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Resultados Esperados:
Atendimento aos requisitos legais e internos de gerenciamento de fadiga na Diretoria Metais Básicos;
Áreas orientadas para identificação de atividades críticas que geram fadiga e respectivos fatores contribuintes
para definição de medidas de controle.
Prevenção e contrple de fadiga para empregados que exceutam atividades críticas e/ou funções que possam conter
aspectos relacionados a fadiga ( sonolência e monotonia).
1. APLICAÇÃO
Este programa é aplicável as áreas em que existam funções nas quais a fadiga humana possa contribuir para a
ocorrência de incidentes, especialmente as funções relacionadas com a operação de equipamentos móveis e
2. REFERÊNCIAS
veículos automotores
NBR ISO 31000 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes
ACOEM – Fatigue Risk Management in the Workplace.USA, 2012
HSE – Health and Safety Executive (website): Fatigue and shiftwork
IATA – Fatigue Risk Management Systems – Implementation Guide for Operators, 2011
ICMM/IPIECA – Fatigue Management Workshop, 2011 and 2012
ICMM/IPIECA – Managing Fatigue in the Extractive Industries Workshop, 2011
IPIECA – Managing fatigue in the workplace, 2007
NSW Mine Safety Advisory Council – Fatigue management for managers. Australia, 2010
NSW Mine Safety Advisory Council – Fatigue Management Plan. Australia, 2009
REASON, James. Managing the risks of organizational incidentes. Aldershot: Ashgate, 2000
Safe Work Australia – Guide for managing the risk of fatigue at work. Australia, 2013
Fatigue Risk Management Systems for Personnel in the Refining and Petrochemical Industries, 2019
Manual do Sistema de Gestão Integrado Vale
NFN-0001 – Norma de planejamento, desenvolvimento e gestão
NFN-0009 – Norma de sustentabilidade. Anexo: Manual do Sistema de Gestão Integrado SSMA
PNR-000070 – Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Comunidade e
Operacional
PNR-000069 – Requisitos de Atividades Críticas – RAC
PNR-000101 – Gerenciamento de Mudança;
PGS-004099 – Diretrizes Corporativas para Programas de Prevenção de Fadiga
PGS-003285 – Diretrizes corporativas para gestão de ergonomia
PGS-002533 – Diretrizes de SSMA para Gestão de Mudanças
PGS-004633 – Programa de Prevenção de Fadiga em Ferrosos
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3. DEFINIÇÕES
Atividade: maneira como os resultados são obtidos e os meios utilizados. É como o trabalho é feito. O que o
trabalhador efetivamente faz para dar conta da tarefa (trabalho real).
Condições de Trabalho: incluem aspectos físicos (de instalações), sociais e administrativos relativos ao meio no
qual um trabalhador exerce a sua atividade profissional.
Salas Ergonômicas: ambiente dotado de recursos que estimularão o estado alerta durante atividades noturnas,
com opção de atividades dinâmicas e iluminação bloqueando a produção de melatonina.
Fadiga: Estado de exaustão física ou mental reversível que reduz a habilidade da pessoa de desempenhar o
trabalho de forma segura e eficiente. A fadiga pode ocorrer devido ao efeito cumulativo de fatores relacionados ou
não ao trabalho.
Sonolência: Estado intermédio entre o sono e a atividade plena dos sentidos, caracterizada por um sono
imperfeito, causado pelo cansaço físico ou por ingestão de drogas (lícitas ou ilícitas).
Sobrecarga cognitiva: O uso intenso e frequente, além dos limites individuais dos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta motora que afetam interações entre seres humanos e outros elementos
de um sistema simples ou complexo. Estuda: Carga cognitiva de trabalho, tomada de decisão, desempenho
especializado, erro humano, interação homem computador, stress e treinamento.
Sobrecarga física: Temos como exemplos de fatores associados: acometimentos nas estruturas músculo
esqueléticos recorrentes de fatores mensuráveis, tais como: Excesso de força, posturas inadequadas, compressão
mecânica, repetitividade, etc.
Monotonia: Descrito como um estado de falta de estímulo ou da realização passiva de uma ação ou estado
repetitivo - por exemplo, falta de coisas interessantes para fazer, ouvir, sentir, etc.
