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REGIMENTO INTERNO
UNIFICADO

GONGOGI - BA
2022
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Figura 01: Bandeira de Gongogi -Ba

Fonte: Secretaria de Educação. 1º.12.2022.

PREFEITO MUNICIPAL

Adriano Mendonça Pinheiro

VICE-PREFEITO MUNICIPAL
Roberto de Oliveira Silva

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

RENIVALDO SANTOS DE SOUZA


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EQUIPE DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Elen Caroline dos Santos – Assessor Pedagógico


Adenildes Santana Nunes Lima – Diretora de Ação Pedagógica
Acsa Emily Nunes Lima - chefe de gabinete
Welison Ribeiro dos Santos - Chefe de Projetos Auxiliares Especiais
Milca Miranda Félix da Silva – Supervisora Escolar
- Processamento de Dados e Estatísticos

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


Manoelito Paiva Faneca - Presidente
Eliana Vieira Santos – Vice-Presidente
Aurisia Souza Reis - Secretária

ESCOLAS MUNICIPAIS
ESCOLA MUNICIPAL ROBERTO FIGUEIRA SANTOS
DIRETORA: Josemare Borges de Sousa
VICE-DIRETORA: Rita de Cássia Palafoz Moreira
SECRETÁRIA ESCOLAR: Flávia de Oliveira Souza
COORDENADORA: Adma Santos Simões

ESCOLA MUNICIPAL HILDEBRANDO RIBEIRO


DIRETORA: Eliana Vieira Santos
SECRETÁRIA ESCOLAR: Kladyji Santos Lemos
COORDENADORA: Fabiola Mercês Brito
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COLÉGIO MUNICIPAL NEUSA SANTOS LEMOS


DIRETORA: Daisy Santos de Miranda

Roberto Pinheiros Mattos SECRETÁRIA ESCOLAR: Kênia


COORDENADORA: Geiza Santos Moraes
Angelica Ribeiro
COORDENADORA: Joabe Ramos de Souza

ESCOLA MUNICIPAL TARGINO KALID


DIRETORA: Jusciara Santos de Oliveira

SECRETÁRIA ESCOLAR: Taiala Oliveiria Macário

COORDENADORA: Ana Santos Simões

ESCOLA MUNICIPAL CLEMENTE MARIANI


DIRETORA: Dinanci Martins dos Santos Simões

SECRETÁRIA ESCOLAR: Ana Carolina dias Pinto

COORDENADORA: Adilene Santana Nunes de Souza

CRECHE MUNICIPAL
DIRETORA: Luciene Dunga Santos

SECRETÁRIA ESCOLAR: Rosana Santos Simões Pinheiro

COORDENADORA: Erica Valdinéia dos Santos Oliveira

DISTRITO TAPIRAMA:
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA CELCY SALES

ESCOLA MUNICIPAL MARIA MADALENA (campo – região Paraís


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ESCOLA MUNICIPAL MANOEL OTACILIO GOMES


DIRETORA: Mirian Custódia dos Santos

SECRETÁRIA ESCOLAR: Aline dos Santos Silva

COORDENADORA: Franciny Silva de Jesus Medeiros

Janice Celestina dos Santos

POVOADO DE NOVA PALMA


ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA ESCOLA MUNICIPAL 02 DE JULHO

GRUPO ESCOLAR MANOEL OTACILIO GOMES

ESCOLA MUNICIPAL JOÃO DE BORGES (campo – região da Gruna)

MUNICIPAL ROQUE ROCHA MONTEIRO (campo – região da Pedra Miúda)

DIRETOR: Janaíne Souza Macedo

SECRETÁRIA ESCOLAR: Hérica de Souza Santos

COORDENADORA: Luana Souza Macedo

e Elisangêla Santos de Jesus

ESCOLAS DO CAMPO

ESCOLA MUNICIPAL SANTA IRENE (campo – Assentamento Santa Irene)

ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ FRANCISCO DE BARROS (campo – região da esquina

DIRETORA: Renilda Ildefonso de Carvalho

SECRETÁRIA ESCOLAR:

COORDENADORA: Alessandra Silva de Jesus


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1 SUMÁRIO

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMIRAES .........................................................8

TÍTULO II OBJETIVOS E FINALIDADES ................................................................10

CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO BÁSICA.....................................................................11

Seção I do Ensino Fundamental...............................................................................12

Seção II da Educação Infantil. ..................................................................................14

Seção III da Educação Especial. ..............................................................................15

Seção IV da Educação De Jovens e Adultos. ..........................................................16

TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...............................................17

CAPÍTULO II DA DIRETORIA.....................................................................................................17

CAPÍTULO III DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ...............................................................................19

Seção I do Colegiado Escolar...................................................................................20

Seção II da Caixa Escolar.........................................................................................20

Seção III do Conselho de Classe ..............................................................................21

CAPÍTULO IVDA SECRETARIA ..................................................................................................23

Seção I da Escrituração Escolar e arquivo. ..............................................................24

Seção II dos Serviços Auxiliares. ..............................................................................26

TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ............................................................28

CAPÍTULO VDO CALENDÁRIO ESCOLAR. .................................................................................28

CAPÍTULO VI DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR. ........................................................................29

CAPÍTULO VII DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS CLASSES ...............................................31

CAPÍTULO VIII DO REGIME ESCOLAR......................................................................................32

CAPÍTULO IX DA MATRÍCULA .................................................................................................32

I da Matrícula no Ensino da EJA ...............................................................................35


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Seção II da Classificação, Reclassificação e Avaliação da EJA ...............................36

Seção III da Repetência ............................................................................................38

Seção IV do Cancelamento da Matrícula. .................................................................38

CAPÍTULO X DATRANSFERÊNCIA ............................................................................................39

Seção I da frequência. ..............................................................................................39

Subseção Ido Registro de Frequência e Aproveitamento ........................................41

CAPÍTULO XI DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM .................................42

Seção I da Aprovação e Reprovação .......................................................................45

Seção II da Recuperação .........................................................................................45

CAPÍTULO XII DA AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR............................................................46

CAPÍTULO XIIIDA GESTÃO ACADÊMICA DOCENTE E DEMAISPROFISSIONAIS


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CAPÍTULO XIV DO USO LIVRO DIDÁTICO.................................................................................48

CAPÍTULO XV DO USO DO AMBIENTE DA SALA DE INFORMÁTICA. ........................................48

CAPÍTULO XVI DO USO DAS DEMAIS DEPENDÊNCIASDA UNIDADEESCLAR. ...................50

CAPÍTULO XVII DO CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO................................................................51

TÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR ..........................................................53

CAPÍTULO XVIII DO CORPO DOCENTE.....................................................................................53

CAPÍTULO XIX DO CORPO DISCENTE ......................................................................................55

CAPÍTULO XX DO PESSOAL ADMINISTRATIVO........................................................................57

CAPÍTULO XXI DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR .....................................................58

Seção I das Penalidades. .........................................................................................58

CAPÍTULO XXII DO INQUÉRITO ESCOLAR E ADMINISTRATIVO ...............................................60

TÍTULO VI DOS ÓRGÃOS AUXILIARES ESPECIAIS .........................................................................61

TÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................62


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REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.1º - O presente Regimento, nos termos da Lei 9394/96, de 20 de dezembro de


1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e da Resolução CEE nº. 26, de
15 de março de 2016, definirá a estrutura didático-pedagógica e administrativa para as
referidas Unidades Escolares que oferecem os cursos de Educação Infantil, Ensino
Fundamental de 8 e 9 anos, Educação de Jovens e Adultos – 1º e 2º Tempo Formativo.

Art. 2º - As Escolas Municipais de Gongogi – BA, ministram a Educação Infantil, Ensino


Fundamental de 9 anos (1º ao 9º), Educação de Jovens, Adultos (EJA) – Tempo
Formativo I e II.Tem como Entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Gongogi,
Estado da Bahia, pessoa Jurídica de Direito Público, que entre outras, não tem
competência de nomear e contratar o seu quadro de pessoal, sendo representadas pelos
(as) Diretores (as) Escolares Municipais.

§ Único: As normas neste regimento aplicar-se-à as todas escolas municipais e


escolas vinculadas, bem como ao Colégio Municipal Professora Neusa Lemos e seus
anexos descritas abaixo:

I– Das Unidades Escolares situadas na sede do Município (zona urbana):

a) Escola Municipal Roberto Figueira Santos – criada em 15 de dezembro de


1992 através do Decreto nº 05/92;
b) Escola Municipal Hildebrando Ribeiro - criada em 15 de dezembro de
1992 através do Decreto nº 05/92;
c) Escola Municipal Clemente Mariani - criada em 15 de dezembro de 1992
através do Decreto nº 05/92;
d) Colégio Municipal Professora Neusa Lemos Santos – antigo Roque Rocha
Monteiro criado em 10 de Abril de 2001 através da Lei nº 58/01; E
modificado a razão social por meio do Decreto Municipal 205 de 18
dezembro de 2020;
e) Escola Municipal Targino Kalid – criada em 18 de setembro de 1999
através do ato de municipalização Convênio Estadual nº 290/99;
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II – Distrito de Tapirama – zona rural do Município de Gongogi:


f) Escola Municipal Professora Celci Maria Sales – criada em 15 de dezembro de
1992 através do Decreto nº 05/92 e modificado a razão social pela Lei nº 055/2008
de 06/03/08;
f.1. Escola Municipal Otacílio Manuel Gomes - criada em 15 de dezembro de1992
através do Decreto nº 05/92 - vinculada;
f.2. Escola Municipal Maria Madalena – criada em 1º de março de 1983 –vinculada.
II – Povoado de Nova Palma – zona rural do Município de Gongogi:
g) Escola Municipal Rui Barbosa - criada em 15 de dezembro de 1992 através do
Decreto nº 05/92;
g.1. Escola Municipal 02 de Julho – criada em 15 de dezembro de 1992 através do
Decreto nº 05/92 - vinculada;
g.2. Escola Manuel Otacílio Gomes – criada em 15 de dezembro de 1992 através do
Decreto nº 05/92 - vinculada;
g.3. Escola Municipal João de Borges – criada em 15 de dezembro de 1992
através do Decreto nº 06/92 - vinculada;
g.4. Escola Municipal Roque Rocha Monteiro – criada em 1º de março de 1980,
através do Decreto 193/00 - vinculado;
III – Assentamento Santa Irene – zona rural do Município de Gongogi:
h) Escola Municipal Santa Irene – criada em 15 de Dezembro de 1992, através do
Decreto nº 06/92.
h.1. Escola Municipal José Francisco de Barros – criada em 1º de março de 1960,
através do Decreto nº 192/00 – vinculada. (Nova Palma)

Art.3º - As Unidades Escolares são criadas mediante Decreto nº. 314 de 15 de


agostode 2016.

Art.4º - Para produzir efeitos legais, todos os atos praticados pelas Unidades Escolares
Municipais serão caracterizados na forma deste Regimento.

Art. 5º - Constitui-se base legal deste Regimento Escolar: I - Constituição da República


Federativa – 1988;

II - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96; III- Estatuto da


Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/90;
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IV - Resoluções e Pareceres do Conselho Nacional (CNE/CEB N. 3/2010).Institui


Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos
relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos da EJA;
(CNE/CEB nº 7\2010). Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009 – Fixa as
Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil e Estadual de Educação pertinente
e Resoluções do Conselho Municipal de Educação;
V -Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a LDB n. 9394/96, diz que as
crianças com 4 anos devem ser matriculadas na Educação Infantil.
VI - BNCC: Lei 9131/95. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017.
VII- Referencial Curricular Gongogi: Parecer do Conselho municipal de Educação
001/2020.

Art.6º - As unidades escolares reger-se-à por este Regimento Escolar, que legitima os
aspectos de organização e funcionamento dos vários segmentos da comunidade escolar
e, no que couber pelo Estatuto do Magistério e do Servidor Público Municipal e leis
complementares.

