imaginar, cenas de grande realismo. Ao Populusque Romanus (SPQR). Há os gladiadores
final do dia, vinham as lutas entre gladiadores, divididos experientes, capazes de se impor pela força ou pela
em níveis de dificuldade e experiência. A imensa maioria repetência. Há os candidatos a mártir e a grande
dos candidatos não chegava jamais a lutar em público, maioria de nerds que se contenta em escapar das
fenecendo durante os treinamentos. Menos de um por grandes encenações diárias de escárnio e maldizer,
cento ganhava liberdade e cidadania romana. Mas suportando sua quota de sacrifício moral por meio de
bastava que um único tivesse alcançado este feito para desdobramentos e exercícios “espirituais”, sejam eles
que o sistema funcionasse. baseados em animés japoneses, séries de filmes ou
seriados. Descendentes dos antigos CDFs, os atuais
A parte menos conhecida desta cultura de
nerds não devem ser confundidos com adolescentes que
espetáculo, cujo centro era o Coliseu romano, reside no
se identificam demasiadamente com os ideais de
fato de que tais práticas eram educativas. Crianças eram
desempenho e adaptação. Há nerds bonzinhos, há os
trazidas regularmente, sob a guarda de seus tutores e
BVs (bocas virgens), há aqueles que se reúnem em
mestres, para extrair ensinamentos “práticos” sobre a
subcomunidades de resistência, em torno da música, do
ordem social e a importância da luta pela sobrevivência.
esporte ou de práticas menos auspiciosas. Há os que são
Havia lugares específicos para o público: mulheres no
diariamente lançados às feras. Um pequeno detalhe,
alto (para que o olhar impudente dos gladiadores não
como o uso da blusa por baixo das calças, pode levar ao
gerasse filhos indesejados), imperador ao centro,
“suicídio social” representado pela anátema de ser
patrícios ao lado, plebeus abaixo e assim por diante. A
zoado. O termo pode significar seu contrário, andar com
distribuição dos ritos também obedecia a uma intenção
roupas zoadas (pronuncia-se zuadas) pode ser sinônimo
pedagógica: as caçadas exprimiam a luta do homem
de personalidade e audácia, bem como falta de gosto em
contra as bestas da natureza; as representações
estado terminal.
teatrais, a contenda do homem contra o destino e a lei;
finalmente os gladiadores encenavam o conflito de Há aqueles que não são realmente nem
homens contra homens, ou, ainda, a batalha para populares nem nerds. Meninas que se “disfarçam” de
passar de menos do que um romano para mais do que populares, ou seja, seguem o estilo e consomem o que
um cidadão. Pode-se argumentar que os motivos deve ser consumido, pelo profundo temor de exclusão.

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Isso se estende ao mercado das trocas de ficantes, quase é cuidadosamente alimentada por regulamentos
ficantes, não ficantes e repudiantes. Dissemina-se nas semijurídicos, exposições de motivos, fórmulas morais
vidas virtuais, nos modos de administração do corpo ao consumidor e requerimentos biopolíticos, a fronteira
(massivamente anoréxico) e nas experiências escolares, interna permanece um pequeno campo de concentração
segundo três lemas fundamentais: (1) sobreviver à entregue à livre iniciativa segregatória. Assim como no
exigência do desempenho escolar; (2) conquistar Coliseu, cada qual está em seu lugar, pode-se apreciar o
admiração e respeito dos colegas; e (3) discriminar espetáculo da luta simulada, mesmo que suas
qualquer diferença que possa voltar-se contra si. Quanto consequências sejam tão reais quanto o suicídio juvenil,
a este último aspecto, o filme de Laís Bodanzky As no caso japonês, os tiros em Columbine, no caso
Melhores Coisas do Mundo é cristalino. Ver seu pai americano, e a tirania estética, que aparentemente
separar-se da mãe para iniciar um romance com um predomina entre nossos pequenos bárbaros. Seria tolice
aluno é imensamente menos problemático do que ser exigir mais “intervenções jurídicas” neste ambiente cuja
zoado por isso na escola. A lógica do preconceito é uma natureza e constituição se baseiam na suspensão e
operação que começa pela articulação formal de uma inversão da inclusão nas leis de cidadania. O caso
diferença, sem qualquer conteúdo ou valência veritativa. interessante, e diferente do assédio moral ou sexual do
É como um apelido, que funciona pela sua eficácia mundo do trabalho, porque ele não é tratável com mais
pragmática (pela reação que ele causa), e não pela leis, regulamentos e normalização de procedimentos: a
referência que ele presume. Muito da chamada apatia moral mostra-se impotente diante da lei, e a lei sem
adolescente de nossos novos gladiadores não é de fato conteúdo moral soa, onipotente, como deslavado
apatia, mas introjeção de uma atitude defensiva de não- cinismo de circunstâncias.
reação, ou seja, indiferença forçada a serviço da não-
Talvez o bullying em nossas escolas esteja
exclusão.
crescendo e a tendência é que cresça mais ainda, como
Rompimento da moral da resistência expressão do excesso de administração das formas de
vida cujo único limite sancionado seja a lei formal.
Até aqui o leitor dirá que não há substancial
Dentro das fronteiras internas, não há moral que resista
diferença entre o Coliseu educacional e a vida
à formação de novos gladiadores. Aliás, a denúncia e o
corporativa de nossa época. Versões do estilo narcísico
apelo à “justiça comum” representada pelas instâncias
de nossa época. Aliás, a redescrição que Lacan propõe escolares competentes significam que a moral da força
do narcisismo como sistema de reconhecimento pela
e da sobrevivência, que forma e define o grupo
imagem é bem mais complexa do que alguém
adolescente, foi rompida, com custos muitas vezes
perturbado diante do espelho. As alegorias lacanianas
irreparáveis. O problema é interessante porque nos
são sempre em torno de nossa arena pessoal, de nosso
convida a pensar uma solução diferente da habitual
Coliseu privado, no qual é preciso lutar em várias frentes,
transferência de competência moral para uma instância
escolher a quem impressionar e trocar de lugar do
que regulamente o comportamento. É preciso
público com o gladiador, do mártir com a besta fera. Ou reconhecer a gramática própria na qual se dá o
seja, nossos gladiadores estão sendo bem treinados e os
confronto e o sofrimento expresso pelo assédio moral
alores que temos aqui são banais, devolvidos em espelho
entre adolescentes, o que significará abdicar da
ideológico, na forma do fetichismo ordinário da
facilidade representada pelos nossos meios consagrados
mercadoria, na prevalência da moral do espetáculo, na
e inequivocamente precários de legislar sobre eles, meus
lógica da segregação, no cinismo de resultados.
caros patrícios e imperadores.
Isso explicaria a estranha conivência de nosso
(Cristian Dunker, psicanalista, professor da USP, in.
sistema escolar, que reconhece nesta zona de
“Revista Cult”)
experiência os limites internos de sua própria fronteira.
Enquanto a fronteira externa, representada pela família,

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