Ciclo circadiano: Designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de
quase todos os seres vivos, é geneticamente determinado sendo influenciado principalmente pela variação de luz
entre o dia e a noite.
Distúrbios do Sono: Os distúrbios do sono são responsáveis por prejudicar a qualidade do sono, gerando assim
um aumento de cansaço e possível redução do nível de alerta.
Cronótipo: Ritmo corporal variável segundo a disposição inata da pessoa, que de acordo com as horas mais
propícias para acordar e dormir apresenta maior ou menor rendimento em suas atividades nos períodos da manhã
ou da tarde.Os indivíduos podem ser classificados, quanto ao cronótipo, em matutinos, vespertinos e
intermediários ou neutros. Os matutinos têm preferência por realizarem suas atividades durante o dia, dormir e
acordar cedo, além de sentirem dificuldade em permanecerem acordados depois do seu horário habitual de sono.
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Veículos automotores leves: Todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve
normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o
transporte de pessoas e coisas. Incluem: automóveis, veículos utilitários esportivos, pick-ups, minivans, vans,
micro-ônibus, ônibus.
Equipamentos Móveis: Equipamentos propulsionados por motor e utilizados para movimentar, transportar,
escavar, mover ou empurrar materiais.
Equipamentos móveis de grande porte: equipamentos com tara igual ou superior a 45 toneladas.
4. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a ocorrência de incidentes críticos/catastróficos (reais ou potenciais) nos quais a fadiga foi
identificada colocou este tema em evidência, levando a Vale a estudá-lo mais a fundo.
A fadiga é apenas um dos tópicos da ergonomia (ou fatores humanos). Apesar disso, trata-se de um tema
complexo, pois existem tipos diferentes de fadiga e uma diversidade de fatores que influenciam sua ocorrência.
Será abordada, neste documento, a fadiga relacionada à sonolência e monotonia.Outros tipos de fadiga, tais como
a muscular ou aquela causada pela exposição ao calor, não estão contempladas.
O conteúdo deste documento é resultado de uma significativa pesquisa, que contemplou:
- Análise do histórico de incidentes relacionados à fadiga ocorridos na Vale até 2021;
- Benchmarking interno (Vale) e externo;
- Consulta a diversas publicações relacionadas ao tema;
- Análise detalhada dos elementos de Saúde e Segurança do Sistema de Gestão da Vale a fim de identificar
oportunidades de integração com a prevenção de fadiga;
- Realização de sessões de discussão da proposta de intervenção, coleta de comentários e sugestões das
diversas áreas da Vale globalmente.
5. O COMPREENDENDO A FADIGA
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A fadiga aumenta o risco da ocorrência de Incidentes, devido à diminuição do estado de alerta, da capacidade de
processar informações, do tempo de reação e da atenção ao trabalho.
Em longo prazo, a fadiga pode contribuir e/ou ser agravada por problemas de saúde, tais como: abuso de álcool e
drogas; transtornos mentais e de comportamento; distúrbios digestivos e cardíacos.Além disso, anos de pesquisa
nos setores militar, de aviação e medicina de emergência mostraram que a fadiga no ambiente de trabalho leva a
um prejuízo na tomada de decisões. Mesmo quando os incidentes relacionados à fadiga não ocorrem, a fadiga
pode representar desafios significativos para o bom andamento do trabalho em equipe, diminuindo a produtividade
e contribuindo para o aumento do absenteísmo.
Diversas funções do organismo humano ocorrem de forma cíclica, inclusive o sono. As variações naturais de
vigília (estado de alerta) e sono ocorrem dentro de um ciclo de aproximadamente 24 horas, chamado de ciclo
circadiano. Este ciclo é influenciado especialmente pelas variações de luminosidade que ocorrem entre o dia e a
noite. Ou seja,à medida que a luminosidade diminui, o corpo vai se preparando para dormir. O principal
responsável por isso é um hormônio chamado melatonina, que é liberado durante a noite. Os períodos de maior
sonolência são entre 02:00 e 04:00 e entre 13:00 e 15:00 (ver figura 1).
