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UNIDADE 1 DOMINANTE
São genes que se manifestam tanto em homozigose,
quanto em heterozigose. Esses tipos de genes, sempre
GENÉTICA MENDELIANA são simbolizados pela letra maiúscula do alfabeto,
como, por exemplo: cor amarela das sementes das
BREVE HISTÓRICO SOBRE MENDEL ervilhas – VV ou Vv.
RECESSIVO
Os genes recessivos são simbolizados pela letra minús-
cula do alfabeto e só manifestam-se quando estão em
homozigose, como, por exemplo: cor verde das semen-
tes das ervilhas – vv.
Em 1865, Johann Gregor Mendel, monge em um mos- FENÓTIPO
teiro na atual República Checa, divulgou seus resulta- É a aparência de um indivíduo, como: a cor dos cabe-
dos a sociedade de naturalistas da cidade de Brno. Em los, cor dos olhos, os grupos sanguíneos são exemplos
dez anos de trabalho, dedicou-se ao cruzamento de de fenótipos.
plantas e observou após várias gerações as diferenças
surgidas. Mendel, não teve seus trabalhos reconheci- GENÓTIPO
dos, por 20 anos. A partir daí, Mendel teve seus traba- O termo genótipo pode ser aplicado tanto ao conjunto
lhos reconhecidos. No entanto, os bons resultados total de genes de um indivíduo como a cada par de
obtidos por Mendel foi devido a escolha de seu materi- genes em particular. Os filhos herdam dos pais o genó-
al biológico, as ervilhas (Pisum sativum), o a qual tipo que tem a potencialidade de expressar os respecti-
apresenta as seguintes característica favoráveis ao vos fenótipos. Um genótipo pode expressar diferentes
estudo da genética: fenótipos, dependendo de sua interação com o meio.
• facilidade de cultivo; Portanto: Genótipo + Meio = Fenótipo.
•caracteres marcantes;
• ciclo vital curto; 1ª LEI DE MENDEL
“As características hereditárias são determinadas por
• Autofecundação natural; a estrutura da flor herma-
um par de fatores (genes), os quais se separam na for-
frodita não permite a entrada de pólen, o que leva a
mação dos gametas”.
planta a ser "pura", isto é, as características não variam
de uma geração para outra.
CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS
São cromossomos que apresentam a mesma forma, o
mesmo tamanho, a mesma posição do centrômero,
sendo um de origem materna e outro paterna.
LOCO/LOCUS
Espaço físico ocupado pelo gene no cromossomo (en-
dereço).
GENES ALELOS
São genes que determinam um mesmo caráter. Eles se
situam no mesmo loco em cromossomos homólogos. CODOMINÂNCIA GÊNICA
São casos na genética onde não ocorre dominância de
HOMOZIGOTO OU PURO um alelo sobre outro, sendo o fenótipo resultante equi-
Indivíduo que apresenta, no par de genes para certo valente à soma dos seus alelos (genes). Um caso clás-
caráter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do pai sico de codominância ocorre na determinação das
e outro da mãe. Exemplo: AA ou aa cores das pétalas das flores da espécie Mirabilis jalapa
(Planta Maravilha).
HETEROZIGO OU HÍBRIDO
São pares de genes que determinam uma característica,
mas apresentam manifestações diferentes. Exemplo:
Aa
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Biologia A
A Planta maravilha apresenta três cores: c) Flores brancas, vermelhas e rosa correspondem ao
genótipo das plantas.
d) A proporção encontrada na descendência da F1 é de
1 planta de flor rosa, 2 plantas de flores brancas, 1
planta de flor vermelha.
e) Existem três alelos envolvidos na segregação
desse caráter, que exibem uma relação típica de
codominância.
Tarefa Mínima
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Biologia A
UNIDADE 2
GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS
É a representação gráfica através símbolos geométricos
de uma família ou de várias gerações.
Exercícios de Sala
Exemplo de genealogia:
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Biologia A
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Biologia A
SISTEM MN
Após a descoberta do Sistema ABO, começou-se a
investigar a existência de outros antígenos que pudes-
sem caracterizar as hemácias humanas. Em 1927,
Landsteiner e Levine descobriram a existência dos
anticorpos anti-M e anti-N em trabalhos de imunização
de coelhos por hemácias humanas.
• Grupo M ................... LMLM
• Grupo N .................... LNLN
O Sistema ABO é um caso de alelos múltiplos pois
• Grupo MN ................. LMLN
existem três alelos, os quais produzem o aglutinogênio
A (I A ), B (I B ) e o que não produz ( i ), sendo que É o caso típico de ausência de dominância na espécie
este último é recessivo em relação aos dois primeiros, humana. Apesar da possibilidade de ocorrer reação
que entre si não possuem dominância, ou seja: antígeno-anticorpo no sistema MN, sua importância
em transfusões de sangue não é tão grande, a não ser
IA = IB > i que elas sejam frequentes, situação em que a pessoa
fica sensibilizada.
FENÓTIPOS GENÓTIPOS
A IA IA - IAi Exercícios de Sala
B IB IB – IBi
1. (UFSC) O padrão de pelagem em coelhos é condi-
AB IA IB cionado por uma série alélica, constituída por 4 alelos:
O ii C - padrão aguti - cch - padrão chinchila - ch - padrão
Himalaia e ca- padrão albino. O alelo C é dominante
FATOR RH sobre todos os demais; o alelo Chinchila é dominante
“O fator Rh é um caso de dominância simples, sendo sobre o Himalaia e, finalmente, o Himalaia é dominan-
que o gene que determina a produção do aglutinogê- te em relação ao albino.
nio Rh (Rh+) é dominante quando comparado com o Baseado nessas informações, assinale a(s) proposi-
que impede (Rh-) a sua produção.” ção(ões) verdadeira(s):
R>r 01. A descendência de um cruzamento entre os coelhos
aguti e chinchila poderá ter indivíduos aguti, chin-
chila e albino.
FENÓTIPO GENÓTIPO 02. Do cruzamento entre indivíduos com padrão hima-
Rh+ RR ou Rr laia, poderão surgir indivíduos himalaia e albino.
04. O cruzamento entre coelhos albino originará,
Rh- rr
sempre, indivíduos fenotipicamente semelhantes
aos pais.
ERITROBLASTOSE FETAL OU DOENÇA HE- 08. Coelhos aguti, chinchila e himalaia poderão ser
MOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO (DHRN) homozigotos ou heterozigotos.
