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EMANUEL, DEUS CONOSCO

 OBJETIVO: Entender que Deus está conosco em todas as situações, de modo


que devemos nos manter fiéis a ele, sem temer os ataques do inimigo.
 HINOS: Inicial: HBJ 184 – Final: HBJ 148
 PÔR DO SOL: Sexta-feira, 17h44 | Sábado, 17h43 (baseado no horário de Brasília)
PODCAST
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LEITURA BÍBLICA DIÁRIA


 21/04
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Is 17:1-14
TEXTO-BASE
Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a
minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. (Is 12:2 – ARA)
INTRODUÇÃO
No último estudo, examinamos a deslumbrante visão que Isaías teve do Senhor
exaltado e seu comissionamento para levar a mensagem de Deus a um povo
endurecido (Is 6:1-13). No presente estudo, analisaremos os capítulos 7 a 12 do livro
deste profeta. Neles, encontramos um povo teimoso em seus pecados, ameaçado por
seus inimigos, mas fielmente encorajado a crer no Senhor e a depositar nele sua
esperança de redenção. Analisemos com mais atenção esta importante mensagem.
I. “ASSIM DIZ O SENHOR”
Cerca de dez anos após a morte do rei Uzias, seu neto, Acaz, ascende ao trono do reino
de Judá. Infelizmente, este jovem rei não fez o que era reto perante o Senhor,
induzindo o povo à dissolução. Por causa disso, Deus os disciplinou despertando a ira
de seus inimigos (2 Re 15:37; 2 Cr 28:1-25). Neste momento, Isaías é enviado a Acaz,
para mostrar a quem não deveriam temer e em quem deveriam confiar.
1. Inimigos unidos: Eram dias de perigo para a nação de Judá. A Assíria estava se
fortalecendo e ameaçando as nações menores, cuja segurança dependia de um
equilíbrio muito delicado de forças políticas. Neste cenário, Síria e Israel (o reino do
Norte) fizeram aliança e se uniram para atacar Judá. Notificados dos planos inimigos,
o rei Acaz e o povo ficaram apavorados (Is 7:2).
Então, Deus envia Isaías até o rei para dizer-lhe: Tenha cuidado, acalme-se e não tenha
medo. Que o seu coração não se desanime por causa do furor destes restos de lenha
fumegantes (Is 7:4). Os inimigos conspiravam para derrubá-lo, mas Deus dizia: Não
será assim, isso não acontecerá (Is 7:7). Contudo, Acaz não deu ouvidos ao profeta.
Desesperado, aliou-se com o rei Assírio, pedindo-lhe proteção (2 Re 16:7).
Como se fosse pouco, em sua angústia, Acaz continuou cometendo pecados ainda
mais graves: sacrificou aos deuses dos sírios, destruiu utensílios do templo, fechou as
portas da Casa do Senhor, espalhou altares pagãos por toda Jerusalém e pelas
cidades de Judá. Assim, todos estes atos contribuíram ainda mais para sua ruína e a
de todo Israel (2 Cr 28:22-25).
Em seus discursos, além dos apelos a que confiassem no Senhor, Isaías listou outras
razões pelas quais a nação de Judá não deveria temer Israel, seu vizinho, nem mesmo
confiar em sua aliada, a Síria. Sobre Israel, o profeta anuncia que este seria julgado por
sua soberba. Eles eram orgulhosos e não se arrependiam, mesmo quando
disciplinados pelo Senhor (Is 9:8-13).
Além disso, todos os seus cidadãos eram perversos e injustos. Razão pela qual a ira de
Deus não se retirava sobre eles (Is 9:16-21). Quanto à Assíria, Acaz jamais deveria ter
se aliado a ela. Esta não era uma nação confiável (2 Cr 28:20-21). Ademais, ela era
apenas um instrumento da disciplina do Senhor e também seria julgada por sua
arrogância (Is 10:5-7,12-13,17, 24-25).
Portanto, recorrer à Assíria para se defender de Israel e Síria era uma atitude insana.
Fazer aliança com o inimigo era tão insensato quanto consultar os mortos em favor
