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Programa de Prevenção da Fadiga – Atlântico Sul

PRO – 028017, Rev.: 01-07/07/2023 - Classificação: Uso Interno


Diretoria Emitente: Diretoria Metais Básicos Atlântico Sul
Responsável Técnico: Flavia Regina Couto – MAT. 81000547
Público Alvo: Liderança Vale, Fiscais de Contrato com atividades aplicáveis e Profissionais de Saúde e Segurança
da Diretoria Metais Básicos Atlântico Sul.
Necessidade de Treinamento: ( X ) SIM ( ) NÃO

Resultados Esperados:

 Atendimento aos requisitos legais e internos de gerenciamento de fadiga na Diretoria Metais Básicos;

 Conhecimento disseminado sobre gerenciamento de fadiga e seus impactos na ocorrência de incidentes,


distúrbios e patologias correlacionadas;

 Áreas orientadas para identificação de atividades críticas que geram fadiga e respectivos fatores contribuintes
para definição de medidas de controle.

 Prevenção e contrple de fadiga para empregados que exceutam atividades críticas e/ou funções que possam conter
aspectos relacionados a fadiga ( sonolência e monotonia).

1. APLICAÇÃO

Este programa é aplicável as áreas em que existam funções nas quais a fadiga humana possa contribuir para a
ocorrência de incidentes, especialmente as funções relacionadas com a operação de equipamentos móveis e

2. REFERÊNCIAS
veículos automotores
 NBR ISO 31000 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes
 ACOEM – Fatigue Risk Management in the Workplace.USA, 2012
 HSE – Health and Safety Executive (website): Fatigue and shiftwork
 IATA – Fatigue Risk Management Systems – Implementation Guide for Operators, 2011
 ICMM/IPIECA – Fatigue Management Workshop, 2011 and 2012
 ICMM/IPIECA – Managing Fatigue in the Extractive Industries Workshop, 2011
 IPIECA – Managing fatigue in the workplace, 2007
 NSW Mine Safety Advisory Council – Fatigue management for managers. Australia, 2010
 NSW Mine Safety Advisory Council – Fatigue Management Plan. Australia, 2009
 REASON, James. Managing the risks of organizational incidentes. Aldershot: Ashgate, 2000
 Safe Work Australia – Guide for managing the risk of fatigue at work. Australia, 2013
 Fatigue Risk Management Systems for Personnel in the Refining and Petrochemical Industries, 2019
 Manual do Sistema de Gestão Integrado Vale
 NFN-0001 – Norma de planejamento, desenvolvimento e gestão
 NFN-0009 – Norma de sustentabilidade. Anexo: Manual do Sistema de Gestão Integrado SSMA
 PNR-000070 – Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Comunidade e
Operacional
 PNR-000069 – Requisitos de Atividades Críticas – RAC
 PNR-000101 – Gerenciamento de Mudança;
 PGS-004099 – Diretrizes Corporativas para Programas de Prevenção de Fadiga
 PGS-003285 – Diretrizes corporativas para gestão de ergonomia
 PGS-002533 – Diretrizes de SSMA para Gestão de Mudanças
 PGS-004633 – Programa de Prevenção de Fadiga em Ferrosos

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3. DEFINIÇÕES

Atividade: maneira como os resultados são obtidos e os meios utilizados. É como o trabalho é feito. O que o
trabalhador efetivamente faz para dar conta da tarefa (trabalho real).

Condições de Trabalho: incluem aspectos físicos (de instalações), sociais e administrativos relativos ao meio no
qual um trabalhador exerce a sua atividade profissional.

Salas Ergonômicas: ambiente dotado de recursos que estimularão o estado alerta durante atividades noturnas,
com opção de atividades dinâmicas e iluminação bloqueando a produção de melatonina.

Fadiga: Estado de exaustão física ou mental reversível que reduz a habilidade da pessoa de desempenhar o
trabalho de forma segura e eficiente. A fadiga pode ocorrer devido ao efeito cumulativo de fatores relacionados ou
não ao trabalho.

Sonolência: Estado intermédio entre o sono e a atividade plena dos sentidos, caracterizada por um sono
imperfeito, causado pelo cansaço físico ou por ingestão de drogas (lícitas ou ilícitas).

Sobrecarga cognitiva: O uso intenso e frequente, além dos limites individuais dos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta motora que afetam interações entre seres humanos e outros elementos
de um sistema simples ou complexo. Estuda: Carga cognitiva de trabalho, tomada de decisão, desempenho
especializado, erro humano, interação homem computador, stress e treinamento.