Na obstetrícia o conhecimento e a identificação do 16. Todo coelho albino será homozigoto.
fator Rh, permitiram elucidar o mecanismo de herança
de uma doença denominada DHRN (doença hemolítica 2. (UFSC) A herança dos tipos sanguíneos do sistema
do recém-nascido), conhecida como eritroblastose ABO constitui um exemplo de alelos múltiplos (polia-
fetal. Essa enfermidade é o resultado de uma incompa- lelia) na espécie humana.
tibilidade entre a mãe e o feto, e ocorre quando a mãe é Com relação ao sistema ABO é correto afirmar que:
Rh- e se torna sensibilizada com o sangue Rh+ do feto
da primeira gestação. 01. O tipo O é muito frequente e, por esse motivo, o
alelo responsável por sua expressão é dominante
Em uma próxima gestação, a mãe passará para a circu- sobre os demais.
lação do segundo feto os anticorpos denominados anti- 02. Os indivíduos classificam-se em um dos quatro
Rh, os quais atuarão destruindo as hemácias (hemóli- genótipos possíveis: grupo A, grupo B, grupo AB e
se). A hemoglobina liberada pela destruição das hemá- grupo O.
cias é transformada em uma substância de cor amare 04. Existem três alelos: o Ia, o Ib e o i.
08. Os alelos Ia e Ib são co-dominantes.
16. Se um indivíduo do grupo A for heterozigoto, ele
produzirá gametas portadores de Ia ou de i.
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Biologia A
32. Os indivíduos de tipo sanguíneo O possuem agluti- 02. O pai tem que ser Rh positivo.
nogênios em suas hemácias, porém não possuem 04. A criança é, obrigatoriamente, homozigota.
aglutininas no plasma. 08. A mãe é, obrigatoriamente, homozigota.
64. Em alguns cruzamentos, entre indivíduos do grupo 16. O pai pode ser heterozigoto.
A com indivíduos do grupo B, é possível nascerem 32. A criança é Rh negativo.
indivíduos do grupo O. 64. O pai pode ser homozigoto.
XH > Xh
Com relação ao fenômeno descrito e suas consequên-
cias, é correto afirmar que:
01. A mãe tem que ser Rh negativo.
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Biologia A
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Biologia A
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Biologia A
Tipos celulares:
• Osteoblastos: células jovens, quando entram
em atividade, secretam a substância interce-
lular (parte orgânica), quando adultas serão
denominadas osteócitos;
• Osteócitos: células adultas situadas no inte-
rior dos osteoplastos (lacunas). Mantém os
constituintes da matriz e metabolismo ósseo;
• Osteoclastos: permitem a regeneração do
osso e relacionam-se com a reabsorção da
matriz e a renovação óssea. 01. A é um tipo de tecido muito resistente à tração e
forma os tendões que fixam os músculos aos ossos.
Exercícios de Sala 02. B é uma variedade de tecido conjuntivo denomina-
do sustentação.
1. (UFV) Das características a seguir, aquela que é 04. C representa os músculos.
comum a todos os tipos de tecido conjuntivo é: 08. D é constituído por uma parte líquida, por elemen-
a) Possuir grande quantidade de substância intercelu- tos figurados e por células alongadas.
lar. 16. O tecido conjuntivo é um tecido de conexão de
b) Apresentar grande quantidade de fibras elásticas. outros tecidos.
c) Possuir substância intercelular no estado líquido.
d) Apresentar calcificação ainda no período embrioná- UNIDADE 7
rio.
e) Apresentar quantidades moderadas de fibras coláge-
nas. TECIDO CONJUNTIVO HEMATOPOIÉTICO
Tecido conjuntivo responsável pela produção
2. (PUC-RS) Algumas lesões na pele deixam cicatrizes dos elementos figurados (células) do sangue.
bem visíveis, que podem permanecer durante toda a
vida do indivíduo. Qual dos tecidos a seguir é o res- Tipos Ocorre Produção
ponsável pelo processo de cicatrização?
a) Cartilaginoso. Hemácias
b) Conjuntivo. Plaquetas
Mieloide Medula óssea vermelha Leucócitos granuló-
c) Epitelial.
citos
d) Muscular.
e) Nervoso. Gânglios linfáticos = Monócitos, linfóci-
linfonodos tos (leucócitos agra-
Linfoide
Tarefa Mínima Timo, baço nulócitos)
Tonsilas, etc
3. (MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, é cor-
reto afirmar que:
a) Apresenta vasos sanguíneos para sua oxigenação.
b) Possui pouca substância intercelular.
c) Aparece apenas nas articulações.
d) Pode apresentar fibras protéicas como o colágeno
entre suas células.
e) Se origina a partir do tecido ósseo.
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UNIDADE 8
Exercícios de Sala
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Biologia A
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Biologia A
Exercícios de Sala
2. (PUC-MG) A sinapse é:
a) Um tipo de fibra muscular envolvida no processo de
contração cardíaca.
b) Uma célula sanguínea envolvida na liberação de
tromboplastina para o processo de coagulação.
c) Um tipo de reprodução sexuada, que envolve a for-
mação de gametas, realizada por protozoários cilia-
dos.
d) Uma região de contato entre a extremidade do axô-
nio de um neurônio e a superfície de outras células.
e) Um fenômeno que explica o fluxo de seiva bruta em
espermatófitas.
Tarefa Mínima
SINAPSES NERVOSAS
São os locais onde as extremidades entre neurônios 3. (Cesgranrio)
vizinhos se encontram e os estímulos passam de um
neurônio para o seguinte por meio de substâncias
químicas específicas denominadas mediadores químicos
ou neurotransmissores. O contato físico entre os
neurônios não existe realmente. Os neurotransmissores
são liberados e migram através (dentro de vesículas) do
espaço entre os mesmos transmitindo assim o impulso
nervoso de um neurônio para o outro.
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Biologia A
UNIDADE 10
Com relação a esse reflexo, analise as afirmativas a
seguir.
