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Panorama na UE

 Todos os anos, morrem 5 720 pessoas na União


Europeia em consequência de acidentes
de trabalho, segundo dados do EUROSTAT;

 A Organização Internacional do Trabalho, OIT,


estima que mais 159 500 trabalhadores morram
todos os anos na UE de doenças profissionais.
INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS E REGIME JURÍDICO

 A ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho é o


organismo que reúne competência para realizar:
A inspecção das condições de trabalho;
 Inquéritos em caso de acidente de trabalho mortal ou outro
que evidencie situação significativamente grave;
 O ISS – Instituto de Segurança Social promove a
realização de inquérito de doença profissional ou outro
dano para a saúde relacionado com o trabalho;

 Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro


CONCEITOS BÁSICOS
 Perigo- propriedade intrínseca de uma instalação,
actividade, equipamento, um agente ou outro material com
potencial para provocar dano;

 Risco - a probabilidade de concretização do dano em função


das condições de utilização, exposição ou interacção do
material de trabalho que apresente perigo;

 Prevenção -conjunto de políticas e programas, disposições e


medidas tomadas nas fases de licenciamento e de
exploração da actividade da empresa, estabelecimento ou
serviço que visem eliminar, ou diminuir, os riscos
profissionais a que estão potencialmente expostos os
trabalhadores.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Definição da OIT e a OMS em 1950:
Actividade multidisciplinar cujo objectivo é a
promoção e manutenção do maior grau de bem
estar físico, mental e social de todos os
trabalhadores; prevenindo perdas de saúde
ocasionadas por condições de trabalho inseguras
ou insanas; protegendo os trabalhadores nos seus
postos de trabalho de riscos que resultem de
factores nocivos para a saúde e determinando e
mantendo os trabalhadores nos postos de trabalho
adequados às suas condições físicas e psíquicas.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Objectivos da Saúde Ocupacional
 Criar e manter condições de trabalho que
permitam atingir padrões de bem estar físico,
mental e social nos trabalhadores e na
comunidade envolvente;

 Desenvolver métodos de prevenção que permitam


eliminar e/ou conter os riscos profissionais em
níveis considerados aceitáveis;
1.SAÚDE OCUPACIONAL
A OMS estabeleceu as seguintes metas para a
Saúde Ocupacional:
 Controlar os riscos do meio laboral, incluindo a
poluição dos locais de trabalho
 Proteger e promover a saúde da população activa
 Promover a humanização do trabalho
 O regime jurídico da promoção da segurança e
saúde no trabalho (Lei n.º 102/2009, de 10 de
Setembro) resulta da transposição da Directiva
89/391/CEE, de 12 de Junho
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Na saúde ocupacional distinguem-se várias intervenções das quais se
destacam as seguintes áreas:

Intervenção em: Área


Equipamento e procedimentos Segurança
Ambiente Higiene do trabalho
Interface homem/máquina; Ergonomia
posturas
Homem Saúde (Medicina do trabalho e
enfermagem do trabalho)
Homem (inserido na Psicossociologia do trabalho
organização)
1.SAÚDE OCUPACIONAL

 SEGURANÇA - Conjunto de métodos adequados à


prevenção de acidentes de trabalho, tendo como
principal campo de acção o reconhecimento e o
controlo dos riscos associados ao local de trabalho
e ao processo produtivo (materiais, equipamentos
e modos operativos).
1.SAÚDE OCUPACIONAL

 SAÚDE - Bem estar físico, mental e social OMS


1948)
 HIGIENE -Condições materiais e ambientais em
que o trabalho se realiza; conjunto de
metodologias não médicas necessárias à
prevenção das doenças profissionais tendo como
principal campo de acção o controlo dos agentes
físicos, químicos e biológicos presentes nos
componentes materiais do trabalho
1.SAÚDE OCUPACIONAL

 Ergonomia- é o conjunto de conhecimentos


sobre o homem em actividade, necessários
à concepção de instalações, máquinas,
instrumentos, dispositivos e sistemas onde
possa trabalhar com o máximo de
segurança, conforto e eficiência.
 Psicossologia do trabalho campo de
conhecimento interdisciplinar orientado
para a compreensão e gestão das pessoas no
trabalho.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS
 ERGONÓMICOS

 Exigência de esforço físico intenso,


 Levantamento e transporte manual de pesos,
 Postura inadequada no exercício das actividades,
 Exigências rigorosas de produtividade,
 Períodos de trabalho prolongadas ou em turnos,
 Actividades monótonas ou repetitivas.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS

 SEGURANÇA
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS DE TRABALHO.