TÍTULO II

NATUREZA, OBJETIVOS, REGRAS E FINALIDADES DOS


ESTABELECIMENTOS DE ENSINO.

Art. 7º - As Unidades Escolares municipais terão como objetivos gerais, inspirados nos
princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana:

I - Proporcionar pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o


exercício da cidadania e oferecer-lhes meios para progredir no estudo posterior; II
II- Desenvolver no educando a capacidade da aprendizagem, proporcionando-
lhe o domínio pleno da leitura, da escrita e do cálculo ao final do curso;

III Oferecer-lhes meios para que o educando aprenda com eficiência e busque
soluções para a vida cotidiana.
IV – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
Art. 8º - As Unidades Escolares municipais deverão oferecer serviços especiais, buscar
condições, orientadas pelo órgão competente da Secretaria de Educação do Município
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aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidadesou superdotação com ou sem deficiência terão assegurada seus direitos.

Art. 9º- As Unidades Escolares municipais ministrarão o ensino com base nos seguintes
princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II - Pluralismo de ideais e de concepções pedagógicas;

III - Respeito à liberdade e apreço a tolerância;


IV - Garantia de padrão de qualidade;

V - Valorização da experiência extraescolar;

VI -Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.


VII – Promoção da integração escola/comunidade;
VIII _ Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, expressar e divulgar a cultura,
o pensamento, a arte e o saber;
IX – Valorização dos profissionais da educação, garantida na forma da Lei.

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art.10 - A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe


a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Art.11- A educação básica será organizada em anos, com base na idade e nacompetência.

Art. 12 - A educação básica, no nível fundamental, será organizada de acordo com as


seguintes regras:

- A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservadoaos exames
finais, quando houver;

I - A classificação em qualquer ano ou etapa, exceto o primeiro ano do Ensino


Fundamental, pode ser feita:
a) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento o ano anterior,
na própria escola;
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b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;


c) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e
permita sua inscrição no ano ou etapa adequada, conforme regulamentação do
respectivo sistema de ensino;

II- Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:


a) a alfabetização e o letramento;
b) o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o
aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a
Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da
História e da Geografia;
c) a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo
de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no Ensino
Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do primeiro para o
segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

III- As Unidades Escolares municipais poderão organizar classes, ou turmas, com


alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria,
para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;

SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 13 - O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 09 (nove) anos, gratuito na


escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o


pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
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§1º O ensino fundamental regular será ministrado em Língua Portuguesa,


assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem (se houver);

§ 2º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que

trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no
8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente,
observada a produção e distribuição de material didático adequado.

Art.14 - O Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui


disciplina dos horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental,
assegurado a respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo.

Art. 15 - A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá quatro horas de trabalho


efetivo em sala de aula.

§ 1º - São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de


organização autorizadas nesta lei.

§ 2º - O Ensino Fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral,


a critério dos sistemas de ensino.

SEÇÃO II

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art.16 - A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art.17 - A Educação Infantil será oferecida em:

I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de 1 , 8 m e s e s ( u m


a n o e o i t o m e s e s ) ’ até 3 (três) anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Art.18 - A Educação Infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das


crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental;
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II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um


mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 04 (quatro) horas diárias para o turno
parcial e de 07 (sete) horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a
frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.

SEÇÃO III

DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 19 - Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação.

§ 1º - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, para atender


às peculiaridades da clientela de Educação Especial;

§ 2º - O atendimento educacional será feito em serviços especializados, em


função das condições específicas dos alunos, não sendo possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º O cuidador é o auxiliar o aluno na aula é apoiar nas atividades e dentre outras


necessidades do aluno, seja ela na alimentação, para se locomover, realizar a
higiene corporal e nas atividdaes escolares.

§ 4º. Os serviços da Educação Especial, ofertados pelo Município acontecerão


prioritariamente no Centro de Atendimento Educacional Especializdo.

Art. 20 - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos


globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica,


para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e
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aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os


superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados
para a integração desses educando nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem
capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS E IDOSOS

Art. 21 - A Educação de Jovens Adultos e Idosos será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental na idade própria.

§ 1º - Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos,


que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames;

§ 2º - A escola viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador


na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

Art.22 - Cabe aos docentes da EJA:


I - Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA e do Projeto Político Pedagógico das
Unidades Escolares Municipais;
II - Estimular e motivar o educando, levando-o a acreditar em sua capacidade de
organizar as atividades;
III - Utilizar adequadamente os espaços e materiais didáticos pedagógicos
disponíveis, tornando-os meios para programar uma metodologia de ensino, que
respeitem os processos de aquisição do conhecimento de cada jovem e adulto; IV
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- Estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos


alunos, sua faixa etária, tendo como princípio o acompanhamento contínuo da
aprendizagem;
V - Analisar sistematicamente o resultado do desempenho do aluno, obtido no
processo de avaliação, para fins de planejamento;

- Programar projetos de recuperação de conteúdos para assegurar o sucessoa


todos os discentes;

VI - Conhecer sua clientela (idade, ocupação, nível socioeconômico,


expectativas, hábitos de estudo);
VII - Elaborar junto com a coordenação pedagógica o Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais e com a Proposta Pedagógica da EJA
VIII - Participar da realização de atividades extracurriculares do estabelecimento
do ensino.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 23 - A Unidade Escolar tem a seguinte estrutura organizacional:


I - Direção;

II -Vice-direção;
III- Serviços Técnico-administrativos;
IV - Serviços Técnico-pedagógicos; V
- Órgãos Colegiados.

CAPÍTULO II

Art.24 - A Direção é órgão técnico destinado a gerir, supervisionar e coordenar todo


funcionamento da Unidade Escolar.
Art.25 - A Unidade Escolar será dirigida por profissional conforme a lei nº 226 de 08 de
setembro de 2022

I.devidamente habilitado em Nível Superior em Pedagogia ou Licenciatura Plena.


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II. ter pós-graduação latus sensu em gestão escolar, com carga horária mínima de 360
horas em instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

III. Ser residente e domiciliado no município de Gongogi-Ba.

Art.26. Será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal as investiduras no cargo
de Diretor e Vice-Diretor Escolar das Instituições de Ensino mantidas pela Rede Pública
Municipal se dará mediante designação do Prefeito Municipal ou pelo Secretário
Municipal da Educação, após previa submissãoao processo de qualificação previstos
nesta Lei, para o exercício, ressalvadas a possibilidade de dispensa motivada, nos
termos do art. 10 Lei nº. 226 de 08 de setembro de 2022.

Art. 27 - Compete ao Diretor:


I - promover uma política educacional que implique num perfeito entrosamento
entre os corpos Docente, Discente e Administrativo;
II - convocar e presidir reuniões;

III - por em execução o calendário escolar elaborado pela Secretaria Municipal de


Educação e a ele adaptar o planejamento geral da Unidade Escolar;
IV - proceder à programação e distribuição da carga horária curricular;
V - elaborar, anualmente, a proposta de escala de férias de seus servidores, a ser
encaminhada à Secretaria Municipal da Educação;
VI - revisar as folhas de frequência mensal dos funcionários;
VII - aplicar penalidades disciplinares aos professores, funcionários da
instituição, conforme legislação e segundo as disposições deste Regimento;
VIII - visar os diários de classe e os registros de atividades extraclasses;
IX - remanejar de turno, segundo as conveniências do serviço, pessoal de apoio
respeitando as situações legais;
X - emitir certificados, atestados e guias de transferências assinando-os
conjuntamente com o Secretário da Unidade Escolar;
XI - zelar pelo patrimônio físico e material da instituição do qual é o principal
responsável;
XII - convocar, informar e prestar contas aos conselheiros da Unidade Executora
sobre os recursos financeiros da Caixa Escolar;
XIII - acompanhar a elaboração, execução e avaliação do Plano de
Desenvolvimento da Escola – PDE – Escola, a Proposta Pedagógica e outros
projetos de cunho administrativo, financeiro, assistencial e pedagógico;
XIV - abrir e encerrar matrículas, mediante publicação de ato competente;
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XV - acompanhar, orientar e estimular permanentemente o desenvolvimento do


processo ensino-aprendizagem;
XVI - fazer cumprir integralmente os horários de atividades complementares.
XVII - analisar, conferir e assinar o inventário anual dos bens patrimoniais e do
estoque do material de ensino;

XVIII - adotar decisão de emergência em casos não previstos neste Regimento,


dando ciência, posteriormente, às autoridades superiores;

XIX- adotar medidas para prevenir a evasão escolar;


XX - realizar prestação de contas dos recursos financeiros recebidos pela
Unidade Escolar ao Conselho Escolar e a Comunidade escolar;
XXI - Promover ações que contribuam para o efetivo funcionamento do
Colegiado Escolar, participando ativamente de sua implantação através de um
trabalho coletivo e participativo em articulação com a direção;
XXII - Promover reuniões e encontros com os pais, visando à integração escola
família para promoção do sucesso escolar dos alunos;
XXIII - Exercer outras atribuições correlatas e afins.
Art. 28 - Compete ao Vice-Diretor:
I - Substituir o Diretor nas suas ausências e impedimentos legais;
II - assessorar direto e/ ou indiretamente, o Diretor no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação de todas as atividades organizacionais e
pedagógicas da instituição;

III- encaminhar mensalmente à Direção todas as informações relativas ao seu


turno, inclusive a frequência de professores e demais profissionais da educação;
IV - participar de planejamentos e reuniões realizadas pela escola;

V - auxiliar a Coordenação no acompanhamento das ações do Plano de


Desenvolvimento da Escola – PDE e demais projetos da escola;
VI - visar os diários de classe dos professores do seu turno, para a unidade
escolar que funcione em três turnos;
VII – observar e cumprir as regras da unidade escolar;
VIII – controlar a movimentação de alunos no recinto da unidade escolar e em
suas dependências;
IX - Exercer outras atribuições correlatas e afins.
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CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 29 - Os Órgãos Colegiados destinam-se a prestar assessoramento técnico-


pedagógico, administrativo e financeiro nas atividades da instituição.

Art. 30 - Integram os Órgãos Colegiados:


I - Colegiado Escolar;

II- Caixa Escolar;


III- Conselho de Classe.

SEÇÃO I
DO COLEGIADO ESCOLAR

Art. 31 - O Colegiado Escolar é um Conselho composto pelo Diretor da Unidade Escolar,


que é seu representante nato, e por demais membros conforme os termos da legislação
específica.

Parágrafo Único - para compor a representação de alunos a escola que não tiver alunos
de 16 anos, não terá esta representação.

Art. 32 - Compete ao Colegiado Escolar:


I - acompanhar e avaliar a execução dos programas de trabalho a serem
desenvolvidos na instituição;
II - participar da organização do regimento escolar, considerando subsidio
elaborado pelos departamentos que definem a estrutura e o funcionamento da
unidade escolar;
III - participar da elaboração e acompanhamento das ações do PDE;
IV - analisar as prestações de contas referentes a todos os recursos financeiros
destinados à Unidade Escolar;

V- promover a cooperação e a aproximação dos membros da comunidade com as


atividades da Unidade Escolar.

SEÇÃO II
DO CAIXA ESCOLAR
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Art. 33 - A Caixa Escolar é uma unidade executora com personalidade jurídica de


sociedade civil e direito privada, sem fins lucrativos, representativada comunidade escolar,
não integrando a administração pública.

Art. 34 - Cabe à Caixa Escolar receber e administrar recursos transferidos por órgãos
federais, estaduais, advindos da comunidade, de entidades privadas ou provenientesda
promoção de campanhas escolares, convênios, bem como fomentar as atividades da
Escola.

Art. 35 - Compete a Caixa Escolar cooperar na conservação dos equipamentos e do prédio


da Unidade Escolar

Art.36 - O Colegiado Escolar e a Caixa Escolar são órgãos colegiados regidos por
legislação específica possuindo cada um seu próprio estatuto.

