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Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis

CURSO: 50103-IESGF-SC - DIREITO 2ª FASE TURNO: NOTURNO


DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO PROFº: MARCOS RUFINO CANETTA
TURMA: DR1Q01-3201 CAMPUS: 2 ANO GRADE: 2017 SEMESTRE: 2017/2
NOME: MAXIMILIANO BIF RA:32010001968

PATRIMÔNIO: OLHAR SOBRE O PATRIMÔNIO E O PATRIMÔNIO


POSSÍVEL!

Segundo o texto lido, e em decorrência dele e das aulas de filosofia, vindo a analisar o que se
fez e se faz aos povos que em sua grande maioria, construíram o alicerce dessa sociedade na qual nos
encontramos hoje, chegamos à conclusão de que a nossa humanidade é seletiva. Temos seres mais
humanos que outros. Os mais bonitos são mais humanos, os mais feios são bichos, portanto podemos
negar-lhes a humanidade, assim negando o referido patrimônio. Patrimônio cultural, material, sua
história, suas raízes. Povos que não podem buscar sua pátria de origem, pois até isto lhes foi negado.
Para tentar apagar um erro, cometem outro, mais grave. Rui Barbosa mandou queimar os
registros de escravos, que poderiam dar a chance da descoberta da sua história antes da escravidão.
Por que o patrimônio europeu, norte-americano, romano, enfim, tem mais valor que o asiático,
que o africano, que o latino? Dessa forma, sobejamente, os povos dominantes impunham a sua
cultura, religião, costumes e demais regramentos aos povos subjugados, como se apenas o seu
patrimônio fosse válido, além disso, ainda desprezavam e até demonizavam as práticas desses povos,
e, aos poucos, a poeira do esquecimento foi se depositando sobre a lembrança do que um dia foram.

OS REGRAMENTOS

Vimos tanto na execução, quanto na apresentação dos trabalhos, a evolução dos regramentos,
e suas origens nas sociedades.
O Código de Manu, o Código de Hamurabi e outras leis, definiram e orientaram o
desenvolvimento desses povos antigos. Com base nessas leis, foram criados outros códigos, haja vista
que as mazelas do ser humano se repetem geração por geração. Roubo, ofensa, adultério, estupro,
lesão corporal, homicídio, entre outros estão até hoje figuradas em nossas leis. Temos as doze tábuas
da lei romana, que, juntamente com o ordenamento germânico, colabora para constituir o nosso
direito contemporâneo.
No direito africano vemos uma mistura de regramentos de diversas tribos com as leis trazidas
pelos colonizadores, que além de interferirem num ambiente que não lhes pertencia, ainda se
considerava na obrigação de tirar aqueles povos da situação de selvagens. Dessa forma interferiam
diretamente e de forma avassaladora no cotidiano, impondo-lhes um outro idioma, religião, costumes,
etc. Os líderes das tribos por sua vez, para obterem vantagens pessoais e preferência dos
colonizadores, acabavam por facilitar e apoiar essa prática. As tribos que não aceitavam, eram
capturadas e vendidas como escravos.

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