dos vivos (Is 8:19). Mas o profeta foi incisivo! Além das fragilidades do inimigo, resta-
nos ainda, refletir em mais uma esplêndida razão para confiar em Deus: Ele está com
seu povo!
2. Deus conosco: A expressão hebraica ‘immanû ’el, significa Deus conosco, e aparece
três vezes no trecho em estudo (Is 7:14; 8:8, 10). Dessa forma, Deus testemunhava que
estaria presente com seu povo, pelo menos, em três momentos distintos: quando
fosse disciplinar Judá, ao julgar os povos inimigos e ao enviar um redentor justo.
Ele foi Emanuel quando corrigiu seu povo por seus pecados. Acaz e toda Judá se
derreteram de medo de Rezim e Peca, reis da Síria e Israel. Por isso, Isaías proclamou
que a terra do Emanuel seria invadida pelos assírios (Is 7:17; Is 8:5-8). Assim, o Senhor
indicou que a disciplina seria uma forma em que ele estaria presente no meio da
nação.
Em seguida, Isaías anunciou o juízo de Deus sobre os povos inimigos. Eles se
enfureceriam, mas seriam despedaçados. Fariam planos, mas se frustrariam. Desse
modo, Deus foi Emanuel exercendo juízo contra seus adversários (Is 8:9-15). Pouco
tempo depois, a profecia se cumpriu. A Síria foi esmagada em 732 a.C. e Israel foi
invadido em 722 a.C., perdendo sua identidade como nação, por meio de uma série de
repovoamentos de sua terra.
Finalmente, Deus foi Emanuel em suas promessas de redenção plena. O ímpio Acaz
não ousou pedir um sinal a Deus. Então, o próprio Deus deu o sinal, não apenas a Acaz,
mas a toda a casa de Davi, que estava ameaçada: eis que a virgem conceberá e dará à
luz um filho e lhe chamara Emanuel (Is 7:10-14). Enquanto o rei convida um exército,
Deus aponta para o nascimento de uma criança.
Mas quem seria este menino? Isaías teve dois filhos cujos nomes prenunciavam juízo
e salvação (Is 7:3; Is 8:3,18). Contudo, o sinal dado por Deus possuía aspectos mais
sublimes e emblemáticos. O menino seria um descendente de Davi, filho de Jessé (Is
11:1). Ele seria um governante incomparável, com qualidades e feitos excelentes (Is
9:6).
Estabeleceria um reinado de paz e justiça eternas (Is 9:7; Is 11:3-10) e traria luz às
terras assoladas (Is 9:1-2; 2 Rs 15:29). Sobre ele haveria a plenitude do Espírito de
Deus (Is 11:2; Mt 4:16-17) e por meio dele, os remanescentes dispersos seriam
reunidos em uma só nação (Is 11:11-16). Aleluia! Sabemos bem quem é esta criança! É
Jesus, o Cristo! Todas as profecias se cumpriram plenamente nele (Mt 1:23; Mt
2:23; Mt 4:13-16; Lc 1:79, 68-70; Lc 3:21-22).
Em Jesus, Deus está conosco para sempre (Mt 28:20). Por isso, o trecho se encerra
com um canto de louvor e gratidão. No Messias, a ira se retirou e o consolo de Deus
chegou. Nele, Deus traz salvação e não há razão para temer (Is 12:1-6; Mt 1:21). Com
grande exultação e brados de alegria, prossigamos estudando a fim de firmarmos
compromissos com nosso Salvador.
1. Quando soube que seus inimigos se uniram contra ele, o rei Acaz ficou apavorado.
O que Deus mandou Isaías dizer-lhe? Como o rei reagiu depois dos conselhos do
profeta? Leia Is 7:4, 7; 2 Re 16:7; 2 Cr 28:22-25 e apoie-se também no item 1.
2. Com base nos três últimos parágrafos do item 1, responda: Por que Acaz e a nação
de Judá não deveriam temer seus inimigos, nem mesmo buscar proteção entre eles?
Leia também Is 9:9, 11, 17; Is 10:5-7, 17; 2 Cr 28:20-21.
3. No item 2, são apresentados três momentos nos quais Deus testemunhou que
estava presente entre seu povo. Fale sobre os dois primeiros. Leia Is 7:17; Is 8:5-10.
4. Em Is 7:14 lemos sobre o sinal de um menino chamado Emanuel. Leia os seguintes
textos e explique o que eles dizem a seu respeito: Is 11:1; Is 9:1-2, 6-7; Is 11:2-4, 9.
Estas profecias se cumpriram? Baseie-se no item 2.