SEÇÃO III
DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 37 - O Conselho de Classe atuará como órgão consultivo, deliberativo e avaliativo


desde que esteja com frequência de 50% mais 01 (um) dos integrantes da devida reunião
e acessorar a direção em assuntos de natureza pedagógica, didática e disciplinar.

Art. 38 - O Conselho de Classe será composto por professores de cada ano e turma de
alunos, do Coordenador Pedagógico, do representante do colegiado escolar ( pais de
alunos, representantes de alunos e funcionários) sob a presidência do diretor da Unidade
Escolar, vice- diretor ou coordenador pedagógico.

Art.39 - O Conselho de classe reunir-se-á extraordinariamente sempre que convocado


pela Direção da Unidade Escolar.

Art.40 - O Conselho de Classe reunir-se-á normalmente e de acordo com o número de


classe existente:

I - ao fim de cada unidade didática para uma intervenção pedagógica;


II- ao fim do ano letivo regular para promoção;

III - ao fim de estudos obrigatórios de recuperação.

Art. 41- Compete ao Conselho de Classe:


21

I - Acompanhar e avaliar processualmente o desempenho de cada aluno


individualmente e do grupo de alunos como um todo, deliberando asprovidências
a serem adotadas;

II- Acompanhar os alunos nos seus aspectos psicopedagógicos;


III- Detectar, o mais cedo possível, os alunos com dificuldades de aprendizagem,
com problemas de acompanhamento da turma e propor recursos adicionais para
auxiliá-los;
IV - Opinar sobre os processos relativos a suspensão e cancelamento de
matrícula de alunos;
V - analisar o desempenho dos alunos nas diversas disciplinas ou área de estudo;
VI - Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido as
habilidades e competências para promoção na forma deste regimento;
VII - identificar os alunos com aproveitamento insuficiente;
VIII- analisar o acompanhamento de classe confrontando o seu relacionamento
com os diferentes processos.

Art. 42 - O Conselho de Classe, para fins de avaliação, levará em conta os seguintes


elementos:

I - Assiduidade;
II - Comportamento;
III - Conduta geral dentro e fora da sala de aula;
IV - Circunstâncias que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do
aluno;
V - Participação e criatividade;
VI - Aproveitamento nas disciplinas, áreas de estudo e atividades em que for
aprovado.

Art.43 - para efeito de promoção por assiduidade deverá ser observada a frequência
mínima de 75% nos dias letivos trabalhados para alunos do primeiro ao quinto ano e
para alunos do sexto ao nono ano, observar carga horária de cada disciplina ou área
de estudo separadamente.

Art.44- o aluno terá direito a ir para o Conselho de Classe se for reprovado em até três
disciplinas.

§ 1º- No Ensino Fundamental ano inicial, será automaticamente reprovado, o aluno que
obtiver nota “zero” em 50% das disciplinas estudadas, e nos anos finais, será
22

automaticamente reprovado pelo Conselho de Classe, o aluno que obtiver nota “zero”
em três (03) disciplinas.

§ 2º- será reprovado automaticamente o aluno que não comparecer para realizar a prova
final.

§ 3º- Fica vedado ao aluno, ser promovido por dois (02) anos consecutivos, pelo pelo
Conselho de Classe.

Art. 45 - a reunião do Conselho de Classe será lavrada em ata os resultados de cada


aluno promovido ou conservado e deverá ser assinada por todos os presentes.

§ 1º- Na reunião do Conselho de Classe, cada professor terá direito a um (01) único voto,
indepenente da quantidade de disciplinas lecionadas ou dos turnos por ele trabalhados
na Unidade Escolar.

§ 2º- Na reunião do Conselho de Classe, todas as disciplinas terão exatamente o mesmo


peso para fins de avaliação do aluno.

§ 3º- As deliberações do Conselho de Classe adotadas na forma deste Regimento são


definitivas e irrecorríveis.

CAPÍTULO III
DA SECRETARIA
Art. 46 - A Secretaria está subordinada à direção da Unidade Escolar, sendo o setor
encarregado dos serviços de escrituração escolar, arquivos, fichários e preparo de
correspondências.

Art.47- O Secretário Escolar deverá ser um funcionário que satisfaça a Legislação


pertinente e investida no cargo por designação da Secretaria Municipal de Educação.

Art.48- Compete ao Secretário:

I - Responsabilizar-se pela Secretaria, assessorado por todo pessoal envolvido


no serviço;
II - documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relação ao ensino;
III - organizar e supervisionar os serviços de escrituração escolar e os registros
relacionados com a administração de pessoal;

IV - Elaborar, conjuntamente com o Diretor e outros órgãos envolvidos aproposta anual da


escala de férias os servidores lotados na Unidade Escolar supervisionar a expedição e
23

tramitação de qualquer documento ou correspondência assinando conjuntamente com o


Diretor: atestados, transferências, históricos escolares, atas ou outros documentos;

V II- supervisionar os serviços de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo da unidade


escolar, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis ao disposto na Legislação
Escolar;- supervisionar os serviços de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo da
unidade escolar, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis aodisposto na
Legislação Escolar;

IV - manter atualizadas as pastas individuais dos alunos quanto à


documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados;
VIII - articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos para que, nos prazos
previstos sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos referentes
às programações regulares e especiais da Unidade Escolar;
IX - adotar medidas que visem preservar toda documentação sobre sua
responsabilidade;
X - evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de
pastas, livros, diários de classe e registros de qualquer natureza do âmbito da
Unidade Escolar, salvo quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados; XI
- manter organizados e atualizados os cadastros dos funcionários lotados na
Unidade Escolar;
XII - lavrar as atas escolares;
XIII - emitir a frequência mensal dos funcionários até o vigésimo dia de cada mês
com revisão do diretor escolar.

XIV- observar e cumprir as regras da unidade escolar.


SEÇÃO I
DO AUXILIAR DE SECRETARIA

I . Manter atualizado o livro/folha de ponto, do funcionário;


II. Prencher boletim escolar, ficha individual de alunos;
III. Auxiliar o secretário escolar, em tudo que por este lhes for solicitado;
IV. Manter o arquivo inativo devidamente organizado e atualizado.
V. o que couber conforme solicitação da Secretaria
SEÇÃO II
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO
24

Art. 49 - O setor de Escrituração Escolar e Arquivo deverão ser organizados de modo a


permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas e
administrativas da Unidade Escolar, sob responsabilidade do/a Secretário/a.

§ 1º - Os livros de escrituração escolar conterão os termos de abertura e


encerramento e terão todas as páginas rubricadas pelo Secretário da Unidade
Escolar, que inutilizará os espaços eventualmente em branco;

§ 2º- A autenticidade dos documentos e escrituração escolares verificar-se-á pela


disposição de carimbo com número e portaria, nome por extenso e assinatura do
Diretor e do Secretário;

§ 3º-Caso uma cópia mecânica de documento escolar sugerir dúvidas sobre sua
autenticidade, deverá ser comparada com a original.

Art. 50 - O setor de Escrituração Escolar e Arquivo constam de:


I - Pastas dos alunos com a fotocópia da Certidão de Nascimento ou
Casamento, Ficha individual, Ficha de Matrícula, Termo de Responsabilidade,
Atestado de Vacina, Transferências, Cartão do SUS, Número do Cartão do Bolsa
Familia, Número do NIS, Comprovante de Residência,Declarações e todos os
documentos einformações que se fizerem necessários;

I - Registro de Matrícula;
II - Atas de Resultados Finais;
III - Registro de Visitas de Autoridade de Ensino;
V - Ocorrências;

VI - Atas de Conselho de Classe;


VII - Atas de Reunião Pedagógica;

VIII - Registro de Reunião de Pais e Mestres;


IX - Registros de Transferências Expedidas e Recebidas;
X- Inventário;

XI - Livro de Atas de reuniões do Colegiado Escolar;


XII - Livro de Atas de reuniões do Caixa Escolar.

Art.51- O arquivo inativo é constituído de toda a documentação da vida escolar que não
se encontra em movimentação ativa e deve ser organizado de tal maneira que facilite a
verificação de qualquer documento.
25

Art.52 - O arquivo inativo deverá obedecer aos mesmos dispositivos no que tange à
organização do arquivo ativo.

SEÇÃO III
AGENTES OPERACIONAIS

Art. 53 - Os Serviços auxiliares são vinculados à direção e seus componentes


responsabilizam-se pela execução de tarefas de natureza burocráticas, de
manutenção, de conservação do patrimônio e da segurança, do funcionamento da
Unidade Escolar ede articulação com os diferentes setores escolares na prestação de
serviços gerais ede natureza eventual.

Art. 54 - São Serviços Auxiliares


I- Portaria;

II - Limpeza e Conservação;
III - Alimentação Escolar.

Art. 55 -O Serviço de Portaria será responsável pela abertura e fechamento do prédio,


controle de entrada e saída dos alunos conforme horários determinados pela direção da
escola.

Art. 56 - Compete ao Serviço de Portaria:


I - proceder à abertura e o fechamento do prédio no horário fixado pela Direção
da Unidade Escolar;
II - manter sob sua guarda os alunos da Unidade Escolar e de todas as suas
dependências;
III - controlar a entrada e saída de alunos, funcionários e demais pessoas em
geral na Unidade Escolar, conforme determinação da Direção;
IV – Realizar entrega de documentações solicitadas pela direção escolar e encaminhar
a Direção toda correspondência recebida;
V - executar outras tarefas relacionadas com a área de atuação determinadapela
Direção;
VI - Controlar a movimentação de alunos no recinto da unidade escolar e em
suas dependências;
VII - Comunicar à direção as ocorrências;
VIII - Não se ausentar da portaria sem a permissão da direção;
26

IX- Verificar a segurança dos portões, portas e janelas informando a Direção


qualquer irregularidade;

X – Apagar todas as luzes, desligar ventiladores, aparelhos de ar-condicionados da


unidade escolar ao término do expediente;

XI - Comportar-se com postura obedecendo às regras da unidade escolar.


XII - Comparecer ao trabalho devidamente uniformizado e utilizando sapato fechado.

Art. 57 - Compete ao Serviço de Limpeza e Conservação:


I - responsabilizar-se pela higiene, arrumação e conservação das instalações,
móveis e utensílios da Unidade Escolar;
II - requisitar material de limpeza e controlar o seu consumo;
III - executar outras tarefas relacionadas à Unidade escolar solicitada pela
Direção;
IV - Participar de cursos, treinamentos e seminários referentes à limpeza e
conservação;
V - Comportar-se com postura obedecendo as regras da unidade escolar;
VI - Verificar os banheiros, portas e janelas informando à direção qualquer
irregularidade;
VII - Desligar a iluminação e ventiladores ao término do seu expediente.
VIII Comparecer ao trabalho devidamente uniformizado e utilizando sapato fechado.
Art. 58 - Compete à Alimentação Escolar:
I - manter a higiene e organização do material e dos locais destinados à
preparação, estocagem e distribuição da merenda;
II - controlar o consumo dos alimentos, solicitando-os com antecedência à
reposição dos que forem necessários;
III - fazer o levantamento, com devida antecedência, do material, alimentos e
produtos de que precisarão para o preparo da merenda;
IV - preparar e distribuir os alimentos nos locais estabelecidos;
V - seguir instrução do profissional de Nutrição sobre nutrição, preparo e
distribuição dos alimentos;

VI- participar de cursos, treinamentos e seminários referentes à alimentação


escolar;

VII- Comportar-se com postura obedecendo às regras da unidade escolar;


VIII, manter unhas aparadas, cabelos presos, uso de luvas e touca no cabelo;
IX - Comparecer ao trabalho devidamente uniformizado e utilizando sapato fechado.
27

TÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPÍTULO IV

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 59 - O calendário escolar será definido de acordo com o que reza a LDB, em seu
artigo 34, tendo, no mínimo, 200 dias letivos, fixando a época de férias escolares e
recesso.

Art. 60 - O calendário escolar será elaborado pela equipe pedagógica da Secretaria


Municipal de Educação, validado pelo CME.