 HIGIENE
 FÍSICOS
ELECTRICIDADE , RUÍDO,ILUMINAÇÃO,CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS,
INCÊNDIO, VIBRAÇÕES.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS

 HIGIENE
 QUÍMICOS

- NO ESTADO SÓLIDO -POEIRAS, FIBRAS, FUMOS, PÓ.


– NO ESTADO LÍQUIDO- ÁCIDOS, BASES, SOLVENTES…
– NO ESTADO GASOSO-GASES, VAPORES.
- RADIAÇÕES-IONIZANTES E NÃO IONIZANTES.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
TIPOS DE RISCOS PROFISSIONAIS

 HIGIENE
 BIOLÓGICOS–

VIRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS

 PSICO-SOCIOLÓGICOS
ANSIEDADE E STRESS, fatores que afetam essencialmente a
saúde mental do trabalhador.

-
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Acidentes de trabalho
A Lei n.º 98/2009 regulamenta o regime de reparação
de acidentes de trabalho e de doenças profissionais,
incluindo a reabilitação e reintegração dos
trabalhadores.
Definição: é acidente de trabalho aquele que se
verifique no local e tempo de trabalho e produza
directa ou indirectamente lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte
redução na capacidade de trabalho ou ganho ou a
morte.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Acidentes de trabalho
Esta regulamentação trouxe alterações
significativas ao anterior regime jurídico - Lei
n.º 100/97, de 13 de Setembro -
nomeadamente no que toca aos aspetos
relativos à regulamentação da intervenção do
serviço público competente para o emprego e
formação profissional (IEFP) no processo de
reabilitação profissional dos trabalhadores
sinistrados em acidente de trabalho.
1.SAÚDE OCUPACIONAL
Doenças profissionais
 Considera-se doença profissional aquela que é contraída
pelo trabalhador na sequência de uma exposição a um ou
mais fatores de risco presentes na atividade profissional,
nas condições de trabalho e/ou nas técnicas usadas
durante o trabalho (artigo 94.º da Lei n.º 98/2009, de 4 de
setembro
 Lista das doenças profissionais:
No sistema jurídico português existe, uma Lista de
Doenças Profissionais, publicada através do Decreto
Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de Maio revisto pelo
Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de Julho.
MODALIDADES DE ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
TIPO DE EXAMES DE SAÚDE
 Exames de Admissão -Antes do início da
prestação de trabalho ou, se a urgência da
admissão o justificar, nos 15 dias seguintes;

 Exames Periódicos-Anuais para os menores e


para os trabalhadores com idade superior a 50
anos, e de 2 em 2 anos param os restantes
trabalhadores;

 Exames Ocasionais- Sempre que haja alterações


substanciais nos componentes materiais de
trabalho que possam ter repercussão nociva na
saúde do trabalhador, bem como depois de uma
ausência superior a 30 dias, por motivo de doença
ou acidente.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
 Características do sector (EU) segundo um estudo realizado
pela Agência Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho:

2.1.Mercado do emprego
 Restaurantes, bares e empresas de catering dominam o
sector.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.1.Mercado do emprego

 Apesar da presença crescente de grandes cadeias


hoteleiras e empresas franchising e o sucesso da fast-food,
mais de 90% das empresas são micro-empresas que
empregam 10 funcionários ou menos.

 Muitas empresas são familiares.

 Em média, cada empresa emprega na UE


cerca de 5,4 trabalhadores.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego

Idade
 A percentagem de trabalhadores jovens (15-24 anos) é
elevada em comparação com o sector dos serviços e toda a
economia em geral.

 Os baixos salários e a demanda por trabalho não


qualificado ou pouco qualificado tornam possível aos
jovens entrarem no mercado de trabalho através deste
sector.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego

Idade
 Uma vez que uma grande quantidade de trabalho
sazonal é necessária, os jovens podem ganhar
temporariamente dinheiro durante as férias escolares.

 O trabalho é fisicamente exigente.

 O sector é considerado um bom ponto de partida para o


trabalho, mas os trabalhadores podem sair depois de
alguns anos por causa das condições desfavoráveis de
trabalho.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego

Sexo

 As mulheres representavam a maior parte da força de


trabalho na Horeca (54%) em 2014.