Sobrecarga física: Temos como exemplos de fatores associados: acometimentos nas estruturas músculo
esqueléticos recorrentes de fatores mensuráveis, tais como: Excesso de força, posturas inadequadas, compressão
mecânica, repetitividade, etc.

Monotonia: Descrito como um estado de falta de estímulo ou da realização passiva de uma ação ou estado
repetitivo - por exemplo, falta de coisas interessantes para fazer, ouvir, sentir, etc.

Ciclo circadiano: Designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de
quase todos os seres vivos, é geneticamente determinado sendo influenciado principalmente pela variação de luz
entre o dia e a noite.

Distúrbios do Sono: Os distúrbios do sono são responsáveis por prejudicar a qualidade do sono, gerando assim
um aumento de cansaço e possível redução do nível de alerta.

Cronótipo: Ritmo corporal variável segundo a disposição inata da pessoa, que de acordo com as horas mais
propícias para acordar e dormir apresenta maior ou menor rendimento em suas atividades nos períodos da manhã
ou da tarde.Os indivíduos podem ser classificados, quanto ao cronótipo, em matutinos, vespertinos e
intermediários ou neutros. Os matutinos têm preferência por realizarem suas atividades durante o dia, dormir e
acordar cedo, além de sentirem dificuldade em permanecerem acordados depois do seu horário habitual de sono.

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Os vespertinos preferem realizar suas atividades no fim do dia ou começo da noite, acordar e dormir tarde, além
de frequentemente sentirem dificuldade em acordar pela manhã. Os intermediários apresentam uma preferência
na alocação das suas atividades durante o dia.

Veículos automotores leves: Todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve
normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o
transporte de pessoas e coisas. Incluem: automóveis, veículos utilitários esportivos, pick-ups, minivans, vans,
micro-ônibus, ônibus.

Equipamentos Móveis: Equipamentos propulsionados por motor e utilizados para movimentar, transportar,
escavar, mover ou empurrar materiais.

Equipamentos móveis de grande porte: equipamentos com tara igual ou superior a 45 toneladas.

Equipamentos móveis de superfície: Motonivelador, escrêiper, retroescavadeira, escavadeira, pá carregadeira,


trator, empilhadeira de garfo, manipulador de pneus, caminhão fora de estrada, outros caminhões, perfuratriz,
minicarregadeira - lista não exaustiva.

4. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a ocorrência de incidentes críticos/catastróficos (reais ou potenciais) nos quais a fadiga foi
identificada colocou este tema em evidência, levando a Vale a estudá-lo mais a fundo.
A fadiga é apenas um dos tópicos da ergonomia (ou fatores humanos). Apesar disso, trata-se de um tema
complexo, pois existem tipos diferentes de fadiga e uma diversidade de fatores que influenciam sua ocorrência.
Será abordada, neste documento, a fadiga relacionada à sonolência e monotonia.Outros tipos de fadiga, tais como
a muscular ou aquela causada pela exposição ao calor, não estão contempladas.
O conteúdo deste documento é resultado de uma significativa pesquisa, que contemplou:
- Análise do histórico de incidentes relacionados à fadiga ocorridos na Vale até 2021;
- Benchmarking interno (Vale) e externo;
- Consulta a diversas publicações relacionadas ao tema;
- Análise detalhada dos elementos de Saúde e Segurança do Sistema de Gestão da Vale a fim de identificar
oportunidades de integração com a prevenção de fadiga;
- Realização de sessões de discussão da proposta de intervenção, coleta de comentários e sugestões das
diversas áreas da Vale globalmente.

5. O COMPREENDENDO A FADIGA

5.1 O QUE É FADIGA?

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Existem diversas definições para a fadiga. No contexto do trabalho, podemos defini-la como um estado de
exaustão física ou mental reversível que reduz a habilidade da pessoa de desempenhar o trabalho de forma
segura e eficiente. A fadiga pode ocorrer devido ao efeito cumulativo de fatores relacionados ou não ao trabalho.

5.2 POR QUE PREVENIR A FADIGA?

A fadiga aumenta o risco da ocorrência de Incidentes, devido à diminuição do estado de alerta, da capacidade de
processar informações, do tempo de reação e da atenção ao trabalho.
Em longo prazo, a fadiga pode contribuir e/ou ser agravada por problemas de saúde, tais como: abuso de álcool e
drogas; transtornos mentais e de comportamento; distúrbios digestivos e cardíacos.Além disso, anos de pesquisa
nos setores militar, de aviação e medicina de emergência mostraram que a fadiga no ambiente de trabalho leva a
um prejuízo na tomada de decisões. Mesmo quando os incidentes relacionados à fadiga não ocorrem, a fadiga
pode representar desafios significativos para o bom andamento do trabalho em equipe, diminuindo a produtividade
e contribuindo para o aumento do absenteísmo.