Art. 61 - O calendário definirá as atividades com relação ao ano letivo e as que


promovem a integração entre a escola e a comunidade.

Art. 62 - O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da


Consciência Negra, conforme o dispositivo na Lei nº 10.639/03.

Art. 63 - A matrícula de estudantes com necessidades educacionais especiais é


assegurada, respeitada a legislação vigente, nas classes comuns do ensino regular.

§ 1º A distribuição dos estudantes com necessidades educacionais especiais nas


turmas é feita de forma ponderada.

§ 2º A confirmação da matrícula do estudante com necessidade educacional


especial dar-se-á mediante a entrega de laudo médico emitido nos últimos seis
meses, atestando a espécie, o grau ou o nível de deficiência.

Art. 64 - Alunos com deficiência transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades


ou superdotação com ou sem deficiência comprovada poderão ter um horário flexível sobre
o conhecimento e orientação da equipe de educação inclusiva da Secretaria Municipal de
Educação.

Art. 65 - A instituição de ensino deve oferecer e manter instalações seguras, confortáveis


e compatíveis com seu projeto pedagógico, respeitadas as normas legais, inclusive
aquelas concernentes à acessibilidade das pessoas com deficiência.
28

§ 1º A educação inclusiva deve estar condizente com a acessibilidade ao ambiente


físico, recursos didáticos com tecnologia assistida e procedimentos de
Atendimento Educacional Especializado (AEE);

Art. 66 - As aulas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações que


justifiquem a medida e com a apreciação da Secretaria Municipal de Educação, sendo
necessária a reposição para o devido cumprimento dos 200 dias fixados.

Art. 67- As unidades escolares da rede municipal terão como horario de funcionamento:

I – Educação Infantil (creche e pre escola): das 8:00h as 12:00h e das 13:00h as
17:00h;

II – Ensino Fundamental (anos iniciais): das 8:00h as 12:00h, das 13:00h as 17:00h;

III - Ensino Fundamental (anos finais): das 7:30h as 12:00h, das 13:00h as 17:30h;

IV – Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA - Noturno) das 19:00h a 22:00h.

§ Único: A carga horaria do Colegio Municipal Professora Neusa Lemos Santos e


anexos, fica assim distribuida:

I – no turno diurno 05 (cinco) aulas de 50 (cinquenta) minutos


II – no turno noturno 04 (quatro) aulas de 40 (quarenta) minutos.

CAPÍTULO V
DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR

Art. 68 - O currículo das Unidades Escolares da Rede Municipal terá a seguinte


composição com amparo legal na Lei Federal nº. 9394/96 e na Resolução CNE/CEE nº.
07/2010.

§ 1º - A Base Nacional Comum é constituída pelas disciplinas obrigatórias,


relacionadas na Matriz Curricular das unidades escolares.

§ º A parte diversificada da Matriz Curricular Municipal deverá basear-se Lei


9394/96Art.26, no referencial curricular municipal e a proposta de matriz curricular
aprovado pelo CME.
29

a) As Unidades Escolares Municipais deverão oferecer, de acordo com o caput


do Art.26 da LDB, para atender as características e locais da sociedade, da

cultura, da economia e da clientela, a(s) disciplina (s) que constam na Matriz


Curricular

b) A distribuição das disciplinas (Componentes curriculares) pelos anos será de


acordo com a BNCC.
c) A Educação Física, disciplina obrigatória será ministrada como disciplina do 1º
ao 9º ano, cumprindo carga horária própria conforme as determinações da
Legislação Federal específica.
d) O Ensino Religioso é de matrícula obrigatória para o aluno, cabendo a unidade
escolar fazê-lo sem determinar o credo religioso em atendimento à diversificação
de religiões.
e) O ensino de Arte, Lingua Inglesa, Ética e Cidadania, componentes curriculares
obrigatórios, deverão ser integrados em todas as atividades da Base Nacional
Comum do 1º ao 5º ano.

Art. 69 - As disciplinas do Ensino Fundamental e EJA obedecerão ao seguinte


tratamento:

a) Da Alfabetização, 1º ao 5º ano a aprendizagem desenvolver-se-á sob a forma


de atividades, pautadas no letramento mediante experiências vivenciadas pelo
próprio educando em situações concretas, partindo da teoria a prática.
b) Nos anos finais 5ª/6º ao 8ª/9º serão desenvolvidos estudos de formação
especiais com objetivo de sondagem de aptidões e preparação para progredir em
estudos posteriores.

Art. 70 - Os alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidades ou superdotação, com ou sem deficiência terão assegurada, sob a
orientação da Equipe da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, a
adequação Curricular

CAPÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO PEDAGOGICA DAS CLASSES

Art. 71- As classes serão organizadas de acordo como ano cursado pelos alunos
adotando-se como regra o agrupamento heterogêneo.
30

Art. 72 - Caberá a Direção e secretaria escolar de definirem critérios para organização


das classes e enviar à Secretaria Municipal de Educação para sua execução.

Art. 73- Os alunos serão distribuídos em classe respeitando as condições físicas de cada
escola da seguinte forma: do 1º e 5º ano 25 alunos e do 6º ao 9º ano 35 alunos.

Art. 74 - Os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental desenvolverão atividades


físicas de caráter recreativo para os alunos no curso noturno, a prática de educação

Art.75 - Quando necessário serão organizadas classes ou programas de Aceleração de


Aprendizagem para os alunos em considerável atraso escolar, com base na Constituição
Federal no seu Art. 208, e Lei nº. 9394/96, em ensino fundamental 1º e 2º Tempo
Formativo Eixo I, II, III, IV e V apresentando seguinte estrutura.

EIXOS EQUIVALÊNCIA COM ENSINO REGULAR


EJA I Alfa e 1ª série/ 1º ano
EJA II 2ª e 3ª série/ 2º e 3º ano
EJA III 4ª série / 4º e 5º ano
EJA IV 5ª e 6ª série/ 6º e 7º ano
EJA V 7ª e 8ª série/ 8º e 9º ano

Art.76 - Nas aulas de Educação Física do Colégio Municipal Professora Neusa Lemos
Santos,cada turma será constituída de no máximo 35 alunos, preferencialmente;

§ 1º -Os alunos do turno noturno serão dispensados da prática da Educação


Física.
§ 2º - Os eixos garantem a continuidade dos estudos dos alunos de forma
sequencial e anual, cada eixo corresponde a um ano letivo.

CAPÍTULO VIII
DO REGIME ESCOLAR

Art. 77 - A coordenação do Projeto Político Pedagógico da Escola PPP é de


competência do Diretor e será construida com participação da Comunidade Escolar,
Colegiado Escolar e sistematizado pelo Coordenador Pedagogico.
31

Art. 78 - No Regime Escolar do Município é Unificado e deve-se programar o processo


de escolarização devendo ser elaborado pelo corpo Técnico Pedagógico da Secretaria
de Educação do Município de Gongogi, sendo este válido para todas as Unidades
Escolares Municipais.

§ 1º- O ano letivo será dividido em três semestres de aula entre os quais haverá
um período de recesso para os alunos.

§ 2º- As unidades Escolares Municipais oferecem o Ensino da Educação Infantil,


Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e EJA – Educação de Jovens, Adultos e
Idosos e não poderão encerrar o ano letivo sem que tenham cumprido o número
de dias letivos e a carga horária exigida pela Legislação Vigente.

CAPÍTULO IX
DA MATRÍCULA
Art. 79- A matricula será aberta e encerrada pelo Diretor da Unidade Escolar,
obedecendo à portaria da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 80- Os alunos aprovados pertencentes a Unidade Escolar do Município de Gongogi


terão sua matricula automática, desde que conforme nos prazos fixados pela Secretaria
Municipal de Educação.

Art. 81- Considerar- se- a matriculado o aluno que tiver requerido sua matricula,
preenchido os requisitos legais e obtidos o competente deferimento da direção da
Unidade Escolar.

Art. 82- Nas Unidades Escolares são oferecidas matriculas para Educação Infantil,
Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e Educação de Jovens, Adultos e Idosos– 1º e 2º
Tempo Formativo.

§ 1º- No ano 2017 será matriculada apenas a 8ª série do Ensino Fundamental


com duração de oito anos, extinguindo totalmente o regime de oito anos, em
sintonia com as recomendações do Parecer CNE/CEB nº. 18, de 15 de setembro
de 2005.

§ 2º- Fica assegurado ao aluno que iniciou seus estudos no Ensino Fundamental
de oito anos de duração o direito de concluí-lo nesse regime;

§ 3º- É assegurada a matrícula aos alunos que ingressarem com mais de sete
anos, sem comprovação de escolaridade no Ensino Fundamental com duração de
32

oito anos até quando esse regime estiver em vigor e posteriormente no Ensino
Fundamental com duração de nove anos.

Art. 83 - São requisitos legais para a matrícula de alunos: I- Alunos da casa:

a) Solicitação da renovação da matricula em tempo hábil.


II -Novos e transferidos:

a) Xerox da certidão de nascimento ou casamento;


b) Histórico escolar, no original;
c) Número da carteira de identidade;
d) Duas fotográficas 3x4;
e) Comprovante de residência;
f) Xerox Cartão SUS;
g) Xerox Bolsa família (NIS);
h) Xerox do cartão de vacina;
i) Xerox do CPF.
§ Único - As matriculas serão efetivadas em qualquer época do ano

obedecendo aos critérios estabelecidos da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 84 - A matricula e a renovação da mesma será efetivada pelos pais ou responsáveis


se for menor de idade, cabendo a Unidade Escolar definir e divulgar o período e o horário
do atendimento.

Art. 85 - Terão prioridade na matricula alunos na faixa etária de 06 a 14 anos,


independente da correlação idade/série.

§1º- Os alunos da Educação Infantil serão matriculados na faixa etária de 01(um) e


06(seis) meses a 05 ( cinco) anos de idade.

§2º - Os alunos do 4º e 5º ano com idade superior a 15 anos deverão ser


matriculados na EJA, tempo formativo I com autorização dos pais ou responsáveis.

Art. 86 - A matricula de alunos nacionais e estrangeiros desprovidos de documentos,


por motivos de força maior, será realizada conforme prescreve a Resolução do Conselho
Estadual de Educação nº 127/97.

Art. 87 - A Unidade Escolar oferecerá matricula aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino


Fundamental de 9 anos no turno vespertino e a matricula da EJA será oferecido
preferencialmente no turno noturno.

§ Único -Os alunos do 6º ao 9º ano, com idade superior a 15 anos deverão sermatriculados
na EJA, Tempo Formativo II, Eixo IV ou V.
33

Art. 88 - A Unidade Escolar deverá oferecer matrícula para todos os anos no Ensino
Fundamental II (do 6º ao 9º ano), nos dois turnos diurnos no Colégio Municipal
Professora Neusa Lemos Santos que possuir mais de uma turma do mesmo ano em
curso, de acordo com o edital de matrícula, e na EJA- Tempo Formativo II,
preferencialmente no turno noturno.

Art. 89- Será assegurado a matricula aos alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

SEÇÃO I
DA MATRÍCULA NO ENSINO DA EJA

Art. 90- O aluno que no ato da matricula deverá apresentar documento comprobatório de
escolaridade anterior, exceto os alunos do eixo I.
Art. 91- O ingresso do aluno da EJA, dar-se- à da seguinte maneira na Unidade Escolar
Municipal.

