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HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO
Influências do
pensamento liberal
na educação
Maria Elena Roman de Oliveira Toledo

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

>> Reconhecer a importância da origem do pensamento liberalista na edu-


cação até os dias atuais.
>> Identificar os principais pensadores do século XVII ao XIX e suas contri-
buições para e evolução do sistema de ensino, tanto na Europa quanto
na América.
>> Analisar o efeito do pensamento liberal na educação no mundo e no Brasil.

Introdução
Embora o termo “liberal” tenha sido utilizado no século XIV, foi no final do
século XVII que ele começou a ganhar força. Neste capítulo, você vai ler sobre
esse termo e sua importância na origem do pensamento liberalista, que in-
fluencia a educação até os dias atuais. Além disso, vai conhecer os principais
representantes da ideologia liberal entre os séculos XVII e XIX, tanto na Europa
como na América, e analisar o efeito do pensamento liberal na educação no
Brasil e no mundo.
2 Influências do pensamento liberal na educação

A origem do pensamento liberalista e sua


influência na educação até os dias atuais
Segundo Von Mises (2010), o liberalismo teve sua origem no final do século
XVIII e no início do século XIX, quando um grupo de filósofos, sociólogos e
economistas formulou um programa político que se constituiu como diretriz
para a adoção de políticas sociais, inicialmente na Inglaterra e nos Estados
Unidos, depois estendendo-se por todo o continente europeu e outras partes
do mundo.
Von Mises (2010) descreve o liberalismo como uma doutrina voltada para a
conduta dos homens no mundo, que visa ao progresso do bem-estar material
exterior do homem, sem levar em consideração as necessidades interiores,
espirituais e metafísicas. Assim, o liberalismo “[...] não promete felicidade e
contentamento aos homens, mas, tão somente, a maior satisfação possível
de todos os desejos suscitados pelas coisas e pelo mundo exterior” (VON
MISES, 2010, p. 35).
As sociedades em que os princípios liberais são levados a efeito são cha-
madas de sociedades capitalistas (VON MISES, 2010). Dentre as ideias fun-
damentais do liberalismo estão: governo limitado, direitos individuais (civis
e humanos), livre mercado, democracia, secularismo, igualdade de gênero e
racial e liberdade de gênero, de expressão e religiosa.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico


político e escritor suíço, considerado um dos principais filósofos
do Iluminismo, e suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Rousseau foi
responsável pela criação do democratismo, também conhecido como liberalismo
radical. O democratismo se fundamenta na ideia de que a democracia poderia
ser imposta, resultando em um novo modelo de sociedade.
Na área da educação, Rousseau ficou bastante conhecido após a publicação
de Emílio, em 1762. Esta obra aborda uma utopia pedagógica, na qual uma criança
é mantida totalmente isolada da sociedade e seu professor procura preservar-
-lhe a pureza do instinto contra possíveis insinuações do vício. Na obra, Emílio
é guiado por suas necessidades interiores e se aproxima, apenas, daquilo que
desperta a sua curiosidade.
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Segundo Lima (2008), no Brasil, o liberalismo se organizou sobre bases


materiais diferentes das bases do liberalismo clássico. As diferenças na or-
ganização do liberalismo aqui se devem, sobretudo, às suas origens coloniais
e ao predomínio da mão de obra escrava até o final do século XIX. Enquanto
em outros lugares do mundo as ideias do liberalismo clássico levaram à luta
para a remoção do feudalismo, no Brasil, a luta esteve voltada para a oposição
aos laços coloniais, no final do século XVIII e no início do século XIX.
De acordo com Bosi (1988 apud LIMA, 2008), o termo liberal, no Brasil,
assumiu diferentes significados ao longo da história. Até meados do século
XIX, “liberal”, no cenário brasileiro, significou liberdade para comprar, vender
e produzir. Esse termo também significou a possibilidade de representação
política, alcançada em 1822 com a Independência do Brasil. Infelizmente, o
termo também foi utilizado com o significado de conservação da liberdade
de submeter o trabalhador escravo mediante coação jurídica. Um outro uso
desse termo na realidade brasileira se referia à liberdade de adquirir novas
terras em regime de livre concorrência.
A análise das definições apresentadas por Bosi (1988 apud LIMA, 2008)
levam à percepção de que, mesmo tendo assumido diferentes sentidos, o termo
liberalismo foi concretizado em características fundamentais do capitalismo
que são a busca do lucro e a concentração dele nas mãos das elites brasileiras.