II. ASSUMINDO COMPROMISSOS


1. Deus está conosco, não temamos o inimigo!
Deus deu sinais claros de que estaria com seu povo em qualquer situação. Eles não
deviam se amedrontar com as ameaças do inimigo. O profeta declarou: Ao Senhor dos
Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto (Is
8:13). Portanto, não se aflija com a intimidação dos ímpios. Tema somente a Deus!
Pois, se o Senhor está conosco, o que nos poderá fazer o homem? (Sl 118:6).
5. Você crê que Deus nos guarda da força de governantes ímpios ou da ameaça de
pessoas perversas? Então, que palavras de encorajamento você pode dizer a alguém
que esteja vivendo situações semelhantes?

2. Deus está conosco, sejamos fiéis à aliança!


Como se vê, não havia razões para pânico. A opressão inimiga que Judá sofria era
resultado de sua própria rebeldia (2 Cr 28:19). Portanto, bastava que confiassem nas
promessas de Deus e fossem fiéis à aliança com ele, não com seus adversários (Is
8:16, 20). Voltar-se para o Senhor em fidelidade à sua palavra, é o melhor caminho para
aqueles que desejam contar com o Deus conosco.
6. Leia Is 8:16, 20; Mt 5:17-18 e comente com a classe: Como os discípulos do
Emanuel devem responder à aliança com ele firmada?

DESAFIO DA SEMANA
Você conhece alguma pessoa que esteja vivendo apavorada ou perturbada sob
ataques, intrigas ou confusões? Que tal levar a ela uma palavra de consolação e
esperança? Encoraje-a, ensinando-lhe, resumidamente, o conteúdo desta lição.
Termine lendo o louvor de gratidão do capítulo 12 de Isaías. Em seguida, orem juntos,
agradecendo a Jesus por estar diariamente conosco. Repita esta prática com outras
pessoas, sempre que puder. Que o Emanuel seja contigo!

IGREJA MISSIONÁRIA

Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão
sendo maltratados, como se fossem vocês mesmos que o estivessem sofrendo no
corpo. (Hb 13:3)
COMO É A PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NO PAÍS?*
Em Camarões, aqueles que deixam o islã para seguir a Cristo não têm liberdade para
expressar ou compartilhar a nova fé. Quando a fé é descoberta, eles podem enfrentar
hostilidade da família e da comunidade local. Apenas ter uma Bíblia já é um grande
risco.
A influência de militantes islâmicos no Norte é um empecilho para as atividades de
muitas igrejas. Regras de segurança também restringem a vida das igrejas em
Camarões. A crise anglófona em curso – uma guerra civil que começou em 2017 –
tornou os líderes que pregam contra a violência alvos dos grupos separatistas e do
governo.

PEDIDOS DE ORAÇÃO
 Ore para que o governo e os agentes de segurança em Camarões mobilizem
equipes para resolver os problemas de insegurança do país.
 Peça ao Espírito Santo que conforte e anime aqueles que sobreviveram aos
ataques e precisam enfrentar traumas.
*Missão Portas Abertas. Lista Mundial da Perseguição 2023. Disponível em:
<https://portasabertas.org.br/lista-mundial/mapa-mundial-perseguicao>. Acesso em:
19 abr. de 2023.
Seja um mantenedor dos projetos missionários:
Banco Bradesco | Agência 0099 | conta 281419-6
PIX: financeiro@juntademissoes.com.br
Convenção Geral das Igrejas Adventistas da Promessa
CNPJ: 62.678.412/0001-32

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