I. EJA1º tempo formativo - Eixo I (1º e 2º ano) admitirá:


a) O aluno que esteja iniciando seu processo de aprendizagem;
b) Aluno que cursou a 1ª série| 1º e 2º ano, do Ensino Regular aprovado ou
reprovado.
II. EJA Tempo Formativo - Eixo II (2ª e 3ª série/ 3º e 4º ano) admitirá
a) Aluno que conclui a 2ª série/3º e 4º ano do Ensino Regular;
b) Aluno que cursou a 3ª série do Ensino Regular aprovado ou reprovado.
III. EJA Tempo Formativo I -Eixo III (4ª série / 5º ano) admitirá:
a) Aluno que conclui a 3ª série do Ensino Regular;
b) Aluno que cursou a 4ª série / 5º ano do Ensino Regular aprovado ou
reprovado.
IV. EJA Tempo Formativo II eixo IV (6º/7º ano) admitirá:
a) Aluno que conclui o 6º ano do Ensino Regular;
b) uno que cursou o 6º ano do Ensino Regular aprovado ou reprovado;
c) O aluno que concluiu curso de Aceleração –Tempo Formativo I, Eixo III
V) EJA Tempo Formativo II eixo V (8º/9º ano) admitirá:
a) O aluno que conclui o 7º ano do Ensino Regular;
b) O aluno que concluiu curso de Aceleração-Tempo Formativo II, Eixo IV;
c) Aluno que cursou o 8º ano do Ensino Regular aprovado ou reprovado.
34

SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO E
RECLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO
DA EJA

Art. 92- O aluno, ao ingressar a EJA, se já houver frequentado a escola anteriormente,


deve ser avaliado pelo professor e classificado de acordo com essa avaliação. Assim,
por exemplo: se estiver alfabetizado e demonstrar conhecimento razoável nas várias
áreas do conhecimento, será encaminhado para a 2ª etapa da EJA.Se for iniciante (não
frequentou escola ou é analfabeto) não será submetido à prova classificatória e
permanecerá na 1ª etapa de alfabetização.

I - Quando o professor considerar que algum aluno está preparado para avançar
para outra etapa, realizará uma prova de reclassificação. Se demonstrar
conhecimentos e obtiver média igual ou superior a 6,0, será promovido para
outra etapa.
II - Alunos que chegam à EJA e não possuem documentos comprobatórios,
podem ser inseridos se possuírem condições de acompanhar a turma sem
necessidade de prova de classificação;

III- Sempre que considerar necessário, o professor poderá elaborar e aplicar


avaliações sob as mais variadas formas;

IV - Segundo a Deliberação do CME e SEC a prova de classificação pode ser


realizada em qualquer tempo com fins de matrícula;
V - Aluno não vinculado ao estabelecimento de ensino pode ser matriculado em
qualquer tempo, após processo de classificação. Se for aprovado, deve ter
frequência a partir da data da matrícula;
VI - A classificação deve constar em ata (onde deve constar a Deliberação) que
deve ser mantida na pasta do aluno, para que se possa formalizar a matrícula do
aluno e este não perder a frequência e o conteúdo;
VII - A prova de classificação não é substituta de exame de equivalência. Para
sua realização são necessárias as seguintes medidas:
a) Proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
b) comunicar ao aluno ou responsável e obter o respectivo consentimento;
35

c) arquivar atas, provas, trabalhos e outros instrumentos utilizados em sua


realização;
d) registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
VIII - Reclassificação é o processo pelo qual se avalia o grau de
desenvolvimento, experiência e conhecimentos dos alunos matriculados, levando
em conta as normas curriculares com o objetivo de encaminhá-lo à etapa
de estudos compatível com a seu nível de aprendizagem, experiência e
desempenho, independente do que registre o seu histórico escolar;
IX - A prova de reclassificação para conclusão da 1ª etapa da EJA deverá ser
elaborada na SME com o conhecimento da coordenação e professora da turma
com sua colaboração, tomando-se o cuidado de garantir que os conhecimentos
exigidos do aluno em sua realização correspondam ao que foi efetivamente
trabalhado em sala de aula.

Art. 93- A avaliação na EJA deve seguir os princípios da proposta pedagógica, sendo
diagnóstica, contínua, sistemática, somatória, abrangente, proporcionando ao professor
e aos alunos uma forma de redirecionar e melhorar sempre o trabalho realizado no
processo de ensino/aprendizagem. A sistemática da avaliação constará de:

I - Resultados expressos em notas de 0 a 10,0;


II - Técnicas e instrumentos diversificados de avaliação, conforme a necessidade
dos alunos e o planejamento do professor;
III- Ao final de cada trimestre, além dos trabalhos, deverá ser realizada uma
avaliação formal (prova) envolvendo os conteúdos trabalhados em cada etapa
da 1ª fase;
IV - É vedada a utilização da prova trimestral como única forma de avaliação;
V - A avaliação é somatória: a nota da prova trimestral será somada às notas dos
outros trabalhos realizados pelos alunos no decorrer do trimestral e, o resultado
deverá ser registrado pela professora na pauta (livro de chamada);
VI -Avaliação final: será feita pela análise do desempenho global dos alunos, a
partir de instrumentos elaborados pelos professores de cada componente
curricular sob a supervisão da coordenação pedagógica. Os resultados serão
registrados e será divulgado o aproveitamento escolar de cada aluno.

SEÇÃO III
DA REPETÊNCIA
36

Art. 94- O aluno que não conseguir ser promovido, após todos os mecanismos de
avaliação consecutiva, por dois anos, no mesmo ano, poderá ser matriculado, caso
haja no ano pretendido e nenhuma constatação indisciplinar seja detectado,dependendo
inclusive da deliberação do Conselho de Classe e do Corpo Técnico Pedagógico.

SEÇÃO IV
Punições e Competência do Diretor de Escola

Artigo 95 - O não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares


poderão acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:

I - Advertência verbal;

II- Advertência escrita

II- Retirada do aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à


diretoria para orientação;

III- Comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis, antes da suspensão;

IV-Suspensão temporária de participação em visitas ou demais programas


extracurriculares;

V- Suspensão por até 5 dias letivos;

VI- Suspensão pelo período de 6 a 10 dias letivo;


VII-Transferência compulsória para outro estabelecimento.

VII I- Toda as ação disciplinardeverá ser registrada em livro ou ficha própria.

§ 1º. As medidas disciplinares deverão ser aplicadas ao aluno em função da gravidade da


falta, idade do aluno, grau de maturidade e histórico disciplinar, comunicando-se aos pais
ou responsáveis e ao Conselho Tutelar.

§ 2º. As medidas previstas nos itens I e II serão aplicadas pelo professor e diretor;

§ 3º. As medidas previstas nos itens III, IV e V serão aplicadas pelo diretor em anunência
com o Colegiado Escolar e na ausência deste o Conselho de classe;

§ 4º. As medidas previstas nos itens VI e VII serão aplicadas pelo Colegiado Escolar e
Conselho Tutelar.
37

§ 5º. Quaisquer que sejam as medidas disciplinares a que estiver sujeito o aluno, a ele
será sempre garantido o amplo direito de defesa e o contraditório.

§ 6º. O aluno passivo de suspensao terá o Direito assegurado a realização de atividades


domiciliar ( atividaddes impresssas).

Art. 95 - Nos casos graves de descumprimento de normas será ouvido o Colegiado Escolar
para aplicação de penalidade, ou para encaminhamento às autoridades competentes.

§ Único. Toda e qualquer medida disciplinar de suspensão deverá ser registrada em livro
próprio e anteceder de comunicação aos pais e responsáveis, sendo o último nos casos
de alunos menores.

DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 96 - O aluno poderá ter sua matrícula cancelada nos seguintes casos:
I - Por requerimento do interessado, pais e responsáveis;

II - Por iniciativa do estabelecimento, quando constatada falta grave, apurada


mediante inquérito disciplinar na forma regimental;
III - Por determinação superior, conforme legislação especifica aplicável a cada
caso;
IV - Pelo Diretor da Unidade Escolar, a pedido do interessado, quando o aluno,
em relação a atividades programadas, deixar de comparecer ao mínimo de
frequência exigida.

§ Único - No caso do inciso (IV) do artigo anterior deverá a Secretaria da Unidade


Escolar apresentar ao aluno, pais ou responsáveis, o quadro de frequência pelo
que sugere o cancelamento da matricula de 75% de falta.

CAPÍTULO X
DA TRANSFERÊNCIA

Art. 97 - A transferência é a passagem do aluno de um para outro estabelecimento do


ensino.

Art. 98 - Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por este, no
prazo de 30 dias, ou pelo responsável no caso do aluno menor de idade, no decorrer do
período letivo, antes do termino do processo de avaliação do rendimento escolar.
38

§ Único - Fica mantida a proibição de transferência após o início doprocesso


de avaliação da última unidade letiva.

Art. 99 - Quando o aluno for transferido durante o ano letivo, deverão constar de sua
ficha escolar as informações relativas aos estudos já realizados como:

I - Aproveitamento em cada componente do plano curricular relativo ao período


cursado;
II - Frequência e carga horária em cada disciplina, aérea de estudos ou
atividades.

Art. 100 - Caso se verifique irregularidades na documentação, a Unidade Escolar deverá


receber o aluno, e promover a regularização, dentro de 60 dias nos termos da legislação
vigente e deste Regimento.

Art. 101- O aluno transferido fica sujeito ao Regimento da Unidade Escolar para o qual
se transfere devendo adaptar- se a ele.

Art. 102- As notas ou conceitos de aproveitamento, até a época da transferência, são


atribuições exclusivas da Unidade Escolar de onde procede ao educando, não podendo
ser ajustadas ou modificadas.

Art. 103- Cabe a Unidade Escolar quando receber o aluno transferido, verificar seu
currículo e decidir que matérias, áreas de estudo, disciplinas exigem adaptação.

§ Único-Transferência e históricos escolares só devem ser aceitos o número de ato de


autorização de funcionamento ou reconhecimento da escola de origem, bem como
assinaturas do Diretor e Secretário com os respectivos números de registros e autorização.

Art. 104- Na transferência de alunos com necessidades especiais com ou sem


deficiência deverá ser anexado um relatório completo sobre o desenvolvimento de sua
aprendizagem, expondo as dificuldades diagnostica no processo pedagógico.

Art. 105- A troca de turno dos alunos poderá ser solicitada pelos pais ou responsáveis
ou conforme a necessidade da Escola, obedecendo aos seguintes critérios:

I - existência da vaga no turno solicitada;


II - equilíbrio nos alunos entre classes equivalentes nos turnos oferecidos;
III - observação da ordem de solicitação de vaga pela família.
39

SEÇÃO I
DA FREQUÊNCIA

Art. 106 - A frequência do aluno será apurada diariamente pelo professor, através de
registro no diário de classe. O registro deverá ocorrer de seguinte forma (p) para
presença e (f) minúsculo para falta da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e 1º
Tempo Formativo- EJA.

§ Único - O Ensino fundamental II e o 2º Tempo Formativo- EJA O registro deverá


ocorrer da seguinte forma: Inicial da disciplina para falta e para presença um
ponto.

Art. 107- Ter-se-á como aprovado, quanto à assiduidade, o aluno com frequência igual
ou superior 75% de total das horas letivas.

Art. 108- É obrigatória a frequência dos alunos em todas as atividades letivas


programadas pela Unidade Escolar.

§ 1ºA aluna gestante tem direito de ser assistida por atividades domiciliares,
durante três meses, a partir do 8° mês, comprovada por Atestado Médico,
conforme Lei n° 6.202 de 17/04/75.

§ 2º Em qualquer caso, é assegurado às estudantes gestantes o direito à


prestação dos exames finais.

§ 3º O aluno que se afastar da Unidade Escolar por motivo de doença


salvaguardado por atestado médico por mais de 15 dias consecultivos terá direito
a realizar atividades domiciliares.

SUBSEÇÃO I
DO REGISTRO DA FREQUÊNCIA E DO APROVEITAMENTO

Art.109- Para registro da frequência e aproveitamento do aluno, serão utilizados pela


Unidade Escolar os seguintes documentos: Diário de Classe, Boletim Escolar e Histórico
Escolar.

Art.110- O Diário de Classe é documento de fundamental importância paraaveriguação


da regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno e deverá ser preenchido com
caneta de tinta preta.
40

Art.111- Servirá o Diário de Classe para o registro da frequência, notas, atividades e


recuperações. O mesmo não deverá conter erros ou rasuras e será devidamente
assinado pelo Professor e entregue na secretaria da Unidade Escolar, diariamente.