O liberalismo na educação brasileira


De acordo com Lima (2008), no Brasil, a industrialização ganhou força no
cenário criado pela Primeira Grande Guerra Mundial (1914–1918), tendo por
objetivo a substituição das importações. O processo de industrialização
determinou o surgimento de uma burguesia industrial bem caracterizada, de
um proletariado urbano, em grande parte de origem europeia e de camadas
médias urbanas ligadas ao processo de industrialização e ao setor terciário.
Nesse período de crise da República Velha, o pensamento liberal também
passou a se traduzir nas teorias educacionais, especialmente a partir dos
anos 1920, quando a educação brasileira passou a receber fortes críticas e
propostas para sua reconstrução. Os pensadores liberais tiveram grande
influência na educação brasileira pelas propostas apresentadas, sobretudo,
nas décadas de 1920 e 1930. A criação da Associação Brasileira de Educação,
em 1924, foi resultante de uma proposta liberal de educação que visava à
reconstrução da sociedade por meio da educação.
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Os liberais, amparados pela pedagogia da Escola Nova, defendiam a cons-


trução de um país com bases democráticas apoiada na educação. A primeira
grande conquista da Associação Brasileira da Educação foi a elaboração de
um documento intitulado “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova” (LIMA,
2008), assinado por 27 educadores, em 1932. As principais ideias apresentadas
no documento faziam referência a uma educação pública, obrigatória e leiga,
adaptada aos interesses dos alunos.

Os teóricos que tiveram destaque nesse período foram Fernando


de Azevedo, Lourenço Filho, Anísio Teixeira e Roque Spencer Maciel
de Barros (LIMA, 2008).

A proposta dos liberais apresentada no Manifesto recebeu ampla aceitação,


sobretudo por parte do governo de Getúlio Vargas, que via nela a possibilidade
de integrar a política trabalhista e amenizar questões sociais importantes.
As ideias do Manifesto influenciaram a elaboração do texto da Constituição
de 1934, que determinou que a União deveria fixar o Plano Nacional de Edu-
cação (PNE) e estabeleceu o ensino primário público e obrigatório, o ensino
secundário e superior gratuitos, a necessidade de realização de concursos
públicos para cargos no magistério e outras mudanças.
As ideias liberais permearam as discussões e as mudanças empreendi-
das na educação na Primeira República (1889–1930) e na Segunda República
(1930–1937), no que diz respeito à visão da escola como instrumento de re-
construção da sociedade brasileira.
A chegada do Estado Novo colocou todo o poder nas mãos do Executivo,
que era exercido por um líder autoritário e repressor. Com isso, a Constituição
de 1937 desobrigou a manutenção e a expansão do ensino público e não ga-
rantiu a gratuidade do ensino, tendo preconizado o ensino no âmbito público
e privado para os filhos das famílias favorecidas e o ensino profissionalizante
para os pobres.
O movimento pela redemocratização do país foi intensificado e concre-
tizado a partir de 1945, com a derrubada de Getúlio Vargas. A Constituição
de 1946 determinava que a União deveria fixar as diretrizes e as bases para
a educação. Sob influência dos novos partidos criados, em um período de
aparente democracia, o projeto para a criação da Lei de Diretrizes e Bases da
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Educação Nacional tramitou no Congresso Nacional por 13 anos. Somente em