 Altos cargos, como o pessoal de fiscalização, os dirigentes


e cozinheiros tendem a ser dominados por homens.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego

Migrantes

 Muitos trabalhadores migrantes entram no sector através


de um trabalho sazonal ou casual. Os seus trabalhos são
em geral mais precários do que os nativos. Os migrantes
trabalham também com mais frequência em ambientes
insalubres, realizam os trabalhos mais perigosos e
trabalham com mais frequência abaixo do seu nível de
qualificação.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego
Part-time
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.2Estrutura do emprego

Horário de trabalho

 Os hotéis e restaurantes têm mais horas de trabalho do


que o geral da economia (UE-25), excepto na Dinamarca,
Alemanha, Irlanda, Holanda, Finlândia, Suécia e Reino
Unido. Em geral, os empregados no sector trabalhavam
2,2 mais horas do que os outros funcionários.
2. SHST na Hotelaria e Restauração

2.3 Impacto negativo na saúde e segurança no trabalho


 Cargas de trabalho pesadas.
 Longos períodos de pé e posturas estáticas.
 Contacto com clientes (por vezes difíceis).
 Forte incidência de trabalho nocturno e de fim-de-semana, que
dificulta a conciliação entre a vida profissional e a vida privada dos
trabalhadores.
 Elevados níveis de stress.
 trabalho monótono. 
 Assédio e mesmo violência por parte de clientes, colegas e patrões:
 Discriminação contra mulheres e pessoas oriundas de outros países.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.4 Acidentes de trabalho (Fonte: European Agency for Safety and Health at Work, 2008)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.4 Saúde no Trabalho (Fonte: European Agency for Safety and Health at Work, 2008)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.4 Saúde no Trabalho (Fonte: European Agency for Safety and Health at Work, 2008)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.4 Saúde no Trabalho (Fonte: European Agency for Safety and Health at Work, 2008)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.4 Saúde no Trabalho (Fonte: European Agency for Safety and Health at Work, 2008)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

ALGUMAS VERDADES

 A indústria de hotelaria e turismo tem um grande peso na


economia do país e proporciona centenas de milhar de
empregos a portugueses e a imigrantes de diversas origens.
 É falsa a ideia de os trabalhadores desta área não estão
sujeitos a riscos específicos na sua actividade.
 A formação académica/profissional nesta área é baixa e por
isso existe menor sensibilidade para com os riscos
profissionais.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

ALGUMAS VERDADES

 A existência de SHST é um pilar fundamental que contribui


para a diminuição dos acidentes de trabalho e melhoria da
saúde dos trabalhadores e consequentemente para um serviço
de qualidade e aumento da competitividade.
 A legislação impõe a criação de serviços de SHST em todas as
empresas.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal (Fonte: MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL
Gabinete de Estratégia e Planeamento, 2014)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal (Fonte: MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL
Gabinete de Estratégia e Planeamento, 2014)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal (Fonte: MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL
Gabinete de Estratégia e Planeamento, 2014)
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Exemplos de aplicação prática dos princípios gerais da prevenção no sector da hotelaria


2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Acidentes mais frequentes

 Queimaduras
 Cortes e feridas
 Contusões, entorses e luxações
 Lesões de músculos e ligamentos, lesões da coluna
 Choques eléctricos
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Doenças profissionais(D.Reg.nº6/2001)
 Provocadas por agentes químicos
 Do aparelho respiratório
 Da pele
 Provocadas por agentes físicos
 Provocadas por microorganismos
 Tumores
 Manifestações alérgicas
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos do sector
 Meio Envolvente ao Posto de Trabalho
 Manuseamento de Produtos

 Acção do Trabalhador

 Riscos Psicossociais

Riscos psicossociais
 Tempo de trabalho
 Tarefa
 Estrutura organizacional
 Stress
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos provenientes do meio envolvente


 Iluminação - prever a iluminação de Segurança/Emergência
 Ventilação
 Distribuição do espaço
 Ruído
 Riscos térmicos
 Riscos de incêndio e explosão (plantas de emergência)
 Máquinas e ferramentas
 Movimentação manual de cargas
 Riscos eléctricos
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos provenientes dos produtos manuseados


 Riscos químicos
 Riscos biológicos

Riscos provenientes da Acção do Trabalhador


 Ignorância e inexperiência

 Incumprimento das regras de segurança


 Distracção
 Fadiga
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos por departamento e prevenção