I - Nesse reflexo, participam apenas dois tipos de neu- EMBRIOLOGIA
rônios: 1) o sensitivo, que leva o impulso até a me-
dula espinhal; 2) o motor, que traz o impulso medu- A Embriologia é o ramo da ciência que estuda o de-
lar até o músculo da coxa, fazendo-a contrair-se. senvolvimento embrionário dos animais desde a for-
II - Em exame de reflexo patelar, ao bater-se com um mação da célula-ovo (zigoto) até o nascimento.
martelo no joelho, os axônios dos neurônios sensi- Fases do desenvolvimento embrionário
tivos são excitados e, imediatamente, os dendritos
conduzem o impulso até à medula espinhal. Segmentação
III - Se a raiz ventral do nervo espinhal for seccionada Blastulação
(veja em A), a pessoa sente a batida no joelho, mas Gastrulação
não move a perna. Neurulação
Assinale a alternativa que apresenta somente afirmati- Organogênese
vas corretas.
a) II e III FASE DE SEGMENTAÇÃO
b) I e II Após a fecundação, a célula-ovo ou zigoto sofre muitas
c) I e III divisões celulares denominadas clivagens resultando
d) I, II e III na formação das primeiras células embrionárias cha-
5. (UFPEL) O tecido nervoso é um dos quatro tipos de madas de blastômeros. Após algumas horas o embrião
tecidos presentes no corpo humano, ele é fundamental apresenta a forma de uma “amora”: a mórula. Uma
na coordenação das funções dos diferentes órgãos. As vez formada a mórula, essa é invadida por um líquido
células responsáveis pelas suas funções são os neurô- que promove a migração dos blastômeros para a peri-
nios (figura 1). feria, formando-se a blástula ou blastocisto (no caso
dos mamíferos). Esta estrutura embriológica apresenta
uma cavidade central cheia de líquido denominada
blastocele e uma camada celular periférica denominada
blastoderme.
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Biologia A
mais interna, revestindo uma cavidade denominada a epiderme e o celoma o tubo diges-
arquêntero ou intestino primitivo. O arquêntero se seus anexos tório, com
comunica com meio externo através de uma abertura (exemplo: pêlos, a derme (camada exceção da
denominada blastóporo. Tal blastóporo poderá futura- cabelos e unhas) situada abaixo da mucosa bucal
mente originar a boca, sendo os grupos animais deno- pele) e anal, as
o revestimento quais são de
minados de protostômios. Entretanto, se o blastóporo origem ecto-
originar o ânus, os grupos animais serão classificados bucal, nasal, os músculos
anal e o esmalte dérmica.
como deuterostômios (ex: equinodermos e cordados). estriados, cardía-
dos dentes
A gástrula, que a princípio é didérmica ou di- cos e lisos
as glândulas
blástica, evolui para uma estrutura tridérmica ou tri- anexas do
blástica denominada nêurula. Durante a formação da o sistema o sistema circu-
nervoso (cére- sistema diges-
nêurula ocorre a formação do terceiro folheto: a meso- latório (coração, tório, como o
bro, medula,
derme. Na maioria dos animais, a mesoderme forma vasos sanguíneos fígado e o
nervos e gân- e sangue)
uma cavidade denominada celoma. glios nervosos) pâncreas.
Enquanto a mesoderme se diferencia, a ecto-
derme forma na região superior da gástrula, um apro- o esqueleto o revestimen-
fundamento, o qual dará origem ao tubo neural. Nessa (crânio, coluna to do sistema
etapa o teto do arquêntero inicia um processo de multi- vertebral e ossos respiratório e
plicação celular que dará origem ao eixo de sustenta- dos membros) da bexiga
ção do embrião: a notocorda. urinária
o sistema uroge-
nital (rins, bexiga,
uretra, gônadas e
dutos genitais
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
São estruturas que se desenvolvem junto ao
embrião sendo fundamentais para o seu desenvolvi-
mento. São eles:
→Saco ou Vesícula Vitelínica: Estrutura que possui
a função de armazenar substâncias nutritivas (vitelo)
que serão consumidas pelo embrião . Nos mamíferos
placentários tal estrutura é apenas vestigial.
→ Âmnio ou Bolsa Amniótica: Membrana que forma
uma bolsa contendo em seu interior o liquido amnióti-
co o qual protege o embrião contra choques mecânicos
e também evita a sua desidratação.
→ Alantoide: Esse anexo se apresenta especialmente
bem desenvolvido nos animais ovíparos.O mesmo é
responsável pelas trocas gasosas entre o embrião e o
meio externo,pela transferência de Cálcio da casca
para o esqueleto do embrião e também promove a
eliminação de excretas (Ac.Úrico).Nos mamíferos,
devido a presença da placenta, o alantoide é um anexo
muito pouco desenvolvido.
→ Córion: O Córion é uma fina membrana que
cobre o embrião e os demais anexos embrionários. Tal
estrutura possui função protetora e nos mamíferos
também é responsável pela fixação da placenta (vilosi-
dades coriônicas) na parede uterina.
→ Placenta: A placenta é um anexo embrionário
exclusivo dos mamíferos e apresenta várias funções,
como:
* Transferência de nutrientes;
* Passagem de anticorpos;
* Trocas gasosas;
ORGANOGÊNESE * Remoção de excretas;
ECTODERME MESODERME ENDODERME
* Produção e passagem de hormônios.
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Biologia A
Pela placenta, temos a circulação de sangue ma- sadio para o indivíduo afetado. Tal procedimento fun-
terno e fetal, porém convém salientar, que os mesmos damenta-se no fato de que essas células tronco:
não se misturam. Ao final dos meses de gestação, com a) Podem ser usadas para a clonagem de células sadias
queda da produção de progesterona por parte da pla- do paciente;
centa tem início as contrações uterinas e o trabalho de b) Não serão afetadas pela doença, já que foram dife-
parto. renciadas em outra pessoa;
→ Cordão Umbilical: Anexo que une o feto à c) Secretam substâncias que inibem o crescimento
placenta. No interior do cordão umbilical existem celular;
vasos sanguíneos (2 artérias e 1 veia) por onde uma d) Podem dar origem a linfócitos T que, por sua vez,
série de substâncias são transportadas. ingerem os leucócitos em excesso;
e) Podem dar origem a todos os diferentes tipos de
células sanguíneas.
Tarefa Mínima
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Biologia A
5. (UFSC) A figura a seguir mostra o corte transversal que atua na digestão do amido, convertendo-o em
de um embrião e anexos embrionários. moléculas menores (maltoses). Após a mastigação o
alimento é deglutido. Na deglutição, o alimento passa
para o esôfago e através de fortes contrações (involun-
tárias) da musculatura (lisa), o bolo alimentar alcança,
através dos movimentos peristálticos, a abertura do
estômago.