5.3 COMPREENDENDO O MECANISMO DE SONO E VIGÍLIA

Diversas funções do organismo humano ocorrem de forma cíclica, inclusive o sono. As variações naturais de
vigília (estado de alerta) e sono ocorrem dentro de um ciclo de aproximadamente 24 horas, chamado de ciclo
circadiano. Este ciclo é influenciado especialmente pelas variações de luminosidade que ocorrem entre o dia e a
noite. Ou seja,à medida que a luminosidade diminui, o corpo vai se preparando para dormir. O principal
responsável por isso é um hormônio chamado melatonina, que é liberado durante a noite. Os períodos de maior
sonolência são entre 02:00 e 04:00 e entre 13:00 e 15:00 (ver figura 1).

Figura 01: Níveis de sonolência dentro do ciclo circadiano

Há uma discussão sobre a quantidade mínima de sono, que pode variar de uma pessoa para outra, porém estudos
mostram que, para a maioria delas, um período de sono compreendido entre sete e oito horas diárias é suficiente
para sua recuperação. A inversão total do ciclo circadiano (troca do dia pela noite) é praticamente impossível. O

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que ocorre é uma adaptação parcial no ciclo, que regride após dois a três dias de folga. Por isso, poucas pessoas
se adaptam bem ao trabalho noturno.

Fatores que Pouca ou nenhuma interação, conversa, iluminação ou estímulos sonoros,


favorecem o sono ficar parado por longo período (especialmente sentado ou deitado) e
alimentação pesada (difícil digestão).

Fatores que Estímulos motores (movimentos do corpo), cognitivos (raciocínio, conversa ou


favorecem a vigília interação com outras pessoas) ou sensitivos (iluminação, variações ou
intensidade de sons etc.)

5.4 QUAIS SÃO OS SINTOMAS E SINAIS DE FADIGA?

o sonoFigura 02: Sinais e sintomas de fadiga

5.5 COMO A FADIGA PODE SE MANIFESTAR?

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A fadiga é uma condição natural ao homem, podendo ser dividida em dois principais grupos: fadiga
muscular e fadiga mental. A fadiga muscular pode ser caracterizada pela perda de performance
muscular, quando comparado ao patamar normal do indivíduo. Já a fadiga mental ou cognitiva em geral
se manifesta através da redução do nível de alerta, nos níveis de atenção ou aumento do tempo de
reação.

Abaixo estão destacados os principais fatores que contribuem para a fadiga crônica e para a aguda:

Fase Aguda
Resultado de um número excessivo de horas de trabalho consecutivas, elevada demanda física ou
mental, trabalho monótono, sozinho ou operando máquinas por diversas horas seguidas etc.
Fase Crônica
Resultado de consecutivos turnos noturnos, regime de turnos inadequado, distúrbios ou hábitos
inadequados de sono etc.

6. PREMISSAS E PLANEJAMENTO DO PROGRAMA

Para implantar um Programa de Prevenção de Fadiga é necessário:


 Conhecer as características da área de negócio e estruturar o programa contemplando as funções críticas
existentes;
 Contemplar, no mínimo, funções que envolvam operação de equipamentos móveis e condução de
veículos automotores leves. Para as demais situações, a necessidade será definida com base em análises
de riscos;
 Compreender que o programa de prevenção da fadiga visa melhorar as condições de trabalho e reduzir os
fatores de risco de fadiga. Não se trata de “evitar o sono normal”;
 Identificar e eliminar/controlar os riscos associados à fadiga por meio de uma abordagem sistêmica,
considerando estes quatro fatores: externos (sociais/culturais), de gestão, da situação de trabalho e

pessoais;
 Atuar mantendo em mente que a maior parte dos fatores de risco de fadiga pode ser resolvida com ações
simples;
 Monitorar e analisar a eficiência dos controles estabelecidos para evitar e mitigar os riscos da fadiga;
 Estabelecer papéis e responsabilidades claramente,considerando a característica multidisciplinar deste
tema e envolvendo minimamente: Saúde e Segurança, Recursos Humanos, líderes e empregados;
 Fornecer informações para os profissionais envolvidos;
 Inserir o tema “fatores humanos” na agenda dos líderes,de modo que eles conheçam o impacto de suas
decisões na saúde e segurança dos empregados;
 Otimizar o processo de análise de incidentes visando identificar fatores que contribuem para a fadiga;
 Suportar as áreas na utilização e gestão de sistemas de prevenção, predição, detecção e controle de
fadiga/sonolência, além de trazer informações que devem embasar o uso destas ferramentas;
 Definir claramente a conduta a ser tomada, caso o empregado apresente sinais e sintomas de fadiga,
permitindo sua recuperação e evitando incidentes.