1961 foi aprovada e publicada a Lei nº. 4024/61, que determinou a primeira
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Principais representantes do pensamento


liberal nos séculos XVII e XIX
Os principais representantes do liberalismo clássico são Adam Smith, Alexis
de Tocqueville e Benjamin Constant.
De acordo com Dantas ([201-?]), Adam Smith (1723–1790) ficou conhecido
como o “pai” da teoria do liberalismo econômico, tendo postulado as principais
ideias desse pensamento. Smith afirmava que a prosperidade econômica e
a acumulação de riquezas não são frutos nem da atividade rural, nem da
comercial, mas do trabalho livre, sem qualquer tipo de agente regulador ou
interventor. Para Adam Smith, a economia não demandava qualquer tipo de
intervenção, tendo em vista que o próprio mercado dispunha de mecanismos
próprios para a sua regulação. Ele nomeou esses mecanismos de “mão invisí-
vel” do mercado e atribui a eles a responsabilidade de trazer benefícios para
toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.
Na perspectiva de Smith, a “mão invisível” é a síntese que articula a inte-
ração espontânea entre os indivíduos, qualquer que fosse sua motivação e
que redundaria sempre em uma ordem virtuosa. Dentre as ideais defendidas
por Smith, estavam a livre concorrência e a lei da oferta e da procura.
Alexis de Tocqueville (1805–1859) foi um dos principais representantes do
novo segmento do pensamento liberal, que teve origem no início do século
XIX. Tocqueville ficou bastante conhecido por ter sido deputado na França,
na época da onda revolucionária de 1848, que resultou na abdicação do rei
Luís Felipe. Em seu posicionamento liberal, ele prezava pela democracia
institucional e se opôs aos levantes socialistas que ocuparam as ruas de
Paris e de outras cidades francesas naquele ano.
As maiores contribuições de Tocqueville para a reflexão teórica e conceitual
sobre a democracia e a tradição liberal estão registradas nas obras “O Antigo
Regime e a Revolução”, escrita em 1856, que aborda a transição da França de
Luís XVI para a França Revolucionária da década de 1790; e “Democracia na
América”, escrita em sua juventude e publicada em 1835, na qual aborda sua
viagem aos Estados Unidos. Em ambas as obras é possível identificar suas refle-
xões sobre os conceitos de revolução, individualismo, liberdade e democracia,
ideias fundamentais para a efetiva compreensão das instituições políticas no
período pós-Revolução Francesa e pós-Independência dos Estados Unidos.
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Benjamin Constant (1836–1891) foi um célebre autor liberal suíço-francês que


buscou conciliar o anseio de expansão das esferas de liberdades individuais
com os valores decorrentes da tradição cultural e política que assegurariam
a estabilidade do Estado e do Poder Político. De acordo com Alves (2008),
o pensamento de Constant pode ser situado em uma perspectiva crítica dos
excessos cometidos na Revolução Francesa, especialmente no período do Terror.

O período do Terror (1793–1794) ocorreu durante a Revolução Francesa


e foi marcado por perseguição religiosa e política, guerras civis e
execuções na guilhotina. Nessa época, a França estava sendo liderada
pelos jacobinos, considerados os mais radicais entre os revolucionários.

Partindo de um método comparativo, espelhando-se especialmente nas institui-


ções inglesas e na experiência e tradição da França pré-revolucionária, Constant
assume uma postura que se afasta dos postulados racionalistas e iluministas de
seus predecessores, adotando uma perspectiva historicista e experimentalista na
formulação de seus princípios políticos (ALVES, 2008, documento on-line).

O liberalismo do século XX passou por um processo de modificações,


para que pudesse se adaptar às novas demandas do mercado. Nesse novo
cenário tivemos teóricos como Ludwig Von Mises (1881–1973) e Friedrich Hayek
(1899–1992), ambos representantes da Escola Austríaca de Economia e que
deram origem ao neoliberalismo e ao libertarianismo.