Receção
 Quedas

 Eléctricos

 Ergonómicos

 Stress
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos por departamento e prevenção


Serviço de quartos
 Quedas

 Cortes

 Eléctricos

 Químicos

 Incêndio e explosão
 Ergonómicos
 Biológicos
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal
Riscos por departamento e prevenção
Lavandaria
 Queimaduras
 Ergonómicos
 Químicos
 Incêndios e explosões
 Ambiente térmico quente
 Quedas
 Eléctricos
 Biológicos
 Cortes
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal

Riscos por departamento e prevenção

Restaurante
 Quedas

 Queimaduras

 Ergonómicos

 Cortes
 Stress
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal
Riscos por departamento e prevenção

Armazém
 Quedas

 Térmicos

 Químicos

 Incêndio e explosão

 Ergonómicos
 Quedas de objectos
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal
Riscos por departamento e prevenção

Recepção de mercadorias
 Quedas

 Ergonómicos

Salas de conferências
 Ergonómicos
 Quedas
 Eléctricos
 Explosões e incêndios
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.5 Em Portugal
Riscos por departamento e prevenção

Escritórios
 Eléctricos

 Ergonómicos

 Quedas

 Incêndios e Explosão

 Biológicos
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.6 Higiene e Segurança Alimentar

 Empresas que produzem, manuseiam, fornecem ou distribuem


géneros alimentícios reconhecem uma necessidade cada vez
maior de demonstrar e documentar as condições de controlo,
com impacto na segurança alimentar, de modo a garantir a
imprescindível qualidade alimentar.

 A Higiene Alimentar tem como objectivo estudar os métodos


de produzir, preparar e apresentar alimentos sãos e de boa
qualidade.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.6 Higiene e Segurança Alimentar

 A Directiva Comunitária de 14 de Junho de 1993 (Directiva nº


93/43/CEE)- Decreto-Lei nº 67/98 , estabelece as normas
gerais de higiene dos alimentos, em todas as fases do seu
processamento, bem como os modos de verificação do
cumprimento dessas normas.
 Actualmente, o Regulamento (CE) n.° 852/2004 (obrigatório a
partir de 1 de Janeiro de 2006) define que os operadores das
empresas do sector alimentar devem criar, aplicar e manter
um processo ou processos permanentes baseados nos
princípios HACCP . (Hazard Analysis Critical Control Point) –
Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controlo.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.6 Higiene e Segurança Alimentar

 A International Organization for Standadization (ISO)


criou, em Setembro de 2005, a ISO 22000, que define os
requisitos para a implementação de Sistemas de Gestão da
Segurança Alimentar, segundo a Metodologia HACCP. A
implementação desta Norma permite a definição de um
Sistema de Gestão de Segurança Alimentar que
possibilitará, além do reconhecimento da empresa como
"Empresa Certificada", o cumprimento dos requisitos
legais, nomeadamente do Regulamento (CE) n.° 852/2004.
2. SHST na Hotelaria e Restauração
2.6 Higiene e Segurança Alimentar

 O HACCP vem complementar o conceito tradicional de


controlo da qualidade.
 É um sistema preventivo de controlo da qualidade higiénica
dos géneros alimentares (em qualquer área da cadeia
alimentar).
 Actividades que devem implementar acções de auto-controle
da segurança alimentar são: indústrias, restauração,
hotelaria, actividades de comércio
(hipermercados/supermercados/mercados), ou seja,
qualquer empresa que por imperativo profissional intervém
na preparação dos alimentos, nas suas diversas fases,
confecção, conservação, distribuição, entre outras.
Bibliografia

 APHORT. Código de boas práticas de higiene e segurança alimentar.2013


 European Agency for Safety and Health at Work. Health and safety in the
hotel, restaurant and catering sector. 2013
 European Agency for Safety and Health at Work.managing psychological
risks in Horeca. 2005.
 European Agency for Safety and Health at Work. E-fact 22-Safety and
health risks in Horeca
 Eurostat. EU Labour Force Survey.2010
 MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL. Gabinete de
Estratégia e Planeamento. Estatísticas da sinistralidade laboral em
Portugal.2014
 European Foundation for the Improvement of Living and Working
Conditions. European working conditions. Employment and industrial
relations in the hotels and restaurants sector.2010

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