DIGESTÃO NA BOCA
Na boca, o alimento sofre inicialmente a ação mecâni-
ca, ou seja, é mastigado e misturado à saliva que é
produzida pelas glândulas salivares (parótidas, subma-
xilares e sublinguais). A saliva é uma secreção consti-
tuída, principalmente, por água, substâncias bacterici-
das e por enzimas, como a ptialina (amilase salivar),
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Biologia A
DIGESTÃO NO DUODENO
O quimo passa para o intestino delgado que mede
cerca de 6 metros de comprimento e ao longo do seu
interior ocorre a principal parte da digestão e da absor-
ção do alimento pelo organismo. O intestino delgado é
dividido em duas regiões, o duodeno e o jejuno-íleo. O
duodeno possui cerca de 25 centímetros e forma a
parte inicial do intestino delgado. No duodeno são
lançadas as secreções provenientes do fígado e do
pâncreas.O Pâncreas secreta o suco pancreático que é
alcalino (pH entre 7,5 e 8,8) que, junto com a bile,
neutralizam a acidez do quimo. O suco pancreático
possui algumas enzimas como tripsina e quimiotripsi- O INTESTINO GROSSO
na, as quais continuam o processo digestivo das proteí- O intestino grosso é um tubo muscular medindo cerca
nas iniciado no estômago. O suco pancreático também de 1,5 metro de comprimento e 7 centímetros de diâme-
apresenta outras enzimas como: a amilíase pancreática, tro. O intestino grosso é dividido, didaticamente, em três
que atua a quebra de moléculas de amido, as nucleases, partes: ceco, cólon e reto. O cólon (parte mais longa) é
que fragmentam ácidos nucléicos (DNA e RNA) e a sub-dividido em cólon ascendente (que sobe em direção
lípase pancreática, que metaboliza moléculas de gordu- ao fígado), cólon descendente (desce pelo lado esquer-
ra. É importante salientar que a bile produzida no do) e cólon transverso (que atravessa a parte superior do
fígado e armazenada na vesícula biliar, não é dotada de abdome). No intestino grosso ocorre a reabsorção da
enzimas digestivas, apenas sais biliares, que atuam na água e sais minerais além da formação das fezes. As
emulsão das gorduras, ou seja, transformam “placas” fezes são formadas por água e restos não digeridos de
de gordura em pequenas gotículas facilitando a ação da alimento, os quais através do reto alcançam o ânus e são
lípase. As células localizadas na parede intestinal eliminadas para o meio externo (egestão).
secretam o suco entérico (intestinal). Este apresenta as
seguintes enzimas:
Exercícios de Sala
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Biologia A
02. A água e os sais minerais são absorvidos, pelo tubo 4. (FUVEST) Ao comermos um sanduíche de pão,
digestivo, sem transformação química. manteiga e bife, a digestão do
04. A digestão do amido é rápida e ocorre em dois a) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo
momentos: na boca, pela ação da amilase salivar e papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão
no estômago, sob a ação das peptidases. das gorduras da manteiga.
08. A bile não tem enzimas, mas apresenta sais bilia- b) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo
res, que emulsificam os lipídios, transformando-os papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas
em gotículas menores que facilitam a digestão das que digerem gorduras da manteiga.
gorduras c) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo
16. Os nutrientes digeridos são absorvidos principal- papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão
mente no intestino delgado, onde as células epiteli- das gorduras da manteiga.
ais das vilosidades apresentam expansões digitifor- d) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo
mes – as microvilosidades –, que aumentam, consi- papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas
deravelmente, a superfície de absorção dos nutrien- que completam a digestão do pão, do bife e das gor-
tes. duras da manteiga.
32. Pessoas, que tiveram sua vesícula biliar extirpada, e) pão e a do bife iniciam-se no estômago, sendo as
não apresentam dificuldade em digerir lipídios e, gorduras da manteiga digeridas pela bile produzida
por isso, podem fazer uma dieta rica em gorduras. no fígado.
2. (PUC-RJ) As condições de acidez dos sucos presen- 5. (UDESC) O alimento, no sistema digestório huma-
tes no sistema digestório humano variam de acordo no, percorre os seguintes órgãos antes de chegar ao
com as diferentes partes do tubo digestório. Assim, em intestino delgado:
relação ao pH, podemos afirmar que: a) Faringe - laringe - diafragma – estômago.
a) Na boca é ácido e lá ocorre principalmente a diges- b) Boca - faringe - esôfago – estômago.
tão de amido. c) Boca - traquéia - fígado - intestino grosso.
b) Na boca é neutro e lá ocorre principalmente a diges- d) Faringe - esôfago - pâncreas – fígado.
tão de gordura. e) Esôfago - vesícula biliar - fígado – estômago.
c) No estômago é ácido e lá ocorre principalmente a
digestão de proteínas. UNIDADE 12
d) No intestino é neutro e lá não ocorre nenhum tipo de
digestão enzimática.
e) No estômago é básico e lá ocorre principalmente a SISTEMA RESPIRATÓRIO
digestão de proteínas. Os órgãos que formam o sistema respiratório são: as
fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios,
Tarefa Mínima bronquíolos e alvéolos pulmonares, onde ocorrem as
trocas gasosas.
3. (PUC-MG) A figura a seguir representa alguns
órgãos do trato digestivo.
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Biologia A
para traqueia. Na região anterior da traqueia fica a transferidos para o plasma por difusão. A maior parte
laringe, que possui as pregas vocais. A traqueia bifur- do gás carbônico é transportado, portanto, na forma íon
ca-se e forma os brônquios. Estes ramificam-se inú- bicarbonato, dissolvido no plasma, mas convém salien-
meras vezes no interior dos pulmões e assumem um tar, que a hemoglobina também transporta uma certa
aspecto semelhantes aos galhos de uma árvore. A rami- parcela (cerca de 15% - 23%) e, também, encontramos
ficação dos brônquios origina os bronquíolos, os quais CO2 diretamente dissolvido no plasma (cerca de 7%).
terminarão em uma diminuta estrutura em forma de
cacho denominada alvéolo pulmonar. Exercícios de Sala
VENTILAÇÃO PULMONAR 1. (UFSC) O esquema a seguir apresenta um modelo
A entrada de ar pelas vias respiratórias deve-se a con- simplificado de nosso sistema respiratório.
tração do músculo diafragma e dos músculos intercos-
tais. O diafragma, ao se contrair, juntamente com os
intercostais, provoca um aumento de volume da caixa
torácica, fazendo com que a pressão interna diminua,
tornando-se menor que a pressão do ar atmosférico. É
essa diferença que faz com que o ar penetre nos pul-
mões. Na expiração, ocorre exatamente o inverso, ou
seja, a musculatura envolvida relaxa e isso provoca a
redução do volume torácico. Com isso, o ar sai dos
pulmões.