Art.112- Os Diários de Classe deverão ser analisados pelo coordenador e assinados


pelo Diretor da Unidade Escolar Mensalmente.

Art.113 - O boletim é o documento onde serão registradas as notas e faltas do aluno.


Art.114 - Caberá à Unidade Escolar entregar o boletim, trimestralmente, aos pais e/ou
responsáveis, para acompanhamento da vida escolar dos alunos da Educação Infantil
,Ensino Fundamental e EJA.

Art.115- Será expedido Histórico Escolar nos termos previstos pela legislação
educacional em vigor.

§Único- Os Históricos Escolares expedidos e recebidos serão registrados em


livro próprio.

CAPÍTULO XI
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Art. 116 - Na avaliação do processo Ensino Aprendizagem terá a predominânciacontinua


e cumulativa de desempenho do aluno, prevalecendo os aspectos quantitativos sobre os
qualitativos e dos resultados ao longo do período letivo.

Art. 117- O sistema de avaliação das Unidades Escolares do Município de Gongogi - BA


obedecerá ao regime Trimestral (de três Unidades) para todos os anos, modalidades e
programas.
§1º- O processo de avaliação trimestral obedecerá ás seguites etapas:
I. Diagnóstica: apresenta, qualifica e produz a importância de algum aspecto
do aprendizado do estudante, permitindo a identificação do que os alunos já
sabem, antes de começar um novo ciclo possibilitando que o professor realize
o planejamento com base nessas informações.
II. Formativa: mediar um conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos avaliativos
para medir de maneira profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos alunos.
III. Somativa: formalizar o registro, ou seja, uma medida expressa por meio de
notas ou conceitos sobre o desempenho do aluno.
§2º- No regime de avaliação Trimestral, competências, habilidades e Metodologias
deverão constar no planejamento trimestral por aréa do Conhecimento.
41

Art. 118- A avaliação do aproveitamento será expresso através de uma escala de


conceitos para alunos da Educação Infantil e do 1º ao 3º ano e os demais alunos por
uma escala de nota de 0 (zero) a 10 (dez).

§ Único - No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e na EJA (6º/7º e 8º/9º ano) a


avaliação do aproveitamento será expresso através de uma escala de notas de 0
(zero) a 10 (dez).

Art.119- Será considerado conceito NT (Não Trabalhado), ND (Não desenvolvido)


PEC(Processo em Construção) e PC (Processo Construído) para efeito de promoção
referente aos alunos da Educação Infantil e do 1º e 3º ano.

I - Registro no relatório parcial de aprendizagem: Não Trabalhado - refere-se de


0,0(zero ) a 4,0 a média preponderante das unidades anteriores;

II- Registro no relatório parcial de aprendizagem: Não desenvolvido - refere-se de


,04 (quatro pontos) a 6.0 (seis ) média preponderante das unidades anteriores;

III - Registro no relatório parcial de aprendizagem: Processo em construção-


refere-se de 05 (cinco) a 07 (oito pontos) média preponderante das unidades anteriores
média;

IV- Registro no relatório parcial de aprendizagem: Processo Construído - refere-se de


08 (oito) a 10 (dez pontos) média preponderante das unidades anteriores média;

Art.120- O conceito da avaliação quantitativa será obtida pelos seguintes instrumentos


realizados pelo professor, a saber:

I - Uma verificação escrita valendo no máximo 4,0 (quatro) pontos;

II - Atividade de produção escrita 2,0 (dois);

III - Produção oral 2,0 (dois) pontos.


§1º - A nota pela avaliação qualitativa será obtida a partir do somatório de critérios
estabelecidos em ficha de avaliação, valendo no máximo 2,0 (dois) pontos. As
notas obtidas nos instrumentos serão somadas para obtenção da média.

§ 2º- A avaliação do aproveitamento será expressa através de uma escala de


conceitos para os alunos da educação infantil e do 1º ao 3º ano, obedecerá a
programa próprio para avaliação e conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil.
42

Art.121- A avaliação em Educação Física, Arte e Educação Religiosa do 1º ao 5º ano


devem ter notas ou conceitos próprios e devem ter avaliação de aproveitamento para
efeito de promoção.

§ Único - No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) a avaliação em Educação Física,


Arte e Educação Religiosa serão também expressos em notas de 0 (zero) a 10
(dez), porém Educação Religiosa, as notas para efeito de promoção, cuja
abordagem deve assegurar o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.

Art.122- Serão dispensados facultativamente da prática de Educação Física os alunos


que:

I. Comprovem exercer atividades profissionais em jornadas iguais ou superiores


6 horas diárias;
II. Estiver prestando serviço militar ou que comprovem estar obrigada à prática
da Educação Física na Organização Militar que servem;

VI. Amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969.


§1º - Pode ocorrer a dispensa de determinada prática desportiva sem que o
aluno esteja dispensado da disciplina;

§2º - A Unidade Escolar estabelecerá uma programação especial para os alunos


com dispensa da prática de Educação Física.

Art.123- Resultados das avaliações do desempenho do aluno deverão ser comunicados


aos pais ou responsáveis utilizados para fins de replanejamento das atividades
curriculares.

Art.124- Os registros das avaliações dos alunos com deficiências, transtornos globais
do desenvolvimento.

SEÇÃO I

DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Art. 125- Considerar-se-a aprovado o aluno que obtiver média mínima de 6,0 (cinco) em
cada disciplina ou área de estudo.

Art. 126- Levar-se- à em consideração a assiduidade, pontualidade, as habilidades e


competências desenvolvidas do aluno durante ano letivo.
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Art. 127- Encerrado o ano letivo, cumprindo o calendário escolar, a Unidade Escolar
publicará por turmas os resultados finais mencionando por componente curricular,
frequência, média de avaliação e menção: APROVADO OU REPROVADO.

Art. 128- Ao aluno que não obtiver acima de 75% de frequência, mas tendo assiduidade
prevista em Lei, ser- lhe- à assegurado o direito de nova oportunidade por motivo de:

I - Doença, com apresentação de atestado médico;

II - Luto por motivo de morte de parente de primeiro grau, sendo este de 02 dias; III -
Casos excepcionais devem o aluno ou responsável apresentar justificativa até 48 horas
antes ou depois da verificação.

SEÇÃO II

DA RECUPERAÇÃO

Art. 129- Entende-se por recuperação de estudos, o processo didático-pedagógico que


visa novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, superando dificuldades
encontradas ao longo do processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 130- O aluno que tiver cursando o Ensino Fundamental de 9 anos submetido aos
estudos seguidos de avaliação, a cada unidade e não obtiver aprovação, será novamente
submetido aos estudos de Recuperação, após o termino do ano letivo.volvimento e altas
habilidades ou superdotação poderá ser de

SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Art. 125- Considerar-se-a aprovado o aluno que obtiver média mínima de 6,0 (cinco) em
cada disciplina ou área de estudo.

Art. 126- Levar-se- à em consideração a assiduidade, pontualidade, as habilidades e


competências desenvolvidas do aluno durante ano letivo.

Art. 127- Encerrado o ano letivo, cumprindo o calendário escolar, a Unidade Escolar
publicará por turmas os resultados finais mencionando por componente curricular,
frequência, média de avaliação e menção: APROVADO OU REPROVADO.

Art. 128- Ao aluno que não obtiver acima de 75% de frequência, mas tendo assiduidade
prevista em Lei, ser- lhe- à assegurado o direito de nova oportunidade por motivo de:
44

I - Doença, com apresentação de atestado médico;


II - Luto por motivo de morte de parente de primeiro grau, sendo este de 02 dias;
III - Casos excepcionais devem o aluno ou responsável apresentar justificativa até
48 horas antes ou depois da verificação.

SEÇÃO II
DA RECUPERAÇÃO
Art. 129- Entende-se por recuperação de estudos, o processo didático-pedagógico que
visa novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, superando dificuldadesencontradas
ao longo do processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 130- O aluno que tiver cursando o Ensino Fundamental de 9 anos submetido aos
estudos seguidos de avaliação, a cada unidade e não obtiver aprovação, será novamente
submetido aos estudos de Recuperação, após o termino do ano letivo.

Art. 131- Será submetido a estudos obrigatórios de Recuperação os alunos de


insuficiente rendimento Escolar conforme a LDB 9394/96- Artigo 24.

Art. 132- O aluno poderá ser submetido aos estudos de recuperação independentes do
número de disciplinas em que for reprovado.

Art. 133- O aluno durante os estudos de recuperação, será submetido a mensurações


processuais da aprendizagem, sabendo- se que estará promovido, por componente
curricular, o aluno que obtiver no mínimo a média 6,0 (seis),anulando os resultados do
ano letivo.

Art. 134- Aluno que após estudo de Recuperação não lograr aprovação, será submetido
ao Conselho de Classe que, através de critérios preestabelecidos de Avaliação
qualitativa, definira o resultado de cada aluno, Aprovado ou Reprovado.

Art. 135- Terá direito a conselho de classe o aluno que for reprovado em até quatro
(quatro) disciplinas nos estudos de recuperação, independentemente obtida na
avaliação.

Art. 136- O aluno que tiver cursado o 1º e 2º Tempo Formativo- EJA - eixo I, II, III, IV e
V não conseguir aproveitamento satisfatório nas atividades desenvolvidas em cada
unidade, será reorientado dinâmica contínua.
45

CAPÍTULO XII
DA AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Art.137- A avaliação da Unidade Escolar terá como objetivo a análise global do


desempenho de todos os órgãos, setores e serviços, com vistas a determinar até que
ponto os objetivos previamente estabelecidos no Projeto Pedagógico (PPP) e Plano de
Gestão Escolar Anual (PGEA) foram alcançados, pois tal procedimento se faz necessário
para definir formas de correção do processo e até mesmo a revisão das metas.

Art.138- Os critérios e o período de realização da avaliação geral da Unidade Escolar


serão estabelecidos no Plano Escolar Anual (PGEA) da Unidade Escolar, devendo ser
analisados os aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e jurídicos.

Art.139- Serão envolvidos na avaliação da Unidade Escolar: profissionais, alunos, pais


e/ou responsáveis e representantes da comunidade local.

CAPÍTULO XII
DA GESTÃO ACADÊMICA DOCENTE E DEMAIS PROFISSIONAL
Art.140- A Unidade Escolar deverá manter na secretaria uma pasta de cada profissional
contendo:

I - ficha com os dados pessoais;


II - fotocópia da Carteira de Identidade;
III - fotocópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
IV - fotocópia do Título Eleitoral;

V - fotocópia de Portarias de nomeação, lotação, alterações, afastamentos, etc.;


VI - transcrição funcional;

VII - fotocópia do Diploma de Habilitação;


VIII - comunicação de resultado do exame médico pericial;
IX - Laudo de Restrições e Especificações;

X - Fotocopia de cursos de formação continuada e/ou aperfeiçoamento.


Art. 141- As Unidades Escolares em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação
deverão elaborar um plano de formação de professores e demais profissionais da escola,
visando garantir processos acadêmicos de qualificação do ensino e da Aprendizagem.
46

CAPITULO XIV
DO USO DO LIVRO DIDÁTICO

Art.142- Os livros didáticos serão entregues aos alunos e/ou pais e/ou responsáveis,
mediante assinatura de Termo de Compromisso, com devolução em data a ser definida
pela Direção da Unidade Escolar.

Art.143- Os livros didáticos deverão ser devolvidos pelo aluno em caso de transferência.

§Único- Os livros didáticos deverão obrigatoriamente ser encapados pelo aluno


e devolvidos em perfeito estado de conservação para uso posterior.

CAPÍTULO XV
DO USO DO AMBIENTE DA SALA DE INFORMÁTICA
Art.144- A sala de informática deverá ser utilizada como ferramenta de enriquecimento
pedagógico, que visa:

I - melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem;


II - propiciar uma educação para o progresso científico e tecnológico;
III - preparar o aluno para o exercício da cidadania numa sociedade em
constante desenvolvimento;
IV – promover a inclusão digital.