Há uma discussão sobre a quantidade mínima de sono, que pode variar de uma pessoa para outra, porém estudos
mostram que, para a maioria delas, um período de sono compreendido entre sete e oito horas diárias é suficiente
para sua recuperação. A inversão total do ciclo circadiano (troca do dia pela noite) é praticamente impossível. O
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Abaixo estão destacados os principais fatores que contribuem para a fadiga crônica e para a aguda:
Fase Aguda
Resultado de um número excessivo de horas de trabalho consecutivas, elevada demanda física ou
mental, trabalho monótono, sozinho ou operando máquinas por diversas horas seguidas etc.
Fase Crônica
Resultado de consecutivos turnos noturnos, regime de turnos inadequado, distúrbios ou hábitos
inadequados de sono etc.
pessoais;
Atuar mantendo em mente que a maior parte dos fatores de risco de fadiga pode ser resolvida com ações
simples;
Monitorar e analisar a eficiência dos controles estabelecidos para evitar e mitigar os riscos da fadiga;
Estabelecer papéis e responsabilidades claramente,considerando a característica multidisciplinar deste
tema e envolvendo minimamente: Saúde e Segurança, Recursos Humanos, líderes e empregados;
Fornecer informações para os profissionais envolvidos;
Inserir o tema “fatores humanos” na agenda dos líderes,de modo que eles conheçam o impacto de suas
decisões na saúde e segurança dos empregados;
Otimizar o processo de análise de incidentes visando identificar fatores que contribuem para a fadiga;
Suportar as áreas na utilização e gestão de sistemas de prevenção, predição, detecção e controle de
fadiga/sonolência, além de trazer informações que devem embasar o uso destas ferramentas;
Definir claramente a conduta a ser tomada, caso o empregado apresente sinais e sintomas de fadiga,
permitindo sua recuperação e evitando incidentes.
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7. ETAPAS DO PROGRAMA
Como suporte para este item, recomenda-se utilizar o Anexo I – Identificando funções críticas para a fadiga e
Anexo II – Análise do score Risco Fadiga do PGS-004099
Como orientação para este item,consultar: Anexo III Planejamento das ações de prevenção de fadiga do
PGS-004099
1.5 – Estruturação do programa
- Estabelecer os padrões de documentação a serem utilizados;
- Formalizar o programa garantindo o comprometimento da liderança e a disponibilidade dos recursos
necessários;
- Definir uma conduta gerencial a ser adotada caso um empregado apresente sinais ou sintomas de fadiga.
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Nota: Dependendo do nível de conhecimento sobre o assunto e dos fatores contribuintes para a fadiga identificados, outros
públicos podem ser envolvidos (ex.:S&S e RH). Nesses casos, recomenda-se analisar caso a caso o conteúdo necessário de
informações para cada um deles.
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8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
Prevenção de fadiga não é um assunto exclusivo de saúde e segurança. Para alcançar resultados satisfatórios, é
importante compreender os fatores que contribuem para a fadiga e, a partir destes, estabelecer papéis e
responsabilidades.
A seguir são sugeridos papéis e responsabilidades na prevenção de fadiga. Observa-se que as responsabilidades
são compartilhadas nos diversos setores
Quem? O que?
Liderança - Planejamento de processos e organização do trabalho;
- Assegurar que as recomendações e orientações deste plano estejam
inseridas no planejamento dos processos e organização do trabalho;
- Disponibilização de recursos necessários;
- Planejamento do regime de trabalho (turnos, forma de rotação etc.);
- Planejamento das tarefas e do ambiente de trabalho;
- Implementar de medidas de controle (incluindo requisitos de atividades
críticas relacionadas a prevenção e mitigação de fadiga/sonolência).
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É recomendado, sempre que realizar trabalhos contínuos (mais de 50% da jornada de trabalho) com
microcomputadores e/ou terminais, nas atividades de entrada de dados, alternar a postura (sentado/em
pé/sentado) por 10 minutos, a cada 50 minutos trabalhados;
Após afastamento superior a 15 dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos
níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento;
Qualquer sistema de avaliação dos trabalhos envolvidos na atividade da introdução de dados e/ou
processamento de texto deverá respeitar o disposto neste procedimento e levar em consideração as
repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
Durante viagens recomenda-se realizar refeições leves para evitar sonolência e redução de reflexos;
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Recomenda-se que o banco fique inclinado próximo a 90º para retardar o cansaço e reduzir a possibilidade
de dores na coluna;
Não conduza/opere sob efeito de álcool, drogas e medicamentos que causem alterações psicoativas;
Cumprir os procedimentos necessários para a realização das atividades inerentes ao RAC específico.