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Biologia A
UNIDADE 13
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CORAÇÃO HUMANO
Localizado no centro da caixa torácica e atrás do osso
esterno, o coração humano é constituído por quatro
câmaras: dois átrios (esquerdo e direito) e dois ventrícu-
los (também esquerdo e direito) que se contraem e rela-
xam de forma rítmica, impulsionando o sangue para
todas as partes do corpo. A contração cardíaca recebe a
a) O ar chega aos pulmões pelo esôfago, indicado por I. denominação de sístole e o relaxamento de diástole.
b) O diafragma, indicado por V, auxilia nos movimen- Os dois átrios não possuem comunicação entre si e
tos respiratórios. localizam-se na região superior do coração. Recebem
c) Os pulmões e brônquios estão indicados por III e IV, sangue trazido ao coração pelas veias. O átrio esquerdo
respectivamente. comunica-se apenas com o ventrículo esquerdo e o
d) Embora não esteja indicada, a laringe se localiza átrio direito com o ventrículo direito. Essa comunica-
acima da traqueia. ção entre o átrio e o ventrículo ocorre por meio de
e) Os bronquíolos, indicados por II, conduzem ar aos orifícios protegidos por válvulas. No lado direito, loca-
alvéolos. liza-se a válvula tricúspide e no lado esquerdo a válvu-
la bicúspide ou mitral.
4. (PUC-RIO) A respiração é a troca de gases do
organismo com o ambiente. Nela o ar entra e sai dos
pulmões graças à contração do diafragma. Considere
as seguintes etapas do processo respiratório no homem:
I. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce
aumentando o volume da caixa torácica.
II. Quando a pressão interna na caixa torácica diminui
e se torna menor que a pressão do ar atmosférico, o
ar penetra nos pulmões.
III. Durante a expiração, o volume torácico aumenta, e
a pressão interna se torna menor que a pressão do
ar atmosférico.
IV. Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume
torácico e empurra o ar usado para fora dos pul-
mões.
Assinale as opções corretas:
a) I e II.
PEQUENA E GRANDE CIRCULAÇÃO
b) II, III e IV.
A circulação humana é do tipo dupla, ou seja, o sangue
c) I, II e III.
passa duas vezes pelo coração. Essas duas passagens
d) I, II e IV.
determinam a divisão da circulação em dois tipos:
e) Todas.
grande (sistêmica) e pequena (pulmonar) circulação. O
sangue arterial sai do ventrículo esquerdo pela artéria
5. (FUVEST) Assinale a alternativa que indica o com- aorta e se ramifica pelo corpo. Essas ramificações
portamento da caixa torácica, dos músculos intercos- tornam-se cada vez menores e mais finas, formando as
tais e do diafragma durante a expiração humana. arteríolas e, finalmente, os capilares sanguíneos. É nos
a) A caixa torácica aumenta de volume, os músculos capilares que ocorrem as trocas gasosas, de nutrientes e
intercostais contraem-se e o diafragma abaixa. excretas. Nesse momento, o gás carbônico e as excre-
b) A caixa torácica aumenta de volume, os músculos tas saem das células e penetram no sangue, transfor-
intercostais contraem-se e o diafragma levanta. mando o sangue arterial em sangue venoso. No retorno
c) A caixa torácica diminui de volume, os músculos as ramificações dos capilares unem-se formando vasos
intercostais contraem-se e o diafragma levanta. denominados vênulas e veias. As veias irão transportar
d) A caixa torácica diminui de volume, os músculos o sangue venoso até o átrio direito.
intercostais relaxam-se e o diafragma levanta. O sangue venoso penetra no átrio direito e
e) A caixa torácica diminui de volume, os músculos passa para o ventrículo direito. Em seguida, o sangue é
intercostais relaxam-se e o diafragma abaixa. bombeado e, através da artéria pulmonar, chega aos
pulmões, onde ocorrerá a troca gasosa. O sangue veno-
so rico em gás carbônico recebe oxigênio dos alvéolos,
transformando-se em sangue arterial. A circulação que
transporta sangue venoso aos pulmões e retorna com
22
Biologia A
sangue arterial ao coração é denominada pequena cir- o túbulo distal. A união de vários túbulos distais, de
culação ou circulação pulmonar. vários néfrons, forma um túbulo coletor.
SISTEMA EXCRETOR
OS RINS
A maior parte da excreção é realizada pelos rins. Os
dois rins estão localizados na região dorsal da cavidade
abdominal, um de cada lado da coluna vertebral. Esses
A FORMAÇÃO DA URINA
órgãos são responsáveis pela eliminação de ureia e
Durante a etapa de filtração, a pressão sanguínea ex-
também pelo controle da concentração de água e sais
pulsa, do glomérulo renal para a cápsula renal, subs-
no corpo. De cada rim parte um ureter, esses canais
tâncias como: água, pequenas moléculas de sais mine-
transportam a urina até bexiga urinária, a urina será
rais, aminoácidos, vitaminas, ácidos graxos, ureia e
lançada para o exterior através da uretra.
