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Cenário global
Durante o mês de janeiro, os contratos de cacau em Nova York operaram
com forte volatilidade diante dos acontecimentos do mês, refletindo desde
o avanço da variante Ômicron, até resultados trimestrais de grandes
produtores de chocolate, de acordo com a análise feita pela equipe da
Stone X exclusivamente para a AIPC. Segundo a consultoria, que monitora o
mercado de cacau, ainda que os preços do primeiro futuro tenham oscilado
entre US$ 2.408 e US$ 2.695, o encerramento do mês se deu com ganhos de
apenas 8 pontos em um cenário positivo para os preços a partir da relação
de oferta e demanda, com dados de moagens regionais elevados na
comparação anual e recebimentos de cacau nos produtores africanos
apresentando quedas recorrentes. Por outro lado, a aversão ao risco
provocada pelas tensões geopolíticas no leste europeu exerceu forte
pressão ao cacau, assim, contrapondo-se aos suportes citados
anteriormente e levando o mercado a operar com saldo praticamente
inalterado. “Ainda assim, tal contexto continua a apontar um déficit para a
disponibilidade de cacau durante a safra 2021/22, sugerindo que o mercado
deve dar continuidade à busca por patamares mais elevados no curto e
médio prazo”, pondera o analista da Stone X, Caio Campos.