As influências do pensamento liberal


na educação
De acordo com Nascimento e Zanlorenzi (2015), a educação é fruto das condi-
ções materiais e, ao mesmo tempo, instrumento para a perpetuação dessas
relações, à medida que tem como objetivo a formação histórica do homem.
De acordo com Saviani (2000 apud NASCIMENTO; ZANLORENZI, 2015), a educação
se liga ao processo de produção da existência pelos homens enquanto seres
que precisam aprender a produzir a si mesmos, sendo, então, a promoção
do homem. A compreensão da educação nesse sentido demanda o conheci-
mento de como o homem produz sua vida material, ou seja, suas condições
concretas de existência.
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Diferente das outras espécies animais, os membros da espécie humana


precisam aprender a ser homens, e é nessa perspectiva que o processo
educativo encontra o seu lugar. Segundo Nascimento e Zanlorenzi (2015), nas
sociedades capitalistas, os saberes produzidos implicam em significativas
conquistas materiais que ficam restritas a uma minoria. A educação plena
para todos se faz impossível em uma sociedade dividida em classes, uma vez
que se constitui como um meio para a manutenção das desigualdades sociais.
A divisão da sociedade em classes e a consequente desigualdade so-
cial levam a questionamentos sobre o papel da educação na promoção da
cidadania e na formação de cidadãos, cujas respostas podem auxiliar na
compreensão de como o professor, a partir do início do século XX, passou a
ser instrumento para a disseminação da ideologia liberal e como a formação
docente vislumbrou esse objetivo (NASCIMENTO; ZANLORENZI, 2015). A ideologia
liberal atribui à educação o papel de promoção da cidadania, prometendo a
liberdade e a igualdade nos termos da lei e a formação de um sujeito pleno
de direitos. Para que pudesse promover uma educação para a cidadania
que levasse ao progresso, o professor precisaria ser resignado e, ao mesmo
tempo, crédulo na visão de que a educação seria o antídoto necessário para
os problemas da sociedade e promotora de progressos.

Vale explicitar aqui o conceito de cidadania que permeia o pensa-


mento liberal. Para os adeptos do liberalismo, o cidadão é aquele
que tem direitos garantidos (como os que constam na Constituição Federal de
1988), mesmo que eles sejam negados pelas condições materiais da existência
do indivíduo. Assim, a cidadania é, na prática, inexistente.

Em uma sociedade capitalista e orientada pela ideologia liberal, a edu-


cação se constitui como um reflexo das aspirações de classe e se concretiza
mediante a manutenção da desigualdade social, tendo em vista que a classe
dominante exerce seu domínio tanto do ponto de vista material quanto ide-
ológico, inclusive no trabalho docente.

Conclamar a educação como redentora, moralizante, civilizadora e propulsora da


ordem social significa dissimular uma realidade concreta em que grande parte
da população, entre eles os negros, não era nem sequer considerada como me-
recedora dos acessos aos iluminados conhecimentos (NASCIMENTO; ZANLORENZI,
2015, documento on-line).
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Nas sociedades capitalistas, como fruto da ideologia liberal, as pessoas


assumem que a desigualdade é natural, uma vez que todos os homens nas-
cem naturalmente com a constituição para proprietários devido à igualdade
de oportunidades, mas as relações que estabelecem com a natureza são
determinadas pela experiência. Nessa perspectiva, é idealizado que cada
indivíduo tem diferentes condições para guiar suas ações, e se sai melhor
quem é mais competente.
O conceito de igualdade se assenta no individualismo, em que cada sujeito
pode fazer uso das oportunidades que a sociedade lhe concede. Nesse sentido,
o sucesso depende do mérito de cada um.

Para o liberalismo, a igualdade entre os indivíduos se concretiza na igualdade de


oportunidades, quando os indivíduos têm sucesso é graças a seu mérito individual.
Assim, o trabalho desenvolvimento pelo professor na escola será imprescindível
na medida em que possibilita e oportuniza condições de acesso de conhecimento
igual a todos os indivíduos. Porém obter sucesso é competência de cada um, uma
vez que a utilização das oportunidades seria consequência de suas escolhas e seus
méritos (NASCIMENTO; ZANLORENZI, 2015, documento on-line).