ácido úrico. No entanto, muitas dessas substâncias são
úteis ao organismo e devem ser reabsorvidas pelo
sangue enquanto outras, como a ureia, deverão ser
expulsas para o meio externo através da urina. Sendo
assim, o filtrado produzido na cápsula renal passa para
o interior do túbulo contorcido proximal, onde terá
início o processo de reabsorção. A arteríola eferente
que surge, a partir da cápsula renal, tem como função
capturar os nutrientes desejáveis ao organismo que se
encontram no filtrado. Nesta região cerca de 85% da
água presente no filtrado retorna ao sangue através dos
capilares por osmose. As partículas de soluto (glicose,
aminoácidos e os íons sódio) retornam aos capilares
sanguíneos através do mecanismo de transporte ativo
com gasto de energia. Ao longo da alça néfrica, mais
água será reabsorvida por osmose e íons sódio por
transporte ativo e no túbulo distal, ocorre novamente
reabsorção ativa dos sais. A permeabilidade dos túbu-
OS NÉFRONS
Os rins são abastecidos com sangue através das artérias los renais à água é regulada pelo hormônio antidiuréti-
renais, as quais se ramificam muitas vezes em seu co (ADH), que é produzido pelo hipotálamo e lançado
interior, formando inúmeras arteríolas. Cada arteríola no sangue pela neuro-hipófise. Sendo assim, o rim, que
alcança um néfron, que é a unidade excretora do rim. controla a concentração de água e de sais minerais, é
Cada néfron é composto de duas partes: o corpúsculo órgão é muito importante para o bem-estar do orga-
nismo. Ao sair do túbulo coletor, a composição da
de renal e os túbulos renais. O corpúsculo de renal é
constituído por um emaranhado de pequenos vasos urina é: 95% de água; 2% de ureia; 1% de cloreto de
provenientes das ramificações da arteríola aferente, sódio e 2% de outros sais e produtos nitrogenados,
denominado glomérulo renal, que, por sua vez, encon- como o ácido úrico, a amônia e a creatina.
tra-se envolvido por uma cápsula chamada, cápsula
renal. Essa cápsula é proveniente da dilatação do túbu-
lo renal, que se caracteriza por apresentar um longo
túbulo contorcido denominado túbulo proximal, que,
por sua vez, desemboca numa estrutura em forma de
U, denominada alça néfrica, a partir da qual se distende
23
Biologia A
24
Biologia A
NEURO-HIPÓFISE
A neuro-hipófise é uma expansão anatômica do pró-
prio hipotálamo e os hormônios que esta glândula
secreta: ocitocina e antidiurético (ADH), são produzi-
dos pelos neurônios localizados nessa região específica
do cérebro. A ocitocina, é responsável pelas contrações
uterinas durante o parto, esse hormônio também atua
na liberação do leite durante a amamentação, através
da estimulação da musculatura que expulsam o líquido
quando o bebê suga o seio.
O hormônio antidiurético nos túbulos renais,
aumentando a permeabilidade à água, provocando,
assim, uma maior reabsorção desse líquido e contro-
lando a quantidade de urina eliminada.
A TIREOIDE
Essa glândula, localizada no pescoço, é responsável
pela secreção dos hormônios tetraiodotironi-
na(tiroxina) e triiodotironina. Ambos possuem átomos
de Iodo em suas moléculas. A tireoide controla o me-
tabolismo geral do organismo. A hiperfunção da tire-
oide causa o hipertireoidismo (glândula funciona aci-
ma do nível normal). Os indivíduos portadores de
hipertireoidismo, em geral, são nervosos, tensos, os
batimentos cardíacos são acelerados, apresentam into-
lerância ao calor, transpiração excessiva e insônia,
entre outros sintomas. A hipofunção da tireoide causa
ADENO-HIPÓFISE o hipotireoidismo (glândula funciona abaixo do nível
Controlada por uma região do cérebro, denominada normal). Os indivíduos portadores de hipotireoidismo,
hipotálamo, a adeno-hipófise libera no sangue uma em geral, são apáticos, sonolentos, apresentam batidas
série de hormônios. Estes hormônios secretados pela cardíacas fracas e, algumas vezes, inchação em várias
adeno-hipófise recebem a denominação de hormônios partes do corpo. Caso esse quadro ocorra na infância,
tróficos, e têm como função, controlar as outras glân- surge uma deficiência mental, denominada cretinismo.
dulas. São eles: Tal patologia pode ser eliminada pela adição de pe-
quenas quantidades de iodo ao sal de cozinha. Além
- HORMÔNIO TIREOTRÓFICO (TSH) - Esti- disso, a tireoide ainda secreta pequenas quantidades de
mula a tireóide;
calcitonina, que participa no controle do cálcio no
- HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO organismo.
(ACTH) - Controla o córtex das supra-renais;
25
Biologia A
O PÂNCREAS
Localizado no abdômen, próximo ao estômago, o pân-
creas apresenta uma região exócrina, produtora de suco
pancreático; e uma endócrina, representada por cente-
nas de milhares de pequenos grupos de células, as
chamadas Ilhotas de Langerhans. Essas células que
formam as Ilhotas de Langerhans produzem dois hor- Exercícios de Sala
mônios:
→ Células ALFA: produzem o hormônio glucagon 1. (PUC-PR) A produção do hormônio luteinizante
(atua no desdobramento do glicogênio em glicose);
estimula as células intersticiais ou de Leydig a liberar
→ Células BETA: Responsáveis pela produção do
um hormônio que, por sua vez, é responsável pela
hormônio insulina (atua na membrana celular, tornan-
manutenção dos caracteres sexuais. Assinale a opção
do-as permeáveis à glicose),
que corresponde ao descrito no texto:
a) A hipófise produz o hormônio luteinizante e estimu-
la o testículo a produzir testosterona.
b) O testículo produz hormônio luteinizante e estimula
a hipófise a produzir o estrógeno.
c) O hormônio luteinizante estimula o testículo a pro-
duzir o estrógeno, estimulando a hipófise.
d) O hormônio luteinizante estimula o ovário a produ-
zir a progesterona, estimulando a hipófise.
e) O hipotálamo produz o hormônio luteinizante esti-
mulando a hipófise a produzir testosterona.
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Biologia A
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Biologia A
área de passagem para as fibras nervosas que ligam o lar, a digestão, a excreção, os batimentos cardíacos,
cérebro à medula. etc. A maioria dos órgãos controlados pelo sistema
autônomo recebe dois tipos de nervos, os quais funcio-
→ Bulbo: estrutura situada acima da medula espinhal, nam de forma antagônica, ou seja, enquanto um dos
o bulbo recebe informações de muitos dos nossos ór- nervos estimula um determinado órgão, o outro inibe o
gãos internos, controlando suas funções, como, por funcionamento do mesmo órgão. Dessa forma, o sis-
exemplo: o batimento cardíaco, a pressão sanguínea, a tema nervoso autônomo é dividido em: sistema nervo-
respiração, salivação, tosse, o ato de engolir, piscar dos so simpático e parassimpático.
olhos, etc. O efeito de cada um desses sistemas, simpático e pa-
A MEDULA RAQUIDIANA (ESPINHAL) rassimpático, difere de órgão para órgão, como, por
A medula raquidiana é uma estrutura cilíndrica, com exemplo, o coração, que é estimulado pelo simpático e
cerca de 1 cm de diâmetro, que se distribui ao longo inibido pelo parassimpático; já com a musculatura do
dos ossos (vértebras) que formam a coluna cervical. tubo digestório ocorre o contrário, o simpático diminui
Ao contrário do cérebro, a medula espinhal apresenta a o peristaltismo enquanto o parassimpático aumenta.
substância branca disposta externamente e a substância
cinzenta disposta internamente. Da substância branca
partem prolongamentos de neurônios motores e sensi-
tivos.