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7. ETAPAS DO PROGRAMA

7.1 ETAPA 01 - PLANEJAMENTO

1.1 – Entendimento do negócio


- Conhecer os objetivos da área de negócio, principais características e forma de operação.

1.2 – Requisitos legais


- Identificar aspectos legais e normativos relacionados à fadiga, verificar e implementar os mesmos.

1.3 – Análise e gerenciamento de riscos e mudanças


Estabelecer e aplicar uma prática sistemática na identificação e análise dos riscos relacionados à fadiga humana,

inclusive no processo de gestão de mudanças.

Como suporte para este item, recomenda-se utilizar o Anexo I – Identificando funções críticas para a fadiga e
Anexo II – Análise do score Risco Fadiga do PGS-004099

1.4 – Planejamento das ações de prevenção de fadiga


- Estabelecer indicadores relacionados à prevenção de fadiga
- Definir e nomear profissionais que serão envolvidos no progama
- Definir recursos necessários,prioridades, prazos e responsáveis
- Elaborar cronograma de ações com base nas etapas anteriores

Como orientação para este item,consultar: Anexo III Planejamento das ações de prevenção de fadiga do
PGS-004099
1.5 – Estruturação do programa
- Estabelecer os padrões de documentação a serem utilizados;
- Formalizar o programa garantindo o comprometimento da liderança e a disponibilidade dos recursos
necessários;
- Definir uma conduta gerencial a ser adotada caso um empregado apresente sinais ou sintomas de fadiga.

1.6 – Informação e capacitação


- Sensibilizar as lideranças informando sobre o impacto das decisões delas na saúde e segurança dos
empregados e como a fadiga pode contribuir para a ocorrência de incidentes;
- Fornecer informações básicas sobre fadiga para os empregados envolvidos nas funções críticas.

Conteúdo básico sugerido


Para líderes:
- Impacto da organização do trabalho na fadiga;
- O impacto das alterações de escala de trabalho;

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- Fatores que podem contribuir para a fadiga;
- Alternativas de medidas de controle;
- Requisitos de atividades críticas para prevenção e mitigação de fadiga/sonolência (especialmente RACs
02 e 03);
- Como reconhecer sinais e sintomas de fadiga e a importância de se incentivar o reporte;
- Como proceder caso identifique um empregado com quadro de fadiga.

Para empregados envolvidos:


- Fatores que podem contribuir para a fadiga;
- Aspectos fisiológicos básicos da fadiga;
- Nutrição e aspectos de saúde relacionados à fadiga;
- Efeito de medicamentos, drogas e álcool;
- Sinais e sintomas de fadiga;
- Como reportar situações de risco e/ou sintomas de fadiga.
- Requisitos de atividades críticas para prevenção e mitigação de fadiga/sonolência (especialmente RACs
02 e 03);

Nota: Dependendo do nível de conhecimento sobre o assunto e dos fatores contribuintes para a fadiga identificados, outros
públicos podem ser envolvidos (ex.:S&S e RH). Nesses casos, recomenda-se analisar caso a caso o conteúdo necessário de
informações para cada um deles.

7.2 ETAPA 02 – IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE

2.1 – Comunicação e consulta


- Desenvolver e aplicar um meio de reporte por parte dos empregados, permitindo a identificação precoce e
constante de sintomas de fadiga e fatores pessoais ou externos que possam influenciar no trabalho.

2.2 – Controle operacional


- Identificar requisitos críticos para prevenção de fadiga e estabelecer requisitos mínimos para aquisições/
compras (atenção especial para equipamentos móveis e veículos automotores leves);
- Implementar as medidas de controle estabelecidas pelas análises de risco.
- Implementar sistemas adequados para detecção de sonolência dos empregados em atividades críticas em
termos de segurança (especialmente motoristas e operadores de equipamentos móveis) durante o curso
do turno e, onde apropriado, tecnologia adequada para monitorar desempenho durante o turno;
- Exames médicos regulares e certificação de aptidão dos funcionários e prestadores de serviços que
realizam atividades críticas (especialmente RAC 02 e RAC 03).