§Único- A sala de informática será de uso exclusivamente pedagógico; todas as


atividades nele desenvolvidas serão registradas pelo coordenador pedagógico da
Unidade Escolar.

Art.145- O aluno será acompanhado pelo Professor, a fim de que a Sala de Informática
seja instrumento capaz de promover o desenvolvimento do processo de ensino e de
aprendizagem.

Art.146- Será permitida a entrada de Professores na Sala de Informática para fazer


pesquisas e estudos, com o propósito de melhorar sua formação, ou planejar atividades
de aprendizagem.

Art.147- É vetado fazer as seguintes alterações das configurações do computador:


alteração de senha, configuração de impressora e instalação de software, além da
alteração do papel de parede com ou sem proteção de tela;
47

Art.148- A manutenção técnica e a instalação de programas deverão ser realizadas por


um técnico da Secretaria Municipal de Educação.

§Único- É vetada a manutenção técnica ou instalação de softwares por alunos


ou pessoas estranhas à Unidade Escolar.

Art.149- Todos os usuários deverão contribuir com a conservação da Sala de


Informática.

Art.150- As normas de funcionamento da sala de Informática são as seguintes:


I - o professor deve agendar, antecipadamente, o horário de utilização da sala de
informática.
II - o professor deve sempre acompanhar a turma e não se ausentar, durante o
desenvolvimento das atividades na Sala de Internet;
III - o professor deve orientar as pesquisas na Internet de maneira que a busca
de informações seja rápida e objetiva;
IV - o aluno somente poderá acessar a Internet, quando acompanhado por
professor.
V - tanto o professor como os alunos devem evitar ao máximo imprimir materiais
supérfluos;
VI - qualquer impressão particular (seja de aluno, professor ou outro funcionário)
deve ser solicitada à direção;
VII - é permitido navegar na Internet somente em sites educativos. É possível
monitorar os sites visitados;
VIII - não é permitido o consumo de balas, chicletes e alimentos na Sala de Internet;
IX- Os computadores da Sala de Internet só podem ser utilizados por alunos
matriculados regularmente no Ensino Fundamental, professores ou funcionários
das UnidadesMunicipais e escolas vinculadas (em horário de serviço ou aula);
X - é expressamente proibido instalar programas piratas nos computadores;
XI - devem ser expressamente respeitados os horários de funcionamento da Sala
de Internet;

XII - não é permitido imprimir trabalhos individuais de alunos (principalmente se


possuírem muitas folhas). Só em caso de trabalhos de grupo (projetos de
aprendizagem ou ensino) poderá ser analisada a viabilidade.

CAPÍTULO XVI
DO USO DAS DEMAIS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE ESCOLAR
48

Art. 151- Para utilização das dependências da Unidade Escolar por terceiros, será
necessário:

I - requerimento da Instituição ou pessoa que fará uso, especificando o plano, a


finalidade, os responsáveis;
II - termo de cedência do espaço, com regras estabelecidas, pela Unidade
Escolar:
a) - condições de uso e conservação do patrimônio público;
b) - contribuição para conservação;
c) - plano de trabalho;
d) - período de uso;
e) - envolvidos no projeto;
f) - responsável pelo projeto;
g) - responsável pelo acompanhamento das atividades;
h) - finalidade do uso de cunho público e educativo;
I)- assinatura dos responsáveis e data.

CAPÍTULO XVII
DO CORPO TÉCNICO PEDAGÓGICO

Art. 152- O sistema de coordenação pedagógica será executado por profissional


licenciado em Pedagogia ou com título de pós-graduação, na área da Educação que
deverá trabalhar de forma integrada, promovendo a articulação entre os demais
servidores na busca da qualidade do processo ensino aprendizagem.

Art. 153- O Serviço de Coordenação Pedagógica será constituído ao nível de Unidade


Escolar pelo (a) Coordenador (a) Pedagógico (a).

Art. 154- Compete a (o) Coordenador (a):


I - Coordenar o planejamento e a execução das ações pedagógicas nas
Unidades Escolares;
II - Articular a elaboração participativa do plano de desenvolvimento da escola
(PDE);
III - Acompanhar processo de implantação das diretrizes da secretaria relativas a
avaliação da aprendizagem e aos currículos, orientando e intervindo junto aos
professores e alunos quando necessário;
IV - Avaliar os resultados obtidos na operacionalização das ações;
V - Avaliar os resultados obtidos na operacionalização das ações;
49

VI - Pedagógicas, visando a correção de desvios no planejamento pedagógico; VII


- Coletar, analisar e divulgar os resultados do desempenho dos alunos,
visando a correção de desvios no planejamento pedagógico;

VIII - Desenvolver e coordenar sessões de estudo nos horários de Atividade


Complementar- AC viabilizando atualização pedagógica em serviço;
IX - Coordenar e acompanhar as atividades AC nas Unidades Escolares;
X - Conceber, estimular e implantar inovações pedagógicas e divulgar as
experiências de sucesso, promovendo o intercambio entre Unidades Escolares.
XI - Propor e planejar ações de atualização e aperfeiçoamento de professores e
técnicos, visando a melhoria do desempenho profissional;
XII - Estimular, articular e participar da elaboração de projetos junto a
comunidade escolar;
XIII - Promover ações que otimizem as relações interpessoais na comunidade
escolar;
XIV - Divulgar e avalizar, junto a comunidade escolar, documentos e projetos do
órgão central, buscando implementa-los nas Unidades Escolares, atendendo as
peculiaridades regionais;
XV - Manter estreita relação com a Secretaria da Unidade Escolar fornecendo
subsídios da vida escolar do aluno, para os devidos registros
XVI - Promover ações que estimulem a utilização de espaços físicos da Unidade
Escolar, bem como o uso de recursos disponíveis para melhoria da qualidade de
ensinocomo: biblioteca, sala de leitura, televisão, laboratório, informática e outras
em articulação com articulação com a direção;
XVII - Estimular a produção de materiais didáticos pedagógicos nas Unidades
Escolares, promovendo ações que amplie esse acervo, e incentivar e orientar os
docentes para utilização intensiva e adequada dos mesmos;
XVIII - Identificar, orientar e encaminhar para serviços especializados, alunos que
apresentem necessidades de atendimento diferenciado;
XIX - Promover e incentivar a realização de palestras, encontros e similares,com
grupos de alunos e professores sobre temas relevantes para educação
preventiva, integral e para cidadania;
XX - Propor em articulação com a direção, a implantação e implementação de
medidas e ações que contribuam para promover a melhoria da qualidade de
ensino e o sucesso escolar dos alunos;
50

XXI - Organizar e coordenar a implantação do Conselho de Classe numa


perspectiva inovadora da instancia avaliativa do desempenho dos alunos;
XXII - Exercer outras atribuições correlatas e afins.

TÍTULO V
ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
Art. 155 - A Organização Disciplinar dos corpos técnico- pedagógico administrativo,
docente, discente e pessoal de apoio das escolas municipais de Gongogi define os
diretos e deveres que lhe são assegurados em Lei e, no âmbito da escola, deverão
observar as normas peculiares, instituindo o código de ética da escola.

CAPÍTULO XVIII DO CORPO DOCENTE


Art. 156- O corpo docente constitui- se de todos os (as) professores (as) da Rede
Municipal de Ensinoque compõem as Unidades Escolares do Município de Gongogi - BA
nomeados pelo órgão mantenedor, após aprovação em concurso público mediante
critérios estabelecidos em Lei.

§ Único- Em caso de contrato, através de portaria municipal dando prioridadeaos


professores de Gongogi - BA.

Art. 157 - Os professores, para exercerem as funções que lhe são inerentes, deverão
possuir diploma devidamente registrado de Magistério, Pedagogia e Licenciatura para as
disciplinas específicas do Colégio Municipal Roque Rocha Monteiro.

Art. 158 - Nas Unidades Escolares, em que se oferte a Educação Infantil, os professores
deverão ter também formação especifica mínima em Magistério ou Pedagogia,
Licenciatura e Pós-graduação específica em Educação Infantil.

Art. 159- São direitos dos professores:


I - Comparecer a reuniões ou cursos relacionados com a atividade docente que
lhe sejam pertinentes.
II - Buscar aperfeiçoamento com especialização ou atualização em instituições
nacionais e estrangeiras;
III - Ter liberdade na formação do plano de sua matéria junto a Unidade Escolar,
indicar livros e autores;
IV - Ter autonomia na escolha do método de ensino a ser adotado na formulação
das questões adotadas na verificação da aprendizagem;
51

V - Gozar do respeito da direção, colegas e de quantos trabalhem na Unidade


Escolar;
VI - Gozar das férias remuneradas;
VII - Ser recebido pela direção quando necessário.
Art. 160 - É vedado ao professor dentro do recinto da escola:
I - Participar de atividades e movimentos que atentem contra a ordem pública e
os bons costumes;
II - Dedicar- se nas aulas, a assuntos alheios a matéria;
III - Aplicar penalidade ao aluno, exceto advertência e repressão;
IV - Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros sem aquiescência
do diretor;
V - Ministrar cursos particulares aos alunos;
VI - Repetir notas sem proceder novas verificações da aprendizagem;
VII - Fumar no recinto escoar.

Art. 161 - São deveres do professor:


I - Participar da elaboração da proposta pedagógica e do Plano de
Desenvolvimento da Escola- PDE;
II - Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica da
Unidade de Ensino;
III - Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento.
52

Ministrar os dias letivos e horas- aula estabelecida, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional;

V - Colaborar com as atividades de articulação da escolacom a família e a


comunidade;
VI - Fazer, diariamente a chamada dos alunos, anotando as faltas;
VIII - Não dispensar a classe antes do termino da aula;

IX - Comparecer pontualmente as aulas;


X- Anotar, no Diário de Classe, os assuntos dados em aula;
XI - Ministrar, terminando o ano letivo e de conformidade com a determinação
legal, aos seus alunos que não lograrem aprovação direta, as aulas de
recuperação, preparando o plano de trabalho junto com a Coordenação
Pedagógica e reuniões de atividade complementar e conselho de classe;
XII - Participar do conselho de professores; o que constitui atividade docente, cuja
falta ocorrerá penalidade de ordens disciplinares e financiadas, das reuniões de
AC, Conselho de Classe;
XIII - Prestigiar as reuniões de pais, bem como atividade extraclasse e extra-
escolares promovidas pela direção e pelo corpo docente, sempre queconvocado;
XIV - Fica sob a responsabilidade do professor colocar um substituto (com
formação adequada) em caso de assuntos particulares com expressa autorização
da direção da unidade escolar.

CAPÍTULO XIX
DO CORPO DISCENTE
Art. 162 - O corpo discente se constitui de todos os alunos regularmente matriculados
nas Unidades Escolares Municipais de Gongogi.

Art. 162- São direitos do aluno:


I - Ser informado sobre Regimento Escolar, programas e horários;
II - Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem
preferência;
III - Ser respeitado em suas convicções religiosas e políticas;
IV - Ser orientado em suas dificuldades;

V - Ser ouvido em suas queixas e reclamações;


VI - Participar das aulas de recuperação;
53

VII - Submeter- se a verificação de aprendizagem;


VIII - Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidas e avaliadas;
IX - Defender- se quando acusado de qualquer falta, assistido por seu
responsável;
X - Ter assegurado o direito de recuperar seu baixo rendimento escola;
XI - Participar da programação geral da Unidade Escolar, como segmento
integrante do seu coletivo nas construções da gestão democrática;
XII - Requerer revisão de provas.
Art. 163- São deveres do aluno:
I - Comparecer, pontualmente, as aulas e outras atividades preparadas e
programadas pelo professor ou pela Unidade Escolar;
II - Tratar com civilidade os servidores da escola bem como os colegas,
praticando as normas de convivência escola;
III - Colaborar na preservação do patrimônio escolar;
IV - Respeitar a propriedade alheia, com princípio de responsabilidade individual
e coletiva;
V - Justificar sua ausência;
VI - Atender a convocação da direção e dos professores;
VII - Indenizar os danos a que der causa tanto para os servidores da escola
como para os colegas ou ao patrimônio;
VIII - Respeitar seus superiores, colegas e funcionários;
IX - Zelar pelo nome da Unidade Escolar e prestigiar as iniciativas da mesma;
X - Portar- se com dignidade dentro e fora da Unidade Escolar;
XI - Ser honesto nas apresentações das tarefas e demais atos escolares;
XII - Apresentar a documentação exigida dentro do prazo estipulado pela
secretaria.