Obs:→ Arco Reflexo: Os reflexos são respostas invo-
luntárias a um estímulo sensorial. Por exemplo, ao
aproximarmos a mão sobre um metal muito quente, o
estímulo térmico é captado por terminações nervosas
sensitivas e transformado em impulso nervoso o qual
será transmitido até a medula, onde neurônios associa-
tivos estimulam os neurônios motores. Estes, por sua
vez, transmitem o impulso nervoso até os músculos do
braço, que se contraem, determinando a retirada da
mão da fonte de calor. Cabe salientar que nos reflexos
não ocorre a participação do cérebro nas “respostas”
aos estímulos.
Exercícios de Sala
1. (UFSC) "Empresas criam programas para detectar e
ajudar os funcionários viciados em substâncias quími-
cas". Com essa manchete, a revista "Veja", de
4/7/2001, divulga uma matéria sobre "As Drogas no
trabalho". Com relação ao tipo, uso e consequências
das drogas, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).
01. As drogas que usualmente chamamos de "drogas
psicotrópicas" são aquelas que agem sobre o siste-
ma nervoso do indivíduo, modificando sua maneira
de sentir, pensar ou agir.
O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) 02. As anfetaminas, muitas vezes utilizadas pelos ca-
Esse sistema é constituído por gânglios e nervos. Os minhoneiros, para permanecerem mais tempo acor-
nervos cranianos (12 pares), partem da região encefáli- dados, são poderosos estimulantes, cujo consumo
ca, e os raquianos (31 pares), partem da medula raqui- constante acaba provocando tolerância, o que leva
diana.O sistema nervoso periférico apresenta neurônios o usuário a um aumento das dosagens.
sensoriais que recebem as informações dos órgãos do 04. O uso contínuo da maconha traz dificuldades de
sentido e dos órgãos internos. Além deles, também aprendizagem e de memorização, além de ocasio-
existem os neurônios motores que levam mensagens do nar, como o fumo, problemas respiratórios.
sistema nervoso central para os músculos e para as 08. A cocaína e o crack são drogas que têm alto poder
glândulas. de dependência e, quando consumidos em grandes
quantidades, podem provocar a morte por parada
O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) cardíaca.
Constituído por nervos que levam impulsos nervosos 16. O consumo de bebidas alcoólicas produz uma
para a musculatura lisa, as glândulas e ao miocárdio. sensação de bem-estar, sem comprometer a saúde
Sendo assim, o sistema nervoso autônomo tem o papel das pessoas.
de controlar, de forma involuntária, a secreção glandu-
28
Biologia A
32. A heroína e outras drogas injetáveis, além de cau- Indique quais dessas possibilidades aconteceriam na
saem dependência química, também representam situação A e na situação B, respectivamente.
risco de contágio pelo vírus HIV. a) A - I; B - II.
b) A - I; B - III.
2. (CESGRANRIO) É comum ouvir expressões como c) A - II; B - I.
estas: "Meu coração disparou", "Fiquei tão nervoso d) A - II; B - III.
que comecei a suar", "Senti a boca seca". e) A - III; B - II.
Essas reações são características de um estado emocio-
nal alterado e são controladas sob a ação do(s) 5. (PUC-SP) O esquema abaixo representa um arco-
reflexo simples. O conhecimento sobre reflexos medu-
a) sistema nervoso autônomo. lares deve-se a trabalhos pioneiros feitos, no início
b) sistema nervoso somático. deste século, pelo fisiologista inglês C.S. Sherrington.
c) hormônios da tireóide.
d) nervos do cerebelo.
e) centro nervoso medular.
Tarefa Mínima
3. (CESGRANRIO) Os anestésicos, largamente usa-
dos pela medicina, tornam regiões ou todo o organismo
insensível à dor porque atuam
a) nos axônios, aumentando a polarização das células.
b) nas sinapses, impedindo a transmissão do impulso
nervoso.
c) nos dendritos, invertendo o sentido do impulso ner-
voso.
d) no corpo celular dos neurônios, bloqueando o meta-
bolismo.
No esquema, 1, 2, 3 e 4 indicam, respectivamente:
e) na membrana das células, aumentando a bomba de
a) Neurônio aferente, sinapse, neurônio sensorial e
sódio.
órgão receptor.
b) Sinapse, neurônio aferente, neurônio motor e órgão
4. (FUVEST) A figura representa um arco-reflexo: o efetuador.
calor da chama de uma vela provoca a retração do
c) Neurônio motor, sinapse, neurônio aferente e órgão
braço e o afastamento da mão da fonte de calor. Imagi-
receptor.
ne duas situações: em A seria seccionada a raiz dorsal
d) Neurônio aferente, sinapse, neurônio motor e órgão
do nervo e em B, a raiz ventral.
efetuador.
e) Neurônio motor, neurônio aferente, sinapse e órgão
receptor.
UNIDADE 16
BOTÂNICA
SISTEMÁTICA VEGETAL
AS BRIÓFITAS
As briófitas são plantas de pequeno porte representadas
na natureza principalmente pelos musgos. Os musgos
possuem rizoides, cauloides e filoides e são desprovi-
Considere as seguintes possibilidades relacionadas à dos de vasos condutores de seiva o que justifica o seu
transmissão dos impulsos nervosos nesse arco-reflexo: porte físico reduzido. Como não produzem flores, a
I - A pessoa sente a queimadura, mas não afasta a mão reprodução das briófitas é dependente da água existen-
da fonte de calor. te no meio. O ciclo reprodutivo desses vegetais ocorre
II - A pessoa não sente a queimadura e não afasta a por metagênese (alternância de gerações). A etapa
mão da fonte de calor. duradoura e haploide é denominada etapa gametofítica
III - A pessoa não sente a queimadura, mas afasta a (gametófito). A etapa efêmera e diploide é denominada
mão da fonte de calor. etapa esporofítica (esporófito).