2.3 – Projeto e implantação de instalações e processos


- Identificar, na fase de concepção do processo ou projeto, os fatores de risco que contribuem para a fadiga
e adotar medidas de eliminação ou controle dos mesmos.

7.3 ETAPA 03 – MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA

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3.1 – Análise de incidentes
- Acompanhar as análises de incidentes com o objetivo de assegurar que os fatores humanos contribuintes
(incluindo fadiga) estão sendo adequadamente identificados e abordados.

3.2 – Monitoramento, auditorias, inspeções e revisões


- Monitorar periodicamente os indicadores definidos na etapa de planejamento e a eficácia das medidas de
controle implantadas;
- Realizar análise crítica periódica do programa a fim de verificar a eficiência – o que está sendo feito – e a
eficácia – resultados alcançados;
- Implementar as melhorias necessárias no programa, de acordo com o resultado da análise crítica;
- Compartilhar boas práticas que podem ser úteis e aplicáveis a outras unidades da Vale.

8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

Prevenção de fadiga não é um assunto exclusivo de saúde e segurança. Para alcançar resultados satisfatórios, é
importante compreender os fatores que contribuem para a fadiga e, a partir destes, estabelecer papéis e
responsabilidades.
A seguir são sugeridos papéis e responsabilidades na prevenção de fadiga. Observa-se que as responsabilidades
são compartilhadas nos diversos setores

Quem? O que?
Liderança - Planejamento de processos e organização do trabalho;
- Assegurar que as recomendações e orientações deste plano estejam
inseridas no planejamento dos processos e organização do trabalho;
- Disponibilização de recursos necessários;
- Planejamento do regime de trabalho (turnos, forma de rotação etc.);
- Planejamento das tarefas e do ambiente de trabalho;
- Implementar de medidas de controle (incluindo requisitos de atividades
críticas relacionadas a prevenção e mitigação de fadiga/sonolência).

Saúde de Segurança - Suportar técnicamente na estruturação do programa e análises de risco;


- Suportar tecnicamente os estudos de impacto de alterações de escala de
trabalho;
- Assessoria técnica para treinamentos;
- Suporte técnico na análise de incidentes que tenham fadiga/sonolência como
fator contribuinte;
- Definição de conduta médica e do escopo de exames médicos quando
necessário (Medicina).

Recursos Humanos - Garantir um processo adequado de seleção dos empregados;


- Direcionamento a assistência social;
- Controle de turnos e horas de trabalho.

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Empregados - Reportar sintomas de fadiga e situações de risco;
- Comunicar de problemas pessoais ao líder direto;
- Não utilizar medicamentos sem prescrição médica, em especial aqueles que
causam alteração no seu estado de atenção e alerta;
- Cumprir as orientações deste plano;
- Informar à área médica sobre eventuais restrições pessoais antes ou durante
a atividade;
- Realizar as pausas no trabalho conforme recomendado;
- Nunca trabalhar sob influência de álcool, drogas e substâncias que diminuam
a aptdão para o trabalho.

9. DIRETRIZES PARA PAUSAS E INTERVALOS

Definição de pausas e descansos.


As medidas de controle para gerenciamento das causas relacionadas a fadiga incluem ações relativas ao
ambiente e ao homem previamente definidas e podem ser:
 Operação de Centros de Controle:
 As pausas no trabalho devem ser incluídas para o descanso do trabalhador e permitir principalmente
interrupção à exposição a exigências ergonômicas de atenção e concentração constante;

 É recomendado, sempre que realizar trabalhos contínuos (mais de 50% da jornada de trabalho) com
microcomputadores e/ou terminais, nas atividades de entrada de dados, alternar a postura (sentado/em
pé/sentado) por 10 minutos, a cada 50 minutos trabalhados;

 Durante as pausas recomendam-se realizar a reposição hídrica e executar exercícios de alongamento


conforme diretrizes do Saúde da unidade local;

 Após afastamento superior a 15 dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos
níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento;

 Qualquer sistema de avaliação dos trabalhos envolvidos na atividade da introdução de dados e/ou
processamento de texto deverá respeitar o disposto neste procedimento e levar em consideração as
repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.