Art. 164- É vedado ao aluno:


I - Ausentar- se na aula de aula sem permissão;
II - Ocupar- se durante as aulas de assuntos a ele estranho;
III - Distribuir no recinto da Unidade Escolar qualquer boletim sem autorização da
Direção;
IV - Fomentar ou participar de faltas coletivas as aulas ou manifestações de
desagrado ao corpo Técnico- Pedagógico administrativo, docente ou autoridades
no recinto da Unidade Escolar;
V - Promover e participar de qualquer atividade ou distúrbios nas imediações da
Unidade Escolar que venham causar prejuízos no período das aulas;
VI - Fumar nas dependências da Unidade Escolar;
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VII - Adentrar na Unidade escolar depois de ingerir qualquer tipo de droga.

CAPÍTULO XX
DO PESSOAL ADMINISTRATIVA
Art. 165 - Faz parte do pessoal administrativo todos os funcionários que prestam
serviços a administração escolar assim relacionado:

I - Secretário Escolar;
II - Agente de portaria.

Art. 166- O pessoal administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres emanados da


legislação estatutária ou trabalhista e dos dispositivos regimentais que forem aplicados.

CAPÍTULO XXI
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR
Art. 167- As normas da convivência escolar devem ser elaboradas com participação
representativa dos envolvidos no processo educativo- direção, pais, alunos, professores
e funcionários contemplando no Regime Escolar:

I A responsabilidade individual e coletiva na utilização e manutenção de todosos


espaços educacionais e bens da Unidade Escolar;
II - A democratização do acesso do acesso e uso coletivo dos espaços
escolares;
III - Os direitos e deveres de todos os participantes do contexto escolar
IV - As normas que orientam as relações profissionais e interpessoais;
§ Único- o aluno que descumprir as normas estabelecidas pela Unidade Escolar será
submetido a sanções previstas neste regimento.

SEÇÃO I
DAS PENALIDADES
Art. 168- Penalidade é a sanção disciplinar aplicada pelo não cumprimento dos deveres
e obrigações estabelecidos por Lei e normas de convivência da Unidade Escola, visando
prevenir e evitar a repetições de falhas.

Art. 169- As penalidades previstas em Lei são os seguintes:


I - Advertência verbal;
II - Advertência escrita;
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III - Convocação dos pais ou responsáveis;


IV - Suspensão;

V - Cancelamento de matrícula.
§Único: As penalidades de advertência, e suspensão poderão ser aplicadas pelo
Diretor ou Vice- diretor quando referente ao quadro funcional e aos alunos poderá,
também, ser aplicadas pelos professores e funcionários com exceção da pena de
suspensão.

Art. 170- A advertência será verbal inicialmente e aplicada pelo Diretor, Vice- Diretor,
professor e qualquer funcionário administrativo. No caso de reincidência será aplicada
por escrito e assinado exclusivamente pelo Diretor ou substituto legal.

Art. 171- A pena de suspensão será proporcional a falta cometida e não isentará o aluno
da apresentação de trabalhos escolares devidamente determinados e será aplicada
exclusivamente pelo Diretor ou Vice- Diretor.

Art. 172- O cancelamento da matrícula será aplicado através de expedição do


documento de transferência no caso de o aluno cometer falta grave ou reincidir na pratica
de atos inteiramente incomparáveis com as normas dos bons costumes, cuja
comparação seja evidenciada pelo corpo administrativo e pelo conselho de classe e/ou
colegiado escolar.

Art. 173- Cometerá falta grave ou reincidência, prevista no artigo anterior, o aluno que
incorrer nos seguintes casos:

I - Agredir fisicamente ou moralmente quais quer pessoas que se encontre na área


administrativa da Unidade Escolar;

II- Comportar- se indecorosamente no interior da Unidade Escolar;

III - Danificar, intencionalmente o patrimônio escolar;

IV- Fraudar a documentação apresentada para matricula, se comprovado o fato.


Art. 174- A pena de cancelamento da matricula será aplicada através da expedição do
documento de transferência.

Art. 175- Aos funcionários poderão ser aplicadas as penalidades pela Direção da
Unidade Escolar ou pela Secretaria Municipal de Educação as seguintes:

I - Advertência;

II –Suspensão.
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§ Único- Sofrerá penalidade de advertência, aplicada pela Direção da Unidade Escolar, o


funcionário que:

a) Faltar com devido respeito aos seus superiores, colegas, corpo docente,
discente e demais funcionários;
b) Demonstrar descasos e incompetência no serviço;
c) Ter procedimento incomparável com as funções que exerce.
Art. 176- Será suspenso o funcionário que faltar ao serviço sem licença previamente
concedida, por 15 (quinze) dias consecutivos ou sofrer 03 (três) advertências no mês
sendo aplicada pela direção.

§Único: A pena de suspensão será proporcional à falta cometida pelo aluno


sendo no mínimo de 01 (um) dia e no máximo de 15 (quinze) dias consecutivos
e será aplicada exclusivamente pelo Diretor ou pelo Vice-diretor.

CAPÍTULO XXII
DO INQUÉRITO ESCOLAR E ADMINISTRATIVO
Art. 177- O inquérito escolar será instaurado para apuração de irregularidades
detectadas na Unidade Escolar praticada por alunos.

Art. 178- O inquérito escolar deverá ser instaurado pelo Diretor da Unidade Escolar que,
após ouvir o Colegiado Escolar, definirá o cronograma para sua realização e conclusão.

Art. 185- Cada órgão auxiliar deverá verificar seu próprio estatuto que será submetido
a discussão e aprovação em Assembleia Geral formada pela direção, professores,
administradores e alunos da Unidade Escolar.

Art. 186- Caberá a cada órgão:


§1º - Cumprir e fazer cumprir o estatuto e promover, qualquer necessária
alteração;

§2º- Elaborar as atividades dos órgãos auxiliares de maneira que não afetarão
os alunos em seus deveres normais e frequência as aulas.

TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 187- O presente Regimento Escolar após elaboração será discutido com toda
comunidade Escolar que deverá cumprir as disposições neles contidos.
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§1º- Caberá a Direção de a Unidade Escolar promover meios para leitura e análise
do Regimento Escolar devendo ser colocado em local de fácil acesso e manuseio.

§2º- Considerar- se- à conteúdo do Regimento como um assunto a ser dado em


aula.

Art. 188 - No primeiro dia de aula de cada ano, deverá realiza- se a solenidade de
abertura do ano letivo.

Art. 189 - A aula inaugural ficará a cargo do diretor ou autoridade de ensino convidado
por ele, os objetivos e os programas serão assuntos essenciais ao referido
acontecimento.

Art. 190- Os alunos só terão ingresso, ao interior da Unidade Escolar, no horário de suas
aulas, os professores, os funcionários, ou pessoas, outras, com permissão expressa do
Diretor ou a seu convite.

Art. 191- As insígnias e o símbolo serão adotados por cada Unidade Escolar que
compõem a Rede Municipal de Ensino do Município de Gongogi-Ba, a partir desse
Regimento Unificado.

Art. 192- Nos dias de festa nacional ou tradicionais locais, as Unidades Escolares deverá
por si, ou em colaboração com autoridades ou instituições locais, promover festejos
comemorativos de conteúdo cívico ou cultural.

§1º- Será consideradoo dia do aniversário da Unidade Escolar, a data de criação


de cada Unidade Escolar da Rede Municipal de Ensino de Gongogi- Ba conforme
Decreto Municipalnº. 314 de 15 de agosto de 2016.

§2º- Para elaboração e preparo dos festejos o Colegiado Escolar, será convocado,
podendo ser organizadas comissões.

Art. 193- O hasteamento da Bandeira do Brasil, do Estado e do Município deverá ocorrer


em caráter solene, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana e nos dias de
festa ou luto nacional (Lei nº 5.7000/71).

Art. 194- A aluna que contrai núpcias deverá apresentar Xerox da certidão de casamento
para arquivar e alterar o nome nos documentos da Unidade Escolar.

Art. 195- A aluna gestante e ao aluno impedido de se locomover pelos motivos previstos
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no Decreto Le Federal nº 1044 de 21.10.69, deverão ser atribuídos a esses estudantes,


como compensação à sua ausência e as aulas, exercícios domiciliares com
acompanhamento da Unidade Escolar, devendo ser aplicadas pelo Coordenador
Pedagógico, ou pelo Professor.

Art. 196- Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela direção ouvindo o
Colegiado Escolar e o Conselho Municipal de Educação.

Art. 197- O (A) Diretor (a) ao ser dispensado da função deverá efetuar o levantamento
da situação geral, administrativa, financeira e pedagógica da Unidade Escolar.

§ Único- Caberá a (o) Diretor (a) substituto (a) a conferência do levantamento


constante no capítulo do artigo.Art. 179- A comissão que constituirá o inquérito
escolar será composta por 3 (três) professores sendo um deles mestre do aluno.

Art. 180- Durante o Inquérito Escolar, o aluno deverá permanecer na Unidade Escolar
até a conclusão do mesmo para conhecimento dos resultados, com direito a ampla
defesa.

Art. 181- O aluno menor de 18 (dezoito) anos deverá ser acompanhado do seu pai ou
responsável.

Art. 182- O Inquérito Escolar Administrativo será instaurado para apurar irregularidades
dos funcionários no serviço público municipal, assegurar o cumprimento da Lei e
preservar os interesses do ensino, dos corpos docente, administrativo e técnico
pedagógico, deverá ser instaurado por portaria da Secretaria Municipal da Educação,
se houver falta grave envolvimento o Diretor, Vice- diretor ou Secretário da Unidade
Escolar, comprometendo a sua idoneidade.

TÍTULO VI
ÓRGÃOS AUXILIARES ESPECIAIS

Art. 183- Os Órgãos Auxiliares são aqueles de função especial que visam a reforçar
metas educacionais de interesse curricular e da comunidade.

Art. 184- São órgãos Auxiliares das Unidades Escolares municipais:


I - Conselho Municipal da Alimentação Escolar;
II - Colegiado Escolar;
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III - Conselho Municipal de Educação;

IV.Caixa Escolar

Art. 198- As Unidades Escolares deverão elaborar as Matrizes curriculares de acordo


com a legislação em vigor, aplicando a estrutura curricular que foi definida, obedecendo
ao prazo de validade da mesma.

Art. 199- Aos depósitos destinados a guarda da alimentação escolar, material de


consumo e outras só terão acesso os servidores credenciados pelo (a) Diretor (a)

Art. 200- As notas da avaliação do processo ensino aprendizagem aplicar-se-á no ano


subsequente à aprovação deste regimento.

Art. 201- Este Regimento Unificado poderá ser alterado, sempre que exige o
aperfeiçoamento no processo educativo, respeitando a legislação vigente ouvindo o
Colegiado Escolar submetendo- o a aprovação do órgão competente da Secretaria da
Educação.

Art. 202- O presente Regimento Unificado das unidades Escolares Municipais do


Município de Gongogi, após entrada no órgão competente da Secretaria da Educação
do Estado da Bahia, terá validade, a título precário, até a sua aprovação e posterior
publicação no Diário Oficial.

Gongogi- BA, 10 de Dezembro de 2022.

Adriano Mendonça Pinheiro

Prefeito

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