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Biologia A
30
Biologia A
a) I e II; III e IV
b) I e III; II e IV
c) II e IV; I e III
d) III e IV; I e II
UNIDADE 17
AS GIMNOSPERMAS
As gimnospermas são representadas pelos pinheiros,
sequóias e ciprestes. São plantas tipicamente terrestres
e vivem preferencialmente em ambientes frios e tem-
perados. As gimnospermas apresentam raízes, caules,
folhas e são as primeiras plantas dentro da escala evo- Exercícios de Sala
lutiva e apresentarem flores e sementes. As gimnos-
permas não possuem o fruto envolvendo as sementes e,
1. (UFSC) Atualmente a Terra é dominada pelo grupo
por este motivo, a denominação de gimnospermas
vegetal das Angiospermas, com cerca de 250.000 es-
(gymno = nu; sperma = semente), sementes nuas.
pécies espalhadas por todo o mundo. A maior parte dos
REPRODUÇÃO DAS GIMNOSPERMAS alimentos de origem vegetal é derivada de plantas
desse grupo.
Com respeito às Angiospermas, é correto afirmar que:
31
Biologia A
02. Os elementos florais das monocotiledôneas são Com relação a esse grupo de plantas, é correto afirmar
geralmente múltiplos de 3, e os das dicotiledôneas que:
são geralmente múltiplos de 4 ou 5.
04. A raiz das monocotiledôneas é pivotante, e a das 01. Sua madeira é utilizada na indústria de papel e
dicotiledôneas é fasciculada. celulose, na indústria de móveis e na construção de
08. As nervuras das folhas monocotiledôneas são reti- casas.
culadas, e as das folhas dicotiledôneas são parale- 02. Algumas espécies têm caráter ornamental, como os
las. ciprestes e os populares pinheiros de Natal.
16. O milho é uma planta monocotiledônea, e o feijão 04. No Brasil, é comum o consumo do pinhão como
é uma planta dicotiledônea. alimento, que é a semente do pinheiro-do-paraná.
08. Suas plantas produzem sementes nuas, ou seja, não
Tarefa Mínima há a formação de frutos.
16. São plantas avasculares, com flores perfeitas.
3. (UFSC) Os principais grupos vegetais (Briófitas, 32. Todas as espécies do grupo são dióicas.
Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas) apresen-
tam em comum um ciclo de vida que ocorre através de 5. (UEL) Considerando-se briófitas, pteridófitas, gim-
alternância de gerações (metagênese), em que uma nospermas e angiospermas, fizeram-se as seguintes
geração haplóide alterna-se com outra diplóide. Com afirmações:
relação a este ciclo e considerando o esquema a seguir,
assinale a(s) proposição(ões) correta(s). I. O gametófito é, comparativamente, mais desenvolvi-
do nas briófitas.
II. O gametófito atinge o máximo de redução nas gim-
nospermas e nas angiospermas.
III. O esporófito das pteridófitas sempre é parasita do
gametófito, enquanto que nos outros grupos ele é
autótrofo.
IV. Os esporófitos dos quatro grupos de plantas são
haplóides, originando esporos por mitose.
São corretas somente:
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
01. O esquema representa um ciclo de vida haplodi-
plobionte (ou haplonte-diplonte) típico dos princi-
pais grupos de vegetais. UNIDADE 18
02. Os eventos que ocorrem em I e III do esquema cor-
respondem, respectivamente, à meiose e à mitose. HISTOLOGIA VEGETAL
04. Neste ciclo, o esporófito forma o gametófito por
reprodução assexuada e o gametófito forma o espo- É o ramo da botânica que estuda os tecidos de origem
rófito por reprodução sexuada. vegetal. Os mesmos são classificados em dois tipos
08. Nas gimnospermas e angiospermas, o esporófito é básicos:
originado pela fusão dos gametas masculino e femini-
no que são, respectivamente, o androceu e o gineceu. • Tecidos Embrionários ou Meristemas.
16. Os eventos II e IV do esquema correspondem,
respectivamente, à fecundação e à germinação. • Tecidos Permanentes ou Adultos.
32. Nas briófitas e pteridófitas, a fase gametofítica é
duradoura e evidente e a fase esporofítica, ao con- OS MERISTEMAS
trário, é reduzida e pouco evidente. São tecidos constituídos por células embrionárias
que por mitose originam todos os demais tecidos
4. (UFSC) Há mais de 250 milhões de anos, as gim- definitivos. Os meristemas são subdivididos em dois
nospermas, originadas das pteridófitas, dominaram as tipos diferentes: o meristema primário é o meristema
paisagens terrestres durante o Triássico e o Jurássico, secundário.
juntamente com os dinossauros. Hoje, esse grupo vege-
tal está restrito a alguns locais da Terra, conhecidos O MERISTEMA PRIMÁRIO
como Florestas de Coníferas, como as ainda existentes As células do meristema primário, ao se diferenciarem,
no sul do Brasil. formarão estruturas que irão determinar o crescimento
em comprimento (longitudinal) de todos os vegetais e
um pequeno crescimento em espessura.
32
Biologia A
O MERISTEMA SECUNDÁRIO
Tecido embrionário que determina o crescimento em
espessura da maioria das Gimnospermas e Dicotiledô-
neas.
Classificação:
33
Biologia A
Exercícios de Sala
Tarefa Mínima
34
Biologia A
UNIDADE 19
O XILEMA
Tecido responsável pelo transporte da seiva bruta ou
mineral da raiz até as folhas. As células do xilema
são mortas devido à impregnação de lignina na pa-
rede celular.
O PARÊNQUIMA AQUÍFERO
Tecido formado por células que armazenam grande
quantidade de água. Esse tipo de parênquima é encon-
trado principalmente em certos caules de plantas xeró-
fitas (ex:cactos).
O PARÊNQUIMA CLOROFILIANO
Tecido que apresenta células ricas em cloroplastos,
portanto relacionadas ao processo de fotossíntese.
Localiza-se abaixo da epiderme das folhas e dos caules O PARÊNQUIMA AERÍFERO
verdes, e ainda em frutos verdes. O parênquima cloro- Tecido formado por células que circundam espaços em
filiano é constituído por dois tipos de células que lhe que no interior é armazenado ar. É um parênquima
confere a subdivisão em: encontrado em plantas aquáticas (flutuadoras)
35
Biologia A
Tarefa Mínima
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