 Operação de equipamentos móveis, estacionários e veículos automotores:


 Empregados com cargo/função específico relacionado a condução de veículos a serviço da empresa devem
cumprir no mínimo 11 horas de descanso (interstício) entre jornadas de trabalho;

 Na condução de veículos pertencentes a contratos de prestação de serviço contínuo que executem


atividades em áreas operacionais, devem possuir dispositivos de monitoramento de sinais de fadiga
conforme requisitos listados neste procedimento;

 Durante viagens recomenda-se realizar refeições leves para evitar sonolência e redução de reflexos;

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 Ingerir bastante líquido para manter o corpo hidratado;

 Recomenda-se que o banco fique inclinado próximo a 90º para retardar o cansaço e reduzir a possibilidade
de dores na coluna;

 Não conduza/opere sob efeito de álcool, drogas e medicamentos que causem alterações psicoativas;

 Cumprir os procedimentos necessários para a realização das atividades inerentes ao RAC específico.

 Para viagens longas, acima de 02hr30min de condução, deve ser definido local de parada a partir desse
período. A parada deve ser em local seguro e de no mínimo 15min;

 Para os deslocamentos entre localidades, veículos leves, das 18hr00min às 05hr00min, somente poderá ser
realizada em condições de emergência operacional, sendo obrigatória a autorização formal do Gerente,
onde deve ser informado a hora de saída e hora de chegada. Este requisito não se aplica ao transporte
domiciliar regular;

 Para motoristas de caminhão o repouso diário do motorista obrigatoriamente com o veículo estacionado,
podendo ser feito em cabine leito do veículo ou em local adequado disponibilizado pelo empregador, do
contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em hotel, ressalvada a hipótese da direção
em dupla de motoristas.

Pausa e deslocamento com veículos automotores leves

Para funções habilitadas no requisito RAC3 – equipamentos móveis e manutenção

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Nota 01 – A pausa se aplica para atividades ininterrupta superior a 3 horas;


Nota 02 – A pausa para operação de mina (operador de equipamentos móveis) deverá acontecer a cada 03 (três)
horas, com duração de 05 (cinco) minutos.

Para funções habilitadas para operação de equipamentos utilizados na Movimentação e/ou Içamento de Cargas

Para funções habilitadas nos Requisitos para Atividade Crítica 6 – Espaço Confinado

 Exposição ao calor

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Outro fator que contribui para a geração de fadiga durante a realização das atividades é a exposição ao agente
ambiental calor (fonte natura ou artificial). A metodologia de avaliação do agente calor é determinada pela Norma
de Higiene Ocupacional – NHO 06 da Fundacentro.
O PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais) ou PGR apresentam os resultados dos IBUTG dos
principais locais de trabalho e atividades inerentes ao processo sendo este estudo de risco referência para ações
específicas:
Algumas medidas que poderão ser observadas para avaliação de aplicação e inseridas nas estratégias de
capacitação deste padrão:

 Diminuição do calor metabólico


• Automação de processos.

 Diminuição do calor radiante


• Interposição de barreiras refletoras – preferencialmente de alumínio polido – entre a fonte de calor e o
empregado;
• Afastamento do empregado da fonte de calor.

 Redução da temperatura do ar
• Insuflação de ar fresco (abaixo de 25º C) no ambiente. Caso a temperatura do ar esteja acima de 33º C, evitar a
ventilação sobre o empregado, pois pode gerar desconforto e pode significar uma fonte de ganho de calor;
• Ventilação exaustora.

 Redução da umidade relativa do ar


• Ventilação exaustora onde existir fontes localizadas de vapor d’água;
• Instalação de desumidificadores.

 Limitação do tempo de exposição ao calor


• Gerenciamento dos ciclos de realização das tarefas;
• Revezamento de empregados ou tarefas;
• Estabelecimento de pausas no trabalho (se possível em local termicamente mais ameno).

 Utilização de roupas de proteção


• Tecido leve, que absorva pouco calor radiante e que permita a evaporação do suor;
• Condições especiais: roupas de gelo e roupas de alumínio, com ou sem sistema de ventilação acoplado.

 Reidratação
• Hidrate-se através da ingestão de água e de alimentos ricos em água (sopas, saladas e fruta);
• Beba cerca de 1,5 L a 2 L de líquidos por dia;
• Beba pequenas quantidades de cada vez e frequentemente ao longo do dia, antecipando a sensação de sede;
• O volume de água a ser ingerido por hora é de pelo menos 300 ml.
• Esteja atento a sinais associados a desidratação, aumentando a ingestão de água nestas situações:

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- Sede.
- Urina de cor intensa e com cheiro.
- Cansaço, dor de cabeça, perda de capacidade de concentração, atenção e memória.
• Aumente a ingestão de água nas seguintes situações:
- Atividade física que o faça transpirar.
- Temperatura ambiental elevada (incluindo ambientes aquecidos durante o Inverno) e altitude elevada
(incluindo viagens aéreas).
- Situações de doença acompanhadas de febre, vómitos ou diarreia.
- Gravidez e aleitamento: aumente a ingestão de bebidas em cerca de 0,2 L e 0,5 L/dia, respectivamente.
• Os líquidos para reposição devem ser mantidos em temperatura mais baixa possível, de preferência entre 10º e
15º Celsius, para maior tolerância e melhores resultados.