Para viagens longas, acima de 02hr30min de condução, deve ser definido local de parada a partir desse
período. A parada deve ser em local seguro e de no mínimo 15min;
Para os deslocamentos entre localidades, veículos leves, das 18hr00min às 05hr00min, somente poderá ser
realizada em condições de emergência operacional, sendo obrigatória a autorização formal do Gerente,
onde deve ser informado a hora de saída e hora de chegada. Este requisito não se aplica ao transporte
domiciliar regular;
Para motoristas de caminhão o repouso diário do motorista obrigatoriamente com o veículo estacionado,
podendo ser feito em cabine leito do veículo ou em local adequado disponibilizado pelo empregador, do
contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em hotel, ressalvada a hipótese da direção
em dupla de motoristas.
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Para funções habilitadas para operação de equipamentos utilizados na Movimentação e/ou Içamento de Cargas
Para funções habilitadas nos Requisitos para Atividade Crítica 6 – Espaço Confinado
Exposição ao calor
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Outro fator que contribui para a geração de fadiga durante a realização das atividades é a exposição ao agente
ambiental calor (fonte natura ou artificial). A metodologia de avaliação do agente calor é determinada pela Norma
de Higiene Ocupacional – NHO 06 da Fundacentro.
O PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais) ou PGR apresentam os resultados dos IBUTG dos
principais locais de trabalho e atividades inerentes ao processo sendo este estudo de risco referência para ações
específicas:
Algumas medidas que poderão ser observadas para avaliação de aplicação e inseridas nas estratégias de
capacitação deste padrão:
Redução da temperatura do ar
• Insuflação de ar fresco (abaixo de 25º C) no ambiente. Caso a temperatura do ar esteja acima de 33º C, evitar a
ventilação sobre o empregado, pois pode gerar desconforto e pode significar uma fonte de ganho de calor;
• Ventilação exaustora.
Reidratação
• Hidrate-se através da ingestão de água e de alimentos ricos em água (sopas, saladas e fruta);
• Beba cerca de 1,5 L a 2 L de líquidos por dia;
• Beba pequenas quantidades de cada vez e frequentemente ao longo do dia, antecipando a sensação de sede;
• O volume de água a ser ingerido por hora é de pelo menos 300 ml.
• Esteja atento a sinais associados a desidratação, aumentando a ingestão de água nestas situações:
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Nota 3: Medidas específicas com soluções de reposição hidroeletrolítica serão definidas através de estratégia do
Programa Alivie a Carga Térmica a ser implantado conforme Planejamento Estratégico de Ergonomia, Segurança
do Trabalho e Medicina Ocupacional, levando-se em conta as questões ambientais, de saúde individual e coletiva.
A implantação do Programa de Prevenção a Fadiga BMSA deverá ser realizado em etapas conforme as situações
críticas para fadiga com ações para mapeamento/inclusão de funções, atividades e empregados seguindo critérios
específicos entre elas e o intervalo acordado no comitê técnico de prevenção a fadiga, mas não ultrapassando o
prazo de 90 dias entre cada uma delas.
Na primeira etapa, deverão ser mapeados os empregados com funções críticas envolvendo operação de veículos
e equipamentos móveis (RAC 02 e 03). Na etapa de implantação serão mapeadas as funções com a exposição a
riscos ergonômicos e históricos de incidentes nos quais denotam fatores relacionados a monotonia e sonolência.
Na segunda etapa, são mapeados empregados identificados pela equipe de Saúde não relacionados nas duas
primeiras etapas, mas que apresentam fatores individuais de fadiga/sonolência.