Embora bastante arraigada no imaginário social, a meritocracia,


entendida como a relação entre os esforços pessoais dos indiví-
duos e o seu sucesso, é um mito. Em uma sociedade capitalista marcada pelas
desigualdades sociais, é equivocado dizer que todos nascem em condições de
igualdade e que o sucesso depende de seus esforços sociais. O acesso à educação
de qualidade é um dos elementos responsáveis pelo sucesso dos indivíduos, e,
em uma sociedade como a nossa, ela é privilégio de poucos.

A partir das ideias liberais, a escola tem, supostamente, o papel de as-


segurar o direito à igualdade, à liberdade e à ampla participação do sujeito
na sociedade como membro de uma comunidade política. Aos indivíduos,
é assegurada também a igualdade de oportunidades via escola, uma vez que
ela possibilita o acesso ao conhecimento para todos. Com o conhecimento,
obter sucesso individual é de competência de cada um, já que o aproveitamento
das oportunidades é fruto das escolhas e do mérito pessoal.
Atribuir à oferta do conhecimento o papel de promotor do sucesso pes-
soal é um grande equívoco, uma vez que o conhecimento elencado para ser
oferecido na escola é um conhecimento pautado na norma culta, construído
a partir das vivências e dos valores da classe dominante. Como tal, os indi-
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víduos que não pertencem a essa classe já se encontram em desvantagem,


e acabam, muitas vezes, excluídos da escola.
De acordo com Nascimento e Zanlorenzi (2015), a defesa da educação
como promotora da cidadania é uma maneira sofisticada de defender uma
sociedade dividida em classes, na qual a desigualdade passa a ser natura-
lizada. A educação como instrumento para a superação das desigualdades
sociais requer o repensar do modelo de escola, de professor e de trabalho
docente e o questionamento das ideologias que perpassam os contextos
educacionais brasileiros.

Referências
ALVES, C. F. A influência do pensamento liberal de Benjamin Constant na formação
do Estado Imperial Brasileiro. Revista de Informação Legislativa, v. 45, n. 180, 2008.
Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/45/180/ril_v45_n180_p65.
pdf. Acesso em: 27 nov. 2020.
DANTAS, T. Liberalismo econômico. Brasil Escola, [201-?]. Disponível em: https://bra-
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LIMA, M. F. OS educadores liberais e a edificação da educação nacional no século XX.
Revista HISTEDBR On-line, n. 31, set. 2008. Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/
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NASCIMENTO, M. I.; ZANLORENZI, C. M. P. Liberalismo e educação no início do século XX.
Cadernos de História da Educação, v. 14, n. 3, 2015. Disponível em: http://www.seer.ufu.
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VON MISES, L. Liberalismo: segundo a tradição clássica. São Paulo: Instituto Ludwig
von Mises Brasil, 2010.

Leituras recomendadas
FERREIRA, D. N. A.; PAULA, Q. C. A influência de Benjamin Constant na Constituição
Política do Império do Brazil (1824): desvelando o poder moderador. Revista DEDIR/
PPGD, n. 3. set./out. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufop.br/pp/index.php/
libertas/article/viewFile/441/826. Acesso em: 27 nov. 2020.
GODOI, A. Liberalismo: por que tantos significados diferentes?. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo
(8 min). Publicado pela Casa do Saber. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=uI6j5SWhb6g. Acesso em: 27 nov. 2020.
LARA, L. D. Adam Smith: quem foi o pai do liberalismo?. Boletim Econômico, jun. 2020.
Disponível em: https://www.boletimeconomico.com.br/adam-smith-quem-foi-o-pai-
-do-liberalismo. Acesso em: 27 nov. 2020.
MARIUTTI, E. B. Introdução ao pensamento liberal: sobre a liberdade em Benjamin
Constant e em Alexis de Tocqueville. Texto para Discussão, n. 285, fev. 2017. Disponível
em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/artigos/3505/TD285.pdf. Acesso
em: 27 nov. 2020.
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