Nota 3: Medidas específicas com soluções de reposição hidroeletrolítica serão definidas através de estratégia do
Programa Alivie a Carga Térmica a ser implantado conforme Planejamento Estratégico de Ergonomia, Segurança
do Trabalho e Medicina Ocupacional, levando-se em conta as questões ambientais, de saúde individual e coletiva.

1 10. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO A FADIGA

A implantação do Programa de Prevenção a Fadiga BMSA deverá ser realizado em etapas conforme as situações
críticas para fadiga com ações para mapeamento/inclusão de funções, atividades e empregados seguindo critérios
específicos entre elas e o intervalo acordado no comitê técnico de prevenção a fadiga, mas não ultrapassando o
prazo de 90 dias entre cada uma delas.

Na primeira etapa, deverão ser mapeados os empregados com funções críticas envolvendo operação de veículos
e equipamentos móveis (RAC 02 e 03). Na etapa de implantação serão mapeadas as funções com a exposição a
riscos ergonômicos e históricos de incidentes nos quais denotam fatores relacionados a monotonia e sonolência.

Na segunda etapa, são mapeados empregados identificados pela equipe de Saúde não relacionados nas duas
primeiras etapas, mas que apresentam fatores individuais de fadiga/sonolência.

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Na identificação de outras funções deve-se considerar as organizadas em turno de revezamento, histórico de


incidentes e reporte de quase acidentes nos quais a fadiga foi um dos fatores contribuintes. Após a identificação
das funções críticas faz-se necessário uma maior compreensão do trabalho executado (aspectos organizacionais,
cognitivos e físicos).do trabalho executado (aspectos organizacionais, cognitivos e físicos).

2 11. EXCECUÇÃO DO PROGRAMA PREVENÇÃO A FADIGA – BMSA

A avaliação dos empregados mapeados ocorrerá através de ferramentas preventivas, preditivas, de controle e
monitoramento para identificar possíveis situações, sinais ou sintomas de fadiga na execução das suas atividades,
possibilitando a adequada intervenção, seja na organização do trabalho, fatores pessoais, gestão ou socioculturais
para promoção e preservação da saúde.

As ferramentas preditivas e de controle podem ser implantadas antes da execução das ferramentas preventivas,
a fim de estabelecer uma primeira linha de defesa para os incidentes. Mas as ferramentas preventivas devem ser
empregadas para garantir a prevenção da fadiga/sonolência e a preservação da saúde.

Dentre as ferramentas citadas neste programa, aquelas contidas no item 11.2 “OUTRAS FERRAMENTAS
/MÉTODOS DE PREVENÇÃO, CONTROLE E MONITORAMENTO DA FADIGA” poderão ser utilizadas como
complementares em todas as áreas abrangidas pelo programa, considerando o que melhor se adapta às
condições
de trabalho e recursos disponíveis.

11.1 MÉTODOS E FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO, PREDIÇÃO, CONTROLE E


MONITORAMENTO DA FADIGA

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PRO-028017, Rev.01: 07/07/2023 – Classificação: Uso Interno


11.1.1. Métodos e ferramentas de Prevenção
• Avaliação ergonômica e adequação do posto de trabalho e organização do trabalho;
• Capacitação / conscientização dos empregados (líderes e liderados, com participação de familiares quando
viável).
• Pausas: empregados mapeados em RAC 2, quando operando veículo por longos períodos, devem fazer, no
mínimo, pausa de 15 minutos a cada 3 horas, em local adequado (não podendo apenas estacionar o veículo e
fazer a pausa dentro do veículo). Empregados mapeados em RAC 3, quando em trabalho noturno, devem fazer,
no mínimo, pausa de 15 minutos durante a jornada de trabalho, em local adequado. Os horários de pausa para
empregados mapeados em RAC 3 devem ser separados dos horários de refeições.

12.1.2. Métodos e ferramentas de Predição


• Avaliação de prontidão pré jornada
É obrigatório para empregados mapeados para RAC 02 e RAC 03 que frequentam áreas restritas. Para demais
empregados, de acordo com análise ergonômica e histórico de incidentes.