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A avaliação dos empregados mapeados ocorrerá através de ferramentas preventivas, preditivas, de controle e
monitoramento para identificar possíveis situações, sinais ou sintomas de fadiga na execução das suas atividades,
possibilitando a adequada intervenção, seja na organização do trabalho, fatores pessoais, gestão ou socioculturais
para promoção e preservação da saúde.
As ferramentas preditivas e de controle podem ser implantadas antes da execução das ferramentas preventivas,
a fim de estabelecer uma primeira linha de defesa para os incidentes. Mas as ferramentas preventivas devem ser
empregadas para garantir a prevenção da fadiga/sonolência e a preservação da saúde.
Dentre as ferramentas citadas neste programa, aquelas contidas no item 11.2 “OUTRAS FERRAMENTAS
/MÉTODOS DE PREVENÇÃO, CONTROLE E MONITORAMENTO DA FADIGA” poderão ser utilizadas como
complementares em todas as áreas abrangidas pelo programa, considerando o que melhor se adapta às
condições
de trabalho e recursos disponíveis.
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b) Avaliação médica
▪ Identificada em avaliação clínica realizada em um atendimento ocupacional ou assistencial;
▪ Avaliação por questionários de Saúde (EPWORTH), durante realização de exames ocupacionais do público
elegível do programa. Questionário realizado durante os exames ocupacionais para a avaliação de sonolência;
▪ Demais avaliações complementares já realizados na rotina médica, poderão ser utilizadas na identificação de
casos;
É responsabilidade das áreas gestoras das ferramentas elaborar procedimentos de gestão dos indicadores desses
sistemas.
A aplicação de dispositivos de monitoramento deve ser acompanhada pelo estabelecimento de fluxos e processo
de gestão das informações geradas a curto, médio e longo prazo, bem como as ações a serem tomadas diante
dos
alertas emitidos. Além disso, é necessário garantir a comprovação científica de eficácia do mesmo durante o
desempenho.
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c) Ferramentas de Controle
Os controles serão definidos mediante alterações identificadas nas ferramentas preventivas, preditivas e de
monitoramento após abordagem inicial ou triagem do empregado.
Em caso de alteração nas ferramentas de monitoramento a decisão imediata é responsabilidade da liderança que
define sobre a suspensão parcial ou total das atividades e/ou encaminhamento para a equipe de saúde. As
equipes de saúde local, de acordo com os indicadores das ferramentas e métodos de monitoramento, bem como
outras informações acerca dos empregados, poderão convocar estes para triagem e posterior avaliação e
acompanhamento nos casos necessários.
Para alteração identificada nos questionários de saúde o empregado passará pela avaliação clínica para
diagnóstico e caso necessário.
Tipos de Controle
▪ Higiene específca do sono
Será utilizada nas intervenções com empregado que seja identificado por tempo insuficiente de sono, buscando
melhor aprofundar nas questões culturais, costumes locais, cenário econômico da região e pessoal, nível de
instrução do empregado e família, habitação, meio de transporte, tempo de deslocamento, hábitos familiares,
aspectos relacionados a qualidade de sono entre outros.
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▪ Avaliação Clínica
Identificação nos exames ocupacionais e /ou assistenciais de condições relacionadas à fadiga.
▪ Adequações ergonômicas
É necessário analisar ergonomicamente os postos de trabalho, bem como apresentar as recomendações para
corrigir os riscos advindos dos agentes ergonômicos presentes nos ambientes, atividades, operações e postos de
trabalho. Além de, também, atender aos requisitos da NR-17 – Ergonomia, da Portaria nº 3.214/78 – Segurança e
Medicina do Trabalho.
Outras ferramentas tais como estudo inespecífico de escala, estudo de cronotipo, perfil profissional, actigrafia e
núcleo clínico de fadiga poderão ser utilizadas como ferramentas complementares.
O presente procedimento, não esgota completamente o assunto podendo ser modificado, por sugestões dos
responsáveis pela sua elaboração ou indiretamente envolvidos na sua aplicação, ou por eventuais alterações nos
métodos e processos de trabalho ou resultados das avaliações.
Para atendimento ao Programa de Prevenção de Fadiga de BMSA, as empresas contratadas devem seguir todo o
fluxo estabelecido neste procedimento, sob a responsabilidade do gestor ou fiscal do contrato.
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