12.1.3. Métodos e ferramentas de Controle/monitoramento


a) Ferramentas de Monitoramento
Tecnologia de “detecção" de sinais comportamentais que possam indicar alterações sobre os níveis de sonolência
e estado de alerta através de imagens e micro vídeos. Aplicada durante a jornada de trabalho, objetiva a
identificação precoce de algumas das possíveis condições que podem declinar a capacidade de execução da
atividade do empregado, dentre elas a sonolência, podendo avaliar outros comportamentos e/ou emissão de alerta
precoce que fornece para os usuários um sistema de monitoramento que dá suporte com informações em tempo
real sobre os níveis de alerta e o risco de um incidente causado por sonolência durante a atividade.

b) Avaliação médica
▪ Identificada em avaliação clínica realizada em um atendimento ocupacional ou assistencial;
▪ Avaliação por questionários de Saúde (EPWORTH), durante realização de exames ocupacionais do público
elegível do programa. Questionário realizado durante os exames ocupacionais para a avaliação de sonolência;
▪ Demais avaliações complementares já realizados na rotina médica, poderão ser utilizadas na identificação de
casos;

É responsabilidade das áreas gestoras das ferramentas elaborar procedimentos de gestão dos indicadores desses
sistemas.

A aplicação de dispositivos de monitoramento deve ser acompanhada pelo estabelecimento de fluxos e processo
de gestão das informações geradas a curto, médio e longo prazo, bem como as ações a serem tomadas diante
dos
alertas emitidos. Além disso, é necessário garantir a comprovação científica de eficácia do mesmo durante o
desempenho.

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Caberá à área deliberar, juntamente com representantes da saúde, segurança e, quando necessário,
engenharia,manutenção e operação qual o modelo de sistema de monitoramento a ser utilizado nas respectivas
operações.

c) Ferramentas de Controle
Os controles serão definidos mediante alterações identificadas nas ferramentas preventivas, preditivas e de
monitoramento após abordagem inicial ou triagem do empregado.

Em caso de alteração nas ferramentas de monitoramento a decisão imediata é responsabilidade da liderança que
define sobre a suspensão parcial ou total das atividades e/ou encaminhamento para a equipe de saúde. As
equipes de saúde local, de acordo com os indicadores das ferramentas e métodos de monitoramento, bem como
outras informações acerca dos empregados, poderão convocar estes para triagem e posterior avaliação e
acompanhamento nos casos necessários.

Para alteração identificada nos questionários de saúde o empregado passará pela avaliação clínica para
diagnóstico e caso necessário.

 Tipos de Controle
▪ Higiene específca do sono
Será utilizada nas intervenções com empregado que seja identificado por tempo insuficiente de sono, buscando
melhor aprofundar nas questões culturais, costumes locais, cenário econômico da região e pessoal, nível de
instrução do empregado e família, habitação, meio de transporte, tempo de deslocamento, hábitos familiares,
aspectos relacionados a qualidade de sono entre outros.

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Para esta avaliação devem ocorrer visitas nas residências dos empregados com escuta ativa individualizada com
o empregado e familiares, se necessário.

▪ Avaliação Clínica
Identificação nos exames ocupacionais e /ou assistenciais de condições relacionadas à fadiga.

▪ Adequações ergonômicas
É necessário analisar ergonomicamente os postos de trabalho, bem como apresentar as recomendações para
corrigir os riscos advindos dos agentes ergonômicos presentes nos ambientes, atividades, operações e postos de
trabalho. Além de, também, atender aos requisitos da NR-17 – Ergonomia, da Portaria nº 3.214/78 – Segurança e
Medicina do Trabalho.

11.2 OUTRAS FERRAMENTAS / MÉTODOS DE PREVENÇÃO, CONTROLE E MONITORAMENTO


DA FADIGA

Outras ferramentas tais como estudo inespecífico de escala, estudo de cronotipo, perfil profissional, actigrafia e
núcleo clínico de fadiga poderão ser utilizadas como ferramentas complementares.

12. DISPOSIÇÕES GERAIS

O presente procedimento, não esgota completamente o assunto podendo ser modificado, por sugestões dos
responsáveis pela sua elaboração ou indiretamente envolvidos na sua aplicação, ou por eventuais alterações nos
métodos e processos de trabalho ou resultados das avaliações.
Para atendimento ao Programa de Prevenção de Fadiga de BMSA, as empresas contratadas devem seguir todo o
fluxo estabelecido neste procedimento, sob a responsabilidade do gestor ou fiscal do contrato.

Nome Matrícula Gerência


13. Flávia
ELABIRADORA
Regina Couto 81000547 Saúde Ocupacional BMSA

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